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ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO TOM JOBIM

Avenida Jacuí, s/nº - Vila Cruzeiro do Sul – Porto Alegre, RS - Fone 3266.5172
Turma: Componente Curricular:
Nome do Professor: Atividade referente a carga horária do dia:
A literatura é uma forma artística de representação da realidade. Literatura é ficção; é a recriação
de uma realidade, através de palavras são combinadas de maneira pessoal, criativa, subjetiva. A
combinação revela a maneira individual de cada escritor interpretar a realidade.
EXEMPLO 1

Mulher assassinada
         “Policiais que faziam a ronda no centro no centro da cidade, encontraram, na madrugada de ontem,
perto a Praça da Sé, o corpo de uma mulher aparentando 30 anos de idade. Segundo depoimentos de
pessoas que trabalham nos bares próximos, trata-se de uma prostituta conhecida por Nenê. Ela foi
assassinada a golpes de faca. A polícia descarta a hipótese de assalto, pois sua bolsa, com a carteira de
dinheiro, foi encontrada junto ao corpo. O caso está sendo investigado pelo delegado do 2º Distrito
Policial.”
(JORNAL DA PARAÍBA, 2007)
           EXEMPLO 2:                                                                    EXEMPLO 3:
CONSOADA EPITÁFIO PARA UM BANQUEIRO

“Quando a Indesejada das gentes chegar NEGÓCIO


(Não sei se dura ou coroável), OCIO
Talvez  sorria, ou dia: EGO
Alô,  iniludível! CIO
O meu dia  foi bom, pode a noite descer. O
(À noite com seus sortilégios).
Encontrará lavrado o campo, a casa limpa, (PAULO PAES)
A mesa posta,
Com cada coisa em seu lugar.”

(MANUEL BANDEIRA)

 RESUMINDO...

TEXTO LITERÁRIO TEXTO NÃO-LITERÁRIO


SUBJETIVO (DIFERENTE PARA CADA UM) OBJETIVO (IGUAL PARA TODOS)
SENTIDO FIGURADO (CONOTATIVO) SENTIDO REAL (DENOTATIVO)
CRIATIVO RACIONAL
FICCIONAL NÃO-FICÇÃO
VÁRIAS INTERPRETAÇÕES ÚNICA INTERPRETAÇÃO
LINGUAGEM  MAIS TRABALHADA LINGUAGEM  SIMPLES

1.   Leia o texto abaixo para responder as questões que se segue:

AS FRÔ DE PUXINANÃ

Três muié ou três irmã, Os ói dela paricia


três cachôrra da mulesta, duas istrêla tremeno,
eu vi num dia de festa, se apagano e se acendeno Eu inté me atrapaiava,
no lugar Puxinanã. em noite de ventania. sem sabê das três irmã
qui ei vi im Puxinanã,
A mais véia, a mais ribusta A tercêra era Maroca. qual era a qui mi agradava.
era mermo uma tentação! De cóipo muito mal feito,
mimosa frô do sertão Mas porém tinha nos peito Inscuiendo a minha cruz
que o povo chamava Ogusta. dois cuscuz de mandioca. prá sair desse imbaraço,
desejei morrê nos braços
A segunda, a Guléimina, Dois cuscuz, que, por da dona dos dois cuscuz
tinha uns ói qui ô! mardição! capricho,
Matava quarqué cristão quando ela passou por eu, (Zé da Luz)
os oiá déssa minina. minhas venta se acendeu
cum o chêro vindo dos bicho.
a) Poderíamos dizer que este texto é literário, ou não? Por quê?

b) O que prova que este texto é um poema?

c) Se trocássemos a linguagem popular em que o texto foi escrito pela linguagem mais correta, mudaria a
beleza poética do texto?

d) O eu-lírico (aquele que ‘canta’ o poema) do texto nos conta sua paixão por três irmãs. Como ele descreve
cada uma das moças?

e) No final do texto, com qual das irmãs o eu-lírico resolveu ficar? E por que ele escolheu esta?

2.   Observe a imagem abaixo para responder as seguintes questões:

a) Que gênero textual é este?

b) Ele é literário? Por quê?

c) Qual sua finalidade?

d) Onde podemos encontrar este gênero textual?

e) Se não tivesse a imagem, será que entenderíamos sobre o que trata esse texto? Por quê?

f) De que trata este texto?

g) Será que o problema que está sendo mostrado neste texto existe no nosso cotidiano?

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