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Texto

narrativo
Texto narrativo

Narrar é viver, literalmente… No conjunto de contos As


Mil e Uma Noites, a princesa Sherazade consegue escapar à
morte ao contar histórias fascinantes ao Sultão, deixando-o
curioso para conhecer o fim de cada uma.
Consegue adiar a sua morte, até que o Sultão se apaixona por
ela…

Gravura representando Sherazade e


o sultão (1864).
Texto narrativo

Quem nunca viajou para


outro mundo
graças às narrativas, imaginando mil
e um cenários, personagens,
aventuras…?
Texto narrativo

O que é, pois, um texto narrativo?

O texto narrativo é um texto que apresenta uma ação,


contada por um narrador, que se situa num
determinado espaço e num determinado tempo e na
qual participam personagens.
A este conjunto de elementos dá-se o nome de
elementos da narrativa.
Texto narrativo

Quanto ao relevo

Elementos
da narrativa Ação principal

Acontecimentos mais relevantes.

Ação
São os acontecimentos que constituem a
história narrada. Ação secundária
A ação pode ser analisada quanto ao
relevo e quanto à delimitação. Acontecimentos menos importantes.
Texto narrativo

Quanto à delimitação

Elementos
da narrativa Ação aberta

Cujo desenlace não é


definitivo, permitindo
acrescentar peripécias à
Ação história.

São os acontecimentos que constituem a


história narrada. Ação fechada
A ação pode ser analisada quanto ao
relevo e quanto à delimitação.
Cujo desenlace é conhecido e
definitivo.
Texto narrativo

Espaço físico

Elementos Local onde se desenrola a ação.

da narrativa
Espaço social

Espaço Ambiente ou meio social a que


pertencem ou em que se movem
São os locais e ambientes em as personagens.
que decorre a ação.

Espaço psicológico

O espaço vivenciado pela personagem,


segundo as suas emoções e os seus
pensamentos.
Texto narrativo

Exemplos de espaço:
Espaço físico:
Agora entro, sento-me de perna cruzada, puxo um cigarro, e à pergunta de sempre respondo
as ações decorrem:
soprando o fumo:
Na barbearia da vila, onde o
– Só a barba.
narrador cortava
[…] Mestre Finezas puxava um banquinho para o meio da loja e enrolava-me numa enorme o cabelo;
toalha.
Em casa do narrador, onde
Era pelo inverno. Jantávamos à pressa e nessas noites minha mãe penteava-me com cuidado. jantavam e a mãe do narrador
o penteava;
Calçava uns sapatos rebrilhantes e umas peúgas de seda que me enregelavam os pés. Saíamos. E,
no negrume da noite que afogava as ruas da vila, eu conhecia pela voz famílias que caminhavam Nas ruas da vila;
na nossa frente e outras que vinham para trás. Depois, ao entrar no teatro, sentia-me perplexo no
meio de tanta luz e gente silenciosa. Mas todos pareciam corados de satisfação. No teatro.

Manuel da Fonseca, «Mestre Finezas», in Aldeia nova


Texto narrativo

Exemplos de espaço: Espaço social:


[…] nessas noites minha mãe penteava-me com cuidado. Calçava uns sapatos rebrilhantes e A ação decorre numa vila, num
meio pequeno
umas peúgas de seda que me enregelavam os pés. Saíamos. E, no negrume da noite que afogava as
(na rua, o narrador reconhece as
ruas da vila, eu conhecia pela voz famílias que caminhavam na nossa frente e outras que vinham
famílias pela voz) e rural.
para trás. Depois, ao entrar no teatro, sentia-me perplexo no meio de tanta
A população vestia
luz e gente silenciosa. Mas todos pareciam corados de satisfação. […]
as suas melhores roupas para ir
Uma noite Mestre Finezas morreu logo no primeiro ato. Foi um desapontamento. Todos ao grande divertimento que
criticaram pelo corredor, no intervalo. «O melhor artista morrer mal entra em cena!... Não está eram
certo! Agora vamos gramar quatro atos só com canastrões!», dizia o doutor delegado a meu pai. as peças de teatro amador, cujos
atores eram os próprios
Manuel da Fonseca, «Mestre Finezas», in Aldeia nova habitantes.
Texto narrativo

Exemplos de espaço:

“Era estranho mas, agora que já tinha procurado em todo o lado, não sentia desespero, mas sim
Espaço psicológico:
uma sensação de bem-estar por todo o trabalho realizado.”

“A herança”, de Tim Bowley in Não há como escapar e outros contos O espaço é sentido como algo
maravilhosos tranquilizante, gerador de
bem-estar e felicidade.
Texto narrativo

Tempo da história ou cronológico

A sucessão cronológica dos


Elementos acontecimentos, o tempo em que a
ação acontece.
da narrativa
Tempo histórico

Tempo
A época ou o momento histórico
O tempo consiste no(s) momento(s) em que da ação.
decorre a ação.

Tempo psicológico

O tempo vivenciado pela


personagem, segundo as suas
emoções e os seus pensamentos.
Texto narrativo

Tempo da história:
As expressões de tempo
destacadas revelam
os diferentes momentos em que
as ações decorrem e a sucessão
Exemplos de tempo: cronológica das mesmas.
No dia seguinte o Cavaleiro disse ao negociante que queria seguir por mar para a
Dinamarca.
– Estamos em novembro – respondeu o Flamengo –, o frio aumenta todos os dias e
está anunciado um inverno rigoroso. […]
Esta notícia deixou o Cavaleiro consternado […] e durante três dias percorreu a
cidade de Antuérpia. […]
Na noite do terceiro dia, depois do jantar, […] o negociante serviu vinho ao seu
hóspede e disse-lhe:
– Tenho uma proposta a fazer-te. Vejo que gostas de viagens
e aventuras e eu preciso de homens dispostos a correr o mundo. Pois os meus negócios Tempo histórico:
todos os dias aumentam e procuro associados que me possam ajudar. Chegou o tempo das
A ação decorre no início dos
navegações, começou uma era nova e os homens capazes
de empreendimento podem agora ganhar fortunas fabulosas. Descobrimentos (século xv).

Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca


Texto narrativo

Tempo da história:
Exemplos de tempo:
As expressões de tempo a negrito
Nesse tempo tinha-lhe medo. […] revelam os diferentes momentos em
que as ações decorrem e a sucessão
Era pelo inverno. Jantávamos à pressa e nessas noites cronológica das mesmas:
minha mãe penteava me com cuidado. Calçava uns sapatos brilhantes e umas peúgas
de seda que me enregelavam
os pés. Saíamos. E, no negrume da noite que afogava
Quando o narrador era criança / no
as ruas da vila, eu conhecia pela voz famílias que
inverno;
caminhavam na nossa frente e outras que vinham para trás. […]
À noite;
Passaram anos. Um dia, parti para os estudos. Voltei homem. Mestre Finezas é ainda a
mesma figura alta e seca. Somente tem os cabelos todos brancos. Anos depois, quando o narrador já
é adulto.
Manuel da Fonseca, «Mestre Finezas», in Aldeia nova

As últimas observações apontam para a


fase adulta do narrador, quando Mestre
Finezas já é idoso.
Texto narrativo

Exemplos de tempo:
Tempo psicológico:
Mestre Finezas puxava um banquinho para o meio da loja e enrolava-me numa enorme toalha.
Só me ficava a cabeça de fora.

Como o tempo corria devagar! A perceção do tempo difere do


tempo real, pois a ida ao barbeiro,
A tesoura tinia e cortava junto das minhas orelhas. Eu não podia mexer-me, não podia bocejar por ser penosa para o narrador,
parecia interminável (ouvia e sentia
sequer. […] Os pedacitos de cabelo espalhados pelo pescoço, pela cara, faziam comichão e não me era a tesoura a cortar junto das suas
permitido coçar. […] orelhas, não se podia mexer nem
bocejar e sentia comichão
E eu – sumido na toalha, tolhido numa posição tão incómoda que todo o corpo me doía – era provocada pelos pedacinhos de
para ali uma pobre criatura indefesa nas mãos de Mestre Ilídio Finezas. cabelos cortados).

Manuel da Fonseca, «Mestre Finezas», in Aldeia nova


Texto narrativo

Quanto à participação

Elementos
da narrativa Narrador participante

Narra acontecimentos em
que participa como
personagem – narrador na
Narrador 1.ª pessoa

É a entidade, criada pelo autor, que tem a


função de contar a história. Narrador não participante
Pode ser analisado quanto à participação e
quanto à posição na narrativa. Narra acontecimentos em que
não participa como personagem
– narrador na 3.ª pessoa.
Texto narrativo

Quanto ao relevo

Personagem principal ou protagonista


Elementos
da narrativa Em torno da qual gira a ação.

Personagem secundária
Personagens
São as entidades que participam na ação. Menos importante, mas contribuindo
Podem ser analisadas quanto ao relevo para o desenrolar da ação.
na história e quanto ao processo de
caracterização.

Personagem figurante

Ajuda a construir o ambiente, sem


interferir no desenrolar da ação
Texto narrativo

Protagonista:
O Cavaleiro, pois é nele que se
Exemplo de personagens quanto ao relevo: centra a ação.

Rezou muito, nessa noite, o Cavaleiro. Rezou pelo fim das misérias e das guerras, rezou pela paz
e pela alegria do mundo. Pediu a Deus que o fizesse um homem de boa vontade, um homem de Personagem secundária:
vontade clara e direita, capaz de amar os outros. […]

Passado o Natal o Cavaleiro demorou-se ainda dois meses na Palestina. […] O Mercador, personagem menos
importante do que o Cavaleiro e
Depois, em fins de fevereiro, despediu-se de Jerusalém e, na companhia de outros peregrinos, que intervém na ação, contribuindo
partiu para o porto de Jafa. para
o desenrolar da mesma.
Entre esses peregrinos havia um mercador de Veneza com quem o Cavaleiro travou grande
amizade. […]

– Ouve – disse o Mercador ao Cavaleiro –, não fiques aqui à espera de outro navio. Vem comigo
até Veneza.
Figurantes:
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca.
Os restantes peregrinos, que ajudam
a criar o ambiente, sem chegar a
intervir na ação.
Texto narrativo

Quanto ao processo
de caracterização
Elementos
da narrativa Caracterização direta

Feita pela própria personagem, por


outra personagem ou pelo narrador.

Personagens
São as entidades que participam na ação.
Podem ser analisadas quanto ao relevo Caracterização indireta
na história e quanto ao processo de
caracterização.
Deduções do leitor a partir
dos comportamentos, das atitudes ou
falas da personagem.
Texto narrativo

Exemplo de caracterização direta e caracterização indireta: Caracterização direta:

Ladino, o pardal, era manhoso e,


Grande bicho, aquele Ladino, o pardal! Tão manhoso, em toda a freguesia, só o padre Gonçalo. desde pequeno, cauteloso e rigoroso.
Do seu tempo, já todos tinham andado. […]

Mas como havia de lhe dar o lampo [morrer], se aquilo era uma cautela, um rigor!... E logo de
pequenino. Matulão, homem feito, e quem é que o fazia largar o ninho?! Uma semana inteira em luta
com a família. Erguia o gargalo, olhava, olhava, e – é o atiras dali abaixo!... A mãe, coitada, bem o Caracterização indireta:
entusiasmava.

A ver se o convencia, punha-se a fazer folestrias [brincadeiras] à volta. E falava na coragem dos Ladino era teimoso (não deixava o
ninho, apesar das tentativas da mãe) e
irmãos, uns heróis! Bom proveito! Ele é que não queria saber de cantigas. Ninguém lhe podia garantir medroso, pois tinha receio de não
que as asas o aguentassem. É que,francamente, não se tratava de brincadeira nenhuma! voar.

Miguel Torga, Bichos.


Texto narrativo

Marcas

Modos de representação do discurso


Verbos no pretérito perfeito e no
mais-que-perfeito do indicativo;
Num texto narrativo, existem quatro modos de representação do discurso:
narração, descrição, diálogo e monólogo.
Predomínio de verbos de
movimento/ação (ir, vir, chegar,
sair, subir, correr, lançar…);
Narração
É o relato dos acontecimentos feito pelo narrador. Predomínio de nomes.
É um modo de representação dinâmico, pois corresponde a um
momento de avanço na ação.
Texto narrativo

Relato das ações do


protagonista
Exemplo de narração: (momento de avanço):

Relato das ações realizadas pelo protagonista (momento de avanço).


Verbos no pretérito perfeito do
Na primavera o Cavaleiro deixou a sua floresta e dirigiu-se para a cidade mais próxima, que indicativo
era um porto de mar. Nesse porto embarcou e, levado por bom vento que soprava do Norte para o
Sul, chegou muito antes do Natal às costas da Palestina. Dali seguiu com outros peregrinos para
Jerusalém. […]

Quando chegou o dia de Natal, ao fim da tarde, o Cavaleiro dirigiu-se para a gruta de Verbos de movimento
Belém. Ali rezou toda a noite. Rezou no lugar onde a Virgem, São José, o boi, o burro, os
pastores, os Reis Magos e os Anjos tinham adorado a criança acabada de nascer.

Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca.

Predomínio de nomes
Texto narrativo

Marcas

Modos de representação do discurso Verbos no pretérito imperfeito


ou no presente do indicativo;

Verbos copulativos (ser, estar,


ficar, parecer, permanecer,
continuar…);
Descrição
Predomínio de adjetivos,
recursos expressivos,
É a apresentação de informações sobre as
expressões de localização
personagens, os objetos, os ambientes, o espacial
tempo e o espaço. (lá fora, em cima de, à frente
de…) e vocabulário que traduz
É um modo de representação estático,
sensações (visuais, auditivas,
pois corresponde a um momento de olfativas e táteis).
pausa na ação.
Texto narrativo

Verbos no pretérito imperfeito


do indicativo
Exemplo de descrição:

Retrato da cidade de Veneza (momento de pausa na ação).


Verbos copulativos
Veneza, construída à beira do mar Adriático sobre pequenas ilhas e sobre estacas, era nesse
tempo uma das cidades mais poderosas do mundo. […] As ruas eram canais onde deslizavam
estreitos barcos finos e escuros. Os palácios cresciam das águas que refletiam os mármores, as
pinturas, as colunas. […] Expressões de localização espacial
Aérea e leve a cidade pousava sobre as águas verdes, ao longo da sua própria imagem.

Passavam homens vestidos de damasco e as mulheres arrastavam no chão a orla dos


vestidos bordados. Vozes, risos, canções e sinos enchiam o ar da tarde.
Recursos expressivos: adjetivação,
[…] A cidade parecia-lhe fantástica, irreal, nascida do mar, feita de miragens e reflexos. enumeração

Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca.

Sensações predominantemente visuais,


mas também auditivas
Texto narrativo

Marcas

Modos de representação do discurso Sinais de pontuação: dois


pontos e travessão (ou aspas);

Marcação de parágrafo;

Verbos introdutores do
Diálogo discurso (dizer, declarar,
sugerir, perguntar, indagar,
responder…);
É a reprodução, em discurso direto, das
falas entre as personagens. Predomínio de verbos no
presente do indicativo e no
Confere verosimilhança à narrativa, pretérito perfeito do
contribui para a caracterização das indicativo;
personagens, dá informações sobre
acontecimentos e situações e faz progredir Utilização das 1.ª e 2.ª pessoas
gramaticais.
a ação.
Texto narrativo

Exemplo de diálogo:

Reprodução das falas entre o Cavaleiro e os amigos e criados, conferindo


verosimilhança à cena e fazendo progredir a ação. Dois pontos, parágrafo e
travessão
Até que, certo Natal, aconteceu naquela casa uma coisa que ninguém esperava. Pois,
terminada a ceia, o Cavaleiro voltou-se para a sua família, para os seus amigos e para os seus
criados
Verbos introdutores do discurso, no
e disse:
pretérito perfeito do indicativo
– Temos sempre festejado e celebrado juntos a noite de Natal. E esta festa tem sido para nós
cheia de paz e alegria. Mas de hoje a um ano não estarei aqui.

– Porquê? – perguntaram os outros todos com grande espanto.


Utilização da
– Vou partir – respondeu ele.
1.ª pessoa gramatical
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca.
Texto narrativo

Marcas

Sinais de pontuação: dois


Modos de representação do discurso pontos e aspas ou travessão;

Marcação de parágrafo;

Verbos introdutores do
discurso (dizer, exclamar,
desabafar, murmurar,
Monólogo pensar…);

Predomínio de verbos no
É a reprodução dos pensamentos ou da fala presente do indicativo e no
de uma personagem consigo mesma. pretérito perfeito do
indicativo;
Revela o mundo interior da personagem e
dá informações relevantes para Utilização da 1.ª pessoa
compreender gramatical;
a situação presente.
Frases simples e curtas,
frequentemente com
suspensões.
Texto narrativo

Dois pontos ou travessão


Exemplo de monólogo:

Reprodução de pensamentos e de uma fala do Cavaleiro consigo mesmo, dando conta do


estado de espírito da personagem e permitindo compreender melhor a situação por ele vivida. Verbos introdutores do discurso, no
pretérito perfeito do indicativo

«Bom sinal» pensou ele, «não me enganei no caminho».

– Estou perdido – murmurou ele baixinho. Utilização da


1.ª pessoa gramatical
«Vou morrer esta noite», pensou o Cavaleiro.

«Que maravilhosa fogueira» pensou o Cavaleiro. «Nunca


vi fogueira tão bela.»

Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca. Frases simples e curtas


Texto narrativo

Pratico
Texto narrativo

1. Identifica o intruso em cada conjunto.

A Ação: principal – secundária – fechada – aberta – protagonista SOLUÇÃO

B Espaço: físico – histórico – social – psicológico SOLUÇÃO

C Tempo: da história – histórico – social – psicológico SOLUÇÃO

D Narrador: participante – não participante – objetivo – relativo – subjetivo SOLUÇÃO

Modos de representação do discurso: SOLUÇÃO


E
narração – descrição – diálogo – monólogo – caracterização
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2. Identifica o processo de caracterização das personagens nas passagens seguintes.

A Caracterização do narrador em: SOLUÇÃO

«E eu […] era para ali uma pobre criatura indefesa nas mãos de Mestre Ilídio Finezas.»
(Manuel da Fonseca, «Mestre Finezas»)

B Caracterização do Cavaleiro em:

«— A floresta é grande e na escuridão ninguém a conhece. Fica connosco e dorme esta noite na
SOLUÇÃO
minha cabana. Amanhã, ao romper do dia, seguirás o teu caminho.
— Não posso — tornou o Cavaleiro —, prometi que estaria hoje em minha casa.»
(Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca)

Solução A – Caracterização direta Solução B – Caracterização indireta


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3. Associa cada modo de representação às características respetivas.

Momento de avanço na ação SOLUÇÕES

Momento de pausa na ação


A Narração
Pretérito imperfeito ou do presente do indicativo

Pretérito perfeito ou do pretérito mais-que-perfeito do indicativo

Adjetivos

Nomes
B Descrição
Recursos expressivos

Expressões de localização espacial

Vocabulário relativo a sensações (visuais, auditivas, olfativas e táteis)

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