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Os custos associados à operação diária de uma planta química devem ser estimados antes da construção da fábrica
para que a viabilidade econômica do processo proposto possa ser avaliada. Este capítulo apresenta os fatores que
afetam o custo de fabricação e fornece métodos para estimar cada fator.
Para estimar o custo de produção (OPEX), precisamos de informações do processo fornecidas no PFD, uma estimativa
do custo de capital (CAPEX) e uma estimativa do número de operadores necessários para operar a planta.
Estimativa de Custos de
Operacionais (OPEX)
O custo de capital é igual ao custo total do módulo (CTM) ou ao custo de uma planta nova (Grass Root Cost – CGR)
definido no Capítulo 5.
Os custos de fabricação são expressos em unidades de moeda por unidade de tempo ($/ano) em contraste com os
custos de capital que são expressos em unidades de moeda ($).
Bibliografia
• TURTON, R., BAILIE, R. C., WHITING, W. B., SHAEIWITZ, J. A., BHATTACHARYYA, D. Analysis, synthesis and
design of chemical processes, 4ª edição. USA: Prentice Hall, 2012. (Capítulo 8).
(humberto@ufu.br) Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX)
Prof. Humberto Molinar Henrique
Uma vez que se tem informações obtidas de um PFD, incluindo o sumário das correntes e equipamentos podemos:
• Determinar quanto custa construir a planta (Custo de Capital);
• Determinar quanto custa operar a planta (Custo Operacional);
• Determinar qual o melhor processo dentre as alternativas competitivas da árvore de síntese;
• Conduzir uma análise de rentabilidade da planta.
Estimativa de Custos de
• Custos Diretos de Manufatura: São custos que dependem do volume de produção da planta. Quando a
demanda por produtos cai a produção é reduzida e a quantidade produzida é menor que a capacidade da
planta. Os custos diretos são igualmente afetados. Estas reduções podem ser diretamente proporcionais ao
volume de produção, como para as matérias-primas, ou podem ser reduzidas ligeiramente, como por
exemplo, custos de manutenção ou mão-de-obra.
• Custos Fixos de Manufatura: São custos independentes do volume de produção da planta. Exemplo:
Impostos de propriedades, seguros, depreciação de equipamentos, etc. que são cobrados mesmo quando a
planta não está em operação.
• Despesas Gerais: São despesas gerais necessárias para conduzir as funções de negócio da empresa.
Raramente variam com o volume de produção da planta. Exemplo: Gerenciamento, vendas, distribuição,
financiamento, pesquisa e desenvolvimento. Alguns destes podem ser cortados se a demanda cair por um
período longo, tal como as despesas com P&D.
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 4
6.1 Fatores que Afetam o Custo de Fabricação de um Produto Químico
Custo de Operação (COM) = Custo Direto de Manufatura (DMC) + Custo Fixo de Manufatura (FMC) + Despesas Gerais (GE)
Estimativa de Custos de
Operacionais (OPEX)
O custo de operação (COM) pode ser estimado se os seguintes custos são conhecidos:
Valor a ser
Fator Equação Básica
considerado
2. Custos Fixos
a. Depreciação 0,10FCI 0,10FCI (aproximado)
Estimativa de Custos de
Custo de Operação (COM) = Custo Direto de Manufatura (DMC) + Custo Fixo de Manufatura (FMC) + Despesas Gerais (GE)
Os seguintes custos foram obtidos de um projeto de uma planta de ácido nítrico com capacidade para produzir
92.000 t/ano.
Utilidades : $ 356.000/ano
Mão de obra direta : $ 300.000/ano
Determine:
Solução:
COM = $14.245.000/ano
COM = $155/t
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 14
6.3 Exemplo
2. Custos Diretos de Manufatura:
DMC = $7.950.000 + $1.000.000 + $356.000 + 1,33( $300.000 ) + 0,03( 14.245.000 ) + 0,069( $11.000.000 )
Estimativa de Custos de
Operacionais (OPEX)
DMC = $10.891.000/ano
% do COM = 76%
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 15
6.3 Exemplo
2. Custos Fixos de Manufatura:
FMC = $960.000/ano
% do COM = 7%
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 16
6.3 Exemplo
2. Custos Gerais de Manufatura:
GE = $2.431.000/ano
% do COM = 17%
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 17
6.3 Exemplo
FMF = $ 960.000/ano = 7%
GE = $ 2.431.000/ano = 17%
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 18
6.4 Custos Dominantes dos Custos de Operação
Em que:
NOL número de operadores por turno para todas as tarefas;
P número de passos envolvidos no manuseio de particulados sólidos – ex: transporte e distribuição,
controle de tamanho de partícula;
Nnp número de passos de processamento de sistemas não particulados e inclui compressão, aquecimento,
resfriamento, mistura e reação.
Em geral, para os processos considerados neste texto, o valor de P é zero e o valor de Nnp é dado por:
[1]. Alkhayat, W. A., and A. M. Gerrard, Estimating Manning Levels for Process Plants, AACE Transactions, I.2.1–I.2.4,
1984.
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 20
6.5 Custos de Mão de Obra de Operadores
Isso equivale a (48 semanas/ano × 5 turnos/semana) = 240 turnos por operador por ano.
Operacionais (OPEX)
Uma fábrica de produtos químicos normalmente opera 24 horas por dia. Assim ela requer:
Isso representa o número de operadores necessários por ano como se tivesse apenas um operador por turno. Logo,
4,6 operadores devem ser contratados para cada operador necessário na planta a qualquer momento. Isso fornece o
trabalho operacional necessário, mas não inclui nenhum suporte ou equipe de supervisão.
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 21
6.5 Custos de Mão de Obra de Operadores
Para estimar o custo do trabalho operacional é necessário conhecer o salário horário médio de um operador. Os
operadores de instalações químicas são relativamente bem pagos e os dados do Bureau of Labor and Statistics [1]
dão a custo horário para operadores de sistemas e instalações diversas na região da Costa do Golfo em Us$26,48/h
em maio de 2006.
Estimativa de Custos de
Isso corresponde a:
Operacionais (OPEX)
O custo do trabalho depende consideravelmente da localização da planta e deve ser esperada variação significativa
do valor acima. Historicamente, os níveis salariais para operadoras de plantas químicas cresceram ligeiramente acima
do que os outros índices de custo para o equipamento de planta de processo, conforme indicado no Capítulo 5.
O Oil and Gas Journal e o Engineering News Record fornecem índices adequados para corrigir os custos trabalhistas
pela inflação, ou referência [1] pode ser consultada. A estimativa dos custos operacionais é ilustrada no Exemplo a
seguir.
Brasil: Custo total da mão de obra no segmento de produtos químicos de uso industrial: CTMO: 1994/2017,
https://www.abiquim.org.br/publicacoes/publicacao/38
[1]. Bureau of Labor and Statistics, U.S. Department of Labor, http://www.data.bls.gov.
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 22
6.5.1 Exemplo
Estime o número de operadores e o custo de mão-de-obra para operar uma planta de Hidrodealquilação de Tolueno
(PFD apresentado em capítulos anteriores no módulo de diagramas).
Estimativa de Custos de
Operacionais (OPEX)
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 23
6.5.1 Exemplo
Tipo de Equipamento Número de Equipamentos Nnp
Compressores 2 1
Trocadores de Calor 7 7
Aquecedores/ Fornos 1 1
Estimativa de Custos de
Bombas 2 -
Operacionais (OPEX)
Reatores 1 1
Torres 1 1
Vasos 4 -
Total 11
N OL 6, 29 31, 7 0 0, 2311
0,5
2, 97
0,1
Operador/ turno
Valores variam
de acordo com
a localização e
disponibilidade
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de energia.
Operacionais (OPEX)
Óleo Combustível n. 6 (BPF): Tem alto teor de enxofre. É a segunda fonte mais barata de energia. É um óleo
combustível derivado de petróleo, de baixo ponto de fluidez, também chamado óleo combustível pesado ou óleo
combustível residual, é a parte remanescente da destilação das frações do petróleo, designadas de modo geral como
frações pesadas, obtidas em vários processos de refino. A composição bastante complexa dos óleos combustíveis
depende não só do petróleo que os originou, como também do tipo de processo e misturas que sofreram nas
refinarias, de modo que pode-se atender as várias exigências do mercado consumidor numa ampla faixa de
viscosidade. No Brasil os óleos combustíveis são classificados de acordo com os limites de viscosidade e teor de
enxofre, conforme segue segunda a ANP:
• Óleo combustível (OCA1): óleos de maior teor de enxofre e menor limite de viscosidade;
• Óleo combustível (OCA2): óleos de maior teor de enxofre e maior limite de viscosidade;
• Óleo combustível (OCB1): óleos de menor teor de enxofre e menor limite viscosidade;
• Óleo combustível (OCB2): óleos de menor teor de enxofre e maior limite viscosidade;
• Óleo combustível (OC3): óleos com viscosidade ou teor de enxofre superior aos limites especificados.
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Óleo combustível n. 2 (BPF): Tem alto teor de enxofre mais baixo. É o combustível fóssil que é comumente usado
como uma fonte de energia na indústria química. É mais prontamente disponível perto das regiões costeiras onde o
petróleo entra no país e ocorre o refino. Incertezas na disponibilidade, altos custos de armazenamento e grandes
flutuações no custo tornam essa fonte de energia menos atrativa em muitas situações. No entanto, recentemente, o
custo do gás natural aumentou substancialmente ao ponto de o óleo combustível n. 2 ser agora uma alternativa viável
ao gás natural em muitas plantas.
A Figura anterior mostrou que os custos de combustíveis aumentaram um pouco mais rapidamente e de forma
menos previsível do que o índice de custos (CEPCI) que usamos anteriormente para corrigir os custos de inflação.
Como resultado das variações regionais de disponibilidade e dos custos dos combustíveis fósseis, juntamente com a
incapacidade do índice de custos para representar os custos de energia, consideramos que a informação de custo e
disponibilidade específica do local em estudo deve ser fornecida para uma estimativa de válida dos custos de energia.
Assumiremos neste texto que o gás natural será o combustível de escolha, salvo indicação em contrário.
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1. Comprada de uma Fonte Pública ou Privada: Nessa situação não há custos de capital e as tarifas de serviços
cobrados são baseadas no consumo. Além disso, a utilidade é entregue nos limites da bateria em condições
conhecidas.
Estimativa de Custos de
2. Fornecida pela empresa: Uma instalação abrangente off-site fornece as necessidades de utilidade para muitos
Operacionais (OPEX)
processos em um local comum. Nesse caso, as taxas cobradas para uma unidade de processo refletem o capital
fixo e os custos operacionais necessários para produzir a utilidade.
3. Auto-geração e usado por uma Unidade de Processo Único: Nesta situação o custo de capital para compra e
instalação passa a fazer parte do custo de capital fixo da unidade de processo. Da mesma forma, os custos
operacionais relacionados para a produção dessa utilidade específica são diretamente cobrados da unidade de
processo.
As utilidades que provavelmente seriam fornecidas em um complexo industrial abrangente de plantas químicas são
mostradas na Tabela a seguir.
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 29
6.6.2 Meios de Suprimentos de Utilidades
Utilidades fornecidas para uma planta com várias unidades de processo (utilidades entregues no limite da
bateria de um processo).
Estimativa de Custos de
Operacionais (OPEX)
(Continua)
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 30
6.6.2 Meios de Suprimentos de Utilidades
Estimativa de Custos de
Operacionais (OPEX)
(Continua)
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6.6.2 Meios de Suprimentos de Utilidades
Estimativa de Custos de
Operacionais (OPEX)
(Continua)
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 32
6.6.2 Meios de Suprimentos de Utilidades
Estimativa de Custos de
Operacionais (OPEX)
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 33
6.6.2 Meios de Suprimentos de Utilidades
O cálculo dos custos de utilidade pode ser bastante complicado e o custo real delas é muitas vezes difícil de
estimar em uma grande instalação. O custo de investimento para produzir as utilidades como por exemplo, uma
torre de resfriamento, uma caldeira a vapor e assim por diante não entra nestes custo uma vez que este
investimento já foi feito estimado no Capex.
Estimativa de Custos de
Operacionais (OPEX)
Os custos associados ao fornecimento de uma determinada utilidade são então obtidos calculando os custos
operacionais para gerar a utilidade.
Estes são os custos que foram apresentados na Tabela dos slides anteriores e as seções a seguir mostram como
essas estimativas de custo foram obtidas para as principais utilidades fornecidas na Tabela.
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 34
6.6.3 Água da torre de resfriamento
Na maioria das grandes instalações químicas, petroquímicas e refinarias, a água de refrigeração é fornecida para
processo de uma instalação central. Esta instalação consiste em uma torre de resfriamento (ou muitas torres),
reposição de água, sistema de injeção de químicos e bombas de alimentação de água de refrigeração. Uma
instalação típica de água de resfriamento é mostrada na Figura abaixo.
Estimativa de Custos de
Operacionais (OPEX)
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 35
6.6.3 Água da torre de resfriamento
O resfriamento da água ocorre na torre de resfriamento onde parte da água é evaporada. Reposição de água é
necessária para compensa a perda por evaporação. Quando a água é evaporada há uma tendência de material
inorgânico se acumular no circuito circulante. Portanto, há uma purga de água ou uma purga do sistema. Esta
reposição de água também compensa a perda por “deriva” ou spray da torre (arraste eólico) e também pela purga
de água. O arraste eólico típico de torres mecânicas estão entre 0,1% e 0,3% da vazão circulante. Os produtos
Estimativa de Custos de
químicos são adicionados para reduzir incrustação em superfícies de trocadores de calor. Em operações típicas de
Operacionais (OPEX)
torres de refrigeração o fator de concentração de sal (inorgânico) máximo admissível (S) da água circulante em
comparação com a água de reposição está entre 3 a 7. Podemos estimar o custo para fornecer água de
resfriamento se forem conhecidos os seguintes parâmetros:
A estimativa dos custos operacionais associados a um sistema típico de água de resfriamento está ilustrada no
Exemplo a seguir.
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 36
6.6.3 Água da torre de resfriamento
Exemplo: Estimar o custo de água de refrigeração circulante usando uma torre de resfriamento mecânica para
remoção de 1 GJ/h de energia das unidades de processo e que ocorre 0,3% de arraste eólico e um fator de
concentração de sal máximo admissível é de 5. São dados: custo dos produtos químicos é de Us$0,156/1000 kg.
Solução:
Estimativa de Custos de
de Investimento
Custo da água de refrigeração = custo da eletricidade + custo dos produtos químicos + custo da água de reposição
(OPEX)
Operacionais
Para calcular a vazão de purga devemos conhecer o fator de concentração de sal (inorgânico) máximo admissível,
S, da água circulante em comparação com a água de reposição. A definição de S é dada na seguinte equação:
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 37
6.6.3 Água da torre de resfriamento
Um balanço de massa global (água) e para o sal na torre leva a:
Estimativa de Custos de
Operacionais (OPEX)
ΔPloop = 15 psi (perdas de tubo) + 5 psi (perdas nos trocadores) + 10 psi (perda de válvula de controle) + 8,7 psi de
carga estática (porque a água deve ser bombeada para o topo de Torre de água de refrigeração, estimada em 20
Estimativa de Custos de
Potência do ventilador: a partir da literatura a área de superfície necessária na torre = 0,5 ft2/gpm (isto pressupõe
que a temperatura do bulbo úmido é 26,7°C. Da mesma referência, a potência do ventilador por metro quadrado
da área da torre é de 0,041 hp/ft2:
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 39
6.6.3 Água da torre de resfriamento
Finalmente,
Custo da água de refrigeração = custo da eletricidade + custo dos produtos químicos + custo da água de reposição
COPREV:
Como todos os processos para uma máquina de Carnot devem ser reversíveis, o COPREV oferece o maior
desempenho teórico de um sistema de refrigeração. Assim, a potência necessária líquida (turbina compressora-
expansão) será sempre maior do que a predita pela equação acima usando COPREV. No entanto, é claro que à
medida que a diferença de temperatura entre o evaporador e o condensador aumenta, o trabalho necessário por
unidade de energia removida no evaporador (refrigerador) aumenta. Portanto, os custos operacionais de
refrigeração aumentarão à medida que a temperatura à qual é necessária a refrigeração diminui.
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 42
6.6.4 Refrigeração
A Figura abaixo ilustra o efeito da temperatura do evaporador no trabalho reversível necessário para uma
determinada carga de resfriamento. Esta figura fornece um guia aproximado para o custo relativo da refrigeração.
Os custos relativos da refrigeração a diferentes temperaturas são explorados no Exemplo a seguir.
Estimativa de Custos de
Operacionais (OPEX)
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 43
6.6.4 Refrigeração – Exemplo 1
Usando a Figura anterior, calcule os custos relativos de fornecimento de refrigeração a 5 °C, -20 °C e -50 °C.
Esta análise pressupõe que os dois sistemas de refrigeração funcionem de forma igualmente eficiente em relação
ao limite reversível e que o maior custo é devido à potência dos compressores.
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 44
6.6.4 Refrigeração – Exemplo 2
Obtenha uma estimativa de custo de uma utilidade fria para operar a 5 °C. Considere um sistema de refrigeração
de um estágio para fornecer refrigeração a 5 °C utilizando 1,1-difluoroetano (R-152a) como refrigerante. O
diagrama de fluxo do processo e as condições operacionais são dados na Figura e Tabela abaixos.
Estimativa de Custos de
Operacionais (OPEX)
Para uma carga térmica 1 GJ/h no evaporador é necessára uma vazão de 65,3 kmol/h de de R-152a . O
compressor tem uma eficiência de 75% eficiente e as cargas no equipamento são as seguintes:
Trabalho do compressor por unidade de resfriamento = (66,5 kW)(3600 s/h)/(106 kJ/h) = 0,2394
Estimativa de Custos de
Esse valor é comparado com 0,144 para o ciclo de Carnot do exemplo anterior. As principais diferenças são
Operacionais (OPEX)
Utilizando os resultados do Exemplo 6.4, podemos prever o custo da refrigeração a -20 ° C e -50 ° C como:
O combustível que é usado para fornecer a energia para produzir vapor é o principal custo da operação. Os custos
de tratamento de água podem ser substanciais dependendo da composição da água de abastecimento e do grau
de recuperação de vapor condensado nos trocadores de calor de processo.
Estimativa de Custos de
Muitas vezes vapor de alta pressão é gerado e produzem energia elétrica em turbinas.
Operacionais (OPEX)
Um sistema de troca iônica pode ser empregado para tratar a água. O tratamento minucioso da água é
necessário, pois qualquer contaminante que entre com a água finalmente depositará sobre superfícies do
trocador de calor e tubos da caldeira e causará incrustações e outros danos.
Desaerador muitas vezes é necessário para remover oxigênio dissolvido e o dióxido de carbono que entram com a
água. Eles provocam corrosão das superfícies metálicas na planta. Aminas também podem ser adicionadas à água
para neutralizar qualquer ácido carbônico residual formado a partir de dióxido de carbono dissolvido.
1. Determine os níveis de pressão para o vapor na planta. Geralmente são 41 barg (600 psig), entre 10 barg (150
psig) e 15,5 barg (225 psig) e entre 3,4 barg (50 psig) e 6.1 barg (90 psig).
Estimativa de Custos de
Operacionais (OPEX)
2. Determine o número total de usuários do processo dos diferentes níveis de vapor. Esses números tornam-se a
base para o balanço do vapor.
3. Determine qual dos usuários retornará condensado para o sistema de água de alimentação da caldeira (BFW).
Se a injeção de vapor vivo for necessária para o processo não haverá condensado retornado desse serviço.
Para alguns usuários o retorno do condensado pode não ser economicamente viável.
6. Faça um balanço de vapor e condensado e determine a água de reposição necessária no sistema de vapor.
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 49
6.6.5 Geração de Vapor
Para estimar os custos de geração de vapor podemos seguir os passos:
7. Determine a capacidade de geração de vapor da caldeira a vapor. A lógica usada aqui é que todo o vapor será
gerado no nível de pressão mais alta e será baixado através de turbinas ou válvulas para pressões média e
Estimativa de Custos de
baixa. O vapor de alta pressão pode também ser gerado a 44,3 barg (650 psig) para permitir perdas e
Operacionais (OPEX)
superaquecido a 400°C (752°F) para produzir energia de maneira mais eficiente nas turbinas.
8. A geração de energia adicional pode ser realizada através da operação de turbinas usando o vapor de alta
pressão e turbinas usando vapor de média e baixa pressão. Todas essas opções são mostradas na Figura
anterior. Para equilibrar as necessidades elétricas e de vapor de uma planta, a determinação da quantidade
correta de vapor a gerar é um processo iterativo.
Exemplo: Determine o custo da produção de vapor de alta, média e baixa pressão usando gás natural como
combustível. Para a produção de vapor de média e baixa pressão, suponha que o vapor é produzido no nível de
pressão mais alto e considere o caso quando este vapor é enviado através de uma turbina para produzir
eletricidade e quando é simplesmente expandido através de uma válvula. O gás natural custa Us$11,10/GJ e o
consumo de energia elétrica no soprador de ar da caldeira é de 14 kWh/1000 kg de vapor produzido. O custo da
água de reposição da caldeira é baseado no pressuposto de que 10% de reposição é necessária.
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 50
6.6.5 Geração de Vapor - Exemplo
Solução:
Custo total do vapor de alta = custo GN + custo água caldeira + custo Ventilador + custo água reposição
Estimativa de Custos de
Operacionais (OPEX)
A base é 1000 kg de vapor de alta gerado a 41 barg e saturado h41 barg, sat = 2797,6 kJ/kg (Tsat = 254°C)
Suponha que a água de alimentação da caldeira provém de um desaerador que opera na pressão de vapor de
exaustão de 0,7 barg (Tsat = 115°C e 10 psig) hBFW = 483,0 kJ/kg.
O custo do gás natural para produzir 1000 kg de vapor sat HP (assumindo uma eficiência de 90% da caldeira) é
dado por:
Cost = (2,3146 GJ/0,9) x 11,1 $/GJ = $28,55 (por 1000 kg de vapor de alta)
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 51
6.6.5 Geração de Vapor - Exemplo
Solução:
O custo da água de alimentação da caldeira é baseado no pressuposto de que 10% de reposição é necessária.
Estimativa de Custos de
Operacionais (OPEX)
Uso de gás natural = (2,315/0,9)GJ 38.333,3 (kJ/m3) = 67,1 std m3 = 67,1/22,4 = 2,99 kmol (METANO)
Uso de oxigênio (com base em excesso de 3% estequiométrico) = (2,99) (2) (1,03) = 6,17 kmol de oxigênio
Suponha que esse ar deve ser pressurizado 0,5 bar para superar as perdas de atrito na caldeira e na fornalha e
assumindo que o soprador tenha eficiente de 60%:
O consumo elétrico para ventilador = (14 kWh/1000 kg) ($0,06/kWh) = $0,84/1000 kg de vapor.
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 52
6.6.5 Geração de Vapor - Exemplo
Solução:
O custo do BFW baseia-se na reposição da água, nos produtos químicos de tratamento e na energia térmica no
desaerador, para uma base de 1000 kg de BFW:
Finalmente,
Custo total do vapor de alta = custo GN + custo água caldeira + custo Ventilador + custo água reposição
Custo total do vapor de alta = $28,54 + $0,15 + $0,84 + $0,439 = $29.97/1000 kg de vapor de alta.
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 53
6.6.5 Geração de Vapor - Exemplo
Solução:
Primeiramente abordaremos o caso onde o vapor de alta é rebaixado a vapor de média com crédito de energia
Estimativa de Custos de
(geração de energia).
Operacionais (OPEX)
Custo total do vapor de média = Custo total do vapor de alta – crédito de energia gerado
A energia gerada (kWh) para esta situação é encontrada primeiramente assumindo uma expansão do vapor da
condição de alta pressão (HP: 41 barg e 400°C) para o nível de pressão média (MP: 10 barg e 184°C). Assim, temos
as seguintes informações:
h41 barg, 400°C = 3209,9 kJ/kg and e h10 barg, 184°C = = 2781,0 kJ / kg (Tabelas de vapor)
Portanto, 1000 kg de vapor HP produzem 428,9 MJ ou 119,14 kWh de eletricidade. Assumindo uma eficiência de
turbina de 75%, a o trabalho produzido é (0,75) (119,14) = 89,4 kWh. Assim,
Logo,
Estimativa de Custos de
Operacionais (OPEX)
Usa-se uma válvula de expansão isoentálpica no lugar de uma turbina. Neste caso não há produção de trabalho
para o rebaixamento da pressão e consequentemente não há crédito de energia. Neste caso o custo será o
mesmo do vapor de alta.
Novamente abordaremos o caso onde o vapor de alta é rebaixado a vapor de baixa com crédito de energia
Estimativa de Custos de
(geração de energia).
Operacionais (OPEX)
Custo total do vapor de baixa = Custo total do vapor de alta – crédito de energia gerado
A energia gerada (kWh) para esta situação é encontrada primeiramente assumindo uma expansão do vapor da
condição de alta pressão (HP: 41 barg e 400°C) para o nível de pressão baixa (MP: 5 barg e 160°C). Assim, temos
as seguintes informações:
h41 barg, 400°C = 3209,9 kJ/kg and e h5 barg, 160°C = = 2759,3 kJ / kg (Tabelas de vapor)
Portanto, 1000 kg de vapor HP produzem 450,6 MJ ou 125,2 kWh de eletricidade. Assumindo uma eficiência de
turbina de 75%, a o trabalho produzido é (0,75) (125,2) = 93,9 kWh. Assim,
Logo,
Estimativa de Custos de
Operacionais (OPEX)
Usa-se uma válvula de expansão isoentálpica no lugar de uma turbina. Neste caso não há produção de trabalho
para o rebaixamento da pressão e consequentemente não há crédito de energia. Neste caso o custo será o
mesmo do vapor de alta.
Uma lista de produtos químicos comuns e seu preço de venda, a partir de agosto de 2006, são apresentados na
Tabela a seguir.
Estimativa de Custos de
Operacionais (OPEX)
Os preços atuais da matéria-prima e dos produtos químicos podem ser obtidos a partir da edição atual da CMR.
Para localizar custos para itens individuais, não basta olhar exclusivamente para a edição atual, porque nem todos
os produtos químicos estão listados em cada edição.
É necessário explorar vária edições mais recentes. Além disso, para certos produtos químicos, podem existir
grandes flutuações de preços sazonais e pode ser aconselhável observar o preço médio ao longo de vários meses.
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 59
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 60
Tabela: Custos de alguns produtos químicos comuns *
Estimativa de Custos de
Operacionais (OPEX)
Outro fator relevante para matéria-primas é que algumas vezes empresas “travam” um preço de venda ou compra
através de um contrato de curto ou longo prazo. Tais contratos geralmente renderão preços que são
significativamente menores do que os dados na CMR. Além disso, ao fazer avaliações econômicas para diferentes
processos químicos o preço de compra e venda de produtos químicos nem sempre estará disponível no CMR. Por
exemplo, em janeiro de 2001 a CMR deixou de publicar o preço do éter dimetílico. Da mesma forma, os preços do
álcool alílico não foram publicados por vários anos. Os preços apresentados na Tabela apresentada foram obtidos a
partir das citações dos fabricantes. Ao fazer avaliações econômicas para plantas novas, existentes ou futuras é
aconselhável estabelecer o verdadeiro preço de venda ou compra de todas as matérias-primas e produtos. Porque o
maior custo operacional é quase sempre o custo das matérias-primas. Logo, é fundamental obter preços realmente
atualizados.
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 61
6.8 Fator de Utilização de uma Planta (Stream Factor)
Os custos de fabricação e os custos associados são mais frequentemente relatados em termos de moeda/ano
(exemplo: em Us$/ano). As informações sobre um PFD são frequentemente relatadas em termos de kg ou kmol por
hora ou por segundo. Para calcular o custo anual de matérias-primas ou utilidades, a fração de tempo que a planta
está operando em um ano deve ser conhecida. Esta fração é conhecida como o fator de utilização (SF):
Estimativa de Custos de
Operacionais (OPEX)
Os valores típicos do fator de utilização (SF) estão na faixa de 0,96 a 0,90. Mesmo as plantas mais confiáveis e bem
geridas normalmente param por duas semanas por ano para manutenção agendada, dando SF = 0,96.
Processos menos confiáveis podem exigir mais tempo de inatividade e, portanto, menores valores de SF. O fator
de utilização (SF) representa a fração de tempo que a unidade de processo está operando em capacidade de
projeto.
Ao se projetar equipamentos deve-se ter cuidado para usar o fator de utilização (SF) para um dia de operação
típico e não um dia de calendário. O exemplo a seguir ilustra o uso do fator de utilização (SF).
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 62
6.8 Fator de Utilização de uma Planta (Stream Factor)
Exemplo:
Para o processo já estudado de fabricação de benzeno a partir da hidroalquilação do tolueno, usando com fator de
utilização de 0,95, determine:
Estimativa de Custos de
Da Tabela ao lado:
Na maioria das vezes as utilidades não entram em contato diretamente fluxos de processo. Em vez disso, eles
trocam energia térmica (gás combustível, vapor, água de refrigeração e água de alimentação da caldeira) em
equipamentos como trocadores de calor e aquecedores de processo, ou fornecem trabalho (energia elétrica ou
vapor) para bombas, compressores e outros equipamentos rotativos.
Estimativa de Custos de
Na maioria dos casos as demandas por utilidades podem ser encontradas por inspeção (PFD) ou fazendo um
Operacionais (OPEX)
Por exemplo, vapor pode ser usado para mover equipamentos rotativos tais como bombas, compressores e
turbinas. Neste caso, tanto a demanda teórica por vapor quanto a eficiência deles são necessárias. A Tabela a
seguir fornece os requisitos teóricos de vapor em função da pressão de entrada de vapor e da pressão de escape
para turbinas a vapor.
As eficiências mecânicas de diferentes unidades são também mostradas na Figura a seguir usando dados de Walas
[1].
[1]. Walas, S. M., Chemical Process Equipment: Selection and Design (Boston: Butterworths Publ., 1988).
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 65
6.9 Estimando Custos de Utilidades com Dados do PFD
Estime as quantidades e os custos anuais das utilidades apropriadas para os seguintes equipamentos em relação
ao PFD de hidrodealquilação de tolueno. Assuma que o fator de utilidade é 0,95. As demandas de utilidades estão
das na Tabela 1.7 do livro texto.
Estimativa de Custos de
Operacionais (OPEX)
.
a. E-101, pré-aquecedor de alimentação.
c. H-101, forno/aquecedor.
e. C-101, compressor de gás do reciclo, assumindo acionamento a vapor a 10 barg e descarga à pressão
atmosférica.
Balanço de Energia:
15.190 (1.000) kJ/h = mvapor ΔHvap = mvapor(1699,3kJ/kg)
mvapor = 8.939 kg/h
mvapor = 8.939 kg/h x (24h) x (365dias) x (0,95)/(1.000 kg/t) = 74.390 t/ano
Balanço de Energia:
46.660 (1.000) kJ/h = mcw CpcwΔTcw = mcw(4,18kJ/kg.K)(10 K)
mcw = 1.116.268 kg/h
mcw = 1.116,3 t/h x 24h x 365dias x 0,95 = 9.289.849 t/ano
Balanço de Energia:
27,040 GJ/h = vgas x PCI x Eficiência = vgas x 0,0377GJ/m3 x 0,9
vgas = 797 m3/h
vgas = 797 m3/h x 24h x 365dias x 0,95
vgas = 6.632.634 m3/ano
Potência = 49,1 kW
Eficiência = 90%
Estimativa de Custos de
Potência Elétrica:
Potência Elétrica = Potência/Eficiência
Potência Elétrica = 49,1 kW/0,9
Potência Elétrica = 54,6 kW
Necessidade de vapor
8,79 kg de vapor/kWh de energia
A eficiência do compressor
Eficiência = 35% (extrapolando a Figura)
Potência = 14,2 kW
Custo de Energia Elétrica = 0,06 $/kWh
Estimativa de Custos de
Eficiência = 86%
Operacionais (OPEX)
Necessidade de Energia:
Energia = 14,2 kW/0,86
Energia = 16,5 kW
À medida que as regulamentações ambientais continuam se tornar mais rígidas, os problemas e os custos
associados ao tratamento de correntes de resíduos irão aumentar.
Nos últimos anos, houve uma tendência de tentar reduzir ou eliminar a geração de resíduos. Tais estratégias
envolvem a utilização de tecnologia alternativas ou o uso de etapas de recuperação adicionais para reduzir ou
Estimativa de Custos de
Embora a minimização dos resíduos se torne cada vez mais importante, a necessidade de tratar resíduos
continuará.
Alguns custos típicos associados a este tratamento são dados na Tabela a seguir e as vazões podem ser obtidos no
PFD.
Vale ressaltar que os custos associados à eliminação de fluxos de resíduos sólidos, especialmente resíduos
perigosos, cresceram imensamente nos últimos anos e os valores indicados na Tabela dada são apenas números
aproximados médios. O uso desses custos deve ser feita com extrema cautela.
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 77
6.10 Custo do tratamento de resíduos líquidos e sólidos
Tabela: Utilidades fornecidas off-sites para uma planta com várias unidades de processo (os custos representam
cobranças por utilidades entregues no limite da bateria de um processo).
Estimativa de Custos de
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6.10 Estimativa do Custo de Manufatura de Benzeno
Estimativa de Custos de
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 79
6.10 Estimativa do Custo de Manufatura de Benzeno
Estimativa de Custos de
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Capítulo 6: Estimativa de Custos Operacionais (OPEX) 80
6.10 Estimativa do Custo de Manufatura de Benzeno
sem depreciação
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