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Capítulo 6 e 7 PDF
Capítulo 6 e 7 PDF
6. CAPITULO 6 - ENGRENAGENS
6.1. Introdução
As engrenagens são rodas dentadas usadas nas transmissões de potências
elevadas, quando a relação de velocidade é constante, as árvores estão próximas e
quando se deseja evitar o deslizamento entre os elementos de transmissão. Chama-se
“pinhão”, a engrenagem menor ou motora e “coroa”, a engrenagem maior ou movida.
Para os pinhões utiliza-se índices 1, 3 e 5. Ex. Z1, Z3 e Z5.
Para as coroas utiliza-se índices 2, 4 e 6. Ex. Z2, Z4 e Z6.
6.2. Classificação
As engrenagens são classificadas segundo os parâmetros abaixo, na seguinte
seqüência:
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Uma destas engrenagens pode trabalhar em conjunto com uma cremalheira que
pode ser considerada como uma engrenagem cilíndrica de dentes retos com raio primitivo
infinitamente grande.
Vantagens: baixo custo de fabricação, alto rendimento, não possui esforço axial
carregando a árvore e os mancais.
Desvantagens: os dentes estão sujeitos a choques, uma vez que apenas um dente
trabalha e baixa velocidade periférica para evitar surgimento de ruído.
Exemplo de Aplicação: Guinchos mecânicos, máquinas operatrizes, caixa de
redução de veículos, etc.
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C
I Cremalheira Paralelas - 98%
L
I
N
D
R
I
C
A
S Helicoidais Paralelas 1:8 98%
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Relação de Rendimen-
Tipo da Perfis dos Posição das Transmissão to ou
Desenho
Engrenagem Dentes árvores Máxima
Máxima do Eficiência
1º Estágio Máxima
Concorrentes
Hipoidais 1:6 98%
(Desvio)
C
O
R
O
A
-
S Helicoidais Reversas 1:100 45% à 95%
E
M
F
I
M
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onde:
i1 => relação de transmissão do 1º estágio
w1 e w2 => velocidade angular das engrenagens motora e movida
respectivamente do 1º estágio
n1 e n 2 => rotação das engrenagens motora e movida respectivamente do
1º estágio
onde:
z1 e z 2 => número de dentes das engrenagens motora e movida
respectivamente do 1º estágio
d1 e d 2 => diâmetro primitivo das engrenagens motora e movida
respectivamente do 1º estágio
Mt1 e Mt 2 => momento torçor nas engrenagens motora e movida
respectivamente do 1º estágio
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i1 = 0,71 ⋅ (it )
0,7
[sem unidade] (6.3)
Sendo que i1 não deve ultrapassar o valor máximo recomendado na Figura (6.1).
it
i2 = [sem unidade] (6.4)
i1
onde:
i1 => relação de transmissão do primeiro estágio
i2 => relação de transmissão do segundo estágio
it
=> relação de transmissão total
i1 = 0,85 ⋅ (i t )
0 , 45
[sem unidade] (6.5)
Sendo que i1 não deve ultrapassar o valor máximo recomendado na Figura (6.1).
i 2 = 1,12 ⋅ (it )
0 , 30
[sem unidade] (6.6)
it
i3 = [sem unidade] (6.7)
i1 ⋅ i 2
onde:
i1 => relação de transmissão do primeiro estágio
i2 => relação de transmissão do segundo estágio
i3 => relação de transmissão do terceiro estágio
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A tabela (6.2) fornece valores recomendados para a divisão dos estágios para
utilização em projetos, para engrenagens cilíndricas de dentes retos e helicoidais.
Relação de Transmissão
Estágio
- caso normal -
Um it ≤ 8
Dois 8 < it ≤ 45
Tabela (6.2)
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Número de Dentes
Aplicação
Mínimo
onde:
ei => rendimento ou eficiência do 1º estágio
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1 1 %
e1 = 1 − 0,5 ⋅ + (6.9)
z1 z 2 100
- Para o 2º estágio:
1 1 %
e 2 = 1 − 0,5 ⋅ + (6.10)
z3 z 4 100
- Para o 3º estágio:
1 1 %
e3 = 1 − 0,5 ⋅ + (6.11)
z5 z6 100
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1 1
e2 = 1 − 0,5 ⋅ + (se dois estágios vai para (x))
Z3 Z4
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1 1
e3 = 1 − 0,5 ⋅ + (se três estágios vai para (y))
Z5 Z6
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6.11. EXERCÍCIOS
6.11.1 Calcular o número de estágios, a relação de transmissão de todos os estágios e a
total, a rotação real de todas as árvores, o número de dentes de todas as engrenagens,
os rendimentos de todos os estágios e o rendimento total do redutor, dado que a rotação
do motor (entrada) é 3600 rpm e a rotação do tambor (saída) é aproximadamente 20 rpm.
Resolução:
a) Cálculo da Relação de Transmissão Total e do Número de Estágios do Redutor (i t )
ne 3600
Da equação (6.2): it = = => it = 180
ns 20
Da Tabela (6.2, pág. 243), tem-se: 3 estágios
d) Cálculo da Relação de Transmissão do 1º Estágio (i1 )
it 180
Da equação (6.7): i3 = = => i3 = 4,24
i1 ⋅ i2 8 ⋅ 5,31
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n2 447,46
Da equação (6.1): n3 = = => n3 = 84 rpm
i2real 5,33
it 180
Da equação (6.7): i3 = = => i3 = 4,20
i1real ⋅ i2real 8,04 ⋅ 5,33
ne 3600
Da equação (6.1): ns = = => n s = 20,14 rpm
itreal 178,70
1 1 1 1
Da equação (6.9): e1 = 1 − 0,5 ⋅ + = 1 − 0,5 ⋅ + => e1 = 0,9745 => e1 = 97,45%
Z1 Z 2 22 177
1 1 1 1
Da equação (6.10): e2 = 1 − 0,5 ⋅ + = 1 − 0,5 ⋅ + => e2 = 0,9505 => e2 = 95,05%
Z3 Z4 12 64
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1 1 1 1
Da equação (6.11): e3 = 1 − 0,5 ⋅ + = 1 − 0,5 ⋅ + => e3 = 0,9483 => e3 = 94,83%
Z5 Z6 12 50
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Figura (7.1)
- Diâmetro Primitivo - “ d ”
É o diâmetro teórico sobre o qual baseiam-se todos os cálculos, ele caracteriza a
engrenagem. Os diâmetros primitivos de um par de engrenagens acopladas são
tangentes.
- Diâmetro da Cabeça - “ de ”
É o diâmetro que limita as extremidades externas dos dentes.
- Diametro da Raiz - “ di ”
É o diâmetro que passa pelo fundo dos vãos entre os dentes.
- Passo - “ p ”
É a distância medida ao longo do diâmetro primitivo de um certo ponto em um
dente, ao ponto correspondente no dente adjacente.
- Altura do Pé do Dente - “ hf ”
É a distância radial entre os raios primitivo e da raiz.
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Diâmetro da Cabeça de de = d + 2 ⋅ ha = ( z + 2) ⋅ m
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d2
Pn
Pr
α a
r1
Pt
r p1 α
d1
Figura (7.2)
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π ⋅d ⋅n
v= [m s] (7.1)
60 ⋅ 100
onde:
v => velocidade tangencial
d => diâmetro primitivo [cm]
n => rotação [rpm]
75 ⋅ N
Pt = [kgf ] (7.2)
v
2 ⋅ Mt
Pt = [kgf ] (7.3)
d
onde:
Pt => força tangencial
N => potência [cv (cavalo vapor )]
v => velocidade tangencial [m s ]
Mt => momento torçor [kgf ⋅ cm]
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Pt
Pn = [kgf ] (7.5)
cos α
onde:
Pn => força normal
N
Mt = 71620 ⋅ [kgf ⋅ cm] (7.6)
n
onde:
Mt => momento torçor
N => potência [cv ]
n => rotação [rpm]
7.4. Dimensionamento
Há diversos métodos de dimensionamento de engrenagens, neste capítulo
estudaremos o método de WISMANN por ser um método de fácil entendimento e com
bastante aplicação prática, posteriormente como complementação pedagógica ou
profissional pode-se estudar outros métodos tais como: Niemann, Henriot, Agma, que são
métodos mais complexos com diversos fatores de correção, mas que levam a resultados
similares.
Em todos os métodos, o dimensionamento é executado por dois critérios:
a) Critério da Fadiga: é o critério que verifica uma falha de fadiga superficial devido a
muitas repetições de tensões de contato elevadas.
b) Critério da Resistência: é o critério que verifica uma falha por superposição de
tensões (flexão e compressão) agindo no pé do dente devido à transferência da
carga Pn aplicada na cabeça do dente.
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0,35 ⋅ Pn
p2 =
1 1 1
⋅ ⋅ ±
2 r1 r2
[kgf cm 2 ] (7.7)
1 1 1
⋅ + ⋅b
2 E1 E 2
onde:
p => pressão máxima
Pn => força normal [kgf ]
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1 1 1 1 2 2 1 2 2
⋅ ± = ⋅ ± = ⋅ ± =
2 r1 r2 2 d1 ⋅ senα d 2 ⋅ senα 2 d1 ⋅ senα i ⋅ d1 ⋅ senα
(d)
1 1 1 i ±1
= ⋅ 1± = ⋅
d1 ⋅ senα i d1 ⋅ senα i
0,35 Pt i ±1
p= ⋅ ⋅
1 1 1 d1 ⋅ b i
⋅ + ⋅ cosα ⋅ senα
2 E1 E2
Pt i ±1
p= f ⋅ ⋅ (7.8)
d1 ⋅ b i
onde:
0,35
f = (7.9)
1 1 1
⋅ + ⋅ cosα ⋅ senα
2 E1 E2
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Mt i ± 1
b⋅d2 = 2⋅ f 2 ⋅ ⋅
p2 i
onde:
b⋅d2 => Volume aproximado de Material para se transmitir um momento
torçor “ Mt ” com uma pressão “ p ”, dado em cm 3 .
b ⋅ d 2 nec = 2 ⋅ f 2 ⋅
Mt i ± 1 1
p2
⋅
i
⋅
s
[cm ]
3
(7.10)
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Para que a engrenagem resista a uma falha de fadiga superficial, é preciso que:
b ⋅ d 2 real ≥ b ⋅ d nec
2
[cm ]3
(7.10A)
48,7 ⋅ HB
p= 1
[kgf cm 2 ] (7.11)
w 6
onde:
p => pressão admissível de contato
HB => Dureza Brinell do Material BHN
HB obtido nas tabelas (2.3) à (2.6), págs. 79 à 82, e tabela (7.8), pág. 266
ou fixado para o Tratamento Térmico, conforme itens (6.5.2) e (6.5.3) ou
ainda calculado pela equação (2.1) σ R = 0,36 ⋅ HB
w => vida da Engrenagem [milhões de engrenamentos ]
60 ⋅ n ⋅ h
w= [milhões de engrenamentos] (7.12)
1.000.000
onde:
n => rotação [rpm]
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Quando os dentes de um pinhão ou coroa engrenam por um mesmo lado com duas
ou mais engrenagens, o giro do conjunto torna-se mais difícil e, portanto, os valores dos
fatores de serviço da tabela acima devem ser reduzidos em 75%.
Esta força normal “ Pn ” pode ser decomposta em duas forças, sendo uma na
direção horizontal “ Ph ” que produz tensões de flexão e de cisalhamento e outra de
direção radial “ Pr ” que produz tensão de compressão.
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α = ângulo de pressão
ϕ = 90° z
β = 90° − α − ϕ
b = largura da engrenagem
σf
σf
σc σc
σc
σt
a) Tensão de Flexão
Da equação (1.18)
Mf
σf =±
Wf
onde:
Mf = Ph ⋅ h
Wf = b ⋅ a 2 6
Substituindo, tem-se:
6 ⋅ Ph ⋅ h
σf =± (a)
b ⋅ a2
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b) Tensão de Compressão
Da equação (1.13)
N
σC = −
A
onde:
N = Pr
A = b⋅a
Substituindo, tem-se:
Pr
σc = − (b)
b⋅a
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6 ⋅ h ⋅ Pt ⋅ sen β Pt ⋅ cos β m
σc = − − que multiplicando por ⋅ fica:
b ⋅ a ⋅ cos α
2
b ⋅ a ⋅ cos α m
Pt 6 ⋅ m ⋅ h ⋅ sen β m ⋅ cos β
σc = − ⋅ +
b⋅m a 2 ⋅ cos α a ⋅ cos α
Pt ⋅ qc
σc = −
b⋅m⋅s
[kgf ]
cm 2 ≤ σ (7.13)
onde:
Pt => Força tangencial [kgf ] (ver equações (7.2) e (7.3))
b => Largura da engrenagem [cm] (ver equação (7.15) para valores máximos)
m => Módulo da engrenagem [cm]
6 ⋅ m ⋅ h ⋅ sen β m ⋅ cos β
qc = + => Fator de Forma para Tensão de Compressão
a 2 ⋅ cos α a ⋅ cos α
(ver Tabela (7.5) e (7.6))
s => Fator de serviço (ver Tabela (7.4)), que foi acrescentado à equação
acima para levar em consideração as condições de serviço das engrenagens.
Nº de
Dentes 10 11 12 13 14 15 16 17 18 21 24 28 34 40 50 65 80 100 ∞
z
qc 5,2 4,9 4,6 4,3 4,1 3,9 3,7 3,6 3,5 3,3 3,2 3,1 3,0 2,9 2,8 2,7 2,6 2,6 2,5
Tabela (7.5) – Fator de Forma para Tensão de Compressão para Engrenamento Externo α = 20°
Nº de
Dentes 20 24 30 38 50 70 100 200 ∞
z
qc 1,7 1,8 1,9 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5
Tabela (7.6) – Fator de Forma para Tensão de Compressão para Engrenamento Interno α = 20°
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6 ⋅ h ⋅ Pt ⋅ sen β Pt ⋅ cos β m
σt = + − que multiplicado por ⋅ fica:
b ⋅ a ⋅ cos α
2
b ⋅ a ⋅ cos α m
Pt 6 ⋅ m ⋅ h ⋅ sen β m ⋅ cos β
σt = + ⋅ −
b⋅m a 2 ⋅ cos α a ⋅ cos α
Pt ⋅ qt
σt =
b⋅m⋅s
[kgf ]
cm 2 ≤ σ t (7.14)
onde:
6 ⋅ m ⋅ h ⋅ sen β m ⋅ cos β
qt = − => Fator de Forma para Tensão de Tração
a 2 ⋅ cos α a ⋅ cos α
(ver Tabela (7.7))
Nº de
Dentes 10 11 12 13 14 15 16 17 18 21 24 28 34 40 50 65 80 100 ∞
z
qt 4,2 4,0 3,8 3,6 3,5 3,3 3,2 3,0 2,9 2,8 2,7 2,7 2,6 2,5 2,3 2,3 2,3 2,2 2,2
Tabela (7.7) – Fator de Forma para Tensão de Tração para Engrenamento Externo α = 20°
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Bronze
SAE 63/65 800
Fosforoso
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X = 2⋅ f 2 ⋅
Mt i ± 1 1
p2
⋅
i
⋅
s
[cm ]3
(7.16)
então tem-se:
Y ⋅ m ⋅ m2 ⋅ z 2 = X
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ou
X
m min = 3 [cm] (7.17)
Y ⋅ z 2 min
Observações:
1) Para engrenagens com acionamento motorizado, o Critério da Fadiga normalmente
é preponderante e deve ser adotado
2) Após o cálculo do Módulo Mínimo deve-se adotar um módulo imediatamente
superior ao calculado, utilizando-se a Tabela (6.1), pág. 240, de Módulos
Padronizados.
Velocidade
Tangencial Lubrificação das
Acabamento Superficial do Dente
Engrenagens
v (m s )
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o Tratamento Térmico)
d) Cálculo do Coeficiente Elástico das Engrenagens
0,35
f = (ou tabela (7.2))
1 1 1
⋅ + ⋅ cosα ⋅ senα
2 E1 E 2
2 Mt1 i1 ± 1 1
b1 ⋅ d1 nec = 2⋅ f 2 ⋅ 2
⋅ ⋅ = X1
p1 i1 s
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2 Mt 2 i1real ± 1 1
b2 ⋅ d 2 nec = 2⋅ f 2 ⋅ 2
⋅ ⋅
p2 i1 real s
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Z i +1 qci +1
ac.2) Cálculo do Fator de Forma para Tensão de Compressão da Coroa (Interpolação Linear)
qc2 = qc1 −
(qci − qci+1 ) ⋅ (Z 2 − Z i )
Z i +1 − Z i
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7.6. EXERCÍCIO
7.6.1 Dimensionar o par de engrenagens de um redutor de levantamento de uma ponte
rolante e indicar o tipo de acabamento superficial e de lubrificação recomendada para as
engrenagens.
Dados:
- Regime de utilização da ponte rolante: Freqüente
- Incidência da carga de levantamento: Freqüentemente Máxima
- Potência do motor: N=65 CV
- Rotação do motor (pinhão): n1 = 720 rpm
- Rotação de saída (coroa): n2 ≅ 120 rpm
- Tipos de Dentes da Engrenagem: Retos e Usinados
- Ângulo de Pressão dos Dentes: α = 20°
- Tipos de apoio da árvore: Mancais com rolamentos auto-compensadores de rolos
- Tipo de engrenamento: externo
- Número de horas de funcionamento: h=5000 horas
- Materiais: Pinhão SAE 1050 com σ R = 7000 kgf cm 2
Coroa Ferro fundido ASTM 20 σR comp
= 5830 kgf cm 2
σR traç
= 1550 kgf cm 2
Resolução:
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2 Mt1 i1 ± 1 1 6466 6 + 1 1 2
b1 ⋅ d1 nec = 2⋅ f 2 ⋅ 2
⋅ ⋅ = 2 ⋅12232 ⋅ 2
⋅ ⋅ => b1 ⋅ d1 nec = 1784cm 3
p1 i1 s 3976 6 0,8
X1 1784
Da equação (7.17): mmin = 3 =3 => mmin = 0,745 cm
Y1 ⋅ z1
2
min 30 ⋅ 12 2
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Z 2 73
Da equação (6.2): i1real = = => i1 real = 6,08
Z1 12
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2 Mt 2 i1 ± 1 1 39335 6,08 + 1 1 2
b2 ⋅ d 2 nec = 2⋅ f 2 ⋅ 2
⋅ ⋅ = 2 ⋅12232 ⋅ 2
⋅ ⋅ => b2 ⋅ d 2 nec = 9756 cm 3
p2 i1 s 4190 6,08 0,80
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qc2 = qci −
(qci − qci +1 ) ⋅ (Z 2 − Z i ) = 2,7 −
(2,7 − 2,6) ⋅ (73 − 65) => qc2 = 2,65
Z i +1 − Z i 80 − 65
Pt 2 ⋅ qt 2 1347 ⋅ 2,3
σT2 = = => σ T 2 = 210 kgf cm 2
b2 ⋅ m ⋅ s 23 ⋅ 0,8 ⋅ 0,8
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