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Educação no lar: Charlotte Mason

Introdução 🖋
Antes de irmos ao que interessa, deixo claro que o Método Charlotte Mason é tão
novo pra mim quanto o primeiro dia de aula é para aqueles que nunca foram a uma
escola, sabemos de algo, nos falaram como a escola é, mas ainda não a
vivenciamos. Sou como uma aluna nova, e estou completamente insegura de "pisar
na bola" e falar bobagem, mas buscarei ser fiel às leituras que tenho feito, que visam
justamente conhecer e compartilhar, com vocês, esse método maravilhoso.

É importante dizer que falarei, apenas, da ​Parte I - Algumas Considerações


Preliminares​, pois não quero ser vaga, e o livro que me baseio tem quase 500
páginas, seria complicado para nós entendermos várias questões, e as estudarmos
com zelo e vigor.

Que Deus nos abençoe, e que esse estudo possa edificar e abrir os nossos olhos,
mentes e corações para a educação das crianças, sejam nossos filhos, sobrinhos ou
alunos.

Soli Deo Gloria 🌷


Quem foi Charlotte Mason? 🖋
É interessante saber quem foi tal mulher, para refletirmos e também nos sentirmos
motivadas no ensino dos pequeninos. Enxergar a educação com os olhos da
Charlotte, pode ser a forma mais bonita e verdadeira de ensinar.

Charlotte Mason, foi uma educadora britânica, ela nasceu em 1842, e foi filha única,
sempre dada a ler, recebeu dos pais educação até os dezesseis anos, pois sua mãe
veio a falecer, e logo depois, o seu pai. O pai de Charlotte, inclusive, era anglicano,
comerciante e um entusiasta dos livros.

Órfã, Mason começou a se debruçar sobre os estudos na área de Educação, sempre


olhando pela ótica cristã de que Deus, o Supremo e Soberano, é o Criador de todas
as coisas. Para ela, a educação não era meramente um escape, uma fuga da
pobreza ou galgar altas posições em meio à sociedade. Charlotte acreditava que a
"Educação é uma Atmosfera, uma Disciplina e uma Vida", além de ser "A ciência das
Relações". Ideias prontas não são admissíveis, pois a criança tem inteira capacidade
de pensar por si só, e fazer relações com o mundo ao seu redor.

Literatura, Poesia, Geografia, História, Arte… Livros vivos, apreciação musical,


estudo da natureza… Em todas essas coisas Charlotte pensou, e com a graça do
Pai eterno, deixou para nós um legado primoroso, cheio de ricas bençãos e elevação
em nosso conhecimento, sobretudo o espiritual, pois sobre tudo e todos, devemos
olhar para Cristo, o amado Senhor, o mesmo que um dia disse: "Deixai vir a mim os
pequeninos".

As crianças, os pais e a sociedade 🖋


Quem de nós já ouviu alguém falar: "Pai e mãe não criam os filhos pra eles mesmos,
mas sim pro mundo."? Acredito que pelo menos algumas, sim, já ouviram isso. Mas
qual a questão por trás dessa fala? O que significa essa expressão? Não é
conveniente entrar no quesito veracidade, uma vez que encontramos em Gênesis 2.
24 o seguinte: ​"Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à
sua mulher, e serão ambos uma carne.". Esse homem e mulher que juntos formarão
uma família, estão agora, desprendidos de seus pais, e o que resta a eles, tanto
homem quanto mulher, são os ensinamentos aprendidos desde meninos.

Charlotte Mason diz:

"Ora, aquele trabalho que é de suma importância para a sociedade é a educação e


instrução das crianças - na escola, certamente, mas muito mais em casa, porque,
mais do que qualquer outra coisa, são as influências familiares exercidas sobre a
criança que determinam seu caráter e sua carreira como futuro homem ou mulher."

A Santa Escritura diz:

"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se
desviará dele." Provérbios 22. 6

Dizer que os filhos não pertencem aos pais, mas sim ao "mundo", à sociedade, é,
também, reconhecer que há um papel que precisa ser cumprido. A Bíblia fala isso
em Provérbios 22.6, fala sobre ​o dever de educar​. Os pais não têm um "direito"
apenas, mas uma obrigação para com a sociedade na qual estão inseridos, e por
isso devem criar bons cidadãos, a fim de que seja esse seu fruto, e acima de tudo,
isso glorifique a Deus.
"A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; ​os teus filhos
como plantas de oliveira à roda da tua mesa​."​ ​Salmos 128. 3

Mediante isso, devemos levantar o seguinte questionamento:

A quem estou entregando nas mãos, o futuro promissor do meu filho, que
além de cidadão terreno é, sobretudo, um cidadão do céu?
"Para a fabricação de calçados ou casas, para a gestão de um navio ou de uma
locomotiva, é necessário um longo aprendizado. Será, então, que o desabrochar de
um ser humano, no corpo e na mente, é um processo tão comparativamente
simples, que qualquer um pode supervisioná-lo e regulá-lo sem qualquer
preparação?

A pergunta que Herbert Spencer faz não é intrigante e inquietante ao mesmo tempo?
Sabendo nós que Deus nos presenteou com tamanha graça de ter filhos, não
deveríamos todos ser extremamente meticulosos em nossos cuidados para com a
educação que eles recebem, por quem a recebem e de que forma a estão
recebendo? E mais, como cristãos, não deveríamos saber que: ​"Mas, se alguém não
tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do
que o infiel."?​ ​1 Timóteo 5.8

"Nada é trivial no que diz respeito a uma criança…"

"Ofendendo a Criança" 🖋
"A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma,
envergonha a sua mãe." Provérbios 29. 15

"'Levado!', diz a mãe mais uma vez, quando uma mãozinha é posta dentro da
vasilha de açúcar; e, então, um par de olhos malandros procuram os dela
furtivamente para medir, como fazem infalivelmente, qual o seu limite." ​Nossa
natureza pecaminosa ecoa para fora de nós desde a mais tenra idade, e como
dizem por aí, as crianças são como espécies de "esponjas", sempre passíveis de
absorver algo, quer bom, quer ruim. A questão que os pais pensam a longo prazo, é
na idade adequada para introduzir bons ensinamentos aos filhos. Acontece​, ​porém,
que pensar dessa forma, não pode ser outra coisa, senão Errônea​. O que há, é que
"as crianças nascem pessoas", e pessoas são dotadas, mesmo antes de nascerem,
ou seja, tem inerentes em si, a comunicação. Mesmo aquelas que nascem com
deficiências físicas ou intelectuais. Não importa. Todos são capazes de ler outros
humanos, mas ao invés da fala, lêem as ações.

"'Levado!', diz a mãe mais uma vez, quando uma mãozinha é posta dentro da
vasilha de açúcar; e, então, um par de olhos malandros procuram os dela
furtivamente para medir, como fazem infalivelmente, qual o seu limite. É muito
divertido; a mãe 'não pode deixar de rir'; e a pequena transgressão é permitida:
e, o que a pobre mãe não tinha ideia, uma ofensa, uma causa de tropeço, foi
lançada no caminho de seu filho de dois anos." ​A partir daí, quando a criança
entende que a linguagem da mãe diz: "Tudo bem, você é tão fofo, faça. Não tem
problemas dessa vez.", ela passará a galgar maiores degraus em seus delitos,
porque é isso que uma natureza pecaminosa faz, e, só tende a pecar, mais e mais.

A ofensa à criança está, também, no campo da alimentação, no campo das


capacidades intelectuais… É fácil provar. Hoje, muitas crianças tomam refrigerantes,
comidas industrializadas e todo o tipo de refeições repletas de gorduras e
substâncias nocivas, e o fazem deliberadamente. Isso não é outra coisa, para além
de uma ​ofensa ​com a saúde do pequeno ser que foi dado à você, para que fosse
cuidado diligentemente. Por que deixar que a criança tenha prazer pelos gostos dos
alimentos não naturais da vida? Por que deixar que ela desenvolva males no seu
pequeno corpo? Quanta ofensa! Quanta falta de cuidado!

E quanto à capacidade intelectual? Não seria adequado deixar um filho entregue à


atividades monótonas e mecanizadas, pelas quais ele não aprenderia e teria gosto
por pensar, refletir… Ao invés disso, quão melhor é ter a sensação de aprender,
observando, e fazendo coisas novas! Que estimulassem o seu cérebro!

Ofender uma criança é extremamente fácil, pois às vezes, isso camuflá-se em ajuda,
em apoio; está por detrás de uma frase como: "Mas só dessa vez!" , ou está no ato
de simplesmente deixar a criança "livre"; está, também, no fato de "Ele é mais velho,
não precisa tanto de mim quanto o outro.", e por aí vai. Ser mãe, pai, cuidar de uma
criança - um ser tão complexo - não é fácil, mas nós, e especialmente nós - que
somos cristãos -, sabemos que sem Deus "nada podemos fazer", e devemos clamar
por justiça amorosa, por mansidão que repreende, por olhares que reprovam, para
que nossos filhos glorifiquem a Deus.

"Desprezando a Criança" 🖋
"Melhor é a criança pobre e sábia do que o rei velho e insensato, que não se deixa
mais admoestar." Eclesiastes 4. 13

Já falamos sobre a tão errônea ideia de que há uma necessidade de esperar a


criança ficar "maiorzinha" para só então, a ensinar. No entanto, falamos sob a ótica
de que isso ofende a criança, e agora, quero mostrar que não apenas ofende, mas a
despreza​.

Agora, possivelmente é a hora em que aquelas que são mães, ou as que um dia vão
ser dirão: ​"Eu jamais desprezarei um filho meu! Isso é ultrajante!". Bom, desprezar,
segundo o dicionário, é ter uma ideia baixa de alguém, não ter consideração; e
quando um pai diz coisas como: "Ele é, ainda, muito novo, um dia aprenderá.", esse
pai está desprezando seu filho, pois acredita que ele não tem a capacidade, nem
moral, nem cognitiva de entender que errou, e que por isso, precisa ser punido.

Charlotte diz: " Lide com uma criança em sua primeira ​ofensa,​ e um olhar de tristeza
será suficiente para condenar o pequeno transgressor; mas, deixe-a prosseguir até
que um hábito de mal-fazer se estabeleça, e a cura será lenta;".

Que tal aquelas mães que entregam seus filhos aos cuidados de pessoas sem
instrução alguma, com moralidade duvidosa e senso de mundo totalmente
defasado? Isso, por acaso, não é um desprezo sem medida? Refletindo sobre isso,
não acha que as más ações dessa cuidadora, não serão absorvidas pela criança?
Pois, embora você a despreze, ela ainda é uma pessoa totalmente capaz de
aprender com os outros humanos, a questão aqui, é que aprenderá o que é errado,
ao invés de aprender coisas boas, virtuosas e piedosas. ​"Nós crescemos pessoas
que têm uma opinião extremamente baixa das crianças. Se a mãe não
sub-estimasse seu filho, será que ela o deixaria sob a tutela de uma cuidadora
ignorante durante os seus primeiros anos, quando toda a sua natureza é como a
placa sensível do fotógrafo, recebendo impressões indeléveis a cada momento? De
forma alguma!"

Para finalizar, em letras chamativas, escrevo o que Charlotte escreveu há muito:


"Dê-lhe uma cuidadora grosseira, violenta, e falsa e antes que a criança seja
capaz de falar claramente já terá aprendido essas disposições."

"Impedindo a Criança" 🖋
"Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir os meninos a mim, e
não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus." Marcos 10. 14

Tanto o ofender, quanto o desprezar, quanto o impedir, têm uma mesma raiz: ​achar
que a criança é nova demais e, por isso, não entende o que se passa ao seu redor.
No entanto, como já dito antes, caímos num grave erro, e principalmente se esse for
impedir que a criança tenha contato com o seu Criador.

Impedir que a criança tenha contato com o seu Criador é um erro crasso, além de
extremamente nocivo à sua vida em geral. Permitir que seu filho seja ensinado que
as coisas do mundo, da natureza e tudo o que há, estão destituídas de Deus, é
pecaminoso, também. "Todo cuidado é pouco", como diz minha mãe. Precisamos
estar atentos a caminhada cristã de nossos filhos, pois é responsabilidade nossa,
incumbida por Deus. Charlotte era visivelmente arminiana, e por isso acreditava que
a criança se voltava voluntariamente ao seu Salvador, mas sabemos que não é
assim, em Romanos 3. 23 diz: ​"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória
de Deus." ​Nossos filhos não estão num grau maior para que estejam livres de pecar,
assim como nós, eles têm em si o DNA pecaminoso, e precisam da graça de Deus
Pai.
"Até a criança se dará a conhecer pelas suas ações, se a sua obra é pura e reta."
Provérbios 20. 11

Apontamentos importantes para uma vida saudável 🖋


Charlotte, nos assuntos anteriores, faz menção ao que devemos evitar na educação
das crianças, no entanto, agora, com ressalvas necessárias, expõe e explana vários
itens que devem estar atrelados a agenda diária delas.

1. Todo trabalho mental significa uso do cérebro, ​por isso deve estar nutrido,
descansado e em condições de uso.
2. Exercício, ​Charlotte fala do homem ou mulher que crescem e se tornam
excêntricos, pois não tiveram disciplina intelectual, nem moral e volitiva; ela
ainda diz que os pais não devem "permitir que as crianças passem um dia
sequer sem ​esforços i​ ntelectuais e morais". Que isso se faça para que o
órgão da mente cresça de forma disciplinada, por meio do trabalho.
3. Descanso, ​tão importante quanto o exercício, é o descanso, pois assim como
os demais órgãos, no momento em que está trabalhando o cérebro exige uma
boa quantidade de sangue para fazer o exercício do pensar. É necessário,
então, que a criança descanse para que tenha vigor; uma mudança de
atividade, pode ser bastante útil, desde que seja distinta, e assim, use mais
alguma outra parte cerebral.
4. Descanso após as refeições, ​bom, esse é realmente um ponto a se levar
em consideração, principalmente na hora de fazer uma rotina de estudos para
a criança. O almoço e o jantar, exigem mais do aparelho digestivo do que o
café da manhã, por exemplo - que é, geralmente, composto por uma refeição
mais leve -, sendo assim, há de se precisar de um tempo maior para que a
criança faça apenas a digestão do alimento, sem que outras atividades
requeiram do seu pequeno corpo mais esforço, e trabalho.
5. Quanto às refeições, ​a senhorita Mason diz: ​"Metade das pessoas com
baixa vitalidade que encontramos foram vítimas de alimentação com baixo
teor nutricional durante a infância; e isso, mais frequentemente, porque seus
pais não estavam conscientes de seu dever a este respeito do que por não
estarem em disposição de custear a dieta necessária para o desenvolvimento
físico e mental satisfatório de seus filhos." Outro fator citado por Charlotte é a
questão do que se digere, e ela faz uma sugestão para as famílias. Diz que
uma mesa onde as pessoas comem e conversam - sem exageros - é uma
casa na qual os nutrientes vão ser melhor absorvidos, pois o estado de
alegria e comunhão é capaz de fazer tal coisa. ​"Nenhuma dor deve ser
poupada para fazer das horas de reunião ao redor da mesa as horas mais
brilhantes do dia. Isto supõe que as crianças devem sentar-se à mesa com
seus pais". ​Falando ainda de ​refeições​, e quanto à sua variedade, Charlotte
diz o seguinte: ​"A mãe deve planejar um cardápio para seus filhos que dure
​ ntes, ela
pelo menos quinze dias, sem que o mesmo almoço se repita." A
também diz: ​"Uma coxa de carneiro toda terça-feira, requentada na
quarta-feira, e misturada na quinta-feira, pode ser uma comida muito
saudável: mas, a criança que tem essa dieta semana após semana estará
inadequadamente alimentada."
6. A vida ao ar livre, ​o ar, para Charlotte, principalmente o ar puro, é de suma
importância, pois é capaz de dar maior vitalidade às crianças, purificando o
sangue - ao passar por seus pulmões bem abastecidos -; o ar ainda pode
gerar melhor aprendizado, crescimento… Proporcionar um ambiente
purificado, onde há boa ventilação, é imprescindível, pois mesmo que se saia
em um passeio revigorante pelo parque duas ou três vezes por semana,
manter janelas fechadas durante todo o dia, fará com que o ar fique
estagnado, não havendo renovação desse, e não produzindo resultados
satisfatórios quanto à boa oxigenação.
7. O sol, ​"...a luz e o sol são favoráveis à produção de glóbulos vermelhos no
sangue, e, portanto - este "portanto" é apenas uma aplicação para as mães -,
os quartos das crianças devem estar no lado ensolarado da casa, com uma
vertente meridional, se possível."
8. Banho diário e vestuário poroso, ​e minha avó sempre dizia: ​"Menina essa
tua roupa está te sufocando!", e já se colocava a afrouxar o que ela dizia fazer
mal à saúde. ​"É surpreendente a constante perda de vitalidade que as
pessoas experimentam por nenhuma outra causa a não ser o caráter
​ screveu a senhorita Mason; por essa razão, é
inadequado de suas roupas.", e
necessário que as roupas das crianças tenham livre acesso à transpiração, "o
corpo precisa respirar", é o que dizem, e no fim, todas essas questões que
parecem ser tão diminutas e sem tão grande importância, contribuem e muito,
para que uma criança cresça vigorosamente, tendo saúde e bom treino da
mente e do corpo.

"'O Reino da Lei' na Educação" 🖋


Charlotte Mason inicia esse último capítulo da Parte I, falando sobre o ​Senso
comum e as Boas intenções​, acrescentando que esses, pouco valem se não
estiverem sendo conduzidos pela "obediência às leis divinas", ou seja, é necessário
que os pais estejam munidos não apenas de boas intenções e conhecimentos pouco
elevados, que realmente não exercitem os cérebros de seus filhos, é preciso
disciplina quanto às leis de Deus, e Charlotte diz o seguinte: ​"...que devem ser lidas,
​ ue não apontam para
em muitos casos, não na Bíblia, mas nos fatos da vida.", q
outra coisa, que não sejam as leis do Criador.

Gostaria de finalizar, fazendo uma mui rica observação de algo que a saudosa irmã
Charlotte escreveu. Ela disse que "os pais cristãos não podem requerer de seus
filhos confiabilidade, diligência e honestidade, se são omissos quanto aos
ensinamentos da Ciência Moral", que por si só, não revelam o conhecimento de
Deus, mas assim como tudo no universo, aponta para o Criador.

Certamente, o conhecimento de mundo em geral, sob a tutela de pais cristãos, que


amam a Deus acima de todas a coisas, produzirá nos filhos conhecimento que se
relaciona, não apenas com as demais coisas do céu e da terra, mas com o próprio
Criador de tudo. A criança que desde muito nova é ensinada assim, se deleita na
grandiosa criação, e faz o que foi feita para fazer, buscar, apesar de sua
pecaminosidade, glorificar a Deus.
Soli Deo Gloria​ 🌷

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