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Capítulo 6

6 - PROCEDIMENTO DE MANUTENÇÃO

CONTEÚDO

Item Descrição Pág.

6.1 Manutenção preventiva e de rotina ....................................................... 3

6.2 Planejamento de inspeção e manutenção ............................................ 3

6.3 Manutenção corretiva ........................................................................... 5

6.4 Prevenção contra corrosão ................................................................... 6

6.5 Sistema de óleo de lubrificação e controle ........................................... 7

6.6 Desarme de emergência ...................................................................... 7

6.7 Revisões ............................................................................................... 7

6.8 Desmontagem da turbina ..................................................................... 8

6.9 Remoção e substituição da carcaça superior ....................................... 9


6.9.1 Valores de torque de aperto ................................................................. 15
6.9.2 Juntas e materiais de vedação ............................................................. 15
6.9.3 Instruções para seqüência de torque de aperto
dos parafusos da tubulação de vapor ................................................... 16

6.10 Remoção do rotor da turbina ................................................................. 17


6.10.1 Montagem de um novo mancal “Tilting Pad” ........................................ 17
6.10.2 Substituição dos labirintos .................................................................... 17
6.10.3 Defletores de óleo ................................................................................. 17

6.11 Remoção e montagem da válvula principal de parada e emergência .. 17

6.12 Remoção do filtro de vapor ................................................................... 18

6.13 Remoção e montagem das válvulas de controle ................................... 18

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Capítulo 6

6.1 – Manutenção preventiva e de rotina


É essencial que as manutenções de rotina indiquem como está se comportando
o equipamento.
Os períodos especificados são somente como uma referência. Se todas as
verificações de rotina indicam que a turbina está com a operação normal, a
mesma não necessita ser parada desnecessariamente. A área ao redor da
turbina e a turbina em si devem ser mantidas com alto grau de limpeza. Isto
ajudará a detectar, com rapidez, qualquer defeito e vazamento que ocorra, os
quais podem trazer sérios problemas futuros à turbina.

6.2 – Planejamento de inspeção e manutenção


As seguintes verificações e registros devem ser feitos em intervalos de tempo
pré-estabelecidos. Deve-se também registrar qualquer comportamento ou
serviço de rotina não usual.

1 – Diariamente
Instrumentos: Anotar, com a máquina em carga, todas as indicações de
pressão, temperatura e vibração.
Tanque de óleo: Verificar e completar o nível com o óleo recomendado, se
necessário.
Filtro de óleo de lubrificação: Verificar pressão diferencial. Ao detectar valores
próximos de 0,55 kgf/cm2g, comutar o filtro em operação e proceder a limpeza
do elemento filtrante, remontando-o a seguir.
Filtro de óleo de controle: Verificar pressão diferencial. Ao detectar valores
próximos de 2,0 kgf/cm2g, comutar o filtro em operação e substituir o elemento
filtrante.

2 – Semanalmente
Válvula combinada de parada e emergência (CSEV): Verificar se a válvula
está livre. Se a verificação indicar que a válvula está emperrada, proceder a
verificação imediata da mesma.

3 – Mensalmente
Óleo de lubrificação: Examinar uma amostra, no mínimo meio litro do óleo. Se
o exame indicar severa descoloração ou emulsificação, deve-se proceder a
substituição do mesmo, o mais breve possível.
Não é permitida contaminação com água em teores acima do especificado. Se
houver presença de água verificar as possíveis fontes de contaminação.

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4 – Trimestralmente
Pontos de engraxamento: Aplicar graxa “Rocol MTS 1000” nos pedestais
frontais e nos suportes traseiros da turbina.
Desarme de emergência e por sobre velocidade: Verificar a operação correta
deste sistema.

5 – A cada dezoito meses


Mancais: Verificar se os mancais da turbina e do redutor apresentam desgaste à
abrasão e se os mancais de escora apresentam sinais de excesso de carga
axial. Verificar folgas.
Acoplamentos: Examinar sinais de danificações e cisalhamento dos parafusos
dos acoplamentos entre os conjuntos turbina/redutor e redutor/alternador.
Verificar se porcas estão apertadas, bem como o alinhamento entre os
equipamentos.
Defletores e anéis de óleo: Verificar as condições e folgas. Verificar se
possuem movimentos livres. Remover e limpar.
Válvulas de controle e de parada de emergência: Verificar as condições das
válvulas e seus assentos de vedação.
Óleo de lubrificação e controle: Enviar amostra do óleo para análise. Se as
condições são inaceitáveis, substituir imediatamente. Usar o tipo de óleo
recomendado.
Sistema de óleo de controle: Verificar os acumuladores de pressão. Devem
estar com pressão de 12 kgf/cm2g.
Resfriadores de óleo: Verificar as condições dos tubos e os cabeçotes. Limpar
se necessário.

6 – A cada cinco anos


Internos da turbina: Remova a carcaça superior para verificação do rotor,
diafragmas, bocais, quanto a sinais de erosão/corrosão.
Internos do redutor: Remova a carcaça superior para verificação do
engrenamento, quanto a sinais de desgaste.

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6.3 – Manutenção corretiva

SINTOMA POSSÍVEL CAUSA AÇÃO


(a) “Reset” o “trip”.
(a) “Trip” de emergência Verificar se a lâmpada do
não desarma (reset). solenóide do “trip” está
(1) Turbina não parte. acesa.
(b) Válvula de
(b) Roscar VFR
fechamento rápido não
totalmente.
esta roscada.
(a) Acumulo de materiais (a) Drenar o trocador de
estranhos na entrada calor, remover cabeçotes,
lado dos tubos. limpar a obstrução.
(2) Anormal diferença de
(b) Circulação da bomba (b) Abrir totalmente as
temperatura na entrada
de sucção ou válvula na válvulas de entrada e
e saída de água de
saída fechada. saída.
resfriamento.
(c) Isolar a bomba,
(c) Bomba de circulação
desmontar. Substituir
de água danificada.
partes danificadas.
(a) Restrição na válvula (a) Abrir a válvula
entrada de água. totalmente.
(3) Alta temperatura de (b) Bloqueio no resfriador
(b) Desmontar e limpar.
óleo. de óleo.
(c) Montagem incorreta (c) Verificar válvula de
válvula de comutação. comutação.
(a) Válvula de
(a) Limpar e fechar.
alivio/controle aberta.
(b) Bomba de óleo com
(b) Desmontar e reparar.
desgaste.
(c) Filtro de óleo sujo. (c) Limpar o filtro.
(d) Temperatura alta (d Verificar o resfriador
(4) Baixa pressão de
óleo. óleo.
óleo lubrificante.
(e) Examinar, reapertar
(e) Conexão danificada
ou substituir a junta se
ou solta.
necessário.
(f) Baixa vazão na
(f) Abrir válvula
bomba/válvula de
totalmente.
descarga.

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SINTOMA POSSÍVEL CAUSA AÇÃO


(a) Sobrepressão na (a) Verificar ajuste de
válvula de controle. pressão.
(b) Elemento filtrante
(5) Baixa pressão óleo (b) Limpar o filtro.
obstruído.
de controle.
(c) Baixa vazão na
(c) Abrir válvula
válvula de sucção e
totalmente.
recalque da bomba.
(a) Haste da válvula de (a) Desmontar e limpar a
(6) Atuador travado.
controle emperrada. haste.
(a) Válvula de alivio e (a) Limpar e ajustar
controle fechada. válvulas.
(7) Alta pressão de óleo. (b) Bomba principal e
(b) Desligar bomba
auxiliar em
auxiliar.
funcionamento.
(a) Problema sobre (a) Executar teste de
velocidade do “trip”. sobrevelocidade.
(b) Falha no sinal da (b) Verificar sistema de
(8) “Trip” aleatório. válvula solenóide do proteção e o sinal elétrico
“trip”. da válvula.
(c) Baixa pressão de óleo (c) Verificar pressão do
de lubrificação. óleo.
(d) Acionar o giro lento ou
acionar a turbina em
(d) Empenamento do baixa velocidade por um
(9) Vibração da turbina.
rotor na partida. certo período de tempo
até eliminar as vibrações
do rotor.
(a) Alta temperatura do
(a) Verificar resfriador.
óleo.
(b) Baixa pressão de (b) Aumentar pressão do
(10) Temperatura alta óleo. óleo.
nos mancais. (c) Vazamento de vapor (c) Verificar vapor de
pelos pelo labirinto. selagem.
(d) mancal danificado -
(d) Verificar mancais.
com folga.

6.4 – Prevenção contra corrosão


A turbina, em operação, não estará sujeita a problemas de corrosão e não irá se
deteriorar internamente, a não ser que entre em contato com vapor corrosivo ou
sujo. A corrosão pode, entretanto, ocorrer pela condensação do vapor na
carcaça quando a turbina esta parada.

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A fim de prevenir a corrosão nesta situação, a CSEV e válvula de bloqueio do


vapor de admissão devem permanecer fechadas com os drenos entre estas
duas válvulas totalmente abertos.

Adicionalmente, um sistema de sopragem de ar quente e seco (por exemplo,


composto de um soprador de ar através de uma resistência elétrica) poderá ser
previsto na conexão de extração para assegurar que a turbina se mantenha
hibernada, durante as paradas longas de uma entre safra.

6.5 – Sistema de óleo de lubrificação e controle


ATENÇÃO: Para evitar risco de explosão ou incêndio, nunca expor os vapores
de óleo à proximidade de fontes de calor (vapor).
O nível de óleo no reservatório deve ser verificado diariamente e, se necessário,
completado somente com o uso do óleo recomendado.
As condições do óleo no reservatório devem ser examinadas regular e
cuidadosamente. Se for observada a presença de qualquer material estranho
(impurezas), a origem dos mesmos deve ser investigada.
Este problema, embora provavelmente não seja muito comum, pode ocorrer
como resultado de vazamento de vapor ou água para dentro do sistema de
lubrificação e controle, como por exemplo, no resfriador do óleo.
Nota: Sob nenhuma circunstância o fabricante aceitará responsabilidade de
estragos na turbina resultante da operação com óleo contaminado ou de
qualidade inferior.
A condição dos filtros de óleo de lubrificação e controle deve ser verificada
diariamente.

6.6 – Desarme de emergência


O desarme eletrônico de emergência deve ser testado com os recursos
disponíveis, dentro da freqüência possível.
É importante, entretanto, verificar a liberdade de operação da válvula combinada
de parada e emergência, ao menos uma vez na semana.

6.7 - Revisões
Depois do primeiro ano de operação, a turbina deve ser submetida a uma
revisão, quando devem ser verificados os estados dos mancais, vedações,
buchas e hastes de válvulas. Também devem ser verificadas quanto ao livre
funcionamento a CSEV e as válvulas de controle de vapor e de controle da
extração.
Subseqüentes períodos de revisões similares devem ser processados de acordo
com a experiência.

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Capítulo 6

Dependendo das condições de operação da turbina, nível de carga e carga da


turbina não haverá a necessidade de abertura da carcaça para acesso ao rotor
na revisão após um ano de operação.
Turbinas que operam sob condições favoráveis, isto é, por um longo período
com cargas médias e com vapor superaquecido limpo, podem ter os intervalos
entre revisões completas estendidos até cinco anos, mas aquelas que trabalham
com vapor úmido ou sujo, ou após um longo período de inatividade, devem ser
desmontadas mais freqüentemente.
Quando em uma revisão geral, a turbina deve ser desmontada e todas as suas
partes móveis e inspecionadas quanto ao desgaste.
Especial atenção deve ser dirigida aos mancais, partes em contato com o vapor,
especialmente bocais, diafragmas e palhetas do rotor, devendo ser
inspecionados quanto à corrosão e obstrução.
Todos os mecanismos da CSEV e válvulas de controle de vapor também devem
ser verificados, em qualquer oportunidade, quanto ao funcionamento.

6.8 – Desmontagem da turbina


Antes de proceder pela primeira vez à completa desmontagem da turbina é
desejável solicitar a presença de um representante da NG.
Caso, entretanto, onde seja necessário proceder a desmontagem da turbina sem
a assistência de um especialista, as seguintes instruções devem ser seguidas.
Onde for possível, uma ponte de operação manual deve estar disponível. Isto dá
uma melhor condição na prevenção de danos durante o manuseio.
Antes de iniciar a desmontagem de partes da turbina que em operação tiveram
contato com o vapor, as seguintes precauções devem ser tomadas para prevenir
acidentes com o pessoal.
a) Certificar-se de que todas as válvulas de admissão de vapor estão fechadas.
b) Certificar-se de que as tubulações e válvulas de dreno da turbina estão
abertas e que não há vazamento de vapor.
c) Fechar a válvula de bloqueio da linha de entrada de vapor e abrir os drenos
entre elas e a válvula principal de parada e emergência.

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Capítulo 6

6.9 – Remoção e substituição da carcaça superior


(ref. Figura 15 B para içamento)
Notas:
a) Antes de qualquer tentativa de remover a carcaça superior, remova a válvula
de fechamento rápido (Fig. 15C) com suas respectivas tubulações e
acoplamentos.

b) Os parafusos e porcas de junção das carcaças devem ser sempre soltos ou


apertados seguindo a seqüência da Figura 12 (isto é, soltos a partir da 34 até 1
ou apertada de 1 até 34). Aplicar lubrificante “Molycote 1000” em todas as
roscas internas e externas e em toda a face de aperto. Se outro lubrificante for
usado, o valor do torque informado “NÃO SE APLICA”.
Antes de remover a metade superior da carcaça da turbina, o mancal de escora
deve ser removido e o rotor deslocado a uma distância não excedendo
aproximadamente 0,8 mm na direção do lado de baixa pressão, utilizar para esta
finalidade um calço de madeira apoiado no colar de escora, tomando cuidado
para não danificar a superfície do metal. Este movimento axial do rotor é muito
importante para que seja diminuído o risco de danos nas cintas das palhetas da
turbina devido a interferência com a cinta dos bocais ou diafragma durante o
içamento da parte superior da carcaça.
MUITO CUIDADO deve ser tomado durante o processo de levantamento da
parte superior da carcaça, até a obtenção da altura de levantamento desejada.
Parafusos guias, com graduação ao longo de seu comprimento, estão
disponíveis para prevenir o movimento lateral da carcaça durante a sua retirada.

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Figura 12: Seqüência para aperto dos parafusos


(junção horizontal)

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Figura 12A: Seqüência para aperto dos parafusos


(flange de saída de vapor / drenos / conexão do vapor de selagem)

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Figura 12B: Seqüência para aperto dos parafusos


(flange de admissão e barra de regulagem)

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Capítulo 6

Figura 12C: Seqüência para aperto dos parafusos


(flanges da válvula de fechamento rápido e conexão vapor de selagem)

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Capítulo 6

Figura 12D: Montagem Final

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Capítulo 6

Notas:
Colocar estes parafusos antes que a carcaça seja removida.
1 - Quando iniciar a remontagem da carcaça superior, os parafusos devem estar
em seus lugares. Aperta-los utilizando uma ferramenta manual
Em seguida aplicar o torque inicial em todas as porcas conforme os valores
mostrados na tabela 6.9.1.
2 - Liberar os parafusos totalmente, então aplicar o pré-torque subseqüente
conforme tabela 6.9.1 (no mínimo verificar duas vezes o valor do pré-torque).
4 - Método de aperto para demais parafusos:
a) Aplicar o valor final do torque (verificar no mínimo duas vezes o valor do
torque) para assegurar que estão apertados e eliminados os vazamentos.

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Capítulo 6

6.9.1 – Valores do torque de aperto (Montagem Final)

TORQUES CONTROLADOS
TESTE HIDROSTÁTICO MONTAGEM FINAL
DESCRIÇÃO TORQUE TORQUE
kgf.m kgf.m
PRISIONEIROS M52 440 410
PRISIONEIROS M33 96 84
PRISIONEIROS M30 72 62
PRISIONEIROS M24 36 30
PRISIONEIROS M20 22 20
PRISIONEIROS M16 12 10
PRISIONEIROS M12 4,05 3,5
PARAFUSO M22 35 30

6.9.2 – Juntas e materiais de vedação


As carcaças da Turbina são unidas por um composto “Loctite LK1014”. Este
material de vedação é espalhado na superfície de contato, ao longo da
extremidade interna de cada face.

MATERIAIS DE JUNTAS JUNTA UTILIZADA

Juntas de flange de tubo de óleo lubrificante Papelão hidráulico Asberit S1212 ou similar
Juntas entre tampas de mancal e tampa superior do
Papelão hidráulico Asberit S1212 ou similar
redutor
Juntas principais e auxiliares de tubo de vapor Amianto grafitado Asberit U-60 ou similar
Roscas de vapor Rocol-Anti-Seize ou J-166/Loctite-Anti-Seize
Junta horizontal da carcaça da turbina Anti-Seize - ROCOL ou LOCTITE

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Capítulo 6

6.9.3 – Instruções para seqüência de torque de aperto dos parafusos na


tubulação de vapor (Figura 14).
Executar todas as montagens e submontagens adequadamente e pinar, se
requerido, antes de qualquer aperto.
Marcar todos os fixadores na seqüência de aperto.
a) Aplicar “Molycote 1000” nas roscas internas e externas e apertar contra as
faces (note que qualquer outro lubrificante usado os valores de torque não se
aplicam).
b) Verificar cuidadosamente o pré-torque e o valor final de aperto de montagem
repetindo a seqüência de aperto quantas vezes forem necessárias (no mínimo
por duas vezes) a fim de que todos os parafusos de fixação tenham sido
igualmente pré-torqueados e finalmente apertados nos valores requeridos. Isto é
necessário para eliminar qualquer possível vazamento.

Figura 14: Instrução para aperto seqüencial dos flanges

6.10 – Remoção do rotor da turbina


Antes de remover o rotor da turbina, remover todas as vedações de óleo dos
lados de alta e de baixa pressão da carcaça e montar o dispositivo de içamento
da Fig. 15.
Do mesmo modo como a carcaça superior, levantar o rotor a uma altura
adequada de modo a evitar danificação das palhetas e das fitas.

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Capítulo 6

6.10.1 – Montagem de um novo mancal “Tilting Pad”


Para a substituição dos mancais radiais do tipo “Tilting Pad”, que são
intercambiáveis, basta verificar rebarbas e sujeira durante a montagem e se a
caixa esta posicionada corretamente, antes da fixação final.

6.10.2 – Substituição dos labirintos


Para a substituição dos labirintos, que são intercambiáveis, nenhum ajuste é
normalmente requerido. Entretanto, as folgas axiais, dentro dos canais devem
ser verificadas.
Estas folgas devem ser de no mínimo 0,1mm. No caso em que a folga lateral é
menor do que o valor especificado, o segmento deve ser cuidadosamente
trabalhado, somente no lado plano, para se obter a folga requerida.

6.10.3 – Defletores de óleo


Os defletores de óleo são fixados no eixo, adjacentes à selagem do mesmo,
sendo fabricados em latão, com a extremidade em formato de faca.
A troca dos defletores, que são intercambiáveis, não exige ajuste especial.

6.11 – Remoção e montagem da válvula principal de parada e emergência


A válvula pode ser removida e substituída como um conjunto completo (Fig.
15C), após as porcas de fixação da tubulação associada terem sido removidas,
mas deve-se ter certeza de que o vapor está isolado e a válvula de bloqueio da
linha de admissão de vapor esteja fechada, antes de executar qualquer
manutenção.
Antes de remover ou substituir a CSEV propriamente dita, a mola de fechamento
rápido deve ser removida a fim de evitar a flexão na haste da válvula. Isto
também propicia a verificação da livre movimentação da válvula.
Para remover a mola da válvula: Devido esta mola ter uma considerável
compressão inicial, dois parafusos longos, de desmontagem, são previstos.
Soltar a porca de todos os parafusos ao seu redor, tomando cuidado na remoção
das porcas dos últimos dois parafusos de desmontagem. Então, desmontar a
mola.
Quando remover ou substituir a válvula, ela deve ser mantida fora de seu
assento, evitando assim qualquer possibilidade da haste empenar.

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Capítulo 6

6.12 - Remoção do filtro de vapor


O filtro de vapor está montado internamente à válvula combinada de parada e
emergência, podendo ser removido depois da remoção da válvula da câmara de
vapor e do parafuso de fixação.
Antes da remoção da válvula, certificar-se que a válvula de bloqueio da linha de
admissão de vapor esteja fechada.

6.13 – Remoção e montagem das válvulas de controle


Estas válvulas são removidas e recolocadas como um conjunto completo já
montado.
Devem-se soltar as porcas de segurança e seus braços articulados. Antes da
desmontagem da válvula os braços articulados devem ser marcados para
assegurar-se de sua remontagem na mesma posição.

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Capítulo 6

Figura 15: Dispositivo para içamento do rotor

Figura 15A: Dispositivo para içamento da caixa do mancal frontal

Edição: 22/05/12 Pág. 20/21


Capítulo 6

Figura 15B: Dispositivo para içamento da carcaça

Figura 15C: Dispositivo para içamento da válvula de fechamento rápido

Edição: 22/05/12 Pág. 21/21

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