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MANUAL DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO

ASVAC

ETP ENGENHARIA
BR-6
ORDEM DE COMPRA:000427
PI 301709.7
ASVAC

MANUAL DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO


BOMBAS BCA / BCAM / BCB(S)M/ BCBF / BR / R
RECEBIMENTO / CONFERÊNCIA TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO

Na chegada do equipamento o Deve ser a mais retilínea possível,


setor de recebimento deverá conferir se sem pontos altos de modo a não
o número de itens / características permitir formação de bolsões de ar e
correspondem com a nota fiscal e com o menor número de curvas ,
verificar o estado visual dos registros e/ou conexões.
componentes. Para a conexão entre o flange da
Notando qualquer desvio este ser bomba e a tubulação de maior diâmetro
imediatamente comunicado. sugere-se utilizar redução excêntrica.
No caso de sucção negativa
recomenda-se a instalação de uma
ALINHAMENTO válvula de pé em sua extremidade para
permitir a escorva deste trecho de
tubulação. Caso possua dispositivo de
escorva automática do tipo "ASVAC"
BOMBAS TIPO BCA, BC, R ou similar, esta válvula poderá ser
dispensável.
Caso seja de nosso fornecimento
o conjunto moto-bomba, este conjunto IMPORTANTE: Não deverá ter
já sai previamente alinhado de nossa nenhum ponto de entrada de ar na
fábrica, porém após fixação da base e da tubulação de sucção.
montagem das tabulações o
alinhamento deverá ser
obrigatoriamente refeito. TUBULAÇÃO DE RECALQUE
Se fornecermos somente a bomba,
esta deverá ser instalada sobre base
metálica de chapa dobrada limitada (até Para a conexão entre o flange da
10 cv) ou estrutural, com luva de bomba e a tubulação de maior diâmetro
acoplamento adequada. sugere-se utilizar redução concêntrica.
Quanto a sistemática de Recomenda-se a instalação de
alinhamento deverá ser consultado o uma válvula de retenção logo após a
catálogo do respectivo fabricante, redução concêntrica e antes da válvula
inclusive sobre o desalinhamento de gaveta para evitar-se o retorno da
máximo permitido. coluna de líquido (golpe de aríete).

BOMBAS TIPO BCAM/


BCBM/BCBF/BR
OUTRAS TUBULAÇÕES
Estas bombas dispensam o
alinhamento , pois o eixo da bomba é
auto alinhado em função do eixo do Outras tubulações poderão ser
motor. fornecidas ou instaladas pelo cliente,
desde que necessárias , entre elas
poderemos citar; de dreno , de selagem ,
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de refrigeração , de vazão mínima , no 3- Bomba situa-se abaixo do
entanto a sua utilização já é definida reservatório de sucção ou pressão de
pela seleção de bomba. sucção é positiva.

Abra o (s) registro (s) da


PRÉ - OPERAÇÃO tubulação de sucção e certifique-se que
o fluído bombeado encheu tubulação e a
bomba (Girar o conjunto girante auxilia
a saída de ar) e recoloque o bujão.
Verifique se o sentido de rotação
do acionador está de acordo com o
solicitado, confirme o alinhamento e
siga a seguinte rotina: OPERAÇÃO
- Remova o protetivo contra
ferrugem. PARTIDA
- Verifique a existência das
gaxetas e aperte a sobreposta com as Em situações normais todas as
mãos, no caso de selo mecânico este já válvulas do lado sucção devem estar
sai regulado da fábrica. abertas e a válvula de recalque fechada.
- Certifique-se que a água de Dê a partida no acionador e
refrigeração e/ou circulação esteja desligue-o rapidamente, observe se o
fluindo normalmente (se houver). conjunto para suavemente, no caso de
- Certifique-se que os mancais da anormalidades verifique e sane as
bomba e do motor estão corretamente causas, retomando todos os
lubrificados, (vide capítulo específico procedimentos anteriores, se não houver
de lubrificação). problemas dê a partida na bomba e
- Efetue a escorva da bomba quando o motor atingir a rotação
considerando situação e rotinas abaixo: nominal abra lentamente a válvula de
recalque.
1- Bomba possui dispositivos de Verifique se a amperagem
escorva automática. encontra-se dentro dos limites
Acione o dispositivo e certifique- especificados no acionador.
se que o líquido bombeado encheu toda Certifique-se que a bomba está
tubulação de sucção e a bomba. funcionando perfeitamente dentro das
condições de vazão e pressão desejadas
2- Bomba está succionando de e meça a temperatura dos mancais na
reservatório localizado abaixo da linha partida e a cada dez minutos até que a
de centro (pressão de sucção negativa). temperatura se estabilize , Verifique : se
a corrente do motor ; as vibrações e o
Certifique-se da existência de uma nível de ruído se encontram dentro de
válvula de pé, abra todos os registros, limites aceitáveis.
remova o bujão de ventilação, encha a
tubulação e a bomba com o fluído OBSERVAÇÃO: No bombeio de
bombeado, (Girar o conjunto girante fluídos quentes, logo após que a
auxilia a saída de ar) e recoloque o temperatura da bomba atinja a
bujão.
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temperatura do fluído o conjunto deverá rotina sugerida pelo fabricante do motor
ser realinhado. elétrico , ou ainda conforme abaixo :
No caso de bombas com gaxetas
certifique-se da existência de um
gotejamento , este gotejamento é FABRICANTE GRAXA QTD.(g)
necessário para a lubrificação entre
Petrobras Lubrax GM A2 5-7
gaxetas e luva do eixo (normalmente 30 Shell Alvania R2 5-7
a 40 gotas por minuto). Esso Beacon 2 5-7
No caso de bombas com selo
mecânico não deverá ser permitido o - Intervalo de Relubrificacão 8.000
gotejamento.
horas de funcionamento.
PARADA
BOMBAS TIPO BCB, R
Normalmente deveremos observar
a seguinte rotina:
- Feche a válvula de recalque, de Os rolamentos são lubrificados a
preferência lentamente. graxa, com intervao de 1000 horas, ou
- Desligue o motor imediatamente sistematicamente conforme sua rotina
após. de lubrificação.
- Feche a válvula de sucção.
- Feche as válvulas das BOMBAS TIPO BCBS
tubulações auxiliares.
- Os rolamentos são lubrificados a
óleo, cujo nível já foi projetado de
MANUTENÇÃO forma a manter uma lubrificação
constante e eficiente nos mesmos.
GENERALIDADES
IMPORTANTE: As bombas são
A bomba fornecida, foi fornecidas sem óleo, logo não dê a
selecionada para as condições de partida sem que o óleo seja colocado no
operação consultada e em condições corpo de mancal, seguindo a seguinte
normais não deveria ser necessário uma rotina:
intervenção corretiva , a não ser por
desgaste natural ou avaria , porém COMO ENCHER O CORPO
alguns cuidados rotineiros devem ser DE MANCAL DE ÓLEO, DE
observados, são eles: FORMA ADEQUADA.

LUBRIFICAÇÃO DOS Retire o reservatório transparente,


ROLAMENTOS coloque o óleo no orifício até que o
nível permaneça constante, encha o
BOMBAS TIPO BCAM/ BCB(S)M / reservatório transparente, retorne-o para
BCBF / BR a sua posição, observando se o nível de
óleo se estabilizou, em caso negativo,
São bombas do tipo monobloco a repita a operação até obter a
e sua lubrificação deverá obedecer a estabilização do nível. Só então a
bomba poderá ser ligada.
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VERIFICAÇÃO DO NÍVEL E operação informadas na ocasião da
TROCA DE ÓLEO compra. Caso as condições sejam
alteradas, sugerimos nos consultar
Verifique periodicamente o nível quanto a execução a ser usada.
e complete-o conforme procedimento
acima.
A troca de óleo deverá ser Caso seja previsto a utilização de
efetuada a cada 6 meses, para bombas injeção de líquido de fonte externa
que operem em média 8 horas por dias, independente, uma tubulação deverá ser
no entanto, dependendo do regime e instalada pelo usuário e conectada na
local de trabalho este período será rosca correspondente indicada em nosso
menor e conforme a rotina de desenho, cuja pressão deverá ser maior
lubrificação de sua empresa. que a pressão de sucção ou do que a
pressão atmosférica local se a pressão
TIPO DE ÓLEO A SER de sucção for negativa.
UTILIZADO
IMPORTANTE: Certifique-se que o
Conforme tabela anexa. fluído injetado seja livre de impurezas,
compatível com o líquido bombeado e
IMPORTANTE: Nunca coloque o óleo que seu fluxo seja sempre contínuo.
pelo respiro, situado na parte superior
da caixa de mancal, pois o nível de óleo
pode ficar acima do normal, causando AJUSTE DAS GAXETAS
aquecimento dos rolamentos e
vazamentos através dos labirintos, ou Caso o vazamento ultrapasse o
retentores. limite recomendado as porcas deverão
ser apertadas contra a sobreposta
retornando aos limites. Se o vazamento
GAXETAS não voltar aos parâmetros normais as
gaxetas devem ser trocadas.

GENERALIDADES IMPORTANTE: Um aperto


excessivo provocará desgaste prematuro
As gaxetas são utilizadas para da luva de eixo.
minimizar o vazamento, um vazamento
deve ser observado, normalmente de 30 SUBSTITUIÇÃO DAS
a 40 gotas por minuto , pois é GAXETAS
necessário um filme de líquido para
lubrificar a superfície de atrito entre as Remova os anéis antigos, com um
gaxetas e a luva do eixo, ou ainda, para dispositivo apropriado, anote a posição
impedir a entrada de ar quando a do anel de selagem, (se houver),
pressão de sucção for inferior a pressão verifique se a superfície da luva não
atmosférica do local. apresenta desgaste excessivo, se for o
O arranjo e o material adequado caso de um passe para regularizar a
do engaxetamento já saí montado da superfície, substitua ou certifique-se que
fábrica, conforme as condições de o tipo de gaxeta é o apropriado, corte os
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anéis , molde-os e monte-os, com os AJUSTE DO SELO
rasgos defasados a 90º do anel anterior. Já sai ajustado da fábrica
Sugere-se que o último anel tenha o
rasgo voltado para baixo. TUBULAÇÕES E ARRANJO

CAIXA DE VEDAÇÃO Vários tipos de arranjo poderão


REFRIGERADA ser utilizados em função das condições
de operação, verifique o tipo e o escôpo
Em bombeio de fluídos com de fornecimento previsto. Providencie
temperatura acima de 120ºC a caixa de as tubulações e o arranjo que são de sua
vedação deverá ser refrigerada, logo responsabilidade.
conectar tubulação de entrada e saída
adequadamente conforme indicado em ANÁLISE DE FALHAS
nosso desenho.

IMPORTANTE: Certifique-se que a Muitas vezes quando o


água de refrigeração possui fluxo equipamento apresenta irregularidade ,
contínuo e periodicamente verifique o na maioria das ocasiões estas poderão
estado geral dos canais internos da caixa ser identificadas e sanadas pelo próprio
de vedação quanto a incrustação, operador , logo apresentamos em anexo
limpando-os se necessário, pois caso ,um quadro denominado
contrário a refrigeração será prejudicada "IDENTIFICAÇÃO E CORREÇÃO DE
desgastando o conjunto gaxetas/luva DESVIOS " que pode ajudar na tomada
mais rapidamente. da decisão e solucionar o problema.

DICA: A temperatura da saída do ROTINA DE MANUTENÇÃO


líquido de refrigeração deveria ficar até
o limite de 50 a 60ºC.. Visando facilitar a manutenção da
bomba estamos anexando um "
PROCEDIMENTO DE MANUTENÇÃO " que
SELO MECÂNICO indica a rotina a ser seguida nas
revisões a serem efetuadas.
GENERALIDADES

Os selos mecânicos são PEÇAS SOBRESSALENTES


recomendados quando vazamentos não
são desejados ou permitidos. GENERALIDADES
A seleção do selo é feita pelos
fabricantes em função das condições de É recomendado que uma
operação informadas na ocasião de quantidade mínima de peças seja
compra. adquirida para a ocasião da partida
(start-up), pois nesta ocasião podem
ocorrer desvios; de instalação e/ou
operacionais não previstos e a falta de
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alguns componentes poderá atrasar o - Aguarde análise e o prazo para
funcionamento de sua unidade fabril. solução do problema.
Sugere-se também, a aquisição de
um lote de peças para dois anos de CUIDADOS ESPECIAIS NAS
operação. DEVOLUÇÕES
Na compra de mais de uma
bomba, poderemos fornecer a Não remova as etiquetas de
intercambiabilidade das peças e indicar identificação dos componentes, proteja-
as quantidades a serem adquiridas. os, embale-os de forma adequada,
considerando as características das
peças e do tipo de transporte, de forma a
COMO ESCOLHER E não sofrerem danos.
ENCOMENDAR PEÇAS
LEMBRETE: A garantia é FOB-
fábrica ASVAC, logo todo trâmite e
Em anexo a este manual encontra- despesas serão de responsabilidade de
se o desenho de corte detalhando as V.S.as.
peças e suas respectivas posições, bem
como a lista de peças contendo;
posição, denominação, quantidade, ASSISTÊNCIA TÉCNICA
número do desenho ASVAC, material,
especificação das peças comerciais e a
indicação das peças sugeridas para a Caso seja solicitado poderemos
primeira partida e para 2 (dois) anos de enviar técnico(s) qualificado(s) para
operação. auxilia-los na partida, em manutenções
Identifique os itens desejados e preventivas ou corretivas, ou mesmo
consulte a fábrica, indicando o modelo para verificação de problemas
da bomba e o número de série. considerados inicialmente como
garantia.
Neste caso, solicite ao nosso setor
de assistência técnica a tabela de preços
EVENTUAIS DEVOLUÇÕES de atendimento externo e as condições
comerciais. Após sua aprovação,
Se por ventura o material recebido imediatamente enviaremos o pessoal
não esteja de acordo com o solicitado, requisitado, será feito o atendimento e
siga os seguintes passos para que um preenchido um diário de obra,
atendimento eficiente possa ser detalhando o serviço efetuado e as
prestado: providências, ficando uma cópia com V.
- Comunique-se por escrito com a S.as., a qual deverá ser anexada ao
fábrica detalhando o equipamento, manual, bem como todas as
número de série, itens, quantidades, correspondências eventualmente
desvios encontrados, sua extensão e trocadas de modo a possuírem um
características. histórico da ocorrência.
- Aguarde as orientações.
- Proceda a devolução, se autorizado.
IDENTIFICAÇÃO E CORREÇÃO DE DESVIOS

Desvios Prováveis causas e correções


Vazão de bombeamento diferente da esperada 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,18,19

Consumo excessivo de potência 11,12,13,14,15,17,23,28,29.

Pressão final da bomba excessivamente alta 2,14,34

Super aquecimento dos mancais 20,21,22,23,25,26,30,31,32,33

Vazamento da bomba 13,15,16,17

Vazamento excessivo na vedação do eixo 13,16,17

Funcionamento irregular da bomba, 1,2,3,4,5,6,11,12,14,15,18,19,20,21,22,23,25,


apresenta ruídos 26,28,29,30,31,32.
Aquecimento excessivo do corpo da bomba 1,2,3,4,6,10,19,21,28,32.

Bomba não fuciona ou funciona com 3,8,9,12,13,18,19,24,28,29,32,33.


restrições
Bomba apresenta vibração excessiva 1,2,3,4,5,6,7,10,11,14,19,20,21,24,26,29,30,
31,32
Bomba travada 25,33

1- A bomba está recalcando com uma pressão excessivamente alta.


- regular a bomba para o ponto de serviço.

2- Altura total de descarga é superior a especificada.


- conferir AMT de projeto com os dados da consulta
- ajustar o diâmetro do rotor.
- consulte a fabrica sobre a possibilidade de aumentar a rotação ( inversor de
frequência, turbina ou motor á combustão).

3- Bomba e/ou tubulação de sucção não estão totalmente cheias do fluido


a bombear ou permitindo entrada de ar.
- escorvar a bomba e a tubulação de sucção com o líquido a bombear e/ou fazer
a vedação de ambas.

4-Tubulação de sucção e/ou rotor e/ou carcaça estão entupidos.


- remover as obstruções da tubulação e /ou rotor.

5- Entrada de ar e/ou formação de bolsas de ar na tubulação.


- reapertar ou vedar conexões da sucção.
- alterar o lay-out da tubulação
- se necessário instalar sistema de escorva asvac

6- NPSH disponível muito baixo (instalação com sucção negativa).


- Verificar eventual obstrução limpando a tubulação de sucção.
- instalar a bomba em um nível mais baixo em relação ao reservatório
de sucção.
- abrir completamente o registro da tubulação de sucção.
- alterar a tubulação de sucção diminuindo ou eliminando perdas de carga.

7- Entrada de ar na câmara de vedação.


- verificar a tubulação do líquido de injeção/selagem da câmara de vedação.
- fazer manutenção na gaxeta ou no selo mecânico.

8- Sentido de rotação trocado.


- inverter uma das fases do cabo do motor

9- Rotação baixa.
- medir e aumentar rotação, verificar a frequência e tensão de alimentação.

10- Folga excessiva entre peças estacionárias e rotativas.


- substituir as peças desgastadas.

11- Altura total da instalação (AMT), inferior a especificada na ocasião


da compra.
- ajustar a bomba para o ponto de trabalho.
- em caso de continuação da sobrecarga, diminuir o diâmetro do rotor. Em caso de duvida consu

12- Liquído bombeado, densidade ou viscosidade diferente do consultado.


- conferir os dados e adequar a bomba

13- Gaxeta apertada incorretamente.


- regular o aperto.

14- Rotação muito alta.


- reduzi-la

15- Vazamento na carcaça ou tampa.


- substituir a junta e/ou o-ring.

16- Vazamento na vedação do eixo.


- substituir o selo ou gaxeta.
- verificar se a pressão do líquido de injeção/selagem não está excessivamente
alta.

17- Estrias, sulcos ou rugosidades excessivas na luva protetora do eixo. Junta


entre o rotor e luva com defeito.
- trocar luva protetora ou junta.

18- Bomba apresenta excesso de ruído durante o funcionamento.


- corrigir as condições de sucção.
- aumentar a pressão na entrada de sucção da bomba.

19- Obstruções ou incrustações nas tubulações, valvulas ou acessórios.


- limpar ou substituir itens afetados.

20- O grupo bomba-acionador está desalinhado.


- alinhar o conjunto.

21- As peças da bomba estão com batimento radial e axial acima do aceitável.
Tubulações de sucção e recalque exercem tensões mecânicas.
- acertar os batimentos radiais e axiais das peças ou trocá-las.
- eliminar as tensões existentes fixando adequadamente as tubulações
ou se necessário instalar juntas de expansão.

22- Excesso, falta ou uso de lubrificante não adequado, ou ainda contaminação.


- reduzir, completar ou usar lubrificante adequado.
- verificar contaminação do lubrificante corrigindo causa.
23- A folga da luva de acoplamento não está sendo obedecida.
- usar a folga correta.

24- O motor está funcionando somente com 2 fases.


- trocar o fusível defeituoso.
- verificar, rebarbar e balancear o rotor.
- se o caso efetuar revisão geral do motor.

25- Rolamentos desgastados e/ou defeituosos


- substituir estas peças

26- Vazão insuficiente


- aumentar a vazão mínima.

27- efeito na alimentação do líquido de selagem da câmera de vedação


- diminuir a pressão do líquido de selagem.

28- Atrito entre as partes rotativas e estacionárias.


- identificar, controlar, ajustar ou substituir as peças.

29- Peças soltas/ou travadas no interior da bomba


- desmontar e substituir peças danificadas.

30- Verificar a base, fundação e chumbadores


- verificar nivelamento da base.
- conferir aperto das porcas dos chumbadores
- verificar necessidade de grateamento da base.
- verificar assentamento e rigidez da base.

31- eabalanceamento do conjunto rotativo.


- verificar desgaste excessivo do rotor e/ou de outras peças.

32- Eixo empenado


- verificar batimento (excentricidade). Corrigir ou substituir a peça.

Importante: Se você tem dificuldades para escorvar as suas bombas, consulte um dos
sistemas de escorva da asvac.

33- Efetuar desmontagem geral


- desmontar, controlar folgas, ajustar e/ou substituir peças necessárias.
RECOMENDAÇÃO DE LUBRIFICAÇÃO DAS BOMBAS BR E BCBF

Carcaça Rolamentos Intervalo de Relubrificação Temperatura


do Dianteiro Traseiro Em Horas de Funcionamento Ideal de operação
Motor Graxa (g) Graxa (g) II Pólos IV Pólos Até °C
6201 ZZ 6201 ZZ
63 NA NA 20.000 20.000 70
6203 ZZ 6202 ZZ
71 NA NA 20.000 20.000 70
6204 ZZ 6203 ZZ
80 NA NA 20.000 20.000 70
6205 ZZ 6204 ZZ
90S NA NA 20.000 20.000 70
6205 ZZ 6204 ZZ
90L NA NA 20.000 20.000 70
6206 ZZ 6205 ZZ
100L NA NA 20.000 20.000 70
6307 ZZ 6206 ZZ
112M NA NA 20.000 20.000 70
6308 ZZ 6207 ZZ
132S NA NA 20.000 20.000 70
6308 ZZ 6207 ZZ
132M NA NA 20.000 20.000 70
6309-C3 6209 Z-C3
160M 13 9 15700 20.000 70
6309-C3 6209 Z-C3
160L 13 9 15700 20.000 70
6311-C3 6211 Z-C3
180M 18 11 11500 20.000 70
6311-C3 6211 Z-C3
180L 18 11 11500 20.000 70
6312-C3 6212 Z-C3
200L 21 21 9800 20.000 70
6312-C3 6212 Z-C3
200M 21 21 9800 20.000 70
6314-C3 6314-C3
225 S/M 27 27 3600 9700 85
6314-C3 6314-C3
250 S/M 27 27 3600 9700 85
6314-C3 6314-C3
280 S/M 27 27 3600 9700 85
6316-C3 6316-C3
34 34 - 8500 85
6314-C3 6314-C3
315 S/M 27 27 3600 9700 85
6319-C3 6316-C3
45 34 - 7000 85
6314-C3 6314-C3
355 M/L 27 27 3600 9700 85
NU 322-C3 6319-C3
60 45 3300 3300 85
Graxa Recomendada: Polirex EM Mobil

Até Carcaça 132 os rolamentos são blindados do tipo ZZ e após o período de 20.000h os rolamentos devem ser substituídos.
Carcaças 160 Á 200 podem ser fornecidas com pino Graxeira opcional.
Carcaças 225 Á 355 já são fornecidas com pino Graxeira Standard
Para temperaturas superiores das acima o tempo de relubrificação deverá ser reduzido pela metade, para
cada 15°C de elevação.
Para bombas montadas na posição vertical reduza o intervalo de relubrificação em 50%.
Recomendamos leitura do capítulo específico sobre a manutenção dos motores
elétricos no respectivo manual.
Instruções
para Instalação
de Motores
Elétricos
LEIA ATENTAMENTE ESTE MANUAL ANTES DE INICIAR A INSTALAÇÃO DO MOTOR

VERIFICAÇÃO NA RECEPÇÃO

- Verifique se ocorreram danos durante o transporte.


- Verifique os dados da placa.
- Remover o dispositivo de travamento do eixo (quando houver), antes de colocar o motor em funcionamento.
- Gire o eixo com a mão para verificar se está girando livremente.

MANUSEIO E TRANSPORTE
1 - GERAL

OS MOTORES NÃO DEVEM SER ERGUIDOS PELO EIXO, MAS SIM PELOS OLHAIS DE SUSPENSÃO,
OS QUAIS SÃO PROJETADOS APENAS PARA O PESO DO MOTOR.

Dispositivos de levantamento, se fornecidos, servem apenas para levantar o motor. Se o motor possui dois dispositivos
de levantamento, deve ser usada uma corrente dupla para o levantamento.
O levantamento ou depósito deve ser suave, sem choques, caso contrário os rolamentos podem ser danificados.

MOTORES COM ROLAMENTOS DE ROLO OU CONTATO ANGULAR SÃO PROTEGIDOS, DURANTE


O TRANSPORTE, CONTRA DANOS NOS ROLAMENTOS, POR MEIO DE UM DISPOSITIVO DE
TRAVAMENTO

OS DISPOSITIVOS DE TRAVAMENTO DEVEM SER USADOS PARA QUALQUER OUTRO TRANSPORTE


DO MOTOR, MESMO QUE ISTO IMPLIQUE EM DESACOPLÁ-LO NOVAMENTE DA MÁQUINA
ACIONADA.

ESTOCAGEM

Se os motores não forem imediatamente instalados, devem ser armazenados em local seco, isento de poeira, vibrações,
gases, agentes corrosivos, dotado de temperatura uniforme, colocando-os em posição normal e sem encostar neles outros
objetos.

No caso de motores com mais de dois anos em estoque deve-se trocar os rolamentos ou substituir totalmente a graxa
lubrificante após a limpeza.

Motores monofásicos em estoque por igual período devem ter seus capacitores substituídos (quando houver).

Recomenda-se que o eixo do motor seja girado (com a mão) pelo menos 1 vez por mês e sua resistência de isolamento
medida antes de sua instalação, no caso de motores estocados há mais de 6 meses ou sujeitos à condições de umidade
desfavoráveis.

Se o motor possui resistência de aquecimento, esta preferencialmente deverá ser energizada.

Teste da resistência de isolamento

Medir a resistência da isolação antes de pôr o motor em serviço e/ou quando haja qualquer pequeno indicador de
umidade no bobinado.

A resistência, medida a 25ºC, deve ser:

Ri ≥ (20 x U) / (1000 + 2P) [Mohm] (medido com MEGGER a 500 V cc) onde U = tensão (V); P = potência (kW)

Se a resistência de isolamento é inferior a 2 megaohms, o enrolamento deve ser desumidificado seguindo o método
abaixo:
- Aquecer em estufa à temperatura mínima de 80ºC acrescendo 5ºC a cada hora até 105ºC. Nesta temperatura deve
permanecer um período mínimo de 1 hora. Após o motor alcançar a temperatura ambiente, observar se a resistência de
isolamento do enrolamento do estator permanece constante e dentro dos valores mínimos recomendados, caso contrário
proceder com nova impregnação do estator.

INSTALAÇÃO

1 – Segurança

Os profissionais que trabalham em instalações elétricas, seja na montagem, na operação ou na manutenção, deverão ser
permanentemente informados e atualizados sobre as normas e prescrições de segurança que regem o serviço e aconselhados
a seguí-las.

Recomenda-se que estes serviços sejam efetuados por pessoal qualificado.

CERTIFIQUE-SE QUE OS MOTORES ELÉTRICOS ESTEJAM DESLIGADOS ANTES DE INICIAR


QUALQUER TRABALHO DE MANUTENÇÃO.

Os motores devem ser protegidos contra partidas acidentais.


Ao fazer serviços de manutenção no motor, desligue toda a rede de alimentação.
Observar se todos os acessórios foram desenergizados e desconectados.
Para impedir a penetração de pó e/ou água no interior da caixa de ligação, é necessário instalar prensa cabos ou
eletrodutos roscados nas saídas dos cabos de ligação.
Não altere a regulagem dos dispositivos de proteção, pois os mesmos podem tornar-se inoperantes.

2 - Condições de Operação

As máquinas elétricas, geralmente, são indicadas para instalação e operação na altitude de até 1000m acima do nível
do mar com temperatura ambiente de 25ºC a 40ºC. Variações são definidas na placa de identificação.

COMPARAR OS VALORES DE CORRENTE, TENSÃO, FREQÜÊNCIA, ROTAÇÃO, POTÊNCIA, ETC.,


EXIGIDOS PELA APLICAÇÃO, AOS DADOS CONTIDOS NA PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DO MOTOR.

Motores para áreas de risco deverão ser instalados em áreas em conformidade com a identificação na placa do motor.

MANTER A ENTRADA E SAÍDA DE AR DO MOTOR SEMPRE LIMPAS. O AR EXPELIDO PELO MOTOR


NÃO DEVE SER ASPIRADO NOVAMENTE PELO VENTILADOR. A DISTÂNCIA ENTRE A ENTRADA DE
AR DO MOTOR E A PAREDE, DEVE FICAR EM TORNO DE ¼ DO DIÂMETRO DA ABERTURA DA
ENTRADA DE AR.

3 - Fundações do motor

Os motores com pés deverão ser instalados sobre fundações rígidas para evitar excessiva vibração.
O comprador é totalmente responsável pela preparação da fundação.
As partes metálicas devem ser pintadas para evitar a corrosão.
A fundação deve ser uniforme e suficientemente rígida para suportar as prováveis solicitações de curto-circuito. Devem
ser dimensionadas para impedir vibrações devidas a ressonâncias.

4 – Drenos

Assegurar que os drenos do motor se situem na parte inferior do motor quando a forma de montagem difira da
especificada na aquisição do motor.

5 – Balanceamento

OS MOTORES WEG SÃO BALANCEADOS DINAMICAMENTE COM “MEIA CHAVETA”, À VAZIO E


DESACOPLADOS.

Os elementos de transmissão, tais como, polias, acoplamentos etc.; precisam ser balanceados dinamicamente com “meia
chaveta” antes de serem instalados.
Sempre usar ferramentas apropriadas na instalação e remoção
6 - Alinhamento

ALINHAR AS PONTAS DE EIXO E USAR ACOPLAMENTO FLEXÍVEL SEMPRE QUE POSSÍVEL.

Certifique-se de que os dispositivos de montagem do motor não permitam alterações no alinhamento e conseqüentes
danos ao equipamento.

Quando da montagem de uma metade de acoplamento deve-se usar dos meios adequados e as ferramentas necessárias
para não danificar os rolamentos.

Montagem adequada da metade do acoplamento: comprovar que a folga y seja menor que 0,05mm e que a diferença de
X1 a X2 seja menor que 0,05mm.

Nota: A medida “x” deverá ser de, no mínimo, 3mm

Figura e tolerâncias de alinhamento

7 – Polias

Quando for utilizado um acoplamento por meio de polias e correias, deve-se observar:
- As correias devem ser esticadas apenas o suficiente para evitar deslizamento no funcionamento; seguindo orientações
do fabricante das correias.

ATENÇÃO
Uma excessiva tensão nas correias danificará os rolamentos e pode provocar a quebra do eixo.

8 – Ligação

PERIGO:
Com o motor parado, pode existir tensão no interior da caixa de ligação, para as resistências de aquecimento ou inclusive
para o bobinado, caso seja usado como elemento de aquecimento.

PERIGO:
Os capacitores dos motores monofásicos podem ter tensão que estará presente nos terminais do motor, mesmo com o
motor parado.

A CONEXÃO FEITA ERRONEAMENTE PODERÁ QUEIMAR O MOTOR.

A tensão e conexão estão indicadas na placa de características. A variação aceitável de tensão e freqüência deve ser
observada conforme norma NBR 7094.

9 - Método de Partida

De preferência o motor deve partir por partida direta, caso não seja possível, utilizar métodos compatíveis com a carga
e tensão do motor.

O sentido de giro é horário, visto o motor desde o lado do acoplamento e ligando as fases na seqüência L1, L2, L3.

Para mudar o sentido de giro, trocar dois dos três cabos de alimentação.
A CONEXÃO DOS CABOS NA REDE DEVE SER FEITA POR UMA PESSOA QUALIFICADA E COM
MUITA ATENÇÃO PARA ASSEGURAR UM CONTATO SEGURO E PERMANENTE. APÓS CONECTAR
O MOTOR, CERTIFIQUE-SE QUE NENHUM CORPO ESTRANHO SEJA DEIXADO NO INTERIOR DA
CAIXA DE LIGAÇÃO. AS ENTRADAS DE CABOS QUE NÃO ESTÃO SENDO USADAS DEVEM SER
FECHADAS.

Assegure-se de utilizar a bitola correta para o cabo de alimentação do motor para a rede, com base na corrente nominal
indicada na placa de identificação do motor.

ANTES DE ENERGIZAR OS TERMINAIS, CERTIFIQUE-SE QUE O ATERRAMENTO SEJA FEITO DE


ACORDO COM AS NORMAS VIGENTES. ISTO É FUNDAMENTAL CONTRA RISCOS DE ACIDENTES.

Quando o motor estiver equipado com dispositivos de proteção ou monitoramento de temperatura como, termostatos,
termistores, protetores térmicos etc.; conecte os seus respectivos terminais no dispositivo equivalente para obter a máxima
performance na proteção do conjunto.

10- Start-Up

A CHAVETA TEM QUE SER FIXA COMPLETAMENTE OU REMOVIDA ANTES DE LIGAR O MOTOR.

a) O motor deve partir e funcionar de modo suave. Caso isso não ocorra, desligue o motor e verifique novamente a
montagem e conexões antes de nova partida.
b) Se perceber vibração excessiva, verifique se os parafusos de fixação estão soltos ou se a vibração é proveniente de
máquinas adjacentes. Deve-se fazer uma verificação periódica da vibração.
c) Operar o motor sob carga nominal por um pequeno período de tempo e comparar a corrente de operação com a placa
de identificação.

MOTORES ACIONADOS POR


CONVERSORES DE FREQÜÊNCIA

Instalações com conversores de freqüência sem filtro, podem contribuir para as seguintes características de desempenho
do motor:

- Rendimento menor;
- Vibração maior;
- Ruído maior;
- Corrente nominal maior;
- Elevação de temperatura maior;
- Vida útil do isolamento menor;
- Vida útil dos rolamentos menor;

1 - Motores Normais

- Para tensão menor do que 440V não há necessidade de se usar filtro.


- Para tensão maior ou igual a 440V e menor do que 575V, deve ser usado filtro para cabos de alimentação do motor
maiores do que 20 metros.
- Para tensão igual ou superior a 575V, deve ser usado filtro para qualquer comprimento de cabo.

O NÃO CUMPRIMENTO DESTAS ORIENTAÇÕES ACARRETA EM PERDA DA GARANTIA DO MOTOR.

2 - Motores Inverter Duty

- Observar tensão de alimentação do conjunto de ventilação forçada.


- Não necessita instalação de filtros.
MANUTENÇÃO

PERIGO:
CHECK LIST DE SEGURANÇA

1 - Inspeção Geral

• Inspecionar o motor periodicamente.


• Manter o motor limpo e assegurar que circule a corrente de ar produzida pelo ventilador.
• Verificar o estado dos retentores ou anel V’Ring e trocá-los, se for preciso.
• Verificar o estado das ligações assim como o estado dos parafusos de sustentação.
• Verificar o estado dos rolamentos observando: Aparecimento de ruído forte, vibrações, temperatura dos
rolamentos e condições da graxa.
• Quando for detectada uma mudança nas condições de trabalho normais, verificar o motor, inspecionar as
partes necessárias e trocá-las, se necessário.

A freqüência com que devem ser feitas as inspeções, depende do tipo de motor e das condições locais de aplicação.

LUBRIFICAÇÃO

OBSERVE OS INTERVALOS DE LUBRIFICAÇÃO DOS ROLAMENTOS. ISTO É VITAL PARA A


CONFIANÇA OPERACIONAL DO MOTOR.

1 - Motores sem graxeira

Os motores até a carcaça 200 normalmente são fornecidos sem graxeira. Nestes casos a relubrificação deverá ser
efetuada conforme plano de manutenção preventiva, observando os seguintes aspectos:
- desmontar cuidadosamente os motores
- retirar toda a graxa
- lavar o rolamento com querosene ou diesel
- relubrificar o rolamento imediatamente

Nota: Não girar o rolamento sem graxa. Para verificação use óleo fino.

2 - Motores com graxeira

É aconselhável fazer a relubrificação durante o funcionamento do motor, de modo a permitir a renovação da graxa no
alojamento do rolamento. Se isto não for possível devido à presença de peças girantes perto da graxeira (polias, luvas, etc.)
que podem por em risco a integridade física do operador, procede-se da seguinte maneira:
- limpar as proximidades do orifício da graxeira
- injeta-se aproximadamente metade da quantidade total estimada de graxa e coloca-se o motor a girar durante
aproximadamente 1 minuto a plena rotação; desliga-se o motor e injeta-se o restante da graxa;
- a injeção de toda a graxa com o motor parado pode levar a penetração de parte do lubrificante no interior do
motor, através da vedação interna da caixa do rolamento.
Para a lubrificação, use exclusivamente pistola engraxadeira manual.
Quant.
Carcaça 3600 3000 1800 1500 1000 900-500
Graxa
Tipo rpm rpm rpm rpm rpm rpm
(g.)
Intervalo de Lubrificação, em horas
(Rolamentos de esferas)
160-180 10 4300 5900 9500 10900 12700 14400
200 15 3800 5400 9300 10300 12400 14300
225 30 1100 2000 4100 4700 5700 6500
250 30 1100 2000 4100 4700 5700 6500
280 30 1100 2000 4100 4700 5700 6500
315 40 700 1600 3700 5400 5400 6100
355 50 - 800 3100 4000 5000 5700
Intervalo de Lubrificação, em horas
(Rolamentos de rolos)
200 15 1600 2700 6800 8300 9600 10700
225 30 700 1100 2800 3600 4400 5000
250 30 1100 2000 4100 4700 5700 6500
280 30 1100 2000 4100 4700 5700 6500
315 40 700 1100 2800 3600 4400 5000
355 50 - - 1900 2600 3900 4400

PERIGO:

A máxima elevação de temperatura de trabalho (∆t 70ºC), tanto da graxa quanto do rolamento não deve ser ultrapassada.
A cada incremento de 15ºC neste limite, o intervalo deve ser reduzido pela metade.

3 – Lubrificantes

Ao relubrificar, usar somente graxa específica para rolamento, com as seguintes propriedades:
- Base Lítio ou compostos de Lítio de boa qualidade
- Viscosidade 100 - 140 cSt a 40ºC
- Consistência NLGl grau 2 ou 3
- Temperatura de trabalho contínuo – 30ºC até + 130ºC

Em aplicações especiais, tais como temperaturas elevadas ou baixas, variação de velocidades, etc., o tipo de graxa e o
intervalo de relubrificação estão identificados em placa adicional fixada no motor.

A UTILIZAÇÃO DE MOTORES NORMAIS EM LOCAIS E/OU APLICAÇÕES ESPECIAIS DEVE SER


PRECEDIDA DE CONSULTA AO FABRICANTE DE GRAXA E/OU WEG.

DESMONTAGEM E MONTAGEM

A desmontagem e montagem deverá ser feita por pessoal qualificado, utilizando somente ferramentas e métodos
apropriados.
As garras do extrator deverão ser aplicadas sobre a face lateral do anel interno a ser desmontado, ou sobre uma peça
adjacente.
É essencial que a montagem dos rolamentos seja efetuada em condições de rigorosa limpeza, para assegurar um bom
funcionamento e evitar danos. Rolamentos novos somente deverão ser retirados da embalagem, no momento de serem
montados.
Antes da colocação do rolamento novo, será necessário verificar se o encaixe no eixo apresenta-se isento de rebarba ou
sinais de golpes.

PARTES E PEÇAS

Ao solicitar peças de reposição, é conveniente citar a designação completa do motor, assim como o código do mesmo,
que aparece marcado na placa de identificação.
Caso na placa de identificação figure o número de série do motor, este deve constar no pedido.

MOTORES PARA ÁREAS DE RISCOS

Além das recomendações anteriores, observar mais estas a seguir.

A ESPECIFICAÇÃO DO LOCAL DE INSTALAÇÃO DO MOTOR É DE RESPONSABILIDADE DO USUÁRIO


QUE DETERMINARÁ AS CARACTERÍSTICAS DA ATMOSFERA AMBIENTE.

Motores para áreas de risco são fabricados conforme normas específicas para estes ambientes, sendo certificados por
órgãos credenciados.

1 – Instalação

A instalação deve seguir procedimentos elaborados pela legislação vigente no local.

A INSTALAÇÃO DE MOTORES PARA ÁREAS DE RISCO DEVE SER EXECUTADA POR PESSOAS
ESPECIALIZADAS E A PROTEÇÃO TÉRMICA DEVERÁ SEMPRE SER INSTALADA, SEJA ESTA
INTRÍNSECA AO MOTOR OU EXTERNA AO MESMO, OPERANDO NA CORRENTE NOMINAL

2 – Manutenção

A manutenção deve ser executada por assistentes técnicos autorizados e credenciados pela WEG.

Oficinas e pessoas sem autorização que realizarem consertos em motores para áreas de risco, serão totalmente
responsáveis pelo trabalho executado e danos decorrentes de seu serviço.

QUALQUER ALTERAÇÃO ELÉTRICA OU MECÂNICA NOS MOTORES PARA ÁREAS DE RISCO


ACARRETARÁ NA PERDA DA CERTIFICAÇÃO DOS MESMOS.

Na execução de manutenção, instalação e relubrificação, seguir as orientações:


• Verificar se os componentes estão isentos de rebarbas, batidas e sujeiras.
• Observar se as peças estão em perfeitas condições.
• Lubrificar superficialmente os encaixes das tampa com óleo protetor para facilitar a montagem.
• Utilizar apenas martelo de borracha na colocação das peças.
• Verificar se todos os parafusos estão bem apertados.
• Utilizar calibrador de folga para verificar o assento da caixa de ligação (menor de 0,05 mm).

NÃO RETRABALHAR PEÇAS DANIFICADAS OU COM DESGASTE. SUBSTITUIR POR NOVAS,


ORIGINAIS DE FÁBRICA.
GARANTIA
A WEG oferece garantia contra defeitos de fabricação ou de materiais para seus produtos por um período
de 18 meses contados a partir da data de emissão da nota fiscal fatura da fábrica ou do distribuidor/revendedor
limitado a 24 meses da data de fabricação independentemente da data da instalação e desde que satisfeitos os
seguintes requisitos: transporte, manuseio e armazenamento adequado; instalação correta e em condições
ambientais especificadas e sem presença de agentes agressivos; operação dentro dos limites de suas capacidades;
realização periódica das devidas manutenções preventivas; realização de reparos e/ou modificações somente por
pessoas autorizadas por escrito pela WEG; o produto na ocorrência de uma anomalia esteja disponível para o
fornecedor por um período mínimo necessário a identificação da causa da anomalia e seus devidos reparos; aviso
imediato por parte do comprador dos defeitos ocorridos e que os mesmos sejam posteriormente comprovados
pela WEG como defeitos de fabricação.
A garantia não inclui serviços de desmontagem nas instalações do comprador, custos de transporte do
produto e despesas de locomoção, hospedagem e alimentação do pessoal de Assistência Técnica quando
solicitado pelo cliente. Os serviços em garantia serão prestados exclusivamente em oficinas de Assistência
Técnica autorizados WEG ou na própria fábrica. Excluem-se desta garantia os componentes cuja vida útil em
uso normal seja menor que o período de garantia. O reparo e/ou substituição de peças ou produtos a critério da
WEG durante o período de garantia, não prorrogará o prazo de garantia original. A presente garantia se limita
ao produto fornecido não se responsabilizando a WEG por danos a pessoas, a terceiros, a outros equipamentos
ou instalações, lucros cessantes ou quaisquer outros danos emergentes ou conseqüentes.

WEG Motores
Rua Av. Pref. Waldemar Grubba, 3000 – 89256-900
Jaraguá do Sul - SC
Tel. (047) 372-4000 - Fax (047) 372-4040
http://www.weg.com.br
e-mail: wmo-mkt@weg.com.br
ASVAC R E L A T O R I O D E E N S A I O
No. Pedido 301709.7 Tipo da bomba BR-6
Relatorio No. D2 Rotor 134 DN s 100 mm DN r 100 mm
Cliente ETP ENGENHARIA Q 100,00 m3/h n 3530 RPM
19/01/11 Obra _ H 25,0 m Ne 12,7 CV
Escala manômetro 0 A 8 KGF/CM²
Escala vacuômetro _ F.S. 1,15
Rend. _ % NPSHr _ m
Medição Uni. Q zero 2 3 4 5 6
Tempo/x litros Q= 2700,0 0,00 178,00 90,00 81,00 73,00 68,00
Vazão m3/h 0,00 54,61 108,00 120,00 133,15 142,94

Altura de sucção mm/hg 103,0 103,0 103,0 103,0 103,0 103,0


m 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40
Altura de recalque m 33,00 30,0 25,0 22,0 18,0 1,0

Correção y m 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4


Delta c2/2g m 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Altura manômétrica m 35,8 32,8 27,8 24,8 20,8 3,8
Rotação RPM 3579 3574 3563 3560 3556 3571
Tensão V 236 233 234 234 223 233
Corrente A 24,00 30,00 36,00 36,00 40,00 30,00
Corrente corregido A 25,75 31,77 38,29 38,29 40,55 31,77
Fator de potência cos 0,720 0,840 0,870 0,870 0,900 0,840
Potência na entrada do motor kW 5,88 8,47 10,57 10,57 11,58 8,47
Rendimento do motor % 90,8 90,8 90,8 90,8 90,8 90,8
Potência efetiva kW 5,34 7,69 9,60 9,60 10,51 7,69
CV 7,26 10,46 13,05 13,05 14,30 10,46
Potência hidráulica CV 0,00 6,64 11,13 11,03 10,26 2,01
Rendimento da bomba % 0,00 63,47 85,24 84,48 71,77 19,23
Temperatura do liquido C Amb. Amb. Amb. Amb. Amb. Amb.
Ensaio corrigido para rotação constante de 3500 RPM
Vazão m3/h 0,0 53,5 106,1 118,0 131,1 140,1
Altura manômétrica m 34,2 31,5 26,8 24,0 20,1 3,6
Rendimento % 0 63,5 85,2 84,5 71,8 19,2
Potência CV 7,3 9,8 12,4 12,4 13,6 9,8
Visto / Data 19/1/2011 Motor de ensaio No.: 1009824497
Cliente CV V A RPM Fase Hz Classe Fabr.
ASVAC 20,0 220 49,8 3530 3 60 F WEG
40 BOMBA BR-6
PI 301709.7
35
DIA 134 MM
34,2

31,5
30

26,8
25
24,0
H=MCA

20 20,1

15

10

5
3,6

0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160
Q=M3/H
CERTIFICADO DE TESTE HIDROSTATICO

Cliente: ETP ENGENHARIA


Bomba: BR-6
Nº pedido: 000427

Certificamos que, na presente data, forém executados os teste hidrostáticos dos componentes abaixo
relacionados, com:

Diesel
X Água limpa
A temperatura ambiente.
A pressão durante o teste foi mantida durante o tempo indicado, não tendo sido verificado nenhum
indicio de vazamantos ou danos de materiais.

COMPONENETES: Pressão (Bar) Tempo (Min)

Carcaça
- Lado Sucção 7,0 30
- Lado recalque 7,0 30

Camara de refrigeração
- Tampa da carcaça 7,0 30
- Carcaça 7,0
Estágios Intermediário
Tampa de sucção

Tubos
- Recalque
- Sucção

Observações: PI 301709.7

DATA: 17/12/10

Responsavel técnico
ASVAC BOMBAS LTDA

Rua Jacobi Barrichello nº 174 – Vila Friburgo – São Paulo – SP – CEP 04781-020
Telefone +55 11 5681-5033 – FAX +55 11 5686-6100
Site: www.asvac.com.br - E-mail: bombas@asvac.com.br
ROMANEIO DOS CERTIFICADOS

DATA:28/12/10

CLIENTE: ETP ENGENHERIA

PEDIDO: 000427 BR-6

Numeração dos certificados x Nota fiscal


ESPECIFICAÇÕES

ITEM DESCRIÇÃO QTD Nº CERTIFICADO NOTA FISCAL


1 1 2826/10
CARCAÇA
2 1 251
TAMPA DA CARCAÇA 2779/10
3 ROTOR 1 2778/10

Observações: PI 301709.7

Responsavel técnico
Asvac Bombas LTDA.

Rua Jacobi Barrichello nº 174 – Vila Friburgo – São Paulo – SP – CEP 04781-020
Telefone +55 11 5681-5033 – FAX +55 11 5686-6100
Site: www.asvac.com.br - E-mail: bombas@asvac.com.br

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