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4ª Edição
SÃO PAULO
EDITORA ATLAS S.A. — 1995
© 1986 by EDITORA ATLAS S.A.
Rua Conselheiro Nébias, 1384 (Campos Elísios)
01203-904 São Paulo (SP)
Tel.: (011) 221-9144 (PABX)
ISBN 85-224-1220-0
Bibliografia
ISBN 85-224-1220-0
95-0025 CDD-658.152
Os Autores
Sumário
Prefácio, 11
Apresentação à segunda edição, 13
Apresentação à primeira edição, 15
Parte 1
TEORIA BÁSICA DA ENGENHARIA ECONÔMICA, 19
2 CONCEITOS BÁSICOS, 29
2.1 Equivalência, 29
2.2 Juros, 31
2.3 Taxa de juros, 31
2.4 Juros compostos, 32
2.4.1 Juros nominais, 32
A — Pagamento de juros antecipados, 32
B — Pagamento de juros sobre o total e hão sobre o saldo
devedor, 33
2.5 Conceitos adicionais, 33
2.5.1 Fluxo de caixa, 33
2.5.2 Símbolos, 34
4.1 Introdução, 49
4.2 Custo anual, 50
4.2.1 Alternativas com mesma vida econômica, 50
4.2.2 Alternativas com vidas econômicas diferentes, 53
4.3 Método do valor presente, 57
4.3.1. Alternativas com vidas econômicas iguais, 58
4.3.2 Alternativas com vidas econômicas diferentes, 61
4.4 Método da taxa de retorno - comparação de alternativas com investi-
mentos iguais, 66
4.5 Taxa de retorno — comparação de alternativas com investimentos dife-
rentes: Taxa de retorno incrementai, 69
Exercícios, 73
8
Parte 2
APLICAÇÕES PRÁTICAS, 79
6 SUBSTITUIÇÃO DE EQUIPAMENTO, 98
6.1 Introdução, 98
6.2 Problema relativo a compra de equipamento similar, 99
6.3 Problema onde não haverá reposição de equipamento, 100
6.4 Problema em que haverá reposição com equipamento idêntico, 102
6.5 Substituição de equipamento devido a mudanças nas exigências de
serviço, 104
6.6 Considerações a respeito da análise de investimento antes ou depois do
Imposto de Renda, 106
6.7 Problema de substituição de equipamento usado, mas com vida útil
remanescente por um equipamento diferente, 107
6.8 Análise de quando se deve substituir um equipamento em utilização
por outro modelo tecnicamente superior, 112
Exercícios, 118
7 LEASING, 123
7.1 Conceito, 123
7.2 Vantagens do leasing, 124
7.3 Desvantagens do leasing, 124
7.4 Operação do leasing, 124
7.5 Compras x leasing, 126
Exercícios, 128
8 INFLAÇÃO, 130
8.1 Conceito, 130
8.1.1 A inflação e a empresa, 131
8.2 Mensuração da inflação, 132
8.3 Modelo para determinação da inflação interna da empresa, 133
8.3.1 Metodologia, 134 9
8.4 Fórmulas, 137
8.5 Problema de mudança de base monetária, 139
8.6 Problema que apresenta fluxo de caixa com valores reajustáveis e não
reajustáveis com a inflação, 144
8.7 Problema de leasing x compra num regime inflacionário, 146
8.8 Problema que considera uma taxa de juros subsidiados, 155
8.9 Problema que considera a inflação interna da empresa diferente da
correção monetária ou cambial, 158
8.9.1 Resumo — inflação considerando-se índices de correção dife-
rentes da taxa de inflação interna, 160
8.10 Problema em que a correção de custos é maior que a correção das re-
ceitas, 161
8.11 Problema em que o período em que se efetuam as correções não coin-
cide com o período do fluxo de caixa, 164
8.12 Análise de modelo com taxa de inflação múltipla, 165
Exercícios, 166
Bibliografia, 214
10
Prefácio
12
Apresentação a
Segunda Edição
OS AUTORES
13
Apresentação à
Primeira Edição
PARTE 1
PARTE 2
Este livro não é uma obra acabada; também não é uma obra nova.
Na realidade, trata-se de uma evolução de materiais condensados que vimos
há anos empregando como textos nos cursos da EAESP/FGV, e que vêm sendo
aperfeiçoados gradativamente graças às críticas e sugestões recebidas dos alunos e
colegas, aos quais muito agradecemos.
Muitos anos de trabalho levaram-nos até este livro. Durante esses anos mui-
tas pessoas nos ajudaram direta ou indiretamente, e queremos aqui agradecer a
todas e desculpar-nos por não podermos relacionar todos seus nomes, pois o espa-
ço restrito não o permitiria.
Entretanto, não podemos deixar de nomear três professores, Woifgang
Schoeps, Claude Machline e Dayr R. A. dos Reis, cujo estímulo e apoio foram
fundamentais para nossa vida acadêmica e profissional, e a quem somos especial-
mente gratos.
17
Parte 1
TEORIA BÁSICA
DA
ENGENHARIA
ECONÔMICA
1
Introdução à
Engenharia Econômica
1.1 INTRODUÇÃO
Entretanto, deve-se notar também que muitas vezes se deve decidir entre
sacrificar benefícios imediatos em função da consideração a longo prazo. Um
exemplo típico disto seria um lançamento promocionalmente bem feito de um
mau produto que certamente se desgastará com o tempo e que, portanto, trará
efeitos negativos sobre a empresa.
A fim de tornar mais fácil a introdução dos conceitos básicos que permitem
a análise econômica de alternativas, será utilizada uma situação industrial que exi-
ja uma análise deste tipo.
23
1.2.2 Uma análise econômica
Ele verificou que existia uma série de alternativas que o diretor industrial
não tinha considerado ao tomar a decisão de comprar as máquinas.
Outra melhoria que podia ser feita era a adaptação, na saída das máquinas,
de dispositivos que separavam os produtos em quantidades predeterminadas e
iguais às quantidades a serem embaladas.
A fim de descobrir qual das soluções era a mais econômica, foram reduzidas
as despesas e receitas a um custo anual uniforme equivalente. Esses cálculos envol-
viam conceitos sobre vida econômica dos dispositivos e máquinas necessários para
cada alternativa, usando uma taxa de juros igual à taxa de retorno necessária para
justificar um investimento deste tipo.
Isto significa que, para tomar qualquer decisão, devem ser analisadas todas
as alternativas viáveis. As alternativas devem ser no mínimo duas.
Exemplo:
a) Comprar novo equipamento ou continuar utilizando o atual.
b) Aplicar dinheiro em letras de câmbio ou colocá-lo no cofre de casa.
Exemplo:
No exemplo acima não se deve esquecer de que os $ 200 podem ser reapli-
cados a uma taxa qualquer por mais três anos. Só dessa forma é que será permitida
a comparação das duas alternativas.
1. A primeira limitação diz respeito ao modelo a ser adotado, uma vez que é pra-
ticamente impossível transpor para o papel todas as considerações e variáveis
encontradas na vida real.
Deve-se, portanto, não só levar em consideração a situação mais abrangente
do problema, como também caracterizar claramente quais são as premissas,
as restrições e as limitações do modelo a ser estudado.
Assim sendo, não só se pode ter certeza de que a melhor alternativa foi
identificada e conseqüentemente escolhida, como também se poderá garantir
que os custos e benefícios estimados irão prevalecer no futuro.
3. O modelo pressupõe ainda que as taxas de juros (retorno) não variam durante
a vida (horizonte ae planejamento) das alternativas.
28
2
Conceitos Básicos
2.1 EQUIVALÊNCIA
0 $ 10.000
1 $ 1.000 $ 2.000 $ 1.627
2 1.000 1.900 1.627
3 1.000 1.800 1.627
4 1.000 1.700 1.627
5 1.000 1.600 1.627
6 1.000 1.500 1.627
7 1.000 1.400 1.627
8 1.000 1.300 1.627
9 1.000 1.200 1.627
10 11.000 1.100 1.627 $ 25.937
30
As séries de pagamentos do Quadro 2.1 só serão equivalentes à taxa de juros
de 10% ao ano, uma vez que, convertidas ao valor presente, apresentam o mesmo
valor, idêntico ao valor do investimento inicial (ver Quadro 2.2).
Quadro 2.2. Valor presente das séries de pagamentos do Quadro 2.1 a diferentes
taxas de juros
2.2 JUROS
Por exemplo, se foram recebidos $ 1.000 para serem pagos ao final de três
anos, a juros de 10% ao ano, tem-ser
Daí se conclui que $ 331 são os juros compostos devidos pelo empréstimo
de $ 1.000 em três anos, a uma taxa de 10% ao ano.
Estes exemplos foram colocados para alertar o usuário sobre certas taxas
nominais de juros, taxas estas que nem sempre são verdadeiras.
33
Nesta convenção as receitas são representadas por flechas voltadas para ci-
ma, enquanto as despesas ou custos são representados por flechas voltadas para
baixo.
2.5.2 Símbolos
34
3
Cálculo de Juros Compostos
35
Tabela de Juros Compostos para pagamento único
36
Através da tabela de juros para / = 10% e n = 5, encontra-se que
Suponha-se que uma empresa tenha estimado que sua linha de aca-
bamento deva ser substituída daqui a dez anos, quando se tornará obso-
leta. O valor esperado de reposição da maquinaria é de $ 500.000. Dese-
ja-se saber qual a soma de dinheiro que se deveria investir hoje, para que
no final do décimo ano houvesse condição de substituir o equipamento.
Sabendo-se que o dinheiro será aplicado a uma taxa de 6% ao ano, qual
será, portanto, a quantia a ser investida hoje?
37
Na tabela de juros, a uma taxa de 6% e para n = 10, descobre-se
Dessa forma, tem-se que, se forem aplicados $ 279.000 num prazo de dez
anos a uma taxa de 6% ao ano, serão obtidos $ 500.000 como se desejava.
Graficamente, tem-se:
Neste caso, o montante S é composto pela soma dos montantes gerados in-
dividualmente de cada parcela R investida.
Exemplo:
Esquematicamente:
39
Então, relativamente aos lucros retidos no final do quinto ano, ter-se-á um
montante equivalente a $ 610.500. Como são necessários $ 1.000.000, deverão
ser tomados por empréstimo $ 1.000.000 - $ 610.500, ou seja, $ 389.500.
Esquematicamente:
(1)
e que:
(2)
41
3.1.6 Fator de recuperação de capital
42
Esquematicamente:
ou seja: pagar-
Isto significa que uma série de dez pagamentos iguais e sucessivos de 8.849
é equivalente a 50.000 a uma taxa de 12% ao ano. 43
3.1.7 Fatores para série gradiente
Esquematicamente:
44
.: o montante
ou:
Colocando G em evidência:
ou:
é igual a
Dessa forma:
n períodos. 45
Tendo uma relação entre G e R e conhecendo a relação entre P e R, nada
mais fácil do que estabelecer a relação entre P e G. Esta expressão será: P = G
Este fator chama-se fator de valor presente ou atual de uma série gradiente.
EXERCÍCIOS
48
4
Métodos Equivalentes para
Comparação de Alternativas
4.1 INTRODUÇÃO
Como já explicitado anteriormente, a Engenharia Econômica é a técnica des-
tinada a escolher uma entre várias alternativas de investimento.
Qualquer metodologia a ser adotada no processo de análise necessariamente
inclui:
A escolha entre as alternativas será feita pela comparação dos efeitos que
decorreriam da escolha de cada uma delas em separado. Para que esta comparação
tenha algum sentido é necessário que os efeitos da decisão, no caso os fluxos de
caixa decorrentes de cada alternativa, sejam estimados para o mesmo período de
tempo, denominado período de análise que transcorre da data da decisão (data
zero) até o horizonte de planejamento. Este horizonte de planejamento, por sua
vez, é definido pela duração necessária dos serviços pretendidos das alternativas
ou pelo limite futuro a partir do qual os erros de previsão se tornariam demasiado
grandes. 49
Existem problemas onde as vidas físicas ou econômicas das diversas alterna-
tivas são diferentes. Nestes casos podem-se adotar três soluções diversas:
Os três métodos que serão aqui apresentados são equivalentes entre si, isto
é, se adequadamente aplicados, levam a soluções idênticas.
Note-se que pelo conceito da homogeneidade deveremos sempre levar em
consideração:
• Investimentos iguais
• Vidas iguais
• Taxas de retorno iguais
Exemplo 1:
Soluções:
• Alternativa A
Custo anual dado $ 10.000
• Alternativa B
Custo equivalente ao investimento inicial P:
• Alternativa C
Custo anual equivalente ao investimento inicial P:
Exemplo 2:
Mão-de-obra $ 2.000
Força 500
Manutenção 1.500
Seguro etc. $ 4.500
TOTAL $ 8.865
O maior custo anual da segunda alternativa significa: "não vale a pena inves-
tir $ 20.000, na compra do equipamento".
É conveniente, como até agora temos feito, que nos estudos econômicos se
considerem receitas e despesas dos fluxos de caixa como ocorrendo nos fins de
cada ano, embora a maioria ocorra "durante o ano".
Esta convenção de " f i m de ano", que será por nós usada em t o d o o livro,
simplifica bastante as conversões requeridas de juros compostos. Na grande maio-
ria dos casos, esta hipótese é válida para os propósitos práticos, pois não conduz
a erros na decisão entre alternativas.
Logo, para efeito de cálculo no caso do custo anual, basta que se calcule
o custo anual equivalente para a vida econômica das alternativas, lembrando que a
comparação dessas alternativas está sendo feita para uma vida total equivalente
ao mínimo múltiplo comum. Exemplificando:
• Alternativa A
Custo anual = 10.000
• Alternativa B
Custo anual
54
• Alternativa C
Custo anual
Exemplo 3:
Solução:
$ +7.680
538
56 TOTAL
• Caminhão com dez anos de serviço:
$ +5.960
+774
TOTAL
A análise deste caso será feita utilizando-se o mesmo problema já visto quan-
do da apresentação do método anterior, ou seja:
Solução:
• Alternativa A
• Alternativa B
onde:
58
• Alternativa C
Exemplo 4
Escolher o melhor dos planos seguintes, usando uma taxa mínima de retor-
no de 10%.
Plano A B c
Despesas anuais $ 8.000 $ 5.100 $ 4.300
Período 10 anos 10 anos 10 anos
Custo inicial - $ 15.000 $ 25.000
Valor residual - - $ 5.000
Plano A:
59
Plano B:
Plano C:
$ 26.420
Custo inicial (valor atual) 25.000
Menos:
Observação:
Alternativa A Alternativa B
Esquematicamente:
61
O valor presente do custo de renovação daqui a 20 anos será:
$ 8.580
= $ 107.320
- 920 (receita)
transforma-se em R = Pi.
Assim sendo, resolve-se o problema como segue:
• Alternativa A
Valor presente da série infinita de renovações:
• Alternativa B
Valor presente da série infinita de renovações:
Solução:
Alternativa 1
$ 90.062
$ - 315
$ 6.304
64 TOTAL
Alternativa 2
$ 56.289
TOTAL
Conclusão:
O mesmo problema pode ser solucionado pelo valor presente com período
de análise infinito (custo capitalizado), como segue:
Alternativa 1
$ 2.336
Custo anual
Taxa de juros
Alternativa 2
$ 4.440
65
Custo anual operacional $ 5.000
Custo anual equivalente do valor de revenda:
TOTAL
.'. conclui-se que se mantém a mesma solução obtida pelo método anterior.
Exemplo 1
A taxa de retorno, como foi visto, é a taxa de juros com a qual o valor pre-
sente das receitas líquidas se iguala ao valor presente dos desembolsos. 67
Dessa forma:
Por tentativa escolhe-se uma taxa de retorno. Suponha-se que foi escolhida a
taxa de 15%. Pela tabela de 15%, na coluna encontram-se os valores de:
.: conclui-se que a taxa de retomo desejada está entre 15% e 20%. Fazendo uma
simplificação, ou seja, uma interpolação linear, tem-se:
68
.'. a taxa de retorno é aproximadamente 18,9%.
Note-se que o conceito de taxa de retorno também está intimamente ligado
ao conceito de vida. Ou seja, quando se diz que a taxa de retorno de investimento
é de 15% ao ano, é fundamental que se diga qual é a vida do investimento. Isto é,
15% a.a. para uma vida de cinco anos é muito diferente de uma taxa de 15% a.a.
para uma vida de dez anos.
Caso a taxa seja menor que a taxa de retorno mínima aceitável, abandonar
esta alternativa e seguir o mesmo procedimento para a seguinte.
Caso seja maior que a taxa de retorno mínima aceitável, aceita-se esta alter-
nativa e calcula-se a taxa de retorno incrementai entre a alternativa aceita e a se-
guinte. 69
A análise da taxa de retorno incrementai nada mais é do que a análise so-
bre o incremento de investimento da alternativa B em relação à alternativa A que é
compensado pelo incremento de receitas de (B - A). A taxa de retorno destes in-
crementos é chamada taxa de retorno incrementai. Note-se que a taxa de retor-
no incrementai é comparada também com a taxa de retorno mínima aceitável.
Isto porque, no caso de se aceitar a alternativa B, o investimento incrementai é
remunerado pela taxa incrementai. Se se aceita A, o investimento incrementai
é remunerado pela taxa mínima aceitável.
Note-se neste exemplo teórico que, após a aceitação da alternativa A, tem-
-se a seguinte comparação:
O que será melhor: aplicar o incremento de investimento na taxa de retor-
no mínima aceitável ou aplicar o incremento de investimento executando em vez
de A a alternativa B? Ressalte-se que em cada análise a ser feita se deve ter presen-
te sempre que as comparações devem ser efetuadas utilizando-se o mesmo mon-
tante como investimento inicial.
Máquina I:
Mão-de-obra $800
Força $ 360
Reparos e manutenção $420
Máquina II:
Mão-de-obra $400
Força $460
Reparos e manutenção $ 200
70
Calcule a taxa de retorno adicional.
Esquematicamente tem-se:
Máquina I
6
800
360 1.580
420
4.500
Máquina II
3.000
400
460 1.060
200
9.600
.: Máquina II — Máquina I
4.500
1.580
1.060
9.600
3.000
5.100 71
A máquina I como compra obrigatória é aceita e considerada como mal
menor. Para verificar se II é melhor que I, procura-se a taxa de retorno incremen-
tai igualando-se receitas e despesas no valor presente. Tem-se, portanto:
Fazendo / = 5%:
Verifica-se que o fator mais forte, ou seja, o que mais influencia o resultado
das receitas, é o fator referente ao coeficiente
Analisando a equação retroapresentada, verifica-se que é necessário que o
coeficiente seja maior que 5,076, para se obter a igualdade. Na tabela de juros veri-
fica-se que neste caso a taxa de juros diminui. Daí se conclui que, neste caso, o
coeficiente cresce inversamente à taxa de juros.
72
EXERCÍCIOS
4. Comparar os custos anuais dos seguintes tipos de fiação para prestar um ser-
viço específico, durante 60 anos, usando uma taxa de juros de 5% ao ano.
A B
FIO DE ALUMÍNIO FIO DE COBRE
Custo inicial $ 10.000 $ 23.000
Vida útil 20 anos 60 anos
Valor residual nenhum $ 3.000
Custos anuais de manutenção $ 600 $ 100 73
5. Uma escola considera dois planos alternativos para a construção de um audi-
tório novo. Um engenheiro fez as seguintes estimativas de custo para cada
um:
• Construção em aço: Custo inicial $ 350.000. Vida: 100 anos. Custo anual
de manutenção: Cr$ 2.000.
• Construção em concreto: Custo inicial $ 200.000. Custo de pintura, a
cada três anos, $ 10.000. Novos assentos, a cada 12 anos, $ 40.000. No-
va estrutura, a cada 36 anos, % 100.000.
Comparar os custos anuais dos dois planos, supondo utilização perpétua e
uma taxa de juros de 5%.
TIPO A TIPO B
Custo inicial $ 8.000 S 12.000
Período de repavimentação 12 anos 18 anos
Custo de repavimentação $ 5.000 $ 5.000
Custo anual de manutenção $ 400 $ 300
1. Uma propriedade que contém lojas e escritórios está à venda por $ 7.000.
Estima-se que durante um período de 20 anos a renda proveniente dos alu-
guéis das lojas e escritórios atingirá por ano $ 890 e que as despesas com
impostos, manutenção, condomínio etc. atingirão por ano $ 380. Estima-se
ainda que após 20 anos a propriedade poderá ser vendida por $ 4.500. Que
taxa de retorno estaria obtendo no negócio um capitalista que adquirisse
tal propriedade?
5. Uma loja vende amplificadores a $ 2.500 cada um, mas $ 500 deverão ser
pagos como entrada e $ 500 ao fim de cada mês durante os próximos
quatro meses, "sem cobrança de juros". Discutindo a possível compra, você
descobre que poderá comprar o aparelho por $ 2.250 a vista. Também você
fica sabendo que, comprando a prestação, haverá uma cobrança de $ 50
na data da compra, referente a serviços e despesas contratuais. Que taxa de
juros será realmente paga se o amplificador for comprado a prestação?
7. Uma bomba de água essencial para um processo industrial pode ser compra-
da de dois fornecedores. O fornecedor A vende a bomba por $ 100.000, e
a despesa mensal de operação e manutenção é estimada em $ 12.000. A
bomba do fornecedor B custa S 170.000 e a despesa mensal de operação
e manutenção é estimada em S 8.000. Se ambas as bombas vão ser usadas
por cinco anos e se a taxa mínima de retorno exigida é de 10% ao mês, qual
das bombas deve ser escolhida? (Calcule i).
APLICAÇÕES
PRÁTICAS
5
Análise de Alternativas Múltiplas
5.1 INTRODUÇÃO
Existem problemas em que nos são dadas várias alternativas disponíveis que
se substituem entre si, pois todas resolvem o mesmo problema.
Nesses casos, será escolhida apenas uma das alternativas, pois as outras se
tornam supérfluas.
Diz-se então que as alternativas são mutuamente exclusivas, tecnicamente.
81
Dois exemplos típicos daquilo que foi conceituado são:
a) Escolha entre uma série de modelos diferentes de caminhões. Esses
caminhões serão mutuamente exclusivos tecnicamente se se necessi-
ta de apenas um caminhão para o serviço.
b) A escolha entre investir na compra de uma nova máquina para a seção
de acabamento ou compra de mais um caminhão para a frota de dis-
tribuição. Neste caso, embora as alternativas não sejam mutuamente
exclusivas tecnicamente, poderão sê-lo financeiramente, caso o capital
disponível não seja suficiente para aceitação de ambos os investi-
mentos.
Exemplo:
O segundo passo é determinar a taxa de retorno para o plano I, uma vez que
todas as alternativas já estão ordenadas em ordem crescente de investimento total.
Então, dividindo 8,2/100, obtêm-se 8,2%. Como 8,2% é menor que 12%,
verifica-se que o plano I é inaceitável.
Analisa-se, então, o plano II. Dividindo 16,3/130 = 12,5%, verifica-se que
o plano II é aceitável. A partir deste momento já se sabe como aplicar 130. Então
a alternativa III transforma-se em aplicar 130 no plano II e 22 (diferença entre
investimento inicial plano l l l - l l ) a 12% ou aplicar 152 no plano I I I . Achando a
taxa de retorno incrementai do plano l l l - l l , ou seja, 5,6/22 onde 5,6 = (21,9 -
- 16,3) é a receita líquida incrementai e 22 o investimento incrementai, tem-se a
taxa de retorno incrementai TRI = 25,4%. Como esta taxa é melhor que 12%,
deve-se aplicar no plano III e não no plano I I .
Verifica-se por esta análise que os planos V e VI poderiam ter sido aceitos,
embora, como provado anteriormente, eles não maximizem o retorno sobre o in-
vestimento total a ser aplicado.
Considere-se agora que haja um capital para o início do ano de 140 unida-
des monetárias para compra ou substituição de ativos.
Custo inicial 40 50 60
Vida esperada 7 7 7
Valor residual 0 0 0
Economia atual 6 9 15 85
b) Investimento obrigatório para revisão da rede elétrica:
Custo inicial 20 40 50
Vida esperada 7 7 7
Valor residual 0 0 0
Despesa anual 10 7 4
Custo inicial 20 30 50
Vida esperada 7 7 7
Valor residual 7 7 7
Economia anual 3 9 11
Custo inicial 30 40 50
Vida esperada 7 7 7
Valor residual 0 0 0
Economia anual 4 5,5 8
Custo inicial 30 40 60
Vida esperada 7 7 7
Valor residual 5 5 5
Despesa anual 10 8 4
Custo inicial 20 30 50
Vida esperada 7 7 7
Valor residual 0 0 0
86 Economia anual 6 7,5 10
Solução do problema: Primeira Etapa
alternativa recusada
alternativa aceita
Verifica-se que em vez de receita este grupo tem despesa anual; portanto,
essas alternativas só deverão ser analisadas se forem obrigatórias ou indispensáveis.
Portanto, B1 é aceita.
alternativa B2 rejeitada
alternativa aceita
Note-se que estas alternativas apresentam também valor residual, o que im-
plica não se poder utilizar o "macete" para descobrir se a alternativa é válida ou
não.
Para i = 9% tem-se:
20=15,09 + 3,85=18,94
20 = 3 x 5,2 + 7 x 0,58
20=15,6 x 4,06 =19,66
ca-se que a taxa de retorno é menor que i\; é necessário, então,aumentar os coe-
ficientes, ou seja, procurar taxas com valores inferiores a i\.
Dessa forma, analise-se C 2 :
é rejeitado
é rejeitada
também é aceita
:.E1,E2 e E3 rejeitadas
alternativa aceita
alternativa rejeitada
alternativa rejeitada
Segunda Etapa
91
Fica-se, portanto, com as seguintes composições de alternativas que passam
a ser mutuamente exclusivas financeiramente.
Note-se que a alternativa (2) é pior que a alternativa (3), uma vez que D3
é melhor que D1 .: a alternativa (2) é excluída.
Analisando as alternativas (1) e (4) que têm o mesmo custo inicial, verifica-
-se que o valor de economia anual e o valor residual da alternativa (4) são maiores
do que os da (1); portanto, elimina-se a alternativa (1).
Analisando as alternativas (3) e (5) que têm o mesmo custo inicial, verifica-
-se quê o valor da economia anual e o valor residual da alternativa (3) são maiores
que os respectivos valores da alternativa (5); portanto, conclui-se que a alternativa
(5) é excluída.
Dessa forma, sobraram apenas duas alternativas, ou seja, a (3) e a (4) para
serem analisadas.
EXERCÍCIOS
Precipitador
Custo Inicial
Despesas Anuais
Se a Cia. exige uma taxa de retorno mínima de 10% ao ano, para este tipo
de investimento qual dos precipitadores deverá ser comprado?
Nota: Não existe a alternativa de não instalar um precipitador.
Supõe-se que a nova fábrica será utilizada durante cinqüenta anos. Inde-
pendentemente de qual alternativa seja selecionada, espera-se que a fábrica
tenha um valor residual líquido de aproximadamente zero ao final dos cin-
qüenta anos. A taxa mínima atrativa de retorno usada pela corporação é
de 25%. Qual das alternativas deverá ser escolhida?
10.000 2.000
15.000 5.000
25.000 7.800
30.000 9.500
10.000 4.000
15.000 5.000
20.000 7.500
Supõe-se que cada proposta terá um tempo de vida de cinco anos e valor
residual zero. A seção de orçamentos requer que cada alternativa renda pelo
menos 15% antes dos impostos. Determinar que alternativas devem ser reco-
mendadas. 95
6. Um superintendente está estudando as seguintes propostas de investimento
que foram recebidas dos departamentos (E) produção, (F) controle de
qualidade e (G) expedição:
Excesso anual de
Investimento
Alternativas recebimentos sobre
Inicial $
despesas $
2.000 275
4.000 770
4.000 1.075
8.000 1.750
4.000 1.100
Custo inicial
Vida
Valor residual
Economia anual
Custo inicial
Vida
Valor residual
Economia anual
Custo inicial
Vida
Valor residual
Economia anual
97
6
Substituição de Equipamento
6.1 INTRODUÇÃO
Exemplo:
Os dados estimados para uma vida útil de três anos são apresentados na ta-
bela abaixo. São dados hipotéticos criados para exemplificar o método.
FUSCA
99
FIAT
CHEVETTE
Exemplo:
Considerem-se as seguintes estimativas de retorno, custos operacionais e
valor residual para um equipamento que por ocasião da análise tem oito anos de
uso e cuja vida restante prevista é de mais dois anos. A taxa de retorno mínima
100 aceitável é de 10% ao ano.
RETORNO CUSTOS OPERACIONAIS VALOR RESIDUAL ESPERADO
ANO
ESPERADO ESPERADOS NO FIM DO ANO
8 200.000
9 1.500.000 1.000.000 100.000
10 1.000.000 800.000
Resolução:
Vender já VP = 200.000
Vender daqui a um ano
Donde se conclui que a melhor alternativa é vender o ativo daqui a dois anos.
101
6.4 PROBLEMA EM QUE HAVERÁ REPOSIÇÃO COM
EQUIPAMENTO IDÊNTICO
Exemplo:
Vai ser comprada uma frota de carros de marca e tipo previamente escolhi-
dos. Conhecidos os custos, deseja-se determinar se a renovação da frota deve ocor-
rer no 2º, 3º ou 4º ano.
VALORES DE VENDA
CUSTO INICIAL CUSTOS OPERACIONAIS
NO MERCADO
0 $ 30.000
1 100 20.000
2 200 18.000
3 300 16.000
4 400 13.000
Graficamente, tem-se:
102
Para três anos
Deste modo:
103
Portanto, conclui-se que a melhor alternativa é renovar a frota de quatro em
quatro anos.
Agora, uma modificação está para ser feita nos métodos de produção que re-
quererá uso do dobro da quantidade de água. Isto aumentará os custos de bombea-
mento de maneira mais que proporcional ao aumento da quantidade da água. Para
determinar se deverá ser feita alguma mudança na linha de encanamento, os en-
genheiros da companhia estabeleceram quatro planos para comparação:
Plano A
Plano B
Plano C
Graficamente, tem-se:
Plano A
Plano B 690
690
Plano C
Plano D
ou seja, para o plano A, tem-se somente um aumento de custo que tornará o custo
anual = 5.010.
Para o plano B serão mantidas as instalações atuais, ou seja, continua-se com
$ 690 de custos, e instala-se uma nova linha igual ao investimento de $ 15.000 e
mesmos custos de $ 690. 105
No plano C deve-se remover a linha velha, vendê-la e comprar uma nova.
Alternativa A: continuar
onde 550 = 375 + 125 + 50 que são os custos para se manter o equipamento.
108
Portanto, conclui-se que, embora a performance do equipamento A não
tenha sido a esperada, ainda é mais econômico continuar com ele do que comprar
um novo.
Alternativa A: continuar
110
Alternativa B: vender o equipamento antigo e comprar um novo.
Equação contábil:
Note-se que nesses casos se está sempre supondo que a situação da empresa
é lucrativa, de modo que todas as despesas operacionais e depreciações diminuem
não só o lucro operacional, como também a quantia inicial que se pagaria de Im-
posto de Renda, caso as alternativas apresentadas não fossem aceitas.
Exemplo:
Uma máquina com três anos de uso tem o seguinte histórico de custo:
1 600.000 0
2 800.000 200.000
3 1.000.000 400.000
Resolução:
Para simplificar os cálculos dividem-se os valores monetários por 1.000.
Primeiro Passo:
113
Equação gráfica contábil:
Depreciação
(1) Redução
(2) Valor econômico (1.600) - valor contábil (zero) = lucro tributável
(3) (1.600), gerando IR a pagar = 1.600 x 0,35 = 560.
Segundo Passo:
(1) Valor contábil é 2.000; se vendida por 3.000 gera lucro tributável
de 1.000.
(2) 350 é o IR a pagar decorrente de (1).
115
2a Alternativa: comprar o desafiante daqui a dois anos
116
Equação econômica após IR:
117
(1) Depreciação anual = 5.000 : 5 = 1.000.
(2) Lucro contábil na venda = valor de venda (1.000) - valor contábil
(zero).
(3) Redução no IR a pagar = (1.200 + 600+1.000) x 0,35 = 980
(4) Redução no IR a pagar = (1.900 + 800+ 1.000) x 0,35 = 1.120
(5) IR a pagar pelo lucro na venda = 1.000 x 0,35 = 350.
EXERCÍCIOS
2. Uma fresadora com três anos de uso tem o seguinte histórico de custos:
1 7.000 0
2 9.000 2.000
3 11.000 4.000
3. A Cia. Azul possui uma máquina que custou $ 26.000,00 há oito anos. Sua
depreciação é linear por 10 anos. Seu custo operacional é de S 3.000,00
por ano. 119
Uma nova máquina está disponível a um custo de $ 11.000,00. Se adqui-
rida, a nova máquina economizará anualmente $ 2.000. Se a nova má-
quina for adquirida, a velha será vendida por $ 8.000,00. Se a velha conti-
nuar em uso, terá uma vida econômica de mais cinco anos e terá valor re-
sidual zero. Suponhamos que o valor residual estimado da nova máquina, seja
de $ 1.000 ao final de cinco anos, que a taxa mínima atrativa de retorno,
depois dos impostos, seja de 12 %, e que a taxa incrementai de Imposto de
Renda seja de 30%. A máquina existente deve ser substituída pelo desafi-
ante descrito? Por quê? Supor depreciação linear em cinco anos para o desa-
fiante, e use prazo de análise de cinco anos.
Embora seu valor contábil presente seja zero, acredita-se que possa per-
manecer em operação por outros oito anos antes que se desgaste totalmente.
O gerador existente é um equipamento especializado, mas, felizmente, há,
atualmente, um comprador que pretende pagar $ 600 pelo equipamento.
Entretanto, provavelmente, esta seja a última chance para vendê-lo a qual-
quer preço.
Supondo-se uma taxa de retorno de 10% após o IR, cuja taxa marginal é
de 40%, deve o novo equipamento ser adquirido? Por quê?
120
As prensas manuais custaram $ 2.000 cada uma há 10 anos e foram pro-
jetadas para uma vida útil de 20 anos. Seus valores de mercado hoje são de
$ 750 cada uma e há estimativa de que em cinco anos estejam valendo
$ 2 5 0 cada uma. As despesas com mão-de-obra etc. estão em torno de
$ 2.850 por máquina, por ano. Espera-se que o serviço exigido continue por
apenas cinco anos mais e que o valor residual do desafiante seja de $ 5.000
ao final desse tempo.
121
VALOR RESIDUAL NO
OPERAÇÕES MANUTENÇÃO
FIM DO ANO
$ $ $
1 600 100
2 800 300
3 1.000 500 1.400
122
7
Leasing
7.1 CONCEITO
FABRICANTE (D (2)
OU ARRENDADORA ARRENDATÁRIA
FORNECEDOR
Exemplo:
O valor de mercado para venda dos carros após 36 meses será de $ 100.000.
Qual será a alternativa escolhida, assumindo-se que a taxa de retorno após o IR
é de 10% ao ano, e que o IR é de 35%?
126
Resolução:
• Alternativa compra
• Alternativa leasing
Equação econômica antes do IR:
Equação contábil:
EXERCÍCIOS
A Cia. Tibúrcio usa a taxa de juros de 5% ao mês para avaliar seus investi-
mentos. Comparar ambas as alternativas com base no custo mensal (por pe-
ríodo de 30 dias), considerando que a firma objetiva um serviço perpétuo. 129
8
Inflação
8.1 CONCEITO
Taxa de inflação:
132
Diz-se, neste caso, que a taxa de inflação do ano 2 em relação ao 1 foi de
40% no período.
Taxa de desvalorização:
Por outro lado, para serem válidas, as comparações do modelo não po-
dem ser alteradas, isto é, seus parâmetros devem ser constantes.
$ $
Para efeito de projeção, deveremos comparar uma série mensal do passado e esta-
belecer relação com os índices do Governo mais significativos para efeito de medi-
ção de inflação.
5. Outras despesas. Este índice deve ser associado à variação de algum índice de
inflação específico escolhido para representá-lo. Talvez seja o item mais difí-
cil de ser medido, devido à disparidade das contas normalmente agrupadas
dentro deste item.
Matérias-primas 22,23%
Mão-de-obra 35,33%
ICM 12,95%
Combustível 8,77%
Outras despesas 20,72%
Note-se que a diminuição de custos deverá ser gerada, entre outros, por:
1. aumento de produção;
a) disponibilidade de recursos;
8.4 FÓRMULAS
ou seja, que o valor equivalente a P inf lacionado por uma taxa de inflação d após
n períodos é igual a C.
2. Qual é o índice monetário que esta entrada ou saída tem como re-
ferência?
Assim,
138
Pode-se definir: e neste caso:
Considera-se:
ou seja:
ou seja:
A partir deste momento, acredita-se que nada melhor do que discutir pro-
blemas típicos, para sedimentar os conceitos de inflação aqui apresentados.
Resolução
2.000.000 = 3 4 . 6 8 3 ( 1 + d)10
:: d = 50% ao ano.
• Alternativa 1 — conservar
140
• Alternativa 2 - vender e comprar nova
O terceiro passo deverá ser colocar todos os valores do fluxo numa única
base monetária. A base escolhida será a do ano de 8 1 .
Alternativa 1
141
• Alternativa 2
• Alternativa 1
142
multiplicando-se por 10 3 , ter-se-á:
CA1 = 106.870
• Alternativa 2
Fluxo contábil:
Fluxo econômico:
Dados
EQUIPAMENTO A B
$ $
Custo inicial 10.000 20.000
Despesa anual reajustável 4.000 3.000
Despesa anual não reajustável 10.000 12.000
Valor residual 0 0
Capacidade de produção 2.000/ano 3.000/ano
Resolução
Despesas reajustáveis são aquelas que a cada período são corrigidas pela cor-
reção monetária. Estão, portanto, todas elas no índice monetário do momento 0.
• Alternativa A
12 reajustável
30 não reajustável
• Alternativa B
6 reajustável
24 não reajustável
• Alternativa A
Determine-se agora a taxa de juros real / para que seja possível a compara-
ção por custo anual real.
• Alternativa B
A empresa Vadinho S.A. tem atualmente uma prensa que foi comprada há
146 cinco anos por $ 1.000.000. Seu valor de mercado hoje é de $ 400.000. Seu valor
de mercado daqui a cinco anos está estimado em $ 50.000. Sabe-se que a máquina
foi depreciada pelo método de linha reta por um prazo de dez anos com valor re-
sidual zero. Seu custo operacional anual é em média $ 400.000.
O Banco Só Lucros ofereceu-se para fazer leasing das novas máquinas relacio-
nadas, oferecendo duas opções:
1,00 2,45
10% 2,35
20% 2,25
O valor expresso no valor residual é a quantia que deverá ser paga na compra
do equipamento ao término do contrato.
Analisar qual das alternativas é mais adequada à empresa, sabendo-se que a
taxa de retorno mínima da empresa antes do Imposto de Renda é de 20% ao ano
e o Imposto de Renda que incide na empresa é de 35% ao ano.
A estimativa de inflação para os próximos cinco anos é de 5 0 % ao ano.
147
Resolução
Equação contábil:
depreciação
148
/ = 1 3 % após o Imposto de Renda, uma vez que é igual a 20% antes
do Imposto de Renda.
(2) Prejuízo contábil pela venda da máquina usada após cinco anos =
= 400-500=100.
(3) Depreciação em cinco anos.
(4) 140 = (320 + 8 0 ) x 0,35.
149
Equação gráfica econômica após o Imposto de Renda:
140
80
150
Equação gráfica econômica após o Imposto de Renda:
77
20
(2) Valor de mercado 1.400, valor contábil 1.000, lucro contábil 400,
IR 140; portanto, valor econômico = 1.260.
.'. isto significa que as taxas destas alternativas são praticamente iguais.
153
.: a taxa de TV2 é aproximadamente igual a 1,36; portanto, continua-se
com a 1. a alternativa de taxa variável.
Leasing da máquina X
Valor da prestação
meses
20
154
Equação econômica após o Imposto de Renda:
anos
(mensais)
Resolução
O primeiro passo será descobrir qual será a parte financiada e quanto custa-
rá anualmente.
Ressalte-se que este valor é o que será pago anualmente não incorrendo em
nenhum reajuste posterior. Isto significa que cada pagamento está na base mone-
tária referente ao seu respectivo período de pagamento.
Verifique-se primeiramente qual é o fluxo gráfico contábil referente a esta
operação:
Procure-se agora os juros anuais pagos, uma vez que são deduzidos do Im-
posto de Renda.
Se o financiamento é de $ 2.000.000 em cinco anos, há de recuperação de
capital (note-se que este é o procedimento usualmente feito
na contabilidade das empresas).
156
pois a taxa de retorno antes do IR é igual a 20% e a correção monetária é igual a
inflação = 50%
:.P= 151.047.
180.250 (3)
17.677 (1)
15.000
500.000 (2)
157
Voltando à série uniforme desinflacionada, tem-se:
650.000(1)
180.250
17.677
5
208.849
15.000
500.000
ou seja:
mensal
50 (mensais)
Atualmente
Cartuchos + bulas + tubos plásticos $ 67.250
Portanto:
Portanto,
b) despesas trimestrais:
165
b3) cálculo da série equivalente inflacionada com a correção cambial:
937,6 541,6
200
196
EXERCÍCIOS
1. A que prestação mensal pode ser vendida certa máquina em dez pagamentos
iguais, sendo o primeiro no ato da venda, sabendo-se que a taxa de inflação
é de 26% a.a., e a taxa de juros real desejada é de 12% a.a.? O preço deseja-
166 do a vista é $ 100.
2. Empatou-se em 1953 $ 1.200.000,00 na construção de uma fábrica. Foram
gastos, em 54, mais $ 1.200.000,00 em benefíciamentos diversos. Nos três anos
seguintes,os investimentos superaram as receitas em $ 300.000,00. Entre 58 e
61, a fábrica proporcionou um retorno positivo anual de $ 800.000,00. Por
quanto deve-se vender a fábrica, ao final de 61, para que se obtenha um retorno
real anual de 8% sobre os investimentos, sabendo-se que a inflação durante
este período foi de 15% ao ano? (Considere os valores como pagos ou recebi-
dos ao final de cada ano.)
3. Oferece-se ao proprietário de um terreno, cujo valor, hoje, é $ 25.000.000,
a troca por um apartamento de valor $ 100.000.000 em termos de moeda
futura; ficará pronto, porém somente dentro de três anos. O proprietário
estima que a inflação monetária que vigorará durante esse tempo será de
50% a.a. Qual é a taxa de retorno do negócio a ele proposto?
6. Um cofre pode ser comprado por $ 48.000 a vista ou por $ 20.000 de en-
trada, mais cinco prestações mensais consecutivas de $ 8.000. Se a inflação
for de 5% a.m., que condições de compra são preferíveis? Supor que o com-
prador aplica seu dinheiro à taxa aparente de 10% a.m.
7. Um ano atrás, o gerente de uma fábrica comprou uma máquina por $ 17.000.
Na época da compra, estimou-se que teria uma vida útil de dez anos e um valor
de revenda no fim do período de zero. Entretanto, o desempenho da máquina
não foi o esperado. O custo operacional do primeiro ano foi de $ 500 e, se se
fizer uma reforma daqui a cinco anos ao custo de $ 20.000 (moeda da época),
a máquina continuará operando por mais cinco anos. Estima-se o valor de re-
venda daqui a dez anos em $ 5.187. 167
Existe a alternativa de vender a máquina atual por $ 7.500 e comprar uma no-
va por $ 15.000. Atribui-se um valor residual daqui a dez anos de $ 4.000.
Estimam-se os custos operacionais em $ 550. Sabendo-se que a inflação esti-
mada é de 10% ao ano, a taxa de retorno interna da companhia de 12% ao
ano e a alíquota de IR igual a 35%, qual deverá ser a alternativa escolhida?
Deseja-se saber:
1. A compra do equipamento é viável nestas condições?
2. Qual o preço a ser estipulado para o equipamento atingir o break even
pointl
3. Qual a quantidade mínima a ser vendida para atingir o break even pointl
PROBLEMA 1
NOTAS:
1. Faça todas as suposições que achar necessárias.
2. Justifique as passagens feitas.
PROBLEMA 2
PROBLEMA 3
171
9
Financiamentos Bancários
A taxa de juros diários aparente pode ser calculada com calculadora finan-
ceira como segue:
ou seja,
174
Carregando na calculadora os valores nominais:
Carregando PV =
i = apertando FV obtém-se FV = 103,94
n
Calculando em = = 3,94%a.m.
175
Ou seja, o f l u x o de caixa é o mesmo do exemplo do item 9.2.2, apenas a
data do recebimento inicial passou de 0 a 3. Assim, o prazo n a ser utilizado
para o cálculo das taxas passou a n = 45 — 3 = 42 dias.
Carregando na calculadora:
em = 4,22% a.m.
Donde se vê que a inclusão dos três dias de retenção aumenta a taxa real de
juros anual de 32,9% para 37,4%, ou seja, uma variação de 15% no valor da taxa.
Libor: 8% a.a.
Spread: 2,25% a.a.
Imposto de Renda: 1/3 (Libor + Spread)
Comissão Bancária: 2% a.a.
Taxa de Abertura de Crédito: 1% antecipada sobre o valor do empréstimo.
Taxa de Câmbio em vigor no momento da operação:
Valor de 1 U S $ - compra - $ 13,77
Valor de 1 U S $ - venda - $ 13,84
Correção cambial - 4% ao trimestre
Inflação - 1%ao mês.
177
Nestas condições procederemos aos cálculos para determinar a taxa de juros
real, cumprindo os seguintes passos:
VJR = $ 36.874,37
comissão = $ 7.195,00
1.495.360,83
ao ano.
É interessante notar que esta taxa final é quase três vezes maior do que a ta-
xa básica da operação (libor +spread), devido â forma de cálculo e aos custos adi-
cionais introduzidos.
Este é o caso das operações tipo 695 e das de crédito rural. 179
Vamos imaginar um empréstimo tipo 695, com as seguintes condições:
prazo de 360 dias, juros de 3% a.a., IOF de 1,5% a.a. antecipado, reciprocidade
de 50% no saldo médio e comissão de abertura de crédito de 0,5%. Vamos calcu-
lar a taxa de juros real para um empréstimo de $ 100.000,00 e uma inflação
média de 0,5% ao mês.
180
4. Cálculo da taxa de juros real
Se a inflação mensal a inflação anual será
-98.500,00
12 x 3.146,96=37.763,52
12 x 3.776,35 = 45.316,22
12 x 4.531,62 = 54.379,47
182 12 x 5.437,95 = 65.255,36
Obteremos IRR = 32,7% a.a. ou 2,4% a.m.
Com esta taxa como ponto de partida vamos calcular o valor pre-
sente líquido do f l u x o de caixa.
PV4 = 19.913,20
PV3 = 22.057,65
PV2 = 24.433,06
Neste caso, devido aos valores envolvidos, a taxa de juros real ficou
menor que a taxa nominal do empréstimo. Dependendo do valor da
inflação e da existência de comissões de abertura de crédito, retenção 183
inicial do valor líquido pelo banco, e reciprocidade de saldo médio, a
taxa real poderá tornar-se bem maior do que a nominal.
Caso isso não aconteça, como acontece quando do congelamento dos pre-
ços, a taxa inflacionada deverá ser considerada como real.
Com relação à estimativa da inflação, é bom lembrar que, sempre que possí-
vel, deve usar-se a taxa de inflação avaliada por modelo desenvolvido pela própria
empresa. Caso isso não seja possível, devem-se usar índices que meçam a inflação
do setor de atividades da empresa e, apenas em último caso, usar o índice de in-
flação oficial, pois este tende a medir a inflação média de toda a economia, que
pode ser bem diferente da inflação interna da empresa, em particular.
EXERCÍCIOS
6. Suponha que se faça uma operação do tipo 695 por 180 dias com um valor
de $ 10.000,00, juros nominais de 16% a.a. (com incidência semestral)
pagos no final do período e IOF de 1,5% pago antecipadamente. A taxa de
inflação mensal é de 1%. Assumindo que a taxa de juros real efetiva má-
xima que se deve cobrar do devedor seja de 10% a.a., qual deve ser a taxa
de abertura de crédito máxima que se pode cobrar nesta operação?
TABELA DE
FATORES DE JUROS
TAXA DE JUROS POR PERÍODO DE CAPITALIZAÇÃO I = 1.00
N N
188
TAXA DE JUROS POR PERÍODO DE CAPITALIZAÇÃO I = 2.00
189
TAXA DE JUROS POR PERÍODO DE CAPITALIZAÇÃO I = 3.00
190
TAXA DE JUROS POR PERÍODO DE CAPITALIZAÇÃO I = 4.00
191
TAXA DE JUROS POR PERÍODO DE CAPITALIZAÇÃO I = 5.00
192
TAXA DE JUROS POR PERÍODO DE CAPITALIZAÇÃO I = 6.00
193
TAXA DE JUROS POR PERÍODO DE CAPITALIZAÇÃO I = 7.00
194
TAXA DE JUROS POR PERÍODO DE CAPITALIZAÇÃO I = 8.00
195
TAXA DE JUROS POR PERÍODO DE CAPITALIZAÇÃO I = 9.00
196
TAXA DE JUROS POR PERÍODO DE CAPITALIZAÇÃO I = 10.00
197
TAXA DE JUROS POR PERÍODO DE CAPITALIZAÇÃO I = 11.00
198
TAXA DE JUROS POR PERÍODO DE CAPITALIZAÇÃO I = 12.00
199
TAXA DE JUROS POR PERÍODO DE CAPITALIZAÇÃO I = 13.00
200
TAXA DE JUROS POR PERÍODO DE CAPITALIZAÇÃO I = 14.00
201
TAXA DE JUROS POR PERÍODO DE CAPITALIZAÇÃO I = 15.00
202
TAXA DE JUROS POR PERÍODO DE CAPITALIZAÇÃO I = 20.00
203
TAXA DE JUROS POR PERÍODO DE CAPITALIZAÇÃO I = 25.00
204
TAXA DE JUROS POR PERÍODO DE CAPITALIZAÇÃO I = 30.00
205
TAXA DE JUROS POR PERÍODO DE CAPITALIZAÇÃO I = 35.00
206
TAXA DE JUROS POR PERÍODO DE CAPITALIZAÇÃO I = 40.00
207
TAXA DE JUROS POR PERÍODO DE CAPITALIZAÇÃO I = 45.00
208
TAXA DE JUROS POR PERÍODO DE CAPITALIZAÇÃO I = 50.00
209
Respostas dos Problemas
211
9. i(pequeno) = 9,97% a.m.;
/(luxo) = 8,34% a.m. e
i = 7,63% a.m.; melhor seria comprar táxi de luxo.
10. O pequeno.
11. A rigor nenhum; se for obrigatório comprar um dos dois, melhor será o pe-
queno.
7. LEASING
1. a) CA (Velho): -5.304;
CA (Novo)--26.703;
CA (Leasing) =4.125
b)VP(Velho)= $ 99.639,52;VP(Novo) = $ 209.872,96;
VV(Leasing) = $ 171.587,35.
2. CA(Leasing) = $ 121.000; CA(Compra) = $ 98.741,80.
8. INFLAÇÃO
1. $ 11,34
2. $ 10.407
3. e = 58,74% i = 5,8%
4. Plano B
5. -2,22% a.m.
6.a.$ 48.000 avista.
212 b.$ 54.865
7. Premissas: a) custos operacionais reajustáveis
b) valores de compra em moeda de hoje
c) valores de revenda em moeda de época
d) taxa de retorno 12% após IR
Alternativa escolhida: manter a Máq.
EcAnual = $482,00
Comprar uma Máq.
Custo Ec Anual $619,00
9. 1.22,4% a.m.
2.8,33% a.a.
3.9,9% a.a.
4.3,9% a.a.
5. correção cambial = 24 % a.a.
6. Taxa máxima de abertura de crédito=1,49 %
7. Taxa de inflação = 2,5 % a.m.
213
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