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Doenças do sistema digestório, hepatopatias, osteoporose e alergias

Doenças do sistema
digestório, hepatopatias,
osteoporose e alergias
Professora Dra. Aline Castaldi Sampaio

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Doenças do sistema digestório, hepatopatias, osteoporose e alergias

Doenças do sistema digestório 3


Doenças do sistema digestório e terapia nutricional 3

Hepatopatias 7
Doenças hepáticas 7
SUMÁRIO Alterações metabólicas, estado nutricional e terapia nutricional na insuficiência hepática 8

Osteoporose 10
Aspectos gerais 10
Fatores nutricionais 11

Alergias alimentares 14
Aspectos gerais 14
Fatores nutricionais 14

Referências bibliográficas 16

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Doenças do sistema digestório, hepatopatias, osteoporose e alergias

DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO desordens não específicas de motilidade ou ainda


por aquelas secundárias a processos de degeneração
crônica dos tecidos (esclerose e escleroderma).
Doenças do sistema digestório e terapia
nutricional Refluxo gastroesofágico – esofagite

Durante a ingestão de alimentos, o esôfago O refluxo acontece devido a uma falha anatômica
faz movimentos peristálticos leves (contrações), ou funcional dos mecanismos de contenção ou
cuja função é a propagação do bolo alimentar em retenção do conteúdo gástrico. Suas manifestações
direção ao estômago. O peristaltismo esofágico é são pólipos pequenos em orofaringe, regurgitação,
um processo neuromuscular coordenado em parte disfagia, disfonia, pirose e tosse crônica.
pelo sistema nervoso central e também tem ação de
mecanismos locais. A esofagite é uma inflamação da mucosa do
esôfago que tem como consequência a diminuição
Durante esse processo, podem acontecer da pressão do EEI. Na fase gástrica da digestão,
alterações por inúmeras causas, como obstruções chamada gastrina aumenta sua pressão, enquanto a
que invadem a luz do órgão (neoplasias, divertículos colecistocinina (CCK) e a secretin, presentes na fase
etc.), alterações manométricas, espasmos difusos, intestinal, a diminuem.

Recomendações nutricionais na esofagite

Característica Recomendação nutricional


Valor energético total Suficiente para manter o peso ideal.

Se necessário, promover a perda de peso.


Lipídios Hipolipídica (< 20% das calorias totais).

Evitar alimentos e preparações gordurosas, uma vez que a CCK diminui a pressão
do EEI.
Consistência Fase aguda: líquida ou semilíquida com evolução até geral (com melhora da disfagia).
Fracionamento Seis a oito refeições de pequenos volumes para evitar o refluxo.
Líquidos Preferencialmente entre as refeições - evitar nas refeições principais (almoço e
jantar) para diminuir o volume ingerido.
Excluir Alimentos que diminuem a pressão do EEI: café, mate, chá preto, bebidas alcoólicas.

Alimentos que irritam a mucosa inflamada: sucos de frutas ácidas, tomate.

Alimentos que estimulam a secreção ácida: com alto teor de purinas.


Recomendações gerais Não comer antes de dormir (espaço de duas horas).

Comer em posição ereta.

Não deitar após as refeições.

Manter horários regulares para evitar aumento do volume das refeições.

Manter a cabeceira da cama elevada.

Fonte: CUPPARI, 2002.

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Gastrite e úlceras gastrintestinais acompanhamento ambulatorial, em acompanhamento


de consultório ou que estejam internados, mas sem
Gastrite define-se como uma inflamação da mucosa intercorrências.
gástrica, encontrada no interior do estômago. Ela
aparece de repente, tem curta duração e desaparece, Em situações como sangramento, que são
na maioria das vezes, sem deixar sequelas. Pode considerados complicações severas, é importante
ainda persistir e evoluir para uma úlcera ou até um salientar que a conduta será personalizada, exigindo
câncer de estômago. jejum e observação da evolução clínica pelo médico
especialista ou nutricionista.
O H. pylori aparece em cerca de 70% a 80%
das úlceras gástricas e 90% das duodenais. Essa A endoscopia é importante para direcionar o
bactéria é capaz de movimentar-se em meios de tratamento, podendo ser indicada a esclerose de
alta viscosidade, aderindo ao epitélio superficial da vasos sanguíneos.
mucosa, onde permanece protegida.
Ao introduzir-se a alimentação, é necessário iniciar
A bactéria tem muita sensibilidade às alterações com líquidos por via oral, evoluindo a consistência
do pH estomacal e acaba por migrar para outra área conforme o acompanhamento. Hemorragias,
na qual a camada de muco esteja íntegra. estenoses e subestenoses, bem como perfurações,
podem exigir tratamento cirúrgico.
O epitélio, livre do microrganismo, pode regenerar-
se, ou, se já inflamado (gastrite) pela presença Casos de gastrite erosiva (por ingestão de
do bacilo, ulcerar-se quando atingido por agentes substâncias ácidas ou alcalinas) exigem atenção
agressores. especial. Casos graves, eventualmente raros, podem
ser indicação de nutrição parenteral.
Embora esse tipo de lesão seja distinto nas gastrites
e úlceras do ponto de vista fisiológico e morfológico,
no que diz respeito à conduta nutricional, pode-se
estabelecer as mesmas orientações.

Úlcera péptica é definida como uma doença de


evolução crônica, com crises de ativação e períodos
de remissão, caracterizada por perda de tecido nas
áreas do sistema digestório que entram em contato
com a secreção ácido-péptica do estomago.

Terapia nutricional

A associação de gastrites e úlceras com o


Helicobacter pylori levou a várias liberações na dieta.
Alguns até propõem que não há necessidade de
nenhum tipo de recomendação dietética, apenas a
erradicação da bactéria.

As recomendações dietéticas estão listadas no


quadro abaixo e são indicadas para pacientes em

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Recomendações dietéticas para gastrite e úlcera

Característica Recomendação
Valor energético total Suficiente para recuperar o manter o peso ideal.
Distribuição calórica Normal (CHO: 50-60%, proteínas: 10-12%, lipídeos: 25-30%).
Consistência Geral ou adaptada às condições da cavidade oral.
Fracionamento 4-5 refeições ao dia.
Alimentos com Ricos em fibras alimentares (vegetais em geral): a fibra apresenta efeitos benéficos,
efeito positivo agindo como tampão, reduzindo a concentração de ácidos biliares no estômago
e diminuindo o tempo de trânsito intestinal, levando a menor distensão.
Alimentos a ser evitados Bebidas alcoólicas: o álcool é um potente irritante da mucosa gastrintestinal.

Café: mesmo que seja tipo descafeinado, leva um aumento da produção ácida
gástrica, resultando em irritação da mucosa.

Refrigerantes à base de cola: relacionados ao aumento da produção ácida. Além disso,


por serem gasosos, provocam distensão gástrica e podem relacionar-se a dispepsia.

Pimenta vermelha: possui capsaicina, substância irritante gastrintestinal. A preta


também é irritante, assim como mostarda em grãos, chili e condimentos em geral.
Frutas ácidas Respeitar a tolerância do paciente. O pH do estômago (por volta de 2) é mais ácido
que qualquer fruta.
Ambiente durante Procurar fazer as refeições em ambientes tranquilos, comendo devagar e mastigando
a refeição bem os alimentos.
Fonte: CUPPARI, 2002.

É imprescindível que a conduta nutricional respeite segmentos sofrerem alteração, ou eles podem ser
e leve em consideração as tolerâncias e talvez, se separados por trechos com normalidade.
possível, as preferências individuais, respeitando-as
na medida do possível, sempre atentando para a Na RCUI, a inflamação é limitada à mucosa do
existência de conceitos errados, muito comuns nessa cólon, ocorrendo de forma contínua, e a manifestação
situação, sobre a ação dos alimentos, procurando mais comum é a diarreia com sangue, também
esclarecer o paciente sobre mitos e verdades e chamada melena.
oferecer a ele um plano alimentar pessoal, com
substitutos e variações. Já a DC é uma doença inflamatória, também de
caráter granulomatoso, que afeta qualquer parte do
Doenças inflamatórias intestinais sistema digestório. A diarreia e a dor abdominal são
as manifestações mais comuns.
As doenças inflamatórias intestinais (DII) são
crônicas e de etiologia desconhecida. Ocorrem no As DIIs podem ocasionar estenose. É importante
trato digestório, sendo as duas formas mais comuns a determinação do grau de severidade ou atividade
de apresentação retocolite ulcerativa inespecífica da doença inflamatória intestinal.
(RCUI) e doença de Crohn (DC) .
A severidade, a duração e a localização da doença
A doença de Crohn (DC) é uma doença inflamatória são importantes na resposta ao tratamento (doenças
intestinal grave e que persiste no paciente por anos, na região perianal tem uma resposta menos favorável
sendo portanto crônica. Pode ocorrer de todos os à conduta nutricional).

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Terapia nutricional

Como os parâmetros patológicos da doença inflamatória intestinal não estão definitivamente estabelecidos,
nem o papel de fatores específicos da dieta na etiologia ou no tratamento, a tolerância individual deve ser
levada em conta, sempre tendo como objetivo principal a preservação de um bom estado nutricional .

Terapia nutricional nas doenças inflamatórias intestinais

Característica Recomendação nutricional


Valor energético total GEBa x FAb x 1,75 (levando em conta o hipermetabolismo das DIIs).
Proteínas 1,0 g a 1,5 g (até 2,0 g para desnutridos)/kg de peso ideal/dia.
Carboidratos
Lipídios Hipolipídica (20% das calorias totais), uma vez que podem piorar a diarreia (pode
haver deficiência de sais biliares).
Fase de remissão Evoluir progressivamente o teor de fibras insolúveis.
Fase aguda Isenta de lactose (evitar leite e derivados). A lactase é uma enzima de frágil inserção
na mucosa intestinal, e seus níveis podem estar diminuídos na diarreia, havendo
intolerância.

Controle de mono e dissacarídeos para evitar soluções hiperosmolares que possam


aumentar a diarreia.

Rica em fibras solúveis (por ação das bactérias intestinais, formam ácidos graxos de
cadeia curta, que constituem importante fonte de energia para as células intestinais)
e pobre em fibras insolúveis (para auxiliar no controle da diarreia).
Antifermentativa Evitar alimentos relacionados com a formação de gases: brócolis, couve-flor,
couve, repolho, nabo, cebola crua, pimentão verde, rabanete, pepino, batata-doce,
leguminosas, mariscos, ostras e outros frutos do mar, melão, abacate, melancia, ovo
cozido ou frito consumido inteiro (mas não quando fizer parte de uma preparação,
por exemplo, um bolo ou torta), sementes oleaginosas como nozes, castanhas,
amendoim, caju etc., bebidas gasosas como refrigerantes, excesso de açúcar, doces
concentrados como goiabada, cocada. Lembrar que a formação de gases é muito
individual, mantendo relação com a flora bacteriana intestinal.
Via de administração Oral (fase de remissão).

Enteral e parenteral (fase aguda).


Nutrientes específicos
Glutamina Importante fonte de energia para a célula de rápida proliferação (células intestinais,
linfócitos, fibroblastos).
Arginina e glutamina Mantêm a estrutura, o metabolismo e as funções intestinais durante estados em que
pode haver comprometimento da barreira mucosa (30 g/dia).
Ácido graxo w3 Ativadores potentes de célula polimorfonucleares e células T (melhoram a resposta
imunológica). Contribui para diminuir a resposta inflamatória (3- 5 g/dia).
a GEB - Gasto energético basal. Calculado pela fórmula proposta por Harris Benedict.
b FA – fator atividade (acamado: 1,2 deambulando: 1,3).
Fonte: CUPPARI, 2002.

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Pancreatite Geralmente, os sintomas aparecem com: dor


abdominal, anorexia, náuseas, vômitos, diarreia
É uma doença inflamatória no pâncreas, (sobretudo esteatorreia) e desnutrição progressiva.
comprometendo sua funcionalidade, como parte de A avaliação e o acompanhamento nutricional são
absorção, por exemplo. Muitas vezes, por deficiência essenciais, podendo-se adotar os conceitos de
na produção de insulina, pode levar o paciente a avaliação habituais ao nutricionista.
diabetes.

Característica Recomendação
Valor energético total GEB x FI (1,3 a 1,5), considerar o grau de hipermetabolismo.
Proteínas 1,5 g a 2,5 g/dia. É indicada a suplementação com glutamina devido ao
hipermetabolismo.
Escolha da via de administração
Parenteral Deve ser escolhida para atender às necessidades nutricionais. Soluções lipídicas
podem prover 25% a 30% das calorias não proteicas. Os lipídios têm pouca
estimulação sobre o pâncreas quando administrados via endovenosa.

Em pacientes com hiperlipidemia devem-se usar soluções lipídicas com cautela.


Acompanhar os triglicérides séricos, pois pode haver hipertrigliceridemia.
Enteral Quando se opta por essa via, a posição da sonda deve ser jejunal e a
fórmula precisa ser elementar para diminuir a estimulação pancreática.
Fonte: CUPPARI, 2002.

HEPATOPATIAS
Doenças hepáticas
Doenças como hepatite viral, alcoólica ou autoimune, doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA),
cirrose hepática e carcinoma hepatocelular são algumas das mais comuns hepatopatias.

A cirrose é uma evolução das hepatopatias, podendo evoluir para um câncer do fígado ou para a perda da
capacidade funcional do órgão.

A insuficiência hepática crônica (IHC) define-se como uma incapacidade funcional do fígado, que se deve
ao uso de etanol, infecção por vírus ou doença autoimune como lúpus, entre outras causas. Essa alteração
fisiológica acontece quando pelo menos 80% do órgão perde sua funcionalidade.

A desnutrição aparece em grande parte dos pacientes com cirrose. A orientação nutricional adequada é
extremamente importante para esse tipo de paciente, com a qual conseguimos claramente a redução da taxa
de complicações e mortalidade, além de qualidade de vida.

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Alterações metabólicas, estado Para esse cálculo, aconselha-se utilizar o peso


corpóreo atual ou, na presença de edema periférico
nutricional e terapia nutricional na e ascite, aquele adequado para o paciente.
insuficiência hepática
Vale considerar que a ascite, por ser um
As hepatopatias crônicas podem induzir alterações compartimento metabolicamente ativo, eleva o GER
no metabolismo de macronutrientes e micronutrientes, em cerca de 10%. Portanto, deve ser considerada
dependente do grau de comprometimento do fígado durante a programação das necessidades energéticas.
do paciente, afetando o equilíbrio dos processos
anabólicos e catabólicos do organismo. Este pode ter A utilização de fórmulas como a clássica Harris e
seu gasto energético aumentado, em decorrência da Benedict para estimar o GER não é recomendada,
ingestão alimentar que pode estar comprometida e devido às alterações metabólicas e à grande
insuficiente. variabilidade dos valores individuais do GER
observadas nos hepatopatas.
A desnutrição energético-proteica, que pode
levar o paciente à morte, está relacionada a Tais fatores induzem a uma grande margem de
hipovitaminoses e até anemia. Em pacientes que erro no cálculo final das calorias. Segundo estudos,
passaram pelo transplante hepático, a desnutrição o resultado do GER em pacientes cirróticos estimado
aparece em todos os casos, sem exceção. por várias fórmulas para o cálculo de gasto energético
foi significativamente mais baixo do que os valores
Necessidades energéticas obtidos por calorimetria indireta, em ambos os sexos.

O fígado é responsável por inúmeras vias O valor energético total (VET) deve ser distribuído
bioquímicas na produção, modificação e utilização de normalmente entre os macronutrientes, como
nutrientes e de outras substâncias metabolicamente habitual e geral. Recomenda-se que os lipídios não
importantes, por isso, as necessidades energéticas sejam ofertados acima de 30% do VET, para evitar
variam muito. desconforto abdominal, retardo no esvaziamento
gástrico e hiperlipidemias.
A orientação nutricional deve se basear na
determinação adequada das necessidades energéticas Os carboidratos simples ou complexos, sendo
e proteicas e é fundamental para a tentativa de evitar considerados como totais, variam entre 50% e 60%
ou reverter a desnutrição energético-proteica. do VET, dando-se preferência aos complexos. Os
carboidratos simples podem ser usados normalmente
O mais indicado é a determinação do gasto
desde que a glicemia esteja controlada, e, caso o
energético de repouso (GER) por calorimetria indireta,
paciente aceite, podemos ainda evitá-los pensando
devido à grande variabilidade do metabolismo
em prevenção e controle.
energético observada nesses pacientes e também
por saber que a avaliação nutricional habitual tem Devemos ainda levar em consideração a resistência
muitas falhas. à insulina e a intolerância à glicose, comuns nos
pacientes cirróticos.
Na indisponibilidade do calorímetro, recomenda-
se estimar as necessidades energéticas nas DHCs,
utilizando-se 25 kcal a 35 kcal/kg de peso corpóreo
por dia, de acordo com o objetivo de manter ou
restaurar o estado nutricional do paciente.

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Necessidades proteicas Em alcoólicos crônicos com excesso de ferro


plasmático, ou pacientes com alteração no
Atualmente, não temos na literatura uma metabolismo desse mineral (hemocromatose),
orientação que indique a restrição total de proteína recomenda-se a redução do ferro alimentar com
em pacientes com falência hepática. acompanhamento periódico dos valores plasmáticos,
para evitar progressão do dano hepático.
A quantidade insuficiente de proteína por longo
período pode levar a perda de massa magra devido à A restrição do sal está indicada apenas quando
proteólise intensa de proteínas viscerais e musculares. ocorrer retenção hídrica de sódio (Na) e sobrecarga
de fluidos.
Os últimos estudos relacionados a cirrose e
encefalopatia dão como orientação uma dieta normo Pacientes internados poderão requerer restrição
(30 kcal/kg de peso/dia) ou hiperproteica (1,2 g de severa de Na (250 mg a 500 mg/dia), o que
proteína/kg de peso/ dia), sendo indicado também corresponde a 0,63 g a 1,3 g de sal acrescido às
o aumento da ingestão de proteínas lácteas (leite, preparações. A restrição excessiva de sódio pode
iogurtes, queijos e requeijão cremoso) e proteínas diminuir drasticamente o paladar da dieta, fazendo com
vegetais. que haja importante redução do consumo alimentar.

Necessidades de micronutrientes Portanto, deve-se evitar ao máximo a restrição


acentuada para pacientes internados. Se houver
Em muitos casos, a suplementação de acordo com sobrecarga nesses pacientes, sugere-se restrição
as DRIs de sulfato de zinco (220 mg) em doenças leve, em torno de 2,5 g de sódio ou 6 g de sal de
hepáticas pode ajudar a melhorar alguns sintomas, adição por dia. Dessa forma, garante-se o efetivo
como cãibras musculares, principalmente em manejo de fluidos, sem limitar a ingestão energética
pacientes hospitalizados. e proteica.

Essa orientação é dada quando os níveis de zinco Lanche noturno


plasmáticos estão abaixo da normalidade. Algumas
outras suplementações são indicadas. Em relação à ceia noturna ou lanche noturno,
existem alguns estudos que mostram melhora do
A vitamina A pode influenciar positivamente no estado catabólico de pacientes com cirrose. Essa
ganho de peso, graças à melhora no paladar e ao orientação na prática nutricional eleva o peso do
estímulo para alimentação voluntária dos pacientes. paciente em por volta de 2 kg de massa magra e
Na DHC, pode ocorrer deficiência ou excesso de ferro, pode se manter por até um ano, o que favorece sua
sobretudo em pacientes alcoólatras. qualidade de vida.

A anemia ferropriva geralmente está presente Indicação de prebióticos, probióticos e


quando ocorrem hemorragias digestivas (HD) por simbióticos no tratamento de pacientes com
lesões gastrintestinais provocadas pelo álcool ou DHC
por hipertensão portal, com varizes esofagianas
hemorrágicas. Indica-se suplementar por via oral ou A indicação de prebióticos, probióticos e simbióticos
parental os nutrientes comprometidos para prevenir no tratamento de pacientes com doenças hepáticos
ou reverter manifestações clínicas de deficiências estão sendo alvo de estudos atuais e deve fazer parte
nutricionais. da terapêutica nutricional atual.

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Doenças do sistema digestório, hepatopatias, osteoporose e alergias

Pacientes internados com cirrose hepática têm OSTEOPOROSE


vários níveis de desequilíbrio na microbiota do intestino.
Esses pacientes, quando recebem suplementação de
Aspectos gerais
probióticos, prebióticos e simbióticos, apresentam
significativa melhora no lúmen intestinal, o que faz É uma doença que faz os ossos ficarem fracos
seu quadro geral melhorar. Portanto, a indicação de e com possibilidade de quebrarem aos mínimos
suplementos probióticos, prebióticos e simbióticos é esforços, podendo atingir todos os ossos do corpo.
bem-vinda na terapia nutricional.
Osso normal
Alguns dos mais indicados são: Bifidobacterium,
Lactobacillus acidophilus, Enterococcus, Bacillus
subtilis e Enterococcus faecium.

A DHGNA relacionada com aspectos


nutricionais como obesidade, ingestão de
gordura saturada e resistência à insulina

A DHGNA está associada com desordens


metabólicas que incluem: obesidade (em especial a
central), desequilíbrio ou alterações de produção no
metabolismo da insulina, dislipidemias, hipertensão,
hiperglicemia ou hipoglicemia, ou ainda alguns desses
fatores associados gerando um quadro de síndrome Fonte: Sociedade Brasileira de Reumatologia, 2011.
metabólica.
Osso com osteoporose
Com isso, o fator de risco para o desenvolvimento
da esteato-hepatite não alcoólica (NASH) aumenta.

Os principais fatores que alteram a fisiopatogênese


da DHGNA estão relacionados com a ingestão de
alimentos de forma geral, em especial de forma
desequilibrada, a regulação do metabolismo corporal
por meio de hormônios, fatores de transcrição e vias
metabólicas de lipídios.

Fonte: Sociedade Brasileira de Reumatologia, 2011.

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A osteoporose pode acontecer de várias formas, Os níveis adequados de ingestão de cálcio podem
como: osteoporose pós-menopausa, que atinge potencializar o efeito positivo da atividade física sobre
mulheres após a menopausa; osteoporose senil, que a saúde óssea durante o período de crescimento das
atinge pessoas com mais de 70 anos; e osteoporose crianças.
secundária, que atinge pessoas com doença renal
hepática, endócrina, hematológica ou que usam Alguns estudos sobre suplementação de cálcio,
alguns medicamentos. frutas e legumes foram bem positivas em relação a
qualidade de vida de mulheres.

Quando pensamos em mulheres pós-


menopáusicas, a suplementação de cálcio pode
ter um efeito positivo na densidade mineral óssea.
Frutas, legumes e verduras foram positivamente
associados com a densidade óssea em um estudo
realizado em homens e mulheres.

Uma boa nutrição é uma parte importante de um


programa de reabilitação bem-sucedido em pacientes
que tiveram uma fratura osteoporótica. A intolerância
à lactose tem sido associada com uma baixa massa
óssea. e.risco.aumentado.de.fratura .

Cálcio
Fatores nutricionais
Aproximadamente 99% do cálcio corporal está
A nutrição tem papel fundamental quando se nos ossos. Esse mineral é excretado diariamente por
trata de osteoporose, em especial para prevenção. meio de urina, suor e fezes e deve ser reposto pela
Veremos a seguir os aspectos relacionados a vitamina alimentação. Com o passar dos anos, nossa absorção
D e cálcio. diminui, portanto as recomendações devem ser
seguidas.
O papel atribuído à nutrição está relacionado ao
desenvolvimento da maior e melhor massa óssea Nosso corpo perde cálcio em quantidades que vão
possível durante o crescimento (infância a idade de 4 mmol a 8 mmol/dia em adultos. Isso está ligado
adulta) e à proteção do esqueleto contra a perda a alguns fatores, como atividade física e alimentação.
de cálcio em longo prazo, embora a deficiência de A maioria das mulheres tem um consumo média de
vitamina D também tenha papel no desenvolvimento cálcio de 475 mg a 575 mg/dia.
de baixa massa óssea em algumas populações.
De todos os micronutrientes, o cálcio é um dos mais
Dieta balanceada, com calorias suficientes, estudados na área de saúde, principalmente devido a
vitaminas e minerais adequados à idade da pessoa, sua ação importante na prevenção e tratamento da
atividade física e suplementação, quando necessária, osteoporose.
estão associados a maior e melhor massa óssea.

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A absorção intestinal de cálcio feita de forma ativa Vitamina D


é principalmente regulada pelo calcitriol, que é um
hormônio esteroide formado a partir da vitamina A vitamina D, atualmente considerada um
D. Devido a isso, o hormônio paratireóide (PTH), hormônio, ainda permanece chamada de vitamina,
os hormônios de crescimento, o estrógeno e a pois se acredita ser sua maior fonte de origem
progesterona podem aumentar a absorção de cálcio dietética. Esse hormônio está diretamente ligado à
por diferentes meios. absorção intestinal de cálcio e sua síntese pelo osso.

Conforme envelhecemos, a absorção de cálcio A suplementação de vitamina D de acordo com


modifica-se, tendo queda significativa. Alguns as DRIs é necessária sempre que algum fator
fatores estão relacionados com essa diminuição, relacionado à absorção estiver comprometido. Esses
como deficiência de vitamina D na dieta e redução casos geralmente acontecem na osteoporose.
na produção de vitamina D endógena, que ocorre em
parte devido à redução da exposição solar ao sol ou Atualmente a exposição a radiação solar é
ao menor número de receptores. Além disso, ocorre bastante discutida no meio científico, sabe-se que a
naturalmente, pois, o prejuízo na função renal com adequada exposição solar é indispensável à produção
a idade e a falta de estrógenos na pós-menopausa de vitamina D., sabe – se também que a vitamina
contribuem para diminuir a produção de calcitriol D pode ser sintetizada na pele, sob a catalisação
renal. dos raios solares, mais especificamente dos raios
ultravioletas.
A falta ou o declínio da produção do hormônio
feminino estrógeno que ocorre durante a fase da A seguir algumas conclusões científicas
menopausa acaba contribuindo para a perda da importantes sobre os estudos relacionados vitamina
massa óssea. D e suas aplicações, fibras, proteínas e sódio, peso
corporal, hábitos de vida e inatividade física:
Para mulheres que têm idades entre 50 e 60
anos e nunca fizeram tratamento para reposição Em nosso país tropical, com temperaturas altas na
hormonal, é muito comum a perda de massa óssea maior parte do tempo, não existem muitos estudos
geral, sendo que essa diminuição é de 20% a 30% em relação a níveis de vitamina D na população.
no osso esponjoso (trabecular) e de 5% a 10% no
osso compacto (cortical). O consumo aumentado de fibras, de modo geral,
além do excesso de sódio, contidos em embutidos,
Desde o nascimento até a idade de 20 a 25 enlatados e condimentos, entre outros, pode
anos de vida, a massa óssea aumenta gradativa e diminuir a absorção intestinal e elevar a excreção de
ativamente, até que um pico ocorra por volta dos 30 cálcio. Vegetais e cereais ricos em fibras não alteram
anos. A maior parte desse ganho de massa óssea que a absorção de cálcio, exceto espinafre e aveia, que
irá acompanhar a pessoa até a idade adulta ocorre são ricos em uma substância chamada ácido oxálico.
durante a pré-adolescência e a adolescência. Para Essa substância bloqueia a absorção de cálcio.
mulheres, essa massa permanece mais ou menos
intacta até que a menopausa ocorra. Para homens, Alguns estudos sugerem que pessoas com
com o avanço dos anos, ela entra em declínio, não IMC acima do normal apresentam uma densidade
havendo uma idade de referência. óssea maior, o que confere mais proteção contra o
desenvolvimento da osteoporose.

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Uma grande curiosidade vem de uma descoberta Na nutrição, o tratamento da osteoporose depende
recente, relacionada a mulheres obesas que estão na muito da situação de cada paciente, caso tenha ou
menopausa. Esses estudos apresentam resultados, não fratura. Não conseguimos cura para osteoporose
após investigação científica, de que a massa óssea e sim uma reabilitação.
é mantida nesses casos, em especial pela produção
estrogênica decorrente do tecido gorduroso. A seguir, temos as recomendações de cálcio
necessárias para diferentes idades, que são
Estudos que analisam a ingestão de álcool importantes para a reabilitação e também na
chegaram à conclusão de que mais de duas doses prevenção. O cálcio pode ser obtido da dieta ou
diária de qualquer bebida alcoólica podem ter um suplementado quando necessário.
resultado prejudicial ao tecido ósseo, tanto em
homens como em mulheres. Aporte alimentar adequado e recomendações
(European Union Scientific Committee on
Em relação ao hábito de fumar, as mulheres são as Food)
mais prejudicadas, pois têm seus níveis de estrógeno Cálcio Vitamina D
diminuídos e muitas vezes acabam iniciando a Ingestão diária >/ = Valores mínimos
menopausa precocemente, quando comparadas com 900 mg (limite superior adequados:
adequado 2.500 mg)
mulheres que não fumam.
< 60 anos: 5 ug/dia

Outro fator estudado foi a cafeína. As chances de >/ = 60 anos: 10 ug/dia


desenvolver osteoporose aumentam apenas com a Valor limite superior:
ingestão de duas ou mais xícaras de café/dia e baixo 50 ug/dia.
aporte de cálcio. Isso se estende a alimentos ricos Fonte: Sociedade Portuguesa de Reumatologia, 2007.
em cafeína, como certos refrigerantes e chás.

A inatividade física ou permanências prolongadas


no leito aumentam os riscos de fraturas ósseas.

É imprescindível que a atividade física faça parte da


rotina das pessoas, em especial aquelas com fatores
de risco associados, pois aumenta consideravelmente
o ganho de massa muscular, a elevação da massa
óssea ou a redução de sua perda, além de gerar maior
tolerância ao esforço e melhorar o equilíbrio, o que
diminui o risco de quedas e fraturas, aumentando a
qualidade de vida das pessoas.

Dessa forma, realização de exercícios físicos


específicos regulares possibilita a manutenção da
independência física para realização das atividades
da vida diária e melhor qualidade de vida. A infância
e a adolescência são momentos particularmente
valiosos para melhorar a massa óssea por intermédio
do exercício.

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Doenças do sistema digestório, hepatopatias, osteoporose e alergias

ALERGIAS ALIMENTARES Hipovitaminoses, anemia ou desnutrição podem


ocorrer devido à exclusão. Nessa situação, a
suplementação de acordo com as DRIs é recomendada,
Aspectos gerais
bem como, dentro da dietoterapia, a indicação de
Existe uma confusão entre intolerância alimentar e alimentos substitutos. As necessidades do paciente
alergias alimentares. Elas têm definições diferentes, devem ser calculadas e orientadas conforme idade e
mas as duas causam processos alérgicos, como outros aspectos.
pruridos e coceiras. Na alergia alimentar, ocorre uma
A eliminação do alérgeno promove imediatamente
reação a algum tipo de alimento.
um controle das reações de alergia. Esse alimento
Alguns são considerados mais alérgenos, como deve ficar em suspensão por seis meses, de modo
os que discutiremos a seguir. Os mecanismos que geral, após o que a reintrodução pode ocorrer de
envolvem as alergias são imunológicos e têm por forma gradativa e mediante observação das reações.
característica uma elevação de capacidade de os Se o paciente permanecer sem reações alérgicas, o
linfócitos B sintetizarem a imunoglobulina do isotipo alimento pode ser liberado, caso contrário, volta-se à
IgE contra antígenos que acessam o organismo por dieta de eliminação.
meio da alimentação ou outras vias.
O tratamento pode durar a vida toda. Medicamentos
como anti-histamínicos e estabilizadores de
Fatores nutricionais mastócitos muitas vezes têm ação insignificante nas
manifestações gastrintestinais. Os corticosteroides
Nós alimentamo-nos diariamente de vários tipos
podem ser indicados em casos muito graves.
de alimentos. Alguns deles podem causar algum tipo
de alergia.

Para o tratamento das reações alérgicas, algumas


opções são empregadas: eliminar totalmente ou evitar
o alimento alérgeno, utilizar remédios específicos ou
lançar mão de alternativas, como atividade física,
pensando em prevenção.

A partir do momento do diagnóstico de alergia


alimentar, o alimento identificado é totalmente
excluído. Na parte da dietoterapia de alergias
alimentares, essa é a única atitude a ser tomada.
Manifestação cutânea de alergia alimentar.
Isso se torna mais difícil se o alimento a ser Fonte: FERREIRA; SEIDMAN, 2007.

excluído está presente na maioria dos alimentos,


como leite ou glúten. Por isso, os rótulos são muito
importantes, apesar de muitas vezes confusos. Pode
acontecer até mesmo uma contaminação oculta,
na forma de traços do alimento excluído. Cabe ao
profissional de nutrição orientar o paciente quanto à
leitura e boa compreensão dos rótulos.

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Alimentos associados a leitura cautelosa dos rótulos, orientando o paciente


ou responsável aos seguintes termos: caseína,
Existem alimentos que são considerados mais caseinatos, hidrolisados (de caseína, de proteínas do
“perigosos” quando se trata de alergias alimentares. leite e do soro), lactoalbumina, β-lactoglobulina, soro
Alguns podem, ainda, provocar reações cruzadas, ou de leite, creme de leite.
seja, alimentos diferentes podem causar as mesmas
reações alérgicas no indivíduo e vice-versa. Ou O profissional de nutrição precisa ficar atendo aos
alimentos iguais causarem reações diferentes. efeitos adversos da exclusão do leite nas crianças,
que podem causar deficiência de crescimento, além
A seguir, veremos alguns dos principais alérgenos de falta de cálcio nos ossos, o que pode levar a
alimentares. Segundo estudos científicos realizados osteoporose na idade adulta. O ideal é a substituição
por Pereira (2008), são responsáveis por até 90% de do leite por outros produtos ricos em cálcio.
todas as reações alérgicas. Os alérgenos mais comuns
são: proteínas do leite de vaca, ovo, amendoim, trigo, Ovo
soja, peixe, frutos do mar e nozes.
“A ocorrência de alergia ao ovo é mais frequente
Leite de vaca nos primeiros anos de vida, geralmente devido
às proteínas da clara” (CASTELLO et al., 2004). O
A alergia ao leite de vaca é bastante comum. Esse paciente que possui esse tipo de alergia precisa ficar
produto é alvo de muitos estudos e é considerado um atento a alguns componentes descritos em rótulos,
dos maiores alergénos alimentares. como: ovoalbumina, ovomucoide e a conalbumina.

“O leite de vaca é uma mistura de mais de 20 Após a ingestão do ovo ou algum dos seus
componentes. Das proteínas implicadas nas reações componentes, dentro de três a quatro horas, as
imunológicas, os principais alérgenos encontrados reações começam a ocorrer. Os mais comuns são:
neste alimento são a caseína, α-lactoalbúmina e a choque, hipotensão, anafilaxia, espasmos, coceira e
ß-lactoglobulina” (CASTELLO et al., 2004). urticaria.

Essa alergia ocorre eventualmente nos primeiros Frutos do mar


anos de vida e pode desaparecer com o passar dos
tempos. Além de prurido e coceira, podem aparecer As reações mais comuns para pacientes com
sintomas de asma e eczema. alergia a frutos do mar são similares às que
ocorrem no ovo. Os frutos do mar mais comuns
A alergia ao leite de vaca é uma doença para desenvolver alergias são: mariscos, lagosta,
quase exclusiva dos lactentes e da infância, caranguejo e camarão.
raramente é descrita na adolescência, porém
pode acontecer como exceção, ou iniciar-se na Aditivos
infância e perdurar até a idade adulta ou idosa. O
uso abusivo do leite de vaca como substituto do Os aditivos estão em todos os alimentos de modo
leite humano levou a um aumento da incidência
geral, cada vez mais presentes na alimentação
dessa doença, esta incidência está situada entre
humana, e isso acaba contribuindo para reações de
1,9 e 7,5% (CARVALHO, 2001).
alergia alimentar.

Para a intervenção nutricional nesses casos, o


A seguir, os aditivos a que o paciente deve ter
profissional exclui o leite e seus derivados e orienta
atenção na hora de observar os rótulos de alimentos.

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Doenças do sistema digestório, hepatopatias, osteoporose e alergias

»» Corante artificial tartrazina: sucos INTERNATIONAL OSTEOPOROSIS FOUNDATION


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