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Quinta-feira, 5 de Julho de 1973

I SéRIE - Número 78

DE

MOÇAMBIQUE
Toda a corrnpondlncl& r.f.rmte a UI'_
naturu , anlintlos do ,80I,tlm Oflelall
deve ser dmi,da 1 Impr_a NaCIonal de
I ASSINATURAS
Hetrol'ole e Ultramar EltranjelrO
I Vinda avulsa, por sêne, por cad",
1 plllnas • .• •• ISSO
AnúnclOl. por hntu. Ia,., •. 'SOO
Moçambique. em Lcurenço MarqUei
A,. ~meure Ao. Semestre
AnúnCIo-. por lInha "t,..lb. ISOO
o. prtçO$ du assinaturas pCN"vIa""a Pelas 1m lines 10S0$00 600$00 1150$00 6S0$00
sio ler'lodos du lmpordnclu

n e 23 356. de 8 d. A(Ofto d, 1970


pira o
PQrte do eerreee, nos turnos d. PortU11 I
:
1.- .'rll
2· sêne ..
]·I~ne •.•
JSO$OO
0400$00
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200$00
110100
200S00
400$00
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400$00
220$00
250500
220100
Ni~ •• rio pubhcados os anCinclos que
não venham acomplllh •.dOl d •. Impordncll
precisa p •.ra larantlr o seu CUlto.

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE da Metrópole. do serviço público de radiodifusão na sua


modalidade de televisão, Nesse decreto-lei previa-se a obn-
AVISO gatonedade da sua eventual extensão ao Ultramar.
Verificada. porém. a conveniência. nessa extensão, da
A matéria a publicar no «Boletim Oficial» deve ser remetida consnnnção de novas empresas que explorem nas provín-
em cópia devidamente autenticada, uma por cada assunto,
donde conste, além das indicações necessánaa para esse efeito. cias ultramannas aquela modahdade, há que publicar um
o averbamento eequmte. assinado e autenticado: Para publica- diploma adicional no sentido exposto, integrando nele os
ção no «(Boletim Oficial)), duposmvos adequados
Usando da faculdade confenda pela I ' parte do n v 2"
do artigo 109'" da Constituição. o Governo decreta c cu
promulgo, para valer como lei, o seguinte:
SUMÁRIO
Artigo 1 "- I O Governo. ouvido o Governo de cada
Ministério do Ultramar: província ultramanna interessada c de acordo com o drv-
posto no Decreto-Lei n " 40341 em tudo quanto não con-
Decreto·lel n.'" 319/73:
tranar II pro-ente diploma. promoverá com a Radiotcíc-
Perrmte ao Governo promover a consuturcâo de empresas V15ão Portuguesa, S A R L .• a constituição de sociedades
par•••.a concessão do serviço púbhco de televisão nos anónimas de responsabilidade limitada em conformidade
temtonos de cada uma das provmcias ultramannas
com o disposto na Lei n v 1994, de 13 de Abril de 1943.
Nota - Como parte integrante deste decreto-ler pubh- com as quais contratará a concessão do serviço púbhco
C:lIT'-SC as dtspos.cões a p 11c a v e I" do Decreto-I Cl
n 40341, Lei n " 1994, Decretos n
8 22783, 22 7~401
de televisão 110~tcmtórros de cada uma das províncias ul-
e 22257 e Decreto-Ler n " 3928] trarnarinas, nos termos das bases anexas a este diploma c
que dele fazem parte integrante.
Governo-Geral de Moçambique: 2 Quando se mostre conveniente, poderá o Governo,
Decreto Provincial n. 12/73:
O ouvidos os Governos das províncias ultramarinas 111~Cl :~~fh
das. afectar a uma mesma concessi.mãna a exploração ti \
Autonza o Fundo de TUrismo a participar no capital de tclevi ••ão cm mais de uma províncra ou deferir essa exulo-
SOCiedades ccnsntuidas ou a ccnsnturr CUjas acnvldades
interessem ao desenvolvimento tunsnco de Moçambiq re ração à Radrotclcvrsào Portuguesa, S A R. L
3. O capital de cada sociedade sera dis.ribuído do -c-
Diploma Legislativo n s 48/73:
gu.ntc modo uma percentagem não mfenor a 51'ic. a
Aprova o Regulamento Geral de Higiene c Segurança do reparur entre o Governo da correspondente provmcia e a
Trabalho nos Estabelecimentos Industnars
RTP - Radiotelevisão Portuguesa. S A R L. o restante
Portaria n> 657/73: para a radiodifusão local e o publico, na proporção que
Autonza a execução em mais de um ano econonuco da obra vier a ser dcterrn.nada cm cada contrato de concessão c
de «Abastecunento de água a VIla Perys ate a quantia confonne as drrecutzes que, pala o efeito. vierem .,: ser
de 18 500 000$ defrmdas pelo Governo da respectiva provincia
Art, 2 o - 1. Ficam os Governos da províncias ultra-
marinas autorizados a subscrever a quantia com que estas
Ministério do Ultramar entendam dever participar no capital das respectivas &0-
ciedades concessionárias
Direcçâo-Geral de Obras Públicas e Comunicações 2. O título constitutivo das sociedades concessionána-,
c os contratos de concessão, bem como os actos e documen-
Deereto-Lei n.· 319/73 tos a eles relativos, serão isentos de todos os irnpo-to-,
de 27 de Junho Incluindo o do selo.
Art, 3 o - 1. Os corpos gerentes das sociedades conces-
O Decreto-Lei n.s 40341, de 18 de Outubro de 1955, sionárias do serviço público consideradas neste diploma
autorizou o Governo a conceder a uma sociedade anónima serão constituídos. exclusivamente. por cidadãos portu-
de responsabihdade limitada a exploração, no território gueses originários ou naturalizados há mais de dez anos.
?ó6 I SlRIi', - NlJMERO 78

CAPlfULO VI disposições de modo a actualizar processo- de acção c


Das disposições transitórias permitir a utilização de meios mais consentâneos com as
realidades presentes e com o dinamismo que o desenvolvi-
Ali 38 'A Adrnrnistração Geral dos Corrcrov c I clégrato- mento do turismo em Moçambique precisa
poderá dispensar a"l actuais in-aalaçõcv de radrodrfusào, Na realidade, o processo, iniciado cautelosamente com
enquanto não funcionarem as cmis-oras nacionais, do cum- a publicação daquele diploma. aconselha " que &C usem
primento integral das dispo •... içõcv conuda-, no ~ 3" do moldes mai ... activos para o fomento do turismo neste
arugo 5.~. bem como do pagamento da •.. taxav espccrar- Estado
lixada...•no artigo 16,", mediante proposta devidamente fun- Sendo largo o campo para a formulaçâo legislauva,
damentada apresentada ao Minivtro da •..Obra"! Públicas c vai-se, todavia, de momento. apenas para a introdução da
Comunicações, possibilidade da participação em sociedade, lima vez que
Au 39" f concedido () pra/o de <.,e
v, cnta dia" pala (l a reestruturação do Fundo em âmbito mais vasto depende
cumprimento da"! duposlçoc •.. a que se I cfcre c••te regula- ou concretização de legislação de base cujos comandos
mento, contado"! J. parur da data da "IUd. publicação, salvo estão definido, no Decreto-Lei n :' 108/73, de 6 de Março.
para o mencionado no capitulo v. para o que o prdJ'() <.'011- Nestes termos
cedido •..erá de ,",CI\ me-c- Ouvida a Junta Consultiva Provincial,
Usando da competência atnbuída pela alínea h) do
artigo 135" da Constituição, o Governador-Geral de Mo-
çambique determina o seguinte:
Artigo I " - I. O Fundo de Turismo pode participar no
• capital de socicdadcv consuturdas ou a constituir cujas acti-
Decreto n." 22 257 vidadcs mtcrcsscm ao de-envolvimento UI ristico de Mo-
çambique
Art ii." Compele ao Tribunal de Conta. 2. Consideram-se parucipaçõe ... fiuancerr,e, as aplicaçõc
de capital" efectuadas pnr meio de operações de ...ubscriçã.L
2" E.xaminar c visar: nu aquisição de acções c ouuas partes bOClUb.
Art 2" O Fundo de I unsmo deverá procurar oferecer
e) O_ contratos de qualquer natureza e valor, seja qual d sub •..cnção pública, por torrna que a tome especialmente
tor a estação que O~ tenha celebrado; accsxrvcl ao •.. pequenos subscritores, uma pai te do capital
da •.. empresa- cuja con •..truução ou aumento de capital
promova
• Art 3' N",:-. sociedade ... cm cujo capital participe. o
Fundo de I UI ismo pode "'CI eleito ou de -,ignado membro
Decreto n." 39 281 UO conselho de adrnirusnação, do con ...clho fiscal ou da
gerência. fazendo-se repu-sentar, quanto .1O exercício da •..
Arugo I ' SdO r-entes de direitos de importação c expor- icfcudav runçõc .... pela, pe ...,oa'l que tiver por conveniente ...
ldÇ"dO 0"0 imprcssov c bem assim o, discos. rolos, fim. ou
IIW.~gravados que se desunem a programa •.•culturais c de Publique- •..c c cumpra-se corno nele ,e contém
propaganda c sejam recebido •.•ou expedidos pela Emissora
Nacional de Radiodifusão cm regime de intercâmbio com Residêm.ra do Govcrno-Ocral de Moçambique. aos 5 de
cstaçocs emi •.••.•oras estrangeiras, Julho de 1973 - O Governador-Geral, Manuel Pnnemet
Pereira fim Santos
~ uruco. SdO igualmente isentos de dircuos de CXPOl-
íaçao 0\ c-erno ..• daculografudos •• de •..de que se encontrem •
1Id.•.• COIUJIÇÕC\ exigidas pelo corpo deste artigo. Diploma Legislativo n." 48/73
Art 2" Para efeito, de aplicação do artigo antecedente
devei.i d Enusvoi a Nacional de Radiodifusão apresentar A lugtcnc lo: ',ebUI,lIly,t 110"0estabelecimentos tnuu~tLia--
na alfândega onde "'0 realizar o despacho uma h•.• ta díscr i~ vem merecendo toda a atenção da Adrruuistração Pública.
minada do material, mclumdo PC"'(h c valere v, livta que dada a sua relevância p.u a a <audc c in.cgrtdadc do tra-
ucara junta ao respectivo bilhete. balhador c pdld a proprta pruduttvuiadc da •..crnprcva-
AI t :3' f. obngatôi ia a I cvcrificação do matcnal impor- Neste sentido, for pubücado o Diploma Legi •..latlvo
tado, que deverá ser entregue sem mais formalidades logo II' 1057. de 12 de Dez.... ·IUblO de 1970. qu. regula o regime
que o rcvcnfu.ador autorize a respectiva saída 0(; ltccnciantcnto técnrco li"•.•e~t,lbclccmlclltO'l indu •..mar,
At t 4" A vcríücação do material exportado é igual- c no qual C•.•t;lo c-tabcicc 1(11•• u-, norma •.•l~cra(!-o de Iugicnc,
utente obugatona. podendo •..cgun- de -,de que o WlIlI- ~,lluhndJ.dc c ..•cgllldn~,l do, mesmos.
~ador cxaic a sua declaração dc conformidade Verificando-se, contudo, a necessidade d~ ec autonomi-
/,uem a, citadav llorm"",. POllllCI10IuunJo·a!lo. c cornplc-
Publique- •.•
c c cumpra-se como nele se contém. taudo-a •.. LOI11 tcgutamcruação dt •..persa.
Ouvida a Junta Con •.•uluva Provincial.
U•.•
anuo da compcu-ncra atnburda rei" alínea h) do ar-
------~--~---- tigo 135." da Constituição, a A sscmblcu Legislativa de-
termina c cu mando publicar o seguinte:
Govemo-Geral de Moçambique Artigo] " É aprovado o Regulamento Geral de Higiene
c Segurança do Trabalho no, Estabcíccuucntos lndu •.•-
Decreto Provincial n.' 12/73 triais, que faz parte integrante do presente diploma Iegis-
lativo,
A experiência colhida cm quase sete anos de vigência Art, 2" - I. A fiscalização do disposto no presente Re-
do Diploma Legislativo n.' 2732, de 3 de Dezembro de gulamento compete à Direcção Provincial dos Serviços de
IQ66, mostra a necessidade de completar algumas das suas Saúde e Assistência. ao 11I •.•tuuto do Trabalho, Previdência
5 DE JULHO DE 1973
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e Acção Social, à Direcção Provincial dos Serviços de ln. 2. Os trabalhadores não podem alterar, deslocar, retirar,
dústria e demais entidades a quem pertencer por lei o li. danificar ou destruir dispositivos de segurança ou quaisquer
cenciamento técnico dos estabelecimentos industriais. outros sistemas de protecção. sem que para o efeito estejam
2. Os serviços interessados promoverão, no prazo de devidamente autorizados.
noventa dias a contar da publicação do presente diploma. 3, Os trabalhadores devem colaborar com as entidade.
a elaboração dos instrumentos legais necessários à obser- patronais na aplicação das disposições do presente Regu-
vância das disposições do Regulamento, lamento, chamar a atenção de quem possa tomar as neces-
Art 3 o Este diploma entra imediatamente em vigor, sárias providências sempre que verifiquem deficiências de
segurança e higiene e tomar as precauções necessárias de
Publique-se e cumpra-se como nele se contém,
ferma a assegurar a sua protecção ou a alheia. abstendo -s e
Residência do Governo-Geral de Moçambique, aos 5 de de quaisquer actos que originem situações de perigo.
Julho de 1973. - O Governador-Geral, Manuel Pimentei
Pereira dos Santos. CAP1'IULO II
Das instalações dos estabelecimentos industriais
Regulamento Geral de HIgiene e Segurança do Trabalho SECÇÁO I
nos Estabelecimentos Industriais Edlftclos o outraa construç!los
CAP1'IULO I A1lTIGO 5.°
Disposições gerais (Projectos)
SECOÁO I Na elaboração dos projectos para a instalação de novo.
Oblectlvo e campo de epllcaçlo estabelecimentos industriais deve ter-se em conta uma con-
veniente implantação dos edificios, atendendo-se à sua
ARTIGO 1.0
orientação e disposição relativa e ainda à necessidade de se
(ObJectivo) reservarem espaços livres para parques de material e ope-
O presente Regulamento tem por objectivo a prevenção rações de carga e descarga.
técnica dos riscos profissionais e a higiene nos estabeleci-
mentos industriais. A1lTIGO 6.°
2.
ARTIGO D
(Loealizaçio)
(Compo de aplicação)
1. Os estabelecimentos industriais devem. de preferência,
As disposições deste ReguIamento aplicam-se a todos situar-se em locais salubres e de fácil drenagem das águas
os estabelecimentos industriais, considerando-se como tais pluviais.
aqueles onde se exerça actividade constante das rubricas 2. Quando, porém. qualquer indústria haja de estabele-
da tabela anexa ao Diploma Legislativo n.· 3057, de 12 cer-se em local insalubre. devem adoptar-se os meios de
de Dezembro de 1970, independentemente das limitações saneamento indispensáveis para a sua beneficiação.
nela estabelecidas com base na dimensão do equipamento,
número de trabalhadores ou outros factores de produção. ARTIGO 7.·
(Segur ••• ça du eOD8IrUÇÕ08)
SECÇÃO II
Deveres des entidades patronal •• dos _.lhadores 1. Todas as construções, permanentes ou temporárias,
devem oferecer boas condições de estabilidade e resistência.
ARTIGO 3.· 2. No projecto e na execução dos edificios devem ser
(OeYereo d•• entidades patrollais) observadas todas as disposições legais e regulamentares
aplicáveis.
1. As entidades patronais são responsáveis pelas condi- ARTlOO 8.°
ções de instalação e laboração dos locais de trabalho, de-
(Altura e eeparação das collttruçõel)
vendo assegurar ao pessoal protecção contra acidentes
e outras causas que possam afectar a saúde dos traba- I. A altnra das construções deve ser condicionada pela
lhadores ao serviço da empresa. Sua maior ou menor resistência ao fogo. pela natureza
2. A entidade patronal instruirá os trabalhadores sobre dos materiais e mercadorias que comportem e pelos riscos
os riscos do trabaIbo; as precauções que devem tomar; o de incêndio inerentes aos processos de fabrico.
significado dos sinais de segurança ou sistemas de alarme: 2. Todas as operações industriais que impliquem riscos
os métodos de trabalho que oferecem maior garantia de graves de explosão e de fogo devem ser efectuadas em
segurança; o uso adequado dos instrumentos de trabalho; construções separadas. e as instalações dispostas por forma
os meios de protecção pessoal; a importância que revestirá a reduzir ao mínimo o número de trabalhadores expostos
para a sua saúde o facto de se apresentarem com regula- simultaneamente a tais riscos.
ridade nos serviços clínicos da empresa: o seguimento coo. 3. As operações industriais que impliquem elevados ris-
veniente das regras de higiene e a manutenção adequada cos de incêndio devem ser efectuadas em locais separados
da. respectivas instalações. entre si por paredes resistentes ao fogo. desde que não
sela possivel Iocalizá-las em edificios separados.
ARTIGO 4.°
(Deveres doe tr •••• lltadore.) AJ\noo 9.-

I. Os trabalhadores devem cumprir as prescnçoes de (Altura, oaperficle o c:ahacem doo locais do tra1JaIIao)
segurança e higiene estabelecidas na legislação aplicável ou I. Os locais de trabalho devem ter, pelo menos, 3 m de
concretamente determinadas pela entidade patronal ou seus altura entre o pavimento e o tecto, admitindo-se, em casos
representantes. excepcionais, uma tolerância de 0,2 m.
768 J S~RJE - NOMERO 78

2. No caso de locais com cobertura, sem interposiç'io ser menor que 0,80 m, contundo-se esta dixt.lncia a partir
de tecto. a altura deve medir-se entre o pavimento c a parte do ponto mais saliente do curso dos ôrg:io\ móveis de
mah baixa daquelas. cada máquina.
3. Sobre caldeiras de vapor. fornos. estufas. ou sobre 9. À volta dos fornos, caldeiras ou qualquer máquina
equipamentos em cuja parte superior se devam efectuar ou aparelho que irradie calor, deve ser respeitado um es-
correntemente manobras de comando, ou trabalhos de paço livre nunca inferior a 1,50 m ou maior. se for neces-
reparação. afinação, desmontagem ou lubrificação. deve sário.
do.por-ve de uma distância mínima de 2 m até ao tecto Aanoo 12. 0

ou às partes inferiores das coberturas. (Ocupação doe p."hneatml)


4 A superfície dos locaiv de trabalho deve ser tal que
a cuda ocupante correspondam pelo menos 2 m-, com a I. Os pavimentos não devem ser ocupado ... por rnáquim ..•.
tolerância de 0.2 m', materiais ou mercadorias, por forma a constituir qualquer
5 Na superftclc mínima referida no número anterior risco para os traball.adcrcs,
não !\C incluem os espaços ocupados por máquinas, equipa. Existindo razões de ordem técnica que nào permitam a
mcntos, matérias-primas e produtos fabricados c O~ rescr- eliminação do risco referido. devem o. objectos susceptí-
VaUl)"õ à circulação c afastamento entre máquma-, c parcdcv veis de o ocasionar ser adequadamente sinalizados,
6 O número máximo de pessoas empregadas num local 2 Em redor do cada máquma ou de cada demento de
de trabalho deve ser fixado. pelo menos, á razão de uma produção deve ser reservado espaço suficiente, devida-
pe•...,oa por cada t 1,5 m I, com uma tolerância de 1 m '. mente assinalado, para assegurar o seu I uncionamento
7. No cálculo da cubagcm do ar não é obrigatório fa- 1101011\( c permitir as afínaçõc •• e reparações correntes, assim
zcr-sc qualquer dedução para móveis, mesmo de trabalho, como o empilhamento dos produto ... brutos cm curso de
máquina ..• ou matcriai ..• e não deve ter-se em conta qual- fabricação e dos acabados,
quer altura ultrapavsando 3 m.
8. Admite-se a fixação de outros valores de superfície e ARTroO 13.°
de cubagem mais convenientes, sempre que a natureza <Abertura nos p."bneD.toe e paredes)
do trabalho a executar e a ventilação o aconselhem.
I. As aberturas existente ..• nos pavimento .. dos locais de
ARTIGO 10." trabalho ou de passagem devem ser resguardadascom
(Paredes) coberturas resistentes, ou com guarda-corpos àcolocados
altura de 0.9 m e rodapés com a altura míruma de 0.15 m.
L As paredes dos locais de trabalho devem 'ler de COI Quando os resguardos não forem aplicávers, as aberturas
clara não brilhante, se outra cor não for imposta por con- devem ser devidamente sínalrzadas.
diçõcs inerentes à laboração. 2. As diferenças de nível entre pavimentos e as aberturas
2. Quando tal se mostre necessário. as paredes devem ter nas parede, que apresentem perigo de queda devem ser
um rcvesnmcnto impermeável total ou parcial de, pelo resguardadas com guarda-corpo, resistentes e, se necessã-
menos, 1,5 m de altura. rio. com rodapés.
ARTlOO 11: 3. Os peitoris das janela, devem situar-se a altura não
(Viu de p•••• 'em, comunieaçóell e •• ida) inferior a 0,9 m e a sua espe •..••
ura não deve exceder 0,28 m.
O limite de espessura indicado visa permitir o engate
1. A largura das vias de passagem e das saídas não deve das escadas de bombeiros,
ser inferior a 1,2 m, quando o número de utentes não ultra- 4. As portas exteriores do, locais dc trabalho devem per-
passe cinquenta.
mitir. pelo seu número e localização. a rápida saída do
2. No caso ee••pecial de recintos c locais de cspectãculos c
pessoal e. salvo no caso de darem para a via pública. abrir
de diversão, as portas devem tcr uma largura mínima de no sentido da saída. com fácil manobra pelo interior.
2 m e abrir obrigatoriamente para o exterior.
A. porta> devem ser de batentes, podendo autorizar-se.
3. Quando a ..• vias de passagem se destinem ao trânsito
nos casos cm que o risco de incêndio seja pouco elevado.
simultâneo de pessoas c veículos, a sua largura deve -er
portas de correr horizontalmente, em especial quando dei-
suftcicntc para garantir a segurança na circulação de un.. tem para a via pública.
c de outros,
S. As portas de caixa' de escada e de salda> de emergên-
4. As vias de passagem no interior dav construções, a ...
cia devem ser do tipo corta-logo e poder abrir facilmente
partes de comunicação interior e as saídas devem ser em
pnr ambos os lados.
número suficiente e di •.• postas de modo a permitir a cva-
Consideram-se de tipo corta-fogo as portas que resistam
cuação rápida e segura dos locais de trabalho; 8& distância ••
ao fogo durante uma hora e trinta minutos, pelo menos.
n percorrer para atingir a saída devem ser tanto menorc ••
6. As portas de vaivém devem ter o 'oCU movimento
quanto maior for o risco de incêndio ou de explosão,
amortecido por dispositivos adequados e não devem ser
5. A distância máxima entre as portas de saída para o
consideradas como saídas de emergência.
exterior não deve exceder 45 m e nos estabelecimentos In-
du ..triais é recomendável a exutôncra de, pelo menos, dua ..
ARTlQO 14."
saldas.
(Comunieaçõe. ".,..tJcafa)
6. Nos locais expostos a riscos de incêndio, explosão,
intoxicação ou outros que exijam uma rápida evacuação. I. A largura das escadas deve ser propoi clonada ao nú-
são obrigatória!'>, pelo menos, duas saldas para o exterior, mero provável de utente!'>, com um mínimo de 1,2 m.
situadas cm lados opostos. Pode, cm cabos especiais, nomeadamente quando o nú-
7. As portas de acesso aos locais de trabalho Oll às Ius- mero de trabalhadores for muito reduzido, ser admitida
talações devem conservar-se abertas, durante o período de menor largura, mas nunca inferior a 0,9 m,
trabalho, a fim de permitirem a saída. 2. Os lanços e os patin ..• devem ser providos, nos lados
8. A separação entre as máquinas ou outros aparelhos abertos. de guardas ou protecções equivalentes, com a al-
deve ser suficiente para que o .• trabalhadores possam exe- tura mínima de 0.9 m, devendo existir, pelo menos, um
cutar o seu trabalho comodamente e sem risco e nunca deve corrimão, quando limitados por duas paredes.
5 DE JULHO DE 1973
769

3. Quando as escadas não conduzam directamente ao ARTIGO 18,-


exterior. deve existir, para esse fim. via de passagem resis-
(Logndouroa)
lente ao fogo, proporcionada ao número de pessoas a eva-
cuar e com o sentido da saída claramente indicado. \. Os Iogradouros devem ser, tanto quanto possível,
4. Os ascensores e monta-cargas devem obedecer a todas planos e pouco inclinados, a fim de facilitar o acesso aos
as disposições constantes do respectivo regulamento espe- edifícios e assegurar a manutenção, sem perigo. dos mate-
cial de segurança e não devem ser considerados como saída nais e equipamento.
de emergência. 2. Sempre que se mostre necessário, os logradouros devem
5. As rampas destinadas à utilização por pessoas não ser convenientemente drenados e as caleíras, sumidouros.
devem ter inc.ínação superior a 10 por cento e, no que caixas de visita e outras aberturas, cobertos ou vedados.
respeita a largura e protecções laterais, devem obedecer 3. Quando houver movimento de veículos devem ser
às disposições relativas a escadas. previstas, para estes, entradas separadas das das peões.
6. As escadas fixas que conduzam à plataforma de ser- 4. As entradas para peões devem ficar situadas adis.
viço das máquinas e outras análogas devem ter largura tâncias convenientes das destinadas a veículos e ter largura
igualou superior a 0,6 m e declive inferior a 60", ser devida- suficiente para permitir fácil passagem nas horas de afluên-
mente resguardadas e os seus degraus não terem largura da.
inferior a 0,15 m. S. As passagens para peões, as faixas de rodagem e as
7. As escadas de mão fixas devem ser instaladas de modo vias férreas devem SCf concebidas de modo a oferecer se.
que o seu topo ultrapasse, pelo menos, em 0,75 m o plano gurança. evitando-se passagens de nível perigosas.
horizontal limite do pavimento superior, a distância entre 6. Todas as passagens de nível devem ser conveniente-
a parte posterior dos degraus e o objecto fixo mais pró- mente sinalizadas.
_ ximo seja, pelo menos. de 0.15 m, e que fique um espaço SECCAO II
livre de 0.4 m de ambos os lados do erxo da escada. Iluminação
8. As escadas de mão fixas, de altura superior a 9 m, de-
vem dispor de plataforma de descanso por cada 9 m ou ARTIGO 19. D

fracção e estar providas de resguardo de protecção dorsal (DÍ8posiçóes gerais)


a partir de 2,5 m.
AaTIOO 15. 0
1 Nov locais de trabalho e- transito deve haver ilumr-
(Pavimento'J) nação suficiente, natural, artificial ou mista, apropriada à
natureza do trabalho a efectuar, devendo adoptar-se, sem.
I. As zonas dos pavimentos destinados à passagem de pre que possível, a luz natural.
pessoas e à circulação de veículos devem ser isentas de 2. A iluminação será intensificada em máquinas perigo-
cavidades e saliências, livres de obstáculos e possuir super- sas, lugares de trânsito com riscos de quedas, escadas e
ficie unida ou. pelo menos, com poucas juntas. saídas de emergência.
2. Os pavimentos dos locais de trabalho e as passagens, ARTIOO 20.D

bem como os degraus e patins de escadas não devem ser (lJnminRçiio natural)
escorregadios.
Se os pavimentos dos locais de trabalho, passagens, de- 1 As superfícies de iluminação natural devem ser di-
graus e patins de escadas forem constituídos por chapas mcnsionadas e distnbuídas de tal forma que a luz diurna
de aço. estas devem ser estriadas e. quando não fixadas, seja uniformemente repartida e ser providas. se necessã-
ter peso suficiente para que não possam ser deslocadas fa- rio, de disposruvos destinados a evitar os ofuscamentos.
cilmente. reflexos fortes, sombras e contrastes excessivos.
3. As escadas, rampas, plataformas de elevadores e ou- 2. As superfícies de iluminação natural devem ser man-
- ros locais onde o escorregamento possa comportar conse- tidas em boas condições de limpeza
quências graves devem ter superfície antiescorregante. 3. Al) paredes e O" tXt0S devem ser de cores claras, sem
4. Nos locais onde se vertam substâncias putrescíveis ou reentrâncias ou salrências quc evite.n a difusão da luz
líquidas sobre o pavimento, este deve ter superfície lisa e 4. As janelas, clarabóias, vãos envídraçad-is e Ianternt-ts
impermeável. ser construido em material incombustível e devem ser dispostos de forma que o sol não incida directa-
ter inclinação suficiente para conduzir rapidamente os líqui- mente sobre o local de trabalho, utilizando-se, quando
dos ou águas de lavagem para os pontos de recolha ou de necessário, recursos para evitar insolação, tais como toldos,
descarga. persianas, gelosias e cortinas.
5. Os locais de trabalho húmidos onde os trabalhadores
ARTIGO 21.-
permaneçam por períodos longos devem dispor de estrados
de madeira, de preferência nivelados com o pavimento cir- (iluminação artificial)
cundante.
1. Quando houver recurso à iluminação artificial esta
ART100 16.D
deve ser eléctrica.
(Deleu eonlra a queda e a projecção de materiais) 2. A iluminação geral deve ser de intensidade uniforme
c estar distribuida de maneira a evitar sombras, contrastes
Os locais de trabalho e de passagem devem possuir muito acentuados e reflexos prejudiciais.
resguardos protectores contra a queda ou projecção de 3. Quando for necessária iluminação local intensa, esta
materiais.
deve ser obtida por uma adequada combinação de ílu-
ARTIGO 17. D
minacão geral com iluminação suplementar no local onde
(LouJ.. subterrâneoa:) o trabalho for executado.
4. Os meios de ilumlnação artificial devem ser mantidos
Não deve ser permitido o trabalho em locais subterrâ- em boas condições de eficiência.
neos. salvo em face de exigências técnicas particulares e 5. A iluminacão artfficial deve oferecer p'urantias de
desde que disponham de meios adequados de ventilação. segurança, não viciar a atmosfera do local nem apresentar
iluminação e protecção contra a humidade. perigo de incêndio ou explosão.
770 I SJi:RIE - NIiMERO 78

6 Nos locai-, com risco de explosão pela natureza do constituir causa de insalubridade ou de outros prejuízos
trab ••.lho, sub -,t ·IIlLla •.••aunaz, ..m~ld<l& nu ambscntcs pCI ig(hO'" para u\ cdrficaçóc-, vizinha •.. tlevem •..cr providas dos drv-
ti 1I1I111111Uçl0 deve -,cr anudcílagrantc positivos necessários para evitar tai\ Inconvenientes.

ARTIGO 2l.· ARTlOO 25.0

(Iluminação de f lI'gurança) (Tcmperarura IB humidade)


I No') cdifk.lo\ onde trabalhe grande número de IlC•.••.• oa •.. 1. As condrçõcs de temperatura e humidade dos locars
devem ser estabelecidos sisrcmas de iluminação de segurança d~ trabalho devem ser malllic.lus dentro de limites conve-
em ioda •.. av escada •.. prinopa«, nas saídas dos local'!' de nicntcs, para evitar prejuízos ~lsaúde dos u.ibalhadorcs,
uabalho c na •.. respectiva •.•via•.. de acesso. Estes ,i•..tema •.. 2. Quando não seja pos -,Ivel ou conveniente modificar
devem •..cr alimentado", por fontes de energia mdcpcndcntcv as condições de temperatura e humidade, deve provlden-
dos si•..temas gerais de iluminação c de ligação automática. etar-se de modo a proteger 0\ trabalhadorc- contra tempo-
2 Ounndo houver pct igo c•..pccral de tncôndto que pO, ••..l ratura-, e humidade" prcjudk la i•.. através dr- medidas téc-
ínuulizar um sistema de iluminação eléctrica de segurança, IIICcl'l localizada •.. ou mela") de protecção individual ou
devem 1I\"'(dlarw~c iiuhcadorcv munido •.•de dl·,PO"'llIVO'l de ainda pela redução da ddra,:ín do •..penedo •..de trabalho no
tipo cata-focos, pinturas fosforescentes, lâmpadas alimcn- 10L.tl
tad l~ por pilhas ou acumuladores, ou qualquer outro dis- 3. Na') ind(l'ltria\ em que 0'1 trabalhadores e••rejam CXP<h-
PO,itIVOanálogo. ao abrigo de perigo de incêndio. lo -, a tcmpcraruras demasiadamente altas ou baixas devem
existir câmaras de tran •..ição para que ov rue-mos possam
SECÇÃO rn arrefecer ou aquecer gradualmente até atingirem a tem-
Condições atmosféricas dos locais de trabalho peratura exterior.
4. Não devem ser adoptados sistema, de aquecimento
ART100 23 o
que possam viciar o ar ambiente. "-
(Ventilação) 5. A< tubagem de vapor e água quente ou qualquer
outra fonte de calor devem ser isoladas por forma a evitar
I. No> locai> de trabalho c cm todas as dependências radiações térmicas sobre o pessoal,
do") estabelecimentos industriais, devem manter-se boas 6. Sempre que nccevsário. devem ser colocados rcs-
condições de ventilação natural, recorrendo-se à artificial. guardos, fixos ou amovíveis, de preferência à prOVI\ de
complementarmente, quando aquela não baste ou nos casos fogo, para proteger os trabalhadores contra radiações in-
cm que a, condições técnica, de laboração o determmcm. tensas de calor.
2. No, locai, de trabalho Iechados, o caudal médio de 7. Os radiador", e tubagens de aquecimento central
ar fresco c puro deve ser, pelo menos, de 30 m I a 50 mi devcm ser instalados de modo que os trabalhadores nao
por hora c por operário. salvo se houver uma renovação sejam incomodados pela irradiação de calor ou circulação
total de ar várias vezes por hora. não inferior a seis vezes de ar quente,
par a trabalhos sedentários ou dez vezes para trabalhos que S. Deve assegurar-se a protecção conn a queirnaduras
exijam c.•.•
forçov físicos superiores ao normal. oca sionadas por radíadorc ....
3. Devem exi •..tir .•.•
ciuprc POltas e janela •.. em número
nccevsáno e com a largura suficicntc para garanti! uma ARTIGO 26.0
vcrnll.ição adequada.
4. Quando for utilizada venttlação artificial por aspira- (Trabalhu. no exterior)
ção, por compre •.•.•..
ão, mi •.•
ta ou outra. av aberturas de insu-
J Os trabalhadores cm serviço no exterior dos edifícios
flaçdo ou de evacuação devem •.• cr instaladas de forma a devem estar protegidos contra as intcmpérlos e a exposição
não causar desconforto. excessiva ao sol.
ARTlOO 24.- • 2. Esta protecção deve ser assegurada, conforme 0"1 casos. "-
por abrigos ou pelo uso de vestuário e calçado apropriados.
(Pupcz. do .r)
8F.CÇ.\O IV
L Todos os gases, vapores. fumos, névoas ou pociia-,
que -,c produzam ou desenvolvam no decorrer das opera Ruidos
I.((ll.::\ irulustriaí-, ou no aquecimento 00 ambiente devem \l" ARTIOO 27.0
captados, tanto quanto possível, no seu ponto de formação,
c cfrclcntcmcnte eliminados, de modo a evitar a poluiç~111 (Protecçfto contra ruido••, vlbulçõe' e trepidaçõc••)
d.I atmo •.• fera do .•..locais de trahalho c -cm cau .•..
ar prcjuí/t-
J. Nos locai, de trabalho devem ciimlnar-sc ou reduzir-se
ou incómodo para terceiros
os ruídos e víbraçõcs c hmitar-sc a vua propagação, me-
2 ;\<." conduta •..de fumo elcv.u-cc-ão. cm regra, pelo m > diante a adopção de medidas, técnics••.•nprnpdada\
nos 0,50 m acima da parte mais elevada das coberturas do
2. O assentamento da; máquinas e aparelhos que pro-
prédio e hcm as•..im das cdlücações contíguas exi.•.• tentes ou
duzam ruídos, vibraçôcv ou trepldaçõe-, realizar-se-à se-
que venham a existir num raio de 50 m Ali saída •• nfi \ gundo as técnica .•..mai •.•cücazc •.•.a fim de •.•
e conseguir um
podcl.1o di ••t.ir menos de 1,50 m de quaisquer vão •• de melhor cquilíbrlo cstãtíco c dinâmico. tal ..•como maciços
compartimento!' de habitação e devem oferecer fácil acesso
para limpeza cujo peso seja superior a I. 5 a 2. 5 VC/~''''' o da máquina
a •.•uportar, por Isolamento da estrutura gcr ai ou por outro .•..
3. A circulação do ar nOI:; locais de trabalho fechados recursos técnicos,
deve ser condicionada de forma que os trabalhadores 3. As máquinas que produzam ruídos ou vibrações que
não fiquem cxpo •.• tos a correntes nociva'! e a flua velocidade
possam prejudicar a saúde devem ser adequadamente lso-
não deve exceder 15 m por minuto. com temperatura
ladas e no respectivo rccmto só deve trabalhar, durante o
normal. c 45 m por minuto cm ambiente sobreaquecido. tempo indispcnsãvcl, o pc •.• soal estritamente necessário para
4. As chaminés de inc;talaçõec; cujo funcionamento possa as operar.
5 DE JULHO DE 1973 771

4. As máquinas ou aparelhos ruidosos devem distar, truido sobre os meios apropriados de protecção. Este, tra-
pelo menos, 0.70 m das paredes divisórias c I m das pare- balhos são vedados a mulheres menores de 21 anos e a
des mestras ou colunas. homens menores de 18 anos.
5. As máquinas-ferramentas que originem trepidações,
tais como martelos pneumáticos. compactadores, vibra. ARTIGO 30."
deras ou similares devem ser providas de dispositivos
amortecedores e o seu operador dotado de equipamento (Protecçio contra radia-:"es iooizantes)
de protecção antivribatória.
1. Consideram-se radiações ionizantes as radiações elec-
SECÇÃO v tromagnéticas ou corpusculares, capazes de produzir iões
à sua passagem pela matéria, de forma directa ou indirecta.
Radiaç6es perigosas 2. Os individuos do sexo masculino menores de 18 anos,
ARnoo 28.0
os do sexo feminino menores de 21 anos, as mulheres ca-
sadas e as solteiras três meses antes de contrair matrimónio
(Proteeção eontra radiaçõeA infravermelh •• ) não devem realizar trabalhos expostos a radiações em doses
superiores a 1.5 Rems por ano, entendendo-se por Rem a
I. Nos locais de trabalho em que haja exposição intensa
unidade que serve para avaliar o efeito biológico das ra-
de radiações infravermelhas, devem instalar-se, tanto quanto
diações emitidas por um elemento radioactivo.
possível junto da fonte de origem, biombos absorventes,
3. Os trabalhadores exposto, ao perigo de radiações
cortinas de água ou outro> dispositivos apropriados para
devem ser instruídos previamente e por pessoa competente
neutralizar ou diminuir o risco.
sobre os riscos que o respectivo posto de trabalho comporta
2. Os trabalhadores expostos a radiações infravermelhos
em períodos frequentes devem estar defendidos com pro- para a sua saúde; as precauções que devem tomar; o
significado dos sinais de segurança ou sistema de alarme;
tecção ocular. Se a exposição a radiações infravermelhas
os métodos de trabalho que oferecem maior garantia de
for permanente e intensa, os trabalhadores devem estar
segurança; o uso adequado dos instrumentos de trabalho;
equipados com capacete de viseira, roupas leves e resis-
os meios de protecção pessoal e a importância de se
tentes ao calor, luvas e calçado que não endureçam ou
submeterem a exames médicos periódicos e seguirem as
amoleçam com o aumento de temperatura prescrições médicas.
3. A perda parcial de luz, ocasionada pelo emprego de
4. É obrigatório o exame médico prévio, incluindo exame
óculos, viseiras ou biombos absorventes, deve ser com-
radiológico e as análises clínicas consideradas necessárias.
pensada com um aumento paralelo da iluminação geral
e local. a todos os que passarem a efectuar trabalhos que ofereçam
perigo de radiações.
4. Devem adoptar-se as medidas de prevenção médica
5. As observações referidas no numero anterior devem ter
adequadas para evitar a insolação dos trabalhadores subme-
lugar de seis em seis meses ou sempre que surja um perigo
tidos a radiações infravermelhas, proporcionando-lhes be-
anormal de radiação ou suspeita de que se tenha produzido.
bidas salinos e protegendo-lhes as partes descobertas do
6. Os feixes de raios úteis devem ser orientados, na
corpo com cremes apropriados, isolantes do calor.
medida do possível. de modo a não alcançarem as zonas
5. Os trabalhos que exijam contactos frequentes com
adjacentes ocupadas pelos trabalhadores e a secção de feixe
raios infravermelhos serão vedados aos menores de 18 anos
útil deverá limitar-se ao mínimo indispensável para o tra-
e de um modo geral às pessoas que sofram de doenças balho a realizar.
cutâneas ou pulmonares em actividade.
7 No interior dos recintos com perigo de radiação e na
zona exterior. com risco de contaminação. devem ser colo-
ARTIGO 29,- cados cartazes bem visíveis com a advertência desse perigo.
(Protecção CODtra radiaçóel ultravioletas) 8. Para a proteoção pessoal dos trabalhadores deve em-
pregar-se vestuário especial de proteoção, tal como fatos-
I. Nos trabalhos de soldadura ou outros que contribuam -macacos com fechos herméticos, luvas. capuzes. calçado
para riseo de emissão de radiações ultravioletas em quan- e aventais impermeáveis, que se devem manter limpos e ser
tidade prejudicial, devem ser tomadas as precauções neces- descontaminados periodicamente.
sárias para evitar a difusão delas ou diminuir a sua pro- 9. A mudança de roU!JUde trabalho pela de passe-o deve
dução. mediante a colocação de anteparos em redor da efectuar-se em vestiários adjacentes aos lavabos ou casas de
fonte de origem ou entre esta e os postos de trabalho. banho, que devem estar providos de toalhas e toalhetes
2. A superficie sobre a qual incidam tais radiações de papel, os quais. depois de usados. devem ser colocadas
deverá sempre limitar-se ao mínimo. em recipientes especiais.
3. Como complemento da proteoção colectiva aos tra- 10. Devem empregar-se máscaras ou escafandros CSD':-
balhadores expostos às radiações ultravioletas, é obrigatório ciais em caso de contaminação radioactiva da atmosfera.
o fornecimento de óculos ou anteparos protectores. com o que deverá ser comprovado com aparelhos de controlo,
vidros coloridos. para absorver radiações, luvas ou mano- fixos ou portáteis, ou dispositivos de uso pessoal. para
pIas apropriadas e cremes isolantes para protecção das detectar o nível de radiação no ambiente e a contaminação
partes do corpo que fiquem a descoberto. radioactiva do pavimento. mesas de trabalho. aparelhos,
4. As operações de soldadura por meio de arco eléctrico utensílios ou das águas.
devem efectuar-se. sempre que possível, em compartimentos 11. Deve cuidar-se muito especialmente do armazena-
ou cabinas individuais e. se isso não for possível, devem mento de produtos radioactivos em condições de não cons-
colocar-se biombos protectores móveis ou cortinas incom- tituir perigo, bem como da eliminação de resíduos.
bustíveis à volta de cada lugar de trabalho. Os compara 12. Se surgir perigo provocado por radiação ou conta-
timentos devem ter paredes interiores que não reflictam minação por acidente, avaria ou outra causa. o trabalho
as radiações e ser sempre pintadas de cores claras. será suspenso imediatamente.
5. Todo o trabalhador exposto a radiações ultravio- 13. Nos locais onde existam ou se usem substâncias
letas em quantidade prejudicial deverá ser sempre advertido, radioactivas não devem ser introduzidos alimentos. be-
\ erbaImente e por escrito, sobre os riscos inerentes e íns- bidas ou utensílios para as receber, artigos de fumar, car-
772 I SP.RIE-NllMERO 78

teiras de mão, cosméticos ou objectos para os aplicar. 2. A largura rnuuma da- aberturas de saída deve ser,
lenço, de asvoar ou toalha" excepto as de papel. pelo menos, de 1,20 m, não devendo as portas abrir para
14. Ouando, através de ex.irne médico do trabalhador o interior do local de trabalho,
exposto a rudiaçõcv ionizante •.•. rc descubra U ub-orç,io 3. Quando não for possível o acesso imediato às saldas,
cm qualquer do, seus órgãos ou tecidos da dose máxima devem existir, com carãctcr permanente c inteiramente
pcunitida de radiação, deve o mesmo "ll'f MI"pCn\O tempo- desobstruídas. passagens internas ou corredores de acesso
ranamcntc do seu trabalho habitua! c tran •..ferido p.lrd ouua contínuos e seguros, com a largura de 1.20 rn, que condu-
ocupação cm que não corra C'"C Ii..,CO, .lt~ que O ••..•crvrço-, Ilr:lo directamente à~ saída-,
médicos da empresa, quando cxrstam, ou u'" Serviços de 4 Nas fábricas com várros pisos é obrigatória a exis-
Saúde, autoi izcm a rcspecuva rciucorporucão em u abalhov tência de escadas extcríore ....incombustívcis
am pi OV<J...;al perigo de t J{h.u.::io.
que po •.••.•
15. 051 trabalhadores C'l(pn"lto.., a radiaçóc •.•devem comu- ARTlOU 35."
nicar. sem demora. qualquer afecção !,Igllificatilla de que
soír ..•.
m ou o cxccsxo de cXPO,iÇdO ao perigo de rJ.dldçJ.o (Á",,8 para eXdn(RO de Incêndio",)
16. A do-c máxima de radiação pcrmltida deve calcular-v- I Deve haver abastecimento de água adequado, com
de acordo com a seguinte fórmula: pressão suficiente e constante. para extingui! os incêndios.
f) =5 (N -18) 2, Sempre que seja possível a ligação à rede pública
de distribuição de água, deve estabelecer-se o fornecimento
sendo lJ a dose 00& tecidos, expressa cm Rems, c N a
da mesma por me i" de tanque, sobrcclcvudos, de 1000
idade do Irabalhador expressa em anos, a ISO,,'"} I. Oll por meio de alimentação por bomba ou
Hf.('t:'ÁO V(
corrente de água.
J. Usando-se a água da rede pública. deve proeurar
Prevenção doa incêndios e plotecção contra o fogo seguir-se as instruções dadas pelos serviços de incêndio
AllTIOO 31.0 sobre a localização das boca-, de incêndio, diâmetro das
tubagens, tipos de junções c agulhetas a uuhzar e tipos de
(Dlapol!lições&,croÜl) válvulas e acessos que facilitem a manobra dos bombeiros
1 Nos estabelecimentos indu ...•
triaiv devem adoptar-se 4. Quando se empreguem Sprinklers ou outros sistema.
medidas adequadas para prevenir 0& incêndios e preservar automáticos. as válvulas de controlo da água devem con-
a segurança do •.•trabalhudorc •... servar-se sempre abertas e o sistema manter-se sempre
sob pressão.
2. O equipamento c as lIl&talaçõrl., que apresentem ele-
vados risco •.•de incêndio devem ser, tanto quanto possível, 5. Deve haver um espaço livre de 0,6001, pelo menos,
construídos de maneira que. cm ca ••o do incêndio, po-sam a toda a volta desses sistemas automatícos, de forma a
assegurar a sua eficiente acção,
ser facilmente isolados, de preferência automaticamente.
6. Devem existir dispositivos avisadores, eléctricos e au-
tomático •.••que alertem os responsáveis quando qualquer
ARTIGO 32. 0

válvula não estiver na posição normal.


(Meloa de combale a incêndio.)
Aanoo 36,°
J O •.•estabelecimentos industrials devem estar provido •..
de equipamento adequado para a extinção de incêndios (ExtinlOree)
cm perfeito estado de funcionamento c O~ M:U& empregado •.•
ser treinado •.•a manejá-lo LOI"Il.X.LlIllcnte. I Todos 0\ c•.• tabelecimcnto •.. mdusu i.uv devem -,cr
2 Deve ser fcit.i a verificação do e••tado de func .nnnmonto equipados com extintores portáteis. em número suficiente.
dos equipamento", de extinção de incênúios cm intervalo •.• adequados ao tipo de incêndio susceptível de se declarar,
regulares, de acordo com 3\ respectivas instruções de uti- tendo cm conta os proccsso-, de trabalho e .l natureza do
lização. material contido no estabclecnnento e suas dependêncías.
AR.TIGO 33. 0
2. Todos 0& aparelhos devem ser colocados em locais
bem visíveis, dcvldamenre awinalados e de permanente
(Slsl('ma de alarme e de eXIIDl;:ão antomólia) aces ...o livre. com a sua parte superior a cerca de 1,80 m do
pi•.•
o e nunca nos corredores de movimentaçao e nas pare-
L Os cdiffcios que apresentem riscos elevados de incên- des das escadas.
dio devem ter sistemas de alarme ou. vímultancamcntc,
de alarme c de extinção automática 3. Conjuntamente com os extintores devem existir bal-
dcv com areia •.• cca, pintado, de vermelho e com as le-
2. Quando accionados manualmente. 0&0 dispositivos de uas S I (Serviço •.. de Incêndio) a preto, ou outros reei-
aviso de incêndio devem ser, em cada andar. cm número picotes de maiores dimensões, também com areia e algu-
suhcicnte c distribuídos por Ioima a não se percorrer mais.• mas pás.
de 30 m para 0&0 manobrar.
ARTIOQ 37,0
3. A~ campainha' de alarme devem cmiur um som dis-
tinto. em qualidade c altura, do de todos os outro" dispo- (Arrecadação de l!Iulu:tinclu expIMlv•• )
vltivo•..acústico •.•c serem alimentada'>. na medida do possível.
por fonte de energia independente A, subctâncias explosíva-, devem ser arrecadadas de
acordo cum os regulamentos especiais em vigor.
AR.TlOO 34.°
ARTIGO 38."
(Salda.)
(Armazen.gem de Iíquidoe intbmáveill
com ponto de lnfbn ••çio inferior _ 210C)
1. As saídas UC\COl ser em número sufícícntc c dispostas
de for ma a permitir que todo •• aqueles que trabalhem no •.. J. Em quantidades que não excedam 20 I, os líquidos in-
estabelecimentos possam abandoná-los imediatamente e com Il.uuávcis com ponto de mííamação inferior a 21"C (apa-
toda a segurança. cm caso de emergência. relho de Abel) podem ser dcpovitado-, n01'O locais de traba-
5 DE ,umo DE 1973 773

Ino, em recipientes próprios aprovados pela legislação em Aanoo 43.-


vigor. (Ma...w e1ktrko)
2. Qaando em quantidades limitadas. acima de 20 I. os
liquidas inflamáveis. com ponto de infiamação inferior a Todo o material eléctrico das instalações que se des-
21oc, podem ser depositados em recipientes fecbados, em tine a armazenagem de substâncias combustiveis, inflamá.
locais de construção resistente ao fogo. situados acima do veis ou explosivas. deve ser estanque ou antideflagrante.
solo e isolados do resto do edificio por paredes íncombus-
!iveis e portas corta-fogo de fecho automático. Aanoo 44."
3. Os locais referidos no número anterior não devem ter (RemoçIo de ...adDoo)
aberturas transparentes que permitam a incidência directa I. Não deve permitir-se a acumulação de resíduos infla-
dos raios solares. máveis nos pavimentos.
4. Quando em grandes quantidades. os liquidas inflamá. 2. Os resíduos devem ser retirados. pelo menos, uma vez
veis com ponto de inflamação inferior a 21°e devem ser por dia e colocados em recipientes metálicos apropriados.
depositados em edifIcios isolados. de construção resistente com tampa. Devem também existir recipientes metálicos
ao fogo, ou em reservatórios. de preferência subterrâneos, separados e de fecho automático para depósito de desper-
a uma distância de outros edificios ou instalações que ga- dícios e trapos embebidos em óleo ou de outras matérias
ranta a segurança. de acordo com a legislação em vigor. susceptlveis de combustão espontânea.
5. A alimentação dos diferente, pontos da fábrica deve 3. Os residuos acumulados devem ser queimados ou re-
efectuar-se por meio de condutas. movidos dos estabelecimentos industriais, a menos que.
6. Devem ser tomadas medidas eficazes para impedir a depois de enfardados. sejam depositados em locais reves-
fuga de tais liquidas para caves. poços ou canalizações de tidos de metal ou de edifícios isolados e resistentes ao fogo.
esgoto, bem como para reter em zonas de segurança qual- 4. A queima deve ser feita, de preferência, em incinera.
quer fuga de liquido e evitar a formação de misturas explo- dores. Quando os resíduos forem utilizados em caldeiras.
sivas ou inflamáveis, nomeadamente quando haja transva- devem ser queimados imediatamente após a recepção e
sarnento. sem que se misturem com o carvão ou as cinzas.
AaT100 39.0
Quando a queima se fizer ao ar livre. devem respeitar-se
(Armueaa_ de ••_ c:omprimlcleo) distâncias de segurança não inferiores ti. 6 m.
I. As garrafas que contenham gases comprimidos não 5. Os resíduos de substâncias explosivas. mesmo os de
devem ser depositadas ao ar livre, a menos que estejam natureza celulósica, devem ser removidos e tratados. con-
protegidas contra as variações excessivas de temperatura, forme a regulamentação em vigor.
laias solares directos ou humidade persistente.
Aa'ImO 45,"
2. Quando as garrafas estejam depositadas no interior
dos edííícios, o espaço reservado a depósito deve ser iso- (Pt-ot<qio eoa_ o nIo)
lado por divisórias resistentes ao fogo e ao calor. I. Nos edifIcios onde sejam fabricados. empregados.
3. As garrafas de gases comprimidos não devem ser de. manipulados ou armazenados produtos inflamáveis ou ex-
positadas nas proximidades de substâncias muito inflamá. plosivos. os depósitos contendo óleos. tintas ou outros
veis ou que ofereçam perigo de explosão. liquidas inflamáveis e as chaminés elevadas devem ser pro-
gidos contra o raio.
AJt.'l'IOO 40/' 2. Sempre que as circunstâncias o aconselhem. devem ser
(Ana._ ••••• de oóUdoo lIlfJomáyelo) protegidos contra O raio. particularmente em regiões onde
A armazenagem de matérias sólidas intIamáveis deve ser as trovoadas sejam muito frequentes e violentas, os silos
feita de acordo com os regulamentos especiais aprovados de cereais. fábricas de moagem e moinhos de cereais. edi-
pela legislação em vigor. flcios isolados onde se libertem, em grande quantidade. ga-
ses. fumos e poeiras inflamáveis e os edifícios dominados
ARTroO"l.0 por agulhas, hastes ou reservatórios de água.
3. Os edifícios. reservatórios e outras construções com
(Arm.uP-.em de JIUlterlalA baflamáTeia lIt1liudo11
em -"'aeu)
cobertura ou revestimento metálico ligado electricamente.
mas assentando em fundações de tIlateriais não condutores.
I. Quando em grandes quantidades, as aparas de ma. devem ser ligados à terra de forma conveniente.
deira, a palha e todos os materiais inflamáveis utilizados 4. As construções de materiais não condutores ou cujos
em embalagens devem ser armazenados em ediflcios isola. elementos de cobertura metálica não estejam ligados electri-
dos ou em compartimentos incombus!iveis ou revestidos de camente devem dispor de pára-raios.
metal. com portas igualmente revestidas de metal. S. As chaminés, ventiladores e outros objectos metálicos
2. Os locais referidos no número anterior não devem salientes, bem como massas metálicas próximas do con-
comportar aberturas munidas de vidros ou materiais trans- dutor de pára-raios ou grandes massas metálicas no interior
parentes que permitam a incidência directa dos raios sola- do edifício. devem ser cuidadosamente ligados aos sistema
res. de pára-raios.
3. Quando em pequenas quantidades. os materiais de- CAPITULO m
vem ser depositados em caixas metálicas ou revestidas de Da protecçlio das máquinas
metal. munidas de coberturas com fecbo automático.
SSCOJ.o I
Aanoo 42,- DI8poolçllea fllII'IIIa
(Pt-ollolçio de I•••••••.
e I•••••••••
) Aa1'lOO 46,"
Nos locais onde forem arrecadadas. armazenadas ou ma- (Protceçio e _ da máqa/Juo)
nipuladas matérias explosivas inflamáveis ou combustíveis Os elementos móveis de motores e órgãos de transmissão.
não é permitido fumar. acender ou deter fósforos. acende- bem como todas as partes perigosas das máquinas que
dores ou outros objectos que produzam chama ou faisca. accionem. devem estar convenientemente protegidos por
774 I StR1E - NOMERO 78

dispositivos de segurança. a menos que a sua construção ARTIGO 052.0


ou localização sejam de molde a impedir o seu contacto
com pessoas ou objectos. (ProibJçio de efee ••••r oper.çÓM de ~
em máqula•• em movimento)
ARTIGO 47. 0
A. operações de limpeza, lubrificação e outras não
(Partes salientes de 6raios das máquinas) podem ser feitas com órgão, ou elemento. de máquina,
em movimento, a menos que tal seja imposto por parucula ..
Os órgãos de união c fixação, tais como parafusos. cha- res exigências técnicas, caso em que devem ser utilizados
vetas e similares. existentes cm veios, tambores. uniões. meios apropriados para evitar qualquer acidente. Esta proi-
juntas ou outros elementos móveis de máquinas. devem bição deve estar assinalada por aviso bem vi..Ivel.
estar embutido. em cavidade, apropriadas ou ser revcs-
tidos de protectores, de modo que a supcrftcic exterior se
ARTJOO 53."
apresente lisa,
ARTIOO 48.0 (Repanlç6e1 du. maqulllllo)
(Manivel •• e blel•• )
As avarias ou deficiências das máquina" protectores,
Os órgãos para a transformação do movimento rotativo mecanismos ou dispositivos de protecção devem ser irnc-
em alternativo, ou více-vcrsa, tais como cruzetas. bielas, diatamente denunciadas e deve ser cortada a força motnz,
excêntricos, manivelas e similares, devem ser conveniente. encravado o dispositivo de comando e colocado na má-
mente protegidos. a menos que se encontrem em posição quina um aviso bem visível proibindo a sua utilização até
inacessível. que a afinação ou reparações nccessãrias tenham terminado
Aa1100 49. 11
e a máquina esteja de novo em condições de funciona-
mento,
(Pro.e~o cm aI'90 de romra da! mAquina'l) 8BOQAO II

As máquinas que pela velocidade do. seu, órgãos, pela Motor ••


natureza dos materiais de que <ião constituídos ou em
virtude de condições particulares de laboração apresentem ARTIGO 54.0

riscos de rotura, com consequeutes projecções violentas (hutalotlo de molOl'OI)


de elementos ou de materiais em laboração. devem ter
invólucros ou blindagem. protectoras que resistam ao cho- I. Quando um motor possa ocasionar perigo na sua vízí-
que ou que retenham O~ elemento •.•ou materiais projectado", nhança, deve ser instalado em local ou recinto apropriado
a menos que sejam adoptada, outras medidas de segurança ou ser devidamente protegido.
convenientes. 2. O acesso ao local ou recinto onde esteja instalado o
Aanoo 50" motor deve ser vedado a pessoas não autorizades, assina-
(Protectores da máquina,,)
laudo-se esta proibição por aviso bem visível.

1. 05, protectores e os resguardos devem ser conccbídov, ARTIGO 55.·


constituido-, e utilizados de modo a assegurar uma protec-
(Rcxulado •.•• de .eloclcladel
ção eficaz que interdite o acesso à zona perigosa durante
as operações: não causar embaraço ao apelador. nem pre-
judicar a produção; funcionar automaticamente ou com I. Os motores sujeitos a variações de velocidade que pos-
um mínimo de cstorço; estar bem adaptados à máquina sam ocasionar perigo devem ser munidos de reguladores
c ao trabalho a executar, fazendo, de preícrência, parte eficazes destinados à regulação automática de velocidade
daquela; permitir a lubrificação, a inspecção, a afinação quando houver variações de carga.
c a reparação da máquina. 2. Os reguladores devem estar equipado, com disposi-
2. Os protectores e resguardos poderão ser constituídos tivos de paragem automática destinados a cortar a força
por elementos metálicos, de madeira. material plástico ou motriz. no caso de se avariarem.
outro que resista ao uso normal, nâo apresentando arestas
vivas, rebarbas ou outros defeito ... que possam ocasionar ARTIGO 56.-
acidentes.
(Arranque e paraaem de motarel)
3. Todos os protectores devem ser solidamente fixados
à máquina. pavimento. parede ou tecla c manter-se aph- I. Os órgãos ou aparelhos para arranque e paragem de
cados enquanto a máquina estiver cm serviço,
motores devem ser de fácil acesso ao pessoal adstrito
a manobra c dispostos por forma a não poderem ser accio-
nados acidentalmente.
(Remoçio temporária da protecçóel ou doa dt.poaltlVOll 2. O arranque e a paragem colectiva de máquinas accio-
de .eaur.nça) nadas pelo mesmo motor devem ser sempi c precedidos
de um sinal acústico convencional, distintamente perccpu-
I. Não deve ser retirado ou tornado Ineficaz um pro- vel nos locais onde estejam instaladas as maquinas c
tector, mecanismo ou dispositivo de segurança de uma associado, se necessário, a um sina! óptico. afixando-se, para
máquina ou seu elemento perigoso, a não ser que '0 o efeito. os necessários avisos.
pretenda executar imediatamente uma reparação ou re- 3. Antes de pôr em movimento qualquer máquina. o
gulação da máquina. protector. mecanismo ou dispositivo operador deve certificar-se de que a mesma não estã a ser
de segurança. reparada, lubrificada ou limpa por outra pessoa.
2 Logo que a reparação ou regulação esteja concluída. 4. As máquinas pesada. que. depois de desligada a
(~ protectores, mecanismos ou dispositlvov dc segurança força motriz, ainda continuem em movimento. devem dispor
devem ser imediatamente repostos. de freios eficazes que o detenham.
5 DE JULHO DE 1973 77S

ARTIGO 57,0 ~E.CC'ÁO LV

(Motorea: de gás ou ar comprimido. Órgãos Protecção das máquinas na zona de operação


de elevada temperatura)
ARTIGO 63."
1. Os motores de gãs ou ar comprimido devem ser ins
pcccionados periodicamente com vista à verificação d.i , (Disposi~ões gerais)
suas condições de segurança. 1. O~ órgãos das máquinas e as correspondente') zonas
2. Os tubos, panelas de ","cape c, cm geral, todo, o.. de operação devem estar protegidos por forma eficaz, sem-
órgãos cuja elevada temperatura possa ocasionar aciden- l '~ que possam constituir perigo para os trabalhadores.
tes, devem ser isolados por meio de substancias calorífuga . 2. Quando não seja possível, por razões de ordem téc-
ou de protecção adequada. ~C' tprc que estejam <;;Jtl:.ld r , 1'(':1. ccn-cgurr uma protecção cftcaz da zona de operação
em pontos nonnalmente acessrvcrs, c:..~máqomas ou dõ')tar cs respectivos órgãos em m?vi.
SECÇÃO rII
menta para local inacessível. devem adoptar-se medidas
para diminuir ou reduzir o perigo, tais como dispositivos
Equipamento mecdnico de transmissão de força motriz mecânicos de alimentação e de ejecção, dispositivos suple-
ARTIGO 58." mentares de arranque e paragem e outros, que limitem
ao mínimo a zona de operação não protegida.
(órgãos e elemento. para a traosmissão de movimento8)

Os veios. tambores, correias. cabos, cadeias de transmis- ARTIGO 64.-


são, cilindros e cones de fricção. engrenagens e todos o, (Encravamento dos dispositivos de protecçíio)
outros órgãos ou elementos de transmissão devem estar
protegidos sempre que. por qualquer forma, possam cons- Os dispositivos amovíveis de protecção da zona de ope-
tituir causa de acidente. ração ou de outros órgãos perigosos das máquinas devem,
quando seja tecnicamente possível e se trate de eliminar
ARTIGO 59." fISCO grave e cspecítico, dispor de encravamento cm ligação
(VeiOl, correias e cabos de transmissão) com os órgãos de arranque e de movimento, por forma a
impedir a remoção ou abertura do protector, quando a
1 Os veios, correias c cabos de transmissão, bem corno máquina esteja em movimento, ou a provocar a sua pa-
O~ correspondentes tambores, que estejam no todo ou em ragem no acto da remoção ou abertura do protector.
parte a uma altura não superior a 2 m do pavimento ou da O mesmo encravamento não deve permitir a movimen-
plataforma de trabalho, devem ser protegidos até essa altura, tação da máquina se o protector não estiver na devida
sempre que se encontrem em posição acessível. posição.
2. A protecção destes eleme-ntos pode ser constituíd 1 ARTIGO 65.-
por resguardo, afastado pelo menos 0,5 m das suas partes
mais sahentes, podendo esta distância ser reduzida par i (Abertura de aUmentação ou de ejecção)
0,3 m, quando os órgãos em movimento não ultrapassei-r
a altura do resguardo, que será, no mínimo, de Im. As aberturas de alimentação ou de ejecção das máquinas
Esta protecção deve impedir o acesso fácil ao espaço devem ter anteparos adequados. constituídos. consoante
compreendido entre a resguardo e o elemento a proteger. as exigências técnicas, por parapeitos, grades ou cober-
turas com dimensões, forma e resistência adequadas. para
3. Os protectores das correias devem exceder estas cm
evitar que os operadores ou quaisquer outras pessoas pos-
um quarto da sua largura. pelo menos. sem que. no entanto,
esse excesso seja superior a I S cm para cada lado. sam entrar em contacto com órgãos alimentadores ou
ejectares perigosos.
4. A resistência dos protectores deve ser tal que rc-
tenha a correia em caso de ruptura. O mesmo se aplicará quando a máquina tenha alimen-
tadores ou ejectares automáticos que permitam uma aces-
ARTIGO 60.- stbilidade perigosa durante o trabalho.
(Eqrenagena ) ARTIGO 66. 0

As engrenagens. rodas e outros elementos dentados de- (Protecção conlra as projecções de materiais)
vem estar completamente encerrados em invólucros me-
tálicos ou, no caso de rodas de alma cheia, protegidos pc r As máquinas que durante o funcionamento possam dar
invólucros que recubram os dentes até à sua base, salvo Jugar a projecção de materiais de qualquer natureza ou
se estiverem colocados em posições inacessíveis. dimensão devem estar munidas de tampas, resguardos ou
outros meios de intercepção.
MTlGO 61.°
ARTJGO 67.D
(Comando e transmissão por fricção)
(Peoreetoees l1"_napareDtes)
1. A zona de contacto dos mecanismos de comando pc r
fricção deve ser protegida. Sempre que seja conveniente a observação das operações,
2. As transmissões por fricção que comportem braços, os painéis protectores devem ser de matéria transparente,
laias ou discos abertos devem estar completamente enccr- com resistência e rigidez suficientes.
radas em invólucros protectores.
ARTIGO 68."
ARTIOO 62."
(ComandeM por pedais)
(Cadeias de tran8D1Í81ião)
Os pedais para accionar máquinas ou elementos de
As cadeias de transmissão e as correspondentes rodas máquinas devem ter um dispositivo automático de encra-
dentadas. instaladas cm local acessível, devem estar complc, vamento ou um protector em forma de U invertido fixado
tamcnte protcgldas por invólucros. ao pavimento.
776 1 SttRIE-NOMERD 78

(!\I'IJUIOIV :2 Não ~C deve cancg.u II aparelho Cl1111Jl~"'lI'} supciiorc-,


Dos aparelhos e meios de elevação, à máxima carga útil, excepto nas provas de resistência .•...:...
do transporte e da armazenagem (<1\ prova" far-se-ão sempre com máxiruu-, ~ rrantias de
..•cgurança c sob a orientação de um técnico.
SL('CAO I
3 Deve ser fixada junto do condutor, <.11 vim como na
Gruas. pontos rolantes. guinchos. diferencial. parte inferior do aparelho. a indicação do- seus limites
e outros aparelhos de elevação.
com excepção de elevadores de emprego, tendo cm conta, e...pccíalmente, {J valor e posi-
ção do contrapeso, a oricntaçao e inclínaçã, I da lança, a
AR1IQO 61)" carga levantada em função do vão e a velocidade do vento
(ColUltrução e eon8erva!;':iio) compatível com a estabilidade.
I. 'Lodos 01-. elementos da Chtl utura c do mecanismo c os AllTIl o 13. 0

nccscórios dos uparclhos de elevação devem ser de boa


con ..•uução, de matcuai-, apropriados e IC ••i•. tentes. e ser (DiapmlÍçóCfl l'eluthuB à Jn8laJaçãoI
ntanudo ..•cm bom estado de cOII•.• crvação c funcionamento.
l. A estabilidade e a ancoi agem de grua ..•e pontes rolan-
2 O.::.p,u •.•Iuvo-, devem ter a parte roscada com com-
te-, que uabalhcm ao ar livre devem ser a~<"l..·~'ulada\tendo
[uttucnto suhctcute para pcrnuur o rcapcrto, e aqueles cm atenção as mais forte') 111 cssõcs do vcnk I, ••• egundo as
que rixam 0\ mcc.mi •.• mos devem \Cl providos de contra- condições locais, c as solicitaçóc, mais destavor.ivcis resul-
pon ..•l''!I ou i.lI1i11M', de segurança. tantes das manobras de carpa
ARTILO 70" 2. N~ extremidades do- cantinhos de rolamento de apa-
rclhos de elevação sobre carri-, devem cxivtu dispositivos
(Ili'lpu'li~;~ "'la'ivl\R a08 mtOCanil'llBOllpl'incipu.is)
de paragem. Podem, para t) fim cm vista, utilirai-sc cunhas
J O •.•tamhorc •. c roldana, do ..• aparelhos de elevação de paragem ou csbau os con vcuicntcs que se elevem, pelo
c tr J.n•.•
pOl te por ti .lC\JO devem ter d..~-,cdc •.•do •.•cabos com menos, até ao eixo da v roda Além dos rnCI.1~ Indicados,
I.

dinu n...O':\ c '}L,II" ({UC PCI"IIIlL.Ull () ..,('11 hvic cmol.nucnto. devem prever-se dispositivos "Il1C actuem sobre o aparelho
de modo .I cvn.u o .u..\lv..lI,Ull':llLo ou \l,llI ...uaçoc-, UI10•.Jl1dl •.•• motor pa.a paragem auromãnc., cm fim de curso,
2 () drâmcu o dos tamborc ..• de cm olamcnto deve ser, 3. A ...gruas sobre carris devem ser invtalada-, de maneira
pelo menos•• supcuor a tlinta V~7C'"o diâmetro dos cabos, a manter espaço livre suficiente entre a bU.1 parte mais
O.., tambores devem ser munidos, cm cada cxucmidadc, alta c as construções •.• ituada -, acima. entre IlUd.lquer das
de um rebordo que ultrapa ..•... c iadralmcutc duas VC7e~ c sua,..•partes c paredes, pilare, ou outras con- II uções fixas
mera, pelo JUCIltl'. o diâmetro uO'J cabos. c cnuc ela" c outra ..•que circulem cm via.., ,Ie rolamento
3 A., cxtrc.mdadcs do" cabo ... devem ser solidamente paralcías.
amarrada-, no interior dos tambores, devendo além di •.• so, AaJ1Go 14.0
cm 111u de lllhO, frear duas Voltd'" completa ..• de cabo
(Sina~ I'C manobra)
cnrolada-, no tambor
4 Devem cxistu ul"'po..,Í(ivo~ que impeçam a fuga dos A elevação c tran •.•
porte de cargas por aparelhos de ele.
cabo ••da •.•scdc , uo.., tambores durante o seu tuncionamcnto vação devem bel' regulados por um código de sinalização
1H'11l1d1 que comporte para cada manobra um sinal drstinto, feito
5. (h ganchu -, do ... aparelho ..• de elevação devem estar de preferência por movimento ... dos braços ou das mãos,
munulos de dl~po -,itivos de scgtn anca que impeçam a fuga devendo U~ smalchos ser lacrlrucntc Idcnuucavcrs à vi..•ta
do caho de suspensão.
6. O,> aparclho-, de elevação accionados electricamente o '}'3."
AR'lIl" .•

Ul'VCIIt ser equipado ...com hmitadon-, de elevação qrc cor-


(IlUlpcl'Çlio)
tem automaticamente a •... orrcutc clécuica quando a carga
ultrapa ...•..
ar () huutc supcnor UO CUI"'O que lhe está fixado. 1. Os aparelhos de elevação devem ser in",pl'Cl:.ionados e
7. O... gllll1dHl' do"," ilp:trelho, de elevação devem ser submetido ... à prova por P(,\"'I)<I competente lI.1 sua j""ta~
cooccludo-, de 11I0do que a d":"'Cldd cid'" C,lI ga•.• se faça lação ou recomeço de funcionamento após paragem pro-
com t\ motor cmbi.uado c não cm queda livre. longada ou avalia.
8. lodo -, 0<., aparelho •.•de elevação devem ser provido •.. 2 O~ aparelhos de elevação devem ser examinados dia-
de frclO'" calculado ...c instalado ...de maneira a poder supor- riamente pelo respectivo condutor e inspeccionados periodi-
nu d ILJ.LItlCnk uma C.U·g.L que atinja, pelo menos VCI. c camcnte por pessoa habituada v.rriando o pcnodo que de-
meia, a carga uutm Lad •• corre entre as Inspecções dos dnerentcs elementos com O~
<J O -, org'to •.•de comando devem ser colocados cm locai ... e•..Iorços a que estejam submetidos.
de f:ll..ll d\"c<">l).IllthL.U chu amcntc a•.•manobras a que se 3. Os cabos, correntes, ganchos, linga ..••tambores, freio -,
de ..•tinam c •..cr protcgrdos contra accionamento acidental. e limitadores de cur •.• o devem ...cr examinados completa
e cuidadosamente pelo menos uma vez por semana,
ARTIGO 710

(Equipamento c){"Clrieo) ARTIGO 76.0


() equipamento clécu ico do v aparelhos de elevação deve (Manutenção datt earllaa)
ser c-iabclccido c conservado de acordo com as prescrições
lcg,li~ em vigor ..•obre a segurança da •.•insralaçõc •.•clécu icas. 1. A elevação da •.•cargas deve' efectuar-se vertical c lcn-
tamontc, a fim de evitar oscilacã. I no decurso ela elevação
ARTIGO 7'2. ." Quando for absolutamente ncc..c ...sãria uma elevação oblí-
«~arBa múxima admil!lN'vcl) qua, devem ser observada, as precauções indr. ada!' pela ...
circunstâncias
1. J 111 cad.i aparelho de elevação accionado mecanica- 2. A elevação deve ser precedida da verificação da
mente deve figuuu , por Ionua bem vrdvcl, a indicação da correcta fixação dos cabos, IíngdS ou outras amarras à~
Larga máxima admi ...vlvcl. cargas, do bom equilíbrio destas c da não existência de
5 DE JULHO DE 1973 777

qualquer perigo para os operário s. Em caso de má susten- passagem, devem Instalar-se protectores feitos de chapa
tação de uma carga no decurso da sua elevação, o condutor ou rede metálica para reterem qualquer material ou objecto
deve accionar imediatamente o sinal avisador e pousar a susceptível de cair.
carga. a fim de ser correctamente amarrada. 3 As correia." cadeias. engrenagens e árvores motoras,
3. No decurso da elevação, transporte horizontal c des- cilindros. tambores ou carretas dos mecanismos dos trans-
cida das cargas suspensas. os sinaleiros devem dirigir a portadores devem ser protegidos de acordo com as prcs-
manobra de maneira que as cargas não esbarrem em qual- crições constantes da secção 1II do capítulo rrr,
quer objecto. Precauções idênticas se devem tomar relativa-
mente às lingas suspensas e aos próprios ganchos, quando ARTIGO 81.0
os aparelhos de elevação funcionem em vazio. (DÍ8positlv08 de comando)
4. Os condutores dos aparelhos de elevação devem evi-
tar, tanto quanto possível, transportar as cargas por címa 1. Os transportadores accionados mecanicamente devem
dos operários e dos locais onde a sua eventual queda ser munidos, nos posto. de carga e descarga e nos pontos
possa constituir perigo. onde se efectue o accionamento mecânico c a regulação
5. Quando seja necessário deslocar por cima dos locais das tensões, de dispositivos que permitam travar o; órgãos
de trabalho cargas perigosas, tais como metal cm fusã i motores em caso de emergência.
ou objectos presos a clcctroímanes deve emitir-se um sinal 2. Os transportadores que elevem carzas segundo U'U
de advertência eficaz, a fim de permitir que os operários plano inclinado devem ser providos de dispositivos mecâ-
abandonem a zona perigosa. nicos de travagem automática. para o caso de corte aci-
6. Os condutores dos aparelhos de elevação não os de- dental da força motriz
vem deixar sem vigilância quando estiver suspensa uma
ARTIGO 82.0
carga.
7. Não é permitido transportar pessoas -sobre as cargas (Carga e descarga)
ou Iingas vazias. 1. Quando os objectos ou materiais forem carregados
BECÇA.O II
manualmente nos transportadores em movimento. a velo-
Transportadores pneumáticos por gravidade. de correia., cidade destes deve ser suficientemente reduzida para que
de cadelas, de rolos e de parafusos sem-fim os objectos ou materíars possam ser carregados sem perda
ARTIGO77 0
de eqnilibrio.
2. Os transportadores que sirvam pala o transporte de
(Construção e insta1ação)
cimento. adubos, areia ou outras matérias análogas a gra-
1. Os elementos carregadores dos transportadores devem neI devem ser. na medida do possível, providos de trc-
ser suficientemente resistentes para suportarem, com toda manhas ou de outros dispositivos de alimentação.
a segurança, as cargas previstas. Quando a sua parte superior se encontre a menos de
2. O conjunto do mecanismo de transporte deve ser COD" 0.9 m do pavimento, as tremonhas devem ser resguardadas
truído de maneira a evitar o risco de esmagamento entre conforme as prescrições CO artigo 13 o
o. órgãos móveis e entre estes e os órgãos ou objectos 3. A descarga manual de materiais pesados ou volu-
fixos. lIlOSOS não deve efectuar-se com os transportadores em
ARTIGO 78. 0 movimento. salvo nos locais designados para esse efeito.
(PalUladiçoa e plataformas)
ARTIOO 83. 0

1. Os transportadores aéreos de acesso frequente devem (Sinais de advertência)


ser providos de passadiços ou plataformas a todo o seu
com prrmento, Quando parte do transportador se situe fora do campo
2. O. passadiços ou plataforma s devem ter, pelo mo- de visão do operador. devem instalar-se sinais acústicos
nos, 0.45 m de largura. ser munidos, de ambos os lados, de ou luminosos a accionar ror ele, a título de avís», ante,
guarda-corpos c rodapés, e manter-se desembaraçados de de pôr o mccanbmo cm mf}Vjn/cnto
quaisquer materiais ou objectos.
ARTIGO 84. 0

AR.TIGO 79. 0 (Conservação)


(Pavimentos) 1. As lubrificações, afinações e reparações não devem
1. Os pavimentos dos passadiços ao longo dos transpor- efectuar-se sem que estejam completamente parados os
tadores ou das plataformas nos postos de carga c descarga maquinismos e impedido o seu arranque por sistema ade-
não devem ser escorregadios, Para este fim, deve asse- quado.
gurar-sc escoamento conveniente dos pavimentos sobre os Poderão adoptar-se sistemas de lubiificaçãc automática
quais se possa derramar água ou outro líquido e eliminar-se e continua, para evitar " paragem dos maqumismos.
quaisquer vestígios de óleo ou gordura que possam oca- 2. Os transportadores devem ser mspeccíonados peno-
sionar risco de escorregamento. dícamente, a fim de se assegurar o seu bom estado.
2. Em caso de perigo de explosão. os pavimentos devem
SECQÁO III
ser antichlspa.
ARTIGO 80. 0 Carros de transporte mecânico e manual

(Protecções) ARTIGO 85 o

1. Os passadiços dos transportadores aéreos e os trans- (CODTltrot3.0)

portadores não completamente fechados, situados em fos- Os carros de transporte mecân'co c Jil2-n..Jul devem ser
sas ou ao nível do pavimento. devem ser protegidos por projectados, cons.ruídos e utilizados tendo especialmente
guarda-corpos e rodapés adequados cm atenção a segurança do seu comportamento em serviço
2. Quando os transportadores não sejam completamente e, para o efeito, ser dotados de dispositivos de comando
fechados e passem por cima de locais de trabalho ou de e sinalização adequados.
778 I SÉRIE - NVMERO 78

ARl'lOO 86,- 5. O •• carro •..automotore-, tO <h reboque ... devem ser mu-
(Viall de rolamento e lOJas férren~) uidos de engates automátk o-, concebidos de modo a não
se afastarem da via cscníhidu.
1. O, percursos no interior da- f.ibrica-, devem ser COIl~ o ()I., carros accionado ... por motores de \ ombuvtão n:io
ecludo •.. de modo a icduvrr 0\ n"'lO:-' rcvuitantc-, do tI<l UCVUlI ser Utili/d(.1lh 11.1 J'IUl(illlidaue de ILl( ais onde •..
c
Icgo, tendo cm conta O~ tipos de veículos, o c•.• pa'r0 dis- cvolem poeiras explosivas ou vapores inlluuuivcis nem no
poruvcl c a localização de ouua-, vias de trân •.• ito. interior de cdrftcios onde a ventilação não seja suficiente
2 A•.•viav de rolamento de carrov devem ser UI'lpO la~ para chminar O~ nscos oca .ionados pelos g,l~l,.~bde escape.
de maneira a evitar ângulos e curvas brusca v, rampa •.•muito 7. Ouando IIJO e•..tejam cm serviço, O!) cal 10& devem ser
inc..hnadas, pas-agcnv csucita •.. c tectos baixos, dCVCIHj\l n-colhrdo-, CIlI loca", rc-crvado ..• pai a o efeito, protegido ..•
ser marcadas, de cada lado c a todo o bel! com]'! imcnto, da v intcrupérlc ..•e devidamente ímobilizado ,
po: traço nítido, c mantida« livre ..•de qualquer obu.rculo
:\ A largura da v vius de rolamento do •.•carro •.•deve ser, All'II('() 88."
pelo menos, igual à largura do veiculo ou do carregamento «.on'i(·rvaçiio)
mais VO!UIl10bO acrescida de 0,6111 no caso de circulação
num só scnndo, c a duas vezes a largura do veículo nu do I O ... diferente ..• clcmcmo-, dos CUIJO..• <levem ser inv-
caucgamcnto mui -, volumo-o aumentada de 0.9 m no ca •..o pcccicnados, a intervalos regulares, pelo pes-oal encarregado
de circulação cm dois sentido •... da conservação, devendo bel' rctimdos do &C1VLÇQ e devida-
4 A •.•superfície •.. do •.•pavimento •• cm que c••uvcr pie- I"ente rcparadov •..•crnprc que necessário.
visto o rolamento elos (,..dlllh de nan ..•porte devem ...cr sufl- 2. A\ vias de rolamento l' 11~vias férreas devem ser ins-
crcntcmcntc h~a..•c isentas de cavidades, saliências c ouuos pcccionadas pcnodtcamcntc, devendo o mtervulo entre us
ob ...tãculo -. por forma que a circulação I\C clcctuc com toda inspecções ser tanto menor quanto mai ... íntcn-a for a CIr-
a segurança, culação.
5. A~ via •..férrea...•fabri •..devem ser construídas tendo cm HECQAO IV

conta a ie •..istência dfl! terreno, a qualidade e colocação dd'" Tubagens e canalizações


travessas c dos carris, a curvatura e o declive, a carga (101 AR1J<..U89.0
e a velocidade do matcnal rolante.
6 Deve rc •..crvar-sc entre o gabari regulamentar e as (In8tnlação)
construções ou pilha •.. de materiais um c•..paço livre hori- I. A -, tllbar,t'II"J c cunallz içoes devem estar solidamente
zontal, de pelo menos 0.75 m. frxada-, no seu suporte, bem ilinhada •..c provrdas de accs-
7. Quando haja necessidade de subir pala vagõc ..• ou sonos, vc.llyula~ c ouuos di-positivos, por founa que o trans-
pai J. cima do ..•cu carregamento, o espaço livre vertical poue das sub •..tâncias se Iaça com toda a segurança.
medido a partir <10 gabari e em relação u con •..uuçõcs ou 2. Ouando -ubmcudav d. vauaçõcs de temperatura, devem
quar •..quer ob •..táculo •.. não deve ser mfcnor a 2.15 m, prever- •..e di ..•po •..itivo ..•ou junlav que pcrmit.im a sua livre
H A •• pa •.... agcn de nível devem ser 1'Iuplu11I<..Llv, .cmprc dJlcll.l,,:iO ou contracção c tomar-se precauções nos atra-
que pu ••..• ívcl, c ub-.•tiruldas PO( pas ••ugcn -, superiores ou
vessumcntos de paredes divrsórias ou outros elementos
Inferiores, para. veículos e PC(.JC~.
uos cdif'lcros, colocando-se unérs de prote çao cm volta
9. Na •..cxucmrdadcs das via ..•férreas devem ser colocados das tubagens, de modo a gar antir o ...cu at.rstamento.
dispositivos que impeçam a fuga do •.•veículo ...
3. O •• tubo v, torneiras, válvulas c acc ...v.rios utilizado •..
I O. Nos planos Inclinados e teleféricos devem adoptar-se lia..•tubagens c canalizaçõc-, devem ser de materiais re-is-
di •..po •..içõc-, de segurança que provoquem a imediata para- h.·I1((·••• à acção química das •.. ubstância ..• tr.m ...portada ••, à
gem de vugonetas, em caso de iouua ou avaria dos órgãos plCo,~J.O máxima c à temperatura a que uvcrcrn de ser
de tracção. submetido ....
] I A~ placa') giratórlas devem &CI" equipadas com dis- 4 A... tnl ncir d" c a ...v.ilvul.r-, de ha ...te fix.r das tubagens
posuivos de imobilização. c (,..dn:.I!i/..l\Oe•..•devem ter in-In.adorc ...que ruo ••ucrn se e..•tão '
12. A ... vi;:•..•..•ituadas no interior de edifício •..devem ser
abertas ou fechadas. A~ vulvulas de comando automático
dr...pOc.,t.l •.• de modo que a cabeça do •• cam-, ...c situ C ao
devem "'~l munida ..•de by-pa»» e montada ...de modo a pode-
nível do pavimento
i cm bel manobradas a mão, no caso de .rvaria daquele
J 1. Nus saída ... do •• rcclnto •• fdbri •• c Ild'" lhl •••••••
igcn•• que <'0111.111110.
liguem directamente av via •..de rolamento devem colocar-se 5. Devem 111011t.tI- ...e pun-adorc ...•cm loc...<i11 drl op: lado ....
barreiras ou c:ind.li7açJo adequada,
1l".lId a L:VclLlI<lÇJ:O dos !Jtjuiútl -, proveniente ..•ele condensação
] 4. 0& sinais que indiquem condições de perigo cm zona •• c do óleo que 1'0..•..•••. ucumul.u-sc em qualqin-r lru\'o Uc.l~
ue 11.1n..•ito dev(.'1U~er convcnÍelllcmcllle iluminado., durante tub..tgelb e L:anahLelçü'.: ...• <"")Illpmtando cadd. condu la Jc
o &CfVIÇO nocturno. purga. pdo meno\. UIIlJ. válvula.
Aanoo 87. 0
6. A., tub.lgcn ..•e U\lldlila"õc~ que traru.porh'm vapor de
(ftfanobrnst eargu8 e descnrgna) <lgUU, g<1"'C~ ou líquidll~, u lunperululu bUlll'lior a lOO"C.
Úev.·Pl &er i•. old.(tl& tetmiCdIlWJl(e,
J Os carro~ au(omntolc'i e reboque •..devem apre&cntar. 7, A, tubagen ..•c ('anuli/açúcl;j que ~irvam para o trans-
de forma hcm vi ...ívcl. indicaç;io dd. capacidolde má'~.il11ade pOlto de líquido. inflamáv"jo, devem pa ...•.. at dfd.~tado~ de
calga. l.tldcild", mo1orC." intcl1uptOtC~ ou chama, nuas M,lbcep-
2 O carregamento ueve fazer-'iC de maneira a baixdr. tJvei•..de inflamclr U\ C'>(,..OIl<rH i.l .
taolo quanto po~&ível. o centro de gravidade da cargd R. A •..tubagen ..•c canali/açoc que ...irval1l pdra a db1ri-
3 O~ carros em que a dC'oe.1rca ...c cfL'<.:tuepor ha ....::uld. buiçdO de gd. •••c~ ou ôreo~COlllhu ••líveh devem ~l'r il1!oltaladd.•••
mento devem e•..tar provido ... de di ..•po •.• itivo'l que 1l11jlCÇillll de pr~felêllda, em conduta .••• ubtelfJ.nea •...
que o mc ...mo "e fclÇU acidentalmente. Y. A •..juntdb e a~ válvula ...d . tubagcl1&e cdn:tliJ:açôc~ que
4 A velocidade do ..•meino, 1l1(·l·;ltllC()~ de tretno,pOlle dcvc '.11vam para o ti d.Jl'pOl1c de f!cidm•• alcali •. 011 outro ... Ií-
heI' Llllldkiollad..t :t ..• l..lraclen •.•jll...-U"do peH.lIr ••o. nalllll.'•..•
l tI.1 I'uido •.• cono ...ivoh devem ...u nlllJlidub de dl~(lo~itivo~ que
calga e pOb~ibmdade& de travagem. permitam re(,..olh~r u&eM.Onêllciuh.
5 DE JULHO DE 1973 779

10. As hastes e as tampas das válvulas montadas nas tu- ARTIGO 93. 0

bagens e canalizações que sirvam para o transporte de (Empilhamento de materia.ia)


ácidos ou de líquidos sob pressão devem ser protegidas por
revestimentos ou painéis metálicos. I. O empilhamento de materiais deve efectuar-se por
forma a oferecer segurança, devendo tomar-se precauções
especiais sempre que a natureza daqueles o exija.
ARTIGO 90.0
2. Os materiais devem ser empilhados sobre bases re-
(IdeJ:ltilicaçáo) slstentes, devendo, além disso. verificar-se se o seu peso
não excede a sobrecarga prevista para os pavimentos.
1. Os tubos. torneiras, válvulas e acessórios das tubagens 3. Não se deve permitir o empilhamento de materiais
e canalizações devem estar dispostos de maneira a poder contra paredes ou divisórias dos edifícios que não estejam
ser seguidos e encontrados facilmente e ser pintados ou convenientemente calculados para resistir aos impulsos
marcados com cores convencionais, a fun de permitir iden- laterais.
tIficar o seu conteúdo. 4. A altura de empilhamento dos materiais não deve
2 A Identificação poderá ser fel ta por meio de letreiros comprometer a estabilidade da pilha.
aplicados por estampagem, tiras dc material plástico coladas 5. O empilhamento dos materiais deve realizar-se de ma-
(cintas adesivas) ou listas pintadas. neira que não prejudique a conveniente distribuição da luz
3. As tubagens, quando pintadas, devem sê-lo em toda natural ou artificial. o bom funcionamento das máquinas
a sua extensão ou por sectores de 0,20 a 0,25 m de lar. ou de outras instalações. a circulação nas vias de passagem
gura, nas vizinhanças das válvulas, torneiras, bombas ou e o funcionamento eficaz dos equipamento. ou do material
outros lugares similares. de combate a incêndios.
4. Devem afixar-se perto das extremidades da distri-
buição das tubagens e canalizações instruções que indiquem ARTIao 94.·
claramente as precauções a tomar na manipulação do seu (ÁrmazenageD1 de materiais secos a granel)
conteúdo.
1. Os materiais secos a granel devem ser, quando pos-
ARTIGO 91.°
sivel, armazenados em silos que permitam a sua descarga
(Col18ervaçáo) pelo fundo.
2. Os silos devem ser construídos de materiais resistentes
As tubagens e canalizações devem ser inspeccionadas ao fogo. cobertos e munidos de sistema de ventilação eficaz.
frequentemente. a intervalos regulares. substituindo-se as 3. As operações de manutenção devem efectuar-se com
válvulas e acessórios que apresentem fugas e os troços de toda a segurança para os trabalhadores.
condutas que tenham sofrido corrosão. 4. O operário que penetre num silo deve dispor de cinto
de segurança preso a cabo com folga mínima e solidamente
amarrado a um ponto fixo e ser assistido, durante toda a
B!.CÇÃO v operação. por outro operário colocado no exterior. Quando
Elevação, transporte e empilhamento de materiais, necessário, deve estar munido de máscara ou outro equi-
armazenagem de materiais 8ecOS a granel pamento com adução de ar.
e de fiquldos perigosos 5. Deve ser impedida a entrada nos silos durante a sua
alimentação e descarga, ou quando não tenham sido to-
ARTIOO 92. 0

madas precauções para prevenir o recomeço prematuro


(Elevação e tnlll8porfe de IIUIteria18) destas operações.
AR'I'IGO 95.0

I. Sempre que possível, devem ser utilizados aparelhos (Armazenagem de Iíquld08 perlg08O.)
mecânicos para elevar c transportar materiais. Os trabalha.
dores encarregados da manutenção dos materiais devem ser 1. A armazenagem de líquidos inflamáveis ou combus-
instruídos no que respeita à maneira de elevar e transportar tíveis em reservatórios deve ser sempre submetida à au-
cargas com segurança torização da entidade competente. por forma a garantir a
2. Quando tenham de ser elevados ou transportados aplicação das necessárias disposições de segurança.
por uma equipa de trabalhadores objectos muito pesados, 2. Consideram-se abrangidos nesta classificação os lf-
a elevação e a deposição das cargas devem ser coman- quidos cujo ponto de inflamação é inferior a 100°C (apa..
dadas por forma a manter a unidade da manobra e a se- relho de Abel).
gurança da, operações. 3. Consideram-se líquidos inflamáveis aqueles cujo ponto
3. Quando se empreguem planos inclinados para facilttar de inflamação é inferior a 60'C e que têm uma pressão de
,l subida ou descida de tambores ou reservatórios carre- vapor absoluta não superior a 2,8 kg/cm', a 35'C.
gados, deve regular-se a deslocação destes por meio de 4. Consideram-se liquidas combustíveis aqueles cujo
cordas ou outro, aprestos. além de calços ou cunhas in- ponto de inflamação é igualou superior a 6O'C e infe-
dispensáveis e impedir-se a permanência de operários no rior a lOQ°C.
lado da descarga. 5. O disposto nos números anteriores aplica-se. nomea-
4. Quando a deslocação seja auxiliada por rolos, devem damente, a zonas de isolamento, maciços de fundação. ba-
utilizar-se barras ou maços para mudar a posição dos rolos cias colectoras, equipamento de combate a incêndios, pro-
em movimento. tecção contra a corrosão, protecção contra a acumulação
5 Os trabalhadores ocupados na manutenção de objectos de cargas de electricidade estática e tubos de ventilação.
que apresentem arestas vivas. rebarbas, falhas ou outras 6. A armazenagem de líquidos mtlamáveis que apre-
saliências perigosas. ou na manutenção de matérias es- sentem ponto de inflamação interior a 21°C deve fazer-se
caldantes, cáusticas ou corrosivas. devem ter à sua dispo, de acordo com as prescrições do artigo 37.'
srção e utilizar equipamento de protecção apropriado que 7. A armazenagem de líquidos perigosos não inflamáveis
satisfaça às prescrições do capítulo IX. deve ser feita em reservatórios situados acima do solo ou
780 I StiRlt: - NúMl,RO 78

fossas e dotados dos di-povitivos nccc~"':ldo... para garantir 7. Os reservatórios acima do nível do solo que con-
a segurança da sua manutcnçã J. tenham líquidos corrosivo •.. toxico~ ou a temperatura de-
8 Consideram- •... c Iíquido •.•não inflamáveis aquele •..cujo vada devem ser envolvido- por to •.• "»a~.ba, ia"» coladora',
ponto de inflamação é igualou superior u l()()O(, ou quai •..quer dcprc v,ocs C(IlT\ capacidade . ufrcicnte para
9 O disposto no •.•n.v- 6, 7 e R aplica-se, nomeadamente. receber, no ca •.o de rotura do rc •.crvatorio, tI seu ccnrcudo
às precauções contra a corro •..Un, acc •....•
oc, localização, isola- total e, além dL~~O.ser prov <J1I~ de dc')carn'l adore ••ligado"»
mento e ventilação. a reservatóuos Iocahzados Jl0 exterior do •• cdtficiov,
10. A armazenagem de líquidos Inflamávcrs contidos cm
tambores ou barri •..no interior de fábrica •..ou pequeno •.•cn- bEC\)ÃO Ir
trepostos deve ser feita cm compartimento •..c•.• pcciai •...cons-
Fomos e estufas
truídos com material •..resistente; ao fOjo, com pavimento
impermeável, inclinado c drenado para a bacia colectora ARTIGO 97."
não ligada a esgoto, devendo 0\ tamboic-, ou barri •.. "'~I
(Segurança fie turnos c caluC.H)
dispostos sobre plataformas elevadas cm relação ao pavi-
mento. 1. As partes dos pavimcnrov que conron.am os forno •.
11, Os barris ou garrafões que contenham ácidos arrumar- c as estufas dc qualquer cspccf ..', as plalaforn 1" sobreclcva-
-se-ão em locais fresco"». c a sua manipulação será feita com das dos ...eH'; posto •.•de nnbalho e de manob.a. bem como
cuidado. devendo os aumentos de prc •.•.ão interior ser írnpc- O~ respectivos passadíçov c c •..cadas dr accs .o, devem ••cr
didos mediante aberturas pcriódicav, construídos de materiais ince imbustlvcis C rc•.istcntcv ao
] 2. O transporte e esvaziamento de garr ,lfõe~ deve fa~ fogo.
zer-se, respectivamente, por meio de canluhos c aparelho-, 2. AIôi parede •. c parte •.• exteriores do"» fOI nos c c•.•
tufa"»
destinados a esses fim~. devem ser isolada •.•terrmcamcntc ou protegidas de contacto
13. Os tambores ou barris vazios de quaisquer líquidos acidental.
devem ser afastados dos recipientes cheios e permanecer 3, AI{ portas dos fornos e U,l'" estufa •. devi m ser conce-
limpos. bida"» dc forma que a"» ~U,l"»manobra •.•de abertura e fecho
14. Os materiais e produtos susceptíveis de reagirem en- sejam fácCl> c •.•cgurav, devendo, cm (·-,pccial, prever-se a
tre si dando lugar à formação de gases Oll misturas cxplo- sua imobtli/ação na pu •.• iç.ío d,' abcrnua
sívas ou inflamáveis devem ser conservados cm locais su- 4. A •. POI tas de gurlhouna devem ser c mstruída •. de
ficientemente distanciados e adequadamente isolados uns modo a evuar a sua dc •.cíd i cm cavo de t.rlt.r da força
dos outros. motriz ou de rotura do dispovitrvo de ~U"'p1l1....:íO.
5. O; postos de trabalho ,. de manobra do; operadores
CAPITULO V
do•.•fornos devem ser protc~tdo~ contra r.idrações tér-
Das instalações. aparelhos e utensilios vários nucas c luminosas
6. A"l instnlaçõcv do•.. fOI no,,» devem ser, sempre que
BECCA:a r powívc]. cquipada-, (.OOl PI)~(O"» centrais de comando.
Cubu. tanques e reservat6rios observação e verificação, localizados de maneira a permitir
a manobra a dístâru.ra c a cvit.ir perigo para o...opcnuíos.
AaTIoo 96. 0
7. A temperatura acima (la qual dcve "»t'1 impedida a
(S••••.ança de cuhu~ tanquc8 e n»ervatóriol) entrada nos tornos é de 50°('. exceptuando-si (I"» CaM)!:! de
emergência. para o... quaiv dl vem ver tomad,», precauções
1. As cubas, tanques e reservatórios abertos de líquidos C •.•pcciais.
de qualquer natureza, cuja abertura ou bordo se encon- R O, operário •.•que trabalhem 110 ••• fornos c estufa •.•de-
trem a menos de 0,9 m acima do pavimento ou do plano vem utilizar vc-tuáuo c cqurp.rm '1110 de prr 'c~ç:in apto-
de trabalho, devem ser munido; de coberturas de chapa, prhdo •. e de acordo com a' prc",clÍçõc"» do capítulo IX.
barras ou grelhas metálicas ou de outro material apro- 9 Quando o•.•forno •.•ou C ,lll!"" emitam v. [I(HC'), gasc-,
priado ou, em alternativa. protegido, por vedações ali ou fumo-, cm quantidudc •.•1'll!"(.1 'pllvci'ii de co ,-"utUlr mcó-
guarda-corpos.
modo ou inconveniente para 11 saúde, dcvr m invtalar-se
2. Quando a protecção for feita por vedações ou guarda- cúpulas ou bocas de a\piwçã,} tigades a. condutas de eva-
-corpos e o bordo da cuba. tanque ou reservatório se en- cuação.
contre a menos de 0,15 m acima do pavimento. deve com- RI' < CÃO ur
pletar-so a protecção com rodapés até esta altura
3. Não são exigíveis as prescrições estabelecidas ue-te Instalações frif,orificas
artigo quando a profundidade seja inferior a 1 m e os Ií- AR110<. (JtJ <o
quido-, contidos não ofereçam pCI i['o e se adoptem outras
precauções. (St.·~u.rftn~ada I crut.latões)
4. As cubas, tanques e reservatório, de liquidas de qual- 1. A"I máquina •.•c a •• conduta de produto-, frigorfgcno -,
quer natureza devem ~m provldo-, de condutas de descarga. prejudicia' -, à saúde devem '" I nuuundas c mantidas por
com débito 'suficiente para permitir o escoamento do seu f01 ma a a-segurar a nCl'f'\,,»,írin L -tanquidadc
conteúdo pala local apropriado, sem ocasionar derrame •.• 2. A~ mstalaçõc-, fll:'" h IiI( ,I devem -cr convcnícntc-
sobre o pavimento
mente iluminada •.•e dr-por de C~pdÇO suficn nte para a
5. Não devem Instalar-se passadiços por cima de cubas. inspecção c manutenção d<l" condensadores.
tanques ou reservatôrios abertos, salvo quando for indiv- 1 Deve !\CI uv.cgurado c-coamento c protecção efi-
pensãvct. como no caso de acesso a comandos de agita- cazes por meio de c•..Irados Ol plat~tfOl mas de madeira ou
dores e válvulav ou colheitas de amostras. outras sub ••tância-, impcrm-ávcí •. c amidcrr.ipantcs.
6. O •.•pas •.adiços de serviço devem ter pelo menos O,4t)m 4 A •.•porta •.•das cântara -, fi i'ltlrífica~ devem pos vuír fe-
de largura. ser munidos. de ambos os lados, de guarda- cho •.•que' permitam a sua ab-uura pelo interior, mesmo
-corpos e rodapés, c mantidos con •.tantemcntc limpos c quando fcchadav a cadeado exterior mente, c ter disposí-
secos.
nvo ..•de alarme, accionávei-, nu interior das c.imaras, que
5 DE JULHO DE 1973 781

comuniquem coru .l ....


altl das máquina -, e com o guarda da .... 2. 0, trabalho; dc soldadura ou corte a arco eléctrico
1nstalaçõc .... que tiverem de ser executados em lugares onde haja
5. Sempre que se encontrem pessoas no interior das permanência ou circulação de pessoas devem eíectuar- se
câmaras frigorííicas, a sua presença deve ser assinalada ao abrigo de paredes ou biombos ou outros anteparos
pelo sinal luminoso, instalado na parte exterior, para esse apropriados. com pelo menos 2 m de altura, fixos ou mó-
efeito. veis, cuja superfície absorva e impeça a reflexão de radia-
ARTIGO 99 o ções nocivas.
(Uso do equipamento de protecção individual) 3. As operações de soldadura e corte de peças de pe-
quena e média dimensão devem ser efectuadas sobre me-
As pessoas que trabalharem no mterior de câmaras sas, suportes ou bancas incombustlveis.
f rigorífrcas devem usar equipamento especial de protecção
mdrvidual, conforme as prescrições gerais do capítulo IX, ARTIGO 103."
designadamente vestuáno de agasalho de lã grossa que res- (Operações de soldadura e corte em eondiçóe8 peria:OI8')
guarde o pescoço e a cabeça, e calçado que proteja do frio
c da humidade. 1. Não é permitida qualquer operação de soldadura ou
SECOÃO IV
corte em recipientes que contenham substâncias explosivas
ou inflamáveis.
Caldeiras e instalações, aparelhos e recipientes sob press50 2. Excepcionalmente, desde que se tomem todas as pre·
ARTIGO 100.°
cauções apropriadas e sob reserva do condicionalismo
fixado pela entidade competente, poderão efectuar-se
(Segurança de caldeiras de vapor e instalações, reparações por soldadura eléctrica em reservatório de junta
apal'ellios e recipienle'J 80b pressão)
hidráulica ou reparações urgentes ao ar livre. de canaliza-
1. As caldeiras e instalações. aparc.hos e recipientes de ções principais, quando tais recipientes contenham gás de
líqu.do •.••gases ou vapor. sob pressão, devem ser construído, iluminação, gás de alto fomo ou outro gás inflamável da
montados e utilizados de acordo com as disposições regu- mesma natureza, com e .... cepção do acetileno, a pressão
lamentares de segurança, superior à atmosfera, e ainda reparações de condutas em
:2. Nenhuma caldeira pode entrar cm funcionamento sem refinarias de petróleo, quando essas reparações sejam essen-
que previamen.c ~~J3vrstonada c submcuda a ensaio lu- ciais à segurança das instalações.
dráulico, nos termos dos rcgulrmen:o-, respectivos, a efec- 3. Não devem efectuar-se operações de soldadura ou
tuar por técnico, compc.ente-. corte em recipientes que tenham contido substâncias ex-
3. Em sítio bem visivel, deve constar sempre a indicação plosivas ou inflamáveis e nos quais se possam ter produ-
do limite de carga a suportar. zido gases inflamáveis, sem que se tomem as necessárias
4. As caldeiras c os recipientes sob pressão devem ser precauções.
montados em compartimentos independentes dos locais de- 4. O recipiente deverá ser perfeitamente limpo a va-
trabalho e a sua instalação, laboração e segurança devem por de água ou por outro meio eficaz ou ainda cheio de
obedecer ao que se encontrar legislado nesse sentido. um gás inerte em substituição do ar que continha, quando
5 Ouando ve trate de caldeiras de média e alta pressão.. não se tenha verificado, através da análise deste, que se
(h comparumcutos referidos no número anterior não po- encontra completamente isento de resíduos, vapores ou
dcrn ser utilizado, para nenhum outro fim e devem ficar gases inflamáveis ou explosivos.
situados a distância superior a 3 m do estabelecimento
fabril. AATJOO 104.0

6. Havendo risco de propagação de incêndio entre a (ID8talaÇÕe8 de 80ldadura e eorte a •. ú)


casa da caldeira e os locais circunvizinhos onde se fabri- I. As garrafas de gás empregadas em operações de sol-
-- quem, empreguem, manipulem ou libertem substâncias dadura ou corte não devem ser depositadas nos locais
explosivas ou altamente inflamáveis, a separação desses onde estas operações estejam em curso.
Iocais e da casa da caldeira será completa e não devem 2. As garrafas de oxigénio devem ser mantidas afas-
existir saídas ou quaisquer outras aberturas de comuní- tadas de quaisquer outras.
cação.
3. Quando se empregue gerador de acetileno, devem to-
SFCÇW v mar-se as precauções necessárias ao bom isolamento e ven-
Instalações eláetricas tilação do local, se o mesmo for fixo, e à sua estabilidade
e afastamento dos locais de operação superior a 5 m, se
ARTIGO 101." for móvel.
(Segurança dali fnstatações eléctricas) 4. As garrafas de gás devem manter-se na posição vertical
ou ligeiramente inclInadas enquanto esuverem a ser uti-
o estabelecimento e a exploração das instalações eléc- lizadas.
tricas devem obedecer às prescrições regulamentares em 5. As garrafas devem estar presas por correias, braça.
vigor deiras ou correntes resistentes e de fácil manobra, de modo
8:GCÇÁO VI a permitir a sua rápida retirada, em caso de incêndio.
Instalações e operações de soldadura e corte 6. Não se devem submeter as garrafas a choques nem a
temperaturas elevadas.
ARTIGO 102." 7. As garrafas de gás devem ser transportadas em carrí-
(Locais de trabalho) nhos apropriados.
8. As cápsulas protectoras das torneiras devem. ser colo-
1. Não deve realizar-se qualquer operação de soldadura cadas sempre que as garrafas tenham de ser deslocadas ou
ou corte na proximidade de armazéns de materiais com- não estejam a ser utilizadas.
bustíveis. de materiais c instalações susceptíveis de libertar 9. As garrafas de gás devem manter-se a distância soo-
poeira, vapores ou gases explosivos inflamáveis. e salvo ciente de qualquer trabalho que produza chamas ou chispas
quando se tenham tomado precauções especiais. ou provoque aquecimento excessivo.
782 I SP:RIF. - NlJMERO 711

10. As garrafas de oxigenro não devem ser manejadas 2. Oh trabalhos de conservação c rcpanuão devem ser
com a •.•m,.o •.•ou Iuvav, "'UJd' de nico ou de gordura c n:in devidamente executado,", pOI flC!!.M..ldl habilitado, sob dircc-
devem usar-se estas substâncias na lubrificação de válvulas. ção competente e responsável
manómetros ou órgãos de regulação. 3. Sempre que qualquer pc-,•.• oa que trabalhe num esta-
I). As tubagens de distribuição de acetileno e de oxigé- bclccirnento note defeito ou ••ituação de perigo num edifício
nio provenientes de geradores ou baterias de garrafas e os ou pai ue dele. numa construção, máquina, in-talação, utcn-
tubos soltos que levem 0\ me •.• mm; ga•.•cv aos rnaçaricos, srlio, equipamento ou qualquer aparelho ou instrumento
devem ser pintados com core •.•convencionais, a fim de se- que faça parte dc fábrí, a ou nesta seja utilizado, deve
rem identificados. comunicar imediatamente o tacto ao responsável pela se-
] 2. As uniões ro•.• cadas devem ser claramente marcadas gurança.
e ter ro •.•
cus diferentes, a fim de evitar a troca de tubos, 4. O!!. defeitos ou avarias notados devem ser remedia-
13. Nas derivações de acetileno ou outro gás combus- dos o mais rapidamcnte powívcl e. no caso d•...porem cm
tlvcl deve cxi •.•
tir uma válvula de segurança que impeça o perigo a vida ou a saúde dl)!-l trabalhadores ou de tercei-
retorno da chama ou o afluxo de oxigénio ou ar à tuba- ros, devem tomar-se mcdídus nncdlatas para .•e evitar qual-
gem de gáv, quer acidente.
14 O pessoal empregado na soldadura c corte deve usar 5. O, trabalho, de con,erl'a\dO ou rcparaç.io que exijam
calçado apropriado. avental de couro. luva ...c óculos ou vi- a retirada de protectores ou outros disposiuvos de segu-
seita com vidros filtrante') c••pcciai •.••conforme as prcscii- rança das maquinas, aparelhos ou in •.• talaçnc •.•só devem
ções do capítulo IX. efectuar-se quando o., mesmo •.•e...tiverem parados e sob a
ARTIOO 105 o orientação directa do rcspon-avcl pelo •.•trabalhos.
(In8tQlaçt'.cOl de 8Oldadur. c corte eléeteâeo) 6. O responsável pelos nabalhos deve a-scaurar-sc dc
que o •.•protectores e outros di ...posirlvo-, de "'ClLIIanÇ<l foram
1 A •.•in •.•
talaçõev de soldadura e corte eléctrico devem colocado v de maneira COIlVCJ1ll'nte, antes de autorizar que
obedecer às disposições regulamentares cm vigor. a•.•máquinas, aparelhos ou in •..ralaçõc •• retornem o •.• crviço.
2. O pessoal empregado na soldadura c corte deve tra- 7. Deve impedir-se a limpc/d ou lubuficaç.r» de qualquer
halhar sobre e•.• trados ivolantcv, u •.•
ar calçado apropriado. elemento de uma máquina ou rn..•ralação mel truca cm mo.
avental de couro. luva •..e óculo". ou viseira com vid: O~ Iil- vrrncnto, que apresente ri.,cn•• de acidente .... cm se utili-
trante •.•especiais, conforme a •.•prc-criçõc •.•do capítulo IX. zarcm O~ meio ...•neccssãri.», à chminação dc ...•..•ç"l risco v,

hl:('ÇI\O VI r ARTU.0 109 G

Ferramentas manuais e portâteis a motor (Ullli:r.açi'iu de" fc •.•.am(·ntRlI. "quipnment08 4" Ulen,moa)

J. As pessoas encarregadas dos trabalho •..de conservação


Aa'rroo IQú a
e reparação devem dispor de Icrramcnta •.•ardopliada., aos
(Ff>rramcntQlt mllnuailJ) •..crviço •.•que tenham de executar, bem corno do equipa-
mento c outros meios ncccss.iuos à sua cxccuç 10 em bOJ. •.•
A •.•fcrramcntav manuais devem ser de boa qualidade c condições de seguiauça.
apropriada •.•ao ti abalho a que se destinam, nao devendo 2. A!!.ferramenta v, cqurpaan-nto •..c utcn ••íll,)\ devem ser
sct utilizadas PUlU fms diferentes, nem frear abandonadas mantido •.•em bom e •••tado dc conservação • .!'le1 cxanunadns,
sobre pavrmcntov, pasvagcnv, e•.•cada •.•ou outro •..locai •.•onde a intervalos regulares, pelo ie ••pon •.•ávcl do •..trabalho •.•de
se trabalhe ou CÍ1ClIlc. nem ser colocadas em lugares conservação e reparação c cunvcnicntcmeurc arrumado •.•
elevado •..cm relação ao pavimento ••..cm a devida protecção. em caixas, armários ou loc.ii ..• próprio •.•.

ARTIOO 107 Q ARrIOU IIO.Q


(Ferratm·ntall pO"Ilí.tcis a motor) (Medida" de segurança n08 trabalho,. dto f'nnflcrvnçiio
e repuruçiio)
1. As ferramentas por tãtei •.•a motor não devem aprcscn- I. Na execução dos trabalho .• de conscrv.u ão e repara-
tar qualquer saliência nas partes não protegida •.•que te- ÇdO. nomeadamente no que respeita a edil k ios, locai •.•
nham movimento circular ou altci nativo c devem ser •.•
ubtcrrâncos, máquina ...•e in .•l~lIdçüc, rnccãmc, ". in...talaçõc v
periodicamente in •..pcccionadas, de acordo com a frequên- eléctricas, caldeiras, rcscrvatóuos e canafvaçocv, devem
cia da sua utilização. tomar-se as medidas de scgm.mça ncccs ••Úlicl '.
2. Os trabalhadores que utilizem ferramentas portáteis 2. Em andaimes ou outra .• cousu uçõcs pIOVI..•OIias devem
a motor devem lI-,ar. quando sujeito •.•à projccçãu de pai ti- adoptar-se as prescrições regulamentares cm vigor.
culas e poeiras. óculos, viseiras, máscaras c outro equipa. 3. Na reparação de máquiua-, devem adopt.u -c di •.• po ...i.
mento de protecção individual. conforme as prescrições do tivos de aferrolhamento do •.•ôlg,ioo;; de comando, para irnpc-
capitulo JX.
du que sejam poeto•.•cm movuncnto ante •.•de tcrmtnado ••
CAPITULO VI o, trabalho, de reparação.
Da conservação e reparação 4. Em instalações de vapor, gases ou líquido v, deve Im-
pedir-se que seja feita qualquer reparação enquanto se
ARTIGO 108. Q
encontrarem sob pressão.
(EdifíeiOl, máqulnaa, inst.datÓflS e cquipamcntoa) AR1l00 111. Q

1. Os edifícios e outras construções que façam parte de (Use de equipamentu de protceçiio indh idual)
fábrica •.•ou oficinas ou que a e...tas e•.•
tcjam directamente As pessoas empregadas cm u.ibalhos de conscrvaçãn ou
ligados. as máquinas instalações mecânicas, eléctricas ou reparação devem u•.• ar. cavo ...cja necc v,ád<l. cquipumcnto
outras e todos os utensílios c equipamentos devem ser especial de protecção individual. conforme a.• prc~criçf)Co;;
mantidos em bom estado de conservação. gerais do capítulo.
5 DE JULHO DE 1973 783

CAPITULO VII SECÇÃO II

Das substânciaa perigosas e Incómodas SubstAncias explosivas e inflarn6vela

8EOQAO I AR.TtOO 117. 0

Dlsposlçlle. gerai. (Defesa contra o calor, formaçio de chispas


e reacções perill-)
ARTIGO 112. 0

(Red ••rão doa riseee) I. Nos locais onde se fabriquem. manipulem ou em


preguem substâncias explosivas ou inflamáveis, ou se en-
I. As substâncias perigosas ou incómodas devem ser
contrem gases. vapores ou poeiras, susceptíveis de dar
substituídas, tanto quanto possível, por outras que o não lugar a explosões. as instalações. máquinas e utensílios
sejam.
empregados não devem originar aquecimentos perigosos
2. Consideram-se perigosas e incómodas as substân-
ou formação de chispas.
cias a temperaturas elevadas e as explosivas. inflamáveis, 2. Devem estabelecer-se áreas de segurança em volta dos
corrosivas. tóxicas. asfixiantes, irritantes e infectantes.
locais referidos no número anterior, nas quais não será
ARnGO 113. 0
permitida a instalação de forjas. fornos, estufas. caldeira,
ou outras fontes de calor ou chama.
(Mel ••• de pro~o) 3. As portas de acesso aos locais referidos no n," I
J. As operações que apresentem riscos elevados devem devem ser de fecho automático e resistentes ao fogo e à
ser efectuadas pelo menor número possível de operário. explosão, se as paredes O forem.
e com as precauções adequadas, em locais ou edifício. 4. Nas paredes ou pavimentos dos locais referidos no
apropriados ou em aparelbos ou recipientes fechados, a n.' I devem existir válvulas de explosão convenientes.
fim de evitar o contacto entre as pessoas e as substância. As válvulas podem ser constituídas por janelas bascu-
perigosas ou incómodas e impedir que as poeiras, fumos. lantes ou de batentes. abrindo para o exterior sob acção
gases, vapores ou névoas se escapem para a atmosfera de um pequeno aumento de pressão. e dispostas de modo
dos locais ocupados pelos operários. que o seu eventual funcionamento não possa provocar
2. Quando não for possível empregar aparelbos ou reci- danos.
pientes fechados, as poeiras. fumos. gases, vapores ou né- 5. Na lubrificação de máquinas e aparelhos em contacto
voas prejudiciais devem ser captados no seu ponto de com substâncias explosivas ou inflamáveis devem usar-se
formação ou na proximidade do mesmo, por meio de lubrificantes que não originem reacções perigosas com as
bocas ou de cúpulas convenientemente ligadas a sistemas referidas substâncias.
de aspiração eficazes. e a atmosfera ambiente deve ser ARTIGO 118.0
convenientemente ventilada.
(P •• I••••••.••••
)
3. Em caso de necessidade. os traba1badores devem usar
vestuário e equipamento de protecção individual, de har- OS pavimentos dos locais referidos no artigo 117.' de-
monia com as prescrições do capítulo IX. vem ser impermeáveis. íncornbustíveis, constituídos por
materiais que não permitam a formação de chispas e ser
ARnoo 114. 0

dotados de dispositivos de escoamento suficientes para


(Controlo da atmosfera) evacuar a água debitada pelos meios próprios de extinção
I. A atmosfera das oficinas deve ser analisada periodica- de incêndios. sem provocar o transbordo por cima da
mente e tantas vezes quantas as necessárias, a fim de se soleira das portas.
- verificar se a concentração das substâncias nocivas ultra-
ÁllTrOO 119. 0

passa os limites admitidos.


2. Devem instalar-se. para o efeito e sempre que possível, (Precauçõea contra o derramamento de líqu1chMI)
aparelbos indicadores automáticos.
Os locais onde se fabriquem, manipulem ou empreguem
ARTtOO 115. 0
Iiquidos inflamáveis devem ser isolados por paredes estan-
(lD.di~õea: e mareu para 08 recipientes) ques e de modo a evitar o seu extravasamento, adoptan-
do-se as medidas necessárias para conduzir a lugar seguro
Os recipientes que contenham substâncias perigosas de- os líquidos eventualmente derramados.
vem ser pintados em cores convencionais. marcados. eti-
quetados ou rotulados de forma que possam ser facilmente Aa'I'JOO 120.°
Identificados. e com instruções que indiquem a maneira
de manipular. sem perigo. o seu conteúdo. (SaHlu de emergêncla)

ARTlQO 116. 0 Nos estabelecimentos em que se fabriquem, manipulem


ou empreguem substâncias inflamáveis ou explosivas devem
(R •• Id •••••)
existir. pelo menos. duas saídas de emergência, com portas
I. Os resíduos de laboração de substâncias perigosas ou de abrir para fora. livres de qualquer obstrução
incómodas devem ser recolbidos e removidos. com a fre-
quência necessária. para locais em que não possam consu- ARTIGO 121.'
tuir perigo. utilizando-se os meios apropriados para tais (I •••laIaçães e1éetrIeu)
operações.
2. Os locais destinados à laboração. manipulação. utili- Nos locais onde se fabriquem. manipulem, empreguem
zação c conservação de substâncias perigosas ou incó- ou armazenem substâncias inflamáveis ou explosivas devem
modas devem permitir a fácil remoção das que possam ser observadas. quanto às instalações eléctricas. as pres-
eventualmente depositar-se. crições regulamentares em vigor.
784 I stRIE-NOMERO 78

AIl'noo 122.° perigosas. as instalações que sirvam para II preparação de


( •••••lblção de fu_r e f •••••••••) cada qualidade de gás devem situar-se em locais isolados,
suficientemente distanciados entre si.
No, locais referido. no artigo 117.' é proibido fumar
c deter fósforos, fogos nus, objectos incandescentes ou 2. O disposto no número anterior não é aplicável quando
qualquer outra substância susceptível de provocar incêndio os diversos gases sejam produzidos simultaneamente no
ou explosão, o que será devidamente assinalado pela afi- mesmo processo e se tenham adoptado medidas conve-
xação de avísov bem visíveis. nientes para evitar a formação de mistura ... perigosas.

Aanao 123.6 ARTlOO t30.·


(Eloelrlctdode •• tátlc.) (Dlaposttlvoa de aspiração de poelralll. paes
e vapan •• explos1voa)
As paredes e coberturas metálicas dos locais referidos
110 artigo 117." e as respectivas instalações e máquinas Os dispositivos de aspiração de poeiras, gases e vapores
devem estar convenientemente ligadas à terra. explosivos devem ser providos de válvulas de explosão co-
locadas no exterior dos locais de trabalho. com as partes
ARTIOO 124,- metálicas ligada. electricamente à terra e, quando ncccs-
(Calçado) sarío, ser dotados de meios de retenção e recolha de poeiras
inflamáveis ou explosivas. devendo a sua descarga fazer-se
N,,, local> referido. no artigo 117.' os trabalhadores cm local onde as substâncias emitidas não possam oca-
devem usar calçado sem pregos de ferro ou aço. sionar perigo.
BE('C.10 111
ARTIGO 125,·
Subotlncl ••• 00•••••1_ ou o remporlllU'o ".vldo
(Detectores de Incéndio)
AR'IIGO 131.0
Os locais referidos no artigo 117.' devem ser munidos
de detectores de incêndio automáticos e eficazes. (•••••teeeIo doo clmlI'ruçãeo e ••••••10lÇÓ00)

Nos estabelecimentos onde se desprendam poeiras, gases


ARTlOO 126.°
ou vapores de natureza corrosiva devem adoptar-se medidas
(Meloa. de combute do incêndio) de precaução suficientes para evitar que o, elementos da
Nos locais referidos no artigo 117.' devem existir meios construção e das intalações industriais fiquem sujeitos à
de combate do incêndio. conforme as prescrições da enti- acção corrosiva.
dade competente. incluindo. quando necessário, sistemas ARTlOO 132.·
dc extinção automática. (Maa1Uea:mento e Iraaaporte)
AIlTloo 127.· As operações de manuseamento de substâncias corrosivas
(Ap••.elhoB que Ubertem poelru, ,,,eM
ou vapora ou a elevadas temperatura" devem efectuar-se por gravi-
do naturesa Inflamável ou es:ploú•• ) dade, ar comprimido, gases inertes ou bombagem, a fim
de impedir o contacto directo dos trabalhadores com tais
0, aparelho. que libertem poeiras. gases ou vapore,
substâncias, devendo o sistema adoptado abranger o. pon-
de natureza inflamável ou explosiva devem ser construido.
to. de utilização dos líquidos, para evitar o seu transporte
a prova de explosão ou providos de adequados dispositivo. cm pequenos recipientes.
de expansão, cm caso de explosão, ou de dispositivos que
estrangulem e contrariem a livre circulação, para dimmuir
ARTIGO 133.°
a extensão da explosão. c, sempre que possível, devem ser
colocados no interior de recinto conveniente, estar muni- (Projecção de JiquldOJleOlTOlivo.)
do, de dispositivos apropriados à evacuação de poeira s,
I. Nos estabelecimentos ou locais em que se produzam
gases ou vapore, c ser isentos de qualquer origem de
ignição, ou manipulem líquidos corrosivos devem exi •.tir, ao alcance
dos trabalhadores. tomadas de água corrente ou recípientcv
com soluções neutralízante-, apropriadas.
ARTIGO 128."
2. Nos casos em que exista risco de projecção de liquido,
(Tran.v •••.mcnto de líquld(N tnflamávela) corrosivos devem instalar-se, nos locais de trabalho ou na
1. O transvasamento pneumático dos solventes ou outros sua proximidade, chuveiros com água a temperatura ade-
liquido, inflamáveis deve efectuar-se por meio de um gás quada.
inerte. ARTIGO 134."
2 A introdução de liquido, inflamáveis nos recipiente. (DerraJlllllDfJllto de líqu1dOll eorro-iVOll)
deve efectuar-se unicamente por meio de condutas de en-
chlmento em contacto com o fundo ou a parede lateral do Os liquidas corrosivos derramados não devem ser absor-
recipiente e ligados a este electricamente. vides com trapos. serradura ou outras matérias orgânicas.
3 A, instalações que: sirvam para transvasar líquidos in- mas eliminados por lavagem com água ou neutralizados
tlamáveis de um recipiente fechado para outro devem com produtos adequados.
comportar. sempre que possível, condutas de retomo dos
vapores. ARTIGO 155."
ARnoo 129.· (EquI_.o de pro•••••
io IodIvld•••l)
(Mlstur •• pertaoea. de .asa)
O. trabalhadores exposto. ao contacto com liquidos
1. Nos estabelecimentos onde se produzam diferentes corrosivos ou a temperatura elevada devem usar fatos e
qualidades de gases não explosivos nem inflamáveis por si equipamentos de protecção individual. conforme as pres-
próprios, mas cuja mistura possa dar origem a reacções críções do capitulo IX.
5 DE JULHO DE 1973 785
B~AO IV
culação dos mesmos ou ao mergulho de vasilhas pata
Substlncl.. t6xlc •• , 1llIfixJ1lI\lBB.Irrit-.t.. • lnl.clBnlBS obtenção de água.
3. A água para beber deve provir de origem aprovada
ARTIOO 136.-
pela entidade competente e ser vigiada em conformidade
(holamento dos I•••••••
) com as instruções dela emanadas, de modo a manter-se
Os locais em que se produzam, empreguem, manipulem. dentro dos limites de segurança quimicos e bacteriológicos.
transportem ou armazenem substâncias tóxicas, asfixiantes. 4. Deve proceder-se, segundo instruções da autondade
irritantes ou infectantes e aqueles em que se possam difun- competente, à depuração da água para beber que não
dir poeiras. gases ou vapores da mesma natureza devem satisfaça aos requisitos por ela fíxados.
ser isolados dos outros locais de trabalho ou de passagem. 5. A água de beber deve ser utilizada em condições
higiénicas, sendo proibido o uso de copos colectivos.
ARTIGO 137,- 6. Por cada cinquenta empregados deve ser instalado
pelo menos um bebedouro de jacto ascendente e com
(Pavlmeolos) guarda.
O. pavimentos do. locais referidos no artigo 136.' devem 7. Devem ser afixados avisos contendo a indicação de
ter superficie lisa e impermeável e inclinação suficiente «imprópria para beber» junto dos postos de alimentação
para um fácil escoamento das águas de lavagem. da água não potável destinada a operações industriais,
combate a incêndio ou outros fins.
AaTlOO 1S6.- 8. Quando os empregados trabalhem em ambientes de
(LJmpeza dos locais f> do equipamento) calor intenso, por períodos consideráveis, deve a entidade
patronal fornecer-lhes pastilhas de sal ou água salgada.
Os locais indicados no artigo 136.' e bem assim as mesas
de trabalho. máquinas e aparelhagem em geral devem ser AaTlOO 142.-
frequente e cuidadosamente limpos.
(Limpeza dos locais de tr.abalho)
AaTlOO 1S9.-
I. As oficinas, postos de trabalho. locais de passagem c
(Aeeuo • locaia em que existam poelru. .ases de serviço devem ser mantidos em boas condições de hi-
ou np0re8 tóxicos ou ••flxilUllel) giene e limpeza.
J. O acesso a locais subterrâneos. compartimentos. con- 2. As paredes, tectos, janelas e superfícies envidraçadas
dutas e poços em que haja poeiras, gases ou vapores devem ser mantidas limpas e em bom estado de conser-
t6xicos ou asfixiantes. ou seja de recear a sua existência. vação.
deve fazer-se só depois de tomadas as precauções adequa- 3. Os pavimentos, paredes e tectos devem ser de matérias
das e tendentes a detectá-los e eliminá-los por meio de laváveis e, de preferência, lisos, sem saliências que provo-
lavagem ou ventilação eficientes, ou por qualquer outro quem a acumulação de poeiras e, sempre que possível, de
processo eficaz. cores claras, impermeabilizados e protegidos contra a humí-
2. Os operários que trabalhem no interior dos referidos dade.
locais devem ser assistidos por outros situados no exterior. 4. Os cantos formados pelas paredes e tectos devem ser,
próximo da abertura de acesso e todos os que neles pene. de preferência. arredondados.
trem devem estar munidos de cintos de segurança com 5. Os pavimentos das oficinas devem ser conservados
cabo de comprimento adequado e de aparelhos apropria. limpos e, tanto quanto possível, secos e não escorregadios,
dos para protecção das vias respiratórias. com uma inclinação máxima de I por cento.
6. Não sendo possível manter os pavimentos das oficina,
ARTIOO 140. 0
nas condições referidas no número anterior. deverá asse-
(Vffiuárlo de trabalho) gurar-se um escoamento eficaz ou instalar-se estrados ou
plataformas de madeira ou outras substâncias impermeáveis,
I. O pessoal exposto à acção de substâncias tóxicas, más condutoras do calor, ou adoptar-se outros dispositivos
irritantes e infectantes deve dispor de vestuário apropriado de modo que o pessoal possa trabalhar com comodidade.
que deve ser mantido em bom estado, esterilizado em caso 7. As oficinas devem ser limpas com a frequência re-
de necessidade e lavado ou trocado por outro limpo, pelo querida pela natureza do trabalho.
menos, uma vez por semana. 8. Na medida do possível, a limpeza deve efectuar-se duo
2. O vestuário deve ser despido antes do inicio das refei- rante os intervalos dos períodos de trabalho e de modo a
ções e ao fim do dia de trabalho e guardado em locais evitar o desprendimento de poeiras. Se, por razões de ordem
apropriados. não devendo ser levado para fora da oficina. técnica, a limpeza se realizar durante as horas de trabalho.
deve ser feita por aspiração. tornando-se as precauções ne-
CAPtIULo VIII cessárias para evitar que a atmosfera seja poluída.
Da protecção da saMe dos trabalhadores 9. Não é permitido o uso de ar comprimido na limpeza
dos locais de trabalho.
SECCÁO r
AIlTIQO 143.-
Medldu de higIene
(EvaC'Wlpo dOI reeído.os)
ARTIGO 141. 0

(Abu_to de •••••••
) I. Os recipientes destinados a receber OS resíduos, detritos
ou desperdlcios devem ter capacidade suficiente para evitar
I. Devem ser postas à disposição dos trabalhadores, em extravasamentos e ser mantidos em boas condições higíé-
locais facilmente acessíveis, quantidades suficientes de água nicas e de fácil limpeza e desinfecção. quando necessária.
potável.
2. Os reslduos, detritos e desperdícios devem ser evacua.
2. Não devem ser usados, para conter água potável, dos dos locais de trabalho por forma a não constitufrem
eelhas, barris ou outros recipientes que obriguem à bas- perigo para a saúde, devendo a sua remoção fazer-se, pelo
786 I Sf!R1E --NVMERO 78

menos. uma vez por dia e. sempre que possível. fora das balbo, no caso de estarem expostos a calor ín-
horas de trabalho. tenso, a substâncias tóxicas, irt uantes ou infec-
3. A1l canalizações destinadas a assegurar a evacuação tantes, a poeira ... ou substâncias que provoquem
eficaz das águas residuais devem ser instaladas e mantidas sujidade. e quando executem trabalhos que pro-
em boas condições e munidas de sifões hidráulicos ou outros voquem sudação;
disposítivos destinados a evitar cheiros. c) Uma retrete com bacia turca aLI de assento aberto
4. Deve ser rigorosamente cumprido o disposto no ar- na extremidade anterior. por cada grupo de vinte
tigo 44." deste Regulamento quanto a reslduos inflamáveis e cinco trabalhadores ou fracção, laborando si-
e de substâncias explosivas. multaneamente;
d) Um urinol por cada grupo de vinte e cinco homens
ARTIGO l#.G ou fracção. trabalhando ...imultaucamentc.
{Protec.~ocontTa rneOOre. e i~os) e) Uma retrete com bacia de assento por cada grupo
de quinze mulheres ou fracção. trabalhando si-
A. oficinas ou locais de trabalho devem ser construidos multaneamente.
e mantidos de modo a evitar. na medida do possível, a pe-
netração de roedores ou insectos.
3. A contagem do número de lavatónos e de chuveiros
referidos nas alíneas a) oh) faz-se sepai adamente para
AaTlOO 145."
cada sexo.
(A"eIlt~ baneal e melas de trabalho) 4. Quando o. estabelecimentos tenham instalações de
retrete e urinol anexos às diversas secçõc-, (abris. pode o
I. Os trabalhadores que possam efectuar o seu trabalho respectivo equipamento ser considerado para efeito das
na posição de sentado devem dispor de assentos apropria- proporções estabelecida> mi> alíneas c). di c e), devendo,
dos, não sendo consentido o uso de caixotes, cadeiras c porém, tais instalações dispor de lavatório,
bancos inadequados ao exercício do trabalho. Os assentos 5. O equipamento das m-talaçõcs sanitarias deve sati ...-
devem ser confortáveis e ajustáveis à altura da pessoa e à fazer às seguintes condiçõc •..
natureza da função a executar.
2. Quando os armários ou escaparates da. ferramenta. li)O. lavatório, devem estar provido, de sabão não
estejam colocadas por cima das bancas ou mesas. a sua irritante, não devendo permitir-se a uiihzação de
situação deve ser tal que o operário. na posição de traba- toalhas colectivas:
lho. alcance facilmente qualquer ferramenta.
h) Quando se utilizem lavatórios colectivo •• entende-se
SECÇA:O II que cada 0.6 UI correspondem a um lavatório
individual, devendu as respectivas torneiras ser,
Inatalaçlles aanlt6riaa. vestl6ri08 e refelt6rios de preferência. c omandadas por pedal;
A1\Tloo 146.° c) As cabinas dos chuveiros dcvem ser instaladas em
local apropriado •• eparado do das retrete. e dos
(Inllalaçõe. ..nitárJu)
urinóis, ter antecâmara de vestir com cabide c
I. As instalações sanitárias devem satisfazer os seguinte' banco, dispor de água corrente, ter piso anti-
requisitos: derrapante. ser providas de por las ou construi-
das de modo a manter resguardo conveniente c
u) Ser separadas por cada sexo; ser mantidas em bom estado de conservação e
h) Não comunicar directamente com 051 locais de tra- higiene:
balho e ter fácil e cómodo acesso, devendo a
comunicação com Oh locais de trabalho fazer-se, d) Cada grupo de retretes deve ser instalado em local
de preferência. por pa ssagens cobertas, no Ca>O independente, com antecâmara para os urinóis e
de as instalações sanitárias se situarem em edi- lavatórios; _
fício separado; e) As retrctes devem ser instaladas em compartimen-
c) Dispor de água canalizada e esgoto. ligados à rede tos separados com, pelo menos, I m de largura
geral ou a fossa séptica. com interposição de c 1,3 m de comprimento. ventilados por tiragem
sifões hidráulicos; directa para o exterior c com porta indepen-
d) Ser iluminadas e ventiladas conforme a. correspon- dente abrindo para fora e provid, de fecho;
dentes disposições do capitulo II; f) As divisórias dos compartimentos referidos na ali-
e) Serem os respectivos pavimentos revestido. de ma. nea anterior devem ter altura mínima de 1.8 m
terial resistente, antiderrapante, liso e impermeá- c o seu bordo inferior não poderá situar-se a
vel. inclinados para ralos de escoamento e provi- mais de 0.2 m acima do pavimento. devendo ser
dos de sifões hidráulicos; mantidas em bom estado de conservação e hi-
f) Serem as paredes de cor clara e revestidas de azu- giene e. as reservadas às mulheres, ser providas
lejo ou outro material impermeável até, pelo me- de recipientes com tampa;
nos, 1,5 m de altura. g) Os urinóis devem ter a largura mínima de 0,6 m ror
pessoa.
2. As instalaçõev •.•
anitária ... devem dispor do seguuuc
equipamento: Aauoo 147.0

a) Um lavatório fixo por cada grupo de vinte traba- (hut.daçôe8 de veatiário)


lhadores ou fracção. que cessem simultaneamente
o trabalho e. sendo o número de trabalhadores I. As instalações de vestiurio devem suuar-sc em salas
superior a cem, um lavatório por cada trinta apropriadas. separadas por beXOS, com boa iluminação e
adicionais; ventilação. em comunicação directa com as cabinas de
h) Um chuveiro por cada grupo de dez trabalhadores chuveiro e os lavatórios, c dispor de armários individuais
ou fracção. que cessem simultâneamente o tra- e bancos ou cadeiras cm número suficiente
s DE JULHO DE 1973 787

2. No caso de estabelecimentos que empreguem mais de dos trabalhadores no refeitório, antes de despirem os fatos
vinte e cinco operários, as instalações de vestiário, cabinas de trabalho sujos ou impregnados de substâncias tóxicas,
de chuveiro e lavatórios anexos devem. no seu conjunto. irritantes ou infectantes.
ocupar área não inferior à correspondente a 1 m2 por ope- 4. Nos estabelecimentos que empreguem cinquenta ou
rano. mais trabalhadores e naqueles em que lhes seja autorizado
3. Os armários individuais devem ser munidos de fecha- tomar refeições, embora não seja exigido o refeitório, de-
dura ou cadeado e ter aberturas de arejamento na parte vem ser asseguradas condições suficientes de conforto.
superior e inferior da porta. 5. As condições de conforto referidas no número ante-
4. No caso de os trabalhadores estarem expostos a subs- rior devem satisfazer às seguintes condições mínimas;
tâncias tóxicas, irritantes ou infectantes, os armários, de-
vem ser formados por dois compartimentos independentes a) Local adequado;
para permitir guardar a roupa de uso pessoal em local b) Piso lavável;
distinto do da roupa de trabalho. c) Limpeza, arejamento e boa iluminação;
5. Deve, sempre que possível, reservar-se local destinado ti)Mesas e assentos em número correspondente ao dos
a guardar roupa molhada. operários;
6. O vestuário e outros objecto. de uso pessoal não de- e) Lavatórios e pias instalados na. proximidades ou
vem ser guardados fora dos vestiários. no próprio local;
7. Os vestiários e armários devem ser mantidos em boa, f) Fornecimento de água potável;
condições de higiene. g) Estufa, fogão ou simtlar, para aquecer as refeições.

ARTIGO 148." 6. Excepcionalmente, COnsiderando as condições espe-


(RelellÓrio.) ciais de duração, a natureza do trabalho, a exiguidade da
área, o número de empregados e as peculiaridades locais,
I. Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de tre- poderá a autoridade competente em matéria de segurança
zentos operários é obrigatória a existência de refeitório. e higiene do trabalho dispensar as exigências refendas no
não sendo permitido aos trabalhadores tomarem as sua, artigo 148.', com prévio assentimento do delegado regional.
refeições noutro local. 7. É proibida, mesmo a titulo provis6rio, a utilização do
2. O refeitório obedecerá às seguintes condições mínimas refeitório para depósito ou para quaisquer outros líns in-
a) Área de 1 m' por operário, abrigando, de cada vez. dustriais.
)I;í do total de empregados por turno de tra-
balho; CAPtruLO IX
b) Piso impermeabilizadn com uma camada de ci- Do equipamento de protecção indMdual
mento de espessura de 0,1 III. r e v e s t i d o de
cerâmica, plástico ou outro material lavável e ARTIGO 149.'
impermeável;
(Dloposlçlo 2••.•1)
c) Teta de laje de concreto, estuque, madeira ou outro
material adequado; Como recurso suplementar de segurança e sempre que
d) Cobertura incombustível, refractária à humidade e sejam insuficientes os meios técnicos de protecção, deve
má condutora de calor; existir, à disposição dos trabalhadores, vestuário de traba-
e) Pavimentos lisos e laváveis. paredes pintadas, de lho e bem assim equipamento de protecção contra os riscos
preferência em cor clara. e as janelas ou ban- das operações efectuadas, que seja eficaz, adaptado ao
deiras providas, quando necessário, de redes organismo humano e mantido em bom estado de conser ..
mosquiteiras; vação.
f) Iluminação e ventilação de harmonia com o pre-
ceituado no capitulo u; ARTIGO 150. 0

g) Água potável, em condições higiénicas, fornecida (VOIhlÁriO de 1rabaIho)


por meio de copos individuais ou bebedouros
de jacto inclinado e com guarda protectora. não O vestuário de trabalho deve ser concebido tendo em
sendo permitida a sua instalação em pias e lava- conta os riscos a que os trabalhadores possam estar expos-
tórios, nem o uso de copo colectivo; tos, ajustar-se bem ao corpo do trabalhador, sem prejuízo
h) Lavatórios. individuais ou colectivos, e pias, insta. da sua comodidade e facilidade de movimentos, e não
lados no interior ou nas proximidades. em nú.. apresentar partes soltas.
mero suficiente, a critério da autoridade compe-
tente em matéria de segurança e higiene do
trabalho; AR'I100 151.0

i) Mesas providas de tampo liso e de material imper- (Proteeção da eoheea)


meável, bancos ou cadeiras, mantidos permanen-
temente limpos; 1. Os trabalhadores expostos ao risco de traumatismo
j) Cozinha, no caso de refeição preparada no estabele- na cabeça devem usar capacetes adequados, resistentes,
cimento, ou local adequado, dotado de fogão, incombustíveis, com armação interior apropriada, câmara
estufa ou similar, quando se trate de simples de ventilação e, sempre que necessário, abas que protejam
aquecimento das refeições; a face e a nuca.
k) Instalação em local apropriado, sem comuníceção 2. Os trabalhadores que operem ou transitem na pro-
directa com os locais de trabalho, instalações ximidade de máquinas, dos elementos móveis destas ou de
sanitárias e locais insalubres ou perigosos. chamas ou materiais incandescentes. devem proteger com.
pletamente os cabelos por meio de boina bem ajustada ou
3. Não deve permitir-se que as refeições sejam tomadas protector equivalente, de material dificilmente ínflamável,
nas oficinas ou noutros locais de trabalho, nem a entrada que resistam à lavagem e desinfecção regulares.
788
I StRIE - NOMERO 78

3. Os capacete. de segurança serão individuai. e, na que tenham sido íabrícadas, sendo proibido o uso Jas que
hip6te se de lerem de "r utilizados por outros trabalhado- não reúnam tais requisitos.
rcs, substituir-sc-ão as partes plásticas que se achem cm 8. Como complemento para protecção das mãos podem
contacto com a cabeça usar-se creme; adequados.

Aanoo 152.-
ARTJGO 155.°
(Prolecçio doa olhoo)
(Protecção doe pl-. e da pern.,,)
1. Os trabalhadores que executem serviços susceptíveis
de perigo para os olhos, por projecção de estilhaços, mate. l. Nos trabalhos que ofereçam risco de corte, queima-
riais quentes ou cáusticos, poeiras ou fumos perigosos ou dura, abrasão, corrosão. perfuração ou esmagamento dos
incómodos, ou que estejam sujeitos a deslumbramento por pés, devem os trabalhadores dispor de calçado de segurança
Juz intensa ou a radiações perigosas, devem usar óculos resistente c adequado.
bem adaptados à configuração do rosto, ou viseiras ou 2. Nos trabalhos em que 0& pés fiquem sujeitos a aci-
anteparos, dentes mecânicos, deve ser ohrigatório o U\O de botas ou
2. O...protectores doe olhos devem ter qualidades óptica ..• sapato, com ponta de aço preparada e fosfatada para evitar
a corrosão,
apropriadas. ser resistentes e leves e manter-se limpos.
3. O. óculos devem ser concebido. por forma a evitar 3. Sempre que os trabalhos ofereçam riscos químicos ou
r I seu fácil embaciamento.
derivados do emprego de hquidos corrosivos, será obriga-
4. Os ÓCU!Ob, viseiras C anteparos devem ser individuais tório o uso de calçado com piso de borracha, neoprenc,
c quando tenham de ser usados por outrem devem ser sub- couro especialmente tratado ou madeira, vulcanizado e não
metido; a prévia esterilização c substituídas as bandas elãs- cosido na junção do COUlO com a sola.
ticas. 4. Em trabalho; de condução ou manipulação de metais
cm fusão ou substâncias a elevada temperatura deve ser
AIlTIOO U3." usado calçado de amianto,
(Protee!;ão do ouvido) 5. Nos trabalho, a efectuar em presença de água ou hu-
midade devem ser usada; botas altas.
I Os trabalhadores que operem cm locais de ruidos in- 6. Nos trabalhos com perigo de de...carga clectrica deve
tensos e prolongados devem, normalmente, usar protectores utilizar-se calçado isolante, sem nenhum elemento metá-
auncularcs apropriados que deverão ser limpos e esteriliza- lico.
dos sempre que haja mudança do respectivo utente. 7. No, trabalho. que provoquem chispa, perigosa, o
2. Ouando o nível do 1uído seja supcnor a oitenta de- calçado não deve ter brochas ou protectores de ferro ou aço
cibérs, é obrlgarório o uso de elementos ou aparelhos de 8. Sempre que as condições de trabalho o requeiram,
protecção auditiva, sem prejuízo da; medida; gera" de deve a sola do calçado ser de tipo antiderrapante c, nos
isolamento e insonorização que tenham de ser adoptadas. locaiv onde se verifique risco de perfuração por pregos,
) O •.. protcctorc-, dcl'" orclha-, contra chispas, partícula •.• vidros e aparas mctãlícas, deve usar-se uma palmí'ha me-
de metal fundido ou outros materiais devem ser consti- Iálica flexível, nela incorporada ou eolocad a no interior.
tuldos por rede resistente, inoxidável c leve, sobre armação 9. A~ pernas c os joelhos devem ser protegidos, sempre
de couro ou protecção equivalente. c mantidos cm posição que necessário, por polaina ... ou joelheiras resistentes, de
por mola regulável que passe na parte posterior da cabeça. material apropriado à natureza do risco. que possam ser
retirados prontamente. em CjlSO de emergência
Aanoo 154."
(Proteeçlo da. mão. e braçoa) ARnoo 156.°
(Proleeção de outra. parte. do COl'Jto)
l Nu ...operações que apresentem riscos de corte. abrasão,
queimadura ou corrosão das mãos, devem os trabalhadores I. Os trabalhadores expostos a riscos que a íectem outras
usar luvas especiais, de forma e materiais adequados. parle; do corpo devem dispo! de vestuário adequado, avcn-
2. Não devem usar luvas os operários que traba'hcm tais, capuzes ou peitilhos, de forma e material apropriados.
com prensas mecânicas c máquinas de furar ou outras 2. No caso específico de exposição a risco de incêndio,
cujos órgãos em movimento possam colher as mãos, deve evitar-se o uso de roupas confeccionadas com fibras
3. Os trabalhadores que manipulem substâncias tóxicas, artificiais facilmente inflamáveis.
irritantes ou infectantes devem usar luva... de canhão alto,
para proteger os antebraços aos quais devem ajustar-se
perfeitamente na abertura do respectivo canhão. ~TIOO 157.-
4. Os elementos de protecção devem ser de borracha, (Proceeção da. lIJ.. resptrat6rtu)
cloreto de polívlnil, couro curtido ou cromo, amianto,
chumbo ou malha metálica, segundo as características ou 1. Os trabalhadores expostos a riscos de Inalação de
riscos dos trabalhos a realizar. poeiras. gases ou vapores nocivos devem dispor de más.
5. As luvas de chumbo para protecção contra raios X caras ou outros dispositivo, adequados à natureza do
devem atingir. pelo menos, metade do antebraço e ter uma risco.
grossura não inferior a 0,5 mm. bem prejuízo da sua leveza 2. O, aparelhos resplratóríos devem ser, de preferência,
c flexibilidade. individuais e esterilizados quando forem urüizadoe por
6. Quando a; circunstâncias o permitam, pode a protec- outro utente.
ção das mãos limitar-se aos dedos ou às palmas. utilizando. 3. As partes em contacto com a pele devem ser de bor-
para o efeito, dedeiras de almofadas. racha tratada ou neoprene, para evitar a irritação da epí-
7. Nos trabalhos com electricidade devem ser usadas derme.
luvas de borracha, neoprene ou materiais plásticos, que 4. Nos locais de trabalho cm que a ventilação seja es-
contenham a indicação indelével da voltagem máxima para cassa ou acuse deficiência de oxigénio, usar-se-ão máscaras
5 DE JULHO DE 1973 789

com filtro. Os filtros mecânicos devem substituir-se sempre 3. Para esclarecimento do campo de aplicação das cores
que haja dificuldade em respirar. Os filtros quimicos devem de segurança e das cores auxíiiares e de contraste, indica-se
ser substituídos após o uso e, não tendo sido usados, devem a série de exemplos julgados mais correntes e relacionados
ser renovados decorrido um ano. com os significados convencionais atribuidos a cada cor.
5. Nos trabalbos em atmosferas perigosas ou em locais no seguinte
em que o abastecimento de ar não seja eficazmente garan- Qulldro
tido, assim como nos trabalbos em atmosferas com gás
tóxico ou emanações perigosas, susceptíveis de neutraliza.
ExemplOl de apllc:açlo
ção com respiradores de filtro. devem ser utilizados equipa-
mentos respiratórios de ar injectado ou máscaras com
mangueira. Parar , . Restrições no âmbito do tráfego: luzes,
6. Os aparelhos de respiração autónoma só devem ser bandeiras ou sinais em barreiras
utilizados por pessoal experimentado e especialmente trei-
nado.
Paragem de emer- Alavancas, botões e interruptores de pa-
AaTlOO 158.° gêncía. ragem ou corte de emergência.

(Cin
••• de _ça) Alarme Sinal luminoso em aparelhos que assr-
nalam a situaçáb de ligado.
I. Os trabalhadores expostos ao risco de queda livre Dispositivos para comando de sinais de

-
devem usar cintos de segurança, de forma e materiais apro-
priados, com a necessária resistência, cabos de amarração e
respectivos elementos de fixação.
. de segurança não devem permítír uma queda ..
t
~ Proibição ... .. .. 0
alarme (excepto a fuga de gás)

Sinais de proibição
foguear e outros.
de passar, fumar,
2. Os ClUtOS
livre superior a I m, a não ser que dispositivos apropriados
limitem ao mesmo efeito uma queda de maior altura. Combate ao fogo... Cartazes com instruções sobre o com.
3. Os cintos de segurança devem reunir as seguintes bate ao fogo.
características: Material para combate ao fogo, sua lo-
calização e identIficação: agulhetas,
mangueiras, bocas de Incêndio, baldes
a) Ser de cinta tecida em linho, algodão, lã de pri- de areia, picaretas, machados, serro-
meira qualidade ou fibra sintética apropriada e, tes, "rm.ãfIOS com mantas e fatos
na sua falta, de couro curtido a cromo ou ta- Incon ••.•usttveis, máscaras, capacetes e
nino; outros.
b) Ter largura compreendida entre 10 a 20 cm, espes-
sura não inferior a 4 mm e comprimento o mais Aviso contra perigos Faces internas de protecção de engrena-
reduzido possível; ocultos e substân- gens e de aparelhagem eléctrica que
elas perigosas. possam ser removidas ou abertas
c) Ser examinados antes de usados e ser reprovados Sinal de perigo de electrocuçãc
quando tenham cortes. gretas ou desfiados que Perigo de incêndio e de explosão; reci-
comprometam a resistência; pientes e acessos a locais com produ-
li) Ser providos de argolas para a passagem da corda tos facilmente inflamáveis
salva-vidas. não podendo ser presas por meio de Perigo de influência química: embala-
gens ou zonas com substâncias tôxt-
cravos nem rebitadas. cas, corrosivas ou radioactivas.
Sinais de alarme contra a fuga de gfLs
Perigo em partes móveis de mâquinas e
4. A corda salva-vidas será de nylon com o diâmetro de aprestos: pontas de veios, cortantes,
- 12mm ou de cânhamo de maníla com o diâmetro de cunhas, tambores e engrenagens.
17 mm. Partes baixas e escadas, de patamares,
5. Não é permitido o uso de cabos metálicos. por envol- de vigas, de encamamentos: postes,
verem risco de contacto com linhas eléctricas e dada a sua colunas; cavaletes, bordo honzontal
de porta de correr vertical; esqumas
menor elasticidade para a tensão em caso de queda. de Paredes ou de obstáculos
!o Nestes casos utilizar, de preferência, o
listrado amarelo e preto
CAPITULO X
~ Aviso contra perigos Máquinas e aprestos de transporte c
Da sinaUzaçio de segurança virias (embater. manipulação: empilhadores, tractores,
tropeçar, escorre- orlas de transportadores sem-fim, re-
gar, cair dentro. boques, vagões, vagonetas, pontes rc-
I!ECQAO I etc). Jantes, roldanas e ganchos. Utilizar,
de: preferência, o listrado amarelo e
Cores de lI8gUI'IInÇ8 • eartozee preto.
Espelhos do primeiro e último degrau
Attnoo 159.· de escadas.
Bordos das aberturas no solo para es-
(Co_de_) cadas ou monta-cargas e plataformas
desguarnecidas de protecção; passeios,
rampas e outros desníveis no pavi-
I. Nos locais de trahalbo deverão ser utilizadas, indepen- mento. Utilizar, de preferência, o Iía-
dentemente de protecções mecânicas e individuais. cores de trado amarelo e preto.
segurança destinadas a assinalar máquinas e equipamentos, Paredes de fundo de corredores sem
salda.
delimitar zonas e advertir o pessoal do perigo que o cerca. Bandeiras com sinal de advertência.
2. A sinalização cromática deve ser bem saliente, colo. Barreiras temporárias em locais onde a
cada de modo a chamar a atenção sobre o perigo que precaução é necessãría. Utilizar, de
assinala e de fácil compreensão. preferência, o Iis t r a d o amarelo e
preto.
790
I StRlE-NVMERO 78

Cor
clonais de acidente, ficam obrigadas a fomentar. propor-
FxCtnl:llOl de apUcação
cionar e criar comissões de segurança,
2. As comissões de segurança serão coadjuvadas por
Ausência. da perigo Smahzação de snídas hvres (corredores, subcomissões, sempre que a natureza do trabalho a isso
I Refúgio. portas. escadas) c de abrigos. obrigue.
3. A entidade patronal deve dar todo o seu apoio para
~ Socorros e primeiros Localização e identrfrcação de postos e que as comissões possam cumprir bem as suas funções.
5I socorros matei idl de socorro c de primeiros
> socorros c a i x a s de medicamento" 4. Cada comissão selá composta por quatro membros,
máscaras antigás. macas, bóias e cor- dois designados pela empresa e dois pelo respectivo sino
das de salvação, chuveiros e outros. dicato,
Cartazes com instruções sanitárias e Um do. vogai. designado. pela empresa será o director
respeitantes à segurança.
do estabelecimento ou o seu representante.
Informação técnica Placas de advertência contra a unhza- S. Os delegados do. trabalhadores serão designados anual.
de segurança ou de elementos ou de local! que mente pelo respectivo sindicato, de acordo com a direcção
I
ção

de e e r v rç o , 10- devam permanecer. temporanamente, da empresa. Na falta de acordo entre o sindicato e a em-
clumdo as disposr- fora de serviço, quadros eléctricos.
ções de cumpri- torneiras, fornos, caldeiras, estufas,
presa, a nomeação será fcita pelo Instituto do Trabalho,
mento de um bombas, motores, escadas, andaime .., Previdência e Acção Social.
dever subterrâneos e outros 6. As comissões devem reunir. pelo menos, uma vez por
Exemplos. «Foca de serviço»; «Não mês, e sempre que sejam convocadas pelo presidente, por
hga.r»; «A v a r i a d o»; «Não abrir»; sua livre iniciativa ou mediante petição fundamentada de
«Não entrar»
Ordem para mo de óculo .. de protecção, três ou mais dos seus componentes.
máscaras anngâs, capacetes. luvas c
outros. AaTJOO162. 11

(FunÇÕel du eo:m1uõee de 8eprMnça) _


Conn este c dclími- Contraste d48 cores verde, vermelha e
tação. azul. São funções das comissões de segurança o exame das
Indicadores de direcção no solo. causas de acidentes ocorridos, o estudo das precauções e
Delututação no solo da ârea de crr-
culaçãc, de trabalho por mâqumas ou regras de higiene e segurança a estabelecer, a fiscalização
grupo de máquinas de armazenemen- do seu cumprimento e a divulgação delas entre os operá.
tos provisórios e da situação de reei- rios, procurando criar neles o espirita de colaboração e
prcntes de deeperdtcios. acatamento.
Placas. de serviço relatwae a transportes.
paragem, entrada, salda, carga e des-
carga Residência do Governo-Geral de Moçambique, aos 5 de
Julho de 1973. - O Governador-Geral, Manuel Pimentel
~ Contraste
Pereira dos Santos.
Contraste da cor amarela

Portaria n.' 657/73
4. A!) cores convencionai" mais correntes para a tubagem.
com vista a identificar os líquidos ou fluidos que nela cir- Tendo em vista a delegação dada por S. Ex.' o Ministro
culem são: do Ultramar, nos termo. do artigo 17' do Decreto
Vapor de água . Vermelho. n.' 44 424, de 28 de Junho de 1962, por seu despacho de
Agua . Verde. 17 de Outubro do mesmo ano, comunicado pelo ofício
Ar . Azul. n.' 1772, de 13 de Novembro seguinte, da Direcção-Geral
Gás . Amarelo. de Fazenda do Ultramar, e em conformidade com adis.
Acido . Alaranjado. posto no artigo 74.' do Decreto n.' 41968, de 22 de No.
Alcalís . Lilás. vembro de 1958; '_
óleos . Castanho. No uso da competência atribulda pela alínea c) do
Alcatrão . Preto. artigo 135.' da Constituição. o Governador-Geral de Mo-
çambique manda:
ARTJOO 160.0 Artigo único. ~ autorizada a execução em mais de um
(Pmtolío de SOOOITO) ano económico da obra de «Abastecimento de água a Vila
1. Em locais privativos e próximo dos centros de tra- Perys até à quantia de 18500 000$, despendendo-se até
balho devem existir uma ou mais caixas de primeiros 3 000 000$ pela verba de Melhoramentos Locais ou Rurais
socorros, com dimensões apropriadas. tais como 0,50 m X do orçamento do corrente ano e o restante por verbas
X 0,275 m X 0,165 m, contendo o material indispensável idênticas ou por outras verbas conforme venha a haver
para os prhneiros tratamentos em caso de acidente. disponibilidades do orçamento para 1974.
2. Os estabelecimentos industriais que empreguem habi- Cumpra-se,
tualmente mais de cem trabalhadores são obrigados a insta.
lar e montar um posto médico no local de trabalbo. Residência do Governo-Geral de Moçambique, aos 5 de
Julho de 1973. - O Governador-Geral, Manuel Pimentel
SEOQAO II Pereira dos Santos.
Com18ll5u de legurança
Aanoo 161.-
(Cm"'·"'· de .ep •.•nç.) Preço do presenta número, 36$00
1. Todas as empresas compreendidas na designação de
industriais, com mais de cinquenta trabalhadores ou que,
embora com menos de cinquenta. apresentem riscos excep ..
IMPRENSA NACIONAL DB MOQAM81QUB - Loual!NQO MARQUE8

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