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ÊXODO Em ± 1300 a.C., Moisés liderou 2 milhões de hebreus.

ABORDAGEM CLÁSSICA
DA ADMINISTRAÇÃO

1903 Administração Científica


1909 Teoria da Burocracia
1916 Teoria Administrativa
ABORDAGEM CLÁSSICA
DA ADMINISTRAÇÃO

1903 Administração Científica


1909 Teoria da Burocracia
1916 Teoria Administrativa
escola da
ADMINISTRAÇÃO
CIENTÍFICA
ou Taylorismo
1903

Teóricos, engenheiros e empresários:


Frederick Winslow Taylor (1856-1915)
Henry Lawrence Gantt (1861-1919)
Frank Bunker Gilbreth (1868-1924)
Harrington Emerson (1853-1931) Frederick W.Taylor
Henry Ford (1863-1947) EUA, 1856-1915
Objetivo: eficácia na realização
das tarefas.

Princípios:
 Definir a melhor forma de se
executar a tarefa.
 Escolher o melhor indivíduo
para a tarefa.
 Treinar o trabalhador.
 Especialização.
 Remunerar o trabalhador.
 Dividir a carga de trabalho
entre os empregados.
Administração científica
 Planejamento de tarefas e cargos.
 Classificação do material utilizado na manufatura.
 Delineamento das rotinas de trabalho.
 Estudo e controle dos tempos.
 Padronização de ferramentas e instrumentos.
 Fichas de instruções de serviço.
 Premiação para a execução eficiente.
 Supervisão funcional.
Supervisão funcional
Organização Racional do Trabalho (ORT)
 Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos.
 Estudo da fadiga humana.
 Divisão do trabalho e especialização do operário.
 Desenho de cargos e de tarefas.
 Incentivos salariais e prêmios de produção.
 Conceito de “homo economicus”.
 Condições ambientais de trabalho.
 Padronização de métodos e de máquinas.
 Supervisão funcional.
“Visto que as pessoas eram tidas como seres racionais e econômicos,
que não passavam de extensões das máquinas com que trabalhavam,
chegou-se à conclusão de que elas agiriam em favor de seus próprios
interesses (e subsequentemente dos da organização), se entendessem
os procedimentos de trabalho „corretos‟, e se fossem recompensadas
por segui-los”. (BOWDITCH e BUONO, 1992, p.08)
escola da
ADMINISTRAÇÃO
CIENTÍFICA
ou Taylorismo
1903

Teóricos, engenheiros e empresários:


Frederick Winslow Taylor (1856-1915)
Henry Lawrence Gantt (1861-1919)
Frank Bunker Gilbreth (1868-1924)
Harrington Emerson (1853-1931)
Henry Ford (1863-1947)
linha de montagem
A loja de departamento SEARS é um dos símbolos
do capitalismo americano.

Foi uma das principais responsáveis pelo crescimento


da classe média do país, vendendo de tudo,
desde casas pré-fabricadas, pneus para automóveis,
roupas, eletrodomésticos, até equipamentos
de jardinagem e roupas.
Quando jovem, Henry Ford visitou a empresa Sears
e ficou impressionado com o sistema de esteiras
rolantes utilizados para empacotar os produtos que
seriam enviados aos consumidores pelos correios.
Os produtos ficavam estocados em locais fixos e a
caixa ia andando por uma esteira rolante.

Os operários colocavam os produtos dentro dessas


caixas, à medida que elas iam passando por eles.
Linha de montagem
 A progressão do produto é planejada, ordenada e contínua.
 O trabalho é entregue ao trabalhador (em vez de deixá-lo com a iniciativa de ir buscá-lo).
 As operações são analisadas em seus elementos constituintes.
Em 1908, ano de lançamento do modelo T,
sua montagem demorava 12 horas e 20 minutos.
Na década de 1920, 1h20 bastavam.

O Ford T foi lançado custando US$ 825.


Mais tarde, com as inovações na produção em
série, alcançou o preço de US$ 260.
Administração científica
 Ênfase nas tarefas.
 Planejamento.
 Disciplina.
 Controle.
 Racionalidade.
ABORDAGEM CLÁSSICA
DA ADMINISTRAÇÃO

1903 Administração Científica


1909 Teoria da Burocracia
1916 Teoria Administrativa
escola da
TEORIA
ADMINISTRATIVA
atômica, fisiologista
1916

Executivos e teóricos:
Henri Fayol (1841-1925),
James D. Mooney (1884-1957)
Lyndall F. Urwick (1891-1983)
Luther Gulick (1892-1993) Henri Fayol
França, 1841-1925
Administração industrial e geral
Livro publicado pelo francês
Henri Fayol em 1916, obra que
estabeleceu os fundamentos da
Escola da Teoria Administrativa.
Funções básicas da empresa
 Funções técnicas  Funções de segurança
 Funções comerciais  Funções financeiras
 Funções administrativas  Funções contábeis
(prever, organizar, comandar, coordenar,
controlar)
Funções básicas da empresa
 Funções técnicas  Funções de segurança
 Funções comerciais  Funções financeiras
 Funções administrativas  Funções contábeis
(prever, organizar, comandar, coordenar,
controlar)
Teoria Administrativa
 Divisão do trabalho
 Autoridade e responsabilidade
 Disciplina
 Unidade de comando
 Unidade de direção
 Subordinação dos interesses
individuais aos interesses gerais
 Remuneração do pessoal
 Centralização
 Cadeia escalar
 Ordem
 Equidade
 Estabilidade e duração (num cargo)
do pessoal
 Iniciativa
 Espírito de equipe
Teoria Administrativa
 Divisão do trabalho
 Autoridade e responsabilidade
 Disciplina
 Unidade de comando
 Unidade de direção
 Subordinação dos interesses
individuais aos interesses gerais
 Remuneração do pessoal
Cadeia de comando
 Centralização Cadeia escalar
 Cadeia escalar
 Ordem
 Equidade
 Estabilidade e duração (num cargo)
do pessoal
 Iniciativa
 Espírito de equipe
Administração científica Teoria administrativa
 Ênfase nas tarefas.  Ênfase na estrutura.
 Planejamento.  Setores (anatomia).
 Disciplina. Controle.  Funcionamento (fisiologia).
 Das parte para o todo.  De cima para baixo.
 Racionalidade. Cientificismo.  Racionalidade. Cientificismo.
ABORDAGEM CLÁSSICA
DA ADMINISTRAÇÃO

1903 Administração Científica


1909 Teoria da Burocracia
1916 Teoria Administrativa
Teoria da Máquina
Os autores da teoria clássica da administração consideram o comportamento
da empresa mecânico como o de uma máquina: a determinadas ações ou
causas decorrerão certamente determinados efeitos ou consequências dentro
de alguma correlação razoável.
Teoria da Máquina
Especialização do processo das
tarefas, para se obter eficiência com a
subdivisão com a operação em seus
elementos básicos.
Padronização de desempenho da
função, para acompanhar o
fracionamento das operações e garantir
ausência de erros.
Unidade de comando e centralização
da tomada de decisão.

Uniformidade de práticas
institucionalizadas, além da
padronização das tarefas. As maneiras
de lidar com o pessoal são uniformes
para cada nível ou status.
Não-duplicação de função, a fim de se
garantir a centralização.
Teoria da Máquina
Especialização do processo das Principais fraquezas da teoria da máquina:
tarefas, para se obter eficiência com a importância do intercâmbio do sistema com
Pouca
subdivisão com a operação em seus seu ambiente e negligência quanto às influências do
elementos básicos. meio, em mudança constante, exigindo modificação
constante da organização.
Padronização de desempenho daLimitação na concepção de muitos tipos de
função, para acompanhar o intercâmbio com o ambiente. Assim, as entradas
fracionamento das operações e garantir
restringiam-se a matérias-primas e à mão-de-obra,
ausência de erros. omitindo-se os valores e necessidades que as
pessoas trazem consigo para a organização, e o
Unidade de comando e apoio social da comunidade e do público. As saídas
centralização
se restringiam ao produto físico que a organização
da tomada de decisão. coloca no ambiente.

Uniformidade de práticas Pouca atenção aos subsistemas da organização,


com sua dinâmicas diferenciadas em seu próprio
institucionalizadas, além da intercâmbio dentro da organização.
padronização das tarefas. As maneiras
Negligência quanto à organização informal criada
de lidar com o pessoal são uniformes
dentro da organização formal, como reação à
para cada nível ou status. institucionalização.

Não-duplicação de função, a fim de se


Concepção da organização como um arranjo rígido
garantir a centralização. e estático de peças e órgãos. (CHIAVENATO, 1993)
Um dia em um dos maiores
McDonald's do mundo:
o de Itaquera

http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/um-dia-em-um-dos-maiores-mcdonald-s-do-mundo-o-de-itaquera#1
Localizado na região mais populosa de São Paulo,
com cerca de 4 milhões de habitantes,
o shopping Itaquera recebe 60.000 pessoas por dia.
Na região, o McDonald´s conta com 24 restaurantes,
sendo 4 deles em Itaquera – o mais movimentado
dentro do shopping, inaugurado em 2007.
Pico: Das 12h às 14h, mais de 1.500 pessoas são atendidas pelo McDonald´s do Shopping Itaquera.
O mesmo pico acontece das 18h30 às 21h.
A unidade conta com 108 atendentes e 23 gerentes, divididos em quatro turnos para a limpeza, manutenção e
operação do restaurante e de quatro quiosques.
Como a linha de montagem de um carro, a loja é separada em estações de trabalho e equipes se dividem para cuidar
de cada uma das áreas entre caixas, sistema de bebidas, McFritas, chapas, linha de montagems e quiosques.
A primeira turma, de seis pessoas, trabalha das 7h às 16h na limpeza da área, abastecimento e organização das estações.
Eles também fazem a reposição fracionada de produtos dos balcões de atendimento, espaço de montagem de lanches,
refrigerador e freezer. Também logo cedo, o coordenador da área calibra todos os equipamentos, chapas, sistema de
bebidas e fritadeiras para que tudo funcione perfeitamente.
Enquanto isso, o gerente faz o inventário da loja, checa o que foi vendido, o que precisa ser reposto no estoque,
além de separar o troco para os caixas e fazer novos pedidos de compras.
Cada pedido de cliente registrado pelos atendentes nos caixas é replicado para a tela localizada no início do sistema
de montagem de lanches. Há duas linhas de montagem na lanchonete, uma de frente para a outra.
Depois do pedido registrado, a primeira coisa a fazer é tostar o pão do lanche e, a partir daí, começar a montagem.
Hambúrgueres são grelhados na chapa. A espessura de cada um deles define quantos serão feitos de uma só vez.
Nesta imagem, um McChicken está sendo montado. Depois do alface, o atendente que está montando o lanche
coloca uma quantidade exata de molho.
O empanado de frango, então, é colocado no recheio. Cada lanche tem uma medida certa de ingredientes. Para ninguém se perder,
nem confundir a receita dos lanches, uma régua de diretrizes, com o passo a passo de cada produto, ajuda os funcionários.
Depois da montagem, o pedido é embrulhado de forma padrão.
Embalado, o lanche desce por uma rampa para ser colocado, por outro atendente, no lugar certo das gavetas entre a cozinha e os caixas.
Enquanto a turma que entrou 7h vai embora, e a que chegou 10h começa a sair para almoçar, outros 30 funcionários
chegam para trabalhar. Às 21h mais uma troca de pessoal. Cinco funcionários chegam para ficar até às 4 horas da manhã.
Eles irão receber o estoque, limpar a loja e desmontar as máquinas.
Amor sem escalas
Direção de Jason Reitman (2009)

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