positiva do processo civil; outros, ainda – como o projeto foi apresentando pelo IIDP em 1988, em
trentino Francesco Menestrina –, de ter sido concebi- Montevidéu.
do ´num momento de ingênuo otimismo´; finalmente
outros – como o então jovem Guiseppe Chiovenda –, Essa conferência de encerramento teria
e sem dissimular sua perplexidade, preferiram não se
sido o despertar de um novo enfoque ao direito
pronunciar” (traduzi livremente), op. cit., p. 33.
72
Op. cit., p. 61. processual civil, na qual foi proposto, a partir
73
Livro clássico do processo civil espanhol e publica-
do pela Editora Tirant lo Blanch: Valencia, 2001. das diretrizes políticas que segundo MONTERO
Este livro está sendo traduzido por mim ao português,
sob o título Princípios políticos do novo processo civil
espanhol – Poderes do Juiz e oralidade.
74
Cf. Los principios políticos..., em Introducción, nota
1, p. 11. me acusaram de dividir a comunidade de estudiosos e
75
Proceso e ideología..., Prólogo, p. 17. Nessa mesma políticos do processo.”
76
página 17, vale destacar o que escreveu MONTERO A cidade de Azul é a única cidade da América Lati-
AROCA: “No mesmo momento da conferência, e logo na que tem o “certificado cervantino”, conferido por
a partir daquele dia, adverti que algo raro estava a autoridades culturais da Espanha para as cidades de
acontecer ao meu redor. Já ao finalizar a intervenção outros países com expressivo acervo das várias edi-
me pareceu que parte dos membros do Instituto Ibe- ções da obra de Miguel de Cervantes. É caso de um
roamericano de Derecho Procesal não estava muito colecionador particular de Azul.
77
de acordo com o que haviam escutado, e se pode ver Nesse X Congreso de Derecho Procesal Garantista
entre eles mostras de desconformidade não habitual de Azul, em 2008, estive presente e ministrei palestra
em conferências de encerramento de congressos, sobre o tema Panorama de las tutelas de urgencia en
enquanto outra parte aplaudia com convicção pouco el proceso civil brasileño onde, após fazer uma expo-
habitual nesses atos e exteriorizava sua conformidade sição sistemática da tutela de urgência no Brasil,
de maneira mais expressiva do que de costume. Desde sustentei – como não poderia deixar de ser – a total
então ocorrem acontecimentos que podem ser qualifi- constitucionalidade delas, o que, por alguns funda-
cados de insólitos e que seguem me surpreendendo; a mentos dogmáticos que arrolarei neste texto, não é
algum deles me referirei a seguir, mas adianto que já aceito sem críticas pelos garantistas.