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c- Reagentes Hidrólise da uréia: apesar desta prova não fazer parte do sistema, ela pode ser
utilizada como subsídio para a identificação (prova complementar);
- Tubo no 1: consiste no meio de Rugai sem sacarose , sólido e inclinado em um
- Positivo: Desenvolvimento de coloração azul na base do tubo (que pode
tubo com tampa de rosca;
mascarar a leitura da prova da glicose, ou pode estar mascarada quando a
- Tubo no 2: consiste no meio LMI - Lisina, Motilidade e Indol, semi-sólido, em um
bactéria produz concomitantemente H2S);
tubo com tampa de rosca;
- Tubo no 3: consiste no meio de MIO - Motilidade Indol e Ornitina, semi- sólido, - Negativo: Coloração diferente da mencionada.
em um tubo com tampa de rosca; Tubo no 2
- Tubo no 4: consiste no meio de Rhamnose, líquido, em um tubo com tampa de Descarboxilação da lisina (LIS):
rosca; - Positivo: Desenvolvimento de coloração que passa do amarelo ao púrpura no
- Tubo no 5: consiste no meio de Citrato, sólido e inclinado em um tubo com meio;
tampa de rosca; - Negativo: Desenvolvimento de coloração amarela no meio.
- Vaselina estéril (LB cód. 570069).
Tubo no 3
d- Armazenamento e estabilidade Descarboxilação da ornitina (ORN):
Para fins de transporte o produto pode ser mantido em temperatura ambiente - Positivo: Desenvolvimento de coloração que passa do amarelo ao púrpura no
por até 3 dias. No laboratório os meios devem ser armazenados em geladeira (2- meio;
8 oC) aonde permanecem estáveis até a data de validade impressa em rótulo - Negativo: Desenvolvimento de coloração amarela no meio.
desde que isentos de contaminação química ou biológica e sem sinais de
ressecamento. Não congelar . Observação: Tanto no meio para lisina como no meio para a ornitina, a coloração
inicialmente amarela nas primeiras horas de incubação é devida a fermentação
e- Precauções e cuidados especiais
-Deve-se manipular os reagentes com cautela no sentido de se evitar sua da glicose presente no meio, indicativo da viabilidade da bactéria inoculada. Em
contaminação química ou biológica. ambos os meios (LMI e MIO) podem ser feitas as leituras de indol e motilidade.
8. LIMITAÇÕES DO MÉTODO
Praticamente a metodologia empregada sofre limitação em se tratando de
bactérias oxidase positiva (não fermentadores da glicose) ou bactérias não
catalogadas no sistema . Muito comuns são os problemas de inoculação
(excesso ou falta de material), temperatura de incubação (alta ou baixa) e erros
no reconhecimento de cores. Para uma identificação com maior precisão, a
Laborclin disponibiliza o sistema Bactray, que permite identificação de BGN
tanto fermentadores da glicose como não fermentadores (incluindo oxidase
positiva ou negativa). Consulte o SAC para maiores informações.
9. CONTROLE DA QUALIDADE
- Materiais necessários
- Cepas padrão ATCC ou derivadas de boa procedência, ou amostras oriundas de
programas externos de controle da qualidade.
- Periodicidade
Sugere-se testar as cepas padrão a cada novo lote de meios a usar, podendo o
laboratório definir outros critérios de execução segundo sua rotina e interesses.
- Interpretação e avaliação
Os meios deverão apresentar o perfil bioquímico característico para cada cepa
testada, do contrário deverá o laboratório avaliar o ocorrido e não liberar o
produto para uso até esclarecer a situação.