Anderson Lima Gomes, Cléber Alves Silva, Henrique Limoeiro Carvalho, João Pedro

Araújo Bonfim, Wesley Ibrahim dos Santos Machado

Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR
Avenida Luís Eduardo Magalhães, 1305 – CEP 45028-440 – Vitória da Conquista, BA
kennydinho@hotmail.com, cleber.alves017@gmail.com, ricklimoeiro@hotmail.com,
joaobonfim@fainor.com.br,wesleyibrahim63@gmail.com

Comando eletromagnético com temporizador

Resumo: O seguinte relatório apresenta a desliga um contator localizado em um

execução de uma aula prática realizada no
laboratório de eletricidade que servirá
como avaliação parcial na disciplina de
Laboratório de Eletricidade e Eletrônica,
sob orientação do professor José Valderi.
Esse relatório aborda um acionamento com
contador usando um comando
eletromagnético com temporizador.
Palavras Chaves: contator, botoeira, relé
temporizador, disjuntor termomagnético.
painel elétrico.
Nesse tipo de trabalho, percebemos a
importância de nossos conhecimentos
adquiridos em sala de aula. Lembrando-se,
que nem sempre, a teoria se aproxima muito
bem da prática, por de causa de algumas
interferências.
A seguir serão falados resumidamente,
um pouco de cada componente trabalho
nesse relatório, abordados de maneira mais
direta.

1. INTRODUÇÃO 1.1. BOTOEIRA

Hoje em dia, os motores elétricos são Botoeiras são chaves destinadas a

utilizados em quase toda grande indústria. comutar baixas correntes quando desejam
Um problema que temos utilizando esses comutar altas correntes por meio de
motores é o perigo de liga-los diretamente contatores (relé eletromagnético). A
na rede. A forte potência dos motores pode botoeira é constituída de duas chaves sendo
gerar perturbações nela e, também, o uma normalmente fechada (NF) e outra
contrário pode acontecer. É necessário normalmente aberta (NA).
utilizar dispositivos de acionamento e
proteção para o correto funcionamento e
partida dos motores. O dispositivo de
controle mais utilizado para a partida é o
contator.
O trabalho que um operador tem que
executar para ligar um motor por meio de
uma chave seccionadora pode ser
substituído por um contator e um botão de
comando, desta forma, é possível acionar o
motor elétrico a longas distâncias Figura 2 - Botoeira.
Figura 1 - Simbologia de uma
acionando apenas um botão que liga ou botoeira.

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 1.2. CONTADOR
O contator é constituída de uma bobina
de operação e de uma armadura. A bobina é
energizada num circuito por meio de
botoeira e outros dispositivos de segurança.
Os contadores ou chaves eletromagnéticas é
projetado para comando elétrico de
circuitos sob condições normais de
serviços. Os contatos são constituídos de
contatos principais e contatos auxiliares.
Figura 3 - Simbologia de um Figura 4 - Contator.
contator.
1.3. RELÉ TEMPORIZADOR
O relé de tempo serve para conectar ou
desconectar uma carga ao longo de um
tempo por meio de um comando elétrico.
Ele é denominado algumas vezes de “timer”
quando utilizado num circuito de controle.
As características principais de um relé de
tempo são a tensão de operação, comando
de potência, exatidão do tempo de retardo e
range de retardo de tempo.
Figura 5 - Simbologia de um relé
temporizador. Figura 6 - Relé Temporizador.
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1.4. DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO
O disjuntor termomagnético
conhecido também como magnetotérmico,
é uma junção do disjuntor térmico e
magnético. Este tipo de dispositivo é muito
utilizado em instalações comerciais e
residenciais e suas principais funções são
manobra, proteção contra sobrecarga,
proteção contra curto-circuito. O disjuntor
termomagnético é usado para a proteção do
sistema elétrico contra curto-circuito e
sobreaquecimento gerados por sobrecarga.
Figura 7 - Disjuntor Termomagnético.
2. OBJETIVOS
 Familiarizar com circuitos de
comandos eletromagnéticos
utilizando contator e dispositivo de
segurança;
 Reconhecer sistema de comando de
acionamento com retenção;
 Acionar um dispositivo eletrônico
por meio de comando
eletromagnético.
3. MÉTODOS E MATERIAIS
UTILIZADOS
3.1. MATERIAIS UTILIZADOS
 Contator 220 V CA;
 Cabos de conexão;
 Botoeira NA e NF;
 1 multímetro;
 Disjuntor termomagnético;
 Relé temporizador;
 Lâmpada de 220 V, 60 W.
3.2. MÉTODOS
A quarta prática da III unidade da
disciplina Laboratório de Eletricidade e
Eletrônica foi ministrada pelo professor
orientador José Valderi Cavalcante Silva,
que teve como abordagem a prática de
comando eletromagnético com
temporizador que foi feita no Laboratório
de Eletricidade da Faculdade Independente
do Nordeste – FAINOR, no dia 25 de maio,
onde os alunos dividiram-se em 2 grupos
por bancadas dispostas no interior do
laboratório.
O resultado da prática é a
familiarização e conhecimento prático dos
alunos em relação a dispositivos como o
relé, contator, botoeira entre outros, além da
obtenção de um acionamento de um
comando eletromagnético num circuito
elétrico.
O experimento sugerido foi feito no
laboratório de eletricidade no qual foram
acompanhadas as normas de segurança da
NR10, sendo testado primeiramente a
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tensão da rede, e depois se os dispositivos
estavam em funcionamento adequado.
Com base na figura 8, montamos um
determinado circuito de comando:
Figura 8 - Circuito de comando com retenção.
Conferimos a montagem de comando
cuidadosamente com o diagrama
esquemático. Pedimos ao professor para
verificar a montagem antes de conectá-lo a
alimentação. Em seguida, conectamos os
terminais R e S ao circuito, e acionamos a
botoeira NF.
Ao acionar botoeira NF a corrente de
fase fluirá pela chave NA e NF ativando a
bobina do contator e atraca (retenção). O
contator fecha e mantém o relé retido ou
“atrasado”, embora a botoeira NF seja
aberto posteriormente. Para desligar
pressiona-se a botoeira NA. A corrente do
circuito interrompe e a bobina contator
desliga e abre o contator. Com o contator
aberto o circuito se mantem aberto. Depois,
desligamos o circuito.
 Em seguida, foi acrescentado ao
circuito de comando com retenção
montado, um circuito temporizador e uma
lâmpada, conforme a figura 12:

Figura 9 - Circuito de comando com retenção montado na

bancada.

Figura 12 - Circuito de comando eletromagnético com

temporizador.

Conferimos a montagem do circuito

cuidadosamente com o diagrama
esquemático. Pedimos ao professor para
verificar a montagem. Após a verificação,
ajustamos o relé temporizador no tempo
ligado para 10 segundos e desligado
Figura 10 - Circuito acionado na entrada.
também para 10 segundos. Ligamos o
circuito, acionando a botoeira NF,
observamos o funcionamento da lâmpada
durante os 10 segundos. Logo em seguida,
percebemos o desacionamento da lâmpada
durante os 10 segundos. Depois disso,
desligamos o circuito.

Figura 11 - Circuito desacionado na saída.

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Figura 13 - Circuito com uma lâmpada acionada por um relé
temporizador.
Figura 14 - Circuito com uma lâmpada desligada por um relé
temporizador.
4. RESULTADOS
O circuito montado funcionou como se
esperava no diagrama. No qual foi feito o
fechamento selo para deixar energizado o
contator para posteriormente energizar o
relé temporizador, afim de acionar uma
lâmpada e após outro período outra
podendo mudar a lâmpada por outra carga.
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5. CONCLUSÃO
Após o término da experiência, foi
comprovada na prática as características do
relé com temporizador com contator.
Assim, ele pode ser usado com contator
para chuveiro para temporizar um chuveiro
ou mesmo motores e máquinas elétricas.
Este comando elétrico usando contator e
relé temporizador é bem simples e uma
prática de comandos elétricos. Instalando
um contator e um temporizador a
automação pode economizar energia e
automatizar processos elétricos. O contato
de selo é um dos macetes principais de
comandos elétricos para uso de botoeiras.
O relé pode ter retardo na energização,
ou seja, depois do sistema alimentado ele
conta o tempo primeiro e somente depois
dos tempos ele comuta os contatos do relé.
Ele também pode ter pulso na energização,
neste caso depois do sistema alimentado ele
comuta os contatos do relé e ao mesmo
tempo inicia a contagem de tempo, ao final
do tempo programado ele volta o contato
para seu estado normal.
Conforme apresentado nos resultados
os objetivos apresentados nos enunciados
na teória foram atendidos. Como todo
experimento de medição, há interferências
externas ou internas que podem também
afetar os objetos medidos.
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALEXANDER, Charles K.; SADIKU,
Matthew N.O; SADIKU,
Matthew. Fundamentos de Circuitos
Elétricos.5ª edição. Porto Alegre:
McGraw-Hill/Bookman, 2013.
CAPUANO, Francisco Gabriel; MARINO,
Maria Aparecida Mendes. Laboratório de
Eletricidade e Eletrônica: Teoria e
Prática. 24ª Edição. São Paulo. Saraiva,
2017.