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1.0-Introdução
O desenvolvimento das sociedades e do mundo em geral, faz com que hajam mudanças na
maneira de pensar, ser e de agir, tendo em conta o tempo e as transformações de cada povo em
diferentes sectores de actividade.
No que diz respeito a área de educação no nosso país, Moçambique, este sector atravessou várias
fases na sua história de vida, desde o período colonial até a fase actual.
Houve fases em que o professor era considerado como dono do conhecimento, o aluno
considerado como uma tábua rasa e os conhecimentos usavam uma única direcção, neste caso
professor- aluno. Com o andar do tempo os estudiosos, viram a necessidade de reverter a
situação, pondo o aluno como centro de aprendizagem, dono da aula e o professor como simples
moderador da aprendizagem. Além disso, muitos pensadores estão preocupados em criticar essas
metodologias e fazer perceber a humanidade que a melhor maneira de aprender é abandonar a
forma de como eram tratados os conteúdos nos períodos lá idos.
Este trabalho, visa abordar as várias visões que alguns pensadores colocam como novos desafios
para a humanidade em particular moçambicanos nas novas formas de como se deve tratar os
conteúdos na sala de aulas. Para mais informações acerca dessas críticas dos pensadores da nova
maneira de como devem ser tratados os conteúdos, encontraremos no desenvolvimento do
trabalho.
O qual apresenta os objectivos, a definição dos conceitos, as diferentes visões sobre os conteúdos
de ensino, a conclusão e as referências bibliográficas.
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1.1-Objectivos
1.1.1-Objectivo garal
Conhecer as novas abordagens de como tratar os conteúdos na sala de aulas.
1.1.2-Objectivos específicos
Tornar o ensino mais relevante;
1.2-Justificativa
A escolha deste tema, visa analizar a relevância dos conteúdos de ensino de modo a contribuir
para os professores e à comunidade sobre os novos desafios que o desenvolvimento nos impõe
na maneira de agir na sala de aulas e na sociedade em geral.
1.3-Metodologia de trabalho
Para a elaboração do presente trabalho, recorreu se a consultas bibliográficas que abordam a
matéria em causa, não só consultou se também a internet.
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Segundo BALOI, (2012) para Dewey, a Educação Democrática é aquela onde a igualdade de
oportunidades é um elemento fundamental, isto é, todos os indivíduos presentes no processo de
ensino e aprendizagem devem ter a mesma oportunidade de ensino e que não deverá haver
diferenças de classes, cada aluno deve-se enriquecer com as experiências dos outros, entrando
numa relação de inter-ajuda.
Segundo BALOI, (2012) para Dewey, a escola é o principal local onde deverá ser desenvolvida a
Educação Democrática, portanto, a educação tem como finalidade, propiciar à criança condições
para que resolva por si própria os seus problemas, e não os tradicionais ideais de formar a criança
de acordo com modelos prévios, ou mesmo orientá-la para um porvir. Assim, tomando o
conceito de experiência como factor central de seus pressupostos, chega-se à conclusão de que a
escola não pode ser uma preparação para a vida, mas sim a própria vida. A Educação e, em
especial, a escola possui uma função de coordenar a vida mental de cada indivíduo nas diversas
influências dentro do meio social onde o indivíduo vive. Por isso, a Educação ainda que seja uma
função social, é uma necessidade de vida, onde a vida é renovada através da transmissão de um
conhecimento de um indivíduo ao outro e isto diferencia o homem dos seres inanimados, assim,
afirma Dewey que “a mais notável distinção entre os seres vivos e inanimados é que os primeiros
se conservam pela renovação”.
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O movimento da Escola Nova em Moçambique pode ser considerado como ter iniciado
principalmente na Época pós colonial, com o intuito de eliminar o Ensino Tradicional que
propunha como meta educacional a formação do homem ao nível teórico, e com o nascimento do
movimento da Escola Nova em Moçambique preconceituado por Samora Machel, com a política
da formação do Homem Novo após a independência, era necessário encontrar princípios práticos
da solidariedade bem como uma cooperação e integração social dos indivíduos. Para tal, era
preciso uma introdução às novas formas de educação em que o aluno é o actor principal do
Processo de Ensino e Aprendizagem.
Segundo INDE/MINED-Moçambique, (2003) são objectivos gerais do Sistema Nacional de
Educação os seguintes:
Educação para a cidadania.
Proporcionar o desenvolvimento integral e harmonioso da personalidade; educar o cidadão a ter
amor à Pátria, orgulho e respeito pela tradição e cultura moçambicanas;
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O mundo hoje pede um cidadão cada vez mais atuante e que saiba lidar com situações diversas
com inteligência. Pede ainda um sujeito que contribua com o crescimento humano e que consiga
entender as diversas mídias e tecnologias existentes. Pede um sujeito que use a Química, a
Física, a Matemática não apenas para calcular a distância entre objetos ou as reações entre os
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elementos, mas para entender o homem nas suas relações interpessoais, diminuindo as distâncias,
as diferenças, e amenizando as reações. Que use a História, a Geografia, a Biologia e as Línguas
não apenas para saber factos, dados e regras que já estão registados em centenas de lugares, mas
para construir a própria história, respeitando o próprio espaço, bem como a diversidade cultural,
(GNU ORG, 2009).
prático do saber sistematizado é uma necessidade humana integrante das demais condições de
sobrevivência.
Os conteúdos de ensino além da prática social e histórico dos Homens, devem ser elaborados
numa perspectiva de futuro, uma vez que contribuem para a negação das acções sociais vigentes,
tendo em vista a construção de uma sociedade verdadeiramente humanizada, (LIBÂNEO, 1990).
O currículo para além da formação académica, devia verificar os saberes locais onde, mesmo
aquele que não possui a formação académica podia respeitar os saberes de pessoas comuns. O
ensino primário devia ser concebido de forma terminal e, não em função da sua preparação e
continuidade com conteúdos práticos. Para o ensino secundário seria a partir das necessidades
pessoais.
Esta ainda constitui uma tentativa de qualificar o ensino iniciado logo após a independência com
a implementação de Actividades Laborais. Ainda podemos notar o fracasso no currículo da
educação, numa altura em que em Moçambique o ensino básico não se pode conceber como
terminal. O graduado do ensino básico em Moçambique não é concorrido no mercado de
emprego e muito menos criar o seu auto-sustendo. Assim, os níveis subsequentes continiam
sendo uma necessidade e não um privilégio.
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3.0-Conclusão
Ao analisar as propostas dos críticos dos conteúdos educacionais e compará-las com plano
curricular do ensino básico e a relidades social, chegamos à conclusão de que devemos, como
educadores, lutar para que o ensino seja feito de modo a torná-lo concreto e interessante. Algo
que vá ao encontro dos interesses do aluno, que considere sua cultura, e lhe transmita um saber
que possa de facto ser agente na transformação social.
Portanto, acreditamos serem extremamente válidas as discussões feitas a cerca do que devem ser
os conteúdos ensino:
Expressar o saber científico a ser assimilado pelas novas gerações convista a ampliar o seu grau
de compreensão da realidade;
Além da prática social e histórico dos Homens, devem ser elaborados numa perspectiva de
futuro;
O ensino primário devia ser concebido de forma terminal e, não em função da sua preparação e
continuidade com conteúdos práticos. Para o ensino secundário devia ser a partir das
necessidades pessoais.
4.0-Referências bibliográficas
BALOI, J. A., A Contribuição de John Dewey para a Educação: Uma Reflexão sob Ponto de
Vista da Educação em Moçambique, actualisado em 25/04/2012 acessado em 8/03/2014.
Índice
1.0-Introdução .............................................................................................................................2
1.1-Objectivos .............................................................................................................................3
1.1.1-Objectivo garal...................................................................................................................3
1.2-Justificativa: ..........................................................................................................................3
1.3-Metodologia de trabalho........................................................................................................3
3.0-Conclusão ........................................................................................................................... 10