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Sumário
APRESENTAÇÃO ..................................................................................................9
OBSERVAÇÕES PRELIMINARES............................................................................... 19
PARTE I FUNDAMENTOS E CONCEITOS BÁSICOS PARA UMA TEORIA ALTERNATIVA DA MOEDA ...20
APRESENTAÇÃO
3. apresentar cada uma das várias teorias rivais como se você fosse um
adepto;
2 GALBRAITH, John K.. Moeda, de Onde Veio, Para Onde Foi. SP, Pioneira, 1983 (original
de 1975). p. 202.
3 COSTA, Fernando Nogueira da. Por Uma Teoria Alternativa da Moeda: A Outra Face da
(Teoria da) Moeda. Campinas, Tese para Concurso de Livre Docência no IE-UNICAMP, nov
/ 1994.
4 Uma versão reduzida foi apresentada no XXI Encontro Nacional de Economia, promovido
pela ANPEC em 1993, e publicada: COSTA, Fernando Nogueira da. Postulados de Uma
Teoria Alternativa da Moeda. Ensaios FEE. PA, Ano 15, no 1, 1994. pp. 62-79.
!11
Por um lado, essa abordagem vai contra a opinião de as
instituições monetárias terem mudado tanto a ponto de hoje termos
orfandade teórica. Os institucionalistas acham o melhor a fazermos é
contar histórias. Este é um método de teorizar capaz de juntar fatos,
generalizações de baixo nível, teorias de alto nível e julgamentos de
valor em uma narrativa coerente e, à primeira vista, convincente.
Porém, não é falsificável e, portanto, não passaria pelos critérios para
aceitação e rejeição de Programas de Pesquisa Científica, segundo a
metodologia popperiana. Esta metodologia de cunho positivista tornou-
se praticamente oficial no mainstream dos economistas.
5 FRIEDMAN, Milton. Episódios da História Monetária. RJ, Record, 1994 (original de 1992).
!15
A proposição de um PPC - Programa de Pesquisa Científica -
composto de teorias interconectadas derivadas de um hard core comum
talvez seja o maior avanço de Por Uma Teoria Alternativa da Moeda em
relação ao debate delineado.
PARTE I
FUNDAMENTOS E CONCEITOS
BÁSICOS PARA UMA TEORIA
ALTERNATIVA DA MOEDA
!21
CAPÍTULO 1
POSTULADOS DA
TEORIA QUANTITATIVA DA
MOEDA E DE UMA TEORIA
ALTERNATIVA DA MOEDA 6
1.1. Introdução
6 Edição revista e ampliada de: COSTA, Fernando Nogueira da. Postulados de Uma Teoria
Alternativa da Moeda. Ensaios FEE. Porto Alegre, (15) 1: 62-79, 1994.
!22
7 COSTA, Fernando N.. Relação Gasto-Liquidez (As Três Tríades). Ensaios de Economia
Monetária. SP, Bienal, 1992. p. 22.
8 HUMPHREY, T. H.. The Quantity Theory of Money: Its Historical Evolution and Role in
Policy Debates. in CHRYSTAL (ed.). Monetarism I. London, Edward Elgar, 1990. apud
COSTA, Fernando Nogueira da. Introdução e Tradução. Texto Didático de Economia
Monetária. Campinas, IE-UNICAMP, 1992.
!23
11 SCHUMPETER, Joseph A.. História da Análise Econômica. RJ, Ed. Fundo de Cultura,
1964 (original de 1954). Vol. 3, p. 404.
!28
12 GOLDFELD, Stephen M.. Demand for Money: Empirical Studies. EATWELL, MILGATE &
NEWMAN (ed.). The New Palgrave: Money. London, Macmillan, 1987. p. 132.
!29
14 MILL, John Stuart. Princípios de Economia Política. SP, Abril Cultural, 1983 (original de
1848). cap. VIII, p. 51.
PERÍODO Y Produção =
f(decisão de curto prazo)
DE N Nível de emprego
A própria emissão primária pelo governo pode ser vista como uma
entrada de moeda na economia via contratos. No caso, efetuados com o
funcionalismo, os empreiteiros de obras públicas, os fornecedores de
bens e serviços, etc., contratados por concurso e/ou licitação pública.
Teoricamente, os contratos seriam realizados após concorrência, para se
pagar preços pré-estabelecidos mais baratos. Em outras palavras, essa
emissão, em certas circunstâncias, não teria porque sancionar preços
inflacionados. O problema estaria, então, na decisão desse gasto
público, e não propriamente na emissão monetária.
22 COSTA, Fernando Nogueira da. Relação Gasto-Liquidez (As Três Tríades). Ensaios de
Economia Monetária. SP, Bienal-Educ, 1992. Cap. 1, p. 42/3. tb. ZINI, Álvaro. Moeda
Indexada e Governo Collor. in FARO, C. (org.). Plano Collor: Avaliações e Perspectivas.
RJ, LTC, 1990. pp. 9-15.
!43
26 SYLOS-LABINI, Paolo. Oligopólio e Progresso Técnico. SP, Abril Cultural, 1984 (original de
1961). Cap. II.
27 STEINDL, Joseph, Maturidade e Estagnação no Capitalismo Americano. SP, Abril Cultural,
1983 (original de 1952).
!48
A s a n á l i s e s d o s d e t e r m i n a n t e s d a m a r g e m d e l u c r o,
particularmente de Okun, Eichner, Harcourt, Kenyon e Wood 28,
mostram como se determinam os preços, dinamicamente, para
proporcionar, no longo prazo, adequados recursos próprios para
autofinanciamento.
28 OKUN, Arthur M. Inflation: Its Mechanics and Welfare Costs. Brooking Papers on
Economic Activity. N. 2, 1975. WOOD, Adrian. Uma Teoria dos Lucros. RJ, Paz e Terra,
1980 (original de 1975). EICHNER, Alfred. Una Teoría de la Determinacíon del Margen de
Ganancia en el Oligopolio. Economic Journal. Vol. 83, n 332, dez/1973. HARCOURT, G. C.
& KENYON, P.. La Fijación de Precios y la Decisión de Inversion. Kyklos. Vol. 39, 1976.
Todos com extratos publicados em OCAMPO; op. cit..
!49
iniciativa de reduzir seu preço, sob o risco de não ser acompanhado por
outros e ter sua margem de lucro esmagada.
E s t e é u m c o n s e n s o n a p r o f i s s ã o ( e n ã o u m a “ N ova
Macroeconomia”): a “inflação verdadeira” surge com a plena ocupação
da capacidade produtiva, seja pelo uso no limite de máquinas e
equipamentos instalados, seja pelo pleno emprego da mão-de-obra e da
matéria-prima disponível.
!59
Ele diz este ser “um resultado trivial e mais robusto do aparente”.
Ora, eu diria ser apenas um resultado matemático, se o denominador
(PIB nominal) crescer em ritmo superior ao da taxa de juro
remuneradora dos títulos de dívida pública, registrados no numerador,
logicamente a relação dívida/PIB cairá. Essa aritmética qualquer
economista tem a obrigação de entender, porém, mais uma vez, os
neoliberais abominam planejar uma retomada do crescimento
econômico, pois receiam uma intervenção governamental em O Mercado
e optam ideologicamente por cortar gastos sociais. Vale-tudo pela
liberdade do mercado.
!60
RESUMO
POSTULADOS DA TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA VERSUS
POSTULADOS DA TEORIA ALTERNATIVA DA MOEDA
ATRAVÉS DA EQUAÇÃO DE TROCAS
M sn . V =P 1 . 1 Σ i .Pi/P 1 .Q i onde:
Q i é a quantidade de transações.
APÊNDICE:
CONTROVÉRSIAS MONETÁRIAS DO SÉCULO XIX
3) va r i a ç õ e s n a s a n t e c i p a ç õ e s d o s l u c r o s t a m b é m e ra m
mencionadas, frequentemente, enfatizando sua natureza não-
monetária.
CAPÍTULO 2
CONCEITO DE DINHEIRO
“Uma razão para estudar Economia Monetária é
você falar sobre dinheiro mesmo não tendo nenhum.”
2.1. Introdução
Moeda Dinheiro
➢ Moeda é um ativo normalmente ➢ Dinheiro é o ativo monetário,
oferecido ou recebido pela criado pelas forças do mercado
compra ou venda. e/ou
pelo poder do Estado, com
➢ Moeda é aquilo que o Estado aceitação geral – legal e social
recebe como pagamento de –, para desempenhar todas
imposto. suas funções clássicas.
(a)MOEDA MANUAL:
(b)MOEDA ESCRITURAL:
(c)MEIOS DE PAGAMENTO:
(d)BASE MONETÁRIA:
(e)MULTIPLICADOR MONETÁRIO:
➢ k = (c) / (d) = MP / BM
PMPP + DV 1
k = __________ = _________________________ onde: EBC = encaixe
bancário
PMC + RB PMPP / MP + [EBC + RB] / MP e RB = reserva bancária
Aplicações Recursos
34 DAVIDSON, Paul. Money and The Real World. New York-Toronto, John Wiley & Sons,
1972.
35 MINSKY, Hyman. John Maynard Keynes. New York, Columbia University Press, 1975.
!91
RESUMO
PARTE II
DEMANDA POR DINHEIRO E
PREFERÊNCIA POR LIQUIDEZ
!102
CAPÍTULO 3
DEMANDA POR DINHEIRO:
ESTABILIDADE OU
INSTABILIDADE
“Um economista é aquele sujeito capaz de saber o preço de tudo,
mas não sabe o valor de nada”.
3.1. Introdução
47 FRIEDMAN, Milton. Episódios da História Monetária. RJ, Record, 1994 (original de 1992).
!106
1. as necessidades burocráticas;
reserva de valor, tanto para fins transacionais futuros, como para fins
precaucionais e oportunidades especulativas.
Precaução Incertas
Especulação Diferidas
Finance Extraordinárias
!116
49 WRAY, L. RANDALL. Money and Credit in Capitalist Economies: The Endogenous Money
Approach. England, Edward Elgar, 1990. pp. 16-20 e pp. 162-170.
50 WRAY; op. cit.; p. 20.
!120
RESUMO
CAPÍTULO 4
TAXA DE JUROS E
PREFERÊNCIA PELA LIQUIDEZ
“Uma razão para estudar Economia é, quando você estiver
desempregado, pelo menos saberá explicar a razão”.
4.1. Introdução
Mas também a Teoria dos Juros, elaborada por Keynes, não ficou
isenta de críticas. Sofreu, inicialmente, a sátira de Robertson: “a taxa de
juros é o que é pela expectativa de ela ser diferente; se não há
expectativa de ela ser diferente, não há nada a dizer por que ela é o que
é”
53 HICKS, John. A crise na economia keynesiana. São Paulo, Vértice, 1987 [orig. 1974]; p. 31.
!132
Md = f( Y ), onde Y é a renda;
Y = f( I ), onde I é o investimento;
Portanto, segundo Grellet, a moeda não deve ser vista como ativo
cuja rigidez da oferta constitui o limite à baixa das taxas de juros
próprias de outros ativos. Segundo este último argumento, se estas se
tornassem inferiores à taxa de juros própria da moeda, os agentes
converteriam seus ativos não monetários em moeda.
56 DOW, A. & DOW, S.. “Animal spirits and rationality”. in LAWSON, T. & PESARAN, H..
Keynes’s Economics - Methodological Issues. NY, M. E. Sharpe, 1985. pp. 46-65.
!143
57 LÉONARD, J & NOREL, P.. Système monétaire et préférence pour la liquidité: Keynes et la
“macronomie des comportementes”. Economie Appliquée. Vol. 44, nº 2, p. 153-62, 1991.
!144
RESUMO
PARTE III
OFERTA DE MOEDA
!150
CAPÍTULO 5
DETERMINAÇÃO DA
OFERTA MONETÁRIA:
EXÓGENA OU ENDÓGENA
“Economia é a penosa elaboração do óbvio”.
5.1. Introdução
60 WRAY, L. Randall. Money and Credit in Capitalist Economies: The Endogenous Money
Approach. London, Edward Elgar, 1990. p. 73.
61 WRAY; op. cit.; pp. 54-61.
!155
O Banco Central, por sua vez, não tem o poder de reduzir, direta e
isoladamente, a base monetária. Pode somente elevá-la, para suportar a
expansão da intermediação bancária.
SM dada SM´´´
Vmáx
J 12
J6 A B
D(Y)’
D (Y)
0 M M’’ M
TE
V! C
J6 S’M ACOMODADA
D (Y) D (Y)’
0 M' M’’ M
J 12 C S’’M
efetiva
J8 D E
J6 A B
D (Y)
D(Y)’
0 M’ M’’’ M’’
1. a avaliação do projeto;
2. o cadastro do tomador;
3. as garantias oferecidas;
1. inovações financeiras;
3. mercado interbancário;
RESUMO
PARTE IV
MECANISMO DE TRANSMISSÃO
MONETÁRIO: EFEITOS SOBRE
PRODUTO, EMPREGO E
INFLAÇÃO
!172
CAPÍTULO 6
MECANISMO DE TRANSMISSÃO
INDIRETO DE IMPACTOS
MONETÁRIOS
“Economia é o único campo no qual duas pessoas podem dividir um
Prêmio Nobel, dizendo coisas opostas” (tal como Myrdal e Hayek).
6.1. Introdução
1. teoria monetária,
3. finanças públicas.
64 WICKSELL, Knut. The Influence of the Rate of Interest on Prices. in CHRYSTAL, K. Alec
(ed.). Monetarism Volume I. London, Edward Elgar, 1990. (original de 1907). p. 37.
65 OSER, Jacob & BLANCHFIELD, William. História do Pensamento Econômico. SP, Atlas,
1989. p. 257.
!174
66 HANSSON, Björn A.. The Swedish Tradition: Wicksell and Cassel. in HENNINGS, K. &
SAMUELS, W. (ed.). Neoclassical Economic Theory: 1870 to 1930. Boston, Kluwer Academic
Publishers, 1990. p. 254.
67 STEIGER, Otto. Monetary Equilibrium. in EATWELL, MILGATE & NEWMAN (ed.). The New
Palgrave: Money. UK, The MacMillan Press Ltd., 1989. p. 223.
!175
68 Em última instância, a taxa de juros do dinheiro depende da oferta e demanda de capital real,
ou, como dizia Smith e Ricardo, a taxa de juros é regida pelos lucros provenientes dos
investimentos de capital e não pelo número ou qualidade das peças metálicas que facilitam a
venda e a circulação da produção. Wicksell; op. cit. [1911]; p. 274 e p. 283.
69 WICKSELL; op. cit. [1911]; p. 271.
!177
73 HARRIS, Laurence. Teoria Monetária. Mexico, Fondo de Cultura Económica, 1985. p. 149.
!180
RESUMO
CAPÍTULO 7
MECANISMO DE TRANSMISSÃO
MONETÁRIA
INTERATIVO E ITERATIVO78
7.1. Introdução
A Economia mostra: você não poder ficar rico por conta própria,
isto é, isoladamente.
7.3. Metodologia
79 COSTA, Fernando Nogueira da. Por uma Teoria Alternativa da Moeda. Campinas, Tese de
Livre-docência pelo IE-UNICAMP, 1994. Tópicos 3.3.7 e 4.1.2.
!193
81 ELSTER, Jon. Peças e Engrenagens das Ciências Sociais. RJ, Relume-Dumará, 1994. p.
174.
!196
82 HODGSON, Geoff. Persuasion, Expectations and the Limits to Keynes. in Lawson &
Pesaran (ed.). Keynes’Economics: Methodological Issues. NY, M. E. Sharpe, 1985. p.41.
!197
83 Ilustrada através das metáforas: "a corda serve para puxar o touro, mas tem pouca
utilidade para retrocedê-lo" ou então "pode-se levar o cavalo à fonte, mas não se pode
obrigá-lo a beber".
!198
84 CHICK, Victoria. The Theory of Monetary Policy. Oxford, Basil Blackwell, 1973. p. 137.
85 MINSKY, Hyman. John Maynard Keynes. NK, Columbia University Press, 1975.
!200
A m o e d a n ã o é n e u t r a n a c o n c e p ç ã o p ó s - ke y n e s i a n a
fundamentalista. Há deficiência de moeda em circulação, quando foi
deixada inativa. Ela, assim, pode refrear a expansão.
2. ações pelas quais essas ofertas são aceitas pela outra parte, com
freqüência em extensão maior ou menor face à esperada pelos
ofertantes.
3. a expectativa de lucro.
1. à capacidade de autofinanciamento,
2. às expectativas de lucros,
4. às inovações tecnológicas.
• preço de oferta,
• condições de negociação,
• lucratividade esperada,
• prêmio de liquidez.
• a existência de substitutos.
86 MINSKY, Hyman. Stabilizing an Unstable Economy. New Haven and London, Yale
University Press, 1986.
!207
2. n o m é d i o p r a z o , p e r í o d o d e p r o d u ç ã o , t a l p r o c e s s o ,
cumulativamente, reverte expectativas, levando à suspensão de
decisões de produção e à adoção de férias coletivas;
87 MACHLUP, Fritz. Outra visão da inflação alimentada pela expansão do e pela demanda
excessiva. in SHAPIRO (org.). Análise Macroeconômica: Leituras Selecionadas. SP, Atlas,
1978.
!211
1. a informação disponível;
2. o nível de incerteza;
7.12. Conclusão
RESUMO
CAPÍTULO 8
TEORIAS DE INFLAÇÃO
MODERADA, INERCIAL,
ACELERADA
E HIPERINFLAÇÃO
“Ter uma pequena inflação é como ter uma pequena gravidez –
ela rapidamente deixa de ser pequena”
8.1. Introdução
3.7. é irreversível.
O único livro notável sobre inflação, no Brasil, nos anos 70, foi o
de Simonsen95.
97 COUTINHO, Luciano & SOUZA, Paulo Renato. Inflação: Anotações Críticas para o Debate.
Revista de Economia Política 4. Vol. 1, n. 4, out-dez 1981. pp. 127-147.
98 BRESSER PEREIRA, L. C. & NAKANO, Y.. Inflação e Recessão. SP, Editora Brasiliense,
1986.
!231
1 100 100
2 90 110
3 81 119
4 73 127
5 65 134
6 60 140
1 100 100
2 77,5 122,5
3 60 150
100 ARIDA, P. & LARA RESENDE, A. Inflação Inercial e Reforma Monetária. ARIDA, P.(org.).
Brasil, Argentina, Israel: Inflação Zero. RJ, Paz e Terra, 1986.
!237
1976/78 40%
1979 77,2%
1980/82 100%
1983/85 220%
101 FRENKEL, Roberto. Decisiones de Precio en Alta Inflacion. Estudios CEDES. 1979.
!238
60,00
Real
Verão
40,00
Bresser Color 2
Cruzado
20,00
0,00
-20,00
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997
102 TAVARES, Maria da Conceição & BELLUZZO, Luiz Gonzaga. Uma Reflexão sobre a
Natureza da Inflação Contemporânea. in REGO (org.). Inflação Inercial, Teorias sobre Inflação e o
Plano Cruzado. RJ, Paz e Terra, 1986.
103 KANDIR, Antonio. A Dinâmica da Inflação. SP, Nobel, 1989.
!241
106 ZINI Jr., Alvaro A.. Hiperinflação, Credibilidade e Estabilização: Um ensaio sobre História
Monetária. SP, FEA-USP (mimeo), 1993.
!243
108 FRENKEL, Roberto. Hiperinflação: o inferno tão temido. . in REGO, J. M. (org.). Inflação e
Hiperinflação: Interpretações e Retórica. SP, Bienal, 1990.
109 CARVALHO, Fernando J. Cardim. Alta Inflação e Hiperinflação: Uma Visão Pós-
keynesiana. Revista de Economia Política 40. Vol. 10, n. 4, out-dez 1990. pp. 62-82.
!245
3. i n d e x a d o r a c e l e r a d o r = f ( í n d i c e d e p r e ç o - g u i a) = >
acompanhamento da liderança de preços;
110 LOPES, Francisco. O Desafio da Hiperinflação: Em Busca da Moeda Real. RJ, Campus,
1989.
111 LARA RESENDE, André. O Conselho da Moeda: um Órgão Emissor Independente. Revista
de Economia Política 48. Vol. 12, n. 4, out-dez 1992.
112 FRANCO, Gustavo. Alternativas de Estabilização: Gradualismo, Dolarização e Populismo.
Revista de Economia Política 50. Vol. 13, abr-jun 1993.
113 NOGUEIRA BATISTA, Paulo. Dolarização, Âncora Cambial e Reservas Internacionais.
Revista de Economia Política 51. Vol. 13, n. 3, jul-set 1993.
114 HOLANDA BARBOSA, Fernando. Hiperinflação e Estabilização. Revista de Economia
Política 52. Vol. 13, n. 4, out-dez 1993.
115 MANTEGA, Guido. Programas de Estabilização , Mistificação Tecnocráticas e Câmaras
Setoriais. Revista de Economia Política 54. Vol. 14, n. 2, abr-jun 1994.
!247
No Plano Real, a URV foi criada para cumprir o mesmo papel que
o dólar cumpre nas hiperinflações:
1. diarizar a economia;
8.4. Conclusão
ANEXO
RESUMO
PARTE V
POLÍTICA MONETÁRIA
!255
CAPÍTULO 9
CONDUÇÃO DA
POLÍTICA MONETÁRIA
“Um presidente, acusado de ter praticado política monetária equivocada,
queixava-se de sua necessidade de economista ´de um lado só´.
Lastimava um assessor econômico lhe expor com precisão, clareza e
plena convicção a conjuntura problemática e como sair dela. Quando ele
já estava convencido, esse economista acrescentava: - ´Por outro
lado...´ e desenvolvia uma série de argumentos tão precisos, tão claros
e tão convincentes como os anteriores,
mas conduzindo à conclusão oposta!”
9.1. Introdução
C o n s i d e ra n d o e s s a s d e f a s a g e n s , e m r e a ç ã o c o n t ra o
keynesianismo simplista, é elaborada a crítica à deficiência da política de
“dinheiro barato”. A evidência empírica, segundo Friedman, revela
baixas taxas de juros serem sinal de a política monetária estava sendo
contracionista, porque a quantidade de moeda estava crescendo
lentamente. Altas taxas de juros, por sua vez, eram sinal contrário: a
política monetária estava sendo expansionista no sentido de a
quantidade de moeda estava crescendo mais rapidamente se comparado
ao ritmo de crescimento da produção.
118 CUKIERMAN, Alex. A economia do banco central. Revista Brasileira de Economia. RJ, 50
(4): 389-426, out-dez 1996.
!276
RESUMO
CAPÍTULO 10
OPERACIONALIDADE DA
POLÍTICA MONETÁRIA E
FORMAÇÃO DA
TAXA DE JUROS119
“Um economista é quem vê alguém trabalhando na prática e
pergunta se ele não poderia trabalhar teoricamente”.
10.1. Introdução
121 DEUTSCHE BUNDESBANK. The Monetary Policy of the Bundesbank. German. 1995.
Capítulo “The Monetary Policy Strategy in Germany”. pp. 65-93.
!282
ATIVO PASSIVO
Isto, por sua vez, provoca impacto sobre a demanda por reservas.
A impossibilidade de estrito controle sobre as reservas bancárias as
desqualifica como meta operacional de política monetária.
!283
122 KASMAN, Bruce. A Comparison of Monetary Policy Operating Procedures in Six Industrial
Countries. Federal Reserve Bank of New York Quartely Review, summer 1992. Bank for
International Settlements (1994) e Borio (1997).
!284
123 RIBEIRO, Edmundo Maia de Oliveira. Mercado de reservas bancárias no Brasil. São Paulo,
CFS/BACEN, 1993. apresenta vários exemplos de operações financeiras que convergem para o
mercado de reservas.
!288
3. Taxa SELIC: taxa de juros pela qual o Banco Central negocia títulos
do Tesouro Nacional (LTN, NTN) junto aos bancos, por meio de sua
mesa de operações de mercado aberto. A taxa de financiamento
diário dos títulos de dívida pública registrados no SELIC – Sistema
Especial de Liquidação e Custódia de Títulos Públicos – define o custo
do dinheiro no open market, permanecendo entre aquelas duas taxas
de juros básicas de referência: quando fica mais próxima da teto,
aumenta o estímulo para certos bancos tomarem dinheiro no Banco
Central do Brasil, pagando apenas o piso, e repassá-lo a outras
instituições financeiras ganhando uma comissão.
J á b a n c o s a t a c a d i s t a s ( c o r p o r a t e b a n k s ) t ra b a l h a m
exclusivamente com empresas de grande porte, efetuando volumosas e
complexas operações financeiras como fusões, aquisições e
incorporações de empresas. Assim, mesmo possuindo balanços de
mesmo montante, observarão grandes flutuações diárias nos seus
caixas, necessitando de maior demanda por recursos líquidos.
124 BORIO, C.E.V. Monetary policy operating procedures in industrial countries. BIS Working
papers N.40, Basle, BIS, March 1997.
!293
• OBS.: os juros cobrados no crédito pessoal são fixados bem acima dos
cobrados das empresas sob a alegação do risco de inadimplência. Os
portes das empresas também importam, assim como as faixas de
renda das Pessoas Físicas. Quanto maior o valor dos empréstimos e
das garantias oferecidas, maior a possibilidade de negociação da taxa.
RESUMO
PARTE VI
TEORIA FINANCEIRA
!315
CAPÍTULO 11
INSTABILIDADE FINANCEIRA:
CICLO DE CRÉDITO
“No primeiro dia, Deus criou o sol – então, o diabo contra-atacou e
criou a queimadura de sol. No segundo dia, Deus criou o sexo.
Em resposta, o diabo criou o casamento.
No terceiro dia, Deus criou um economista.
Este foi golpe duro para o diabo, mas, afinal,
depois de muito pensar, ele criou um segundo economista!”
11.1. Introdução
132 MINSKY, Hyman. Stabilizing an Unstable Economy. New Haven/London, Yale University
Press, 1986. p. 197.
!316
133 Em artigo autobiográfico, Minsky revela o início da influência institucionalista em sua obra.
"A experiência na Alemanha [onde serviu, no primeiro semestre de 1946, na Divisão de
Estatística do Governo Militar americano] – e as interações com Saposs [David Saposs,
chefe dessa Divisão, conhecido economista trabalhista, discípulo de John R. Commons,
um grande economista institucionalista norte-americano] – imprimiu em mim a importância
das instituições específicas e circunstâncias históricas sobre o que acontece no mundo.
Desde esse tempo, penso eu ter entendido as abstrações teóricas serem necessárias para
ajustar o raciocínio - mas teoria abstrata é o início da análise econômica séria, não o
produto final”. Em sua opinião, "se eu decidisse, o curso padrão americano em economia
seria eliminado e economia seria introduzida no contexto de ciências sociais e história. A
maneira americana usual de ensinar economia molda economistas americanos bem
treinados, mas pobremente educados". MINSKY, Hyman. Beginnings. in KREGEL, J. A.
(ed.). Recollections of Eminent Economists. London, Macmillan Press, 1988. p. 170/172.
!317
➢ grau de endividamento;
➢ prazo da dívida;
!319
134 Na Albânia, surgiu “cadeia da felicidade” com promessa de lucro fácil envolveu aplicações
financeiras de parte significativa da população. Sua ruptura e a perda generalizada da riqueza
fictícia detonaram uma rebelião popular contra o governo, acusado de envolvimento com a
“corrente”. No Brasil, houve construtora, contando inclusive com crédito de banco oficial, para
rolagem de suas dívidas, envolveu cerca de 42 mil famílias com promessas de atender “o sonho da
casa própria” a relativamente baixo custo. Para isso, retrocedeu até ao escambo, pois, na falta de
dinheiro, fazia troca direta de apartamentos por espécie, qualquer mercadoria do comprador com
alguma liquidez. Até que “o sonho acabou”...
135 Minsky; op. cit.; p. 207.
!321
1. os de benefícios definidos e
2. os de contribuição definida.
demanda por bens vendidos por elas aos agentes especulativos e Ponzi,
quanto a crise detonada no mercado secundário, devido à queda dos
preços dos ativos colocados à venda para saldar débitos.
RESUMO
CAPÍTULO 12
CIRCUITO DECISÃO - FINANCE -
INVESTIMENTO - RENDA -
APLICAÇÕES - FUNDING
12.1. Introdução
(G - T) = déficit público;
I = (Y - C) + (T - G) + (M - X) , onde: I = investimento;
1. a escassez de poupança;
2. a restrição fiscal;
3. o teto de divisas.
136 Bacha, Edmar. Crescimento com oferta limitada de divisas: uma reavaliação do modelo de
dois hiatos. Pesquisa e Planejamento Econômico. Rio de Janeiro, V. 12, nº 2, p. 285-310, ago.
1982.
!337
BTC = RN - A
BTC < 0 => A > RN => necessidade de financiamento => o país usa
poupança externa para gastar mais além de sua renda.
BTC = RN - A = C + S + Tl - C - I - G
BTC = (S - I) + (Tl - G)
➢ às escolhas privadas;
Fluxograma do Circuito
Finance-Investimento-Renda-Aplicações -Funding
EMPRESAS
EFEITO
NÃO-FINANCEIRAS MULTIPLICADOR
INVESTIDORES
INSTITUCIONAIS
!348
12.4. Finance
138 KALECKI, M. , KEYNES, J. M. & OHLIN, B.. Artigos de 1936/7. Clássicos de Literatura
Econômica. RJ, IPEA-INPES, 1988. pp. 291-341.
139 ASIMAKOPULOS, A. Kalecki and Keynes on Finance, Investiment and Saving. Cambridge
Journal of Economics. Vol. 7, 1983. pp. 221-233.
ASIMAKOPULOS, KREGEL e DAVIDSON. Finance, Liquidity, Saving and Investiment.
Journal of Post Keynesian Economics. Vol. 9, n. 1, fall 1986. pp. 79-110.
140 COSTA, Fernando Nogueira da. A Controvérsia sobre as Relações entre Investimento,
Poupança e Crédito. Ensaios de Economia Monetária. SP, Bienal-Educ, 1992. pp. 115-142.
!349
141 CHICK, Victoria. Macroeconomia Após Keynes: Um Reexame da Teoria Geral. RJ,
Forense Universitária, 1993. p. 192.
!350
142 CINTRA, Marcos A. M.. Uma Visão Crítica da Teoria da Repressão Financeira. Campinas,
Dissertação de Mestrado no IE-UNICAMP, 1993. p. 55.
!352
143 Esta última noção não faz parte do universo de Keynes, pois ele está preocupado apenas
com o interregno entre o investimento planejado e o realizado, e não com a etapa que se
estende até a amortização dos empréstimos realizados para financiamento do
investimento: cadeia financiamento - investimento - lucro - financiamento validado através
do pagamento das dívidas.
!354
12.5. Funding
12.6. Conclusão
RESUMO
PARTE VII
SISTEMA FINANCEIRO
!362
CAPÍTULO 13
CIRCUITO DE FINANCIAMENTO
NA ECONOMIA BRASILEIRA145
“Para um economista, a vida real é um caso especial”.
13.1. Introdução
Pagamento
das dívidas
investimento
EMPRESAS
EFEITO
NÃO-FINANCEIRAS MULTIPLICADOR
INVESTIDORE CRÉDITO AO
S INSTITUCIONAIS
CONSUMIDOR E
(EPP, SS, FIF) FINANCIAMENTO
HABITACIONAL
• securitização de recebíveis;
13.4.2. Factoring
13.4.3. Leasing
• desregulamentação;
• o regime fiduciário;
146 DAVIS, E. Philip. The role of institutional investors in the evolution of financial structure and
behaviour. The future of the financial system. Australia, Proceedings of a Conference - Reserve
Bank of Australia, 1996.
!386
A conclusão a ser tirada parece ser não haver “o” caso brasileiro
puro, mas sim miscelânea “canibalizada”, parecida um pouco com
outros, mas diferente de tudo. É a “tropicalização antropofágica
miscigenada”.
147 FORTUNA, Eduardo. Mercado financeiro: produtos e serviços. Rio de Janeiro, Qualitymark,
10ª ed., 1997. P. 308/9.
!389
➢ capacitação tecnológica;
➢ conservação de energia;
E u r o b ô n u s e e u r o n o t e s c a ra c t e r i z a m e s s e s t í t u l o s ,
denominados em dólar, emitidos fora dos Estados Unidos. Tais
lançamentos, para captação de recursos em valores elevados por
empresas de projeção internacional, são feitos através de bancos
sindicalizados.
13.6. Conclusão
149 WOOD, Adrian. Uma teoria dos lucros. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1980. p. 14.
!401
RESUMO
CAPÍTULO 14
BANCO
“Qual é a diferença entre um executivo financeiro e um economista?
Custo de oportunidade”.
14.1. Introdução
2. diversificação do risco e
3. eficiência do mercado.
próprio, pode ser conseguida sem o casamento exato dos prazos (ou
vidas médias) de ativos e passivos.
2. aumento de lucros;
1. um choque inflacionário e
2. risco de mercado
5. risco de câmbio
6. risco de insolvência
• risco de negócio
• risco estratégico
• risco financeiro:
1. risco de mercado
2. risco de crédito
3. risco de liquidez
4. risco operacional
5. risco legal
!417
P1B = (100 + 10) / (1,11) = 99,10
• D = duration em anos
• exigência de reservas;
• inadimplência de clientes;
• concentração da carteira;
• “empoçamento da liquidez”.
• a volatilidade macroeconômica;
• o envolvimento político;
• a liberalização financeira.
!429
152 FERREIRA, Carlos Kawall. L.. Custo de Capital, Condições de Crédito e Competividade:
Instituições Oficiais de Crédito, Financiamento de Longo Prazo e Mercado de Capitais.
Campinas, IE/UNICAMP-IEI/UFRJ-FDC-FUNCEX, 1993. p. 3.
!431
153 COSTA, Fernando Nogueira da. Além da Hiper-estagflação. Campinas, Estudos Especiais
CECON-IE-UNICAMP, n. 4, março de 1993.
!446
7. integrar-se verticalmente.
1. a abertura da economia;
• modernização de agências;
• interiorização.
RESUMO
PARTE VIII
GLOBALIZAÇÃO FINANCEIRA
!463
CAPÍTULO 15
SEQUÊNCIA BOOM-CRASH
“Economistas previram 9, fora as últimas 5 recessões”.
15.1. Introdução
154 “A astrologia foi inventada para a ciência econômica parecer séria”. Anônimo.
!464
155 Este e o próximo tópico foram extraídos de: Seqüência boom-crise no capitalismo
contemporâneo. Leituras de Economia Política. Campinas, IE-UNICAMP, nº 3, 1997.
156 KAY, J.. Rachaduras na bola de cristal. Financial Times. apud GM, 22/10/95.
!466
157 ORMEROD, P.. A Morte da Economia. SP, Companhia das Letras, 1996. P. 105.
158 SOROS, George. A Alquimia das Finanças. RJ, Nova Fronteira, 1996 (original de 1987).
!468
159 PLIHON, Dominique. A ascensão das finanças especulativas. Economia & Sociedade.
Campinas, Revista do IE-UNICAMP, (5):61-78, dez/1995.
!469
160 POPPER, K.. The Logic of Scientific Discovery. NY, Harper Torchbooks, 1959.
161 BLAUG, M.. A Metodologia da Economia. SP, EDUSP, 1993 (original de 1980). p. 52.
!470
162 O exemplo clássico é: “eu vi um grande número de cisnes brancos; eu nunca vi um cisne
preto; portanto, todos os cisnes são brancos”.
163 KAMINSKY, G. L. & REINHART, C. M.. The Twin Crises: The Causes of Banking and
Balance-of-Payments Problems. Washington, FED/FMI (draft), feb 10, 1996.
!471
1. liberalização financeira
2. desintermediação bancária
165 PITOSCIA, R.. Como prever o futuro do mercado de ações. Jornal da Tarde, 28/10/85.
166 No mercado de ações, a hipótese básica da análise fundamentalista é a existência de
algum valor natural ou intrínseco para cada ação, valor este correlacionado diretamente com o
desempenho da empresa. Todo o instrumental fundamentalista está voltado para a análise das
variáveis exógenas, indicadoras do desempenho macroeconômico e setorial, e endógenas,
indicadoras do desempenho microeconômico e financeiro, da empresa.
!475
167 O índice Dow Jones da bolsa de valores de Nova York pode desabar em função de ordens
de venda computadorizadas. Tipicamente, o computador está pré-programado para vender ou uma
ação ou uma variedade delas, assim que se atinja um determinado nível. Isso obriga os
administradores de portfólio a se disciplinarem, para garantir que se faça uma venda assim que o
preço de uma ação ou índice torne-se excessivamente elevado. Um segundo programa pode
atingir o mercado, estimulado pela súbita queda - funciona com instruções de vender assim que o
esperado sell-off comece. Os programas também podem ser desativados, quando a direção do
mercado parece ter virado. Existe programa de stop-loss, que interrompe as ordens de venda
quando a queda do índice atinge determinado nível.
!477
168 KEYNES, J. M.. A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. SP, Abril Cultural, 1983
(original de 1936). p. 115.
169 RAINES, J. P. & LEATHERS, C.. The new speculative stock market: why the weak
immunizing effect of the 1987 crash? Journal of Economic Issues. Vol. XXVIII nº 3, sept/1994. p.
739.
!479
170 GALBRAITH, J. K.. The 1929 Parallel. The Atlantic Monthly (jan/1987: 62-66).
171 Securitização é a emissão de títulos financeiros com lastro em créditos a receber, ou seja,
os bancos “empacotam” seus recebíveis e repassam-nos num mercado secundário, principalmente
a investidores institucionais que aplicam a longo prazo. Aumenta a fragilidade financeira do
devedor, que perde a possibilidade de refinanciamento bancário, em caso de frustração de sua
rentabilidade esperada.
!480
172 CARTAPANIS, A.. Les banques centrales face aux marchés. Turbulances et spéculations
dans l’économie mondiale. Paris, Economica, 1996.
!481
173 “Euforia irracional”, expressão que Alan Greenspan, chairman do Fed, usou em dezembro
de 1996, agora está firmemente estabelecida no léxico de Wall Street. Bastou para provocar
frenesi de vendas de ações, tornando desnecessária uma elevação efetiva da taxa de juros.
Mostrou preocupação da inflação nos ativos contaminar os preços de bens e serviços, ou seja, a
inflação corrente, no futuro.
174 Dow (DOW, J. C. R.. Uncertainity and the financial process and its consequences for the
power of the central bank. Quarterly Review. Banca Nazionale del Lavoro, nº 166, sept/1988.)
segue o seguinte esquema analítico: em sistema descoordenado, as forças reais impõem limites
aos movimentos das variáveis financeiras; dentro desses limites, entretanto, a incerteza
prevalecente a respeito do futuro tornaria a taxa de juros de mercado indeterminada; portanto, o
livre jogo das expectativas em curto prazo dá margem para as autoridades monetárias com seu
poder influir nas ditas expectativas, sinalizando para o mercado a taxa de juros básica.
!482
1. a tecnologia da informação;
Nesse caso, ele vai então ter custo com os dólares demandados a
termo mais elevado em lugar de o comprar à vista na ocasião da
entrega. Ele transfere o custo da operação para seu cliente. A taxa de
câmbio a termo torna-se então superior à taxa de câmbio corrente.
175 FORTUNA, Eduardo. Mercado financeiro: produtos e serviços. Rio de Janeiro, Qualitymark,
10ª ed., 1997. p. 359.
!487
12. crise bancária = f(refluxo de capital externo; queda dos preços dos
ativos )
13. dificuldade de defesa com alta dos juros contra ataque especulativo
à taxa de câmbio = f(risco de crise sistêmica)
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