aperfeiçoamento da gestão de riscos nos mercados financeiros. Jaime Cesar de Melo Ferreira Jr. INTRODUÇÃO
Fractais Estruturas matemáticas, que se repetem infinitamente quando vistas numa escala cada vez menor.
Na década de 1980, Benoît Mandelbrot provou
a existência dos fractais em seu livro "The Fractal Geometry of Nature". Mandelbrot reconheceu a estrutura fractal em numerosos objetos e formas da natureza. Mais recentemente, Mandelbrot descobriu a possibilidade de modelar o mercado financeiro através dos fractais A teoria das ondas, Elliott organiza o movimento aparentemente randômico fluxo dos preços das ações em padrões identificáveis e previsíveis, baseados no transcorrer natural da psicologia das massas. CARACTERISTICAS • Fractais aleatórios, são gerados por processos estocásticos ao invés de determinísticos.
• Autossimilaridade exata: é a forma em que a
autossimilaridade é mais marcante, evidente. O fractal é idêntico em diferentes escalas. Fractais gerados por sistemas de funções iterativas geralmente apresentam uma autossimilaridade exata. Autossimilaridade estatística: é a forma menos evidente de autossimilaridade. O fractal possui medidas numéricas ou estatísticas que são preservadas em diferentes escalas. As definições de fractais geralmente implicam alguma forma de autossimilaridade estatística (mesmo a dimensão fractal é uma medida numérica preservada em diferentes escalas).
Fractais aleatórios são exemplos de fractais
que possuem autossimilaridade estatística, mas não são exatamente nem quase autossimilares. Hipóteses do Mercado Eficiente (HME) o agente homo sapiens não tem identidade própria, reduzindo-se a homo economicus; decisor racional que busca defender seus interesses, utilizando-se de sua capacidade ilimitada de cálculo e de plena informação; todos têm a mesma capacidade matemática e o mesmo acesso a notícias, ou seja, os investidores são homogêneos. todo histórico de fatos já foi assimilado pelo mercado, e apenas fatos novos inesperados podem modificar o rumo dos preços. HME x FRACTAIS Os investidores reagem à informação assim que é recebida, não esperando que ela se torne uma tendência baseada numa série cumulativa de eventos.
A HME não leva em conta a história dos eventos
passados para se projetar os preços futuros, pois num mercado eficiente, Os investidores reagem à informação de forma diferenciada, agindo precipitadamente ou se adaptando à opinião de outros. Quando, a partir de dados passados e constante aprendizagem, forma-se uma mesma opinião (ordem) por parte de uma maioria, tendências de queda ou subida podem impulsionar o mercado para baixo ou para cima respectivamente, não apenas por motivos inesperados (acaso). Eliot Um dos fundamentos das finanças modernas é a teoria da otimização de portfolios ou carteiras de Markovitz, que tenta maximizar os lucros advindos das ações que compõem tais carteiras, a partir um nível aceitável de risco.
Com o intuito de facilitar os modelos, a
matemática por traz desta teoria negligencia situações extremas do mercado, considerando tais mudanças bruscas como eventos tão improváveis para se preocupar ou quase impossíveis de serem levados em conta. As mudanças de preços são distribuídas num padrão conforme à distribuição normal, a curva em forma de sino tradicionalmente estudada em estatística.
A largura da curva normal (que
depende do seu desvio padrão) determina quão longe os preços divergem da sua média. Segundo Benoit Mandelbrot (1997), Chorafas (1994) e Gleiser (2002), os bancos de dados anuais, mensais ou até mesmo diários referentes aos preços das ações não revelam a distribuição normal, e sim uma distribuição chamada leptocúrtica. Uma heresia está associada ao fato de que o tempo nos mercados financeiros pode ser flexível. Para a teoria convencional, o tempo é o mesmo para todos os investidores, e pode ser medido por um relógio. Porém, de modo contrário ao senso comum, o tempo é diferente para cada investidor. A escala de tempo e, portanto, o tipo de risco podem ser diferentes para indivíduos que realizam um day trade ou para indivíduos que realizam investimentos de longo prazo.
Por meio dos fractais, podem-se usar os mesmos
fatores de risco para valorar diferentes horizontes de investimentos, simplesmente ajustando proporções ou segmentos de análise. REFERENCIAS Silva, César Augusto; Matias, Márcia; Vieira, Leonardo. A inserção da Teoria dos Fractais na contabilidade financeira: evidências teórico-empíricas. Em: http://www.congressousp.fipecafi.org/artigos62006/295. pdf
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