Você está na página 1de 26

-PÚBLICO-

N-332 REV. E 12 / 2012

Sistema Ininterrupto de Energia Corrente


Contínua para Uso Industrial (UPS-CC)

Especificação

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 06 CONTEC - Subcomissão Autora.

Eletricidade As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e
expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da
legislação pertinente, através da qual serão imputadas as
responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante
cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito
intelectual e propriedade industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 25 páginas, 1 formulário, Índice de Revisões e GT


-PÚBLICO-

N-332 REV. E 12 / 2012

1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para aquisição de Sistema Ininterrupto de Energia CC
(UPS-CC) para instalações industriais da PETROBRAS.

1.2 Esta Norma não se aplica a UPS-CC utilizados em instalações de telecomunicações e em


sistemas de proteção catódica de instalações terrestres e marítimas.

1.3 O escopo desta norma não inclui a bateria de acumuladores, a qual deve ser especificada e
ensaiada conforme os requisitos da PETROBRAS N-329.

1.4 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.

1.5 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

PETROBRAS N-329 - Bateria de Acumuladores;

PETROBRAS N-898 - Símbolos Gráficos e Designações para Diagramas Elétricos;

PETROBRAS N-2760 - Sistema Ininterrupto de Energia para Uso Industrial;

PETROBRAS N-2841 - Qualificação e Aplicação de Revestimentos Anticorrosivos, à Base de


Tintas em Pó;

ABNT NBR IEC 60529 - Graus de Proteção para Invólucros de Equipamentos Elétricos
(Código IP);

ISO 7779 - Acoustics - Measurement of Airborne Noise Emitted by Information Technology


and Telecommunications Equipment ;

IEC 60068-2-6 - Environmental Testing - Part 2-6: Tests - Test FC: Vibration (Sinusoidal);

IEC 60068-2-27- Environmental Testing - Part 2-27: Tests - Test Ea and Guidance: Shock;

IEC 60146-1-1 - Semiconductor Converters - General Requirements and Line Commutated


Converters - Part 1-1: Specifications of Basic Requirements;

IEC 61000-2-2 - Electromagnetic Compatibility (EMC) Part 2-2: Environment - Compatibility


Levels for Low-Frequency Conducted Disturbances and Signaling in Public Low-Voltage
Power Supply Systems;

IEC 62040-1 - Uninterruptible Power Systems (UPS) - Part 1: General and Safety
Requirements for UPS;

IEC 62040-2 - Uninterruptible Power Systems (UPS) - Part 2: Electromagnetic Compatibility


(EMC) Requirements;

2
-PÚBLICO-

N-332 REV. E 12 / 2012

IEC 62040-3 - Uninterruptible Power Systems (UPS) - Part 3: Method of Specifying the
Performance and Test Requirements;

IEC CISPR 16-1-1 - Specification for Radio Disturbance and Immunity Measuring Apparatus
and Methods - Part 1-1: Radio Disturbance and Immunity Measuring Apparatus - Measuring
Apparatus;

IEC CISPR 16-1-2 - Specification for Radio Disturbance and Immunity Measuring Apparatus
and Methods - Part 1-2: Radio Disturbance and Immunity Measuring Apparatus - Ancillary
Equipment - Conducted Disturbances.

3 Termos e Definições

Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
UPS-CC (“Uninterruptible Power Supply - Continuous Current”)
sistema Ininterrupto de energia em corrente contínua, com entrada CA e saída CC, também
conhecido como carregador de bateria

3.2
recarga automática
operação automática desencadeada pelo UPS-CC quando detectada a necessidade de recarga em
função da corrente drenada pela bateria. O UPS-CC volta ao regime de flutuação após recarregar a
bateria

3.3
recarga manual
operação manual desencadeada pelo usuário quando detectada a necessidade de recarga, em
função da opção da recarga automática não estar habilitada ou operacional

3.4
“ripple”
componente da tensão alternada superposta à tensão contínua

3.5
corrente de carga
corrente fornecida ao acumulador no processo de carga

3.6
temperatura ambiente
temperatura do local onde está instalado o UPS-CC

3.7
tensão de flutuação
tensão acima da tensão de circuito aberto, estabelecida para elemento carregado, acrescida apenas
do necessário para compensar as perdas por autodescarga, mantendo o elemento carregado

3.8
sobrecarga
valor de corrente acima da corrente nominal do equipamento

3
-PÚBLICO-

N-332 REV. E 12 / 2012

3.9
“modu code”
sigla em inglês que significa “código para construção e equipamentos para unidade móvel de
perfuração costeira”, trata-se de um conjunto de requisitos que visam garantir padrões mínimos de
segurança operacional compatível com as características de plataformas de perfuração

3.10
limitação de corrente geral
máxima corrente a ser disponibilizada pelo UPS-CC

3.11
limitação de corrente da bateria
máxima corrente disponibilizada pelo UPS-CC para a bateria

3.12
LED (“Light Emitting Diode”)
Diodo Emissor de Luz

3.13
IHM
Interface Homem Máquina

3.14
TMEF
Tempo Médio Entre Falhas

3.15
TMPR
Tempo Médio para Reparo

3.16
TAC
Teste de Aceitação de Campo

3.17
TAF
Teste de Aceitação de Fábrica

3.18
PCC
Painel de Corrente Contínua

3.19
RMS ("Root Mean Square")
valor médio quadrático das grandezas de tensão e corrente

3.20
SPDT
“Single Pole Double Throw”

4
-PÚBLICO-

N-332 REV. E 12 / 2012

3.21
UPS-CC industrial
UPS-CC destinada à alimentação de sistemas de segurança, proteção e automação de processos
industriais críticos

3.22
modo de operação em energia armazenada ou bateria em operação
modo de operação do UPS-CC quando alimentado sob as condições abaixo:
a) fonte primária desconectada ou fora dos limites tolerados;
b) sistema de armazenamento de energia CC está em descarga;
c) a carga está dentro dos limites estabelecidos do UPS-CC;
d) a tensão de saída está dentro dos limites estabelecidos do UPS-CC.

3.23
modo normal de operação
modo de operação estável em que o UPS-CC atinge quando alimentado sob as condições abaixo:
a) alimentação primária está presente e dentro da tolerância solicitada;
b) a bateria de acumuladores está carregada ou sob recarga dentro do tempo de
restabelecimento de energia;
c) a operação é contínua ou pode ser contínua;
d) a carga está dentro dos limites estabelecidos do UPS-CC;
e) a tensão de saída está dentro dos limites estabelecidos do UPS-CC.

4 Condições Gerais

4.1 O equipamento deve atender as normas regulamentadoras e portarias governamentais vigentes


na data de aquisição do mesmo.

4.2 Qualquer discrepância ou alternativa apresentada pelo proponente em relação ao originalmente


especificado pela PETROBRAS deve ser explicitamente indicada em sua proposta, em item próprio
intitulado “desvios e alternativas às especificações”.

4.3 Quando ocorrerem “desvios ou alternativas” é necessário haver na proposta as referências de


correspondência aos números dos parágrafos correspondentes desta Norma, Folha de Dados ou
Requisição de Material.

4.4 Caso não sejam mencionados “desvios ou alternativas”, considera-se que o fornecimento do
fabricante está em completa conformidade com as especificações.

4.5 Qualquer item não coberto suficientemente por esta Norma deve atender às normas IEC e
submetido à aprovação da PETROBRAS durante a fase de apresentação de propostas.

4.6 Quando houver divergência entre Folha de Dados do Anexo B, e esta Norma, prevalecem às
informações contidas na primeira.

4.7 O UPS-CC deve ser projetado para ser um equipamento estacionário, fixo e integrado a ser
instalado em local de acesso restrito exclusivamente por pessoal qualificado.

5
-PÚBLICO-

N-332 REV. E 12 / 2012

4.8 O UPS-CC deve ser capaz de alimentar a carga sem o banco de acumuladores ou com o banco
de acumuladores em recarga ou flutuação.

4.9 As características específicas do UPS-CC são as indicadas na Folha de Dados do Anexo B.

4.10 A Folha de Dados do UPS-CC deve ser acompanhada da Folha de Dados do Banco de
Acumuladores, conforme especificado na PETROBRAS N-329.

4.11 O fornecedor deve preencher todos os itens em branco da Folha de Dados do Anexo B (dados
técnicos, relação de normas usadas no projeto, na fabricação e nos ensaios bem como a relação dos
ensaios) e devolver a Folha de Dados à PETROBRAS devidamente autenticada.

4.12 As características específicas de cada UPS-CC estão indicadas nas suas respectivas Folhas de
Dados, as quais são numeradas conforme cada projeto. O formulário (em branco) desta Folha de
Dados deve ser padronizado conforme a Folha de Dados do Anexo B.

4.13 Quando o UPS-CC for instalado em unidades marítimas deve atender as recomendações das
sociedades classificadoras. Em caso de unidade marítima do tipo flutuante, os requisitos de
inclinação previstos no IMO e “modu code” devem também ser atendidos.

4.14 O UPS-CC deve ser projetado para prover um tempo entre falhas (TMEF) superior a
180 000 horas e um tempo médio para reparo de falha (TMPR) inferior a 4 horas.

4.15 Deve ser previsto um PCC, conforme projeto da Petrobras, para o UPS-CC ou conjunto de
UPS-CC. Os PCC devem ser fornecidos pelo fabricante do UPS-CC, se solicitado na Folha de Dados
do Anexo B.

4.16 O grau de proteção do PCC deve ser o mesmo do UPS-CC, conforme indicado na Folha de
Dados do Anexo B e de acordo com a ABNT NBR IEC 60529.

4.17 Quando indicado na Folha de Dados do Anexo B, o PCC deve possuir sistema de monitoração
de isolamento capaz de identificar o ramal da carga com baixa isolação.

4.18 Conforme as definições da IEC 62040-2, os UPS-CC relacionados neste documento são
Categoria C2 ou C3 e pertencem ao Segundo Ambiente.

5 Condições de Serviço

5.1 O equipamento deve operar em local abrigado e em área não classificada.

5.2 A faixa de temperatura ambiente é de -10 ºC a 40 ºC com 100 % da carga até 1 000 m, ou
conforme definido na Folha de Dados do Anexo B.

5.3 A umidade relativa do ar é de 30 % a 95 %, sem condensação, a 25 ºC.

5.4 A altitude máxima é de até 1 000 m, salvo indicado o contrário na Folha de Dados do Anexo B.

6
-PÚBLICO-

N-332 REV. E 12 / 2012

6 Características Construtivas

6.1 A pintura do equipamento deve seguir as recomendações da PETROBRAS N-2841.

6.2 Deve ser possível intervir no UPS-CC mesmo com a bateria em descarga para o consumidor.

6.3 Todos os ajustes do UPS-CC devem estar acessíveis ao usuário. Na hipótese dos ajustes serem
efetuados através de software, não deve haver nenhum bloqueio que obrigue a PETROBRAS ao
pagamento de cessão da licença do uso do software. O software deve ser fornecido junto com o
equipamento, estar ativo no ato do fornecimento e ter a licença válida por prazo indeterminado. Os
circuitos devem possuir meios de evitar toque acidental com partes energizadas.

6.4 O UPS-CC deve atender a IEC 62040-2 quanto aos requisitos de compatibilidade
eletromagnética e os circuitos devem possuir meios de evitar toque acidental com partes
energizadas.

6.4.1 Caso seja indicada na Folha de Dados do Anexo B a necessidade de refrigeração com
ventilação forçada, esta deve ser redundante monitorada com indicação de alarme de falha.

6.4.2 A ventilação forçada deve ser acessível de forma a permitir a substituição dos ventiladores com
o equipamento em operação, sem comprometer a segurança das pessoas e do equipamento.

6.5 O UPS-CC deve apresentar grau de proteção indicado na Folha de Dados do Anexo B, conforme
a ABNT NBR IEC 60529.

6.6 O UPS-CC deve ser resistente à atmosfera característica do ambiente da instalação, conforme
indicado na Folha de Dados do Anexo B.

6.7 A cor final da pintura de acabamento deve ser conforme indicado na Folha de Dados do Anexo B.

6.8 As partes metálicas que compõem o UPS-CC, não previstas para condução de corrente, devem
possuir continuidade elétrica e serem ligadas ao barramento de terra do UPS-CC. As portas devem
possuir continuidade elétrica com a estrutura metálica do UPS-CC através de cordoalha flexível de
cobre.

6.9 O barramento de terra do UPS-CC deve correr por toda a sua extensão e possuir um conector de
compressão, adequado para a ligação de um cabo de aterramento de cobre nu, encordoado, com
seção nominal conforme indicado na Folha de Dados do Anexo B.

6.10 A placa de identificação do UPS-CC deve ser fixada do lado externo do UPS-CC e deve ser
feita aço inoxidável da série AISI 300. Esta placa deve conter, no mínimo, os seguintes dados:

a) nome do fabricante ou marca registrada;


b) tensão de alimentação, número de fases e freqüência nominal;
c) corrente nominal de alimentação;
d) potência nominal em kVA e fator de potência nominal;
e) tensão nominal de saída;
f) corrente nominal de saída;
g) grau de proteção;

7
-PÚBLICO-

N-332 REV. E 12 / 2012

h) peso;
o) número de série;
p) modelo.

6.11 O painel deve ser dotado de uma placa de identificação suplementar de aço inoxidável AISI da
série 300 contendo, no mínimo, os seguintes dados:

a) Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS;


b) nome do órgão da PETROBRAS;
c) nome do empreendimento;
d) identificação do UPS-CC;;
e) número da RM;
f) número do Pedido de Compra e Serviços (PCS);
g) em alternativa ao f), o número do contrato, nos casos de aquisição embutida em contrato
do tipo preço global (“Turn Key”, “Lump Sum” etc.).

7 Características Elétricas

7.1 O UPS-CC deve ser do tipo industrial e capaz de operar com acumuladores alcalinos,
chumbo-ácidos ventilados e regulado a válvula.

7.2 Deve ser possível selecionar o regime de operação do UPS-CC, através de comando localizado
no painel frontal do equipamento, com as funções:

a) flutuação;
b) recarga manual;
c) automático.

NOTA Quando indicado na Folha de Dados do Anexo B a necessidade da recarga automática,


deve também existir o comando para controle das situações de RECARGA MANUAL e
RECARGA AUTOMÁTICA.

7.2.1 A recarga manual deve ser iniciada manualmente e encerrada automaticamente por um tempo
definido, ajustado pelo usuário, ou encerrada manualmente a qualquer momento.

7.2.2 A recarga automática deve ser encerrada sempre por queda de corrente da bateria, retornando
automaticamente ao regime de flutuação.

7.3 A regulação estática da tensão de saída deve ser de  1 %, conforme condições de ensaio.

7.4 A regulação dinâmica deve ser menor que 10 % com um tempo menor que 100 ms,conforme
condições de ensaio.

7.5 O dispositivo limitador de corrente do UPS-CC deve atuar tanto no regime de flutuação quanto no
regime de recarga, permitindo ajuste de 50 % a 100 % da corrente nominal do UPS-CC.

7.6 O dispositivo limitador de corrente para a bateria deve estar situado no ramo da bateria, atuar
tanto no regime de flutuação quanto no regime de recarga e permitir ajuste da corrente de carga da
bateria em um valor máximo, numericamente igual a 0,25 vezes, para bateria ácida, ou 0,4 vezes,
para bateria alcalina, do valor de capacidade nominal, em Ampère-hora (Ah), da bateria.

8
-PÚBLICO-

N-332 REV. E 12 / 2012

7.7 O “ripple” deve ser, no máximo, de 2 % da tensão RMS nominal de saída, medido com a bateria
desconectada, ou conforme solicitado na Folha de Dados do Anexo B.

7.8 A eficiência deve ser maior que 90 % com 100 % de carga.

7.9 Na Folha de Dados do Anexo B deve ser indicada a necessidade de diodos de queda e número
de estágios.

7.10 O retificador deve oferecer meios que permitam o ajuste das tensões de flutuação e de recarga
de acordo com o tipo de bateria e temperatura ambiente. Caso especificado na Folha de Dados do
Anexo B, a tensão de flutuação da bateria deve ser corrigida automaticamente de acordo com a
temperatura ambiente.

7.11 Deve haver dispositivo de controle ajustável que obrigue a desconexão da bateria quando esta
atingir a tensão mínima de descarga.

7.12 A menos que indicado contrário na Folha de Dados do Anexo B o UPS-CC deve conter display
digital alfanumérico (IHM) para indicação de variáveis de tensão, corrente, registro histórico de falhas,
exibição de alarmes locais, valores de parâmetros de ajuste:

a) corrente na saída do UPS-CC;


b) corrente da bateria;
c) tensão da bateria;
d) tensão na saída do consumidor.

7.13 As falhas diagnosticadas descritas em 7.16 devem estar disponíveis em memória acessível via
comunicação digital, possível de ser arquivado e visualizado em um computador portátil. O UPS-CC
deve guardar em memória não volátil o registro histórico, no mínimo, dos últimos 200 eventos. A
interface homem-máquina deve possibilitar a leitura das falhas e eventos descritas em 7.16, através
de teclas de rolagem.

7.14 O UPS-CC deve ser provido de indicador de condição UPS-CC LIGADO.

7.15 Caso solicitado na Folha de Dados do Anexo B o UPS-CC deve possuir sistema de supervisão
e comunicação remota conforme descrito na PETROBRAS N-2760 nas seções sobre painel digital de
controle local, comunicação do UPS-CC e configuração.

7.16 O UPS-CC deve ser provido com a seguinte sinalização local, através de LED de alta
luminosidade ou displays alfanuméricos:

a) bateria em descarga;
b) bateria desconectada;
c) bateria descarregada;
d) sobretensão na bateria;
e) subtensão no consumidor;
f) sobretensão no consumidor;
g) subtensão ca;
h) sobretensão ca;
i) UPS-CC anormal;
j) falta de fase;
k) fuga cc para a terra na saída do UPS-CC;

9
-PÚBLICO-

N-332 REV. E 12 / 2012

l) atuação de fusíveis ou outros dispositivos de proteção de sobrecorrente na entrada do


UPS-CC e nos circuitos do consumidor e da bateria;
m) sumário de alarmes.

NOTA 1 O sumário de alarmes não deve conter o alarme de fuga cc para a terra na saída do
UPS-CC.
NOTA 2 Caso solicitada a comunicação remota na Folha de Dados do Anexo B o sumário de
alarmes deve ser também acionado por perda de comunicação.

7.17 O UPS-CC deve possuir, no mínimo, os alarmes remotos de bateria alimentando a carga e
sumário de falhas. Estes alarmes devem ser disponibilizados através de contatos SPDT livre de
tensão.

7.18 Conforme estabelecido na Folha de Dados do Anexo B, as informações devem estar


disponíveis através de comunicação serial e de contatos secos, de um pólo e duas posições, para
alarme remoto.

7.19 O UPS-CC deve conter proteções que inibam o seu funcionamento na ocorrência de falhas que
possam causar danos físicos ao UPS-CC e ao consumidor.

7.20 A entrada do UPS-CC, as saídas para o consumidor e para a bateria devem ser providas com
proteção contra sobrecorrente com capacidade de curto-circuito adequada às condições de
curto-circuito indicadas na Folha de Dados do Anexo B. Estes dispositivos devem ser seletivos com
os dispositivos de proteção interna do UPS-CC.

7.21 O UPS-CC deve ser fornecido com os seguintes acessórios:

a) dispositivo seccionador da saída para a bateria;


b) dispositivo seccionador da alimentação do UPS-CC;
c) dispositivo seccionador da saída p/ consumidor.

7.22 O isolamento elétrico empregado em todos os componentes deve ser não-higroscópico e não
inflamável.

7.23 Caso o UPS-CC seja provido com sinalização através de LED deve haver uma botoeira de
teste.

7.24 Quando especificado na Folha de Dados do Anexo B deve haver resistor de aquecimento
alimentado pela tensão indicada. A alimentação externa do resistor de aquecimento deve ser
possível, durante o período de transporte e armazenagem, sem a necessidade de abertura da
embalagem. A temperatura deve ser controlada por termostato, ajustável, com valor máximo de
ajuste de 60 °C, fornecido junto com o UPS-CC. A tensão de alimentação do resistor de aquecimento
deve estar indicada de forma visível no exterior da embalagem.

8 Inspeção e Ensaios

8.1 O fornecedor deve preencher, na Folha de Dados do Anexo A, o campo correspondente à


relação de normas aplicáveis ao projeto, à fabricação e aos ensaios do equipamento.

10
-PÚBLICO-

N-332 REV. E 12 / 2012

8.2 Os ensaios aplicáveis a UPS-CC estão listados na Tabela 1 e a descrição dos ensaios deve ser
consultado o Anexo A, Definição dos Ensaios. Os ensaios de tipo, TAF e TAC a serem apresentados
estão marcados conforme folha de dados do anexo B.

Tabela 1 - Lista de Ensaios Aplicáveis à UPS-CC

Ensaio Tipo TAF TAC


Sinais de controle e monitoração X X
Verificação dos cabos de interconexão X X
Teste dos dispositivos auxiliares do UPS-CC X X
Teste de carga leve X X
Tolerância da tensão de entrada CA em estado
X X
permanente
Corrente de “inrush” X
Testes estáticos de saída do UPS-CC X X
Degraus de carga X X
Eficiência e fator de potência de entrada X X
Emissão X
Imunidade (suscetibilidade eletromagnética) X
Teste de “ripple” (ondulação residual) X
Teste de componentes harmônicas X X
Teste de falta a terra X X
Teste de elevação de temperatura X X
Isolação elétrica X X
Ensaios ambientais X
Teste de choque X
Teste de vibração e choque dos conectores X
Ruído audível X

9 Documentação Técnica

9.1 A simbologia empregada na documentação a ser enviada pelo fabricante, em especial os


esquemas unifilares e funcionais, deve estar de acordo com a PETROBRAS N-898.

9.2 Os documentos, desenhos e manuais exigidos devem ser elaborados em meio eletrônico não
regravável e não apagável, e também em meio impresso. Os documentos “como comprado” e “como
construído” fornecidos em meio eletrônico devem ser editáveis.

9.3 Todos os documentos devem ser elaborados no tamanho mínimo A4 de forma legível contendo,
no mínimo, as seguintes informações:

a) identificação do órgão da PETROBRAS;


b) identificação da unidade de operações;
c) identificação do empreendimento;
d) número da RM;
e) número do UPS CC;
f) número do Pedido de Compra e Serviços (PCS);
g) em alternativa ao f), o número do contrato, nos casos de aquisição embutida em contrato
do tipo preço global (“Turn Key”, “Lump Sum” etc.).

9.4 Documentação mínima que deve ser enviada juntamente com a proposta para análise técnica:

a) deve ser informada a máxima dissipação de calor para o ambiente do conjunto de


equipamentos e componentes nas diversas possibilidades de operação com carga
nominal (modo normal, com bateria em recarga; ou modo energia armazenada, ou modo
de alimentação pela fonte alternativa);

11
-PÚBLICO-

N-332 REV. E 12 / 2012

b) deve ser informada a característica de tensão versus corrente do circuito limitador de


corrente das baterias;
c) catálogos das partes e componentes do UPS-CC, contendo as características e
especificações técnicas;
d) devem ser fornecidos os diagramas eletrônicos internos completos, contendo lista de
materiais, além do diagrama de blocos;
e) diagrama de blocos identificando os sistemas básicos do UPS-CC e suas interconexões;
f) desenhos dimensionais das vistas frontal, lateral e seção transversal do UPS-CC, com
as dimensões aproximadas;
g) relação de normas técnicas aplicáveis ao projeto, fabricação e ensaios, referentes ao
país de origem da tecnologia seguida pelo fabricante, que complementem a relação de
normas técnicas do Capítulo 2 desta Norma;
h) folha de Dados totalmente preenchida e autenticada pelo fabricante, inclusive os campos
referentes às normas aplicáveis ao projeto, fabricação e ensaios do UPS-CC;
i) plano do controle de qualidade a ser executado, contendo no mínimo, os testes e
ensaios requeridos nesta Norma, complementados pelos ensaios propostos pelo
fabricante;

NOTA Este plano de ensaios deve ser detalhado, contendo todas as fases e procedimentos a
serem seguidos e executados durante a construção do UPS-CC, com as indicações das
normas de referência utilizadas e seus respectivos itens.

j) lista de peças sobressalentes conforme requerido na RM, com discriminação dos


respectivos códigos (“part-number”) e preços unitários;
k) peso estimado do UPS-CC;
l) lista de desvios ou alternativas às especificações. Não são aceitos desvios em ensaios;
m) o fabricante do UPS-CC deve apresentar lista de fornecimento de equipamentos
similares com operação mínima de 3 anos;
n) o fabricante do UPS-CC deve apresentar cópia dos Ensaios de Tipo exigidos nesta
Norma.

9.5 Documentação mínima que deve ser enviada para aprovação ou conhecimento:

a) desenhos dimensionais das vistas e cortes, incluindo a área livre para entrada e saída
dos cabos de força e aterramento, valor da dissipação térmica e peso do UPS-CC;
b) desenhos de locação, dimensões e tipos de dispositivo de fixação do UPS-CC;
c) esquemas funcionais de comando e de fiação (interligação), indicando todas as réguas
de bornes terminais, inclusive aquelas destinadas à interligação com outros
equipamentos ou sistemas, fora do fornecimento do fabricante, mostrando claramente a
identificação dos bornes;
d) desenhos das réguas de bornes de entrada e de saída dos circuitos de força e comando;
e) lista de todos os componentes do UPS-CC, indicando, no mínimo, a descrição,
quantidade e a codificação completa do fabricante;
f) esquema unifilar de força;
g) desenhos de interface de força;
h) especificações técnicas do UPS-CC, bem como todos os componentes e acessórios
solicitados, em conformidade com:
— todos os requisitos aprovados da proposta original;
— todas as revisões que tenham sido feitas por ocasião dos esclarecimentos técnicos
e/ou parecer técnico;
i) diagramas eletrônicos de todas as placas de circuitos impressos;
k) lista de peças sobressalentes com discriminação dos respectivos códigos
(“part-number”) do fabricante do componente.

9.6 Após a aprovação final de todos os documentos citados em 9.4 o fabricante deve enviar a
documentação a seguir especificada conforme 9.2, também sujeita a comentários. Os manuais
devem ser redigidos nas línguas portuguesas e inglesa e organizados de acordo com o critério
indicado a seguir:

a) diagramas e arranjos físicos dos cartões eletrônicos;

12
-PÚBLICO-

N-332 REV. E 12 / 2012

b) descrição detalhada do funcionamento de cartões eletrônicos, inclusive as formas de


onda e dos ajustes;
c) especificação dos ajustes necessários ao UPS-CC;
d) manual de montagem e de instalação contendo, no mínimo, as seguintes informações:
— procedimentos para armazenagem do UPS-CC bem como de qualquer componente
sobressalente;
— procedimentos e detalhes de montagem e de instalação mecânica do UPS-CC e dos
acessórios;
— procedimentos e detalhes de conexões elétricas de força e aterramento;
e) manual de operação em Português, conforme 9.2, contendo, no mínimo, as seguintes
informações:
— descrição do UPS-CC;
— fundamentos teóricos;
— instruções de comissionamento;
— procedimentos de implementação de funções de ajustes e parametrização;
— lista das mensagens de erro, condições de ocorrência e respectivas ações corretivas;
— procedimentos operacionais em eventos de falhas e de desligamento por atuação da
proteção (“trip”);
f) manual de manutenção preventiva e corretiva em Português, conforme 9.2, contendo no
mínimo, as seguintes informações:
— descrição do funcionamento dos circuitos, com suas respectivas formas de onda;
— procedimentos para a execução de ajustes internos;
— procedimentos detalhados para a realização de ajustes e ensaios, bem como a
relação dos materiais e recursos necessários para a sua execução;
— procedimentos de manutenção a serem executados para cada sintoma de falha
apresentado;
— métodos de localização de defeitos, utilizando as informações obtidas do sistema de
auto-diagnose e instrumentos de testes e medidas;
— esquemas e identificação dos componentes internos, réguas de bornes terminais e
placas de circuito impresso;
— lista dos componentes, contendo as suas identificações comerciais, marcas e
modelos;
— esquemas de ligação e de fiação;
— desenhos de arranjo físico do UPS-CC;
— catálogos técnicos com os dados característicos dos acessórios especificados,
“conforme fornecido”;
— cópia dos desenhos “conforme fabricado”;
— Folha de Dados devidamente preenchida “conforme comprado” ou “conforme
construído”;
— cópia de todos os relatórios de ensaios que tenham sido realizados no UPS-CC.

NOTA Especificações técnicas do UPS-CC, bem como de todos os componentes e acessórios


utilizados, em conformidade com:

a) todos os requisitos aprovados da proposta original;


b) todas as revisões que tenham sido feitas por ocasião dos esclarecimentos;
c) técnicos e/ou parecer técnico.

13
-PÚBLICO-

N-332 REV. E 12 / 2012

Anexo A - Padronização dos Ensaios de UPS-CC Industriais

A.1 Condições Gerais

Os ensaios definidos nesse documento devem ser realizados em cada unidade do conjunto UPS-CC.

A.2 Requisitos Necessários à Instrumentos de Medição

A.2.1 Os equipamentos e instrumentos de medição utilizados no teste devem possuir certificados de


calibração.

A.2.2 Os instrumentos para medição de parâmetros elétricos devem ter banda passante suficiente
para medir precisamente valores eficazes reais (“True RMS”) de formas de ondas que podem ser
outras que não senóide fundamental, isto é tendo considerável conteúdo harmônico.

A.2.3 Instrumento registrador (Ex. Osciloscópio com memória ou oscilógrafo) com, no mínimo,
4 canais isolados galvanicamente, CAT III (600 Vca), com pontas x10, x100 de tensão, pontas de
corrente para 10 /100 /1 000 A, precisão 0,2% e exatidão 3,5 dígitos.

A.3 Requisitos Necessários à Carga de Ensaio

A carga a ser utilizada em todos os ensaios descritos deve ser resistiva, com tolerância de 5 % e fator
de potência ≥ 98 %. A carga deve possuir uma resposta dinâmica menor que 20 ms ±5 %, após a
estabilização da temperatura.

A.4 Ensaios Preliminares (IEC 62040-3)

Os ensaios descritos nesta subseção devem ser realizados de forma a verificar a correta montagem
do equipamento antes dos testes principais.

A.4.1 Sinais de Controle e Monitoração

A operação das indicações e sinais deve ser verificada em todos os ensaios realizados. Devem ser
realizados ensaios de aferição em todos os equipamentos de medição do UPS-CC, incluindo os
componentes para medição remota através de redes industriais. O fabricante deve fornecer meios de
realizar essas medições.

A.4.2 Verificação dos Cabos de Interconexão

O teste deve ser realizado após a conexão das unidades funcionais que formam o UPS-CC completo.
Este teste deve ser realizado em fábrica ou no local da instalação.

NOTA Deve ser verificada a sequência de fase e torque em todos os cabos de potência. Para
cabos de alarmes remotos, devem ser conferidas todas as conexões, bem como o torque
adequado em seus conectores.

A.4.3 Teste dos Dispositivos Auxiliares do UPS-CC

As funcionalidades dos dispositivos auxiliares do UPS-CC, como iluminação, resfriamento, bombas,


ventiladores, alarmes e dispositivos opcionais devem ser verificados no teste de carga leve, ou
durante outros testes.

14
-PÚBLICO-

N-332 REV. E 12 / 2012

A.4.4 Teste de Carga Leve

A.4.4.1 Condição do Teste

Este teste deve ser realizado para verificar se o UPS-CC está corretamente conectado e todas as
funções estão operativas. Os testes abaixo devem ser realizados com e sem o banco de baterias.

A.4.4.2 Medições e verificações:

a) tensão de saída;
b) operação de todos com controles, alarmes, log de eventos, medidores e outros meios
requeridos para a operação correta do UPS-CC.

A.4.4.3 Critério de Aceitação

As funcionalidades do UPS-CC devem estar de acordo com o manual do fabricante.

A.5 Testes da Alimentação de Entrada do UPS-CC (IEC 62040-3)

O UPS-CC deve estar em modo de operação normal, com carga de saída nominal. A alimentação de
entrada deve vir de um gerador de tensão/freqüência variáveis, cuja impedância de saída deva ser
capaz de manter a forma de onda de tensão dentro dos limites da IEC 61000-2-2. Nos ensaios onde
não é necessária a variação de freqüência, o UPS-CC pode ser alimentado pela rede de energia
elétrica.

A.5.1 Tolerância da Tensão de Entrada CA em Estado Permanente

A.5.1.1 Condição do Teste

Com o UPS-CC em modo de operação normal e freqüência de entrada nominal, a tensão de entrada
deve ser ajustada aos valores mínimo e máximo da faixa de tolerância de ± 10 % da tensão nominal
ou valores superiores indicados pelo fabricante, até a estabilização do UPS-CC.

A.5.1.2 Medições e Verificações

Deve-se medir a tensão de saída e registrar sua tolerância, nas tensões de entrada mínima e
máxima.

A.5.1.3 Critério de Aceitação

O equipamento deve operar normalmente e sem se danificar.

A.5.2 Corrente de Inrush

A.5.2.1 Condição do Teste

a) o ensaio de corrente de Inrush deve ser realizado sob duas condições de falta de tensão
de entrada:
— após uma ausência de tensão de entrada por mais de 5 minutos;
— após uma ausência de tensão de entrada de 1s;
b) o teste deve ser realizado sem bateria e sem carga;

15
-PÚBLICO-

N-332 REV. E 12 / 2012

c) o UPS-CC deve ser energizado 10 vezes de forma assíncrona, aleatória, para cada
condição de falta de tensão, de forma a se determinar a condição de pior caso da
corrente de inrush:
— em unidades acopladas com transformador, quando energizada no ponto de tensão
zero;
— para cargas resistivas ou capacitivas no pico da forma de onda da tensão de
suprimento de entrada ou perto dele;
d) para este ensaio, surtos iniciais de corrente atribuídos à energização de capacitores RFI
em filtros de entrada com uma duração menor que 1ms devem ser ignorados;
e) devem ser usados transformadores corrente de alta freqüência para o registro
oscilográfico;
f) deve ser considerado para esse ensaio o UPS-CC completo de linha padrão do
fabricante, excluindo-se transformadores adaptadores de tensão solicitados para uso
específico.

A.5.2.2 Medições e Verificações

a) registro oscilográfico da corrente de Inrush do UPS-CC;


b) registro oscilográfico da tensão no momento do fechamento da chave que energiza o
UPS-CC usado como referência de “trigger”.

A.5.2.3 Critério de Aceitação

A corrente de Inrush rms máximo não deve ser maior que 15 x Inominal, e a duração não deve ser maior
que dois ciclos.

A.6 Testes Dinâmicos de saída do UPS-CC (IEC 62040-3)

A.6.1 Degraus de Carga (IEC 62040-3)

A.6.1.1 Condição do teste:

a) com o UPS-CC operando sob o modo de operação normal e tensão nominal de entrada
aplicar um degrau de carga resistiva igual a 100 % de potência de saída sem a bateria;
b) para esse ensaio é considerado o UPS-CC completo de linha padrão do fabricante,
excluindo-se transformadores adaptadores de tensão solicitados para uso específico.

A.6.1.2 Medições e verificações:

a) registro oscilográfico da tensão de saída do UPS-CC;


b) reduzir a carga para 0%.Repetir as medições anteriores no instante da desconexão e
computar o valor o qual deve permanecer dentro dos limites estabelecidos;
c) repetir o ensaio 10 vezes e considerar o pior caso resultado.

A.6.1.3 Critério de Aceitação

Conforme Regulação Estática e Dinâmica estabelecida.

16
-PÚBLICO-

N-332 REV. E 12 / 2012

A.6.2 Eficiência e Fator de Potência de Entrada

A.6.2.1 Condição do teste:

a) as condições estáveis de entrada devem ser alcançadas;


b) com o UPS-CC operando sob o modo de operação normal e tensão nominal de entrada,
aplicar 100 % de potência nominal de saída;
c) é considerado para esse ensaio o UPS-CC completo de linha padrão do fabricante,
excluindo-se transformadores adaptadores de tensão solicitados para uso específico.

A.6.2.2 Medições de Verificações

Registrar as seguintes grandezas de entrada e saída para cada condição de carga estabelecida na
condição de teste:

a) corrente;
b) tensão;
c) potência.

A.6.2.3 Critério de aceitação:

a) a eficiência deve ser melhor que 90 %;


b) o fator de potência de entrada deve ser maior que 0,75 indutivo.

A.7 Testes de Emissão, Suportabilidade à Interferência de Radiofreqüência e Ruído


Conduzido (ver IEC 62040-2 e 62040-3)

A.7.1 Emissão

A.7.1.1 Condição do Teste

a) de acordo com 4.18 desta norma;


b) tensão nominal de entrada;
c) operações em modo normal e em modo de energia acumulada;
d) carga que resulte nos maiores níveis de emissão;
e) as condições do local de instalação não devem causar desvios devido a emissões
pré-existentes no local e a emissões causadas pelo equipamento alimentado pela
UPS-CC;
d) as medições devem ser feitas no modo de operação que produza a maior emissão na
faixa de freqüência;
e) os receptores detectores de “Average” e de “Quasi-peak” devem ser de acordo com as
IEC CISPR 16-1-1 e CISPR 16-1-2.

A.7.1.2 Critério de Aceitação

Assegurar que os distúrbios gerados pelo UPS-CC operando normalmente não alcance níveis que
possam atrapalhar outros equipamentos de operar como desejado. Os limites estabelecidos na
IEC 62040-2 de Interferência nos terminais de alimentação, Interferência na saída CA e emissão
eletromagnética não devem ser ultrapassados.

17
-PÚBLICO-

N-332 REV. E 12 / 2012

A.7.2 Imunidade (Suscetibilidade Eletromagnética)

A.7.2.1 Condição do teste:

a) tensão nominal de entrada;


b) operações em modo normal;
c) carga linear na potência nominal de saída.

A.7.2.2 Critério de Aceitação

O UPS-CC deve atender aos critérios estabelecidos da IEC 62040-2.

A.8 Teste de Ripple (Ondulação Residual) (ver IEC 62040-3)

A.8.1 Condição do Teste

O teste deve ser conduzido com carga ativa nominal aplicada ao UPS-CC, com temperatura interna
estabilizada, e com a bateria desconectada.

A.8.2 Medições de Verificações

Tensão de “ripple” na barra de corrente contínua.

A.8.3 Critério de Aceitação

O “ripple” da tensão de saída do UPS-CC não deve exceder 2 % eficaz com a bateria desconectada.

A.9 Teste de componentes Harmônicos (ver IEC 62040-3)

A.9.1 Condições do teste:

a) o teste deve ser conduzido com carga nominal aplicada ao UPS-CC;


b) a fonte de entrada CA deve estar dentro dos limites especificados na IEC 60146-1-1.

A.9.2 Medições e verificações:

a) tensão e corrente de entrada;


b) harmônicas individuais e THD corrente de entrada.

A.9.3 Critério de Aceitação

THDi ≤ 10 % (Corrente de entrada do UPS-CC).

A.10 Teste de Falta à Terra (ver IEC 62040-1)

A.10.1 Condição do Teste

A saída do UPS-CC é isolada da terra e as cargas também são isoladas contando com detectores de
fuga a terra.

18
-PÚBLICO-

N-332 REV. E 12 / 2012

A.10.2 Medições de Verificações

Aplicar uma falta à terra através de uma impedância conforme especificado na folha de dados, a
qualquer um dos terminais de saída e verificar os alarmes, repetindo o procedimento para o outro
terminal.

A.10.3 Critério de Aceitação

A indicação de fuga à terra deve ocorrer a partir do valor da impedância de fuga especificada na
Folha de Dados.

A.11 Teste de Elevação de Temperatura (ver IEC 62040-3)

A.11.1 Condição do teste:

a) o teste de elevação de temperatura do UPS-CC deve ser realizado na condição mais


crítica para o equipamento (corrente máxima);
b) o UPS-CC a ser testado deve estar com a temperatura estabilizada;
c) a entrada CA para o UPS-CC deve estar no mínimo valor dentro da faixa admissível de
operação normal do UPS-CC.

A.11.2 Medições de verificações:

a) a tensão de saída deve permanecer dentro da faixa admissível de operação normal


conforme especificação;
b) as condições de temperatura dos cubículos dos UPS-CC devem ser monitoradas;
c) devem ser monitorados todos os componentes críticos do UPS-CC (transformadores,
capacitores eletrolíticos das fontes, ponte UPS-CCa etc.).

A.11.3 Critério de Aceitação

A elevação de temperatura interna dos componentes eletrônicos, somada com a temperatura


ambiente de 40 °C, não deve ultrapassar 80 % de sua faixa de tolerância da linha industrial
utilizada pelo fabricante.

A.12 Isolação Elétrica (ver IEC 62040-1)

A.12.1 Condição do Teste

As tensões especificadas na Tabela A.1 devem ser aplicadas por um minuto nos circuitos indicados.

19
-PÚBLICO-

N-332 REV. E 12 / 2012

Tabela A.1 - Isolação Elétrica

Circuitos de controle Dispositivos de Circuitos auxiliares


Pontos de medição eletrônico < 63 V potência V1 (CA) V2 (CA)
Tensão suportável
Para terra 700 VCC 2 x V1 + 1 000 V 2 x V2 + 1 000 V
Para circuitos de
- 2 x V1 + 1 000 V 2 x V2 + 1 000 V
controle eletrônico
Para dispositivos de
2 x V1 + 1 000 V - 2 x V1 + 1 000 V
potência
Para circuitos
2 x V2 + 1 000 V 2 x V1 + 1 000 V -
auxiliares
NOTA Pode ser aplicada tensão de teste CC em vez de CA, porém a magnitude deve ser
multiplicada por 1,4.

A.12.2 Medições de verificações conforme Tabela A.1.

A.12.3 Critério de aceitação conforme Tabela A.1.

A.13 Ensaios não Elétricos (ver IEC 62040-3)

A.13.1 Ensaios Ambientais

Os ensaios de armazenamento e operacionais sob condições ambientais adversas (frio, calor úmido,
calor seco etc.) devem realizados conforme IEC 62040-3.

A.13.2 Teste de Vibração e Choque (ver IEC 62040-3)

A.13.2.1 Teste de Choque

A.13.2.1.1 Condição de teste:

a) antes do teste devem ser verificada a tensão de saída do UPS-CC. Durante a realização
do teste o UPS-CC deve estar no estado operacional;
b) o UPS-CC deve ser submetido a dois pulsos de choque de meio seno de 15 g com
duração nominal de 11 ms, nos três planos. Deve ser seguido o método de ensaio
indicado na IEC 60068-2-27;
c) nenhuma medição deve ser feita durante o ensaio.

A.13.2.1.2 Medições de verificações:

a) realizar nova medição da a tensão de saída do UPS-CC;


b) verificar sinais de danos físicos e distorção de partes de componentes.

A.13.2.1.3 Critério de Aceitação

As medições devem ser as mesmas verificadas antes do ensaio.

20
-PÚBLICO-

N-332 REV. E 12 / 2012

A.132.2 Teste de Queda Livre (IEC 62040-3)

Este teste deve ser realizado conforme descrito na IEC 62040-3.

A.134.2.3 Teste de Vibração e Choque dos Conectores (ver IEC 60068-2-6 e 60068-2-27)

A.13.2.3.1 Condição do Teste

a) todos os conectores utilizados em todos os equipamentos que compõem os sistemas


críticos de alimentação elétrica deverão atender aos testes de acordo com a
IEC 60068-2-6 para teste de vibração senoidal e a IEC 60068-2-27 para teste de choque;
b) o fabricante do equipamento deve fornecer o relatório dos testes dos conectores
utilizados. Quando o relatório for emitido por laboratório de terceira parte, este deve estar
cadastrado nos órgãos oficiais do país de origem. Se o relatório for emitido pelo
laboratório do próprio fabricante, a PETROBRAS deve fazer uma inspeção inicial para
autorizar o fornecimento dos conectores em questão;
c) os parâmetros para os testes acima citados estão conforme Tabelas A.2 e A.3.

Tabela A.2 - Ensaio de Vibração Senoidal

Faixa de Frequência 5 Hz a 150 Hz


Freqüência “Cross-over” 25 Hz
Amplitude do deslocamento abaixo da freqüência de
2 mm
“Cross-over”
Amplitude da aceleração acima da freqüência de
5g
“Cross-over”
Eixos X, Y, Z
Duração do teste 2 horas em cada eixo

Tabela A.3 - Ensaio de Choque

Formato do pulso Meia onda


Aceleração de pico 5g
Duração correspondente do pulso nominal 50 ms
Número de choques em cada uma das seis direções 3
Eixo X, Y, Z (positivo e negativo)

A.3.2.3.2 Critério de Aceitação

Não apresentar danos físicos e mau contato na fiação.

A.14 Ruído Audível (ver IEC 62040-3 e ISO 7779)

A.14.1 Condição do teste:

a) as medições devem ser realizadas com o UPS-CC sob o modo de operação normal
alimentado com tensão nominal, sob carga nominal;
b) deve ser considerado o modo de operação que cause o maior valor de ruído audível;
c) em equipamentos onde existam ventiladores automáticos, os ventiladores devem ser
ligados. Alarmes sonoros não devem ser considerados na medição.

21
-PÚBLICO-

N-332 REV. E 12 / 2012

A.14.2 Medições de verificações:

a) deve ser usado o método de medição especificado na ISO 7779 considerando a posição
de uso do equipamento;
b) os níveis de ruído audível devem ser determinados em decibéis acústicos (dBA) a um
metro do equipamento.

A.14.3 Critério de Aceitação

Nível de ruído acústico do UPS-CC inferior a 75 dBA.

22
-PÚBLICO-

N-332 REV. E 12 / 2012

23
-PÚBLICO-

N-332 REV. E 12 / 2012

24
-PÚBLICO-

N-332 REV. E 12 / 2012

25
-PÚBLICO-

N-332 REV. E 12 / 2012

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B e C
Não existe índice de revisões.

REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todos os itens

REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todos os itens

IR 1/1

Você também pode gostar