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NP
EN 206-1
Portuguesa
2007
Betão
Parte 1: Especificação, desempenho, produção e conformidade
Béton
Partie 1: Spécification, performances, production et conformité
Concrete
Part 1: Specification, performance, production and conformity
ICS HOMOLOGAÇÃO
91.100.30 Termo de Homologação N.º 225/2007, de 2007-06-28
A presente Norma resultou da revisão da NP EN 206-1:2005 +
DESCRITORES A2:2006 + Emenda 1:2006 + Emenda 2:2007
Tecnologia do cimento e do betão; betões; materiais de
construção; padrões de comportamento; especificações; ensaios;
sistemas de classificação; condições de entrega; apresentação das
mercadorias; controlo da qualidade; produção; composição; ELABORAÇÃO
símbolos; verificação; inspecção; definições; bibliografia CT 104 (ATIC)
CORRESPONDÊNCIA 2ª EDIÇÃO
Versão portuguesa da EN 206-1:2000 + A1:2004 + A2:2005 Junho de 2007
CÓDIGO DE PREÇO
X021
Versão portuguesa
Betão
Parte 1: Especificação, desempenho, produção e conformidade
A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 206-1:2000 + A1:2004 + A2:2005, e tem o
mesmo estatuto que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da
Qualidade.
Esta Norma Europeia e as suas Emendas A1 + A2 foram ratificadas pelo CEN em 2000-05-12, 2003-10-22
e 2005-05-12, respectivamente.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adopção desta Norma Europeia e das suas Emendas, como norma nacional, sem qualquer
modificação.
Podem ser obtidas listas actualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia,
Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia,
Portugal, Reino Unido, Republica Checa, Suécia e Suíça.
CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization
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Índice Página
Introdução ................................................................................................................................................ 12
4 Classificação .......................................................................................................................................... 20
6 Especificação do betão.......................................................................................................................... 38
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Preâmbulo da EN 206-1:2000
A presente Norma foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 104 ”Concrete and related products”, cujo
secretariado é assegurado pelo DIN.
A presente Norma Europeia substitui a ENV 206:1990.
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por por publicação de um texto
idêntico, seja por por adopção, o mais tardar até Junho de 2001 e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas o mais tardar até Dezembro de 2003.
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca,
Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Portugal,
Reino Unido, República Checa, Suécia e Suiça.
A presente Norma Europeia, em conjunto com secções da ENV 13670-1* (Execução de Estruturas de Betão),
anula e substitui a Pré-Norma Europeia ENV 206:1990 “Betão – Comportamento, produção, colocação e
critérios de conformidade” que serviu de base à preparação da presente Norma.
Em particular, a preparação da presente Norma deu lugar à revisão dos seguintes pontos:
- extensão do sistema de classificação do betão, principalmente no que respeita às condições ambientais;
- requisitos para a durabilidade;
- extensão das classes de resistência;
- classes de resistência para o betão leve;
- consideração das adições na determinação da razão água/cimento e da dosagem de cimento;
- identificação da partilha das responsabilidades técnicas entre o especificador, o produtor e o utilizador;
- reconsideração da exactidão dos instrumentos de pesagem;
- reconsideração dos requisitos de cura;
- disposições relativas ao controlo da conformidade, aos critérios da conformidade e aos ensaios de
identidade;
- disposições para a avaliação da conformidade.
Os aspectos relacionados com a execução foram, em geral, transferidos para a ENV 13670-1* ou outras
normas relevantes.
O contexto em que a presente Norma funciona é ilustrado na Figura 1.
A presente Norma só pode ser utilizada em associação com as normas de produto, ou com as especificações
equivalentes, relativas aos materiais constituintes (cimento, agregados, adições, adjuvantes e água de
amassadura) e com os métodos de ensaio do betão correspondentes. Estas normas de produto e de ensaio
estão em preparação no CEN, mas elas não estarão todas disponíveis como Normas Europeias à data da
publicação da presente Norma. Por esta razão, a data de anulação (dow) das Normas Nacionais divergentes
coincidirá com a data em que as normas a seguir indicadas, bem como as normas de ensaio correspondentes,
ficarem disponíveis e em vigor como Normas Europeias ou Normas ISO, conforme os casos, ou tiverem o
estatuto requerido pela presente Norma.
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
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EN 197-1*
Cement - Composition, specifications and conformity criteria - Part 1: Common cements
EN 12620*
Aggregates for concrete
EN 13055-1*
Light-weight aggregates - Part 1: Light-weight aggregates for concrete and mortar
EN 1008*
Mixing water for concrete - Specification for sampling, testing and assessing the suitability of water,
including water recovered from processes in the concrete industry, as mixing water for concrete
EN 934-2*
Admixtures for concrete, mortar and grout - Part 2: Concrete admixtures - Definitions and requirements
EN 450*
Fly ash for concrete - Definitions, requirements and quality control
EN 13263*
Sílica fume for concrete - Definitions, requirements and conformity control
Os Anexos A, B e C são normativos. Os Anexos D, E, F, G, H, J e K são informativos.
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
**
As emendas e correcções foram integradas no texto desta Norma.
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Nota Nacional: As emendas e correcções foram integradas no texto desta Norma.
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ESTRUTURA EM BETÃO
EN ...
Normas dos produtos
prefabricados de betão
EN 12350 EN 197
Ensaios do betão Cimento
fresco
EN 12390
EN 450
Ensaios do betão
Cinzas volantes para
endurecido
betão
EN 13263
Sílica de fumo para betão
EN 13791
Avaliação da resistência
EN 934-2
do betão nas estruturas
Adjuvantes para betão
EN 12620
Agregados para betão
EN 12504
Ensaios do betão nas
EN 13055-1
estruturas
Agregados leves
EN 1008
Água de amassadura para
betão
EN 12878
Pigmentos
Figura 1- Relações entre a EN 206-1 e as normas para a concepção e para a execução, as normas dos
materiais constituintes e as normas de ensaio
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Introdução
A presente Norma Europeia destina-se a ser aplicada na Europa em diferentes condições climatéricas e
geográficas, com diferentes níveis de protecção e tendo em conta tradições e experiências regionais bem
estabelecidas. Para contemplar estas situações foram introduzidas classes para as propriedades do betão.
Onde tais soluções gerais não foram possíveis, as secções relevantes autorizam a aplicação das normas
nacionais ou das disposições válidas no local de utilização do betão.
Durante o desenvolvimento da presente Norma Europeia, foi considerada uma abordagem baseada no
desempenho para a especificação da durabilidade. Para isso, fez-se uma revisão dos métodos de
especificação do betão baseados no desempenho e dos métodos de ensaio. Porém, o CEN/TC 104 concluiu
que estes métodos não estão ainda suficientemente desenvolvidos para serem considerados na presente
Norma, mas reconheceu que alguns Membros do CEN adquiriram confiança em ensaios e critérios locais.
Por esta razão, a presente Norma permite a continuação e o desenvolvimento de tais práticas válidas no local
de utilização do betão, como uma abordagem alternativa à baseada na prescrição. O CEN/TC 104 continuará
a desenvolver a nível Europeu métodos baseados no desempenho para a avaliação da durabilidade.
A presente Norma Europeia contém regras para o uso de materiais constituintes que estão abrangidos por
Normas Europeias. Outros subprodutos de processos industriais, materiais reciclados, etc., são, no uso
corrente, baseados na experiência local. Enquanto não estiverem disponíveis especificações europeias para
estes materiais, a presente Norma não fornecerá regras para o seu uso, reportando antes para normas
nacionais ou disposições válidas no local de utilização do betão.
A presente Norma Europeia define tarefas para o especificador, para o produtor e para o utilizador. Por
exemplo, o especificador é responsável pela especificação do betão, secção 6, e o produtor é responsável
pelo controlo da conformidade e da produção, secções 8 e 9. O utilizador é responsável pela colocação do
betão na estrutura. Na prática, nas várias fases do projecto e da construção, pode haver diferentes entidades a
especificar requisitos, p.e., o cliente, o projectista, o empreiteiro, o subempreiteiro para as betonagens. Cada
um é responsável por transmitir os requisitos especificados, assim como qualquer outro requisito adicional,
ao interveniente seguinte na cadeia, até chegar ao produtor. Nos termos da presente Norma Europeia, este
conjunto de requisitos é considerado como a "especificação". Por outro lado, o especificador, o produtor e o
utilizador podem ser a mesma entidade (p.e., o empreiteiro que projecta e constrói). No caso do betão pronto,
o comprador do betão fresco é o especificador e tem que fornecer a especificação ao produtor. A presente
Norma abrange também a necessária troca de informação entre as diferentes partes intervenientes. Os
assuntos contratuais não são abordados. Quando às partes intervenientes forem atribuídas responsabilidades,
estas são de natureza técnica.
As notas e as notas de rodapé dos quadros da presente Norma são normativas, a menos que seja declarado o
contrário; outras notas e notas de rodapé são informativas.
Noutros documentos, tais como Relatórios CEN, são dadas explicações e orientações adicionais para a
aplicação da presente Norma.
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2 Referências normativas
Esta Norma Europeia inclui, por referência datada ou não, disposições de outras normas. Estas referências
normativas são citadas nos locais adequados do texto e as respectivas normas são a seguir enumeradas.
Relativamente às referências datadas, as emendas ou posteriores revisões de qualquer uma dessas normas só
se aplicam à presente Norma Europeia se nela forem integradas através de emenda ou revisão. Relativamente
às referências não datadas, aplica-se a última edição da norma a que se faz referência (incluindo emendas).
No caso de haver referência a um projecto de Norma Europeia, podem aplicar-se as disposições válidas no
local de utilização do betão** até que a Norma Europeia esteja disponível.
EN 196-2* Methods of testing cement – Part 2: Chemical analysis of cement
*
EN 197-1 Cement - Part 1: Composition, specifications and conformity criteria for common
cements
EN 450* Fly ash for concrete – Definitions, requirements and quality control
EN 933-1* Tests for geometrical properties of aggregates – Part 1: Determination of particle
size distribution – Sieving method
EN 934-2* Admixtures for concrete, mortar and grout – Part 2: Concrete admixtures –
Definitions and requirements
EN 1008* Mixing water for concrete – Specification for sampling, testing and assessing the
suitability of water, including water recovered from processes in the concrete
industry, as mixing water for concrete
EN 1097-3* Tests for mechanical and physical properties of aggregates – Part 3: Determination
of loose bulk density and voids
EN 1097-6* Tests for mechanical and physical properties of aggregates – Part 6: Determination
of particle density and water absorption
EN 12350-1* Testing fresh concrete – Part 1: Sampling
EN 12350-2* Testing fresh concrete – Part 2: Slump test
EN 12350-3* Testing fresh concrete – Part 3: Vebe test
EN 12350-4* Testing fresh concrete – Part 4: Degree of compactability
EN 12350-5* Testing fresh concrete – Part 5: Flow table test
EN 12350-6* Testing fresh concrete – Part 6: Density
EN 12350-7* Testing fresh concrete – Part 7: Air content of fresh concrete – Pressure methods
EN 12390-1* Testing hardened concrete – Part 1: Shape, dimensions and other requirements for
test specimens and moulds
EN 12390-2* Testing hardened concrete – Part 2: Making and curing specimens for strength tests
EN 12390-3* Testing hardened concrete – Part 3: Compressive strength of test specimens
EN 12390-6* Testing hardened concrete – Part 6: Tensile splitting strength of test specimens
EN 12390-7* Testing hardened concrete – Part 7: Density of hardened concrete
EN 12620* Aggregates for concrete
**
Ver Documento Nacional de Aplicação, secção DNA 2.
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
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EN 12878 Pigments for colouring of building materials based on cement and/or lime
– Specifications and methods of test
EN 13055-1* Lightweight aggregates – Part 1: Lightweight aggregates for concrete, mortar and
grout
prEN 13263:1998* Silica fume for concrete – Definitions, requirements and conformity control
*
prEN 13577:1999 Water quality – Determination of aggressive carbon dioxide content
EN 45501:1992 Metrological aspects of non-automatic weighing instruments
ISO 2859-1:1999 Sampling schemes for inspection by attributes – Part 1: Sampling schemes indexed
by acceptance quality limit (AQL) for lot-by-lot inspection
ISO 3951:1994 Sampling procedures and charts for inspection by variables by percent
nonconforming
ISO 4316 Surface active agents – Determination of pH of aqueous solutions – Potentiometric
method
ISO 7150-1 Water quality – Determination of ammonium – Part 1: Manual spectrometric
method
ISO 7150-2 Water quality – Determination of ammonium – Part 2: Automated spectrometric
method
ISO 7980 Water quality – Determination of calcium and magnesium – Atomic absorption
spectrometric method
DIN 4030-2 Assessment of water, soil and gases for their aggressiveness to concrete – Part 2:
Collection and examination of water and soil samples
ASTM C 173 Test method for air content of freshly mixed concrete by the volumetric method
OIML R 117 Measuring systems for liquids (Organisation Internationale de Métrologie Légale)
Directive 90/384/EEC Directive of the Council of 20 June 1990 for the harmonisation of the regulations of
the Member States concerning non-automatic weighing equipment
3.1.1 betão
Material formado pela mistura de cimento, agregados grossos e finos e água, com ou sem a incorporação de
adjuvantes e adições, que desenvolve as suas propriedades por hidratação do cimento.
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
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3.1.16 auto-betoneira
Misturadora de betão montada num chassi automotor, capaz de misturar e entregar um betão homogéneo.
3.1.19 amassadura
Quantidade de betão fresco produzido num ciclo de operações de uma betoneira ou a quantidade
descarregada durante 1 min por uma betoneira de funcionamento contínuo.
3.1.20 carga
Quantidade de betão transportada num veículo, composta por uma ou mais amassaduras.
3.1.21 entrega
Processo de fornecimento do betão fresco pelo produtor.
3.1.22 adjuvante
Material adicionado, durante o processo de mistura do betão, em pequenas quantidades em relação à massa
de cimento, para modificar as propriedades do betão fresco ou endurecido.
3.1.23 adição
Material finamente dividido utilizado no betão com a finalidade de lhe melhorar certas propriedades ou
alcançar propriedades especiais. Esta Norma considera dois tipos de adições inorgânicas:
- adições quase inertes (tipo I);
- adições pozolânicas ou hidráulicas latentes (tipo II).
3.1.24 agregado
Material mineral granular adequado para utilização no betão. Os agregados podem ser naturais, artificiais ou
reciclados de materiais previamente usados na construção.
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
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3.1.33 ar introduzido
Bolhas de ar microscópicas, intencionalmente introduzidas no betão durante a amassadura, normalmente
através do uso de um agente tensioactivo; apresentam-se usualmente com a forma esférica ou
aproximadamente esférica e com um diâmetro situado entre os 10 µm e os 300 µm.
3.1.34 ar ocluído
Vazios de ar que não foram intencionalmente introduzidos no betão.
3.1.36 especificação
Compilação final de requisitos técnicos documentados dados ao produtor em termos de desempenho ou de
composição.
3.1.37 especificador
Pessoa ou entidade responsável pela especificação do betão fresco e endurecido.
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
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3.1.38 produtor
Pessoa ou entidade que produz betão fresco.
3.1.39 utilizador
Pessoa ou entidade que utiliza betão fresco na execução de uma construção ou de um elemento.
3.1.46 verificação
Confirmação, através do exame de evidências objectivas, de que os requisitos especificados foram
satisfeitos.
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4 Classificação
O betão pode encontrar-se sujeito a mais que uma das acções descritas no Quadro 1, pelo que as condições
ambientais às quais está sujeito podem assim ter que ser expressas como uma combinação de classes de
exposição.
**
Ver Documento Nacional de Aplicação, secção DNA 4.1.
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Para um dado componente estrutural, diferentes superfícies do betão podem estar sujeitas a acções
ambientais diferentes.
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p. 23 de 84
(continuação)
6 Ataque químico
Quando o betão se encontrar exposto ao ataque químico proveniente de solos naturais e de águas
subterrâneas, conforme indicado no Quadro 2, a exposição ambiental deve ser classificada como estabelecido
abaixo. A classificação da água do mar depende da localização geográfica, aplicando-se assim a classificação
válida no local de utilização do betão.
NOTA: Pode ser necessário um estudo especial para estabelecer condições de exposição relevantes quando há:
- valores fora dos limites do Quadro 2;
- outros agentes químicos agressivos;
- água ou solos poluídos quimicamente;
- grande velocidade de água em conjunto com os agentes químicos do Quadro 2.
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*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
1)
Ver nota da secção 5.4.1.
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Quadro 7 – Classes de resistência à compressão para betão de massa volúmica normal e para betão pesado
Classe de Resistência característica Resistência característica
resistência à mínima em cilindros fck,cyl mínima em cubos fck,cube
compressão (N/mm2) (N/mm2)
C8/10 8 10
C12/15 12 15
C16/20 16 20
C20/25 20 25
C25/30 25 30
C30/37 30 37
C35/45 35 45
C40/50 40 50
(continua)
1)
Ver nota da secção 5.4.1.
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
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Quadro 7 – Classes de resistência à compressão para betão de massa volúmica normal e para betão pesado
(continuação)
Classe de Resistência característica Resistência característica
resistência à mínima em cilindros fck,cyl mínima em cubos fck,cube
compressão (N/mm2) (N/mm2)
C45/55 45 55
C50/60 50 60
C55/67 55 67
C60/75 60 75
C70/85 70 85
C80/95 80 95
C90/105 90 105
C100/115 100 115
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NOTA: A massa volúmica do betão leve pode também ser especificada através de um valor pretendido.
5.1.1 Generalidades
Os materiais constituintes não devem conter substâncias nocivas em quantidades que possam ser prejudiciais
à durabilidade do betão ou causar corrosão das armaduras e devem ser adequados ao uso previsto para o
betão.
Quando a aptidão geral de um material como constituinte do betão se encontrar estabelecida, tal não implica
aptidão em todas as situações e em todas as composições de betão.
Só devem ser utilizados no betão conforme com a EN 206-1 constituintes cuja aptidão para a aplicação
específica se encontre estabelecida.
NOTA: Caso não exista Norma Europeia para um determinado material constituinte que se refira especificamente ao uso deste
material como constituinte do betão de acordo com a EN 206-1, ou caso exista uma Norma Europeia que não abranja o produto
específico ou caso o constituinte divirja significativamente da Norma Europeia, o estabelecimento da sua aptidão pode resultar de:
- uma Aprovação Técnica Europeia que refira especificamente a utilização do material constituinte no betão conforme com a
EN 206-1;
**
- uma norma nacional relevante ou disposições válidas no local de utilização do betão , que se refiram especificamente ao uso do
material como constituinte do betão conforme com a EN 206-1.
5.1.2 Cimento
A aptidão geral está estabelecida para os cimentos conformes com a EN 197-1*.
5.1.3 Agregados
A aptidão geral está estabelecida para:
- agregados normais e pesados conformes com a EN 12620*;
- agregados leves conformes com a EN 13055-1*.
NOTA: Nestas normas ainda não se encontram incluídas disposições para agregados reciclados. Até que estas disposições para
agregados reciclados sejam estabelecidas em especificações técnicas europeias, que a aptidão deverá ser estabelecida de acordo
com a nota de 5.1.1.
**
Ver Documento Nacional de Aplicação, secção DNA 5.1.1.
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
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5.1.5 Adjuvantes
A aptidão geral está estabelecida para os adjuvantes conformes com a EN 934-2*.
A aptidão geral como adições do tipo II, ver 3.1.23, está estabelecida para:
- cinzas volantes conformes com a EN 450*;
- sílica de fumo conforme com o prEN 13263:1998*.
5.2.1 Generalidades
A composição do betão e os materiais constituintes para betões de comportamento especificado ou de
composição prescrita devem ser escolhidos (ver 6.1) de forma a satisfazer os requisitos especificados para o
betão fresco e endurecido, incluindo a consistência, massa volúmica, resistência, durabilidade, protecção
contra a corrosão do aço embebido, tendo em conta o processo de produção e o método previsto para a
execução das obras em betão.
Quando não se encontrar definido na especificação, o produtor deve seleccionar os tipos e as classes de
materiais constituintes entre os de aptidão estabelecida para as condições ambientais especificadas.
NOTA 1: O betão deverá ser formulado de forma a minimizar a segregação e a exsudação do betão fresco, a menos que seja
especificado o contrário.
NOTA 2: As propriedades requeridas ao betão na estrutura apenas são geralmente alcançadas se no local de utilização forem
cumpridos certos procedimentos na aplicação do betão fresco. Assim, para além dos requisitos da presente Norma, os requisitos
para o transporte, colocação, compactação, cura e qualquer outro tratamento adicional deverão ser levados em conta antes do
betão ser especificado (ver a ENV 13670-1* ou outras normas relevantes). Muitos destes requisitos são com frequência
interdependentes. Se todos estes requisitos forem satisfeitos, qualquer diferença na qualidade do betão, entre o betão da estrutura e
o dos provetes de ensaio normalizados, será adequadamente coberta pelo factor de segurança parcial do material
(ver ENV 1992 - 1 -1) *.
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
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- composições que cumpram o critério de aceitação para os ensaios iniciais, prescrito em A.5.
NOTA 3: Disposições válidas no local de utilização do betão podem listar os tipos e classes de materiais constituintes com aptidão
estabelecida para o ambiente local.
5.2.3.1 Generalidades
O tipo de agregado, a granulometria e as categorias, p.e. achatamento, resistência ao gelo/degelo, resistência
à abrasão, teor de finos, devem ser seleccionados tendo em conta:
- a execução da obra;
- a utilização final do betão;
- as condições ambientais às quais o betão ficará exposto;
- quaisquer requisitos para agregados à vista ou para agregados em betão com acabamento especial.
A máxima dimensão do agregado mais grosso (Dmax) deve ser escolhida tendo em conta a espessura de
recobrimento das armaduras e a largura mínima da secção.
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
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5.2.5.1 Generalidades
As quantidades das adições do tipo I e do tipo II a utilizar no betão devem ser objecto de ensaios iniciais (ver
Anexo A).
NOTA 1: Deverá ser tida em conta a influência de grandes quantidades de adições nas outras propriedades, para além da
resistência.
As adições do tipo II podem ser consideradas na composição do betão relativamente à dosagem de cimento e
à razão água/cimento, desde que a aptidão para tal se encontre estabelecida.
Neste sentido, a aptidão do conceito do factor-k encontra-se estabelecida para as cinzas volantes e para a
sílica de fumo (ver 5.2.5.2). Quando se pretenderem utilizar outros conceitos como, p.e., o conceito de
desempenho equivalente do betão (ver 5.2.5.3), modificações das regras do conceito do factor-k, valores
mais elevados do factor-k do que os definidos em 5.2.5.2.2 e 5.2.5.2.3, outras adições (inclusive do tipo I) ou
combinações de adições, a sua aptidão deve ser estabelecida.
NOTA 2: O estabelecimento da aptidão pode resultar de:
– uma Aprovação Técnica Europeia que se refira especificamente ao uso da adição no betão conforme com a EN 206-1;
– uma norma nacional relevante ou disposições válidas no local de utilização do betão***, que se refiram especificamente ao uso da
adição no betão conforme com a EN 206-1.
5.2.5.2.1 Generalidades
O conceito do factor-k permite ter em conta as adições do tipo II:
- na substituição do termo "razão água/cimento" (definido em 3.1.31) por "razão água/(cimento+k×adição)";
- no requisito da dosagem mínima de cimento (ver 5.3.2).
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
**
Ver Documento Nacional de Aplicação, secção DNA 5.2.3.4.
***
Ver Documento Nacional de Aplicação, secção DNA 5.2.5.1.
NP
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5.2.5.2.3 Conceito do factor-k para sílica de fumo conforme com o prEN 13263: 1998
A quantidade máxima de sílica de fumo a ter em conta na razão água/cimento e na dosagem de cimento deve
satisfazer o seguinte requisito:
sílica de fumo/cimento ≤ 0,11 em massa.
Se for usada uma maior quantidade de sílica de fumo, o valor em excesso não deve ser tido em conta para o
conceito do factor-k.
Para betões fabricados com cimento CEM I conforme com a EN 197-1*, os valores do factor-k são os
seguintes:
para razão água/cimento especificada ≤ 0,45 k = 2,0
para razão água/cimento especificada > 0,45 k = 2,0 (excepto nas classes XC e XF, onde k = 1,0).
A quantidade (cimento + k × sílica de fumo) não deve ser inferior à mínima dosagem de cimento requerida
pela classe de exposição relevante (ver 5.3.2). A mínima dosagem de cimento não deve ser reduzida em mais
do que 30 kg/m3 no betão a usar nas classes de exposição para as quais a mínima dosagem de cimento é
≤ 300 kg/m3.
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
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**
Ver Documento Nacional de Aplicação, secção DNA 5.2.5.3.
NP
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Para a determinação do teor de cloretos de um betão deve calcular-se a soma das contribuições dos materiais
constituintes, usando um, ou uma combinação, dos seguintes métodos:
– cálculo baseado, para cada um dos materiais constituintes, no teor máximo de cloretos permitido na
respectiva norma ou no teor declarado pelo produtor;
– cálculo baseado, para cada um dos materiais constituintes, no teor de cloretos calculado mensalmente a
partir da média das últimas 25 determinações mais 1,64 vezes o respectivo desvio-padrão.
NOTA: O último método é particularmente aplicável a agregados dragados do mar e para aqueles casos onde não existe um valor
máximo declarado ou normalizado.
5.3.1 Generalidades
Os requisitos para o betão resistir às acções ambientais são dados em termos de valores limite para a
composição e de propriedades estabelecidas para o betão (ver 5.3.2) ou, em alternativa, podem resultar de
métodos de especificação baseados no desempenho (ver 5.3.3). Os requisitos devem ter em conta a vida útil
pretendida para a estrutura de betão(+).
**
Ver Documento Nacional de Aplicação, secção DNA 5.2.7.
(+)
Ver Documento Nacional de Aplicação, secção DNA 5.3.1.
NP
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Os requisitos para cada classe de exposição devem ser especificados em termos de:
- tipos e classes de materiais constituintes permitidos;
- máxima razão água/cimento;
- mínima dosagem de cimento;
- mínima classe de resistência à compressão do betão (opcional);
e quando relevante
- mínimo teor de ar do betão.
NOTA 2: Nas disposições válidas no local de utilização do betão**, a máxima razão água/cimento deverá ser dada em incrementos
de 0,05, a mínima dosagem de cimento em incrementos de 20 kg/m3, a resistência à compressão do betão em classes como
especificado no Quadro 7 para o betão normal e para o betão pesado e no Quadro 8 para o betão leve. No Anexo F (informativo) é
feita uma recomendação para a escolha dos valores limite para a composição do betão e das suas propriedades, quando for
utilizado cimento CEM I.
NOTA 3: As disposições válidas no local de utilização do betão** deverão incluir os requisitos para uma vida útil de, pelo menos, 50
anos nas condições previstas de manutenção. Para uma vida útil menor ou maior, podem ser necessários requisitos menos onerosos
ou mais severos. Nestes casos, ou para composições de betão específicas ou para requisitos específicos de protecção contra a
corrosão relativos ao betão de recobrimento das armaduras (p.e., no caso de espessuras de recobrimento menores que as
especificadas para protecção contra a corrosão, nas partes relevantes da ENV 1992-1*), deverão ser feitos estudos especiais pelo
especificador para um determinado local ou por disposições nacionais em geral**.
Se o betão estiver em conformidade com os valores limite, deve presumir-se que o betão da estrutura satisfaz
os requisitos de durabilidade para a utilização pretendida nas condições ambientais específicas, desde que:
- o betão seja devidamente colocado, compactado e curado, face ao uso previsto, p.e., de acordo com a ENV
13670-1* ou outras normas relevantes;
- o betão tenha o recobrimento das armaduras mínimo requerido para a condição ambiental relevante, de
acordo com a norma de projecto relevante, p.e., ENV 1992-1*;
- tenha sido seleccionada a classe de exposição apropriada;
- seja feita a manutenção prevista.
**
Ver Documento Nacional de Aplicação, secção DNA 5.3.2.
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
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5.4.1 Consistência
Quando for necessário determinar a consistência do betão, deve utilizar-se um dos seguintes métodos:
- ensaio de abaixamento, de acordo com a EN 12350-2*;
- ensaio Vêbê, de acordo com a EN 12350-3*;
- ensaio de compactabilidade, de acordo com a EN 12350-4*;
- ensaio de espalhamento, de acordo com a EN 12350-5*;
- métodos específicos, a acordar entre o especificador e o produtor, para o betão destinado a aplicações
especiais (ex.: betão de consistência terra-húmida).
NOTA: Devido à falta de sensibilidade dos métodos de ensaio para além de certos valores da consistência, é recomendada a
utilização dos ensaios indicados para:
Quando for necessário determinar a consistência do betão, o requisito especificado aplica-se no momento em
que o betão é utilizado ou, no caso de se tratar de betão pronto, no momento da entrega.
Se o betão for entregue por camião betoneira ou por equipamento agitador, a consistência pode ser medida
usando uma amostra pontual obtida a partir da descarga inicial. A amostra pontual deve ser colhida após a
descarga de aproximadamente 0,3 m3, de acordo com a EN 12350-1*.
A consistência pode ser especificada através da referência a uma classe de consistência de acordo com 4.2.1,
ou em casos especiais, por um valor pretendido. Neste caso, as tolerâncias correspondentes são as
apresentadas no Quadro 11.
**
Ver Documento Nacional de Aplicação, secção DNA 5.3.3.
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
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Abaixamento
Valor pretendido em mm ≤ 40 50 a 90 ≥ 100
Tolerância em mm ± 10 ± 20 ± 30
Tempo Vêbê
Valor pretendido em s ≥ 11 10 a 6 ≤5
Tolerância em s ±3 ±2 ±1
Grau de compactabilidade
Valor pretendido ≥ 1,26 1,25 a 1,11 ≤ 1,10
Tolerância ± 0,10 ± 0,08 ± 0,05
Diâmetro do espalhamento
Valor pretendido em mm todos os valores
Tolerância em mm ± 30
Quando a mínima dosagem de cimento for substituída pela mínima dosagem (cimento + adição) ou a razão
água/cimento for substituída pela razão água/(cimento + k x adição) ou pela razão água/(cimento + adição)
(ver 5.2.5), o método deve ser aplicado com as devidas alterações.
Nenhum valor individual da determinação da razão água/cimento deve ultrapassar o valor limite em mais do
que 0,02.
Quando for requerido que a determinação da dosagem de cimento, da dosagem de adição ou da razão
água/cimento do betão fresco seja feita por análise, o método de ensaio e as tolerâncias devem ser acordados
entre o especificador e o produtor.
NOTA 2: Ver Relatório CEN CR 13902 – “Determination of the water/cement ratio of fresh concrete”.
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
**
Ver Documento Nacional de Aplicação, secção DNA 5.4.2.
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5.4.3 Teor de ar
Quando for necessário determinar o teor de ar do betão, este deve ser medido de acordo com a EN 12350-7*
para o betão normal e para o betão pesado, e de acordo com a ASTM C 173 para o betão leve. O teor de ar é
especificado através de um valor mínimo. O limite superior do teor de ar é o valor mínimo especificado
acrescido de 4 %.
5.5.1 Resistência
5.5.1.1 Generalidades
Quando for necessário determinar a resistência, esta deve ser obtida em ensaios de cubos de 150 mm de
aresta ou de cilindros de 150 mm/300 mm conformes com a EN 12390-1*, fabricados e curados de acordo
com a EN 12390-2*, a partir de amostras colhidas segundo a EN 12350-1*.
Para avaliar a resistência, podem ser utilizados provetes moldados com outras dimensões, assim como outros
métodos de cura, desde que as correlações com os métodos normalizados tenham sido estabelecidas com
exactidão suficiente e se encontrem documentadas.
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
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NOTA: A avaliação da resistência na estrutura ou no elemento estrutural deverá ser baseada no prEN 13791:1999.
6 Especificação do betão
6.1 Generalidades
O especificador do betão deve assegurar que todos os requisitos relevantes, referentes às propriedades do
betão, se encontram na especificação fornecida ao produtor. O especificador deve também especificar todo e
qualquer requisito para as propriedades do betão que sejam necessárias para o transporte após a entrega, para
2)
Quando se determinar a resistência à flexão, pode usar-se a mesma abordagem. Neste caso, a norma de ensaio apropriada é a
EN 12390-5.
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
3)
Decisão da Comissão de 9 de Setembro de 1994 (94/611/CEE) publicada no Jornal Oficial das Comunidades Europeias
n. L241/25 de 9 de Setembro de 1994.
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a colocação, compactação, cura ou outro tratamento adicional. Quando necessário, a especificação deve
incluir qualquer requisito especial (p.e., para a obtenção de um acabamento arquitectónico).
O especificador deve ter em consideração o seguinte:
- a utilização do betão fresco e endurecido;
- as condições de cura;
- as dimensões da estrutura (desenvolvimento de calor);
- as acções ambientais às quais a estrutura ficará exposta;
- qualquer requisito para agregados expostos ou acabamento superficial;
- qualquer requisito relacionado com o recobrimento das armaduras ou com a largura mínima da secção, p.e.
máxima dimensão do agregado mais grosso;
- quaisquer restrições à utilização de materiais constituintes com aptidão estabelecida, p.e., resultante das
classes de exposição.
NOTA 1: As disposições válidas no local de utilização do betão podem conter requisitos para alguns destes aspectos.
O betão deve ser especificado como betão de comportamento especificado tendo como referência a
classificação dada na secção 4 e os requisitos dados em 5.3 a 5.5 (ver 6.2) ou como betão de composição
prescrita indicando a composição (ver 6.3). A especificação do comportamento ou a prescrição da
composição do betão deve resultar de ensaios iniciais (ver Anexo A) ou de informação acumulada por uma
experiência de longa duração com um betão comparável, tendo em consideração os requisitos básicos para os
materiais constituintes (ver 5.1) e para a composição do betão (ver 5.2 e 5.3.2).
No caso de betão de composição prescrita, o especificador é responsável por assegurar que a prescrição
cumpre os requisitos gerais da EN 206-1 e que a composição prescrita tem a capacidade de alcançar o
desempenho pretendido para o betão, tanto no estado fresco como no estado endurecido. O especificador
deve manter e actualizar a documentação de apoio que relacione a composição prescrita com o desempenho
pretendido, ver 9.5. No caso de betão de composição prescrita em norma, estas responsabilidades cabem ao
organismo nacional de normalização.
NOTA 2: Para betão de composição prescrita, a avaliação da conformidade baseia-se exclusivamente no cumprimento da
composição especificada e não no desempenho pretendido pelo especificador.
6.2.1 Generalidades
A especificação do betão de comportamento especificado deve ser feita por intermédio dos requisitos
fundamentais dados em 6.2.2, a indicar em todos os casos, e dos requisitos adicionais dados em 6.2.3, a
indicar quando requeridos.
As abreviaturas a utilizar na especificação são apresentadas na secção 11.
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- características requeridas para a resistência ao ataque pelo gelo/degelo (p.e., teor de ar, ver 5.4.3);
NOTA 2: Antes de especificar o teor de ar do betão no momento da entrega, o especificador deve tomar em consideração possíveis
perdas de ar durante a bombagem, colocação, compactação, etc., posteriores à entrega.
6.3.1 Generalidades
O betão de composição prescrita deve ser especificado através dos requisitos fundamentais dados em 6.3.2, a
indicar em todos os casos, e dos requisitos adicionais dados em 6.3.3, a indicar quando requeridos.
++
Nota Nacional (informativa): Ao especificar os requisitos adicionais, deverão ser estabelecidos os métodos de ensaio, o plano de
amostragem e os critérios de conformidade a utilizar na produção do betão.
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e) tipo, categorias e teor máximo de cloretos dos agregados; no caso de betão leve ou pesado, a massa
volúmica máxima ou mínima dos agregados, conforme o caso;
f) máxima dimensão do agregado mais grosso e quaisquer limitações para a granulometria;
g) tipo e quantidade de adjuvantes ou adições, se utilizados;
h) as origens dos adjuvantes ou adições, se utilizados, e do cimento, em substituição das características
impossíveis de definir por outros meios.
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4)
Esta Norma não requer que a informação seja dada num formato específico, pois este dependerá da relação entre o produtor e o
utilizador, p.e., no caso de betão fabricado no local ou de produtos prefabricados de betão, o produtor e o utilizador do betão podem
ser a mesma entidade.
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
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O produtor deve informar o utilizador relativamente aos riscos de saúde que podem ocorrer durante o
manuseamento do betão fresco, de acordo com as disposições válidas no local de utilização do betão fresco**.
**
Ver Documento Nacional de Aplicação, secção DNA 7.2.
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8.1 Generalidades
O controlo da conformidade inclui o conjunto de acções e de decisões a implementar de acordo com as
regras de conformidade previamente adoptadas para verificar a conformidade do betão com as
especificações. O controlo da conformidade é uma parte integrante do controlo da produção (ver secção 9).
NOTA: As propriedades do betão utilizadas para o controlo da conformidade são as que são medidas por meio de ensaios
apropriados usando procedimentos normalizados. Os valores reais das propriedades do betão na estrutura podem diferir dos
determinados pelos ensaios, dependendo, p.e., das dimensões da estrutura, da colocação, da compactação, da cura e das condições
climatéricas.
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propriedades não cobertas por estas secções, o plano de amostragem e de ensaio, os métodos de ensaio e os
critérios de conformidade devem ser acordados entre o produtor e o especificador.
O local de amostragem para os ensaios de conformidade deve ser escolhido de modo que as propriedades
relevantes e a composição do betão não variem significativamente entre o local da amostragem e o local da
entrega. No caso do betão leve produzido com agregados não saturados, as amostras devem ser colhidas no
local da entrega.
Quando os ensaios para o controlo da produção forem os mesmos que os requeridos para o controlo da
conformidade, deve ser permitido que sejam considerados para a avaliação da conformidade. Para a
avaliação da conformidade o produtor pode também usar outros resultados de ensaio sobre o betão entregue.
A conformidade ou a não-conformidade é avaliada face aos critérios de conformidade. A não-conformidade
pode conduzir a acções posteriores no local da produção e no local da construção (ver 8.4).
8.2.1.1 Generalidades
Para o betão normal e o betão pesado das classes de resistência C8/10 a C55/67 ou para o betão leve das
classes LC8/9 a LC55/60, a amostragem e os ensaios devem ser efectuados sobre as composições individuais
do betão ou sobre famílias de betões adequadamente estabelecidas (ver 3.1.14), como determinado pelo
produtor, a menos que tenha sido acordado de outro modo. O conceito de família de betões não deve ser
aplicado a betões de classes de resistência superiores. Os betões leves não devem ser incluídos nas famílias
de betões normais. Os betões leves com agregados de semelhança comprovada podem ser agrupados na sua
própria família.
NOTA: No Anexo K dão-se orientações para a selecção da família de betões. No relatório CEN CR 13901 são dadas informações
mais pormenorizadas sobre a aplicação do conceito de família de betões.
No caso de se usarem famílias de betões, o produtor deve fazer o controlo de todos os elementos da família e
a amostragem deve ser efectuada sobre todas as composições dos betões produzidos no seio da família.
Quando os ensaios de conformidade forem aplicados a uma família de betões, selecciona-se um betão de
referência que pode ser o betão mais produzido ou um betão a meio da família. Estabelecem-se correlações
entre cada composição individual e o betão de referência da família, para que seja possível a transposição
dos resultados dos ensaios de resistência à compressão de cada betão da família para o betão de referência.
As correlações devem ser verificadas em cada período de avaliação e quando existam variações
significativas nas condições de produção, com base nos resultados originais (não transpostos) dos ensaios da
resistência à compressão. Adicionalmente, quando da avaliação da conformidade da família, tem que se
confirmar que cada elemento pertence à família (ver 8.2.1.3).
No plano de amostragem e de ensaio e nos critérios de conformidade para composições individuais de betão
ou para as famílias de betões, faz-se distinção entre a produção inicial e a produção contínua.
A produção inicial cobre o período da produção até que estejam disponíveis os primeiros 35 resultados de
ensaios.
A produção contínua é atingida quando são obtidos, pelo menos, 35 resultados de ensaios num período que
não exceda os 12 meses.
NP
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Se tiver sido suspensa a produção de uma composição individual de betão, ou de uma família de betões,
durante um período superior a 12 meses, o produtor deve adoptar os critérios e o plano de amostragem e de
ensaio estabelecidos para a produção inicial.
O produtor pode adoptar, para a produção contínua, os critérios e o plano de amostragem e de ensaio
estabelecidos para a produção inicial
Se a resistência é especificada para uma idade diferente, a conformidade será avaliada em provetes ensaiados
na idade especificada.
Quando for necessário verificar se um determinado volume de betão pertence a uma população avaliada
como conforme quanto aos requisitos da resistência característica, p.e., se existirem dúvidas acerca da
qualidade de uma amassadura ou de uma carga ou em casos especiais requeridos pelas especificações de
projecto, esta verificação deve ser efectuada de acordo com o Anexo B.
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
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A conformidade é confirmada se forem satisfeitos ambos os critérios do Quadro 14 tanto para a produção
inicial como para a produção contínua.
Quando a conformidade for avaliada tendo como base uma família de betões, o critério 1 aplica-se ao betão
de referência, tendo em conta todos os resultados transpostos dos ensaios da família; o critério 2 aplica-se
aos resultados originais dos ensaios.
Quadro 14 – Critérios de conformidade para a resistência à compressão
Número "n" de Critério 1 Critério 2
resultados de ensaios Qualquer resultado
Produção Média dos “n” resultados (fcm)
da resistência à individual de ensaio (fci)
compressão no grupo N/mm2 N/mm2
Inicial 3 ≥ fck + 4 ≥ fck – 4
Contínua ≥ 15 ≥ fck + 1,48 σ ≥ fck – 4
Para confirmar que cada membro individual pertence à família, deve verificar-se se a média de todos os
resultados não transpostos (fcm) de um membro da família satisfaz o critério 3, apresentado no Quadro 15.
Qualquer betão que falhe este critério deve ser retirado da família e a sua conformidade avaliada individual-
mente.
5)
Se a resistência for especificada para uma idade diferente, a conformidade é avaliada em provetes ensaiados à idade especificada.
NP
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Inicialmente, o desvio padrão deve ser calculado a partir de, pelo menos, 35 resultados consecutivos obtidos
num período superior a 3 meses e que anteceda o período de produção em que se pretende verificar a
conformidade. Este valor deve ser considerado como a estimativa do desvio padrão (σ) da população. A
validade do valor adoptado tem que ser verificada durante a produção subsequente.
São permitidos dois métodos para a verificação da estimativa do valor de σ, devendo ser previamente
escolhido o método a utilizar:
– Método 1
O valor inicial do desvio padrão pode ser aplicado no período subsequente durante o qual se pretende
verificar a conformidade, desde que o desvio padrão dos últimos 15 resultados (s15) não divirja
significativamente do desvio padrão adoptado. Isto é considerado válido desde que:
0,63 σ ≤ s15 ≤ 1,37 σ
Quando o valor de s15 estiver fora destes limites, deve-se determinar uma nova estimativa de σ a partir dos
últimos 35 resultados de ensaio disponíveis.
– Método 2
O novo valor de σ pode ser estimado a partir de um sistema contínuo, adoptando-se este valor. A
sensibilidade do sistema deve ser, pelo menos, igual à do método 1.
A nova estimativa de σ deve ser aplicada no período de avaliação seguinte.
8.2.2.1 Generalidades
Aplica-se a secção 8.2.1.1, mas não é aplicável o conceito de família de betões. Cada composição de betão
deve ser avaliada separadamente.
6)
Quando a resistência à flexão é especificada, pode usar-se a mesma abordagem.
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– o número total de resultados de ensaios fora dos valores limite, dos limites da classe ou das tolerâncias de
um valor pretendido que foram especificados, conforme apropriado, não for maior que o valor aceitável dos
Quadros 19a ou 19b como referido nos Quadros 17 e 18. Em alternativa, no caso de AQL = 4 %, o
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo)
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requisito pode ser baseado no controlo por variáveis de acordo com a ISO 3951:1994 Quadro II-A (AQL =
4 %) onde o valor de aceitação se relaciona com o Quadro 19a;
– todos os resultados individuais de ensaio estão dentro dos desvios máximos permitidos nos Quadros 17
ou 18.
Quadro 17 – Critérios de conformidade para outras propriedades além da resistência
Desvio máximo permitido dos resultados
Método de ensaio ou individuais de ensaio relativamente aos limites da
Número mínimo de amostras ou de Número classe especificada ou à tolerância sobre o valor
Propriedade método de determinações aceitável pretendido especificado
determinação
Valor inferior Valor superior
Massa volúmica EN 12390-7* Como no Quadro 13 para a Ver Quadro - 30 kg/m3 Sem limite a)
do betão pesado resistência à compressão 19a
Massa volúmica EN 12390-7* Como no Quadro 13 para a Ver Quadro - 30 kg/m3 + 30 kg/m3
do betão leve resistência à compressão 19a
Razão Ver 5.4.2 1 determinação por dia Ver Quadro Sem limite a) + 0,02
água/cimento 19a
Dosagem de Ver 5.4.2 1 determinação por dia Ver Quadro - 10 kg/m3 Sem limite a)
cimento 19a
Teor de ar no EN 12350-7* para 1 amostra/dia de produção Ver - 0,5 % em valor + 1,0 % em valor
betão fresco com betão normal e pesado estabilizada absoluto absoluto
Quadro 19a
ar incorporado e ASTM C 173 para
betão leve
Teor de cloretos Ver 5.2.7 A determinação deve ser feita para 0 Sem limite a) Não são permitidos
do betão cada composição de betão e deve valores superiores
repetir-se no caso de aumento do teor
de cloretos de qualquer dos
constituintes
a)
A menos que sejam especificados limites.
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
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- se se confirmar a não-conformidade, p.e., através da repetição dos ensaios, implementar acções correctivas
incluindo uma revisão, pela direcção, dos procedimentos de controlo de produção relevantes;
- se existir a confirmação de uma não-conformidade com a especificação que não foi óbvia na altura da
entrega, notificar o especificador e o utilizador para evitar quaisquer danos consequentes;
- registar as acções relativas aos pontos acima referidos.
Se a não-conformidade do betão resultar da adição de água ou adjuvantes no local (ver 7.5), o produtor tem
que agir apenas no caso de ter autorizado esta adição.
NOTA: Se o produtor tomou conhecimento da não-conformidade do betão ou se os resultados dos ensaios de conformidade não
cumprirem os requisitos, podem ser requeridos ensaios adicionais sobre carotes extraídas da estrutura ou dos elementos estruturais,
de acordo com a EN 12504-1*, ou uma combinação de ensaios sobre carotes com ensaios não destrutivos na estrutura ou nos
elementos estruturais, por exemplo, de acordo com a EN 12504-2* ou com o prEN 12504-4:1999. No prEN 13791:1999 são dadas
orientações para a avaliação da resistência na estrutura ou nos elementos estruturais.
9 Controlo da produção
9.1 Generalidades
Todo o betão deve ser sujeito ao controlo da produção sob a responsabilidade do produtor.
O controlo da produção compreende todas as medidas necessárias para manter as propriedades do betão em
conformidade com os requisitos especificados. Inclui:
- selecção de materiais;
- formulação do betão;
- produção do betão;
- inspecções e ensaios;
- utilização dos resultados dos ensaios efectuados sobre os materiais constituintes, o betão fresco e
endurecido e o equipamento;
- inspecção do equipamento usado no transporte do betão fresco, quando relevante;
- controlo da conformidade, para o qual são dadas regras na secção 8.
Os requisitos para outros aspectos do controlo da produção são indicados nas secções seguintes. Estes
requisitos devem ser considerados tendo em conta o tipo e volume da produção, as obras, o equipamento, os
procedimentos e as regras usadas no local de produção e de utilização do betão. Podem ser necessários
requisitos adicionais para atender a circunstâncias especiais no local da produção ou a requisitos específicos
para determinadas estruturas ou elementos estruturais.
NOTA: A secção 9 tem em conta os princípios da EN ISO 9001*.
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
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de autonomia e autoridade dentro da organização para minimizar o risco de betão não conforme e para
identificar e registar qualquer problema de qualidade.
O sistema de controlo da produção deve ser revisto pela direcção do produtor, pelo menos de dois em dois
anos, para assegurar a aptidão e eficácia do sistema. Os registos de tais revisões devem ser conservados, pelo
menos, durante 3 anos, a não ser que obrigações legais exijam um período mais longo.
O sistema de controlo da produção deve incluir procedimentos e instruções adequadamente documentados.
Quando relevante, estes procedimentos e instruções devem ser estabelecidos respeitando os requisitos de
controlo estabelecidos nos Quadros 22, 23 e 24. As frequências pretendidas para os ensaios e inspecções
efectuadas pelo produtor devem estar documentadas. Os resultados dos ensaios e das inspecções devem ser
registados.
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9.4 Ensaios
Os ensaios devem ser executados de acordo com os métodos de ensaio estabelecidos nesta Norma (métodos
de ensaio de referência), podendo ser usados outros métodos de ensaio se tiver sido estabelecida uma
correlação ou uma relação segura entre os resultados destes métodos de ensaio e os dos métodos de
referência. A relação segura ou a correlação deve ser avaliada quanto à sua validade, a intervalos
apropriados.
Esta avaliação deve ser feita separadamente para cada local de produção que opera em condições diferentes,
a menos que a relação esteja especificada em normas nacionais ou em disposições válidas no local de
utilização.
9.6.1 Pessoal
Os conhecimentos, a formação e a experiência do pessoal envolvido na produção e no controlo da produção
devem ser adequados ao tipo de betão, p.e., betão de elevada resistência, betão leve.
Devem ser mantidos registos apropriados da formação e da experiência do pessoal envolvido na produção e
no controlo da produção.
NOTA: Em alguns países, há requisitos especiais relativos ao nível de conhecimentos, de formação e de experiência para as
diferentes tarefas.
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Devem ser tidas em conta as instruções especiais dos fornecedores dos materiais constituintes.
Devem existir equipamentos para a recolha de amostras representativas, p.e. em pilhas, silos e contentores.
9.6.2.3 Betoneiras
As betoneiras devem ser capazes de assegurar uma distribuição uniforme dos materiais constituintes e uma
consistência uniforme do betão dentro do tempo de amassadura e para a capacidade de mistura.
As auto-betoneira e os equipamentos agitadores devem estar equipados de forma que o betão seja entregue
num estado homogéneo. Além disso, se no local e sob responsabilidade do produtor forem adicionados água
ou adjuvantes, as auto-betoneiras devem possuir equipamentos de fornecimento e de medição adequados.
**
Ver documento Nacional de Aplicação DNA 9.6.2.2.
NP
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Os cimentos, os agregados e as adições em pó devem ser doseados em massa; são permitidos outros métodos
se a tolerância do doseamento requerida puder ser obtida e se tal facto estiver documentado.
A água de amassadura, os agregados leves, os adjuvantes e as adições líquidas podem ser doseados em massa
ou em volume.
Para betão leve com agregados não saturados, o período desde a amassadura inicial até ao fim da última
amassadura (p.e. reamassadura numa auto-betoneira) deve ser prolongado até que a absorção de água dos
agregados e subsequente expulsão do ar dos agregados leves, não tenha qualquer impacto negativo
significativo nas propriedades do betão endurecido.
A composição do betão fresco não deve ser alterada depois de sair da betoneira.
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(continua)
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
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(continua)
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
**
Ver Documento Nacional de Aplicação, secção 5.2.3.4.
NP
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(continua)
NP
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*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
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Podem ser necessários requisitos adicionais para o controlo da produção de alguns betões. Para a produção
de betão de alta resistência, requerem-se conhecimentos e experiência especiais. Estes aspectos não estão
definidos na presente Norma. O Anexo H dá alguma orientação. Se o contrato definir requisitos especiais
para o betão, o controlo da produção deve incluir acções apropriadas para além das definidas nos Quadros 22
a 24.
Em casos especiais, as acções previstas nos Quadros 22 a 24 podem ser adaptadas às condições do local de
produção específico e ser substituídas por acções que forneçam um nível de controlo equivalente.
10 Avaliação da conformidade
10.1 Generalidades
O produtor é responsável pela avaliação da conformidade dos requisitos especificados para o betão. Com
esta finalidade, o produtor deve executar as seguintes tarefas:
a) ensaios iniciais, quando requeridos (ver 9.5 e Anexo A);
b) controlo da produção (ver secção 9), incluindo o controlo da conformidade (ver secção 8).
A recomendação para inspeccionar o controlo da produção e certificar a sua conformidade, por organismos
de inspecção e de certificação reconhecidos, depende do nível dos requisitos de desempenho para o betão, da
sua utilização pretendida, do tipo de produção e da margem de segurança da composição do betão.
Em geral, é recomendável a inspecção e a certificação do controlo da produção por organismos de inspecção
e de certificação reconhecidos. Tal não é considerado necessário para o betão de composição prescrita em
norma com uma elevada margem de segurança na composição (ver Anexo A.5), utilização limitada e classe
de resistência baixa (ver 6.4).
Para produtos prefabricados de betão, os requisitos e as disposições para a avaliação de conformidade são
dadas nas especificações técnicas relevantes (normas de produto e aprovações técnicas).
7)
De acordo com o código internacionalmente reconhecido para os veículos automóveis. Para a abreviatura do nome do país podem
ser adicionadas mais informações sobre as disposições.
NP
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Anexo A
(normativo)
Ensaios iniciais
A.1 Generalidades
Este Anexo pormenoriza os ensaios iniciais indicados em 5.2.1, 5.2.5.1, 6.1 e 9.5.
Os ensaios iniciais devem demonstrar que um betão satisfaz todos os requisitos especificados para o betão
fresco e endurecido. Quando o produtor ou o especificador puder demonstrar que uma composição é
adequada com base em resultados de ensaios prévios ou numa experiência de longa duração, tal pode ser
considerado como uma alternativa aos ensaios iniciais.
Para os ensaios iniciais de um dado betão, devem ser feitas pelo menos três amassaduras e ensaiados pelo
menos três provetes de cada uma delas. Quando forem efectuados ensaios iniciais para uma família de
betões, o número de betões a amostrar deve abranger a gama de composições da família. Neste caso, pode
efectuar-se apenas uma amassadura por betão.
A resistência de uma amassadura ou carga deve ser a média dos resultados dos ensaios dos respectivos
provetes. O resultado do ensaio inicial do betão é a média das resistências das amassaduras ou cargas.
Devem ser registados o tempo entre a amassadura e o ensaio de consistência e os resultados dos ensaios.
É necessário um número significativamente maior de ensaios para definir a composição de um betão de
composição prescrita em norma, de modo a abranger todos os materiais constituintes permitidos que se prevê
possam ser utilizados a nível nacional. Os resultados dos ensaios iniciais devem ser documentados pelo
organismo de normalização responsável.
NP
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Anexo B
(normativo)
B.1 Generalidades
Este Anexo pormenoriza os ensaios de identidade como referido em 8.2.1.1.
Os ensaios de identidade indicam, através da avaliação da conformidade feita pelo produtor se um
determinado volume de betão pertence à mesma população que foi verificada como conforme em relação à
resistência característica.
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
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NOTA: Com os critérios de identidade do Quadro B.1, a probabilidade de rejeitar um volume de betão conforme é de 1 %.
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Anexo C
(normativo)
C.1 Generalidades
Este Anexo contém as disposições para a avaliação, fiscalização e certificação do controlo da produção por
um organismo reconhecido, quando tal for requerido para o controlo da produção (ver secção 9).
- a existência de documentos essenciais para as inspecções da central, se eles estão nos locais apropriados e
se o pessoal relevante tem acesso a eles;
- se todos os meios e equipamentos estão disponíveis para efectuar os controlos e ensaios necessários ao
equipamento, aos materiais constituintes e ao betão;
- se os ensaios iniciais são realizados de acordo com o Anexo A desta Norma e se foram objecto de um
relatório elaborado de forma adequada.
Se forem realizados ensaios indirectos ou se a conformidade da resistência for baseada nos resultados
transpostos do conceito de família de betões, o produtor deve provar a correlação ou a relação segura entre os
ensaios directos e indirectos, de modo a satisfazer o organismo de inspecção.
Para garantir a confiança nos resultados do controlo da produção, o organismo de inspecção deve realizar
ensaios pontuais em paralelo com os do produtor. Tais ensaios podem ser substituídos por uma fiscalização
pormenorizada dos dados e do sistema de controlo do produtor, desde que o laboratório de ensaios do
produtor esteja acreditado e sob fiscalização dum organismo de acreditação.
Todos os factos relevantes encontrados na inspecção inicial, especialmente quanto ao equipamento no local
de produção, ao sistema de controlo da produção e à avaliação do sistema, devem ser documentados no
relatório de avaliação.
Se a unidade de produção passar na inspecção inicial feita pelo organismo de inspecção, este deve emitir um
relatório de avaliação que documente que o controlo da produção cumpre com a secção 9 da presente Norma.
Este relatório deve ser entregue ao produtor e ao organismo de certificação reconhecido.
NP
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NOTA: O organismo de certificação reconhecido decidirá, com base neste relatório, da certificação do controlo da produção (ver
C.3.1).
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No caso de outras não-conformidades, o organismo de certificação pode considerar não ser necessária uma
inspecção extraordinária e pode aceitar evidência documental em como a não-conformidade foi rectificada.
Tal evidência deve ser confirmada na próxima inspecção de rotina.
NP
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Anexo D
(informativo)
Bibliografia
ENV 1992-1-1*
Eurocode 2: Design of concrete structures - Part 1-1: General rules and rules for buildings.
EN 12390-4*
Testing hardened concrete - Part 4: Compressive strength - Specification for compression testing machines.
EN 12390-5*
Testing hardened concrete - Part 5: Flexural strength of test specimens.
EN 12390-8*
Testing hardened concrete - Part 8: Depth of penetration of water under pressure.
EN 12504-1*
Testing concrete in structures - Part 1: Cored specimens - Taking, examining and testing in compression.
EN 12504-2*
Testing concrete in structures - Part 2: Non-destructive testing - Determination of rebound number.
prEN 12504-3:1999
Testing concrete in structures - Part 3: Determination of pull-out force.
prEN 12504-4:1998
Testing concrete in structures - Part 4: Determination of ultrasonic pulse velocity.
ENV 13670-1*
Execution of concrete structures - Part 1: Common rules.
prEN 13791:1999
Assessment of concrete compressive strength in structures or in structural elements.
EN ISO 9001*
Quality systems – Model of quality assurance in design/development, production installation and servicing
[ISO 9001:1994].
CR 1901
Regional specifications for the avoidance of damaging alkali-silica reactions in concrete.
CR 13901
The use of the concept of concrete families for production and conformity control of concrete.
CR 13902
Determination of water/cement ratio of fresh concrete.
CEB Bulletin of Information 197 – FIP, High strength concrete – State of the art report; SR 90/1-1990.
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
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Anexo E
(informativo)
Recomendações sobre a aplicação do conceito de desempenho equivalente do
betão
Este Anexo dá indicações pormenorizadas sobre o conceito de desempenho equivalente do betão referido em
5.2.5.1 e 5.2.5.3.
Os ensaios deverão evidenciar que o desempenho do betão que contém a adição seja, pelo menos,
equivalente ao do betão de referência.
O betão de referência deverá:
- conter um cimento conforme com a EN 197-1* do mesmo tipo e tendo os constituintes correspondentes à
combinação do cimento e da adição;
- estar conforme com os requisitos de 5.3.2, para a classe de exposição relevante.
Quando não existir nenhum cimento correspondente disponível, deverá ser utilizado um cimento CEM I.
O programa de ensaios deverá cubrir todos os ensaios requeridos para demonstrar que o betão que contém a
adição funciona de uma maneira equivalente quando comparado com o betão de referência, tendo em
consideração o efeito específico resultante da acção ambiental da classe de exposição relevante.
Os ensaios deverão ser realizados ao mesmo tempo e no mesmo laboratório, o qual deverá possuir
experiência e estar acreditado para os ensaios relevantes. O resultado dos ensaios deverá evidenciar um grau
de fiabilidade no desempenho do betão em estudo semelhante ao do betão que contém o cimento conforme
com a EN 197-1* e que está conforme com os requisitos de 5.3.2 para a classe de exposição relevante.
O leque das composições às quais se aplica este método deverá ser limitado de forma que:
- a quantidade total da adição, incluindo a já contida como um constituinte do cimento, esteja dentro dos
limites dados na EN 197-1* para um tipo de cimento correspondente permitido;
- a soma das dosagens de cimento e de adição seja, pelo menos, igual à dosagem de cimento requerida em
5.3.2 para a classe de exposição relevante;
- a razão água/(cimento + adição) não seja maior que a máxima razão água/cimento requerida em 5.3.2 para
a classe de exposição relevante.
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
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Anexo F
(informativo)
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
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Anexo H
(informativo)
Material
Inspecção / Ensaio Objectivo Frequência mínima
constituinte
4 Agregados Análise granulomé- Verificar o Cada fornecimento, a não ser que os
trica de acordo com cumprimento da agregados sejam fornecidos com
a EN 933-1* ou granulometria tolerâncias apertadas e com um
informação do acordada certificado do controlo da produção
fornecedor dos
agregados
9a Adjuvantes a) Determinação do Comparar com o Cada fornecimento, a não ser que os
teor de resíduo seco valor declarado na resultados dos ensaios do fornecimento
ficha téc-nica sejam facultados pelo fornecedor;
Em caso de dúvida.
9b Determinação da Comparar com a Cada fornecimento
massa volúmica massa volúmica
declarada
11 Adições em Determinação da Identificar alterações Cada fornecimento, a não ser que os
pó perda ao fogo no teor de carbono resultados dos ensaios do fornecimento
que po-dem afectar as sejam facultados pelo fornecedor
proprie-dades do
betão fresco
a) Recomenda-se a colheita e conservação de amostras de cada fornecimento.
NOTA: Pode obter-se informação adicional para o controlo de produção do betão de alta resistência em bibliografia reconhecida,
p.e. CEB Bulletin of Information 197 – FIP, High strength concrete – State of the art report; SR 90/1 – 1990.
*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
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p. 75 de 84
p. 76 de 84
Anexo J
(informativo)
Métodos de especificação do betão baseados no desempenho que considerem a
durabilidade
J.1 Introdução
Este Anexo apresenta resumidamente a abordagem e os princípios de um método de especificação do betão
baseado no desempenho que considere a durabilidade, como referido em 5.3.3.
J.2 Definição
O método baseado no desempenho considera, de forma quantitativa, cada mecanismo de degradação
relevante, o tempo de vida útil do elemento ou da estrutura e os critérios que definem o fim deste tempo de
vida útil.
Tal método pode basear-se em experiências bem sucedidas com práticas locais em ambientes locais, em
resultados obtidos com um método de ensaio de desempenho que se encontre estabelecido para o mecanismo
de degradação relevante ou na utilização de modelos de previsão comprovados.
p. 77 de 84
p. 78 de 84
Anexo K
(informativo)
Famílias de betões
K.1 Generalidades
Este Anexo pormenoriza a utilização do conceito de família de betões, como indicado em 8.2.1.1.
p. 79 de 84
p. 80 de 84
Anexo Nacional
(informativo)
*
Em publicação.
NP
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p. 81 de 84
(continuação)
Norma Europeia Norma Nacional Título
(EN)
EN 12390-2 NP EN 12390-2:2003 Ensaios do betão endurecido. Parte 2: Execução e cura
dos provetes para ensaios de resistência mecânica
EN 12390-3 NP EN 12390-3:2003 Ensaios do betão endurecido. Parte 3: Resistência à
compressão dos provetes de ensaio
EN 12390-4 NP EN 12390-4:2003 Ensaios do betão endurecido. Parte 4: Resistência à
compressão. Características das máquinas de ensaio
EN 12390-5 NP EN 12390-5:2003 Ensaios do betão endurecido. Parte 5: Resistência à
flexão de provetes
EN 12390-6 NP EN 12390-6:2003 Ensaios do betão endurecido. Parte 6: Resistência à
tracção por compressão de provetes
EN 12390-7 NP EN 12390-7:2003 Ensaios do betão endurecido. Parte 7: Massa volúmica
do betão endurecido
EN 12390-8 NP EN 12390-8:2003 Ensaios do betão endurecido. Parte 8: Profundidade de
penetração da água sob pressão
EN 12504-1 NP EN 12504-1:2003 Ensaios do betão nas estruturas. Parte 1: Carotes.
Extracção, exame e ensaio à compressão
EN 12504-2 NP EN 12504-2:2003 Ensaios do betão nas estruturas. Parte 2: Ensaio não
destrutivo. Determinação do índice esclerométrico
EN 12620 NP EN 12620:2004 Agregados para betão
EN 13055-1 NP EN 13055-1:2005 Agregados leves. Parte 1: Agregados leves para betão,
argamassas e caldas de injecção
EN 13263-1 NP EN 13263-1:2007 Sílica de fumo para betão. Parte 1: Definições,
requisitos e critérios de conformidade
EN 13577 NP EN 13577* Ataque químico do betão. Determinação do teor de
(substituiu o dióxido de carbono agressivo na água
prEN 13577)
EN 15167-1 NP EN 15167-1* Escória granulada de alto forno moída para betão,
argamassa e caldas de injecção. Parte 1: Definições,
especificações e critérios de conformidade
ENV 1992-1-1 NP ENV 1992-1-1:2002 Eurocódigo 2: Projecto de estruturas de betão. Parte 1.1:
EN 1992-1-1 NP EN 1992-1-1* Regras gerais e regras para edifícios
ENV 13670-1 NP ENV 13670-1:2005
NP ENV 13670-1/EMENDA 1: Execução de estruturas de betão. Parte 1: Regras gerais
2006
EN ISO 9001 NP EN ISO 9001:2000 Sistemas de gestão da qualidade. Requisitos
*
Em publicação.
NP
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2007
p. 82 de 84
p. 83 de 84
p. 84 de 84
Para tal, nas exposições ambientais XC, XS ou XD, e conforme for o caso indicado na mesma secção 7:
- ou se aplica o conceito de desempenho equivalente (referido no DNA 5.2.8.3) cuja aptidão se estabelece na
secção 8 da E 464, mantendo os recobrimentos especificados;
- ou se aplica a E 465 (referida no DNA 5.3.3), especificando o betão através das propriedades de
desempenho relacionadas com a durabilidade, podendo utilizar recobrimentos diferentes dos estabelecidos na
E 464;
- ou se aplica ainda outra metodologia probabilística diferente desta, se tiver fiabilidade semelhante e for
devidamente justificada.