Real Sugar vai expor milhares

de pacotes de açúcar
Vila Real vai receber, em Agosto e pela primeira vez, um encontro de colecionadores
de pacotes de açúcar. O evento vai ser divulgado em Espanha e poderá constituir
uma importante atração turística para a capital do distrito.
p.2

5ª Feira | 16 | MAIO | 2013

n.º 3280 ano LXVi W W W. A V O Z D E T R A S O S M O N T E S . C o m
€ 0,80 PORTE PAGO
semanário
03280

9 770873 770317

DireTor ANTÓNIO MARIA CARDOSO DireTor-aDJUnTo LUÍS ANTÓNIO BASTO DA ROCHA

Regia Douro
DOURO Park
está em obra
Subprodutos vínicos p.2
já têm unidade Começaram, junto ao nó de An-

de transformação
drães da A24, os trabalhos de
construção desta unidade de in-
vestigação, inserida no projeto do
Parque de Ciência e Tecnologia
Com o fim da Subvidouro, surgiu a Destildouro. de Trás-os-Montes e Alto Douro,
A empresa situa-se em Folgosa do Douro que irá centrar-se nos setores do
e tem por trás um grupo de investidores vinho e do azeite.
e empresários ligados à banca e a outros setores
de atividade. Explorar os subprodutos vitícolas
do Douro e do Norte do País é o objetivo
principal. p.13 Trabalhadores da
Casa do Douro
com 32 meses de
salário em atraso
A24 com p.14

100 milhões
Esta foi a principal preocupação
sentida pelos deputados do Blo-
co de Esquerda depois de uma

de euros
reunião com a instituição. A sua
direção apela aos partidos para se
entenderem e resolverem, de vez,

de prejuízo o problema da Casa do Douro.

Projeto da
Barragem do Tua
A exploração desta via rodoviária acusou, em 2012, um défice de mais de 100 milhões de euros. irá beneficiar o
No último trimestre do ano passado, a autoestrada que liga Viseu a Chaves voltou a registar turismo termal
uma redução de tráfego diário, na ordem dos 30 por cento. p.5
p.18
 2 16 | maio | 2013

O ator Marcantónio Del Carlo vai estrear-se na realização

com o filme “Mau Vinho”, que será gravado no Douro,

Vila Real em junho. O ator conta com um elenco composto por alunos
da UTAD. A curta-metragem de 18 minutos vai estrear
durante o Douro Film Harvest.

Pacotes de açúcar
Real Sugar vai juntar mais de
uma centena de colecionadores
Sejam canetas, chávenas, pins, emblemas, moedas, selos ou
etiquetas das frutas, muitos são os objetos que são alvo de
uma paixão profunda por parte dos colecionadores. A coleção
de pacotes de açúcar é uma das que desperta mais atenções
a nível nacional e internacional e promete trazer à capital de
distrito vila-realense mais de uma centena de colecionadores de
todo o país e mesmo de Espanha
série de pacotes de açúcar criada especialmente para o i encontro de Colecionadores de Vila real

Maria Meireles o grupo e dar início ao processo de Fernando Oliveira, coleciona- “O colecionismo movimenta mui- garantiu o mesmo responsável.
inscrição de associados, mas já há dor há 20 anos de chávenas de café ta gente a nível nacional. Os colecio- No I Encontro de Colecionadores
muita gente que nos procura para (contando atualmente com cerca de nadores vão para qualquer ponto do de Vila Real, o grupo mandou fazer

O
centro da cidade vila-re-
alense vai receber, no dia
3 de agosto, o I Real Su-
gar – Encontro de Colecionadores
de Pacotes de Açúcar, uma organi-
zação do Grupo de Amigos Cole-
cionadores de Vila Real que, criado
em janeiro, está já a pôr o concelho e
a região no calendário do colecionis-
mo em Portugal.
Fernando Oliveira, presidente do
Grupo de Amigos Colecionado-
res de Vila Real, explicou ao Nosso
Jornal que a associação nasceu exa-
tamente para dar resposta ao eleva-
do número de vila-realenses que se
dedicam a uma coleção. “Estamos
a tentar arranjar uma sede própria
onde poderemos desenvolver mais
saber se existem fichas de sócio,
quanto se paga, etc.”, explicou.
Apesar de jovem, o Grupo já re-
alizou, em março, o I Encontro de
Colecionadores de Vila Real, que
juntou 134 participantes, apenas
dois dos quais do concelho. “Espe-
rávamos ter cerca de 60 a 70 pessoas,
mas as expectativas foram completa-
mente ultrapassadas e tivemos mes-
mo que rejeitar inscrições”, recordou
o dirigente associativo.
Se em março o encontro foi aber-
to a colecionadores de todo o tipo de
objetos, o evento que vai se realizar
em agosto, o Real Sugar, é apenas
para colecionadores de pacotes de
açúcar, uma das áreas do colecionis-
mo mais procurada.
quatro mil, todas diferentes e ape-
nas de marcas de cafés), admitiu ao
Nosso Jornal que também se rendeu
aos pacotes de açúcar há cerca de um
ano. Somando já à volta de 15 mil
pacotes, o vila-realense considera-se
ainda um colecionador “escolinha”,
tendo em que conta que em média
um verdadeiro colecionador de pa-
cotes de açúcar tem mais de 100 mil.
Apesar de ainda não estar fecha-
do o local de realização, a ideia da
organização do I Real Sugar é que
o encontro seja feito ao ar livre e no
centro da cidade, o que permitirá aos
participantes conhecerem melhor a
zona mais turística de Vila Real e, ao
mesmo tempo, dinamizar o comér-
cio tradicional.
país” para contactar com outros co-
lecionadores e enriquecerem com as
trocas as suas próprias coleções, re-
velou o presidente do grupo, subli-
nhando não só o espírito, a paixão
e a dedicação da arte de colecionar
mas também o facto dela poder ter
resultados positivos na dinamização
do concelho.
À sombra da geminação da cida-
de com Ourense, o objetivo passa-
rá ainda por divulgar o Real Sugar
naquela zona de Espanha, país onde
o colecionismo, sobretudo de pa-
cotes de açúcar, é muito forte. “Se
conseguirmos que venham alguns
espanhóis e que eles passem a men-
sagem, tenho a certeza que no próxi-
mo ano triplicaremos as inscrições”,
uma série comemorativa do evento
de 20 pacotes de açúcar (16 mil pa-
cotes no total) alusivo às corridas de
Vila Real.
No I Real Sugar será também
criada uma coleção especial, na mes-
ma com os 20 pacotes diferentes
mas desta feita dedicados ao barro
negro de Bisalhães. “O nosso obje-
tivo é também divulgar o que Vila
Real tem de melhor, por isso vamos
pôr nos pacotes fotos de todos os
passos dados na produção do barro,
desde que oleiro apanha o barro até
o momento em que coloca a peça à
venda”, adiantou Fernando Oliveira,
revelando ainda que num dos paco-
tes será descrita uma breve história
da olaria em Vila Real.

Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes e Alto Douro

Régia Douro Park já está em obra

M
anuel Martins, pre-
sidente da Câma-
ra Municipal de Vila
Real, confirmou, no dia 13, que já
estão em curso as obras de constru-
ção do Régia Douro Park, um pro-
jeto inserido no Parque de Ciência
e Tecnologia (PC&T) de Trás-os-
Montes e Alto Douro, que envolve
um investimento total de 19,3 mi-
lhões de euros.
“O Parque de Ciência e Tecno-
logia já está em obra”, afirmou o
autarca, numa altura em que apon-
tava os projetos do concelho ao ní-
vel empresarial que estão na calha.
No âmbito do PC&T transmon-
tano, serão criadas duas infraestru-
turas: o Régia Douro Park, em Vila
Real, e o Brigantia EcoPark, em
Bragança.
A parte vila-realense do projeto
vai centrar-se na área agroalimen-
tar, em especial no setor do vinho
e da vinha, estando assim em cur-
so a edificação de infraestruturas
num terreno adquirido pela autar-
quia por 700 mil euros e que será
cedido à Associação criada no âm-
bito da implementação do Parque
de Ciência e Tecnologia.
No que diz respeito ao Brigan-
tia EcoPark, já está em fase muito
avançada, a construção da primeira
fase do conjunto de edifícios, po-
dendo as obras ser acompanhadas
através da atualização de informa-
ção no site da Câmara Municipal.
Segundo a autarquia, o centro
de investigação brigantino, que vai
contar com um investimento total
6,3 milhões, “tem como missão o
acolhimento de empresas de base
tecnológica e indústrias, de baixo
impacto ambiental, nos clusters da
ecoenergia, da ecoconstrução, do
ecoturismo e dos produtos tradi-
cionais, disponibilizando serviços
de elevada qualidade e apresentan-
do condições favoráveis à criação
de redes de colaboração entre as
instituições nele instaladas”.
O projeto da 1ª fase do Brigan-
tia EcoPark prevê a construção de
um edifício central, o núcleo inicial
do projeto, que será um elemento
determinante para o desenvolvi-
mento das restantes áreas empre-
sariais do Parque de Ciência e Tec-
nologia.
No total, o PC&T transmonta-
no vai criar mais de mil postos de
trabalho diretos e terá um impor-
tante papel no desenvolvido da re-
gião, sobretudo no que diz respeito
“ao relançar da competitividade”.
De recordar que, o projeto re-
sulta de uma parceria entre a Câ-
mara Municipal de Vila Real e a
Universidade de Trás-os-Montes e
Alto Douro, em colaboração com a
Câmara Municipal de Bragança, o
Instituto Politécnico de Bragança
e a PortusPark - Rede de Parques
de C&T e Incubadoras.
Até à hora de fecho da edição
deste jornal não foi possível saber
mais informações sobre o Régia
Douro Park, no entanto, de subli-
nhar outra informação confirmada
por Manuel Martins, e que dá con-
ta do início da construção da nova
Zona Empresarial dentro de dois
meses.
MM
 16 | maio | 2013 Vila Real 3
Autárquicas 2013
“Estamos em tempo
não de escolher partidos
mas de escolher pessoas”
Confiante na vitória de António Carvalho nas próximas
eleições autárquicas, Manuel Martins reconhece que
os próximos tempos serão difíceis mas sublinhou “alto
e em bom som” que o PSD tem um ótimo candidato à
Câmara Municipal de Vila Real. Liderança, confiança
e inovação são as palavras-chave da campanha e a
aposta no empreendedorismo, na criação do emprego
e no apoio às famílias fazem parte da estratégia
social-democrata para o futuro do concelho

Maria Meireles empenhar, dando destaque especial lher pessoas”. “Temos que dizer alto tes do partido o nome de Domingos De sublinhar que, o PSD vai rea-
“ao empreendedorismo, à criação do e em bom som que temos um ótimo Madeira Pinto, atual vice-presidente lizar, no dia um de junho, uma Con-
emprego e ao apoio às famílias”. candidato, um homem honesto e que da Câmara, António Carvalho desva- venção Autárquica Distrital que terá

N
uma sessão com dezenas
de pessoas, o Partido So-
cial Democrata (PSD)
apresentou publicamente, no dia 13,
António Carvalho como o seu cabe-
ça-de-lista para as próximas eleições
autárquicas, que se realizam em ou-
tubro.
“Inicia-se aqui um ciclo que me vai
levar certamente à vitória e à presença
na Câmara Municipal de Vila Real”,
sublinhou António Carvalho que, no
seu discurso de apresentação, enume-
rou as várias áreas em que, enquanto
autarca da capital de distrito, se vai
Apesar de reconhecer que os pró-
ximos tempos não serão fáceis, ten-
do em conta a situação económica do
país, António Carvalho acredita ser
possível “dar uma volta completa” à
realidade do concelho e fazer de Vila
Real uma “cidade charneira” dentro da
região norte e especialmente em Trás-
os-Montes e Alto Douro.
Manuel Martins, atual presidente
da Câmara Municipal de Vila Real,
mostrou também a confiança na vi-
tória no próximo sufrágio e lembrou
à população que “estamos em tempo
não de escolher partidos mas de esco-
sempre deu provas de que é um ho-
mem de trabalho, um lutador que não
se pendurou no partido” ao longo da
sua vida, defendeu o autarca da capital
de distrito.
Manuel Martins deixou ainda a ga-
rantia de que, a vencer as próximas
eleições, o novo rosto do PSD vai “re-
ceber” uma Câmara “com boa saúde
financeira”, uma conquista cujo “mé-
rito é de todos” aqueles que o acompa-
nharam ao longo dos últimos 20 anos.
Relativamente à turbulenta esco-
lha do candidato, sendo de recordar
que chegou a ser confirmado por fon-
lorizou a situação explicando ter sido
uma questão interna do PSD. “Neste
momento, eu sou o candidato do PSD
à Câmara e sou o futuro presente da
Câmara Municipal de Vila Real”, fri-
sou o candidato, satisfeito com a forte
adesão de apoiantes na sessão de apre-
sentação da candidatura.
António Carvalho explicou ain-
da que não começou já a campanha
eleitoral porque ainda estava a exercer
funções de diretor de um agrupamen-
to de escolas, no entanto garantiu que
“no espaço de uma semana ou quinze
dias” iniciará a campanha.
como “mote central a apresentação
dos candidatos nos 14 concelhos de
Vila Real”.
“A realização desta convenção pre-
tende, por um lado, incitar à partilha
de experiências para enriquecer todos
os participantes, motivando-os para
objetivos inovadores, arrojados e rea-
listas, e por outro, motivar todos os au-
tarcas e candidatos do PSD nas próxi-
mas eleições autárquicas de 2013, para
enfrentar as batalhas que se avizinham
com determinação e entusiasmo”, su-
blinha o partido sobre o encontro que
terá lugar no Teatro de Vila Real.

Mascarenhas Ferreira é o mandatário da candidatura Socialista

Apesar de distanciado
há duas décadas da
vida política, o ex-
reitor, que chegou
mesmo a presidir a
Comissão Política
Distrital do PSD,
aceitou o convite de
Rui Santos e assume
publicamente o papel
de mandatário do
candidato socialista às
próximas autárquicas
Maria Meireles
Alto Douro (UTAD), como mandatá-
rio da sua candidatura.
“Não encaro como um ato político,
to, merecedora desse estatuto”.
Reitor da UTAD entre 2002 e 2012,
Mascarenhas Ferreira explicou que está
“Apoio esta candidatura porque acre-
dito nas capacidades do Rui Santos para
levar por diante um programa que seja
por todos, por Vila Real. Apreciei par-
ticularmente o facto de esta candidatura
não ser contra ninguém, antes em favor
de todos os vila-realenses. Gosto do es-
pírito que me foi transmitido pelo can-
didato de que o que está feito, está feito e
não há que ajustar contas com o passado.
Interessa é corrigir o que puder ser cor-
rigido e fazer o que ainda está por fazer”,
explicou o mandatário.
Relativamente ao seu programa elei-
toral, Rui Santos adiantou que este
deverá ser apresentado até ao final de
junho, depois de concluído o ciclo de
cinco conferência que está a ser reali-
zado para ouvir a população e as forças
vivas do concelho. Depois das duas pri-
meiras conferências, a próxima realiza-
se no dia 24, contando com a presen-
ça do embaixador Francisco Seixas da
Costa, do diretor do curso de serviço
lembrou que existe um vasto número
de propostas que foram apresentadas
aquando das últimas eleições, há quatro
anos, e que mantêm a sua atualidade e
premência. “Sempre defendemos que se
devia reorganizar a Empresa Municipal
de Água e Resíduos no sentido de não
obrigar os vila-realenses a pagar preços
tão elevados”, defendeu o candidato,
revelando que outra das suas propos-
tas que certamente estarão em cima da
mesa serão as corridas de Vila Real, um
evento que deve ser pensado “em mol-
des que sejam sustentáveis e exequíveis”.
Relativamente à polémica levantada
na última reunião da Assembleia Mu-
nicipal, durante a qual Manuel Martins
enviou um comunicado à imprensa e
publicou no site da autarquia um tex-
to com críticas diretas à campanha po-
lítica do PS, Rui Santos explicou que
vai deixar que a “justiça atue”. “Eu não
utilizaria meios camarários para ata-
car os meus adversários políticos. Se

R
ui Santos, candidato do
Partido Socialista à Câma-
ra Municipal de Vila Real,
apresentou, no dia 13, Armando Mas-
carenhas Ferreira, reitor honorário da
Universidade de Trás-os-Montes e
mas como uma distinção que o Rui
Santos merece enquanto amigo pesso-
al”, explicou o mandatário que acredita
que o candidato “reúne condições para
trabalhar por Vila Real e fazer do con-
celho uma verdadeira capital de distri-
“afastado das lides políticas há 20 anos”
no entanto o Nosso Jornal recorda que
o professor catedrático chegou mesmo
a presidir a Comissão Política Distrital
de Vila Real do Partido Social Demo-
crata.
social da UTAD e do deputado Ferro
Rodrigues no debate sobre “Vila Real
Solidário”.
Apesar de ainda não ter fechado o
conjunto de ideias e projetos que irá
apresentar ao eleitorado, o socialista
isso foi feito, Manuel Martins acarre-
tará com as consequências em termos
de julgamento público e em termos de
ações políticas”, referiu ainda o candi-
dato, certo de que a “justiça está atenta
e agirá”.
 4 Vila Real 16 | maio | 2013

Atividade operacional Instituições Particulares de Solidariedade Social

Cinco detidos na semana passada
Eletrodomésticos apreendidos pelas
N autoridades foram doados a instituições
o âmbito do balanço semanal da sua atividade ope-
racional, o Comando Territorial de Vila Real da
Guarda Nacional Republicana (GNR) contabilizou
a detenção de cinco indivíduos, entre os dias 6 e 12.
Os números da Guarda revelam a detenção de quatro con- Centenas dos mais variados grandes e pequenos do Cidadão Deficiente Men-
dutores, dois dos quais por condução ilegal e os outros dois por tal (APPCDM), que levou
condução sob o efeito do álcool (taxa de alcoolemia superior a eletrodomésticos, serviços de jantar e até resmas de papel ‘para casa’ vários micro-ondas,
1,19 gms/litro) e condução de veículo apreendido. chegaram a Vila Real para serem distribuídos por IPSS um fogão, varinhas mágicas,
Na semana passada, a GNR deteve ainda um indivíduo por espalhadas por todo o distrito. Material apreendido é uma máquinas de café, torradeiras
“crime sob funcionário”. e aquecedores, entre outros.
No que diz respeito a contraordenações, foram levantados “dádiva generosa” numa altura em que as associações muito “Esta é uma dádiva muito
369 autos, a maior parte dos quais (351) por infrações à legisla- precisam e em que os pedidos são cada vez mais generosa e que é muito bem-
ção rodoviária e as restantes por transgressões às legislações do vinda”, sublinhou Sónia Cris-
ambiente e natureza (nove) e policial (nove). tina Pereira Vilaranda, dire-
No total, as estradas do distrito inseridas na área de inter- tora técnica da APPCDM de
venção da Guarda foram palco de 24 acidentes de viação, que Valpaços, instituição criada
não resultaram em quaisquer vítimas mortais ou feridos graves, em novembro do ano passado
apenas seis feridos ligeiros. e que ainda conta com várias
MM necessidades.
A diretora da instituição
explicou que a maior parte
PSP do equipamento irá servir o
Centro de Atividades Ocupa-
Traficante detido e 4.200 doses cionais (CAO) e os restantes
irão ajudar no apetrechamen-
de haxixe apreendidos to do futuro Lar de Idosos,
que está a ser construído de

N
a sequência de uma investigação que decorria há raiz através de apoio do Pro-
mais de seis meses, a Polícia de Segurança Pública grama Operacional Potencial
de Vila Real deteve um indivíduo, de 57 anos, por Humano.
tráfico de drogas. No CAO, a APPACDM
Durante uma busca domiciliária à casa do suspeito foi apre- tem 23 utentes e uma lista de
endido um quilo haxixe (cerca de 4.200 doses individuais), “o espera de 38 pessoas, esperan-
qual já se encontrava dividido e preparado para ser introduzido do por isso conseguir alagar o
no circuito dos consumidores”. protocolo com a Segurança
A PSP relatou ainda a apreensão de “210 euros em notas do Social para, pelo menos, mais
BCE, por suspeitas de ser provenientes do resultado das vendas, Maria Meireles nas de paletes que chegaram à No âmbito da operação fo- três lugares.
bem como um telemóvel”. capital de distrito para serem ram apreendidos dezenas de No que diz respeito ao Lar, a
“O indivíduo estava referenciado como fornecedor de produ- distribuídas pelas organiza- milhares de eletrodomésticos associação abrirá vaga para 12

N
to estupefaciente na cidade de Vila Real, fazendo desta prática o total foram 59 as
o seu modo de vida”, explicou a Polícia, recordando que a in- Instituições Par-
vestigação que levou à detenção do suspeito, membro de uma ticulares de Soli-
conhecida banda vila-realense, decorreu durante os últimos seis dariedade Social (IPSS) do
meses. distrito de Vila Real que re-
Depois de ter sido ouvido no Tribunal de Vila Real, foi-lhe ceberam, no dia 14, uma parte
decretada a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva. das centenas e centenas e ele-
trodomésticos entregues para
MM doação pelo Tribunal através
da Confederação Nacional de
IPSS.
IPDJ Desde eletrodomésticos de
Formação Modular Certificada grande porte, como máquinas
de lavar roupa e loiça, fogões
em “Projetos de Investimento” e frigoríficos, até aos mais
pequenos, como torradei-
ções filiadas na União Distri-
tal de IPSS que se candida-
tam à benesse.
“Só micro-ondas foram dis-
tribuídos mais de 250”, expli-
cou Borges Machado, da União
Distrital, enumerando outros
equipamentos como serviços
de jantar, pequenas aparelha-
gens e até resmas de papel.
O mesmo responsável su-
blinhou que os equipamentos
em causa estiveram envolvi-
dos numa mega apreensão a
um armazém localizado em
Lisboa, tendo sido mais tar-
e outros equipamentos que,
recentemente, foram divididos
pelos vários distritos do país.
Em Vila Real, a União Dis-
trital dividiu o material doado
em lotes e depois sorteou-os
pelas 59 IPSS que se candida-
taram. “Muitos deles são mais
de uso doméstico, ou não se
adequam às necessidades das
instituições, no entanto esses
podem ser, por exemplo, sorte-
ados para a angariação de fun-
dos que serão depois aplicados
noutras áreas”, adiantou Bor-
ges Machado.
utentes, sendo necessária ain-
da uma longa caminhada até à
sua abertura, que está prevista
para dezembro deste ano.
“Ainda somos um bebé”,
sublinhou Sónia Vilaranda,
deixando um apelo para que
as pessoas ajudem a APP-
CDM de Valpaços para que
seja possível garantir mais
valências, como por exemplo
apoio domiciliário, e chegar a
mais pessoas de um concelho
onde existem pessoas “muito
carenciadas e muito isoladas”.
Para ajudar a associação pode

O
Instituto Português do Desporto e Juventude ras, aquecedores, picadoras, de dada a ordem por parte do Uma das IPSS que teve contribuir através do NIB
(IPDJ) – Serviços de Vila Real, vai promover, du- máquinas de café e varinhas Tribunal Judicial para a sua acesso à dádiva foi o núcleo 003508400002760903085.
rante os meses de maio e junho, uma Formação mágicas, um pouco de tudo doação para a Confederação de Valpaços da Associação
Modular Certificada financiada pelo Programa Operacional se podia encontrar nas deze- Nacional das IPSS. Portuguesa de Pais e Amigos
Potencial Humano denominada “Projetos de Investimento”.
Esta é a primeira de muitas formações modulares de curta
duração que estes serviços irão acolher até março de 2014, e que
estarão à tua disposição gratuitamente.
O curso “Projetos de Investimento” terá início no dia 22 de
Bolsa de Estudo Universidade Hochschule Osnabrück

N
maio e termina no dia 12 de junho. Com 25 horas de duração, o âmbito das re- la-realense, para frequentar o superior a 18 anos, que quei- estadia e seguro de saúde fi-
destina-se a empregados/desempregados com o 9º ano de esco- lações de Gemi- 21º Curso Internacional de ram aprender ou aperfeiçoar a carão a cargo das entidades
laridade, 12º ano e/ou licenciados em situação de desemprego. nação que unem Língua Alemã. O Curso In- língua alemã, contemplando promotoras, sendo que todos
A formação decorrerá nas instalações do IPDJ de Vila Real Vila Real à cidade alemã de ternacional "Hochschule Os- 90 horas de ensino e estudo os interessados deverão enviar
(Loja Ponto JÁ, Rua Dr. Manuel Cardona), entre as 14h00 e as Osnabrück, a Universidade nabrück – 2013", que decor- intensivo de alemão, em dife- as suas candidaturas até ao dia
17h30. Cada formando, no final da formação, terá direito a sub- "Hochschule" Osnabrück e rerá entre 19 de agosto a 16 rentes vertentes de especiali- 24 de maio, via e-mail, correio
sídios de alimentação e transporte (quando aplicável conforme os Município de Osnabrück e de setembro em Osnabrück, zação, nomeadamente alemão ou entregar em mão no Servi-
legislação em vigor) e certificado de qualificações. Vila Real oferecem uma bol- destina-se a estudantes e pro- geral, técnico e económico. ço de Relações Internacionais,
As inscrições estão a decorrer. sa de estudo a um cidadão vi- fissionais, com idade igual ou Os custos do curso, viagem, da Câmara de Vila Real.
Informações em www.juventude.gov.pt.

Portagens
A24 deu mais de 100 milhões de euros
de prejuízo
Estabelecer descontos nas regiões com menor poder de compra
e nas horas de menor tráfego e terminar definitivamente
com os troços grátis são algumas medidas que
estarão sobre a mesa para contrariar
o prejuízo com as autoestradas.
Desde a introdução de portagens
na A24 que é óbvia a ‘fuga’ dos
automobilistas para as vias
secundárias, um fenómeno
confirmado pelas estatísticas
sobre tráfego nas autoestradas
Maria Meireles
O
valor angariado
pela Estradas de
Portugal (EP) só
cobre 13 por cento das des-
pesas da A24, que, segundo
o último relatório divulgado
pelo Instituto de Infraestru-
turas Rodoviárias (INIR),
perdeu, no último trimestre
de 2012, e em comparação
ao período homólogo do ano
anterior, uma média superior
a 30 por cento no tráfego di-
ário.
Segundo notícia veiculada
pela TVI, no ano passado a
“EP fez pagamentos a priva-
dos de 850 milhões de euros
e só teve receitas de porta-
gens de 257 milhões”, o que
indica que “o défice da rede
de autoestradas atingiu, por
isso, quase 600 milhões de
euros”.
Na mesma notícia, a con-
Campanha de solidariedade
Alunos da UTAD “alimentam o futuro”
D
esde o dia 13 e até
ao próximo do-
mingo, os alunos
da Escola de Ciências Hu-
manas e Sociais e a Associa-
ção Académica da Univer-
sidade de Trás-os-Montes e
Alto Douro (UTAD) estão a
promover uma campanha de
solidariedade que envolve a
recolha de alimentos, mate-
rial escolar e brinquedos, um
espetáculo solidário e um pe-
ditório.
“Alimenta o teu futuro” é o
slogan da ação que vai reverter
para a Associação Via Nova,
de Vila Real, e na qual toda a
cessão Interior Norte, ou
seja, a A24, que liga Viseu a
Chaves, foi classificada como
um dos “casos mais graves”,
ao apresentar um défice na
ordem dos 102 milhões de
euros.
O Governo estará por isso
a repensar um “novo modelo
de portagens” que terá como
objetivo promover a utiliza-
ção das autoestradas e, con-
sequentemente, aumentar o
valor angariado com as por-
tagens.
Estabelecer descontos nas
regiões com menor poder de
compra e nas horas de menor
tráfego e terminar definitiva-
mente com os troços grátis
(com a instalação de dispo-
sitivos eletrónicos em todas
as entradas e saídas das vias
e de um chip em cada carro,
sendo debitados os quilóme-
tros exatos que o automobi-
lista percorrer) são possibili-
dades que estão, segundo a
população do concelho pode
participar entregando bens
alimentares, e não só, em vá-
rios pontos de recolha instala-
dos nos edifícios da universi-
dade transmontana.
“Através da iniciativa do
Núcleo de Estudantes de Ci-
ências da Comunicação, a
campanha ganhou forma, e
um projeto que há muito era
ambicionado tornou-se reali-
dade: unir uma escola e, con-
sequentemente, uma universi-
dade em prol da solidariedade
com o nosso futuro”, explica
a organização da campanha
que envolve ainda os núcleos
16 | maio | 2013
TVI, a ser estudadas.
As últimas estatísticas di-
vulgadas INIR, referentes ao
quarto trimestre do ano pas-
sado, voltam a indicar uma
redução média do tráfego na
A24 superior a 30 por cento.
O relatório revela, entre
outros dados, que, no quar-
to trimestre do ano passado,
foi o mês de outubro que re-
gistou maior quebra, tendo-
se registado um tráfego diá-
rio de 3.752 veículos contra
os 6.096 que circularam no
mesmo período de 2011,
ou seja, hoje uma quebra de
38,5 por cento.
No total dos três meses in-
dicados no último relatório
trimestral (outubro, novem-
bro e dezembro), registou-se
uma quebra de 31 por cen-
to no tráfego diário da ex-
SCUT.
Introduzidas há mais de
um ano, as portagens nas
SCUT deixaram de contar
de línguas e relações empresa-
riais, gestão, economia, serviço
social, educação básica, psico-
logia, desporto, alunos de te-
atro e artes performativas e a
Associação Académica”.
Empenhados “em alimen-
tar os sonhos e o futuro dos
homens de amanhã”, os jovens
universitários responsáveis
pela campanha lançaram ain-
da várias atividades paralelas
à recolha de bens, nomeada-
mente um encontro de tunas
solidário, realizado no dia 14,
e uma recolha de donativos no
hipermercado Jumbo, a reali-
zar no dia 18, em parceria com
Miradouro 3
com o sistema de isenções e
benefícios no dia 30 de se-
tembro do ano passado.
Além da A24, classificada
como Concessão do Interior
Norte, também passaram a
ser portajadas a A22, que in-
tegra a Concessão do Algar-
ve, a A23 (entre o nó com a
A1 e o nó Abrantes Este, e
na restante a Concessão da
Beira Interior), a A25 (que
integra a Concessão da Beira
Litoral/Beira Alta).
A circulação em toda a
extensão da A24 custa hoje
aos utilizadores de cerca de
14 euros, cobrados ao longo
de vários pórticos eletróni-
cos. Para fugir ao pagamen-
to das portagens, os condu-
tores optam cada vez mais
pelas estradas nacionais e
municipais, verificando-se
assim um esvaziamento da
via rápida, cujo projeto de
construção foi concluído em
2007.
a Associação Via Nova.
Durante o dia de hoje, a di-
namização da campanha será
feita com “presença de estátu-
as vivas em diversos pontos de
recolha”, uma atividade prota-
gonizada pelos alunos de te-
atro e artes performativas da
UTAD.
Na próxima segunda-feira,
dia 20, a campanha vai cul-
minar com a realização de um
“Jantar de Gala Solidário, no
qual serão entregues todos os
donativos recolhidos durante
a semana”, concluiu a organi-
zação.
MM
Vila Real 5
Défice Alimentar
Armando Moreira
T
ão preocupados andamos com o défice financeiro
que nos vai absorvendo parte das nossas reformas,
salários e vencimentos, que nem nos damos conta
que outros défices são responsáveis também pelo descalabro a
que chegámos.
Em recente entrevista, Assunção Cristas, a titular de mi-
nistério da agricultura, veio recordar-nos que em 2012 o défi-
ce alimentar português se ficou pelos 3000 milhões de euros,
apesar de ter diminuído em 500 milhões em relação ao ano
anterior, graças ao bom comportamento do setor agroalimen-
tar, que era explicado segundo palavras suas pela chegada de
novos jovens agricultores, a introdução de muita inovação e
novos produtos no setor, bem como uma forte aceleração nas
exportações dos produtos português.
Assunção Cristas mostrava ainda nesta intervenção a sua
firmeza na prossecução das metas traçadas pelo governo de
atingir em 2020 a autossuficiência alimentar, o que passará,
segundo ela, pela dinamização do setor produtivo.
Deus a oiça. Tem sido um tema recorrente para nós, neste
espaço de opinião, por estarmos convencidos que nestas re-
giões do interior (e nas outras, claro), é forçoso voltar à agri-
cultura, à pecuária e à silvicultura, como forma de promover
o desenvolvimento rural. Será este que permitirá fixar nova-
mente gente nestas despovoadas terras – hoje em boa parte ao
abandono, como se constata facilmente, quando percorremos,
por exemplo, através do IC5, os mais de 150 quilómetros que
vão desde os rios Pinhão e Tua, até à fronteira em Miranda
do Douro.
E de novo nos vem à lembrança dois projetos emblemáti-
cos, que o país bem conheceu. O do Eng. Camilo de Men-
donça, nos anos sessenta, um programa revolucionário, que só
a miopia política da época (e um certo despeito) impediram
que tivesse tido o seu pleno desenvolvimento. Mas muita coi-
sa ficou que é urgentíssimo aproveitar.
Posteriormente, nos anos oitenta, o do Professor Valente
de Oliveira – o Plano de Desenvolvimento Rural Integrado
de Trás-os-Montes e Alto Douro – o PDRITM, que, com o
apoio financeiro do Banco Mundial e a investigação aplicada
proporcionada pela UTAD – Universidade de Trás-os-Mon-
tes e Alto Douro, deu frutos espetaculares, ainda hoje bem vi-
síveis no terreno, como é por exemplo a reconversão de todo o
setor vitivinícola da Região Demarcada do Douro.
No momento em que alguém se está a lembrar de comemo-
rar os 30 anos do PDRITM (ideia que tem o nosso particular
e entusiástico apoio), diríamos que, para além de comemorar,
deveriam os responsáveis por este setor agroalimentar agir ra-
pidamente, tendo em vista arquitetar uma segunda versão do
PDRITM – que tem agora todas as condições de ter êxito,
por estar garantido à partida, o financiamento comunitário e
por haver agora muito mais estudo preparado, no domínio da
investigação científica, que só será necessário, aplicar.
Particularmente, em relação ao projeto do Eng. Camilo de
Mendonça – e esquecendo de momento a revitalização do
polo industrial do Cachão, já lembrámos a alguns responsá-
veis entre os quais alguns bons amigos que muito considera-
mos, que havendo ainda tanta infraestrutura herdada daquele
tempo – represas de água, barragens, canais de irrigação cons-
truídos, estradas, caminhos, muitas centenas de hectares de
terrenos que foram emparcelados e refeitos em patamares –
tudo à espera de quem concerte um plano de conjunto passo
que bem poderia ser dado por uma qualquer Agência de De-
senvolvimento Rural – já existente ou a criar, o que não seria
nada difícil, com a experiência que hoje já há no associativis-
mo (designadamente intermunicipal).
Não se trata de nenhuma utopia, defender o regresso orde-
nado à agricultura, à pecuária e à silvicultura. É a única forma
de revitalizarmos estas áreas e um contributo indispensável
para diminuirmos os nossos défices estruturais crónicos.
De que forma? Produzindo e pedindo à terra, o que esta
pode dar, libertando-nos, por uma vez, e de uma vez por todas,
dos nossos credores.
Difícil? Não. Basta a boa vontade de quem nos governa.
 6 Vila Real 16 | maio | 2013

Mostra de Arte da Associação Incêndios florestais

Internacional de Artistas na UTAD
PS levanta dúvidas sobre programa
A de sapadores florestais
Mostra de Arte da Associação Internacional de Ar-
tistas foi inaugurada na segunda-feira, no espaço-
galeria do Ciclo Cultural da UTAD (Complexo Pe-
dagógico) e estará patente até a 11 de junho. Desde janeiro que
A Associação Internacional de Artistas tem sede mundial
na Quinta da Graça, em Resende e filiais por todo o mundo.
não são transferidos
A ideia da sua criação surgiu em França (Château Dillon), em os apoios às equipas
Bordéus, no ano de 2001. de sapadores
A 1.ª Mostra de Arte da AIA na UTAD conta com a presen-
ça de 6 artistas, destacando-se, entre eles, o presidente mundial
florestais geridas
da AIA, José Pinto dos Santos (Mendel), ladeado por alguns pelas autarquias,
artistas internacionais: José Royo Vilar de Manises (Espanha); denunciaram os
Maria Luz Vergara Figueroa (Chile); Tiziana Acomnni (Itália); deputados socialistas.
Lukas Nekolny (República Checa) e Gérard Martinez (França).
Nas 13 obras expostas, foram usadas várias técnicas: a téc- O pedido de
nica mista de colagem com ouro e acrílica por José Pinto dos esclarecimento surgiu
Santos; a técnica da impressão a cores (monotipia), a água- na véspera da entrada
forte e água-tinta por José Royo Vilar; a aguarela por Gérard
Martinez; o pastel e o carvão por Lukas Nekolny; o lápis de em vigor da Fase Bravo
cor por Tiziana Acomnni e o mosaico bizantino por Maria do dispositivo nacional
Luz Vergara Figueroa. de combate aos
incêndios, a primeira
Exposição das três consideradas
de maior risco.
“A Física no dia-a-dia na escola”

O
Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus em

O
Vila Real está a dinamizar a exposição “A Física s deputados do de Sapadores Florestais (ESF) autarquias pudessem estar a de sapadores florestais geridas
no dia-a-dia” patente na Escola sede Morgado de Partido Socialista já constituídas, e por indicação realizar, para além de cente- pelo poder local, ou também
Mateus a decorrer entre 20 e 31 de maio. na Assembleia da do INCF, tinham que apre- nas de trabalhadores poderem se poderá aplicar aos gabine-
Trata-se de uma exposição interativa baseada na obra de República questionaram, no sentar até ao dia 22 de feve- estar na eminência de ficarem tes técnicos florestais”.
Rómulo de Carvalho em itinerância pelas escolas do país no dia oito, a ministra da Agri- reiro de 2013 os respetivos pe- no desemprego”. De recordar que, entrou
âmbito do Programa “O Mundo na Escola (MnE)”, cujos cultura, do Mar, do Ambien- didos de apoio junto daquele “Quando se prevê que esta ontem em vigor a Fase Bra-
princípios orientadores são divulgar e motivar para o conhe- te e do Ordenamento do Ter- instituto para análise técnica suspensão termine e se pro- vo do dispositivo nacional de
cimento, rentabilizar e descentralizar a oferta de atividades e ritório sobre a suspensão do das candidaturas”. ceda ao pagamento das com- combate aos incêndios, a pri-
iniciativas que já existem. pagamento das compartici- Na sequência desse proces- participações devidas desde meira das três consideradas de
Surpreendente pela sua simplicidade e interatividade, a ex- pações ao funcionamento de so, as autarquias foram infor- janeiro de 2013?”, questiona- maior risco.
posição está organizada por divisões de uma casa – quarto, sala, equipas de sapadores flores- madas de que “os apoios ao ram os deputados, sublinhan- A decorrer até ao dia 30 de
escritório, cozinha e jardim. Utilizando objetos do quotidiano, tais detidas pelas autarquias. funcionamento de equipas do ainda que, a manter-se o junho, a Fase Bravo vai contar
explicam-se vários princípios básicos da Física Clássica, trazen- Segundo os deputados, de sapadores florestais era in- entendimento da Direção- com o empenho de um total de
do uma nova visão do mundo que nos rodeia. “com a aprovação do Decre- compatível com a Lei das Fi- Geral das Autarquias Lo- 1568 operacionais e 265 recur-
Na exposição “A Física no dia-a-dia” não encontrará computa- to-Lei que aprovou a orgânica nanças Locais”, ou seja, foi cais, será necessário “pagar as sos técnicos terrestres. Desde
dores, aparelhos eletrónicos complexos nem tecnologia de ponta. do Instituto da Conservação suspenso “o procedimento de indemnizações devidas por ontem estão no distrito os pri-
São cerca de 32 atividades com materiais simples, como clipes e da Natureza e das Florestas, o análise e de decisão de todas resolução de contrato dos meiros meios aéreos, nomeada-
pregos, espelhos e relógios, chaleiras e balanças de cozinha. Fundo Florestal Permanente as candidaturas apresentadas”. trabalhadores em caso de dis- mente dois helicópteros de ata-
Esta é uma oportunidade única permitindo que toda a co- passou a funcionar junto da- “Em consequência e até ao solução destas equipas”. que inicial, que ficarão sedeados
munidade possa aprender, valorizar-se e divertir-se com a Fí- quele instituto, em detrimen- cabal esclarecimento solicita- Os socialistas, entre os em Vidago e Ribeira de Pena,
sica, todos os dias úteis entre as 9h00 e as 17h00 e ao fim de to do Instituto de Financia- do pelo ICNF, os apoios fi- quais Rui Santos, eleito pelo um helicóptero de ataque am-
semana, sábado e domingo entre as 14h30 e as 18h00. mento da Agricultura e Pescas cam suspensos, assim como os círculo eleitoral de Vila Real, pliado (Kamov) e dois aviões
As marcações prévias podem ser feita através dos contactos (IFAP). Por forma a fazer a trabalhos de prevenção estru- querem ainda que a ministra anfíbios, estes três últimos se-
telefonónicos: 259 325 632 ou 96 64 95 100 e ainda através do transição entre institutos, as tural que as Equipas de Sapa- esclareça se o “entendimen- deados em Vila Real.
e-mail alcindaanacleto@aemm.pt . Para mais informações vi- entidades gestoras de Equipas dores Florestais geridas pelas to é exclusivo para as equipas MM
site o site : www.aemm.pt

Celebração do 5º aniversário Habitação

do Museu da Vila Velha
Candidaturas abertas ao Porta 65 Jovem
O
Museu da Vila Velha comemora o seu 5º aniversá-

D
rio com a inauguração da exposição de arqueologia ecorre até 23 de
“Vila Real de Panóias, Vila Real de Trás-os-Mon- maio a 1ª fase de
tes”, no próximo dia 20, às 21h30. candidaturas ao
Funcionando como uma extensão da exposição de longa du- Programa Porta 65 Jovem.
ração “Vila Velha – novas memórias”, patente desde a abertu- O Programa Porta 65 Jovem
ra ao público do museu, esta exposição convida o visitante a é um programa que apoia o
fazer uma viagem no tempo, recuando dos tempos de domí- arrendamento de habitação
nio romano até à Pré-história, tendo como cenário a região de para residência permanente
Trás-os-Montes. O espólio corresponde, grosso modo, ao que por parte dos jovens, atribuin-
estava em exibição no Museu de Arqueologia e Numismática do uma percentagem de va-
de Vila Real, apresentando agora uma nova organização e per- lor da renda como subvenção
curso de visita. mensal.
A entrada é livre. Podem concorrer todos os
jovens com idades compreen-
didas entre os 18 e os 30 anos
(no caso de casais jovens um
dos elementos pode ter até 32
anos), e ainda os jovens em co-
abitação, sendo beneficiadas
as candidaturas que englobem
menores e pessoas com defici-
ência. Devem ainda ser titula-
res de um contrato de arren-
damento celebrado no âmbito
do NRAU (Lei nº 6/2006, de
27 de fevereiro), ou do regime
transitório previsto no seu tí-
tulo II do capítulo I; não usu-
fruírem cumulativamente, de
quaisquer subsídios ou de ou-
tra forma de apoio público à
habitação; nenhum dos jovens
membros do agregado ser pro-
prietário ou arrendatário para
fins habitacionais de outro
prédio ou fração habitacional;
nenhum dos jovens membros
do agregado ser parente ou
afim do senhorio.
As candidaturas têm de
ser feitas online em http://
www.portaldahabitacao.pt, e
os candidatos devem ter em
atenção o preenchimento dos
rendimentos com base na De-
claração de IRS ano anterior.
Para mais informações e
apoio às candidaturas, os in-
teressados podem dirigir-se
às Lojas Ponto JA do Insti-
tuto Português do Desporto e
Juventude, I.P..
 16 | maio | 2013 Vila Real 7

Curta-metragem
Marcantónio Del Carlo e alunos da UTAD filmam “Mau Vinho”
no Douro
A curta-metragem Murça.
Considerando que “toda
de 18 minutos será agente sabe que o Douro só
o primeiro trabalho tem bom vinho”, o realiza-
do ator enquanto dor esclareceu o nome do fil-
me com a história, cujo enre-
realizador e vai ser do anda à volta de um grupo
estreada no Douro de alunos que vai fazer “uma
visita de estudo a uma casa
Film Harvest, que este agrícola que produz um vinho
ano se realiza entre chamado Mau Vinho”, uma
os dias 14 e 21 de analogia também à uma ex-
pressão portuguesa.
setembro. “Mau vinho” Marcantónio Del Carlo
vai contar a história faz o papel do professor res-
de um grupo de ponsável e que afinal acaba
por ser “o demónio da em-
alunos, que é raptado briaguez”. “Os alunos vão ser
por uma seita durante raptados por uma seita onde
temos os caretos à mistura”,
uma visita de estudo
referiu sem levantar mais o
véu sobre a história.
“O projeto surgiu muito
das lendas que fui estudando
sagem, que por ser tão boni-
ta, às vezes é fantasmagórica e
extremamente sugestiva”.
Com o início das filma-
gens marcado para o dia 30
de maio, estas devem ficar
concluídas cinco dias depois,
ficando o resto do mês de
junho reservado para a pós-
produção.
Além da estreia durante o
festival de cinema duriense, a
curta-metragem vai a outros
dois festivais, em Itália e na
Alemanha.
Relativamente ao Douro
Film Harvest, Manuel Vaz,
diretor do festival, não quis
adiantar para já novidades so-
bre a edição deste ano, subli-
nhando apenas que o evento
terá mais dias que no ano pas-
sado.
De recordar que, o festival,

N
o final deste mês
começam no
Douro as agrava-
ções do filme “Mau Vinho”,
uma curta-metragem escri-
ta, realizada e produzida pelo
ator Marcantónio Del Car-
lo e cujo elenco vai ser com-
posto por alunos do curso de
Teatro e Artes Performati-
vas da Universidade de Trás-
os-Montes e Alto Douro
(UTAD).
Associado à 5.ª edição do
Douro Film Harvest, que este
ano se realiza entre os dias
14 e 21 de setembro, o filme
vai estrear a nível nacional na
altura do festival, no entan-
to, será apresentado antes no
Brasil e em Espanha.
“Este é um desafio para
todos os que estão envolvi-
dos”, explicou Marcantónio
Del Carlo, ator e docente da
UTAD que terá no “Mau Vi-
nho” o seu primeiro filme en-
quanto realizador.
A curta-metragem de 18
minutos vai contar com a
participação de seis alunos no
elenco principal e de outros
19 no elenco secundário, sen-
do de sublinhar ainda a par-
ticipação de alguns estudan-
tes da Escola Profissional de
desta região, que são imensas,
associadas não só ao vinho e
à vindima mas também à fer-
tilidade, ao sol, ao rio… Par-
ti para o guião com esta ba-
gagem de informação à volta
do Douro”, sublinhou o ator,
revelando ainda que “a histó-
ria ambienta-se toda na pai-
nascido há cinco anos e di-
namizado pela Entidade Re-
gional de Turismo do Douro,
combina a colheita dos vi-
nhos produzidos na Região
Demarcada do Douro com a
sétima arte”.
Maria Meireles

“O Douro em Imagens”
Já arrancou a terceira e última edição do “Entre Margens”
Pensado como um projeto a desenvolver nea e, para concluir o projeto,
em setembro vai realizar-se,
em três anos, o Entre Margens entrou já na
no Peso da Régua, “um grande
sua derradeira edição. Sem “dramatismo”, encontro sobre o território e a
a organização vai colocar um ponto final imagem”.
num evento que, segundo a vontade de Será também na Régua que
o projeto terá a sua última ex-
todos os parceiros envolvidos, poderá ter posição, uma mostra de to-
continuidade noutros moldes e até mesmo dos os trabalhos produzidos
crescer no território. Ao longo dos próximos no âmbito do Entre Margens.
meses, o Entre Margens, que arrancou em “Vai ser um momento espe-
cial, vamos ter uma retrospetiva
Vila Real, vai passar por Mirandela, Lamego, com todos os fotógrafos numa
Santa Marta, Amarante, Vila Nova de Gaia, exposição na Ponte da Régua”,
Porto e Régua referiu o diretor artístico, reve-
lando ainda que será editado
um livro com as 600 fotogra-
fias produzidas.
Maria Meireles cidades, a primeira das quais foi Segundo o mesmo responsá- contrar novas formas de o con- prolonga-se até o final do mês A exposição do Entre Mar-
inaugurada em Vila Real, no vel, a edição deste ano vai “fe- cretizar. Em que moldes, como, de setembro, Nuno Ricou Sal- gens está patente, na Praça do
dia 10. char um ciclo” e vai concluir com que financiamentos e em gado sublinhou a realização de Município, até ao dia 10 de ju-

P
elo terceiro ano con-
secutivo, o “Entre
Margens” desafiou
“fotógrafos e artistas à produ-
ção de novas narrativas sobre a
região duriense”, um trabalho
cujos resultados serão apresen-
tados em exposições localiza-
das em espaços públicos de oito
“O Entre Margens é um
projeto de dinamização dos es-
paços públicos, a partir da foto-
grafia contemporânea e centra-
do num território específico. É
uma nova leitura sobre o Dou-
ro”, explicou Nuno Ricou Sal-
gado, diretor artístico do pro-
jeto.
uma “candidatura apresentada
ao QREN através do Museu
do Douro em conjunto com a
Procur.arte” e em parceria com
os oitos municípios. “Há um
interesse de todas as partes. To-
dos nós queremos continuar
o projeto, temos novas linhas,
novos ângulos e podemos en-
que locais? É nisso que estamos
a trabalhar”, explicou.
Para o verão de 2013, o En-
tre Margens traz novas exposi-
ções de fotografia, espetáculos
de música, dança, teatro, cine-
concertos e conferências.
Da programação preparada,
que começou em Vila Real e
três encontros internacionais
para discutir os principais veto-
res do projeto. O primeiro vai
realizar-se em Vila Real, no fi-
nal de maio, e debaterá “a arte
pública”. No Dia Mundial da
Fotografia o projeto vai organi-
zar, no Porto, uma conferência
sobre fotografia contemporâ-
nho. Amanhã, em Mirandela,
será inaugurada uma segun-
da exposição. Lamego, Santa
Marta de Penaguião, Amaran-
te, Vila Nova de Gaia, Porto e
Peso da Régua são os conce-
lhos seguintes a receber as fotos
de diferentes fotógrafos convi-
dados ou emergentes.
 8 Vila Real 16 | maio | 2013

Comemoração do Dia Internacional Centro Escolar das Árvores é sede

dos Museus e Noite dos Museus
do Agrupamento de Exames de Vila Real
O
Museu de Numismática de Vila Real associa-se
uma vez mais à comemoração do Dia Internacional

I
dos Museus e Noite dos Museus, efemérides que, niciou-se no dia 7 a
este ano, acontecem no mesmo dia, sob o tema Museus (me- avaliação externa, a
mória + criatividade) = mudança social. nível nacional, com a
Assim, será inaugurada no dia 18 de maio, pelas 21h00, a prova de Português dos alu-
exposição “A coleção de pintura da Câmara Municipal de Vila nos do 1º Ciclo do Ensino
Real”, pretendendo-se dessa forma disponibilizar aos visitantes Básico, no dia 10, com a pro-
a coleção de pintura da Câmara Municipal de Vila Real no seu va de Matemática, e que vai
todo, permitindo apreciar obras que têm estado, até agora, afas- terminar em setembro com os
tadas dos olhos do público em geral. Composta por quadros de exames dos alunos do Secun-
variadíssimos artistas, alguns deles vila-realenses (Mello Júnior, dário.
Albino Armando ou Heitor Cramez, entre outros), esta cole- Este ano letivo, o Agrupa-
ção mostra quadros de temas diversos, sendo a representação da mento Regional de Exames
nossa região a temática dominante. de Vila Real está a funcionar
A partir das 18 horas funcionará, para os mais novos, uma no Centro Escolar das Árvo-
oficina de pintura livre. Até à hora de jantar e, depois, durante res do Agrupamento Vertical
a inauguração, os pais poderão levar consigo as crianças à von- de Escolas Diogo Cão.
tade, sabendo que estarão entretidas e em segurança no museu. Tal como acontece na
A entrada é livre. maioria dos países da Euro-
pa, assistimos, também, em
Portugal a mais exames, como
Rastreio de fatores de risco fazendo parte de uma políti-
ca educativa de maior exigên-
cardiovasculares cia por parte dos professores,
alunos e de todos os agentes
educativos.
Num tempo onde a cres-
cente autonomia da esco-
la fez emergir esta como um
novo ator coletivo, os exames
nacionais e os testes interna-
cionais - Programme for In-
ternational Student Asses-
sment (PISA) e Trends in
International Mathematics
and Science Study (TIMSS)
responsabilizam, de modo di-
ferente, alunos, professores,
pais e decisores políticos. Em
todo o caso, o que se aprende
na escola é muito mais do que
é possível avaliar nos testes e
nos exames.
É de referir que Portu-
gal ficou no 15.º lugar entre
os 50 países que participa-
ram no TIMSS, um estudo
que avaliou os conhecimen-
tos matemáticos de alunos do
4. º ano. Entre os estudantes
portugueses que participaram
na prova, 40% conseguiu che-
gar ao nível elevado, demons-
trando capacidade de resol-
ver problemas. Portugal não
participava no TIMSS desde
1995. E, comparando os re-
sultados obtidos nesse ano,
com os de 2011, constata-se
que o país melhorou a presta-
ção a Matemática no último
ano do 1.º ciclo de escolari-
dade. Portugal passou de uma
pontuação de 442 em 1995
para 532 em 2011, uma di-
ferença de 90 pontos, que o
coloca no grupo dos 12 paí-
ses que melhoraram o seu de-
sempenho entre estes dois es-
tudos.
Relativamente ao PISA,
Portugal foi o único país que
melhorou o desempenho dos
alunos em 2009, comparati-
vamente com o ciclo anterior
(2006) nas três áreas: leitura,
matemática e ciências.
Parece-nos importante ha-
ver uma relação custo bene-
fício das atividades da educa-
ção. Os exames, bem como a
avaliação interna, podem dar
um contributo se, da análi-
se dos mesmos, resultar uma
melhoria das práticas peda-
gógicas e o desenvolvimento
de uma estratégia inteligente
de autonomia da escola, indo
muito para além de uma mera
prestação de contas por par-
te desta.
Martins António Alves
Domingues

D
urante todas as sextas-feiras de maio, mês do coração,
a Farmácia Almeida, em Vila Real, numa parceria
com a Roche Diagnostics, está a promover uma cam-
panha de sensibilização à população local, sobre a importância da
monitorização de vários fatores de risco associados a determina- FENPROF
Campanha em defesa da escola pública
das patologias como doenças cardiovasculares e também da gota.
Na farmácia estará um profissional de saúde dedicado exclu-
sivamente à realização dos testes, proporcionando aconselha-
mento gratuito mediante os resultados obtidos e disponibiliza-
dos de forma imediata. chega amanhã a Trás-os-Montes
Na área da saúde, a Farmácia é o local de contacto direto
com o público e os dados indicam que os Farmacêuticos são

A
dos profissionais de saúde em que os portugueses mais confiam. Federação Nacio-
O aconselhamento adequado pelo farmacêutico tem impacto nal dos Professo-
direto na redução dos fatores de risco, evitando mesmo o apa- res (FENPROF)
recimento de determinadas doenças. está a promover uma campa-
A incidência das doenças cardiovasculares continua a au- nha nacional “esclarecimen-
mentar todos os anos em Portugal, representando a principal to e mobilização do país em
causa de morte e incapacidade permanente no nosso país. defesa da Escola Pública” que
Para poder participar basta dirigir-se à Farmácia Almeida amanhã chegará a Bragança e
durante todas sextas-feiras do mês de maio das 8h30 às 19h30. na segunda-feira, dia 20, pas-
sará por Vila Real.
No âmbito da ação, uma
Companhia de Caçadores 272 caravana viajará por várias ci-
assinala “Aniversário dades do país, até ao dia seis
de junho, incentivando ao
do Regresso à Metrópole” “debate e a valorização” da es-
cola pública e sublinhando o
ravana.
Em Vila Real, a ação con-
tará com a apresentação do
“Projeto A Ler+”, da respon-
sabilidade das Bibliotecas
do Agrupamento de Escola
Morgado de Mateus, uma ex-
posição de trabalhos da Área
de Artes da Escola Secundá-
ria Camilo Castelo Branco e
com dois momentos musicais
a cargo dos Agrupamentos de
Escolas Diogo Cão e Araújo
Correia (Peso da Régua).
“A Educação é um dos ins-
trumentos fundamentais no
reveste-se de particular im-
portância para a entrada e
permanência das pessoas no
mercado de trabalho e para
o desenvolvimento da sua
vida profissional”, sublinhou
a FENPROF num manifesto
divulgado no seu site.
A Federação Nacional de-
fende que “compete ao Go-
verno mobilizar e garantir os
recursos necessários para que
o Estado assegure Escolas
Públicas com qualidade, que
permitam o acesso a todas as
crianças, jovens e cidadãos em
“É preciso hoje mostrar à
população que a escola pú-
blica continua a dar respostas
de grande qualidade, apesar
dos ataques a que tem esta-
do sujeita”, explicou Mário
Nogueira, secretário-geral
da FENPROF, apontando
o dedo ao “Governo PSD-
CDS” que “estabeleceu como
medida estratégica para esta
legislatura reduzir ao míni-
mo o papel do Estado no que
a Constituição da Repúbli-
ca define como sendo suas as
funções sociais”.

A
Companhia de Caçadores Especiais (CCE) 272 – seu “papel determinante no combate à desigualdade, pois igualdade de circunstâncias,
Angola 1981/1983 vai realizar, no dia 25 de maio, desenvolvimento nacional, contribui, de modo decisivo, independentemente das suas MM
em Aveiro, o seu 22º encontro anual, altura em que cultural, educativo, económi- para a formação e a preserva- condições económicas e so-
assinalará também o 50º aniversário do regresso à metrópole. co e civilizacional”. ção de valores sociais, cívicos ciais”.
Segundo a organização, o encontro da Companhia (“A da Exposições temáticas, pro- e culturais
Mandioca”) terá início pelas 10h00, com a concentração dos jeção vídeo de depoimentos essen-
participantes no Centro de Cultura de Aveiro. Pela 11h00 se de pessoas publicamente re- ciais,
realizará uma Missa na Igreja de Nossa Senhora do Carmo. conhecidas, a subscrição de e
O encontro será ainda marcado pelo descerramento de uma um protesto individual, dis-
lápide dedicada à CCE 272, mais exatamente à comemoração tribuição de informação à po-
do 50º aniversário do regresso à metrópole. pulação, espetáculos, expo-
Um almoço, a distribuição de recordações, a partilha de fotos sições de escolas, debates
e a realização de um minuto de silêncio em memória dos cama- e concentrações em
radas falecidos, fazem ainda para do programa do encontro, que defesa da Es-
contará com animação musical. cola Públi-
A organização apela assim aos militares que pertenceram ca, são al-
àquela companhia e que atualmente vivem na região de Trás- gumas das
os-Montes que participem no encontro, sendo necessária ins- iniciativas
crição através do mail dcduarte6@gmail.com (para mais infor- promovi-
mações: 234316376 ou 917081496). das pela ca-

Despesismos…
Rui Santos*
Q Q
uando nos envolve-
mos em campanhas
eleitorais, é muito
fácil cair na tentação de pro-
meter tudo a todos. Parece
simples ganhar o sorriso ou a
simpatia do eleitor, indo ao seu
encontro e das suas expecta-
tivas. Anos e anos desse tipo
de postura acabaram por se
refletir na opinião que a gene-
ralidade dos Portugueses tem
sobre a classe política. Muitas
vezes de forma injusta, como
as generalizações o são sempre,
mas com total justiça noutros
tantos casos.
É uma maneira de atuar com
a qual não me identifico. Quem
vai acompanhando estes meus
escritos já se terá apercebi-
do disso. Semana após sema-
na aqui vou compartilhando
ideias e estratégias para o nos-
so concelho, mas não promes-
sas megalómanas ou projetos
desadequadamente onerosos
para Vila Real. Também nas
conferências que a candidatu-
Era uma vez a Economia
Francisco Gouveia
T
odas as histórias in-
fantis começam por
“era uma vez”. His-
tórias de magia, de fantasia, de
irrealidade. Por isso dei este tí-
tulo a este apontamento sobre
a Economia. Economia, no seu
sentido académico, doutoral,
como licenciatura ministrada
nas escolas. Explico porquê.
Noutros tempos, havia um
curso superior que se chama-
va: Finanças. Era um curso de
forte aperfeiçoamento da con-
tabilidade, onde a matemáti-
ca tinha um papel primordial.
Era uma ciência exata. Poste-
riormente, acrescentaram-lhe
uma série de cadeiras de índole
mais existencialista e filosófi-
ca, e apelidaram-na de Econo-
mia. O velho e rigoroso curso
de Finanças transformou-se
assim numa espécie híbrida de
aritmética concreta com filoso-
fias discutíveis. Perdeu o rigor
e transformou-se num instru-
mento de especulação política.
A Economia atual, não é
uma ciência, como a Engenha-
ria ou a Medicina (que englo-
ra autárquica que protagonizo
tem organizado, procuramos
refletir em conjunto sobre os
caminhos e metas e não sobre
gastar por gastar. Foi portanto
com um misto de espanto e de
contentamento que soube que
a Câmara Municipal de Vila
Real, de forma algo polémica,
decidiu criticar a candidatura
do PS, apelidando-a de despe-
sista. O contentamento vem do
facto de perceber que os nos-
sos adversários políticos estão
atentos às nossas mensagens,
embora tenham pouca vonta-
de de as entender. Já o espan-
to, esse, vem de verificar que
no mesmo documento em que
somos acusados de despesis-
mo, estarem anunciadas uma
série de despesas! Ao mesmo
tempo que somos acusados de
vender ilusões, são anunciadas
intervenções para reparação de
arruamentos, baixas de impos-
tos municipais, diminuição do
preço da fatura da água, etc.
É uma espécie de jogo de vale
bam uma série de ciências exa-
tas). Não. A Economia é um
curso onde o rigor da Mate-
mática já não é o pilar funda-
mental, mas sim um ponto de
apoio e justificação da Filoso-
fia, da Política, da Sociologia,
e mesmo da História (se bem
que, neste particular, muito
mal interpretada). A Licen-
ciatura em Economia é de tal
forma frágil, que não dispensa
as outras licenciaturas para se
justificar. Ora vejam este rol de
“vocabulário económico”.
Quando querem justificar as
falcatruas, chamam às fraudes
de tesouraria: “manobras de
engenharia financeira”, como
se a pobre da engenharia tives-
se alguma coisa a ver com rou-
bos de caneta perpetradas nas
contabilidades. Mas a Econo-
mia é mais específica, e quando
pretende designar o arranque
de uma atividade por injeção
de dinheiro, apelidam o pro-
cesso de “alavancagem”, indo
à Engenharia Mecânica rou-
bar a teoria de Arquimedes,
que não sabia nada de Econo-
16 | maio | 2013
tudo em ano de eleições, mas
que eu me recuso a jogar e que
os Vila-realenses se recusarão
a aceitar. Teriam que ser mui-
to distraídos para não percebe-
rem o estratagema do costume,
a velha maneira de fazer po-
lítica, passadista e ultrapassa-
da. Teriam que ter muito fraca
memória para agora se esque-
cerem de que compromissos
iguaizinhos a estes foram con-
secutivamente assumidos, mas
raramente cumpridos. Às vezes
até, compromissos descritos
como “compromissos de hon-
ra”, que, ao não terem concreti-
zação, dizem bem sobre esta ou
sobre a sua falta.
E não quero com isto afir-
mar que nada foi feito em Vila
Real durante 38 anos. Pretendo
apenas refletir sobre a dimen-
são desse período de tempo: 38
anos. Será que foram necessá-
rios 38 anos para finalmente,
em ano de eleições autárqui-
cas, se aperceberem do exage-
ro da nossa fatura da água? 38
mia. Depois, quando algo corre
mal nas projeções dos senho-
res economistas, dizem que é
preciso “redesenhar o projeto”,
assentando o conselho na Ar-
quitetura. Outras vezes, cla-
mam por “vitaminar” a Econo-
mia, “reanimar” e “ressuscitá-la”
(como se houvesse nos Hospi-
tais uma Unidade de Cuidados
Intensivos para o dinheiro).
E por aí adiante.
A precária “ciência” Econó-
mica não sobrevive sem atirar
para cima dos outros cursos
responsabilidades e receitas.
Porque a Economia, por si só, é
uma falácia. Um mundo onde
ninguém se entende, mas útil
para a escalada política dos
que, com treta, ultrapassam
limitações endémicas nos en-
tendimentos dos mecanismos
rigorosos das Finanças.
A ciência diz-nos que 2 mais
2 são 4. Mas para os economis-
tas, não. Especulam se não se-
rão 22. E por muito que os das
ciências exatas lhes digam que
22 são 2 “e” 2, e não “mais”, não
acreditam. Como até são capa-
Opinião 9
Notas Simplesmente (CLI)
A Troika manda e…
António Martinho
anos para, em ano de eleições, uando já tinha pensado nos tópicos a
perceberem que os impostos trazer à minha Nota desta semana, che-
municipais em Vila Real estão gou-me, através do Facebook, o artigo do
demasiadamente altos e pre- General Loureiro dos Santos no Público do passa-
judicam a economia e a cria- do dia 6. As medidas que estão a ser tomadas pelo
ção de emprego? 38 anos para, governo são consideradas “contraproducentes” por
em ano de eleições, percebe- muitos especialistas. Só o “Ministro do Orçamento
rem que destruir o Campo do (a que chamam de Finanças)” não quer ver, escre-
Calvário para fazer umas pis- veu ele.
cinas era um erro? Se só ago- Na verdade, estamos a ser governados de fora.
ra se aperceberam de tudo isto, No debate de sexta-feira passada, o Primeiro-mi-
os nossos adversários políticos nistro viu-se obrigado a reconhecer que acordou
andam realmente distraídos. É com a famigerada troika, isto é, recebeu ordens da
que bastaria ouvir as propostas dita cuja para espoliar os reformados de mais uma
que eu próprio e os outros elei- determinada percentagem da sua pensão – ainda
tos locais do PS temos feito, e não sabe quanto –, e ele, obedientemente, impõe
teriam chegada a estas mesmas esse corte. Mesmo que o parceiro da coligação en-
conclusões há muito, muito cene uma discordância. E não se ficam por aqui.
tempo. Não, de facto não so- Pretendem também acabar com as valorizações na
mos uma candidatura que ape- contagem de tempo. É caso para perguntar se tam-
le ao despesismo. Desde o pri- bém vão retirar aos combatentes da guerra em que
meiro momento afirmei que só muitos de nós se viram envolvidos a contagem do
assumiria compromissos que tempo em zona de combate. Mesmo para aqueles
pudesse cumprir e quantificar. que fizeram os seus descontos para a Segurança
Ainda não mudei de ideias. Social. Ora, o assalto já atingiu tal nível que qual-
quer dia, os aposentados já não têm possibilidades
*Deputado e Vereador da Câmara de apoiar os netos, filhos de pais desempregados,
Municipal de Vila Real também eles a necessitar do apoio dos seus proge-
rjsantos@ps.parlamento.pt
nitores, como já acontece por muito lado. O jornal
de Mário Zambujal (parabéns a este escritor e jor-
nalista), o Jornal Sénior, no seu nº 1, dá disso tes-
temunhos muito elucidativos. E o que se constata?
O desânimo, a descrença, a desistência. Não será
por este estado de espírito que há muitos a desis-
tirem de viver? É legítima a pergunta e as notícias
entram-no casa adentro todos os dias.
Os apelos ao retorno ao campo e ao mar, à pro-
dução agrícola e à pesca, são muitos e vêm de di-
versos quadrantes. Do Governo e da Presidência da
República, são habituais.
Mas como é preciso arranjar mais uns milhões
zes de discutir até à eternida- de euros, toca de obrigar os agricultores, os pastores
de, e sem chegar a nenhuma e, de certo, também os pescadores, a passar fatura
conclusão, que 2 “com” 2, não porque venderam um quilo de figos, uns litros de
são 4 nem 22. Porque, 2 “com” azeite, as uvas que escaparam ao granizo de uma
2, pode ser muita coisa. Por trovoada fora de tempo, ou parte do cabaz da pesca
exemplo: dois pares de econo- de um dia de faina. E lá se vai o discurso por água
mistas, frente a frente num ca- abaixo. Ou por outras palavra: «Olha para o que eu
nal de TV, a discutirem hoje, o digo e não para o que faço». E é ver pessoas que tra-
falhanço das suas previsões de balharam toda a vida, que têm uma pensão de cer-
ontem. ca de 250€, como testemunhou o pastor que falou
Alfred Nobel é que tinha num dos canais de televisão, a perguntar: “O que
razão, pois quando criou o fa- querem que façamos? Deixar isto tudo? E apontava
migerado Prémio com o seu para o seu pequeno rebanho.
nome, não estabeleceu ne- E já que nos referimos a ordens que vêm de fora,
nhum para a Economia. O coloca-se a questão de onde terá origem a brilhante
Nobel da Economia foi “co- ideia de crianças com 9 ou 10 anos serem obrigadas
lado” mais tarde ao seu nome, a fazer exame da 4ª classe (uso esta nomenclatura
e financiado diretamente, não porque a vi escrita em jornal reputado)? Não é pelo
pela sua Fundação, mas pelo exame em si mesmo. Enquanto professor, sempre
Banco Central da Suécia. tive o cuidado de fazer testes em situação de o alu-
Eu, continuo a acreditar nas no se autonomizar e enfrentar o problema do teste
Finanças e quase nada na Eco- com as suas próprias armas – o estudo e a apren-
nomia. Histórias da carochi- dizagem. Mas para se superarem, como o Ministro
nha, fartei-me delas quando do “Ensino” afirmou, havia outras técnicas pedagó-
criança. gicas e bem mais eficazes. O meu receio é que se
Era uma vez, portanto. esteja a querer voltar ao “saber escrever, ler e con-
tar” para os filhos dos que auferem os salários de
gouveiafrancisco@hotmail miséria, ou que estão no desemprego (já são cerca
de um milhão, em números oficiais), que levam ao
desânimo, à descrença e à desistência. Hoje, como
há cinquenta anos.
 10 Opinião 16 | maio | 2013

Campo do Calvário
O hóspede do quarto 45 A vitória da Cidade e a derrota dos Hipócritas
Adérito Silveira Carlos Botelho

E D
m Portugal ficar num hotel era um risco tremendo. Havia epois de muito tempo, vou alto. É precisamente aqui que eu quero lões do património histórico de Vila
noites atribuladas porque alguns hóspedes comportavam-se voltar a falar de um tema chegar. A pergunta que faço é o que irão Real.
mal das mais variadas formas. É sabido que o português é pelo qual eu batalhei muito dizer agora estas pessoas a propósito da Não sou contra o progresso, aliás
por condição mal-educado…não, não são todos os portugueses: não neste mesmo jornal. desistência deste enorme mamarracho nunca fui, mas sou e serei sempre um
se melindrem porque há exceções. Muitos hotéis eram lugares por ex- Como sabem, esteve projetado para (aliás mais um) que iria ser feito em defensor da história, do património seja
celência de promiscuidades. Ali assume-se aquilo que se é, tal e qual este espaço histórico de Vila Real e do Vila Real? Chegamos à conclusão que ele cultural ou paisagístico, bem como
como que se estivesse em casa com toda a descontração, ornamentado Sport Clube um projeto que iria des- muitas vezes o facto de não existir mui- defendo sempre a memória coletiva,
de pantufas, robe vestido, bocejos feios e frequentes. No hotel ressona- truir um dos espaços com mais história to dinheiro até pode ser benéfico, pois seja ela de países, cidades ou institui-
se, assobia-se, digere-se e até…imagine-se, ronca-se imitando instru- da nossa cidade. Muitos vila-realenses está aqui um enorme exemplo de como ções, jamais alguém me verá a defender
mentos de música pouco ortodoxos. Face às agruras e contrariedades da (onde me incluo), assim que souberam foi esbanjado muito dinheiro em Portu- causas particulares em detrimento de
vida, o hóspede acorda maldisposto, e, deitando-se com azia pragueja, deste atentado à memória coletiva, de- gal em projetos sem qualquer serventia, causas coletivas.
rabuja com os criados, corre em pijama os corredores procurando sons cidiram com os meios que dispunham sendo que em muitos casos foram des- Este foi talvez o tema que defendi
e sensações, sobretudo em noites de insónias ou de turbulências nause- lutar contra esta afronta. Mesmo assim, truídos locais de enorme valor histórico com mais paixão neste mesmo local,
abundas do estômago… dentro do quarto do hotel, o homem é um ser apesar de todas as tentativas feitas por e cultural para dar lugar ao mercantilis- por isso quando soube da desistência
normal, sem colarinho, sem polimento no calçado: simplesmente é um várias pessoas em favor do Calvário, mo puro e duro. deste “anormal” projeto fiquei contente,
homem em bruto. foi votado em Assembleia Municipal o Por tudo isto, a cidade de Vila Real não por mim, mas por Vila Real e pelo
Em tempos, num quarto de hotel estirei-me durante algumas horas, projeto, tendo a maioria votado a favor ficou a ganhar, sobretudo a sua história Sport Clube, que por sinal tão abando-
passava já da uma da madrugada. Por momentos saboreei a fresca da da destruição de parte da história da ci- e a sua memória coletiva. Foram ainda nado anda.
noite abrindo a janela, uma vez que a noite estava sufocante e irrespi- dade e do seu clube mais representati- respeitados todos aqueles que já parti- Por tudo isto, agradeço também a to-
rável. Pronto para dormir enfiei-me debaixo dos brancos lençóis pen- vo. Relembro que toda a oposição votou ram e que ali como atletas, como diri- dos aqueles que tal como eu lutaram
sando que ia usufruir de um sono bem merecido e porque nesse dia eu contra, tendo apenas os deputados do gentes e como sócios ou adeptos, deram pela preservação deste espaço, sejam
tinha uma reunião bem importante ali na capital. Dei corda ao relógio, PSD votado a favor deste horrível pro- o melhor de si e foram muitos ao longo eles partidos políticos ou pessoas par-
fechei os estores impedindo qualquer tipo de claridade que eu sempre jeto, apenas com exceção de um depu- dos noventa e dois anos do Campo do ticulares.
temia e fechei os olhos. Ficaram verdadeiramente cerrados e sentia o tado (Costa Pereira). Até acredito que Calvário. Por isso, eu digo que foi uma Viva o Campo do Calvário!
sono chegar. Oh, pura ilusão: uns passos acelerados passaram no corre- existiriam mais deputados da maioria grande vitória da cidade e uma grande Viva o Sport Clube!
dor. Era um hóspede que chegava àquela hora para o quarto do lado – o que fossem contra, mas o seu “carnei- derrota de todos os hipócritas e “carnei- Viva Vila Real!
45. Com estrondo e violência abriu a porta, pontapeando um objeto e rismo” e o seu seguidismo, a par da sua ros” que com a sua ignorância iriam fi-
soltando, sem cerimónias, espirros e obscenidades de palavras. enorme falta de cultura, falaram mais car para a história como autênticos vi-
Tentei não afastar o meu sono fechando com mais força os olhos…
também tapei os ouvidos e cobri mais a cabeça com os lençóis brancos e
perfumados. Passados alguns minutos o estafermo sossegou e eu, enfim,
pensei que ia dormir…
Cerrei mais os olhos para dormir: mais uma vez não foi possível. No
quarto 45 a voz elevava-se, roufenha e cavernosa, projetando ruídos em
declarado falsete sem preocupações nem medo de desafinar…despertei Sobre a Construção de uma Política Familiar
com as pálpebras a latejarem-me tremendo rápidas e nervosas. Eram
duas da manhã e eu senti-as como dois socos na cara. O tagarela calou- Paulo Reis Mourão*
se e o silêncio imperou por escassos momentos.

U
Não demorou muito tempo para que a criatura do 45 saltasse para m dos princípios de dese-
o banho com fracos modos esparrinhando a água que saía a jorros ao nho político é o de perceber
mesmo tempo que cantava uma modinha sem nexo…os sons intem- a localização da ação políti-
pestivos faziam a água correr mais depressa e barulhenta. Não me con- ca entre o seu passado e a sua conse-
tive e protestei veementemente gritando livre e em altos decibéis fazen- quência. Assim, não podemos agir se
do estremecer o candeeiro que me sobrevoava: era demais. Adormeci desconhecermos (ou se conhecermos
enfim, mas por pouco tempo, porque a criatura do 45 começou a tocar mal) a realidade que queremos mudar
no trombone baixo uma melodia assustadora e diabólica de Wagner. e como ela foi transformada no passado.
Num outro quarto, alguém ressonava com uma inspiração descontrola- Mas também não devemos colocar em
da e medonha. No final de cada ronco fazia-se ouvir um pequeno asso- marcha as nossas decisões políticas se
bio. Uma sarronca não fazia melhor. Entretanto, o trombone continu- desconhecermos as consequências que
ava com Wagner e a Cavalgada das Valquírias. Era impossível dormir. daí advêm.
Eu já estava por tudo… Assim, quando queremos conceber
Por volta das seis quando um genuíno repique de campainha me fez uma Política que apoie a célula social
saltar da cama, pensei tratar-se de um incêndio. E eu que tenho tanto primária, a Família, devemos olhar para
medo das alturas e dos incêndios… em pânico desloquei-me à porta jusante e para montante. Curiosamen-
e afinal eram várias pessoas que transportavam o seu instrumento ao te, a Política Familiar é aquela que tem
mesmo tempo que chamavam pelo Ventura, exatamente o homem do sido mais negligenciada no nosso país
quarto 45. Num ápice aquele corredor transformou-se numa espécie de pelos sucessivos governos, levando quer
feira onde os hóspedes saíram dos quartos estremunhados e revoltados à falência do Estado Social, abarrotado
com a algazarra. O hóspede que ressonava e assobiava continuava a fa- de solicitações de institucionalização de
zê-lo mas agora era mais assobio do que outra coisa. Tentei dormir um muitos cidadãos, e por outra via, tem
pouquito depois de total silêncio pela saída madrugadora daquela cáfila motivado o aparecimento de um flage-
de pessoas que para mais e para meu desgosto eram músicos. lo que é o “mercado negro instituciona-
Quando vou para pagar o quarto a rececionista pergunta-me: lizado”, de unidades pretensamente de
-Bons dias, cavalheiro. Passou bem a noite? Dormiu bem? apoio familiar (desde lares, centros de
- Pudera não dormir! – respondeu uma empregada antecipando-se e dia, amas ilegais, até congéneres).
que sabia que eu tinha ficado ao lado dos músicos… Para jusante, não conseguimos desli-
Depois de alguns momentos de hesitação respondi ironicamente: - gar uma Política Familiar de três outras
claro que sim. Não é todos os dias que se ouve Wagner e as suas caval- Políticas que intervieram no cenário
gadas em trombone baixo e muito menos às três da manhã neste hotel atual: a Política Laboral, a Política So-
que terei o prazer de o recomendar. cial e a Política Regional. Como estudei
no artigo “Women out Children out –
aderito.silveira@hotmail.com the effect of female labor on prescho-
ol enrolment rates”, publicado na pres-
tigiada revista internacional ‘Emerging
Markets Finance and Trade’, estas três
Políticas são as mais influentes da Po-
lítica Familiar. E o caso português tem
sido um dos mais evidentes à escala eu-
ropeia.
Chegamos onde estamos em maté-
ria de vida familiar, porque não se têm
conjugado os imperativos de trabalho
com as necessidades das famílias por-
tuguesas (dimensão laboral). Chega-
mos onde estamos em matéria de vida
familiar, porque não se têm garantidos
os deveres sociais com os direitos so-
ciais dos cidadãos e das suas famílias
(dimensão social). Porque se é um di-
reito, por exemplo, ter família, também
é uma obrigação sustentá-la. Porque se
é um direito, por exemplo, que a famí-
lia se desenvolva em condições habita-
cionais adequadas, também é uma obri-
gação que os seus membros cooperem
no esforço de poupança para o efeito.
E, finalmente, chegamos onde esta-
mos em matéria de vida familiar, por-
que aceleramos a litoralização do país, a
urbanização do mesmo e a seberização
do nosso interior (dimensão regional).
Assim, atiramos as nossas famílias para
onde o consumo dos bens fáceis pare-
cia mais agradável (litoral), atiramos as
nossas famílias para longe dos estrumes,
do gado e da enxada (urbanização) e
atiramos as nossas famílias para as ci-
dades do nosso interior, deixando os
velhos nas aldeias, porque, como as ár-
vores dos seus campos, têm as raízes lá
embrenhadas.
Para montante, uma Política Familiar
traz implicações em outras três Políti-
cas. A primeira é a Política Económica.
Uma Política Familiar eficaz diminui a
despesa pública. Diminui a despesa pú-
blica porque reduz a pressão para o as-
sistencialismo e favorece o apoio domi-
ciliar complementar ao esforço de cada
família. A segunda é a Política de Em-
prego. Uma Política Familiar traz a fi-
gura do Assistente de Família, reforçan-
do o papel do Médico de Família e do
Enfermeiro de Família. Outras experi-
ências europeias comportaram ainda fi-
guras acessórias, como a do Educador
Auxiliar, a do Animador Familiar e a do
Psicólogo Familiar, figuras que não são
públicas mas são providas pelos merca-
dos locais. A terceira Política fomenta-
da é a Política Demográfica. Melhores
Famílias geram Mais Famílias. Simples.
Portugal está a deixar de ser um País
de Famílias. Muitos estão contentes
com isso. Eu não. Nem os meus leitores.
*Professor do Departamento de Economia da
Universidade do Minho

Dr. Passos Coelho faça a vontade à oposição: demita-se
Barroso da Fonte
N
ão sei se, quando este
apelo vier a público, Pas-
sos Coelho ainda será
primeiro-ministro. Para seu bem,
para bem de quem o elegeu e, sobre-
tudo, para bem de Portugal seria bom
que se demitisse antes que caia. Vou
explicar-me melhor.
Nunca disse mal de si, como nunca
disse mal de Durão Barroso ou de José
Sócrates, três dos quatro últimos pri-
meiros-ministros. Quando o diretor do
Sol, referindo-se ao ministro Armando
Vara, a Isaltino de Morais, presidente
da Câmara de Oeiras, e ao deputado
Duarte Lima, escreveu um editorial a
chamar «Provincianos» aos governan-
tes transmontanos. Indignei-me e res-
pondi-lhe à letra: provinciano é o autor
deste escarro! Se ficar com dúvidas leia
este jornal de janeiro de 2010.
Silenciar posturas (boas ou más)
de políticos oriundos de Trás-os-
Montes é uma opção jornalística que
o código deontológico respeita. Um
jornalista livre e liberto, escolhe sem-
pre o tema que trata.
Não significa que tenha sido bené-
volo com os primeiros e venha, hoje,
intrometer-me na ação política do atu-
Os Desafios a Vilar de Maçada e às suas Gentes
Alfredo Mota
A
questão da desertificação
do interior tem vindo a ser
repetidamente referida por
todos, políticos, autarcas, economistas,
empresários, sociólogos, representan-
tes da igreja, etc.. O diagnóstico está
feito e quanto às causas, são múltiplas
mas todas com um denominador co-
mum: a crise económica. A falta de
empregos e de perspectivas futuras
leva as pessoas, nomeadamente, os jo-
vens, a partir, à procura de um futuro.
O trabalho agrícola é sazonal, é duro e
materialmente pouco compensador. O
principal produto da região, o vinho, é
cada vez mais difícil de comercializar
em consequência dos preços baixos que
intermediários e as grandes cadeias de
comercialização (hipermercados) se
dispõem a pagar. O que ainda vai resis-
tindo são as empresas agrícolas de cariz
familiar, na sua maioria de pequena e
média dimensão, que produzem e co-
mercializam o seu vinho (de mesa e do
Porto) com marca própria, e que vão
tendo algum sucesso e criando alguma
riqueza e emprego. Não há indústria
e o comércio, pequeno e com pouco
significado económico, é praticamente
de subsistência. Os poucos empregos
que existem são nos serviços públicos
e nas autarquias. Mas, em consequên-
cia desta imigração e da população
al e legítimo primeiro-ministro. Porque
tem ele uma maioria parlamentar.
Tenho um enorme orgulho em ter
nascido em Trás-os-Montes e em de-
monstrar que, mau grado exemplos re-
centes que indiciam o contrário, sempre
os Transmontanos e Alto Durienses
foram, em todas as atividades da vida
social e política, tão bons ou melhores
do que os seus pares de outras latitudes.
Esta evidência procurei demonstrá-la
nos 3 volumes do Dicionário dos mais
Ilustres Transmontanos e Alto Du-
rienses. Aqueles que duvidarem podem
consultá-los, até online.
Clarificado este introito quero
confessar que votei no partido lide-
rado por Passos Coelho e que aplau-
di a coligação que fez com o CDS.
Mais: ainda hoje penso que ambos os
partidos têm toda a legitimidade para
governar e nem o Presidente da Re-
pública deve demitir o atual governo,
porque a situação económica é escal-
dante e, se houver eleições antecipa-
das, o país corre o risco de ficar pior
do que a Grécia. Com as autárquicas
à porta e com processos complicados,
em fase de implementação, como é o
caso da reforma administrativa das
ativa ser cada vez em menor número,
os serviços públicos, ainda para mais
em época de restrição de despesas, vão
encerrando porque o movimento não
justifica a despesa que geram, e assim
vão desaparecendo escolas, centros de
saúde, tribunais, etc.. A diminuição
da população tem efeito na redução
da atividade económica destas comu-
nidades, já de si pequenas e pobres, e
por isso assiste-se ao encerramento de
comércios, de cafés, de restaurantes,
de estabelecimentos de hotelaria, etc..
Este círculo vicioso tende a agravar-
se se nada for feito para o estancar. O
problema é complexo e difícil, mas
não devemos cruzar as mãos à espera
do milagre. Todos os que vivemos este
problema na nossa comunidade temos
que assumir as nossas responsabilida-
des. Para isto, é necessário que as forças
vivas do concelho, da freguesia, da terra,
se conjuguem na vontade de dar a vol-
ta à situação, unindo-se e trabalhando
para a causa comum. Com trabalho,
com esforço e com ideias, poder-se-ão
fazer coisas, criar polos de interesse, or-
ganizar eventos e atrair investimentos.
É fundamental mobilizar todos os que,
independentemente da sua cor política
e das simpatias pessoais, estejam dis-
postos a servir e não a servir-se.
Em Vilar de Maçada (VM) já te-
16 | maio | 2013
freguesias, seria uma confusão tre-
menda e um agravamento monstru-
oso para as finanças públicas.
Sucede porém que Passos Coe-
lho se rodeou de gente que lhe criou
amargos de boca, como Miguel Rel-
vas. Querendo formar um governo
curto, acabou por sair-lhe comprido
e desorganizado, para além de inex-
periente. A impopularidade engros-
sa diariamente, sendo inegável que
as censuras mais azedas chegam dos
amuados dos partidos da coligação.
Seja Manuela Ferreira Leite, seja
Bagão Félix. O estado social trans-
formou-se num caos, o desemprego
é galopante e a todo o momento se
ouvem vozes de todos os quadrantes
ideológicos, nomeadamente dos par-
tidos do poder, a potenciar um tu-
multo que pode ser o rastilho de uma
rebelião incontornável.
Terei sido dos poucos jornalis-
tas profissionais a escrever contra a
queda do governo de Sócrates. Adi-
vinhava-se que, fosse lá quem fos-
se, que ganhasse as eleições depres-
sa teria os dias contados. A última
sondagem diz que o PS já tem mais
votos do que a soma dos dois parti-
mos um Centro Social que podemos
dizer, sem medo de errar, ser de alto
nível e que vem cumprindo a sua fun-
ção, senão a contento de todos, se-
guramente da maioria. Este Centro
Social prepara-se para, a muito curto
prazo, dispor de um lar de idosos com
vinte e tal quartos que será mais uma
enorme valia social de que disporá a
sua população. Nesta matéria, as po-
pulações estão bem servidas e aqui só
há que continuar a obra, e na medida
do possível, melhorá-la cada vez mais.
Mas, infelizmente, é o único bem pú-
blico de que dispomos. Em termos
privados, salienta-se, claramente, o
hotel de agroturismo da Quinta de Fi-
ães, equipamento de grande qualida-
de, que, sem dúvida, dignifica VM e a
torna mais atrativa. Também o restau-
rante Gonçalo é uma referência que
prestigia a gastronomia da terra, no-
meadamente pelas magníficas alhei-
ras e outros mimos da Isilda. Escola,
estação dos correios, cafés, farmácia,
padaria, talho, minimercado e loja de
móveis, também fazem parte do patri-
mónio de VM.
Na área sócio-cultural-desportiva,
para além de dois grupos de bombos
(1 em Vilar de Maçada e outro em
Cabeda) que com muito dedicação e
amor à causa têm vindo a conquistar o
Opinião
dos da coligação. O povo está cheio
de apertar o cinto. Aquele que foi o
seu superministro já caiu em desgra-
ça e ninguém o conforta. O primeiro-
ministro está isolado. Paulo Portas é
o melhor político atual e tem usado
o cargo como se servisse dois senho-
res, ao mesmo tempo. No Conselho
de Ministro diz aos seus pares para
votarem com o primeiro-ministro.
Cá fora viola a concordância que deu
lá dentro, porque tem de explicar as
contradições ao seu eleitorado. Es-
tá-lhe no sangue. Quem o seguiu no
jornal Independente, conhece-lhe as
manhas. Cuide-se, mas não o hostili-
ze. Demita-se, antes que ele lhe pas-
se a rasteira. Seria humilhante para
ambos, mas mais prejudicial para si e
para o país. Eu sei que o atual primei-
ro-ministro é um homem sério e um
político astuto. Mas é excessivamente
ingénuo, herdou uma sociedade des-
troçada, enfrenta um eleitorado desi-
ludido e vai sair debaixo de apupos,
enxovalhado e sem qualquer réstia de
glória. Poupe-se e poupe aqueles que
o elegeram. Mais vale partir do que
torcer. Dê lugar às feras, antes que
elas arrombem a jaula. Quem as fez
seu espaço, nada mais existe, o que se
por um lado é triste, por outro é sur-
preendente, porque apesar da deser-
tificação constatamos que há pessoas
com disponibilidade e vontade de fa-
zer coisas e dar alguma vida anímica às
gentes da terra. Mesmo a Festa anual
em honra do Senhor Jesus da Capeli-
nha, que noutros tempos, com o seu
programa diversificado, atraía muita
gente e prestigiava a terra, ultimamen-
te tem vindo a definhar notoriamente,
gerando desinteresse, o que se reflete
na desmotivação das pessoas e na di-
minuição dos contributos materiais.
Penso que nesta área é possível fazer
muito mais e melhor. É certo que falta
a VM o bairrismo de outras terras e a
união das suas gentes, como é o caso,
por exemplo de Sanfins do Douro.
Em VM, pelo contrário, os seus ha-
bitantes encontram-se divididos em
grupos e grupelhos, que se odeiam
fraternalmente e por isso são incapa-
zes de trabalhar para o bem comum.
Mas tem que se lutar contra estas e
outras dificuldades de forma a pro-
mover o progresso e o desenvolvimen-
to de VM. Para levar por diante um
programa na área sócio-cultural-des-
portiva torna-se necessário promover
um conjunto de ações absolutamente
fundamentais:
11
que as pague. E não mordisque mais
o povo que o elegeu e também o povo
que nunca votou em si.
O seu partido está esfarrapado. Os
mais velhos rodearam-se dos piores.
O chefe dessa casta vive amargurado
porque foi traído. De homem sério e
competente, já entrou em terreno ne-
gativo. Poupe-lhe mais desgostos e
ajude-o, demitindo-se. Facilite-lhe a
vida e não envergonhe mais a quem o
elegeu e teme o pior para si, para eles
e para a sociedade portuguesa. Deixe
os pensionistas em paz. Já lhes surri-
piou muito. Porque as reformas dos
funcionários públicos (ou não), eram
invioláveis, merecidas, ganhas com
suor e muita dedicação. Disso sabe
pouco porque é novo, não passou por
elas e pensa que sabe tudo. Tem maus
conselheiros. Livre-se deles e tenha a
humildade de reconhecer que os Por-
tugueses, velhos e novos, temem o
pior, merecendo o melhor. Poupe-nos
antes que seja tarde.
Voltarei a este tema para lhe ex-
plicar onde deveria ter encontrado
os milhões que pretende extorquir
àqueles que se reformaram antes de
2005. Não faça isso!
1º Reunir um grupo de pessoas
que, independentemente do seu grau
de amizade e da sua cor política e re-
ligiosa, esteja disposta a trabalhar por
e para VM;
2º A organização que dará corpo a
este projeto resultará da fusão das es-
truturas já existentes, GADEC, Bom-
bos e Associação dos Amigos da Fre-
guesia de Vilar de Maçada, numa
única a definir;
3º Encontrar uma Comissão Ins-
taladora para a nova Associação que
promova as ações para a criar e a ins-
talar;
4º Iniciar desde logo todas as ações
tendentes a reconquistar o imóvel da
Casa do Povo para aí alojar a nova as-
sociação que daqui resultar, que terá,
assim, uma sede para desenvolver as
suas atividades ao serviço do povo da
freguesia.
Se estas reflexões e este programa
mínimo tiverem o acolhimento das
gentes e dos principais representantes
de VM será possível congregar pesso-
as e boas vontades para trabalhar para
um futuro melhor para todos.
* Médico. Professor da Faculdade de
Medicina da Universidade de Coimbra
afmota@iol.pt
 12 Igreja
Leituras
Domingo, 19 de maio de 2013
Domingo de Pentecostes
LEITURA I
«Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar»
Leitura dos Actos dos Apóstolos
Quando chegou o dia de Pentecostes, os Apóstolos estavam todos
reunidos no mesmo lugar. Subitamente, fez-se ouvir, vindo do Céu, um
rumor semelhante a forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde
se encontravam. Viram então aparecer uma espécie de línguas de fogo,
que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles. Todos ficaram
cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme
o Espírito lhes concedia que se exprimissem. Residiam em Jerusalém ju-
deus piedosos, procedentes de todas as nações que há debaixo do céu. Ao
ouvir aquele ruído, a multidão reuniu-se e ficou muito admirada, pois
cada qual os ouvia falar na sua própria língua. Atónitos e maravilhados,
diziam: «Não são todos galileus os que estão a falar? Então, como é que
os ouve cada um de nós falar na sua própria língua? Partos, medos, ela-
mitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e
da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egipto e das regiões da Líbia, vizinha
de Cirene, colonos de Roma, tanto judeus como prosélitos, cretenses e
árabes, ouvimo-los proclamar nas nossas línguas as maravilhas de Deus».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL
Refrão: Enviai, Senhor, o vosso Espírito e renovai a face da terra.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor.
Senhor, meu Deus, como sois grande!
Como são grandes, Senhor, as vossas obras!
A terra está cheia das vossas criaturas.
Se lhes tirais o alento, morrem
e voltam ao pó donde vieram.
Se mandais o vosso espírito, retomam a vida
e renovais a face da terra.
Glória a Deus para sempre!
Rejubile o Senhor nas suas obras.
Grato Lhe seja o meu canto
e eu terei alegria no Senhor.
LEITURA II
«Todos nós fomos baptizados num só Espírito,
para formarmos um só Corpo»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos: Ninguém pode dizer «Jesus é o Senhor» a não ser pela acção do
Espírito Santo. De facto, há diversidade de dons espirituais, mas o Espí-
rito é o mesmo. Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.
Há diversas operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
Em cada um se manifestam os dons do Espírito para o bem comum. As-
sim como o corpo é um só e tem muitos membros e todos os membros,
apesar de numerosos, constituem um só corpo, assim também sucede com
Cristo. Na verdade, todos nós -judeus e gregos, escravos e homens livres -
fomos baptizados num só Espírito, para constituirmos um só Corpo. E a
todos nos foi dado a beber um único Espírito. Palavra do Senhor.
EVANGELHO
«Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós:
Recebei o Espírito Santo»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas
da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio
Jesus, colocou-Se no meio deles e disse-lhes: « A paz esteja convosco».
Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de
alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja con-
vosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito
isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a
quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os
retiverdes ser-lhes-ão retidos». Palavra da salvação.
ORAÇÃO DOS FIÉIS
Irmãos caríssimos: Neste dia santíssimo, em que terminam as festas
pascais, peçamos a Deus nosso Pai que envie o Espírito Santo sobre a
Igreja, para confirmar a sua renovação pascal, dizendo com alegria:
R: Ouvi-nos, Senhor.
1. Pela santa Igreja de Deus,
para que, cheia dos dons do Espírito Santo,
seja reunida e confirmada na unidade,
oremos, irmãos.
2. Pelo Papa, pelo nosso Bispo,
seu presbitério e diáconos,
para que Deus lhes conceda em abundância
o espírito de sabedoria e de santidade,
oremos, irmãos.
3. Pelos responsáveis políticos dos povos,
para que promovam a solidariedade entre as nações
e ajusta distribuição dos bens em toda a terra,
oremos, irmãos.
4. Pelos que são vítimas da fraqueza humana
e dos extravios do próprio coração,
para que o Espírito do Senhor os ajude e ilumine,
oremos, irmãos.
5. Pelo povo de Deus aqui reunido
e pelos fiéis da nossa Diocese,
para que o Espírito nos faça crescer a todos na caridade,
oremos, irmãos.
Deus eterno e omnipotente, que enviais aos corações dos vossos fiéis o
Espírito Santo que fizestes descer sobre a Igreja na manhã do Pentecos-
tes, tornai-nos testemunhas do Evangelho, para proclamarmos, aqui e em
toda a parte, as maravilhas que realizastes pelos homens.
Por Nosso Senhor.
16 | maio | 2013
A batalha da Vida
Joaquim Gonçalves*
1 A institucionalização da «Semana
da Vida» (que decorre até domingo)
significa que a vida humana está ameaçada.
É assim, aliás, com os «Dias» deste ou da-
quele valor.
Quando em 1981 fui chamado ao epis-
copado, era costume escolher uma frase bí-
blica que, à maneira de slogan, resumisse o
ideal ou sensibilidade pastoral do novo bis-
po. Escolhi o texto do evangelista S. João
constante do discurso sobre o «Bom Pas-
tor» - Ut vitam habeant (Para que tenham
vida). A leitura prioritária desse texto cen-
trava-se na assunção da fé cristã como uma
vida alimentada pela catequese, pela fre-
quência dos sacramentos, pelo empenho
nas obras de apostolado. Algo, porém, me
fazia sentir que andava no ar uma ameaça
à vida humana, ameaça que não vinha da
queda de aviões nem do naufrágio de na-
vios nem de abalos sísmicos, mas de zonas
silenciosas, de pesquisas científicas que se
desenvolviam longe do olhar dos cidadãos.
2
O aviso vinha do Concílio, celebra-
do vinte anos antes. Em dezembro
de 1965 foi aprovada a «constituição sobre
a Igreja no mundo contemporâneo» e, no
elenco dos sinais do nosso tempo, podia
ler-se: «tudo quanto se opõe à vida, como
seja toda a espécie de homicídio, genocí-
dio, aborto, eutanásia e suicídio voluntário;
tudo o que viola a integridade da pessoa
humana, como as mutilações ou tormen-
tos corporais e mentais e as tentativas para
violentar as próprias consciências; tudo o
que ofende a dignidade da pessoa humana
como as condições de vida infra huma-
nas, as prisões arbitrárias, as deportações,
a escravidão, a prostituição, o comércio
de mulheres e jovens; e também as con-
dições degradantes de trabalho, em que os
“A Família Base da Revolução Necessária”
“Face às circunstâncias em que se pro-
cessa a vida de hoje e face à mentalidade
reinante, altamente impregnada de ma-
terialismo, agora muito mais capitalista
do que coletivista ou marxista, pergunta-
se se ainda tem sentido falar de ‘FAMÍ-
LIA’, e em particular da ‘Família Tradi-
cional’, como conjunto de pessoas unidas
pelo vínculo de parentesco e de afinidade
em que se congregam as diferentes ge-
rações que reciprocamente se ajudam a
alcançar uma sabedoria plena. Mais do
que limitar a “Família” aos pais e aos fi-
lhos que vivem na sua companhia, alguns
Missas Vespertinas e Dominicais
sÉ CaTedral
Vespertina: 18hs.
Dominicais: 9hs, 12hs e 18hs.
Segunda a sexta: 18.30hs
Terça a sexta: 8hs
são Pedro
Vespertina: 18 hs.
Dominicais: 10hs, 11.30hs e 17hs.
s. diNis:
Segunda: 8hs.
operários são tratados como meros instru-
mentos de lucro e não como pessoas livres
e responsáveis: todas estas coisas e outras
semelhantes são, na verdade, uma infâmia;
enquanto corrompem a civilização huma-
na, desonram mais aqueles que assim pro-
cedem do que aqueles que sofrem a injúria;
e ofendem gravemente a honra devida ao
Criador». (GS.27).
As ameaças continuaram. Em 1991 re-
alizou-se um «Consistório extraordinário
dos Cardeais» que, em voto unânime, pe-
diram ao Papa que reafirmasse com toda
a sua autoridade o valor da vida huma-
na. Depois de consultar os bispos de todo
o mundo, surgiu, em 1995, a encíclica de
João Paulo II – o evangelho da Vida.
3 Aí aparece todo o estendal de atro-
pelos à vida humana, envolvendo a
própria medicina, a enfermagem, a inves-
tigação científica, tudo acompanhado de
uma legislação dos Estados a dar cobertura
jurídica a esses atropelos: aborto, anticon-
ceção, encarniçamento terapêutico, euta-
násia, fecundação artificial, manipulação
de embriões intrauterinos, a exploração de
células estaminais.
Desde então as ameaças à vida não para-
ram, e estendem-se aos mecanismos bioló-
gicos mais recônditos. Disso é prova o úl-
timo relatório da Academia Pontifícia para
a vida. Na base dessa cultura está um falso
direito do homem: o direito de fazer tudo
o que se julga ser progresso e gerador de
prestígio científico, o direito de eliminar
tudo o que pareça diminuir o conforto dos
vivos e o exercício pleno da sua liberdade
individual.
4
Em redor desse tema cruzam-se a
biologia e a biotecnologia, a política e
a sociologia, a psicologia e a filosofia, a ética
“ditos” intelectuais tentam lançar, com a
evidente cumplicidade de alguma comu-
nicação social, novas formas de famílias
fundamentadas não no verdadeiro amor,
mas no prazer, e em que são deturpados
– se não mesmo vilipendiados – os valo-
res inerentes à “Família de todos os tem-
pos”.
Autor: Carmelinda e Tomaz Espírito
Santo
N.º Páginas: 150
Editora: Alêtheia
Edição 2012
seNHora da CoNCeiÇão
Vespertina: 18 hs.
Dominicais: 8hs. e 11hs. e 18hs.
CalVÁrio
Dominical: 8.30hs.
MiseriCÓrdia
Sábados: 8hs.
saNTo aNTÓNio
Vespertina: 18.00 hs;
Dominical: 9.30hs e 11,30hs.
e a teologia. Mas as ciências aqui implica-
das não respeitam os limites do seu saber,
absolutizam a sua metodologia e despre-
zam os outros saberes: a técnica toma como
direito fazer tudo o que é capaz de fazer, os
políticos transformam-se em moralistas, a
sociologia em ética, tal como antigamente
a exegese bíblia invadiu indevidamente a
astronomia e a física.
Esta indisciplina dos espíritos gera uma
crise de civilização. Por isso, João Paulo II
pede aos «intelectuais católicos para esta-
rem ativamente presentes nas sedes privi-
legiadas da elaboração cultural, ou seja, no
mundo da escola e das universidades, nos
ambientes da investigação científica e téc-
nica, nos lugares da criação artística e da
reflexão humanística» (EV.n98).
Quanto ao comum dos cidadãos, têm
grande responsabilidade os «meios de co-
municação social» que «frequentemen-
te são cúmplices da conspiração contra a
vida ao abonarem junto da opinião públi-
ca aquela cultura que apresenta o recuso à
contraceção, à esterilização, ao aborto e à
própria eutanásia como sinal de progresso
e conquista da liberdade, enquanto descre-
vem como inimigas da liberdade e do pro-
gresso as posições a favor da vida, e silen-
ciam os exemplos altos e nobres de vida de
muitas pessoas e famílias» (EV.17, 98).
Os organizadores da «Semana da Vida»
deste ano de 2013 propõem, no seu pro-
grama, ações concretas, leitura de textos e
oração. Vale a pena reler a encíclica, acres-
centando a oração, a força capaz de chegar
ao fundo do coração humano onde se trava
a batalha pela vida.
* Bispo emérito de Vila Real
CaPela da TiMPeira
9hs.
CaPela de Nossa seNHora
da alModeNa
10.15hs.
MaTeUs
Vespertina: 18 hs;
Dominicais: 11,15hs.
lar Nossa seNHora das dores
9.45hs.
 16 | maio | 2013
13
Sabrosa acolhe, a partir de amanhã e até domingo, o “Mercado à moda antiga”. Uma

Regiões
iniciativa da Associação Comercial e Industrial de Vila Real, em parceria com a Câmara
local que terá como palco o centro histórico e cujo objetivo é promover os produtos regio-
nais e o artesanato e animar a vila duriense.

Região volta a ter unidade de produção/destilação de aguardente a partir dos subprodutos

“Morreu” a SUBVIDOURO nasceu a DESTILDOURO

Almeida Cardoso

N
este momento encon-
tra-se já proferido o
despacho judicial de
encerramento deste caso após o
términus de um processo de recu-
peração da Subvidouro que passou
pelo saneamento patrimonial, ga-
rantido por entidade comercial a
Destildouro-Destilações do Dou-
ro, Lda., que passará a promover
a atividade industrial relaciona-
da com a produção/destilação de
aguardente, a partir dos subpro-
dutos das produções vitícolas do
Douro e do norte do país.
Segundo um elemento ligado
a este processo, remanesce uni-
camente para discussão judicial a
matéria relativa à responsabilidade
dos gestores da empresa insolvente
na génese dos fatores que a condu-
ziram à insolvência. Assim, a partir
desta data, a entidade que passará
a exercer a indústria de destilação e
produção de aguardente, e que irá
depois integrar e beneficiar os vi-
nhos produzidos, mormente na re- O Centro de Aproveitamento de Subprodutos de Vinificação da Região Demarcada do Douro
gião do Douro, assim como o Vi- - Subvidouro, UCRL, empresa situada em Folgosa (Armamar), foi considerada insolvente
nho do Porto, será esta empresa, a
quem os credores e, subsequente-
pelo Tribunal da Comarca de Armamar, apresentando um passivo de 11 milhões de euros.
mente, o tribunal avalizaram para No seu lugar surgiu uma nova empresa resultante da aposta de um grupo de investidores
o efeito.
Miguel Anaya, jurista neste pro-
e empresários ligados à banca e a outros setores, que se propõe explorar os subprodutos
cesso, sublinha que a fórmula da vitícolas do Douro e do norte do país.
constituição desta entidade e sur-
gimento no processo de insolvên-
cia destina-se, essencialmente, a
criar um novo paradigma na ex- Subprodutos ao desbarato lha em local que evita custos eleva- económica dos produtores do Dou- contrada pode ajudar a resolver os
ploração produtiva e comercial do e fábrica do ácido tartárico dos de transporte, como ainda se- ro e do norte, garantindo-lhes um problemas dos viticultores, nós bate-
norte do país e do Douro. “Esta rão reciclados para a produção de adequado retorno económico pelo mos palmas. Agora é preciso ter os
fórmula de gestão cooperativa, que A questão do aproveitamento um produto essencial para os vi- seu labor”. pés bem assentes no chão e acreditar
se revelou desajustada, irá ago- e transformação dos subprodutos nhos da região. Finalmente, os tais A Destildouro encontra-se já a la- no sucesso desta empresa”, salientou.
ra dar lugar a uma administração produzidos na região e o impas- subprodutos serão tratados a nível borar e pronta a receber os subpro- De sublinhar que esta empresa
profissionalizada deste ramo de se provocado pelo desenlace neste ambiental. Além de estar disposta a dutos da colheita de 2013. tem à sua frente como presidente do
atividade, único em Portugal, des- processo fez com que esta matéria- receber subprodutos das cooperati- Conselho de Administração, Mário
tinada não só a garantir o fluxo de prima tivesse oferta a preço zero, vas, esta unidade vira-se para outros Presidente da Casa do Douro Artur, atual gestor da Adega Coope-
produção e fornecimento do bem principalmente de empresários da agentes, nomeadamente para em- com expectativas positivas rativa de Murça. Ao que soubemos
essencial que é a aguardente, mas zona oeste, que é adquirida a preços presas exportadoras. também, para já foram criados cinco
assegurar a consequente estabili- irrisórios por operadores espanhóis. Recorde-se que a Subvidouro ti- Confrontado com esta solução, o postos de trabalho, mas na próxima
zação e regulação dos preços, ga- Além disto, havia ainda as ques- nha também apostado numa fábri- dirigente máximo da instituição du- vindima os números de trabalhado-
rantindo a genuinidade do produto tões inerentes ao impacto ambien- ca para a produção de ácido tartá- riense foi cauteloso, mesmo assim res sazonais poderão chegar aos qua-
que irá integrar o vinho a apresen- tal. A retoma da atividade indus- rico. Concluída em 2004 e depois revelou que a CD até foi consultada renta.
tar ao consumidor”. trial neste momento põe fim a dois de ter gasto cerca de 600 mil eu- numa fase inicial do processo. “Os A solução encontrada vem remar
Ao que apuramos, a unidade in- anos de paragem/imobilização da ros em equipamentos das mais al- governantes preconizaram como um pouco contra a corrente do setor
dustrial foi objeto de um elevado estrutura produtiva em que os pro- tas tecnologias na obtenção do áci- solução financeira para a Casa do vitivinícola duriense, principalmente
investimento para ser recuperado o dutores e as adegas cooperativas do do tartárico, o certo é que a unidade Douro o nosso envolvimento neste no cooperativo, onde várias adegas
espaço que, ao longo dos próximos Douro e do norte ficaram sem local industrial não chegou a comercia- assunto. Depois deixou de se falar”. estão a desaparecer do mapa e outras
meses, será destinatária de um ele- de receção e tratamento das “sobras” lizar nenhuma substância química. “É importante para o Douro e com graves dificuldades financei-
vado nível de atualização tecnoló- das vindimas. Agora, a unidade já se O projeto agora assumido, segundo para a região que haja uma empresa ras, nomeadamente a de Sanfins do
gica, garantindo “a sua disponibili- encontra em funcionamento para os seus investidores, “aponta assim desta natureza. Esta iniciativa agra- Douro, Alijó, Meda, Santa Marta de
dade e produtividade”. a receção daqueles subprodutos, os para a retoma da produção, para a da-nos, mas a Casa do Douro não Penaguião e Vila Nova de Foz Côa,
quais não só serão objeto de reco- criação de condições de valorização pode estar em tudo. Se a solução en- esta última adquirida recentemente.
 14
Peso da Régua
Festa do vinho
Presença de Importadores
de três Continentes
D
e 30 de maio a 1 de ju-
nho, na cidade de Peso
da Régua, vai decor-
rer a 8.ª edição da Festa do Vinho
– In Douro Wine Export Business,
numa organização da Nervir – As-
sociação Empresarial com o apoio
das câmaras municipais de Peso da
Régua, Vila Real e Lamego, no âm-
bito Douro Alliance.
Para o evento estão já confirma-
das as presenças de importadores de
No Polidesportivo do Bairro das Alagoas
Espetáculo de beneficência
EDP renova rede aérea de baixa tensão
Aldeia de Nostim beneficiada
G
radualmente, a EDP tem
vindo a investir na be-
neficiação e qualificação
da rede elétrica de baixa tensão e da
própria iluminação pública. No âm-
bito de outras intervenções já efetu-
adas, a EDP procedeu à renovação
da sua rede numa extensão de 280
metros, que serve a localidade de
Nostim, freguesia de Moura Morta,
no concelho de Peso da Régua.
O serviço prestado à comunidade
era deficitário, antigo e evidenciava
fragilidades mecânicas, originan-
do avarias, sobretudo com as más
condições atmosféricas, no entan-
Regiões
diversos países, provenientes da Eu-
ropa, América do Sul e Ásia, para
aquela que é a única feira na região
que tem como principal objetivo a
exportação. Os produtores presentes
vão assim poder estabelecer contac-
tos com os importadores que vêm ao
Douro à procura de novos produ-
tos para os seus mercados, como já
aconteceu com sucesso um edições
anteriores.
AC
O
s Amigos Solidários
2013, em colaboração
com a Igreja Paroquial
São José de Godim, vai realizar o
primeiro espetáculo solidário, que
será no dia 7 de junho, pelas 22h00,
no Polidesportivo das Alagoas.
O objetivo deste evento serve para
angariar fundos para as obras de re-
qualificação da igreja paroquial São
José de Godim. Este grupo, de qua-
tro jovens, tem como objetivo orga-
nizar vários eventos para ajudar as
pessoas com carências financeiras de
Peso da Régua.
O espetáculo solidário conta com
o apoio, entre outras entidades, do
município do Peso da Régua, da jun-
ta de freguesia de Godim e de várias
casas patrocinadoras.
AC
to, após esta intervenção, a rede está
agora capaz, eficiente e sustentável.
Para o efeito, na nova rede foram
instalados condutores isolados, que
é “mais robusta e perspetiva-se uma
melhor continuidade do serviço”, re-
fere a EDP. Aqui, surge a garantia de
reserva de potência para fazer face a
futuros aumentos de consumos, quer
dos clientes existentes quer de novos
clientes.
Além de Nostim, com a sua fun-
ção de continuar a investir na me-
lhoria da qualidade de serviço que
presta aos seus clientes, a EDP pro-
cedeu à remoção do único troço de
16 | maio | 2013
Bloquistas apresentam no Parlamento um projeto de resolução
Bloco de Esquerda defendeu
viabilização da Casa do Douro
Na semana passada, os
deputados do Bloco de
Esquerda, Luís Fazenda
e Pedro Filipe Soares,
reuniram com a direção e
com alguns trabalhadores
da Casa do Douro. A
situação financeira da
instituição e os salários
em atraso dos vinte e cinco
funcionários do quadro
privado, foram os assuntos
que estiveram em cima da
mesa, que não recebem há
trinta e três meses.
Almeida Cardoso
E
sta semana, a ministra da
Agricultura, Assunção
Cristas, vai receber um
projeto de resolução do Bloco de
Esquerda sobre a Casa do Douro,
CD. Esta decisão surge após uma vi-
sita dos dois deputados bloquistas à
CD, onde se inteiraram com a situ-
ação que esta agremiação atravessa.
“Mais uma vez, constatamos a situa-
ção difícil em que se encontra a CD,
que deve ser viabilizada pelo Gover-
no. Lamentamos que a senhora mi-
nistra da Agricultura ainda não te-
nha apresentado nenhuma proposta
para a sua viabilização. A ministra
refere que este assunto não é da sua
competência e empurra o assunto
para o ministro das Finanças”, real-
çou Luís Fazenda.
O dirigente sublinhou que o Blo-
co já pediu a presença do ministro
das Finanças na Comissão Parla-
mentar e está empenhado em solu-
ções autónomas e numa solução glo-
bal para a instituição, que representa
mais de 40.000 viticultores.
Os deputados reuniram ainda
com alguns trabalhadores, defen-
dendo uma intervenção do Minis-
tério da Agricultura para solucionar
este problema que se arrasta há mui-
to tempo. “Estivemos com a Comis-
são de Trabalhadores que nos disse
que há uma grande angústia no seio
dos funcionários, pois têm 30 e al-
guns 32 meses de salários em atraso.
O Ministério da Agricultura deve
assumir estes trabalhadores que não
tem um vínculo público, mas traba-
lham num organismo que tem fina-
lidades publicas”.
Por sua vez, o presidente da Casa
do Douro, Manuel António dos
Santos, contou, ao Nosso Jornal, o
que disse aos deputados. “Foi uma
repetição daquilo que foi afirma-
do na Assembleia da República”. E
aproveitou para lançar um desafio.
“Nós queremos que se faça justiça
e se resolvam os problemas da Casa
do Douro. Fazemos um apelo a to-
dos os partidos para que de uma vez
por todas se entendam e se deixem
de tricas. Isto é um problema grave,
a instituição faz muita falta à região,
sobretudo aos pequenos e médios vi-
ticultores”, concluiu.
rede aérea que restava na Rua Stu-
art Carvalhais e nas ruas adjacen-
tes, em plena zona urbana de Vila
Real. O troço de rede aérea existen-
te, apesar de garantir a qualidade de
serviço no fornecimento de energia
elétrica, não se enquadrava na arqui-
tetura envolvente, pelo que se pro-
cedeu à sua substituição por rede
subterrânea para alimentação dos
clientes, bem como à instalação de
novos aparelhos de iluminação mais
eficientes.
Almeida Cardoso

Murça
Escolas Primárias começaram a ser recuperadas
Projeto social já abrange três aldeias
A Junta de Freguesia de Jou,
em colaboração com a Câmara
de Murça, começou ontem a
implementar um projeto de
recuperação e transformação
das velhas escolas primárias
da freguesia em centros de
convívio. O edifício da antiga
escola Primária de Vale de
Égua é o primeiro a ser
intervencionado e as obras
deverão estar concluídas
durante este verão.
Almeida Cardoso
A F
s antigas escolas
primárias de Vale
de Égua, Penabeice
e Aboleira são as primeiras a
figurar num projeto social de
transformação dos vários edi-
fícios escolares em locais de
convívio para seniores.
Já com o protocolo assinado,
a Junta de Freguesia e a au-
tarquia deitaram mãos à obra
Governador angolano
visitou o Município de Murça
O
Governador da
Província da
Lunda Norte, em
Angola, Ernesto Muanga-
la, visitou durante três dias o
Município de Murça, acom-
panhado pelos Adminis-
tradores dos municípios de
Cambulo, Francisco Muna-
na; de Xá-Muteba, João Wa-
rinhenga e de Lucapa, Isabel
Gregório. Esta comitiva, num
total de doze elementos, inte-
grou também três represen-
tantes da Embaixada de An-
gola em Portugal.
O presidente da Câmara
de Murça, João Teixeira, efe-
tuou em nome do Município
o convite para que esta de-
legação visita-se o concelho
murcense por ocasião das co-
memorações do dia 8 de maio
(Dia do Município) tendo o
Governador da Província da
Lunda Norte sido recebido
com galhardia, pompa e ami-
e iniciaram o plano no imóvel
da escola primária de Vale de
Égua, que já formou a Asso-
ciação Eixo da Alegria, que
vai utilizar o espaço. “Vamos
recuperar totalmente os edifí-
cios. Começamos por Vale de
Égua e depois seguiremos as
outras intervenções previstas.
As obras consistem na renova-
ção de telhados, pinturas, ca-
sas de banho e outras obras de
beneficiação”, disse, ao Nosso
zade nestas terras de onde são
originários, muitos emigran-
tes de Murça e de concelhos
limítrofes que atualmente tra-
balham quer na Província da
Lunda Norte, mas também
na vizinha Lunda Sul.
Em Murça, para além das
cerimónias oficiais, foram
realizadas visitas à Feira do
Azeite, do Vinho e dos Pro-
16 | maio | 2013
Jornal, o presidente da Junta,
Carlos Silva.
Depois de salientar o “papel
importante da Câmara Mu-
nicipal de Murça no proces-
so”, o autarca adiantou que os
espaços renovados serão des-
tinados “ao convívio das po-
pulações, reuniões e outras
atividades sociais e culturais.
Destina-se também a ter uma
importante função social que
passa pelo combate ao isola-
dutos Regionais, e a diversas
instituições do concelho: Câ-
mara Municipal; Santa Casa
da Misericórdia, Bombeiros
Voluntários, Adega Coope-
rativa e Cooperativa Agrícola
dos Olivicultores, bem como,
à zona territorial e vinícola da
Terra Quente.
Recebido em Murça, como
que com honras de “Chefe
mento dos idosos”.
As outras intervenções de-
verão ocorrer ainda duran-
te este ano, sendo que para o
efeito serão constituídas as-
sociações de animação socio-
cultural. A freguesia de Jou
tem cerca de 750 habitantes
e abrange os lugares de Abo-
leira, Banho, Castelo, Cimo de
Vila, Freiria, Granja, Novai-
nho, Rio, Mascanho, Penabei-
ce, Toubres e Vale de Égua.
de Estado”, o Governador da
Província da Lunda Norte fi-
cou entusiasmado e admirado
com a receção que obteve em
Murça a Comitiva Angolana,
tendo efetuado oficialmente
um convite para o presidente
da Câmara visitasse Angola,
no próximo mês de julho.
Regiões
Medalha de ouro
para as cooperativas
A
Adega Cooperativa
de Murça e a Co-
operativa Agrícola
dos Olivicultores de Murça,
consideradas como as duas
instituições de enorme im-
portância ao nível empresa-
rial agrícola e económico do
Município de Murça, foram
galardoadas com o Título de
Medalha de Ouro, atribuído
Associação de Jou
assinalou trinta anos
de existência em festa
undada sob a desig-
nação de Associação
Cultural, Desportiva
e Social de Jou (ACDSJ) em
10 de maio de 1983, com 30
anos de existência, sempre se
regeu pela democraticidade
sendo hoje um meio de dina-
mização local, tendo em vista
não só uma simples ocupação
de tempos livres, mas também
e, fundamentalmente, uma
função pedagógica no domí-
nio da cultura, do desporto,
da saúde bem como da rea-
lização integral da dignidade
da pessoa humana.
Ao longo dos tempos, a es-
trutura da ACDSJ tem vindo
a crescer e a aproximar-se da
realidade e das sensibilidades
da comunidade local. Com
núcleos que abrangem as áre-
as desportivas e culturais, são
inúmeros desafios se colocam,
hoje em dia, à estrutura asso-
ciativa e a ACDSJ, em par-
ticular, tem procurado cons-
truir o seu próprio caminho
envolvendo os seus associados
na definição deste seu percur-
so. Numa sociedade cada vez
mais individualista, o papel
das organizações, nestas cir-
cunstâncias, torna-se ainda
mais delicado. O desafio de
promover a participação as-
sociativa e o envolvimento da
comunidade em geral, no ca-
minho das nossas terras e do
nosso concelho estimula os
dirigentes associativos a pro-
gredir, a cativar os seus pares
para objetivos comuns, a dife-
renciar as suas formas de atu-
ação.
Para José Maria Costa, pre-
15
por unanimidade pela Câma-
ra e Assembleia Municipal.
O Galardão foi entregue
pelo presidente da Câmara,
João Teixeira, e o mesmo re-
cebido pelos respetivos presi-
dentes da direção da Adega,
António Ribeiro, e da Coope-
rativa dos Olivicultores, Rui
Dias.
sidente da direção da insti-
tuição jouense, “foram muitas
as conquistas obtidas ao lon-
go destes trinta anos, objeti-
vos traçados para obter outras
tantas. As gentes de Jou estão
de parabéns, pois esta asso-
ciação é o resultado de muito
esforço e dedicação das nos-
sas gentes” acrescentando que
“estes três dias de festa servem
para relembrar o passado, mas
para garantir que estamos
atentos ao futuro”.
No âmbito das comemora-
ções do 30.º aniversário, An-
tónio Fontinha realizou um
agradável serão de contos da
tradição oral portuguesa, nas
instalações da coletividade
jouense.
Antes da apresentação do
serão de contos, foi inaugu-
rada a Exposição de Pintura
“Moinhos”, da autoria de An-
tónio Santos Silva.
No segundo dia, e para as-
sinalar a juventude e irreve-
rência, foram convidadas a
Tuna Juvenil de Vila Real,
a TRANSMONTUNA –
Tuna Académica da Univer-
sidade de Trás-os-Montes e
Alto Douro e a INTUBO-
TUNA – Tuna Académica da
Escola Superior de Enferma-
gem de Vila Real, um encon-
tro que culminou numa noite
numa animada para as gentes
de Jou.
Já no domingo e último dia
dos festejos, o teatro tomou
conta da coletividade, onde
também o Grupo de Cantares
anfitrião se juntou para uma
tarde cultural memorável.
 16
Macedo de Cavaleiros
Nome de A.M. Pires Cabral associado
Museu de Arte Sacra
assinala quarto aniversário
N
o próximo sábado, pelas
15h00, o Museu de Arte
Sacra de Macedo de Ca-
valeiros renova parte do espólio e
acolhe também uma nova exposição
na sua sala de exposições temporá-
rias. A abertura das novas exposições
ocorre por ocasião do seu 4º ani-
versário e do Dia Internacional dos
Museus.
As novas peças deste Museu inte-
gra os núcleos de ourivesaria, para-
mentaria, escultura, artes gráficas e
pintura, num regime de rotatividade
resultante da colaboração com as pa-
róquias do concelho e do Inventário
do Património Histórico-Artístico
da Diocese Bragança-Miranda. A
exposição temporária que o Museu
GNR
Quatro detidos em flagrante
delito por furto de metais
não preciosos
D
ez mil euros em metais
não preciosos da estação
de tratamento de águas
da Albufeira do Azibo foram apren-
didos no âmbito de uma operação
da Guarda Nacional Republicana
(GNR), realizada em Vale da Pra-
dos, concelho de Macedo de Cava-
leiros, que terminou com a detenção
de quatro indivíduos de nacionalida-
de búlgara.
Foi ainda apreendida uma viatura,
onde os indivíduos faziam o trans-
porte dos metais furtados.
Os homens, com idades entre os
17 e 48 anos e residentes em Alfân-
dega da Fé, foram intercetados em
Regiões
de Arte Sacra agora recebe é dedi-
cada à Igreja de Nossa Senhora dos
Reis de Lamalonga, como Monu-
mento de Interesse Público. Esta ex-
posição integra diversos elementos
de estatutária, ourivesaria e outros
núcleos artísticos, a que se acrescen-
tam interessantes imagens captadas
pelo Alustro - Clube de Fotografia
A.M. Pires Cabral.
Surge esta iniciativa na senda de
anteriores exposições dedicadas a
dar a conhecer o património sacro
do concelho, numa mostra que não
podendo obviamente transpor-nos
para a exata realidade do sítio, o re-
vela suficientemente de forma a in-
centivar e tornar urgente uma visita.
AC
flagrante delito, explicou a Guarda,
relatando que a detenção ocorreu
graças “à perspicácia” dos militares.
“A detenção foi consumada quan-
do os indivíduos faziam o desloca-
mento entre a Albufeira do Azibo
e a localidade de Vale de Prados.
Este serviço foi concretizado sobre-
tudo devido à perspicácia e aborda-
gem que os militares efetuaram aos
indivíduos, isto, atendendo às cir-
cunstâncias e características que os
mesmos apresentavam nesse local”,
explicou a GNR em comunicado.
MM
16 | maio | 2013
Mesão Frio
Baixa de preços aumentou procura
Lojas do Mercado Municipal
quase vendidas
Das 12 lojas existentes
no Mercado Municipal
apenas há três para
vender. A intenção da
autarquia local em colocar
as lojas em hasta pública
a um preço “simbólico”,
de 1.000 e 1.500 euros,
provocou maior interesse
na sua aquisição.
Almeida Cardoso
I
ncentivar a criação de em-
prego foi o principal objetivo
da edilidade de Mesão Frio
ao promover esta ação, iniciada em
abril último, que está a dar bons re-
sultados, no entanto, reconhece al-
guns constrangimentos. “Já vende-
mos 9 lojas e agora faltam apenas 3.
Espero mais procura, embora note
que as pessoas sintam dificuldades
no crédito”, contou, ao Nosso Jornal,
Projeto apresentado à Segurança Social de Vila Real
Unidade de acolhimento sénior
na Escola de Barqueiros
A
inda este ano, o distrito de
Vila Real poderá ver nas-
cer em Barqueiros mais
um Lar Residencial e um Centro de
Dia. A iniciativa é da Santa Casa de
Misericórdia de Mesão Frio e pode-
rá ser um equipamento social inédito
em termos de oferta que poderá ser
complementado com apoio domici-
liário.
“Estamos com o projeto de
Barqueiros da Escola Primária. A
Santa Casa de Misericórdia comprou
o imóvel para instalar uma estrutu-
Criança ferida em acidente
U
ma criança sofreu feri-
mentos ligeiros nos mem-
bros inferiores quando se
despistou na sua bicicleta na Aveni-
da Conselheiro José Alpoim no do-
mingo, pelas 18h00. Após o acidente
o presidente da edilidade de Mesão
Frio, Alberto Pereira. “Isto represen-
ta um esforço significativo do muni-
cípio, pois houve uma redução con-
siderável do preço /chave de 4.500
euros para 1500 e de 3000 para
1.000. Esta medida foi tomada para
incentivar a compra do espaço, em-
bora não para sempre. Estes valores
são pelas chaves e depois os seus uti-
lizadores estão sujeitos a uma renda
de 180 e 200 euros/mês” .
O Mercado Municipal de Mesão
ra residencial para idosos e um cen-
tro de dia. São áreas autónomas, com
mini-apartamentos”, adiantou, ao
Nosso Jornal, o presidente da Câma-
ra Municipal local, Alberto Pereira.
Na segunda-feira, o projeto já foi
apresentado no Centro Distrital de
Solidariedade e Segurança Social de
Vila Real. “Será um equipamento
com características únicas no distri-
to de Vila Real. Estamos a apontar
para 12 ou 14 camas, mas tudo com
o maior conforto e comodidade. Os
trabalhos devem começar em setem-
revelou dificuldades de mobilização,
um facto que chegou inicialmente
a provocar algumas preocupações,
contudo, depois de assistida pela
VMER e pelos bombeiros de Mesão
Frio, o pior cenário acabou por não
Frio, construído nos anos 80, tem
uma boa centralidade e já foi alvo de
algumas intervenções.
Recorde-se que, o projeto de re-
qualificação do mercado municipal
incluiu a criação de mais estabele-
cimentos comerciais no sentido de
dinamizar o próprio tecido comer-
cial. Contudo, os preços praticados
aliados a crise afastou os potenciais
interessados. Exemplo disto é a pri-
meira hasta pública realizada em que
apenas uma das lojas foi vendida.
bro, estão orçados em cerca de 250
mil euros e criará mais 15 postos de
trabalho.
Recorde-se que, até janeiro de
2008, nas instalações deste edifício
funcionou a Associação de Apoio a
Crianças, Jovens e Idosos, que fechou
as portas do lar e do apoio domici-
liário por causa de problemas finan-
ceiros, acabando com um défice de
meio milhão de euros.
A conclusão da obra está prevista
para o final do próximo ano.
Almeida Cardoso
se confirmar. Mesmo assim, por pre-
caução foi transportada para o Cen-
tro Hospitalar de Trás-os-Montes e
Alto Douro em Vila Real.
AC

Lamego
Dia Internacional dos Museus 2013
Saberes do Abade de Priscos
fazem parte da evocação
O
programa do Dia
Internacional dos
Museus, que de-
corre até dia 18, integra as jor-
nadas de Turismo e uma Mos-
tra de Doçaria Conventual e
Regional, organizados pela Es-
cola de Tecnologia e Gestão
de Lamego. “Um livro sobre
receitas, que não contém ne-
nhuma… Porque há pedaços
da História que se podem sa-
borear sem dar uma única den-
tada!”. É este o mote simbólico
das comemorações do Dia In-
ternacional dos Museus.
Subordinado em 2013 ao
tema Museus (Memória +
Criatividade) = Mudança So-
cial, o Dia Internacional dos
Museus, segundo a unidade
lamecense, “pretende refletir
sobre o espaço museu como
espaço de memória e de criati-
vidade em estreita ligação com
Com recurso a novas tecnologias
Idosos voltam a aprender
O
s idosos do con-
celho de Lamego
são os destinatá-
rios de um projeto inovador
no país que visa promover a
sua alfabetização e a literacia
sénior através do recurso a no-
vas tecnologias de informação
e comunicação. Volvidos tantos
anos, regressam a um ambiente
semelhante a uma sala de aula
para terem a lição bem estu-
Boticas
I Simpósio de Saúde Pública do Barroso
O
Município de Boti-
cas e a Unidade de
Saúde Pública do
Alto Tâmega e Barroso vão or-
ganizar, no dia 14 de junho, o I
Simpósio de Saúde Pública do
Barroso, que se realizará no Au-
ditório Municipal de Boticas.
Este evento irá reunir profissio-
nais da saúde humana e veteri-
nária, numa filosofia de deba-
os públicos”. Foi neste âmbito
que o Museu de Lamego pen-
sou a sua programação, valori-
zando a vertente da inovação e
criatividade, ao acolher as Jor-
nadas de Turismo, subordina-
das ao tema Desenvolvimento
Turístico – produtos, dinâmi-
cas e oportunidades. Assim, às
21h30, Fortunato da Câmara,
autor do recém-editado livro
“Os Mistérios do Abade de
Priscos”, (quem não conhece o
afamado pudim do Abade de
Priscos?) conduzirá os presen-
tes pelos sabores da História. O
autor, no Dia Internacional dos
Museus, vem ao Museu de La-
mego partilhar os resultados de
uma exaustiva e original pes-
quisa, com histórias desconhe-
cidas, curiosidades, pratos, in-
gredientes e alguma história da
gastronomia, numa visita des-
contraída pelas salas do museu.
dada sobre diversas matérias: o
funcionamento da língua por-
tuguesa, o alfabeto e a aritmé-
tica. A ensiná-los estará um
grupo de voluntários, profes-
sores do 1º ciclo, que também
querem melhorar a autoestima
e desenvolver a autonomia dos
novos alunos de cabelo branco.
Durante maio e junho, o
projeto “Ensinar a Aprender
com os Avós” decorrerá no
te pluridisciplinar, na perspetiva
de que a saúde humana e animal
constituem uma só saúde, con-
forme orientação das políticas da
Comissão Europeia.
O programa estabelecido é o
seguinte : 09h30 > Sessão Aber-
tura: Presidente do Município
de Boticas; Bastonária da Or-
dem dos Médicos Veterinários;
Representante da Ordem dos
16 | maio | 2013
No percurso, tempo ainda para
apreciar uma mesa de um jan-
tar monástico, bem ao tempo
dos cistercienses, numa visita
temática sobre cerâmica, pelo
diretor do Museu de Lamego,
Luís Sebastian.
Quanto à memória, ela vai
estar bem presente no pátio
do museu, através da Mostra
de Doces Conventuais e Re-
gionais e, no seu interior, com
a apresentação do livro de For-
tunato da Câmara, que propor-
cionará uma viagem pela gas-
tronomia ao longo da História.
De salientar que, Fortunato
da Câmara nasceu em Lisboa.
O seu primeiro livro, “Alimen-
tos ao sabor da história – recei-
tas e curiosidades”, foi distin-
guido nos Gourmand World
Cookbooks Awards como o
melhor de Portugal em 2011
na categoria «Culinary His-
Centro Escolar de Lamego
– Sudeste, no espaço internet
Lamego Digit@l e na API-
TIL - Associação para a Infân-
cia e Terceira Idade. Promovida
pela Câmara de Lamego, pelo
Centro de Informação Europe
Direct e pela empresa munici-
pal Lamego ConVida, com o
apoio de diversas outras enti-
dades, esta iniciativa pedagógi-
ca está inserida nas celebrações
Médicos; representante AN-
VETEM; Diretor de Serviços
de Veterinária e Alimentação
da Região do Norte; Diretora
do departamento de Saúde Pú-
blica do Norte; Diretor Executi-
vo do ACES ATB; Adjunta do
delegado de Saúde do Alto Tâ-
mega e Barroso. 10h00 > A pro-
blemática dos vetores na saúde
animal e na saúde pública - João
tory».
Concerto assinala Dia Inter-
nacional dos Museus no Mos-
teiro de Salzedas.
No sábado, a Liga dos Ami-
gos do Mosteiro de Santa Ma-
ria de Salzedas assinala a data
com um concerto pela Socie-
dade Filarmónica de Salzedas.
No Claustro do Capítulo, palco
escolhido para o evento, soarão
“Minho e Galiza” (de Miguel
de Oliveira), “Finlândia” (trans-
crição por Afonso Alves), “Blue
Ridge Saga” (de James Swea-
ring), “The Cream of Clapton”
(arranjo Ron Sebregts), “Que-
en in Concert” (Arranjo de Jay
Bocook) e “Consuelo Císcar”
(de Ferrer Ferran). O concerto
está a agendado para as 21h00.
A participação é livre.
Almeida Cardoso
do Ano Europeu dos Cidadãos
que está a decorrer. A sua mis-
são é sensibilizar os cidadãos
para o direito de residirem li-
vremente na União Europeia
(UE) e sensibilizar para a for-
ma como podem beneficiar dos
direitos e políticas da UE e es-
timular a sua participação ativa
no processo de elaboração das
políticas internas.
Paulo Costa (Câmara Municipal
de Boticas); Maria João Alves
(Centro de Estudos de Vetores e
Doenças Infeciosas); Sofia Nún-
cio (Centro de Estudos de Veto-
res e Doenças Infeciosas); Sílvia
Silva (Departamento de Saúde
Pública do Norte). 11h00 > In-
tervalo para café 11h30 > Leish-
maniose - Luís Cardoso (Uni-
versidade de Trás-os-Montes e
Regiões
Pedaços de Céu e Inferno
de António Passos Coelho
A
Câmara de Lamego
continua a apoiar
ativamente todas as
manifestações culturais exis-
tentes no concelho, através,
por exemplo, da promoção de
um vasto conjunto de ações de
divulgação de obras de autoria
de personalidades locais e re-
gionais e de livros que se de-
bruçam sobre a realidade so-
ciocultural da nossa região.
Neste sentido, o Salão Nobre
dos Paços do Concelho foi, no
final da tarde de 10 de maio, o
palco escolhido para a apresen-
tação pública do livro Pedaços
de Céu e Inferno, da autoria de
António Passos Coelho, reputa-
do médico pneumologista e pai
do atual primeiro-ministro.
Nascido em Valnogueiras,
concelho de Vila Real, em 31 de
maio de 1926, António Passos
Coelho possui no seu curriculum
uma vasta e notável experiência
na luta contra a tuberculose. Foi
diretor clínico dos Sanatórios do
Sameiro e Pedras Soltas – Ca-
ramulo. Na década de 70 parte
para Angola com a responsabi-
lidade de organizar a luta contra
a tuberculose no distrito do Bié
até 1973, altura em que é nome-
ado diretor do Sanatório de Lu-
Alto Douro); Elisabete Serrada
(ACES do Algarve I Central -
Faro) 12h30 > Debate -14h30
> Doenças transmitidas pelas
carraças - Francisco Neto (Uni-
versidade de Trás-os-Montes
e Alto Douro); Isabel Andrade
(Departamento de Saúde Públi-
ca do Norte). 15h30 > Debate .
16h30 > Tuberculose - Fernando
Boinas (Faculdade de Medicina
17
anda. Ainda em Angola, exerce
funções de Chefe de Serviço de
Combate à Tuberculose e é no-
meado responsável pelo curso de
Tisiologia da Faculdade de Me-
dicina de Luanda.
Após 1975 regressa a Portugal
e desenvolve a sua atividade em
Vila Real. Foi coordenador dis-
trital do Serviço de Luta Antitu-
berculosa, membro da Comissão
Instaladora da Administração
Distrital do Serviço de Saúde,
Presidente da Assembleia Dis-
trital da Ordem dos Médicos,
vice-presidente da Sociedade
Portuguesa de Patologia Respi-
ratória, Presidente da Comissão
Instaladora do Hospital Distrital
de Vila Real e Diretor Clínico
da mesma unidade de saúde. Foi
também Presidente da Assem-
bleia Municipal de Vila Real.
António Passos Coelho tem
obra literária de que se desta-
ca os livros de contos Gente na
Minha Terra (1960) e Histórias
Selvagens (1963) que serviu de
argumento ao filme do mes-
mo nome, de A. Campos, o li-
vro de poesia Material Humano
(1997), a crónica pessoal Eu e a
Minha Vila e os romances Cara-
mulo (2006), Zélia (2008) e An-
gola Amor Impossível (2011).
Veterinária de Lisboa); Rui Ca-
pucho (Unidade de Saúde Pú-
blica do Alto Tâmega e Barroso.
As inscrições são gratuitas,
procurando tornar possível a
reunião do maior número de
profissionais da área da saúde
humana e animal, e poderão ser
feitas pelo Correio, pelo e-mail
gomes@cm-boticas.pt ou online
no site do Município.
 18 Regiões 16 | maio | 2013

Alijó

Aposta nesta área de turismo Concelho com “guia” do território

Barragem do Tua impulsiona Plano Diretor Municipal apresentado
o desenvolvimento termal Em discussão pública desde o dia 26 de abril, o novo PDM de Alijó
foi apresentado à população na terça-feira, no Teatro Auditório
Uma das apostas Municipal. O objetivo final consiste na criação de condições para
da Agência aumentar a competitividade e atratividade do Território Concelhio e
Regional de consequentemente contribuir para o seu desenvolvimento sustentado.
Desenvolvimento
do Vale do Tua
passa pelo impulso
Almeida Cardoso à participação”. princípio, que se concretiza na
e apoio ao turismo
Segundo o autarca, “ao con- criação de Unidades Operativas

N
termal. As Caldas a terça-feira, a casa trário dos iniciais PDM, os de de Planeamento e Gestão. O
de Carlão, na de espetáculos da segunda geração tiveram mais objetivo final consiste na cria-
freguesia de vila duriense foi pal- tempo para a sua elaboração” ção de condições para aumentar
co da apresentação deste im- e com resultados qualificativos a competitividade e atratividade
Candedo (Murça), e portante documento orientador evidentes, realçando a parceria do Território Concelhio e con-
as de S. Lourenço, para os próximos anos da es- com a UTAD. “Foi possível en- sequentemente contribuir para
em Pombal, tratégia urbanística e ocupação volver desde o início uma equi- o seu desenvolvimento susten-
Carrazeda de pela próprio empreendimen- Ministério da Saúde . É uma de área do município. O presi- pa da UTAD, liderada pelo Rui tado. O PDM de Alijó está em
to e agora julgo que estamos água fluoretada, bicarbonata- dente da Câmara Municipal de Ramos e Carlos Bento, acom- discussão pública por um prazo
Ansiães, podem vir em condições de dar um salto da, sulfuretada, sódica, alca- Alijó, Artur Cascarejo, realçou o panhada por mim, pelo prof. de 35 dias úteis, com eficácia a
a ser beneficiadas, qualitativo”. lina, redutora, indicada para impacto e a influência que este Adérito Figueira e pela nos- partir do quinto dia da sua pu-
numa iniciativa No que concerne às termas doenças de pele, reumáticas, PDM pode ter para o futuro. sa equipa de ordenamento ur- blicação, que ocorreu no 24 de
que contará com o de Carlão, o autarca frisou músculo-esqueléticas e vias “Define a ocupação de uso ur- banístico e dos presidentes de abril no Diário da República.
que “estiveram condicionadas respiratórias. banístico e ordena espaços des- junta de freguesia. O documen- Neste período de tempo, poderá
apoio da EDP. durante bastante tempo pela Por sua vez, as Caldas de S. tinados a agricultura, turismo, to foi muito participado, envol- propor alguma alteração ao do-
própria construção da barra- Lourenço ficam na margem industrial e no fundo projeta veu várias entidades externas e cumento, desde que essa altera-
gem do Tua”, devido ao nível esquerda do rio Tua, a meia nestas áreas também as poten- internas e constituiu um bom ção respeite as normas em vigor.
de enchimento da mesma e da encosta da vertente do vale so- cialidades do concelho a médio exemplo de parceria entre a Câ- Quem estiver interessado em
Almeida Cardoso cota prevista. “Estava prevista bre o rio.  Doenças de pele e e longo prazo. É uma espécie de mara e a UTAD”, acrescentou. consultar o documento, deverá
a cota máxima que iria provo- reumatismo são as principais guia para o território, em que a O novo Plano Diretor Mu- dirigir-se à Câmara Municipal,

O
presidente da Câ-
mara Municipal
de Alijó, Artur
Cascarejo, assegurou, ao Nos-
so jornal, que estas duas es-
tâncias termais farão parte da
aposta estratégica de turismo,
saúde e bem-estar no âmbito
da dinâmica da construção da
barragem do Tua. “É uma re-
alidade que está associada ao
car a sua inatividade. Depois,
foi avançada uma outra cota
da barragem e assim foi pos-
sível conciliar a barragem com
as Caldas de Carlão, que estão
a funcionar e servir com quali-
dade os seus utentes”.
A pureza bacteriológica é
garantida por análises perió-
dicas realizadas pelas autori-
dades sanitárias do distrito de
patologias tratadas com esta consulta pública decorreu com o nicipal pretende ser um docu- ou na página da WEB, através
água. máximo rigor e conhecimento e mento estratégico, tendo na sua do link: http://pdm.cm-alijo.
Em 2006 foi aprovada a os munícipes foram convidados realização estado presente este pt/.
construção da barragem do
Baixo Tua, São Lourenço fi-
cará voltada para um vasto es-
pelho de água formado pela Protesto contra o fim da Linha
albufeira. Debaixo das águas
ficaram as abruptas ravinas
para o Tua, as chamadas Cal-
“Acordai” para o Vale do Tua
das Velhas e parte da linha de

F
desenvolvimento provocado Vila Real e controladas pelo caminho-de-ferro do Tua.     oi pela preservação
do Vale do rio Tua
que dezenas de pes-
soas, d’O Coro de Intervenção
PUB

do Porto, se juntaram no sába-

do em vários locais ao longo
do Vale do Tua. Esta iniciativa,
da “Plataforma pelos Rios Li-
vres”, teve o apoio do Núcleo da
Quercos Vila Real/Viseu.
Os participantes, oriundos
dos vários pontos do país, ma-
nifestaram o sua “revolta” con-
tra o encerramento do troço
entre o Cachão e o Tua, devi-
do à construção da barragem.
Os manifestantes inspiraram-se “Sem frases de desânimo,/ Nem OTA, na cidade de Mirande-
no “Acordai”, de Fernando Lo- complicações de alma,/ Que o la, onde alertou para a insigni-
pes Graça, como “mote” para teu corpo agora fale,/ Presente ficante contribuição energética
o hino “Acordai linha do Tua”, e seguro do que vale.” E falou deste empreendimento para o
e também uma interpretação “Acorda UNESCO!” Esta foi a país”. Assim como para os cus-
de “Firmeza”, do mesmo au- letra da canção que o coro e os tos que ela vai ter e está a ter
tor, que se ouviu na Estação da participantes entoou no vale do para os contribuintes portugue-
Brunheda, junto a um rio que Tua. ses”. Lembrou que ainda se vai
corria desamparado e ignoran- Esta iniciativa simbólica cul- a tempo “de parar este crime e
do a sua sorte de uma linha com minou com uma palestra de salvar o Vale do Tua”.
ar de abandono que se ouviu: João Joanaz de Melo, do GE- AC
 16 | maio | 2013 Regiões 19

Sabrosa Santa Marta de Penaguião

Presidente do Município na Assembleia da República Município concede bolsas

de estudo aos alunos
Manutenção do tribunal foi debatida mais carenciados
A petição contra a extinção do Tribunal

À
Judicial de Sabrosa foi debatida na semelhança dos
quinta-feira passada na Comissão de anos anteriores, a
Cãmara Munici-
Assuntos Constitucionais, Direitos, pal de Santa Marta de Pe-
Liberdades e Garantias da Assembleia naguião procedeu, na sex-
da República. O presidente da Câmara ta-feira, à entrega das tão
desejadas e aguardadas bol-
de Sabrosa, José Manuel Marques, sas de estudo aos estudantes
o primeiro subscritor da referida penaguienses mais carencia-
petição, foi ouvido sobre o assunto. A dos que frequentam o ensino
superior.
autarquia mantém o firme propósito de
A ação social escolar tem
defender este serviço público. sido uma constante preocu-
pação para a autarquia pe-
naguiense que, de forma a
poder abranger mais estu-
Almeida Cardoso município de Sabrosa nunca foi guirem transportes para as suas apenas 7210 euros, valor de ex- dantes, aumentou o núme-
chamado a colaborar neste pro- deslocações e se ainda o vão pressão muito reduzida do pon- ro de bolsas de estudo, pas-
total de 16 200 euros.
Dadas as constantes e
crescentes dificuldades que
muitas famílias têm com
os encargos educacionais, e
face ao elevado número de
estudantes a concorrer para
os processos de entrega de
bolsas, o executivo muni-
cipal local optou assim por
conceder mais bolsas para
poder abranger mais famí-
lias. No entanto, e dada tam-
bém a conjuntura económi-
ca que atravessa todo o país,
a ajuda financeira municipal
resultou num valor mais bai-
xo passando de quinhentos

D
urante as suas in-
tervenções, o presi-
dente José Marques
salientou muitos dos aspetos
relevantes que levam o Muni-
cípio de Sabrosa a opor-se com
veemência ao encerramen-
to do tribunal que já tinham
sido transmitidos. O abaixo-
assinado enviado ao presiden-
te da República, à presidente
da Assembleia da República,
ao primeiro-ministro e à mi-
nistra da Justiça acusava que a
proposta de reforma do mapa
judiciário deste Governo “foi
feita com base em critérios de
encerramento de forma abstra-
ta e desligada das necessidades
do território real. Aliás foi fei-
ta até com indicadores e núme-
ros que não correspondem aos
reais”. Sublinha ainda que, “o
cesso, ou ouvido quanto às in-
tenções/planos desta reforma
em tempo útil”.
Por outro lado, o edil consi-
derou que “é uma medida que
vem acentuar diferenças e assi-
metrias, contrariando em toda
a linha a desejável tendência
de coesão territorial, designa-
damente porque é conhecida a
importância destas estruturas
na dinâmica que criam na eco-
nomia local, sobretudo em regi-
ões pouco povoadas, como é o
caso. Outro aspeto importante
foi não ter havido qualquer tipo
de estudo do impacto socioeco-
nómico e financeiro nos mu-
nicípios afetados pelo encerra-
mento dos tribunais”.
A falta de mobilidade, foi
outro argumento exibido. “É
muito difícil as pessoas conse-
conseguindo para chegar à sede
do concelho, este problema
agrava-se muitíssimo quando
se impõe uma viagem adicional
até à sede do distrito, sem uma
rede de transportes públicos
que responda às necessidades.
Prejudicam-se os funcionários
que trabalham no Tribunal de
Sabrosa, a população e agentes
que interagem com estes servi-
ços”.
Perante a Comissão, José
Marques sustentou que “o Tri-
bunal de Sabrosa não implica
custos acrescidos, uma vez que
funciona em instalações da Câ-
mara Municipal que as cede
graciosamente e está disposta a
fazer as obras de adaptação que
se revelem necessárias. Note-se
que, o orçamento anual atribu-
ído ao Tribunal de Sabrosa é de
to de vista da contenção orça- sando de trinta e cinco no euros em 2012 para trezen-
mental do Governo!” ano passado para cinquenta tos euros.
Face às questões que foram e quatro, num investimento
colocadas, as deputadas (na au-
dição estavam Teresa Anjinho
do CDS-PP, relatora da Peti-
ção; Maria Paula Cardoso do
PSD e Cecília Honório do BE)
mostraram sensibilidade relati-
vamente aos factos apresenta-
dos e estão preocupadas com as
questões sociais e económicas
que o encerramento do tribunal
trará para a localidade.
O presidente José Marques,
que contou com o envolvimen-
to dos deputados Rui Santos
(PS) e Pedro Pimentel (PSD),
espera que os argumentos apre-
sentados tenham “o devido aco-
lhimento favorável junto da se-
nhora ministra da Justiça e do
Governo Central”.

Livro “Sangue dos Inocentes”

PUB

“S
angue dos Ino-
centes” é o primei-
ro livro do Daniel
Carvalho. Este jovem de Santa
Marta de Penaguião, estudante
de criminologia na Universida-
de Lusíada do Porto, tem 19
anos e apresentou o seu livro no
Porto e em Santa Marta de Pe-
naguião, onde encheu o auditó-
rio municipal.
No próximo dia 27, o escritor
penaguiense irá apresentar o li-
vro na Escola Secundária Dr.
João de Araújo Correia, escola
que foi frequentada pelo Da-
niel na realização do ensino se-
cundário. Este livro, publicado
pela Edita-me, encontra-se à
venda na papelaria Osnofa em
Santa Marta de Penaguião.
 20 Regiões 16 | maio | 2013

Torre de Moncorvo Chaves

GNR Seminário elencou potencialidades e apontou caminhos

Identificados por roubar
baterias de semáforos
Alto Tâmega espreita oportunidades
da Barragem do Sabor A AMAT - Associação de Municípios
do Alto Tâmega organizou, no dia 9 de

A
Guarda Nacional
Republicana (GNR)
de Torre de Mon-
corvo identificou, no dia 10, dois
homens, de 23 e 30 anos, natu-
rais do concelho de Bragança,
suspeitos do furto “de baterias
utilizadas para fornecer energia
a semáforos existentes na obra
de construção da Barragem do
Baixo Sabor”.
Segundo a Guarda, a inves-
tigação foi despoletada pela de-
núncia de um furto, ocorrido na
madrugada do mesmo dia, a um
estabelecimento comercial na
foi possível intercetar os supos-
tos autores desse furto, quando
os mesmos se encontravam na
localidade de Carvalhal”, expli-
cou a Guarda.
Durante a ação “apurou-se
que os indivíduos transporta-
vam baterias utilizadas para for-
necer energia a semáforos, tendo
sido as mesmas furtadas na obra
existente na construção da Bar-
ragem do Baixo Sabor”.
Os dois indivíduos, com 23 e
30 anos idade, naturais do con-
celho de Bragança, um com re-
sidência no concelho de Moga-
maio, um seminário para promover a
reflexão e discussão sobre os desafios
e oportunidades que se colocam à
região. Das várias intervenções,
o presidente do Município, João
Batista, considerou fundamental
ultrapassar o estigma de viver no
interior, apontando como exemplo as
potencialidades do Alto Tâmega.
Almeida Cardoso nais regionais - Norte, Centro, João Batista aproveitou para uma mais  valia no desenvolvi-
Lisboa, Alentejo e Algarve. lançar dois desafios: o primeiro é mento da região dado tratar-

localidade do Felgar, concelho
de Torre de Moncorvo.
“Após terem sido efetuadas
várias diligências pelo Núcleo de
Investigação Criminal do Des-
tacamento Territorial da GNR,
Ovelhas, cordeiros e cabritos roubados
Mais de 80 animais
recuperados pela GNR
douro e o outro em Bragança,
“supostos autores dos dois fur-
tos”, foram assim identificados,
tendo sido ainda aprendida a
carrinha utilizada.
MM
S
em a presença inicial-
mente anunciada do
Primeiro-ministro Pe-
dro Passos Coelho, coube ao
secretário de Estado do De-
senvolvimento Regional, Cas-
tro Almeida, marcar a presença
do Governo neste encontro, em
que os protagonistas acabaram
por ser os “atores” regionais li-
gados à promoção do desenvol-
vimento, neste caso os autarcas.
Em relação ao membro do
governo, o substituto de Almei-
da Henriques anunciou que “os
programas operacionais regio-
nais no próximo Quadro de Re-
ferência Estratégica Nacional
(QREN) não vão acabar, assu-
mindo que o próximo ciclo de
fundos comunitários irá valo-
rizar a dimensão territorial das
intervenções e a cooperação es-
tratégica ao nível intermunici-
pal e das NUT III. No plano
temático, segundo o membro
do Governo, passarão a ser qua-
João Batista puxou dos
galões e defendeu a região
Sob o mote “Alto Tâmega
2020: Desafios e Oportunida-
des”, este encontro que teve
lugar no Vidago Palace Hotel,
envolveu os parceiros económi-
cos, sociais e ambientais mais
relevantes, tendo como princi-
pal objetivo definir desafios para
valorizar a região do Alto Tâ-
mega. Como anfitrião deste co-
lóquio, o presidente da Câma-
ra Municipal de Chaves, João
Batista, classificou o encontro
como “um momento importan-
te para o processo de desenvol-
vimento da região”.
O autarca flaviense salientou
que o desenvolvimento baseia-
se em quatro pilares fundamen-
tais: “as pessoas, cada vez mais
qualificadas; o território, que
precisamos de valorizar; as ati-
vidades económicas, que exigem
que se confirme o que diz quem
visita o Alto Tâmega, isto é, que
“temos todas as condições para
viver com qualidade. É impor-
tante confirmar isso, que aqui
se pode viver com qualidade”. O
segundo desafio é “ultrapassar o
estigma de que estamos no in-
terior e vivemos numa situação
periférica e distantes do poder”.
No mesmo encontro, foi ain-
da assinado um protocolo de
cooperação para a criação de
uma “Associação para o De-
senvolvimento do Turismo do
Alto Tâmega”, de capitais mis-
tos, com medidas concretas e
inovadoras que visam criar uma
logística para impulsionar o tu-
rismo no Alto Tâmega, nas áre-
as termal, natureza, gastronomia
ou produtos regionais.
EHATB – exemplo regional
 
Antes, e na qualidade de pre-
sidente do Conselho de Admi-
-se de uma empresa focada na
«produção de energia» não sen-
do uma empresa que visa, em
exclusivo, o lucro, antes aposta
«no  desenvolvimento regional
local» fruto «de um grande es-
forço que tiveram os autarcas».
É neste quadro, defendeu Fer-
nando Rodrigues, que a EHA-
TB «representa mais valia» por-
que «contribui para o aumento
dos recursos financeiros das au-
tarquia e para o desenvolvimen-
to local, para as associações e
conjunto de instituições».
  O Alto Tâmega é um su-
bespaço territorial que integra
seis municípios (Boticas, Cha-
ves, Montalegre, Ribeira de
Pena, Valpaços, e Vila Pouca de
Aguiar), localizado no centro do
extremo norte de Portugal, com
uma extensa fronteira com a re-
gião da Galiza, Espanha.
De acordo com a legislação
recentemente aprovada pela
Assembleia da República, o

T
rês indivíduos fo-
ram identificados
pela Guarda Nacio-
nal Republicana (GNR) como
suspeitos do furto, em Torre de
Moncorvo, de mais de 80 ove-
lhas, cordeiros e cabritos, que
foram recuperados, no dia 9, em
Figueira de Castelo Rodrigo.
O furto aconteceu na Quin-
ta do Chibos, concelho de Torre
de Moncorvo, tendo sido alerta-
da a Guarda que, depois de “va-
riadíssimas diligências” levadas a
cabo pelo Núcleo de Investiga-
ção Criminal, conseguiu locali-
zar os animais.
uma certa distância do local do tro Programa Operacionais - i) cada vez mais inovação; e a co- nistração da EHATB (Empre- território do Alto Tâmega cor-
furto”. Competitividade e Internacio- operação, sendo o Alto Tâmega endimentos Hidroelétricos do responderá à NUT III, com o
“A recuperação destes ani- nalização; ii) Inclusão social e um bom exemplo dessa coope- Alto Tâmega e Barroso), Fer- mesmo nome, e irá organizar-
mais deu-se essencialmente Emprego; iii) Capital Humano; ração e conjugação de esforços nando Rodrigues subiu à tribu- se em Comunidade Intermuni-
fruto do exemplar trabalho de iv) Sust recursos - e mantêm-se comuns para que se possam al- na do Vidago Palace Hotel. O cipal (CIM) do Alto Tâmega, a
investigação realizado pelos mi- os cinco programas operacio- cançar objetivos concretos”. edil defendeu a EHATB como partir de janeiro de 2014.
litares”, explicou a Guarda.
Os três indivíduos, supos-
tos autores do furto, têm ida-
des compreendidas entre os 22
e os 44 anos, residência no con-
celho de Torre de Moncorvo e Bragança
vão aguardar julgamento com
Termo de Identificação e Resi-
dência.
A GNR explicou ainda que, Rastreio Auditivo gratuito
recentemente, no distrito de

Segundo comunicado daque-
la força de segurança, os animais
furtados, 68 ovelhas, 17 cordei-
ros e 3 cabritos, foram encon-
trados “na localidade de Barca
de Alva, concelho de Figueira
de Castelo Rodrigo, portanto, a
Bragança, “tem ocorrido alguns
furtos deste tipo de animais”,
pelo que, o seu dispositivo “está
alertado para esta delinquência,
atendendo ao impacto que cau-
sa nos proprietários”.
MM
A
perda auditiva afeta
um em cada três ido-
sos, segundo dados
recentemente divulgados pela
Organização Mundial de Saú-
de. Para alertar a população de
Bragança para o impacto deste
problema na qualidade de vida,
a MiniSom, em conjunto com
a Irisvisão, vai realizar uma ação
de rastreios auditivos gratuitos
e abertos a toda a população da
região.
 No dia 21 de maio, quem se
deslocar à Irisvisão, localizada na
Av. Sá Carneiro n.º 127, poderá
avaliar o estado da sua audição
de forma gratuita. Esta iniciati-
va pretende informar e sensibi-
lizar a população da região para
os fatores de risco associados à
perda auditiva, assim como aler-
tar para a importância de um
diagnóstico precoce como fa-
tor decisivo numa reabilitação
eficaz e detetar casos ainda não
diagnosticados na zona.
 16 | maio | 2013
21
“A mais bela corrida do mundo” está de regresso.
Assim, no próximo domingo, milhares de pessoas vão
correr pelo Douro em mais uma edição da EDP Meia
Maratona do Douro Vinhateiro. Rosa Mota volta a ser
a madrinha do evento.
Desporto
Futebol Nacional III Divisão B

Abdou foi um autêntico quebra-cabeças Resultados

Série B - 2.ª Fase
Classificação

ao fazer um hat-trick
A. Lordelo 0 Vila Meã 1 J V E D F-C P
Leça 2 Rebordosa 2 A. Lordelo 07 04 01 02 10-04 26
Serzedelo 4 Vila Real 1 Vila Meã 07 04 02 01 08-03 25
Próxima Jornada Serzedelo 07 02 03 02 10-09 23
VILA REAL 07 00 04 03 08-16 16
Rebordosa Vila Meã
Serzedelo A. Lordelo Rebordosa 07 02 03 02 10-12 16
Vila Real Leça Leça 07 02 01 04 10-11 14

Serzedelo 4 | 1 Vila Real

Jogo disputado no Campo das
Oliveiras, em Serzedelo.
Árbitro: João Matos (A.F. Viana
do Castelo).
Auxiliares: Pedro Lopes e João
Morte.
SERZEDELO: João Sampaio,
Carlos Filipe, Gil, Macedo, Sér-
gio Vieira ( João Dias, 45’), Juni
(Fábio Leite, 87’), Arturzinho,
Tiago Lobo (Nuno Guimarães,
72’), Jaime, Fausto, Abdou.
Suplentes não utilizados: Tó Zé
e Tiago Vieira.
Treinador: Marco Alves.
VILA REAL – Marcelo, Bessa,
Peixoto, Fred Coelho, Luís
Carlos, Tiago, Rui ( João Mário,
76’), Schuster, André Azevedo,
Ivo (Bruno, 64’) e João (Diogo,
38’).
Suplentes não utilizados:
Ousmane, Miguel, Topinha e
Carreira.
Treinador: Abel Ferreira.
Ao intervalo: 1 – 1
Cartões amarelos: Marcelo (13’),
Tiago Lobo (15’), Peixoto (22’ e
62’), Rui (54’), Bessa (74’), Luís
Carlos (74’).
Cartão Vermelho: Peixoto (62’).
Marcadores: Schuster (9’),
Arturzinho (13’), Abdou (57’,
65’ e 91’).

MÁrCia ferNaNdes dos pés de Jaime que atirou perdiçaram mais algumas si- de um excelente trabalho do
com estrondo à barra, depois tuações no decorrer deste pri- capitão Carlos Filipe. A ven-

D
epois da golea-
da caseira sofrida
frente ao Aliados
de Lordelo, o Vila Real foi até
Serzedelo averbar nova gole-
ada, num jogo em que clau-
dicou claramente no segundo
tempo em que se viu nova-
mente reduzido a dez unida-
des, o que tem acontecido por
diversas vezes nesta segunda
fase do campeonato. Nesta
fase, tudo tem corrido mal aos
transmontanos que ainda não
encontraram o caminho das
vitórias. A motivação é cada
vez mais escassa e os proble-
mas da equipa agudizam-se,
nomeadamente a nível finan-
ceiro, em que a direção tem
sentido muitas dificuldades
para honrar os compromis-
sos com os seus atletas. Mes-
mo assim, a direção tudo tem
feito para que a equipa consi-
ga sair desta onda negativa de
resultados.
Os locais entraram em
campo muito personalizados,
com um meio-campo bem
preenchido e a explorar muito
bem as alas, com a baliza de
Marcelo em constante sobres-
salto. Nesta fase inicial, uma
das melhores ocasiões saiu
de vários ressaltos de bola.
Contra a corrente de jogo,
na primeira vez que chega à
baliza adversária, o Vila Real
inaugura o marcador. Schus-
ter remata rasteiro de fora da
área e a bola só para no fundo
da baliza, com o guarda-redes
visitado a não ficar bem na
fotografia, já que a bola pas-
sou por baixo do seu corpo.
Resposta rápida do Serze-
delo, com Abdou a falhar na
cara de Marcelo, quando es-
tava totalmente livre para fa-
zer golo. Aos 13’, novamente
Abdou a aproveitar um mau
atraso e Marcelo terá tocado
no pé do avançado que caiu
na área, grande penalidade
assinalada. Chamado à con-
versão, Arturzinho não des-
perdiçou e empatou a partida.
Aos 22’, nova grande penali-
dade a favor dos locais, des-
ta vez o árbitro viu uma falta
de Peixoto sobre Tiago Lobo
dentro da grande área, no en-
tanto, desta vez Marcelo fez
uma grande defesa ao travar
o potente remate de Artur-
zinho. Primeiros 25 minutos
de grande emotividade, com
o sinal mais a pertencer aos
donos da casa, que ainda des-
meiro tempo. O empate ao
intervalo era mais favorável
aos forasteiros, que se apre-
sentaram uns furos abaixo da-
quilo que sabem e podem.
Insatisfeito com a ineficá-
cia atacante da sua equipa, o
técnico da casa lançou o ex-
periente João Dias para o lu-
gar de Sérgio Vieira. Nes-
te segundo tempo, a equipa
vestida de amarelo foi muito
mais incisiva e dominou por
completo os alvinegros. Aos
57’, lance muito feliz dos lo-
cais, com Marcelo ao tentar
cortar a bola, esta acaba por
bater em Abdou e entrar na
baliza. Muitas facilidades
concedidas pela defesa trans-
montana. Pouco depois, mais
uma contrariedade para a
equipa visitante, com Peixoto
a ver o segundo cartão ama-
relo e consequente vermelho,
depois de uma falta à entra-
da da área, decorria o minu-
to 62. Esta baixa vai trazer
ainda mais dificuldades para
os vila-realenses que vão so-
frer novo golo três minutos
depois, novamente Abdou a
aparecer completamente solto
no segundo poste e a cabecear
para o fundo da baliza, depois
cer por 3 – 1, os donos da casa
abrandaram o ritmo e o Vila
Real tentou soltar as amar-
ras e chegar à baliza à guar-
da de João Sampaio. Aos 79’,
Azevedo poderia ter reduzido
mas o guarda-redes evitou o
golo com uma palmada. Dois
minutos volvidos, novamente
Azevedo a rematar forte para
mais uma excelente interven-
ção de Sampaio. Já em tem-
po de compensação, Abdou
faz o seu hat-trick, mas des-
ta vez parece que há posição
irregular do avançado da casa
que o auxiliar deixou passar
em claro. Houve ainda tempo
para Carlos Filipe rematar ao
poste.
O Vila Real não soube con-
trariar o melhor futebol dos
locais e por isso voltou a ser
goleado, num sinal claro que
falta motivação a estes joga-
dores que não conseguem jo-
gar ao seu melhor nível nesta
fase adiantada da prova.
No próximo jogo, o Vila
Real recebe e visita do Leça e
precisa urgentemente de uma
vitória para dar outra imagem
desta equipa.
As reações dos treinadores
ABEL FERREIRA, treinador do Vila Real
“a equipa que não está imune aos problemas que o clu-
be atravessa”
O técnico vila-realense referiu que falta motivação a esta equi-
pa, numa altura em que o clube passa por um momento compli-
cado a todos os níveis.
“Mais um jogo negativo, mas esta é a realidade do clube. O resul-
tado espelha a má fase por que passa a equipa que não está imune
aos problemas que o clube atravessa. É difícil motivar os jogadores
quando pouco ou nada está em jogo, mesmo assim continuamos
a trabalhar com o mesmo empenho. O Serzedelo não é superior
ao Vila Real, mas hoje parece que havia uma diferença abismal
entre estas duas equipas, fruto de uma tarde bastante negativa da
nossa parte. Houve ainda a condicionante dos homens de preto
que apitavam sempre a favor dos locais. Marcaram uma grande
penalidade que não existiu e ainda validaram um golo irregular, já
que o Abdou estava em fora de jogo. Faltam três jogos e espero que
a equipa mostre dignidade e vontade em alterar este panorama”.
MARCO ALVES, treinador do Serzedelo
“este foi o melhor jogo que fizemos esta época”
O treinador da casa destacou a excelente exibição da sua equipa,
que mostrou grande qualidade e jogou com muita intensidade.
“Este foi o melhor jogo que fizemos esta época. Apresentamos
um futebol com muita qualidade, excelentes golos, com belas joga-
das de futebol corrido. Mantemos uma grande intensidade ao longo
de toda a partida apesar do calor que se fez sentir. Os jogadores
estão de parabéns e poderiam ter marcado muito mais golos, dadas
as oportunidades criadas. Apesar das contrariedades que o jogo foi
apresentando, a equipa acreditou sempre num bom resultado. Que-
ro sublinhar que temos um plantel curto, com a saída de 4 jogadores
no final da primeira fase do campeonato”.
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16 | maio | 2013
Desporto

Futebol Nacional Liga Zon Sagres Futebol Nacional II Divisão AFVR - Distrital Iniciados

Resultados Classificação Apuramento de Campeão Quando ainda faltam duas jornadas para o final do campe-
Moreirense 2 Setúbal 1 J V E D F-C P onato, o Desportivo de Chaves é o novo Campeão Distrital de

Académico Viseu 0 | 1 Chaves Iniciados. Foi uma ronda em que o fator casa foi preponderante.
Braga 1 Nacional 3 Porto 29 23 06 00 68-14 75
Porto 2 Benfica 1
Benfica 29 23 05 01 74-19 74
Académica 1 Paços Ferreira 1
Estoril 2 Beira Mar 1 P. Ferreira 29 14 12 03 42-27 54
Sporting 1 Olhanense 0 Braga 29 15 04 10 59-43 48
Jogo Estádio do Restelo, em CHAVES: Paulo Ribeiro;
Apuramento de Campeão
Marítimo 1 Guimarães 0 Estoril 29 12 05 12 44-36 42
Rio Ave 2 Gil Vicente 1 Guimarães 29 11 07 11 36-43 40 Lisboa. Sagna (Edu, 72’), Ricardo Rocha, Resultados Classificação
Rio Ave 29 11 06 12 34-42 39 Árbitro: André Gralha, de Ricardo Chaves e Álvaro Branco; Fontelas 4 Diogo Cão 0 J V E D F-C P
Sporting 29 10 09 10 32-35 39 Santarém. Bruno Magalhães (Di Paula, 85’), Chaves 16 Cerva 0
Última jornada Chaves 12 11 01 00 77-10 34
Nacional 29 10 07 12 43-50 37 ACADÉMICO VISEU: Nuno João Fernandes e Clayton; Tijane, Flaviense 4 Vila Real A 2 Mondinense 12 08 02 02 48-12 26
Guimarães Rio Ave Marítimo 29 09 10 10 34-45 37 Ricardo; Calica, Tiago Gonçalves, Kuca e Ricardo Teixeira (Mário Mondinense 6 RC Penaguião 1
Fontelas 12 07 02 03 39-18 23
Olhanense Marítimo Académica 29 06 10 13 32-43 28 Thiago Pereira e Campinho; Mendonça, 57’).
Próxima Jornada Diogo Cão 12 05 02 05 14-21 17
Beira Mar Sporting Setúbal 29 07 05 15 30-51 26 Ibraima, Bruno Loureiro e Suplentes não utilizados: Nuno
Vila Real A 12 04 02 06 13-22 14
Gil Vicente Estoril Gil Vicente 29 05 07 17 30-49 25 Luisinho (Kifuta, 65’); Hélder Dias, Vítor Pereira, Fufuco e Mondinense Fontelas
Paços Ferreira Porto Flaviense 12 04 00 08 20-31 12
Olhanense 29 05 09 15 26-42 24 Rodrigues (Sérgio Duarte, 68’), Gustavo. Diogo Cão Chaves
Nacional Académica Cerva Flaviense RC Penaguião 12 03 00 09 19-40 09
Moreirense 29 05 08 16 29-48 24 Zé Rui e Horácio (Mauro Treinador: João Pinto.
Setúbal Braga RC Penaguião Vila Real A Cerva 12 01 01 10 04-69 04
Benfica Moreirense Beira Mar 29 05 08 16 33-51 23 Antunes, 75’). Ao intervalo: 0-0.
Suplentes não utilizados: Nuno Cartão amarelo: João Fernandes
Liveira, Bruno Graça, Marco (67’).
Almeida e Ricardo Ferreira.
Treinador: Filipe Moreira.
Marcador: Mário Mendonça
(77’).
Fontelas 4 | 0 Diogo Cão
Futebol Nacional III Divisão Chaves 2 | 2 Farense Locais não deram hipóteses
Jogo no Estádio Municipal Artur Magalhães, João Ribeiro e Tiago
Série A - Subida Jogo Estádio do Restelo, em FARENSE: Serrão; Cajú, Bruno Vasques Osório, na Régua. Alves (Hugo Sousa, 42’), Miguel
Lisboa. Bernardo, Gualter Bilro e Hugo Árbitro: Jorge Silva. Ribeiro (Miguel Ângelo, 53’),
Resultados Classificação Auxiliares: Patrick Moutinho e Gonçalo Gouvinhas e Marcos
Árbitro: Augusto Costa, de Luz; Filipe Falardo (Hugo
Santa Maria 0 Bragança 1 J V E D F-C P Aveiro. Simões, 58’), Fábio Teixeira e Fernando Silva. Nóbrega (Tiago Fonseca, 25’);
Vianense 2 Ronfe 0 BRAGANÇA 07 04 02 01 10-05 39 FONTELAS: Gabriel; Gonçalo Luís Cruz, João Paulo ( João Mar-
CHAVES: Paulo Ribeiro; Edu, Fajardo (Pituca, 58’); Mateus
Marinhas 1 Taipas 0
Vianense 07 04 02 01 07-02 35 Ricardo Rocha, Ricardo Chaves (Rafael, 67’), Matias e Diop. Teixeira (Rafa, 69’), José Pedro tins, 51’) e Marços Poça.
Próxima Jornada Santa Maria 07 04 01 02 09-06 35 e Rui Rainho; Gustavo, João Suplentes não utilizados: Nélson, (Didi, 69’), Gonçalo Melo e Feli- Suplente não utilizado: Carlitos.
Taipas Vianense
Ronfe 07 02 02 03 10-12 29 Fernandes e Tijane (Mário Brigues, Maniche e Telmo. pe; António Paiva (Alex, 63’), José Treinadores: José Maria/Pinto
Marinhas Santa Maria Marinhas 07 02 01 04 10-13 24 Mendonça, 84’); Clayton (Di Treinador: Mauro de Brito. Luís e Ricardo Barradas (Gonçalo Correia.
Ronfe Bragança Taipas 07 01 00 06 07-15 21 Paula, 57’), Kuca e Éder (Vítor Ao intervalo: 1-1. Guedes, 66’), Zé Mota, Miguel Ao intervalo: 1-0.
Pereira, 70’). Cartão amarelo: João Fernandes Pereira e Diogo Lopes. Cartões amarelos: André Pântano
Suplentes não utilizados: Nuno (67’). Suplentes não utilizados: Rui, (36’) e Ricardo Barradas (42’).

Santa Maria 0 | 1 Bragança Dias, Jonas, Celso e Fufuco. Marcadores: Diop (20’), Éder Diogo Pereira e João David. Marcadores: Zé Mota (4’), Diogo
Treinador: João Pinto. (28’), Tijane (64’) e Matias (81’). Treinador: Ismael Mota/ Tó Félix. Lopes (37’) e Miguel Pereira (52’
DIOGO CÃO: Renato Ro- e 60’).

Vitória preciosa... drigues; André Pantano, Bruno

Chaves é Campeão Nacional

T
Jogo no Campo das Devesas, em (Marco Móbil, 69’); Tamsir
riunfo indiscutí- Gabriel a socar a bola para a

Galegos, Santa Maria.
Árbitro: Bruno Nunes, de Viana
do Castelo.
SANTA MARIA: Fábio; Costa,
Miguel, Hugo Veiga e Alex (Bis-
po, 55’); Lamosa, Rui Silva (Rui
Gomes, 72’) e Venu; Zé, Pedro,
Celso e André (P. Lopes, 64’).
Treinador: Pedro Rocha.
BRAGANÇA: Ximena; Rui
Gil, Valentim, Karaté e Lemos
(Tó Coentrão, 80’), Fábio e Zé
Gomes (Bernardino, 66’); Capelo,
Luís Gancho e Toni.
Treinador: Rui Vilarinho.
Cartões amarelos: Valentim (36’
e 87’), Capelo (41’ e 94’), Ximena
(78’), Rui Gomes (85’), Karaté
(96’) e Toni (98’).
Cartões vermelhos: Valentim
(87’) e Capelo (94’).
Marcador: Toni (25’).
O
maior embaixador
do futebol trans-
montano conseguiu
conquistar o título de campeão
nacional da segunda divisão.
Sem dúvida um facto histórico
para a coletividade e de grande
prestígio para o futebol da AF
Vila Real. Foi uma época de
ouro para as gentes flavienses,
que esta temporada, além deste
título, conseguiram também su-
bir à 1.ª Divisão na categoria de
juniores, subindo ainda na cate-
goria de Juvenis e Iniciados aos
respetivos nacionais. Comeram
tudo e não deixaram nada. Os
nossos sinceros parabéns.
vel dos fontelenses,
aliado a uma exce-
lente exibição que foi coroada
com quatro golos.
A Diogo Cão bem tentou
contrariar o melhor futebol
dos visitados mas foi inca-
paz de criar lances de peri-
go junto à baliza de Gabriel.
entrada da grande área e Bru-
no Magalhães, de primeira,
remata por cima da trave. Aos
49’, Renato volta a brilhar, o
mesmo acontecendo no mi-
nuto seguinte com o guardião
visitante a negar mais uma
vez o golo. Aos 52’, Miguel
Pereira, que já merecia o golo,

U
ma excelente vitó- tagem, mas não conseguia ul- Aos 3’, Miguel Pereira quase não perdoa e fatura o terceiro
ria dos brigantinos trapassar com sucesso o último marca de cabeça, mas na jo- para a sua equipa. Aos 62’, Zé
rumo à subida de di- reduto adversário. gada seguinte Zé Mota com Mota na marcação de um li-
visão. O único golo do encon- Na próxima jornada, o Bra- um remate de belo efeito bate vre coloca a bola em Miguel
tro foi marcado aos 25 minutos, gança desloca-se ao reduto do Futebol Nacional Juvenis Renato Rodrigues e inaugura Pereira que faz um excelente
depois foi só gerir bem a vanta- Ronfe e em caso de resultado o placar. Miguel Pereira, aos golo de cabeça e aumenta a
gem alcançada. O Santa Maria positivo pode garantir já a su- As turmas transmontanas não conseguiram aproveitar o 15’, obriga Renato Rodrigues vantagem. Notória a cumpli-
tudo fez para anular a desvan- bida de divisão. fator casa para aumentarem o seu fraco pecúlio. A motivação a uma enorme defesa, que se cidade entre estes dois atletas
também não será muita, pois já há muito que têm o destino cotou como o melhor jogador que parecem jogar de olhos
traçado. em campo. As situações de fechados na frente de ataque
perigo iam-se sucedendo jun- fontelense. Aos 70’, Miguel
Comentários da Jornada SÉRIE A - Manut./Descida to à baliza da equipa forastei- Pereira quase volta a marcar,
Resultados
ra que bem tentava sacudir a mas mais uma vez valeu a de-
Classificação
Manuel Martins Fernandes Merelinense 2 Trofense 4
pressão mas a formação local fesa de Renato Rodrigues.
J V E D F-C P
Barroselas 3 Sandinenses 1 Varzim 12 08 02 02 27-16 55 não dava qualquer hipótese. Excelente exibição dos fon-
III Divisão Vizela
Bragança
6
0
Varzim
Gil Vicente
2
1
Vizela 12 05 03 04 30-21 47 Aos 28’, Miguel Pereira, de telenses, talvez a melhor nos
Sandinenses 12 04 03 05 16-17 46
cabeça, obriga Renato Rodri- jogos em casa. Criaram várias
• SANTA MARIA | BRAGANÇA Próxima Jornada Barroselas 12 06 03 03 27-18 44
gues a mais uma grande de- ocasiões de golo e não deram
Gil Vicente 12 07 01 04 21-11 43
Esta deslocação a casa do segundo classificado iria ser proveitosa para Merelinense Gil Vicente
Trofense Barroselas Trofense 12 05 04 03 24-20 35 fesa. qualquer hipótese ao seu ad-
os brigantinos? Esperava-se que tal acabasse por não acontecer, no en- Merelinense 12 03 01 08 21-24 19
Sandinenses Vizela A segunda metade começa versário que se limitou a ver
tanto a vitória foi possível e com a mesma o Bragança deu um grande Varzim Bragança BRAGANÇA 12 01 01 10 08-48 11
passo em frente na luta pela subida de divisão. Pena foi as expulsões de praticamente com o segundo jogar e teve em Renato a sua
Valentim e Capelo, atletas preponderantes na manobra do seu xadrez. Na golo dos locais e que foi mar- salvação para o resultado não
deslocação até Ronfe, os brigantinos podem vir a sentir a sua ausência. SÉRIE B - Manut./Descida cado por Diogo Lopes de li- ser ainda mais volumoso.
Resultados Classificação vre direto e que foi bem me- Excelente arbitragem de
• SERZEDELO | VILA REAL Leixões 0 Feirense 0 J V E D F-C P recido pelo que jogou e fez Jorge Silva e seus árbitros as-
Fiães 2 Boavista 5 Leixões 12 09 03 00 29-08 63
O Vila Real está a passar por uma fase muito negativa. Será que nesta Maia Lidador 0 Freamunde 5 jogar. Este golo acabou mes- sistentes.
Feirense 12 06 04 02 20-11 49
deslocação até Serzedelo iria surgir a reabilitação? Entrar bem no en- Régua 0 Penafieel 2
Boavista 12 06 02 04 28-20 48 mo por matar em definitivo as FF
contro não foi um bom sinal, antes pelo contrário, deslumbraram-se e Próxima Jornada Penafiel 12 06 01 05 16-16 41 aspirações dos visitantes em
esqueceram-se que do outro lado estava uma equipa recheada de bons Freamunde 12 05 02 05 19-12 39
discutir o jogo. Aos 46’, a úni-
Leixões Ppenafiel
valores, que não sentiu grandes dificuldades para dar a volta ao texto e Feirense Fiães
Fiães 12 03 01 08 14-25 27
alcançar um resultado dilatado. Boavista Maia Lidador Maia Lidador 12 03 01 08 10-18 21 ca ocasião de golo para a Dio-
Freamunde Régua RÉGUA 12 02 02 08 12-37 16 go Cão nasceu num livre, com
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16 | maio | 2013
Desporto

AFVR - Distrital de Benjamins

Chaves A, Diogo Cão B e Sabro apuraram-se para disputar a fase de Campeão. Estas três equipas obtiveram nesta fase 549 golos. Chaves A (187), Diogo Cão B (134) e Sabro (228). Realce
para esta última formação que ultrapassou as duas centenas.

Série A Série B Série C

Resultados Classificação Resultados Classificação Resultados Classificação
Última jornada J V E D F-C P Última jornada J V E D F-C P Última jornada J V E D F-C P
Diogo Cão A 1 Chaves A 8 Chaves A 20 20 00 00 187-21 60 Pedras Salgadas 11 Diogo Cão B 2 Diogo Cão B 20 16 03 01 134-37 51 Sabro 20 19 01 00 228-15 58
Mesão Frio 8 Abambres C 2
Valpaços 2 Boticas A 8 Boticas A 20 17 00 03 150-40 51 Mondinense 2 Noura 3 CCP Alto Douro A 20 16 02 02 143-33 50 Sabro 7 Chaves C 1 RC Penaguião 20 17 02 01 130-17 53
Cerva 0 C. Benfica C. 1 Abambres A 20 15 01 04 138-29 46 C. Benfica C. 0 Alto Douro A 6 Noura 20 15 04 01 77-22 49 Vila Real C 1 RC Penaguião 6 CCP Alto Douro B 20 12 04 04 95-40 40
Vila Real A 3 Abambres A 1 Vila Real A 20 15 00 05 94-49 45 Boticas B 3 Vila Real B 6 Mondinense 20 12 01 07 68-38 37 Alto Douro B 1 Constantim 4 Constantim 20 13 01 06 97-61 40
Descansa: V. Perdizes Chaves B 8 Vila Pouca 1 Alijoense 6 Régua 0
C. Benfica Chaves 20 11 00 09 68-47 33 Vila Real B 20 13 00 07 78-51 39 Diogo Cão C 20 11 02 07 73-55 35
Descansa: Abambres B Descansa: Diogo Cão C
Valpaços 20 09 02 09 66-72 29 C. Benfica Chaves 20 08 01 11 48-81 25 Mesão Frio 20 10 03 07 95-76 33
Ribeira Pena 20 07 02 11 80-94 23 Chaves B 20 08 01 11 51-67 25 Alijoense 20 07 02 11 51-84 23
Cerva 20 06 01 13 90-84 19 Abambres B 20 07 01 12 52-64 22 Vila Real C 20 07 01 12 34-75 22
Vidago 20 04 00 16 22-129 12 Vila Pouca 20 04 01 15 40-98 13 Chaves C 20 03 01 16 24-132 10
Vilar Perdizes 20 03 00 17 20-140 09 Pedras Salgadas 20 03 01 16 60-106 10 Régua 20 02 01 17 29-150 07
Diogo Cão A 20 00 00 20 09-216 00 Boticas B 20 00 01 18 21-176 01 Abambres C 20 00 00 20 24-175 00

Vila Real A 3 | 1 Abambres A Vila Real C 1

Bonito de se ver...
Jogo no Estádio Municipal de
Boticas.
Árbitro: José Luís Matos.
VILA REAL A: Pedro Ferreira;
Carlos Lapa, André Queirós,
Diogo Sousa, Luís Tomás, Filipe
Costa, Rodrigo Almeida, Pedro
Pereira, Gonçalo Costa e Manuel
Ramos.
Treinador: Ricardo Silva.
Capitão: André Queirós.
ABAMBRES A: Duarte Silva;
m. martins fernandes
RC Penaguião 6
Vitória sem contestação...
Francisco Maio, Gonçalo Vidazi-
nha, Diogo Rodrigues, Ivo Bor-
ges, António Pedro, Alexandre Jogo no Campo do Calvário, em
Barros, Tomás Amaral, Francisco Vila Real.
Almeida e Filipe Angélico. Árbitro: Micael Vale.
Treinador: Samuel Fraguito. VILA REAL C: Afonso Gonçal-
Capitão: Francisco Maio. ves; Manuel Queiros, Ivo Santos,
Ao intervalo: 2-1. Rodrigo Aguiar, José Mourão,
Marcadores: Pedro Pereira (3’), Sérgio Fontinha, Pedro Silva,
Francisco Maio (16’), Rodrigo Rafael Alves, Renato Fernandes,
Almeida (20’ g.p.) e Luís Tomás Gonçalo Mourão, Tomás Martins,
(50’). Diogo Miranda.
Treinador: Márcio Ribeiro.
Capitão: Pedro Silva.
RC PENAGUIÃO: Miguel
subiu no terreno e, aos 20’,
Pedro Pereira é derrubado na
Maio; Cristiano, Tiago Coutinho,
Pedro Coutinho, Francisco
Almeida, Pedro Filipe, Rui Pedro,
José Pedro, Pedro Vieira, Rui
Costeado, José Carlos e Lucas.
Treinador: Miguel Teixeira.
Capitão: Rui Costeado.
Ao intervalo: 1-4.
Marcadores: Pedro Filipe (3’ e
10’), Tiago Coutinho (14’ e 21’),
Pedro Silva (22’), Cristiano (28’) e
Pedro Vieira (45’).

O
s miúdos de Sa- área, castigo máximo assina- a. alves 20’, nova boa intervenção do
muel Fraguito en- lado e transformado por Ro- guardião e mais uma vez na

traram mais pres-
sionantes, mas foi o Vila Real
a colocar-se em vantagem
através de um remate forte e
colocado de Pedro Pereira. Os
jovens visitantes continuaram
com engodo pelas redes ad-
versárias e, aos 16’, Francisco
Maio empata a partida. Após
este tento sofrido, o Vila Real
Boticas B 3 | 6 Vila Real B
drigo Almeida. Pouco depois
surge o intervalo.
O início da segunda me-
tade mostrou-nos de novo
um Abambres balanceado no
ataque, criava oportunidades,
mas não as concretizava, os
seus avançados estavam mui-
to perdulários. O ‘derby’ esta-
va cheio de emotividade e o
futebol praticado era de bom
nível. Aos 34’, Ivo Borges teve
tudo para fazer golo, mas o re-
mate saiu por cima da trave.
A pressão dos miúdos abam-
brinos sobre o último redu-
to da casa era enorme, só que
num lance de contra-ataque e
quando estavam todos balan-
ceados no ataque sofrem novo
golo, da autoria de Luís To-
más. Tempo para recuperar já
não havia.
Bom jogo de futebol, ven-
ceu quem marcou e não quem
melhor jogou.
J
ogo difícil para o SCVR,
pois defrontou um RC
Penaguião com objeti-
vos diferentes, com uma ma-
turidade e porte físico supe-
rior e atletas quase todos eles
de último ano de benjamins.
O início de jogo foi equili-
brado, apesar do golo madru-
gador dos forasteiros. logo aos
3 minutos. O Vila Real tudo
fez para contrariar o poderio
dos visitantes mas não con-
seguiu. Com naturalidade, o
RC Penaguião chegou ao se-
gundo golo. O guarda-redes
recarga surge o 0-4 para os vi-
sitantes. Volvidos dois minu-
tos, de livre direto, Pedro Silva
não desperdiça e reduz para o
Vila Real. Ao intervalo, o re-
sultado era de 1-4.
A segunda metade foi
mais equilibrada, apesar de
o RC Penaguião ter tido vá-
rias oportunidades, no entan-
to, só marcou por duas vezes.
Já o Vila Real defendeu como
pode, atacou sempre com
muita dificuldade mas tam-
bém criou duas boas oportu-
nidades para marcar, uma por

Vila Real mostrou a sua superioridade local, Afonso Gonçalves, nes-

Árbitro: Domingos Oliveira
VILA REAL B: Paulo Fonseca
(cap.), Gonçalo; Afonso Castro,
João Coelho, Francisco Ferreira,
Sandro, Guilherme Monteiro,
Nuno Rito, Alexandre Coelho,
Diogo Ribeiro, Miguel Monteiro
e João Matos.
Treinador: Filipe Matos
Marcadores: Nuno Rito (2),
Guilherme (2), João Matos (1),
Diogo (1).
primeiros 15 minutos, com
a obtenção de dois golos e
boa circulação de bola entre
os seus jogadores. Nos últi-
mos 10 minutos da 1ª parte
assistiu-se a boa reação do
etapa, em que ficou eviden-
te a superioridade em relação
ao seu oponente, conseguin-
do um resultado final folgado
com merecimento.
Boa vitória dos Benjamins
ta altura e durante o jogo foi
sempre o elo mais forte da sua
equipa, mas não tinha quem
o ajudasse. Aos 14, após uma
boa defesa, na recarga o RC
Penaguião faz o terceiro. Aos
Renato Fernandes e outra por
Rafael Alves.
Vitória justa do RC Pena-
guião, mas o Vila Real tudo
fez para abrilhantar a sua
prestação.

Ú
ltima jornada da
série B do esca-
lão de Benjamins,
com deslocação da equipa do
“Bila” às Terras de Barroso, à
bela vila de Boticas, encontro
a realizar num belo complexo
desportivo com um sintético
em bom estado. Boticas que conseguiu che- B do Vila Real ficando mais
Jogo em que se esperava a gar à igualdade com mérito, uma vez demonstrado que na
vitória do Vila Real, em vir- aproveitando algum adorme- próxima época pode aspirar
tude da equipa de Boticas cimento da defensiva vila-re- a ficar nos primeiros lugares
ocupar a última posição do alense. do seu escalão.
grupo. Depois de uns acertos efe- João Rito
Primeira parte dividida tuados no descanso, Vila Real
com domínio forasteiro nos realizou uma boa segunda

No NOSSO JORNAL tudo sobre o DESPORTO REGIONAL

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16 | maio | 2013
Desporto

Futebol Veteranos AFVR - Distrital de Infantis

O vencedor da zona norte só se irá conhecer na última jornada. O Vila Real tem forçosamente que vencer em Montale-
Abambres 3 gre para se apurar. Na zona sul, tal desiderato pertence ao CCP Alto Douro, qualquer que seja o resultado da última jornada.
Carrazeda de Ansiães 1
Zona Norte Zona Sul
Locais foram superiores Resultados Classificação Resultados Classificação
Flaviense 0 Diogo Cão A 3 J V E D F-C P CCP A. Douro 15 Diogo Cão C 0 J V E D F-C P
Cerva 7 C. Benfica C. 1 RC Penaguião 8 Abambres B 5 CCP Alto Douro 25 24 00 01 188-30 72
Abambres A 24 22 01 01 133-29 67
Jogo disputado no Campo da Suplentes utilizados: Artur, Zé Vila Pouca 7 Vidago 3 Régua 1 Chaves B 1
Diogo Cão B 26 24 00 02 159-22 72
Feira Velha, em Sabrosa (Relva Alberto, Zé Brasileiro, Bruno e Vila Real A 23 21 01 01 204-35 64 Atei 1 Vila Real B 6
Vila Real A 12 Ribeira Pena 0 RC Penaguião 25 18 00 07 123-64 54
sintética). Raul. Chaves A 8 Montalegre 4 Chaves A 23 19 00 04 143-50 57 Sabro 3 Mondinense 3
Cerva 22 15 00 07 114-68 45 Noura 3 Abambres C 5 Vila Real B 25 16 01 08 77-40 49
Árbitros: Mariano. CARRAZEDA DE ANSIÃES: Abambres A 3 Pedras Salgadas 2
Descansa: Boticas Montalegre 23 12 03 08 81-69 39 Diogo Cão B 17 Alijoense 0 Mondinense 25 15 02 08 109-78 47
Auxiliares: Carlos e Marco. Eduardo, Camilo, Diogo, João, Fi-
Vila Pouca 23 11 02 10 90-100 35 Noura 25 13 03 09 92-53 42
ABAMBRES: Facote; P. Teixeira, lipe, Artur, Ivo, Barragão, Daniel, Próxima jornada Ribeira Pena 23 10 02 11 72-85 31 Sabro 25 11 01 13 106-86 34
Ricardo, Ismael, M. Teixeira; Óscar e Tó. Próxima jornada
Diogo Cão A Boticas Vidago 23 09 00 14 68-107 30 Chaves B 25 11 01 13 98-83 34
Alcides, Tó e Pedro; Rui, Guerra e Suplente utilizados: Miguel, Jorge
C. Benfica C. Flaviense C. Benfica Chaves 23 09 02 12 62-100 29 Abambres B CCP A. Douro Abambres C 25 10 03 12 71-108 33
Zé Lameirão. e Cardoso. Vidago Cerva Chaves B RC Penaguião
Pedras Salgadas 23 06 02 15 59-107 20 Abambres B 25 07 03 15 52-98 24
Ribeira Pena Vila Pouca Vila Real B Régua Atei 25 06 03 16 43-105 21
Montalegre Vila Real A Diogo Cão A 23 03 02 18 49-110 11 Mondinense Atei
Boticas 23 02 02 20 45-167 08 Régua 25 05 05 15 41-105 20

J
ogo com a enorme en-
trega dos jogadores, que
proporcionaram um
bom espetáculo de futebol.
O Abambres entrou prati-
camente a ganhar já que mar-
cou nos primeiros 5 minu-
tos, com Rui a cruzar para a
entrada da área onde apare-
ceu Zé Lameirão a rematar
sem hipótese de defesa para
o guarda-redes forasteiro. A
equipa do Carrazeda reagiu
e obrigou Facote a duas boas
defesas, que evitaram o golo
do empate. A equipa da casa
também criou boas situações
de finalização, mas o guarda-
-redes Eduardo não ficou
atrás de Facote e fez algumas
defesas arrojadas.
Após o intervalo, o filme
parecia o mesmo, visto que
bola do alcance do guarda -re-
des. A perder por 2-0, a equi-
pa do Carrazeda não deitou a
”toalha ao chão” e lançou-se
no ataque à procura de golos,
no entanto, tanto a defensiva
como o guarda-redes da casa
estavam em dia sim e não
permitiam que a bola “bei-
jasse” as suas redes. Aprovei-
tando algum balanceamento
ofensivo da equipa forasteira,
o Abambres acabou por che-
gar ao 3-0 através de um re-
mate cruzado de M. Teixeira.
Já nos instantes finais, surge o
golo de honra dos visitantes,
apontado por Filipe, através
de uma grande penalidade.
No próximo sábado, os ve-
teranos do Abambres deslo-
cam-se a este reduto na qua-
lidade de visitantes para jogar
Pedras Salgadas Chaves A Abambres C Sabro
Alijoense 25 04 01 20 57-191 13
Descansa: Abambres A Flaviense 23 02 01 20 29-124 07 Alijoense
Diogo Cão C
Noura
Diogo Cão B Diogo Cão C 26 00 01 25 15-169 01
Vila Real A 12 | 0 Ribeira Pena
Mudou aos seis...acabou aos doze...
Jogo no Campo do Calvário, em zão, Hugo Meireles, Aurélio Mi-
Vila Real. randela, Diogo Borges, Francisco
Árbitro: José Luís Matos. Oliveira, António Alves, Bruno
VILA REAL A: Tomás Marinho; Borges e Beatriz Gomes.
Nuno Carvalho, Carlos Dias, Treinadores: Manuel Costa/Hugo
Tiago Magalhães, João Carvalho, Meireles.
Gonçalo Paixão, Diogo Matos, Capitão: Eduardo Meireles.
Miguel Ângelo, José Pedro, Ao intervalo: 6-0.
Guilherme Sousa, Carlos Mateus Marcadores: Gonçalo Paixão (5’
e Samuel Matos. e 26’), José Pedro (13’), Miguel
Treinador: Luís Pimentel. Ângelo (14’, 15’, 17’ 48’ e 56’),
Capitão: Carlos Dias. Tiago Magalhães (41’), Carlos
RIBEIRA PENA: André Borges; Mateus (53’ e 54’) e Guilherme
Eduardo Meireles, Rodrigo Fra- Sousa (60’).
m. martins fernandes veita um cruzamento da es- lo que na próxima temporada nuou a ser produtiva, mas diga-
querda do seu ataque para abrir vai defender as cores do Vitó- -se que o comportamento dos

muito cedo o Abambres au-
mentou a vantagem, nova-
mente por intermédio de Zé
Lameirão, que apareceu solto
na pequena área para desviar a
N
com o Celeirós do Douro. este encontro o Vila o ativo. Com este primeiro golo ria de Guimarães. Os golos fo- forasteiros foi algo superior e
Real não podia fa- tudo se simplificou e os golos ram acontecendo e ao intervalo apenas claudicou nos últimos
cilitar para se man- acabaram por surgir com toda o Vila Real já vencia por uma 7 minutos, numa fase em que
ter na corrida pelo apuramento. a naturalidade. Em destaque margem bem dilatada. consentiram quatro mais golos.
Aos 5’, Gonçalo Paixão apro- esteve o jovem Miguel Ânge- A segunda metade conti-

Liga de Futebol Amador

Benagouro vs Parada de Cunhos (2-0)

Benagouro vence Taça Couto e faz a “dobradinha”

O
Benagouro junta a
Taça Couto ao tí-
tulo de Campeão
conquistando assim a denomi-
nada “dobradinha”. Este triunfo
é o culminar de uma época fan-
tástica da equipa orientada pelo
técnico Sérgio Rodrigues, da
qual faz parte o avançado Nel-
son Alves, melhor marcador da
Liga, com 13 golos.
Ante do início da partida teve
lugar a cerimónia de entrega dos
troféus de campeão e de melhor
marcador.
A Final da Taça Couto, com-
petição afeta à Liga de Futebol
Amador de Vila Real, contou
com a presença de muito públi-
co, que quase encheu a bancada
principal do Estádio Municipal
do Monte da Forca, não passan-
do despercebida a presença de
Rui Santos, candidato socialis-
ta à Câmara Municipal de Vila
Real. Entre as duas claques, que
se manifestaram ruidosamente
e não se cansaram de apoiar os
seus jogadores, marcaram pre-
sença nas bancadas, treinadores
e jogadores de outros clubes.
O jogo começou com um si-
nal mais da equipa do Benagou-
ro, que foi construindo alguns
lances de golo, sendo o mais fla-
grante nascido de um pontapé
de fora da área com a bola a em-
bater no travessão. Respondeu
o Parada de Cunhos com ou-
tra bola no ferro e uma enorme
perdida, com o avançado a atirar
para fora, na cara do guarda-re-
des adversário. O intervalo che-
gava com um nulo que se justi-
ficava, apesar do maior domínio
por parte do Benagouro.
No reatamento pertenceu ao
Parada de Cunhos um pendor
mais atacante, mas insuficien-
te para desfazer o nulo. O Be-
nagouro volta a subir no terre-
no e, por volta do minuto 15 do
segundo tempo, chega ao golo,
com o médio a aproveitar uma
bola solta no interior da área.
Desde então o Benagouro foi
controlando a partida chegando
ao golo da tranquilidade num
lance rápido de contra-ataque,
superiormente finalizado pelo
ponta-de-lança, Nelson Alves.
O Benagouro acaba por ven-
cer com justiça, tendo no seu
10, André Coelho, o melhor do
jogo. O Parada de Cunhos sai
derrotado pela primeira vez ao
fim de quatro finais disputadas.
Árbitro: Carlos Mesquita,
auxiliado por António Rebelo e
Carlos Dinis
António Lapa

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Sarau de Atividades Gímnicas vai animar
a Nave de Desportos
M
ais de uma cen-
tena de pesso-
as vão partici-
par ativamente em mais uma
edição do Sarau de Ativida-
des Gímnicas e de Academi-
ca da Universidade de Trás-
-os-Montes e Alto Douro
(UTAD), que decorrerá no
dia 22, a partir das 21h00, na
Nave de Desportos.
Na sua 24ª edição, o even-
Futsal
Futsal Feminino Taça AFVR (final)
Diogo Cão1 | 0 Flaviense (após prolongamento)
Diogo Cão fez a “dobradinha”
Jogo disputado no Pavilhão Des-
portivo de Pedras Salgadas.
Arbitragem: Raul Maia e José
Silva.
Cronometrista: Vera Pereira.
DIOGO CÃO – Dani, Sara,
Ana, Joana, Nela, Catarina, Filipa,
Lita, Marisa, Bárbara, Rita e Caty.
Treinador: Filipe Rodrigues.
Adjunto: Rui Filipe.
Torneio Entre Freguesias e Associações
em fase final
E
stão encontrados
os semifinalistas do
XI Torneio de Fut-
sal Entre Freguesias e Asso-
ciações de Macedo de Ca-
valeiros. Na próxima sexta,
dia 17, Lagoa 1 Vs Lamas 1
(21h) e Gradíssimo Vs. A.C.
Travanca (22h) disputam as
duas vagas na final marcada
para o domingo seguinte às
19h.
Para chegarem aqui, estas
equipas deixaram para trás os
to, organizado pelos alunos
do terceiro ano das discipli-
nas do ramo de Atividades
de Academia e Prescrição de
Exercício, vai marcar o encer-
ramento das atividades em
curso nos Centros Experi-
mentais de Treino e Prática
Pedagógica da UTAD.
Ginástica acrobática, ativi-
dades de grupo (como por
exemplo step, aeróbica ou
Capitã: Caty.
FLAVIENSE – Bela, Tânia,
Sandra, Ana, Marlene, Kaká, Ma-
riana, Rita, Lena, Sara e Milena.
Treinador: Luís Sousa. Adjunto:
José Aleixo.
Capitã: Bela.
No final do tempo regulamentar:
0-0.
Marcadora: Nela.
seus adversários nos 1/4 de fi-
nal. Gradíssimo venceu a Feira
de São Pedro por 3-0, o Lamas
1 que goleou por 6-1 M.
Cavaleiros 1 e A.C. Tra-
vanca, que eliminou Porfran-
çal Travanca por 4-0, tiveram
passagem tranquila. O mes-
mo não teve Lagoa 1 que
apenas conseguiu ultrapassar
o Salselas por 7-6 na lotaria
das grandes penalidades, de-
pois do empate a 1 durante o
tempo regulamentar.
16 | maio | 2013
jump) e exercícios de reabili-
tação motora são algumas das
modalidades que estarão rep-
resentadas no Sarau, revelou
fonte da organização adi-
antando que todos os ginásios
da cidade foram convidados a
participar no encontro.
Irão ainda participar no
Sarau ex-alunos da UTAD,
que demonstrarão o trabalho
que têm vindo a desenvolver
N
o pavilhão de Pe-
dras Salgadas
teve lugar a final
da “Taça da AFVR” de fut-
sal feminino, com a presença
daquelas que provavelmen-
te serão, atualmente, as duas
melhores formações da nossa
associação.
A expectativa do jogo esta-
va também no facto de se de-
frontarem duas equipas rivais
(ainda bem que amigas) de
Vila Real e de Chaves. Mas
o entusiasmo não foi mui-
to, para o público de ambas
as cidades e do nosso conce-
lho, atendendo a que as duas
equipas se recearam à medi-
da que o tempo passava, jo-
gando sempre de forma mui-
to calculista, compenetrada,
com jogadas previsíveis em
Como referido, a final está
agendada para as 19h00 de
domingo, e o jogo do apu-
ramento do 3º classificado,
em ginásios de outras regiões
do país, bem como outras en-
tidades de fora da cidade.
“Contribuir para a divul-
gação e promoção das mo-
dalidades gímnicas e de aca-
demia” é um dos objetivos da
realização do encontro que,
com entrada livre, pretende
“envolver a população univer-
sitária e vila-realense”.
MM
que imperou o coletivo, sem
que se visse alguém a sobres-
sair entre as participantes. Foi
já no prolongamento, após
uma quinta falta sofrida pe-
las flavienses, que a Diogo
Cão chegou à vitória, trans-
formando uma grande pena-
lidade resultante de uma falta
de Mariana que Nela apontou
com sucesso. Boa arbitragem.
A equipa da Diogo Cão re-
cebeu a taça de campeã dis-
trital antes do jogo e, no final
dele, a de vencedora da Taça,
tendo a “capitã” Caty aceitado
o troféu das mãos de Arman-
do Mourão, representante da
Associação neste jogo.
marcado para uma hora an-
tes.
Desporto
Futebol
Estágio da seleção de sub-14
D
ecorre hoje pelas
18h45, no Com-
plexo Municipal
de Vila Pouca de Aguiar, mais
um Estágio da seleção de sub-
-14, os atletas convocados são
os seguintes:
Abambres: João Pinto,
Diogo Fraga, Rui Jorge Faria,
João Canadas, José Campos;
Flaviense: Nuno Cunha San-
tos; Chaves: James Santos,
Gonçalo Pinto, Vanderson
Rodrigues, Tiago Fernandes
Silva; Diogo Cão: Gonçalo
Gouvinhas, Marcos Teixeira
Karate
Campeonato da Europa
de Karate em Budapeste
D
e 8 a 12 de maio,
disputou-se em
Budapeste o fugia há algum tempo. O ca-
Campeonato da Europa Sé-
nior. A atleta do Ginásio Clu-
be de Vila Real, Ana Madu-
reira (Ni), foi convocada e
mais uma vez representou as
cores nacionais. A primeira
eliminatória foi com a atle-
ta grega EvdoxlaKosmidou,
que perdeu com a francesa
Alexandra Recchiaque que
se sagrou campeã europeia, e
assim Ana Madureira não foi
repescada ficando a grega em
3º lugar. No entanto, a seleção
teve três possibilidades de su-
bir ao pódio: Nuno Moreira
ganhou os vários jogos tan-
to da sua pool como da re-
pescagem perdendo só com
atual campeão europeu Ra-
fael Aghayev e o campeão do
mundo, o italiano Luigi Busa,
com quem perdeu a repesca-
gem para o 3º lugar.
25
Nóbrega;
Fontelas: Miguel Marques
Pereira, José Pedro Mota; RC
Penaguião: Jorge Mesquita,
Joel Almeida; Vila Real: Rui
Nunes, António Pedro Oli-
veira, Fábio Sobral; Mon-
dinense: André Félix, José
Lourenço, David Silva, Ivan
Portilha; Vassal: João Alves,
João Nuno; Casa Benfica
Chaves: Tiago Covas, Rober-
to Lobo; Vila Pouca: Fran-
cisco Gonçalves; Cerva: José
Manuel e Boticas: Luís Fer-
nandes.
Nuno Dias esteve muito
bem com um pódio que já lhe
pitão da seleção nacional con-
seguiu a primeira medalha
nos campeonatos sénior para
o nosso país. Também em
equipas, a seleção nacional es-
teve muito bem ganhando os
combates, e nas repescagens
ganhou até o último que lhe
daria um magnifico 3º lugar
mas perdeu com a Eslovénia.
Todos os restantes atletas
da seleção estiveram muito
bem tendo em conta o traba-
lho que se está a desenvolver
no nosso país, e que começa
agora a dar frutos.
Parabéns a todos, equipa
técnica, na pessoa de Joaquim
Gonçalves, e restantes ele-
mentos.
 26
16 | maio | 2013
Desporto

À Conversa com...

Mário Rodrigues
Treinador da equipa de Ténis de Mesa Adaptado
da Nuclisol- Jean Piaget de Vila Real

A carreira desportiva começou na infância, quando na escola nasceu o gosto por várias
modalidades, em especial o ténis de mesa, modalidade de eleição que hoje leva Mário
Rodrigues a desempenhar o papel de técnico, treinador e atleta. Além de ser federado e de
competir a nível nacional, o vila-realense tem atualmente uma função ainda mais especial,
a de dinamizador e impulsionador da única equipa de ténis de mesa Adaptado do distrito.
Na Nuclisol Jean Piaget despertou-se a paixão pela modalidade num grupo de atletas que
já ‘dá cartas’ nas competições e que, no próximo domingo, vai mesmo ser anfitrião dos Nome: Mário Augusto Rodrigues
Campeonatos Nacionais Individuais em vários escalões, evento que decorrerá no Pavilhão Idade: 65 anos
de Desportos de Vila Real, a partir das 10h00 Naturalidade: Celeirós do Douro
Profissão: Reformado da Caixa Geral de Depósitos

Maria meireles
Quando começou a sua car-
reira desportiva?
O desporto começou no
tempo em que a prática des-
portiva de várias modalida-
des era obrigatória na escola.
A partir daí começou o vício
pelo ténis de mesa. Fui fede-
rado enquanto jovem, ao ní-
vel local consegui alguns tí-
tulos e participei também
nas competições que eram
organizadas pela Caixa Ge-
ral de Depósitos, onde tam-
bém consegui alguns resulta-
dos. No Clube de Vila Real, a
modalidade começou há cer-
ca de seis anos. Começamos
a competir a nível regional e
este ano conseguimos subir à
segunda divisão, mas somos
amadores. Temos oito atletas
em seniores e nas camadas jo-
vens temos mais de 20 crian-
ças a praticar. A modalidade
está a crescer no concelho e
já temos até meninos e meni-
nas a ganhar provas nacionais.
Atualmente, acumulo tam-
bém a função de responsável e
treinador da equipa da Nucli-
sol - Jean Piaget de Vila Real.
Em relação à equipa da Nu-
clisol, trata-se de um desporto
adaptado…
Sim. Para poder ser respon-
sável pela equipa tive que ti-
rar um curso da Internacional
Table Ténis Federation / Pa-
ralympic Table Tennis (ITTF/
PTT) e também tenho um di-
ploma de dirigente desportivo
e treinador do Instituto Portu-
guês do Desporto e da Juventu-
de na componente de desporto
adaptado grau 2.
Quando é que começou
a trabalhar com a equipa do
Piaget?
Começamos há dois anos e
temos hoje a única equipa de
ténis de mesa adaptado do dis-
trito. Temos 15 atletas, uns com
mais dificuldades que outros de
adaptação, mas já temos uma
equipa de quatro elementos
que estão a disputar o Campe-
onato Nacional, que é dinami-
zado pela Associação Nacional
de Desporto para Deficiência
Intelectual (ANDDI). No pró-
ximo ano já deveremos ter um
grupo mais alargado.
Este é o segundo ano que a
Nuclisol compete a nível na-
cional e já conseguiu trazer
para Vila Real uma das pro-
vas…
Sim. A nível nacional exis-
tem vários campeonatos indivi-
duais por escalões e o Torneio
Nacional Adaptado. São cam-
peonatos que se fazem uma vez
por ano e este ano coube a Vila
Real organizar, através da Nu-
clisol. Esta será uma prova da
ANDDI, que tem a seu cargo
as mais várias modalidades de
desporto adaptado.
O Pavilhão de Desportos
de Vila Real vai receber, no
dia 18, várias equipas de ténis
de mesa adaptado, como por
exemplo o Futebol Clube do
Porto, a Academia de Setúbal,
uma equipa da Madeira, um
elemento do Sporting Clube
de Portugal, vários atletas de
vários pontos do país que vão
competir em vários escalões,
e é claro a equipa da Nucli-
sol Jean Piaget de Vila Real.
E a competição é mesmo a sé-
rio. Temos atletas portugueses
que vão competir, em maio,
nos campeonatos do mundo
de desporto adaptado. Aliás, o
professor Abílio Cruz, técnico
nacional do Ténis de Mesa fe-
derado e adaptado, vai ao cam-
peonato do mundo e volta um
dia antes para Portugal para
estar em Vila Real. Na prova
que está a ser preparada deve-
rão competir mais de três de-
zenas de atletas.
A prática de uma modalida-
de desportiva é importante no
desenvolvimento das pessoas
com deficiência?
Sim. As pessoas ficam mui-
to admiradas com a influência
que a prática desportiva tem
no dia-a-dia das pessoas com
deficiência. Recentemente fo-
mos competir a Vila Nova de
Gaia e há alturas em que es-
quecemos os problemas que
eles têm… Mesmo intelectual-
mente eles têm um desenvol-
vimento espetacular, e quando
gostam da prática desportiva,
neste caso do ténis de mesa,
eles são muito empenhados.
Torna-se uma paixão. Quan-
do chega a hora do treino eles
gostam de ter tudo já prepara-
do e a mesa montada. O conví-
vio com outros atletas também
é muito positivo.
Quando falamos de des-
porto adaptado, falamos de
modalidades que não contam
com quaisquer apoios finan-
ceiros por parte de patrocina-
dores. Tudo se faz à conta da
carolice das instituições e dos
responsáveis?
Quando fazemos torneios as
equipas têm que pagar à orga-
nização responsável para jogar.
Temos pequenos apoios, neste
caso concreto da prova que vai
acontecer em Vila Real, a Nu-
clisol Jean Piaget vai oferecer
o almoço e um lanche a todas
as equipas e ainda conseguimos
um apoio da Caixa de Crédito
Agrícola de Vila Real para ou-
tras despesas. Mas são sempre
apoios esporádicos.
O desporto adaptado é de-
senvolvido apenas nas insti-
tuições ligadas à área da defi-
ciência. Na sua opinião, o que
poderia ser feito para dinamizar
esta área do desporto, de modo
a que outras associações ou até
clubes pudessem apostar nas
modalidades adaptadas?
Divulgamos os cartazes do
evento que vai se realizar no Pa-
vilhão de Desportos nas várias
associações do distrito, como a
Associação de Paralisia Cere-
bral de Vila Real, o núcleo de
Sabrosa da Associação Portu-
guesa de Pais e Amigos do Ci-
dadão com Deficiência Mental
(APPACDM), para ver se con-
seguimos incentivá-las a parti-
cipar e mesmo motivá-las a de-
senvolver alguma modalidade.
Mas seria também importante
desenvolver o desporto adapta-
do nas escolas do ensino regu-
lar… há crianças com dificulda-
des de integração e adaptação,
jovens com autismo ou outro
género de deficiência, que fre-
quentam essas escolas e que
poderiam desenvolver mais ati-
vidades desportivas. Talvez por
comodismo, ou porque é uma
área que não traz a visibilida-
de pretendida, acabam por não
apostar no desporto adaptado.
Em relação ao Ténis de Mesa
era necessário uma maior di-
vulgação da modalidade, adap-
tada ou não.
Mas o Ténis de Mesa já
conta com alguma dimensão
no concelho…
Sim. Mas é preciso fazer
mais. Alguns jornais locais,
como A Voz de Trás-os-Mon-
tes, já fazem um bom trabalho
na divulgação da modalidade,
mas algum dia viu, por exem-
plo, a transmissão de um jogo
na televisão? Nunca… mesmo
em termos de notícias é raro
ver-se. Temos grandes atletas
no ténis de mesa, mas a divul-
gação da modalidade é zero até
noutros órgãos de comunicação
social, como as rádios e os jor-
nais desportivos nacionais.
Porque as famílias devem
optar por ter as suas crianças a
praticar o ténis de mesa?
Desde logo estamos a fa-
lar de uma modalidade de pa-
vilhão, não é preciso os miú-
dos andarem ao sol, ao frio ou
à chuva. Em termos de gastos
é preciso pouco mais que umas
sapatilhas e o fato de treino.
Normalmente, os clubes dispo-
nibilizam as raquetes, mesmo
assim uma raquete já bastante
razoável custa apenas 15 ou 20
euros. Ou seja, os gastos com
a prática da modalidade são
muito reduzidos. Quando uma
criança começa a jogar apaixo-
na-se por uma modalidade que,
ao nível físico e psicológico, é
muito boa para o seu desenvol-
vimento. E depois também a
parte do jogo em si, que é mui-
to rápido e emocionante… Se
eu fosse o diretor máximo do
desporto escolar faria do ténis
de mesa uma modalidade obri-
gatória nas escolas. É neces-
sário divulgar a modalidade e
garantir a organização de com-
petições internas, entre associa-
ções, escolas e clubes.

Atletismo
Meia Maratona do Douro
“A mais bela corrida do mundo”
disputa-se já no domingo
M
ilhares de pes-
soas vão cor-
rer pelo Douro
em mais uma edição da EDP
Meia Maratona do Douro
Vinhateiro, um evento des-
portivo que, marcado para o
dia 19, já conta com mais de
quatro mil inscritos.
Na sua oitava edição, aque-
la que foi denominada como a
“mais bela corrida do mundo”,
é já considera pelo presiden-
te da Câmara Municipal do
Peso da Régua, Nuno Gon-
çalves, como uma importante
“marca na economia regional”
e “o ponto mais alto no que se
refere à promoção externa” da
região.
“Vale a pena vir ao Douro,
pela beleza, pelo acolhimento
e pela organização da prova”,
explicou a maratonista Rosa
Mota que, mais uma vez, será
madrinha da meia maratona.
No dia 17, altura em que
foi apresentada oficialmente a
prova, também André Rente,
da EDP, principal patrocina-
dor da prova, fez questão de
referir que ao fim de cinco
anos a apoiar este projeto “o
melhor retorno é a adesão de
pessoas”. A ligação ao Douro
através do Desporto é um “re-
forço do posicionamento da
EDP a nível nacional” e uma
“oportunidade de se aproxi-
Núcleo de Atletismo de Vila Real
campeão regional de Pista
A N
Associação de
Atletismo de Vila
Real promoveu a
realização do Campeonato
Regional de Pista de Ini-
ciados e Juvenis no dia 4 de
maio, na Pista de Atletismo
da Universidade de Trás-
-os-Montes e Alto Douro
97.4
VILA
REAL
Rosa Mota (madrinha da prova) e Paulo Costa
mar de uma região onde já
está há mais de 50 anos”, re-
feriu o mesmo responsável.
De recordar que, nesta pro-
va única os atletas têm por
companhia o rio Douro e a
sua incomparável beleza ao
longo de 21 quilómetros e
num percurso sempre plano.
Paralelamente realiza-se a
habitual mini maratona (seis
quilómetros), “uma prova que
não é só para atletas mas tam-
(UTAD), com a participa-
ção de 69 atletas em repre-
sentação de 9 clubes.
Assistiu-se a uma boa jor-
nada de promoção do Atle-
tismo, com os atletas a re-
velaram sempre um grande
empenho, entusiasmo e fair-
play.
16 | maio | 2013
bém para todos que preten-
dam aproveitar a paisagem
única do Douro”, frisou a or-
ganização, liderada pela em-
presa Global Sport.
Este ano são esperadas, a
correr ou a caminhar, cerca
de 10 mil pessoas, sendo que
desses mais de quatro mil ins-
critos devem disputar a corri-
da principal, “o que faz des-
ta prova a segunda maior do
país”. “À semelhança do que
Coletivamente, o Núcleo
de Atletismo de Vila Real
(NAVR) conquistou o títu-
lo regional de pista com 53
pontos, seguido do Clube
Escola de Armamar (CEA)
com 30 pontos e do Clube
Escola Básica e Secundária
de Mondim de Basto com
| |
Vila Real 94.5 FM Chaves 100.2 FM Bragança 91.5 FM
aconteceu na edição anterior,
os atletas estrangeiros são
uma forte presença, contabi-
lizando-se a participação de
cerca de 20 países, destacan-
do-se a comitiva brasileira”,
adiantou a Global Sport em
comunicado.
No fim de semana de pro-
vas irão decorrer várias ini-
ciativas, entre as quais uma
conferência internacional
dedicada ao tema “Desen-
volvimento Rural: alavanca
para a sustentabilidade glo-
bal” e a Expovillage, um cer-
tame onde, durante três dias,
“vão estar presentes algumas
empresas do Prémio EDP
Empreendedor Sustentável
e onde será possível comprar
produtos da região e experi-
mentar produtos novos”.
Da programação destaca-se
ainda o lançamento do pri-
meiro álbum da fadista Cláu-
dia Madeira, num concerto
intimista que contará com a
presença de Tozé Santos dos
Perfume.
Todos os serviços de secre-
tariado das provas vão fun-
cionar no Museu do Douro,
sendo de referir também que
todos os atletas têm transpor-
te gratuito garantido para a
partida, na Barragem de Ba-
gaúste.
MM
19 pontos.
A A.A.V.R. felicita os no-
vos Campeões Regionais e
todos os atletas participan-
tes pelo seu esforço e empe-
nho.
Marco Neto
Desporto
29ª Meia Maratona de Cortegaça
Atletas do Núcleo
de Atletismo de Vila Real
testam condição física
N
o dia 12 de maio
decorreu em Cor-
tegaça uma das
mais prestigiadas meias mara-
tona de Portugal, a 29ª Meia
Maratona de Cortegaça.
Esta prova, devido à sua
tradição, contou com cerca de
1500 atletas, um dos quais de-
fendeu as cores do Núcleo de
Atletismo de Vila Real.
Mais uma vez, o clube fez-
-se representar por Marco
Bernardo, tendo o atleta par-
ticipado na prova apenas com
o intuito de “testar” a sua con-
dição física tendo em vista a
Seleção da AAVR
com boas prestações
no KM Jovem Nacional
a competição que
contou com a pre-
sença de 103 atletas
em representação das dezoito se-
leções das Associações de Atle-
tismo do Continente e que de-
correu no dia 11 de maio na Pista
de Atletismo de Cantanhede, os
jovens atletas da Associação de
VILA REAL
27
meia maratona do Douro que
está aí à porta.
O atleta ao serviço do
N.A.V.R, apesar de ir em trei-
no acabou por fazer uma boa
prova. Já no mesmo dia em
Mondim de Basto, o atleta Zé
Carvalho testou a sua condi-
ção física no futuro percurso
onde irá decorrer o Campeo-
nato Nacional de corrida em
Montanha.
A direção agradece o em-
penho e a dedicação dos dois
atletas.
Direção do NAVR
Atletismo de Vila Real não dei-
xaram os seus créditos por mãos
alheias e alcançaram um conjun-
to de bons resultados, tendo sido
batidos vários recordes pessoais.
A A.A.V.R. felicita todos os
atletas e respetivos técnicos pelo
seu esforço e empenho.
Marco Neto
 28
Ciclismo
Rota do Mel
N
o domingo, a
MondimBike vai
realizar a 4ª edição
da Rota do Mel.
Com a partida junto à Zona
Verde pelas 9h30, os partici-
Skoda Irmãos Leite / Creativemoto / Tourencinho
José Ferreira é Campeão Nacional
A
localidade de Pe-
dras Salgadas aco-
lheu no domin-
go, dia 12, a mais importante
prova de ciclismo nacional de
estrada da temporada 2013
para o pelotão veterano. Dis-
putaram-se as camisolas de
campeão nacional nas cate-
gorias master 30 (de 30 a 39
anos), master 40 (de 40 a 49
anos) e master 50 (mais de 50
anos).
Depois da consagração de
Carlos Martins, da Skoda Ir-
mãos Leite / Creativemoto /
Tourencinho como Campeão
da Península Ibérica há menos
de quinze dias, foi a vez de José
Ferreira, outro atleta da equipa
de Tourencinho, vencer o prémio
mais cobiçado do ciclismo em
Portugal, o Campeonato Nacio-
nal. Além de José Ferreira, tam-
bém José Silva, atleta individual,
foi o vencedor em masters 30 e
Vítor Lourenço (Viveiros Vítor
Lourenço/Sintra CC) em mas-
ter 40, renovando o título ven-
cido na época passada em Vila
Pouca de Aguiar.
O atleta flaviense, a represen-
tar atualmente a equipa de Tou-
rencinho, levou desta forma o
ciclismo transmontano ao mais
alto lugar do ciclismo português.
A Skoda Irmãos Leite / Cre-
ativemoto / Tourencinho apre-
sentou-se na sua máxima força
com os atletas Carlos Lameira,
Ricardo Lameira, Jorge Macha-
do, Alfredo Ribeiro, Nuno Mi-
randa, Edmundo Moura e Pedro
Fragoso em Master 30, Carlos
Martins e José Portelinha em
Master 40 e José Ferreira e José
Magalhães em Master 50, para
competir num pelotão de 107
corredores, distribuídos pelas três
categorias etárias, vindos de vá-
rios pontos do país.
A prova principal, dirigida aos
atletas master 30 teve uma ex-
tensão de 90 quilómetros, deci-
dindo-se num sprint a três. José
Silva levou a melhor sobre Mar-
co Nunes (Chão das Donas) e
sobre Cláudio Paulinho (Vivei-
Desporto
pantes terão ao seu dispor três
tipos de percurso, os do 70 km
para os mais corajosos e o de
15 km para os iniciantes desta
modalidade. Os participantes
irão carimbar a sua passagem
ros Vítor Lourenço / Sintra CC),
segundo e terceiro, respetiva-
mente. Ricardo Lameira (Sko-
da Irmãos Leite / Creativemoto
/ Tourencinho) cortou a linha de
meta na 6ª posição.
Os 71,850 quilómetros da
prova de masters 40 terminaram
coma vitória de Vítor Louren-
ço, que bateu Francisco Cardo-
so (Sport Zone) e Vítor Teixeira
(NAST / Motocar / Servigás),
corredores que, por esta ordem,
preencheram as restantes posi-
ções do pódio. Carlos Martins
(Skoda Irmãos Leite / Creative-
moto / Tourencinho), vice-cam-
peão em 2012, ficou-se pela 5ª
posição.
A corrida para maiores de 50
anos teve 53,7 quilómetros ga-
nha pelo ciclista da equipa de
Tourencinho, teve como segun-
do classificado João Marques
(Casa do Benfica de Almodôvar)
e o terceiro foi Augusto Gonçal-
ves (UC Leiria / Plastidon). José
Magalhães (Skoda Irmãos Leite
/ Creativemoto / Tourencinho)
terminou a sua prova em 6º.
José Ferreira estava visivel-
mente muito satisfeito, pelo bri-
lhante prémio conquistado. No
final, disse que o prémio é mé-
rito de todos os seus colegas de
equipa, salientando que só foi
possível a conquista do mes-
mo com o apoio de uma grande
equipa repleta de atletas fantásti-
cos. Agradeceu em particular ao
seu Diretor Desportivo e colega
de equipa, José Magalhães, pela
oportunidade, por este concedi-
da, de voltar a competir numa
equipa que lhe tem proporciona-
do bons momentos correndo ao
16 | maio | 2013
no comércio local, situado nas
diversas freguesias, e irão apre-
ciar e consumir os produtos
regionais, em especial o mel.
Informações e inscrições em
www.mondimbike.blogspot.com
lado de grandes atletas e amigos,
como os seus companheiros de
equipa.
Também José Magalhães, o
homem forte da estrutura des-
portiva de Tourencinho, referiu
no final, que o seu atleta foi um
justo vencedor, dizendo que a
camisola lhe assenta bem. “José
Ferreira é de facto um grande
atleta, esta vitória é, naturalmen-
te, também de todos os atletas da
equipa e dos nossos patrocina-
dores”. Relembrou que não se-
ria possível chegar a este patamar
sem o apoio da Skoda Irmãos
Leite, que depositou toda a con-
fiança ao longo de sete anos con-
secutivos bem como de todos as
empresas que apoiam o projeto
não esquecendo a base do clube,
a Associação Cultural e Recrea-
tiva Tourencius dos Xudreiros de
Tourencinho.
Deixou ainda uma palavra de
apreço à dedicação de todos os
atletas, recordando que são ape-
nas amadores que gostam de
correr de bicicleta, encontrando-
se num grande nível de forma, e
ao apoio e carinho que a equi-
pa sente por parte de todos os
apoiantes da modalidade. Conti-
nuou, frisando que um dos gran-
des objetivos foi alcançado, con-
tudo a época vai a meio, havendo
ainda prémios para serem con-
quistados.
A equipa vai agora concentrar
a atenção para um contrarreló-
gio e preparar a próxima prova
em linha o “Gerês Gerês Gran-
fondo Cycling Road” com 147
quilómetros a realizar no dia 16
de junho.
Jorge Machado
Ténis de Mesa
Associação de Ténis de Mesa de Vila Real
Campeonato Individual
Cidade Vila Real
T
erminou em fes-
ta o I Campeonato
Cidade Vila Real
que, durante os meses de abril
e maio, encheu as noites de
terças e quintas-feiras, levan-
do ao Pavilhão de Desportos
desta cidade dezenas de atle-
tas populares que voltaram a
poder praticar uma modalida-
de que nunca esqueceram.
Foi, na opinião de diversos
elementos ligados ao Ténis de
Mesa há longos anos, o me-
lhor evento desportivo dire-
cionado para o setor não fe-
derado, alguma vez realizado
Campeonato – Equipas
Cidade Vila Real
O
entusiasmo vivido
ao longo do Cam-
peonato Indivi-
dual “obrigou” a ATMVR
a organizar o I Campeonato
Equipas Cidade Vila Real,
que terá lugar no Pavilhão
Campeonato Individual Iniciados ATMVR
CCR Arrabães e CTM Chaves
dominaram
O
átrio do Pavilhão
dos Desportos de
Vila Real foi palco
do Campeonato Individual de
Iniciados da Associação de Ténis
de Mesa de Vila Real.
Tratou-se da primeira prova
oficial realizada naquele espaço,
considerado pela totalidade dos
técnicos presentes como o espa-
ço ideal para a realização de cam-
peonatos destinados às classes de
iniciados e infantis.
Participaram nos campeonatos
atletas do CCR Arrabães, GD S
Cibrão, Club Vila Real, CTM
Chaves e CTM Mirandela.
Para além dos treinadores
portugueses de reconhecida ca-
tegoria, estiveram também pre-
sentes técnicos de outras na-
cionalidades. O ucraniano
OleksandrSanko (Club Vila
Real), o romeno Stefan Mora-
ru (CTM Chaves) e os chine-
ses ao serviço do CTM Miran-
dela, GuoKuoping e Xien Juan,
são uma mais-valia para o aper-
na cidade e na região.
Finda esta primeira edição,
ficaram apurados para inte-
grar a primeira categoria, de
acordo com a classificação fi-
nal, os seguintes doze atletas:
Nelson Madeira; Paulo Me-
neses; Leonel Pereira; Paulo
Ferreira; Kevin Matias; Fábio
Pereira; Luís Peixoto; Ema-
nuel Soares; Alfredo Gouveia;
Paulo Martins; Delmar Costa
e Narciso Miranda.
No final e com a colabo-
ração de Madeira Pinto, vi-
ce-presidente da Câmara
Municipal de Vila Real, pro-
dos Desportos no decorrer do
mês de junho.
As inscrições terminam no
dia 23 de maio e podem ins-
crever-se equipas formadas
por um mínimo de 3 e um
máximo de 4 atletas. Em cada
feiçoamento técnico dos jovens
transmontanos que se têm im-
posto fortemente no panorama
nacional.
Na prova feminina, que con-
tou com a participação de sete
atletas colocadas no Top 10 Na-
cional, a expectativa era muito
elevada. Carolina Rocha (Club
Vila Real) e Sílvia Santos (CTM
Mirandela) reuniam, à partida,
maior favoritismo, uma vez que
entre as duas dividiram, até ao
momento, a vitória em todos os
Torneios que disputaram.
No final, Ana Chaves (CTM
Chaves), realizando uma prova
sem falhas foi a grande vence-
dora.
O pódio ficou assim consti-
tuído:
1ª - Ana Chaves (CTM Cha-
ves); 2ª - Sílvia Santos (CTM
Mirandela); 3ªs. - Maria Barros
(CTM Mirandela) e Carolina
Rocha (Club Vila Real).
Em masculinos, os atletas do
CCR Arrabães exibiram-se a
cedeu-se à entrega de pré-
mios a todos os participantes,
tendo a noite terminado, em
convívio, num restaurante da
cidade.
A próxima edição da pro-
va está agendada para outu-
bro/2013 e será designada por
Campeonato de Abertura Ci-
dade de Vila Real, realizan-
do-se em maio/2014 o Cam-
peonato de Encerramento.
Em cada edição descem os
dois últimos da primeira ca-
tegoria, por troca com os dois
primeiros da segunda.
equipa será permitida a parti-
cipação de 2 atletas federados.
Mais informações encon-
tram-se disponíveis na pági-
na oficial da ATMVR: www.
atmvilareal.com.
grande nível, provando que a sua
escola de formação é uma das
melhores do país, graças à dedi-
cação do incansável e insubstituí-
vel técnico Rodrigo Costa.
Alexandre Queirós, aponta-
do à partida como favorito, não
deixou os seus créditos por mãos
alheias, vencendo a prova após
uma final emotiva e muito bem
disputada com o seu colega de
equipa Silas Monteiro. O resul-
tado final (3/2) espelha bem o
equilíbrio verificado.
Ao pódio subiram os seguin-
tes atletas:
1º - Alexandre Queirós (CCR
Arrabães); 2º - Silas Monteiro
(CCR Arrabães); 3sº - Rafael
Ribeiro (CCR Arrabães) e Rafa-
el Kong (CTM Mirandela).
Parabéns não só aos cam-
peões, mas também a todas as
meninas e meninos que, diaria-
mente, treinam nos seus clubes,
fazendo do desporto o comple-
mento ideal para um crescimen-
to mais saudável.
 16 | maio | 2013 Desporto 29

Natação Automobilismo

Torneio Nadador Completo Com mais de 126 pilotos inscritos

na Rampa Internacional da Falperra
Recorde Nacional de Ana Guedes marca Joaquim Teixeira consegue
participação do GCVR um brilhante 2º lugar

O
Ginásio Clube gar; Koen Weustink, Infantis na Categoria 1
Vila Real mar- B masculinos, com quatro 1ºs

cou presença no
Torneio Nadador Completo
para Infantis e Juvenis e no
Torneio de Fundo para Ca-
detes da ARNN, competições
que decorreram em simul-
tâneo nas Piscinas Munici-
pais de Chaves entre os dias
11 e 12 de maio. Da parte do
GCVR participaram 32 atle-
tas: Maria Figueira, Maria-
na Veiga, Rita Encarnação,
Daniel Carvalho, Francis-
co Afonso, Miguel Figueira,
Vladyslav Kovalchuk (Ca-
detes); Ana Margarida Gue-
des, Inês Cruz, Mariana San-
tos, Rita Cabral, Francisco
Gaspar, João Martins, Koen
Weustink, Luís Carvalho,
Luís Pires, Miguel Ribeiro,
Rafael Matias, Rodrigo Sal-
cedas, Telmo Lei (Infantis);
Alexandra Afonso, Caroli-
na Sousa, Catarina Nóbrega,
Catarina Santos, Diana Car-
doso, Margarida Fernandes,
Mariana Freitas, Mariana
Silva, Rita Matos, Guilherme
Baptista, Nuno Lopes, Pedro
Vilares ( Juvenis).
A prova ficou marcada pelo
Recorde Nacional Infantil B
dos 100 metros Mariposa, al-
cançado pela atleta Ana Mar-
garida Guedes com o tempo de
1.07.09, melhorando o anteri-
or recorde que já estava na sua
posse, registado em 1.07.83.
Este foi o oitavo Recorde Na-
cional da atleta do GCVR nes-
ta época, tornando-a numa das
figuras da Natação portuguesa
do momento pelo enorme fei-
to que esta jovem nadadora al-
cançou até à data.
A equipa do GCVR este-
ve em grande destaque neste
Torneio tendo alcançado um
total de 57 recordes pessoais,
um total de 58 pódios (26 de
primeiro lugar, 14 de segundo
e 18 de terceiro) e com cinco
atletas do GCVR a vencerem
o Torneio Nadador Completo
nas respetivas categorias: Ana
Margarida Guedes, em In-
fantis B femininos, com cinco
1ºs lugares; Carolina Sousa,
em Juvenis femininos, com
dois 1ºs lugares e um 2º lu-
lugares e um 3º lugar; Nuno
Lopes, em Juvenis B mascu-
linos, com cinco 1ºs lugares;
Guilherme Baptista, em Ju-
venis A, com três 1ºs lugares
e dois 2ºs lugares. A registar
ainda os segundos lugares
obtidos por: Rita Cabral, em
Infantis A femininos; Catari-
na Santos, em Juvenis femini-
nos; Rafael Matias, em Infan-
tis A masculinos.
Da parte do GCVR fo-
ram ainda batidos mais seis
recordes regionais: Koen
Weustink (atleta Infantil B)
nas provas de 100 metros
Livres (1.01.62), 100 metros
Costas (1.08.02), 100 met-
ros Mariposa (1.11.80), 200
metros Estilos (2.35.82); Ana
Margarida Guedes (Infantil
B) nas provas de 100 metros
Mariposa (1.07.09), 100 met-
ros Bruços (1.21.89) e 200
metros Estilos (2.36.45).
Luís Pinto
M
uitos milhares
de pessoas as-
sistiram à Ram-
pa Internacional da Falperra
a contar para os Campeona-
tos da Europa, de Espanha e
de Portugal de Montanha, e
muita competição marcaram
a 2ª prova deste ano do Cam-
peonato de Portugal de Mon-
tanha.
O piloto de Murça, Joa-
quim Teixeira, ao volante do
Seat Leon SuperCopa, con-
seguiu um brilhante 2º lugar
na classificação geral da cate-
goria 1, atrás do Porsche 911
GT2 de António Nogueira,
mas superando viaturas muito
Montanhismo
No 8 de junho
I Ultra-Trail de Montalegre
- Serra do Larouco
mais potentes, como o Pors-
che 997 GT3 de Pedro Mar-
reiros, Alfa Romeu 156 GTA
de Martine Pereira e o Aus-
ton Martim GT4 de Rui Di-
nis.
Joaquim Teixeira com o
Seat Leon SuperCopa venceu
também o Grupo P.
A próxima prova realiza-
-se nos dias 1 e 2 de junho na
Serra da Estrela, prova com
um traçado bastante rápido e
muito técnico, onde o piloto
de Murça espera voltar nova-
mente a lutar por um lugar no
pódio.

R
ealiza-se no próxi- lheiras de Barroso – 19 km,
mo dia 8 a primeira tempo máximo 6 horas. Fa-

SCM Natação vence Torneio de Formação edição do "Ultra-

-Trail de Montalegre-Serra
do Larouco", constituído por
Cidade de Mirandela três provas na sua totalidade
disputadas em regime de se-
mi-auto-suficiência de abas-
lamos de um evento, organi-
zado pelo Ecomuseu de Bar-
roso, que conta com os apoios
da Federação Portuguesa de
Montanhismo e Escalada,
Clube Papaventos – Clube

N
o dia 4 de maio
decorreu, na ci-
dade de Miran-
dela, o Torneio de Forma-
ção Cidade de Mirandela,
para a categoria de Cadetes
e que contou com a presença
do Natação Clube de Cha-
ves, do Ginásio Clube de
Vila Real, dos Serviços So-
ciais da Câmara Municipal
de Bragança, dos Montes de
Vinhais e do Sport Clube de
Mirandela.
No último Torneio de For-
mação da época, para esta
categoria, a equipa do SCM
Natação apresentou-se com
um total de 27 atletas, que
em conjunto elevaram para
catorze, as vitórias consecu-
tivas em Torneios de Forma-
ção ao longo das três últimas
épocas. De salientar que esta
invencibilidade culminou na
obtenção do título de cam-
peão do Circuito Interno de
Torneios de Formação da
ARNN, que acontece pela
terceira época consecutiva.
Sendo um dos primeiros
objetivos do clube, aquando
do seu início, mantêm-se ao
longo das épocas inaltera-
do, e o facto positivo é que a
equipa continua a crescer, a
formar atletas, a evoluir tec-
nicamente e acima de tudo, a
dar oportunidade a todos os
atletas que escrevam as pá-
ginas da história deste clu-
be, que aos poucos e poucos
vai aumentando, mas sempre
alicerçado nas características
base da formação dos jovens
atletas.
Relativamente ao Torneio,
realçar a enorme postura, en-
treajuda e vontade de fazer
bem dos atletas mirandelen-
ses. Em competição apresen-
taram-se os atletas das bases
de formação do clube, alguns
com início da prática compe-
titiva apenas esta época, ou-
tros com formação no clu-
be ao longo das três últimas
épocas, mas todos com uma
enorme vontade de crescer
na modalidade e ali conse-
guir alcançar parte dos seus
sonhos.
Finda mais uma época
no relativo aos Torneios de
Formação, resta preparar os
atletas da Categoria de Ca-
detes para a última prova da
época do calendário regio-
nal, que acontecerá a 29 e 30
de junho, em Santa Marta
de Penaguião, e onde o clu-
be espera alcançar o feito de
pela primeira vez na história
participar num Campeona-
to Regional com cerca de 50
atletas de todas as categorias.
tecimentos: I Ultra-Trail de de Desporto de Montanha,
Montalegre - Serra do La- Agrupamento de Escuteiros
rouco - 60 km, tempo máxi- 1115, Bombeiros Voluntários
mo de 10 horas; I Ultra-Trail de Montalegre e Terras de
de Montalegre-Serra do La- Aventura.
rouco – 25 km, tempo máxi-
mo de 4 horas e as X Carri-
UNIVERSIDADE
desporto
104.3 FM
sábado, 12h:3º TEMPO
domingo, 16H: A. tabuaço-mata (relato/futsal)
segunda, 19h: 3º tempo
MELHOR marcador/Casa dolores
serzedelo-vila real: 1-shuster
9 - azevedo; 8 - shuster; 4 - rui; 3 - diogo; 2 - meia, castanha; 1 -
n. fredi, ivo, Luís C., Bessa, bruno, fred
MELHOR EM CAMPO/CRÉDITO AGRÍCOLA
serzedelo-vila real: shuster
6 - azevedo; 4 - shuster; 3 - castanha, OUsmane; 2 - bessa, fred,
marcelo, rui, peixoto; 1 - Luís c., meia, ivo
www.universidade.fm • universidadedesporto@hotmail.com
 30 Publicidade 16 | maio | 2013

aluga-se A Voz de Trás-os-Montes, N.º 3280 | 16.maio.2013

Cartório Notarial de Maria de Fátima Barbosa

A Voz de Trás-os-Montes, N.º 3280 | 16.maio.2013

Cartório Notarial de Maria José Maximino

A Voz de Trás-os-Montes, N.º 3280 | 16.maio.2013

Cartório Notarial de
T2 c/ lugar de Fidalgo Correia
Certifico, para efeitos de publicação, que neste Cartório sito na Quinta da Araucária,
Extrato
Certifico para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, lavrada a folhas 2,
Maria de Fátima Barbosa
Fidalgo Correia
garagem, a 50m do Lote 1, Loja 2, cidade de Vila Real, iniciada a folhas 42, do livro de notas número 212,
do livro de notas nº 235-A, do Cartório Notarial de Vila Real de Maria José Gonçalves
Maximino, MANUEL MACHADO DE ÁLEM e mulher MARIA JOSÉ ALVES FRAGA, naturais da
Certifico para efeitos de publicação
com data de 19 de abril de 2013, se encontra uma escritura de Justificação, na qual: freguesia de Adoufe, concelho de Vila Real, onde residem na Rua das Pedrinhas, nº 4, que neste Cartório sito na Quinta da
Mini Preço - Vila Real JOSÉ ORLANDO VELOSO DE CARVALHO e esposa MARIA MADALENA FERREIRA DOS SAN- Vila Seca, casados no regime da comunhão de adquiridos, declararam: Araucária, Lote 1, loja 2, cidade de Vila
TOS DE CARVALHO, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano, Real, da notária Maria de Fátima Barbosa
936 805 339 freguesia de Adoufe, onde residem no lugar de Gravelos, na Rua da Azenha, número 2 e
ela da freguesia de Folhadela, ambas do concelho de Vila Real, declararam:
composto por casa de habitação de dois pisos com a superfície coberta de trinta e cinco
metros quadrados e superfície descoberta de cento e cinquenta metros quadrados, sito
Fidalgo Correia, iniciada a folhas noven-
ta e três do livro de notas número 26,
AVTM3280| 16.05.2013 em Pai Velho, Vila Seca, freguesia de Adoufe, concelho de Vila Real, a confrontar do
Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte imóvel: norte com António de Oliveira, sul com António Gonçalves da Fonte, nascente com José com data de 20 de dezembro de 2005,
Prédio urbano composto de casa de um piso, destinado a garagem, com a superfície das Eiras e poente com Ana Gonçalves Melro, inscrito na respetiva matriz sob o artigo encontra-se uma escritura de justificação

precisa-se coberta de trinta e três virgula vinte metros quadrados, sito na Rua da Eira, em Gravelos,
freguesia de Adoufe, concelho de Vila Real, a confrontar de norte e nascente com José
31 (desconhece o artigo rústico no qual foi edificado), com o valor patrimonial tributário
e atribuído de sete mil seiscentos e cinquenta euros, não descrito na Conservatória do
na qual: - MANUEL SEQUEIRA DA SILVA,
NIF 171 813 200 e esposa MARIA CON-
Registo Predial de Vila Real.
empregada/o Joaquim Gonçalves de Carvalho, sul com Marcília da Assunção Sousa e poente com Rua
da Eira, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2106, com o valor patrimonial actual de E ACRESCENTARAM:
Que iniciaram a posse do referido prédio, em dia e mês que não conseguem precisar,
CEIÇÃO CARDOSO TAVEIRA, NIF 160 560
586, casados sob o regime da comunhão
850,00 euros e igual valor atribuído, não descrito na Conservatória do Registo Predial geral, naturais da freguesia de Fontes,
para horário noturno de Vila Real.
no ano de mil novecentos e oitenta e oito, na sequência de compra verbal efetuada, à
antepossuidora Natércia Ângela Teixeira Fraga, viúva, residente na Estrada Nacional 2, nº concelho de Santa Marta de Penaguião,
para Café Campeão Que os mesmos estão na posse do identificado prédio, em nome próprio, há mais de 12, Escariz, Adoufe, Vila Real e nunca reduzida no competente título formal. onde residem no lugar das Ramadas, Tra-
em Vila Real. vinte anos, o qual adquiriram, na constância do casamento, por compra verbal feita a Ar- Que a partir desta data sempre estiveram na posse e na fruição do identificado prédio, vessa 3, número 14, declararam que são
mindo Ferreira Veloso e esposa Maria Olinda Campos Pereira, residentes no citado lugar adquiridas e mantidas sem qualquer oposição ou ocultação, ou seja, de modo a poderem donos e legítimos possuidores com ex-
Contactar: Av. João Paulo II e freguesia de Adoufe, compra essa não reduzida a escritura pública e que ocorreu entre ser conhecidas por quem tivesse interesse em contrariá-las.
Que tal posse do prédio, assim mantida e exercida em nome e interesse próprio, clusão de outrem dos seguintes imóveis,
junto ao Dolce Vita - Vila Real os interessados pelo ano de mil novecentos e noventa, estando desde então no uso, participando nas vantagens e encargos, praticando atos concretos em relação ao di- sitos na freguesia de Fontes, concelho
AVTM3280| 16.05.2013 fruição e posse do imóvel supra identificado, tirando dele todas as utilidades e pagando reito possuído, gozando de todos os poderes que lhes pertencem, traduz-se em suma, de Santa Marta de Penaguião:
os respetivos impostos, tudo com exclusão de outras pessoas e como quem usa, frui e nos factos materiais conducentes ao integral aproveitamento de todas as utilidades UM – Prédio rústico composto de vinha
possui coisa própria, sem violência ou força de qualquer espécie, sem interrupção, sem e potencialidades do prédio, nomeadamente habitando a casa, fazendo dela local de da região do Douro e oliveiras, com a
lazer e repouso, pagando os respetivos impostos e contribuições, com vista ao integral
Leia, assine e oposição de ninguém e de modo a que tais atos pudessem ser vistos e conhecidos por
quaisquer interessados, assim ostentando uma posse de mais de vinte anos, posse aproveitamento de todas as utilidades e potencialidades por ele proporcionadas, agindo
área de mil trezentos e setenta e cinco
metros quadrados, sito no Facão, a con-
sempre por forma correspondente ao exercício pleno do direito de propriedade, sem
divulgue exclusiva, em nome próprio, pacífica, continua e pública.
Em consequência os justificantes adquiriram o direito de propriedade do referido pré-
oposição, embargo, ou estorvo de quem quer que seja, à vista e com o conhecimento
de toda a gente, com ânimo de quem exercita direito próprio de boa-fé, por ignorar lesar
frontar de norte e nascente com Estra-
da, sul e poente com Manuel Pinto da
dio, por usucapião, que ora invocam, estando impossibilitados de comprovar pelos meios direito alheio, pacífica, contínua, pública e sem violência. Conceição, inscrito na matriz sob o artigo
extrajudiciais normais a aquisição do direito sobre o mesmo prédio atento o título da Que, atendendo às enunciadas características de tal posse facultou-lhes a aquisição 633 – A, com o valor patrimonial IMI de
sua aquisição. por usucapião da propriedade plena do identificado prédio, direito este que, pela sua
própria natureza é insuscetível de ser comprovado pelos meios normais. 49,78 euros e o atribuído de quinhentos
65 anos ao serviço Está conforme o original.
Cartório Notarial de Maria de Fátima Barbosa Fidalgo Correia, 19 de abril de 2013.
Está conforme o original. euros.
Cartório Notarial de Maria José Gonçalves Maximino. DOIS – Prédio rústico composto de
da região A Colaboradora Vila Real aos, catorze de maio de dois mil e treze. vinha da região do Douro, oliveiras e cas-
Rute Catarina Machado Vilela A Técnica,Paula Guerra tanheiros, com a área de seis mil metros
quadrados, sito em Ajuais, a confrontar
de norte com José Guedes e outros, sul
A Voz de Trás-os-Montes, N.º 3280 | 16.maio.2013

VILA REAL com José Ilidio da Silva Carvalho Mourão

e outros, nascente com Silvina Correia
Mesquita Melo Cardoso e outros e po-
Empresa de Comércio e Serviços na área do Marketing e Publicidade com 15 escritórios ente com Maria Cardoso Pinto e outros,
Conservatória dos Registos Civil, Predial em Portugal e mais de 10 anos de actividade. inscrito na matriz sob o artigo 232 – B,
com o valor patrimonial IMI de 106,59
e Cartório Notarial de Alijó
Extrato ADMITE M/F euros e o atribuído de quinhentos euros.
TRÊS – Prédio rústico composto de
Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de Justificação Notarial lavrada
neste Cartório Notarial de Alijó em 08/05/2013, a folhas 46 e seguinte, António Joaquim Para preenchimento de 08 vagas para a sua filial e nova filial. mato, com a área de mil cento e oitenta
Miguel de Sousa e mulher, Maria Bárbara Dias Pinto de Sousa, casados sob o regime e sete metros quadrados, sito na Senho-
da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Vale de Mendiz, concelho de Alijó, ra das Dores, a confrontar de norte com
onde residem na Rua Central, nº 7, declararam: Pretendemos: Oferecemos: Rosalina dos Reis Melo e Filhos e outros,
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio rústico, Entre os 18 e os 45 anos; - Entrada imediata; sul com António da Costa Oliveira e ou-
sito em “Fontelas”, freguesia de Vale de Mendiz, concelho de Alijó, composto de vinha, tros, nascente com Sociedade Agrícola
mato, sobreiros e fruteira, com a área de três mil trezentos e trinta metros quadrados, Boa apresentação; - Excelente ambiente de trabalho; Lelo Portela, Ldª e poente com Carlos
a confrontar do norte e nascente com caminho, sul com herdeiros de Sebastião Pinto
Gouveia, e do poente com estrada e caminho, inscrito na respetiva matriz em nome do Espírito de equipa; - Oportunidade de carreira; Alberto Guedes Monteiro e outros, inscri-
justificante marido sob o artigo 268, com o valor patrimonial de 110,97€ e o atribuído Gosto e apetência por comunicação; - Vencimento muito acima da media; to na matriz sob o artigo 666-B, com o
de quinze mil euros. valor patrimonial IMI de 0,63 euros e o
Que o referido prédio não se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de Alijó. Motivação, dinamismo e ambição; - Bonificações por empenhamento; atribuído de quinhentos euros. ----- QUA-
Que, porém, não são detentores de qualquer título formal que legitime a posse do Responsabilidade e capacidade de liderança. - Evolução na carreira.
aludido prédio, tendo-o adquirido, por doação verbal feita a ambos, já no estado de ca- TRO – Prédio rústico composto de cultura
sados, pelo tio do justificante marido, Fernando Augusto de Sousa, solteiro, maior, já arvense de sequeiro e macieiras, com a
falecido, residente que foi no lugar e freguesia de Vale de Mendiz, concelho de Alijó, Trabalhamos para dar a Oportunidade às pessoas que trabalham connosco de Crescerem área de cento e vinte e cinco metros qua-
nunca reduzida e escritura pública, em dia e mês que não podem precisar no ano de mil Marque entrevista informativa para: 259 043 275 ou 932 205 825 drados, sito nas Ramadas, a confrontar
novecentos e noventa. de norte e sul com Estrada, nascente
Que, desde então, até à presente data, logo há mais de vinte anos, sem interrupção com o prédio urbano e poente com Maria
e oposição de quem quer que seja, possuem o aludido prédio, gozando de todas as
utilidades por ele proporcionadas, nomeadamente, cultivando-o, colhendo os seus frutos Olga Vieira da Costa Paiva Vaz, inscrito
A Voz de Trás-os-Montes, N.º 3280 | 16.maio.2013
e rendimentos, sulfatando e podando a vinha, cotando as uvas, desbastando e limpando na matriz sob o artigo 1159-B, com o
o mato, apanhando a lenha, fazendo as necessárias obras de conservação, pagando as valor patrimonial IMI de 1,13 euros e o
suas contribuições e impostos, tudo sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, atribuído de quinhentos euros.
considerando-se e sendo considerados como seus únicos donos, na convicção de que CINCO – Prédio rústico composto de
não lesam direitos de outrem, posse esta que iniciaram e mantêm de boa fé, pacífica,
porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de toda a vinha da região do Douro, com a área de

Associação do Douro
gente e sem oposição de ninguém. mil quatrocentos e trinta e sete metros
Que, dadas as enunciadas características de tal posse, adquiriam o dito prédio por quadrados, sito no Crasto, a confrontar
usucapião, título esse que, por sua natureza não é suscetível de ser comprovado pelos de norte com Joaquim Ferreira, sul com
meios extrajudiciais normais. Manuel Monteiro Ribeiro, nascente com

Histórico
Está conforme.
Cartório Notarial de Alijó, 8 de maio de 2013. José Rodrigues Taveira e outro e poente
O Ajudante, Mário Fernando da Silva Queirós com Joaquim Cardoso Soutelo e outros,
inscrito na matriz sob o artigo 1815-B,
com o valor patrimonial IMI de 33,94
euros e o atribuído de quinhentos euros.

OFERTA DE EMPREGO EDITAL SEIS – Prédio urbano composto de

casa de habitação de andar e loja, com
a superfície coberta de quarenta e dois
metros quadrados, sito nas Ramadas, a
Dr. José Manuel de Carvalho Marques, Presidente da Direcção da Associação do
A Quinta do Crasto, prestigiada empresa Douro Histórico, torna público que na reunião de direção realizada no dia 5 de
confrontar de norte e sul com caminho
público, nascente com Manuel Sequeira
da Silva e poente com Augusto Taveira,
situada no concelho de Sabrosa, Abril de 2013, foi deliberado alienar o seguinte imobilizado: inscrito na matriz sob o artigo 155, com
o valor patrimonial tributário de 572,07
pretende recrutar euros e o atribuído de mil euros.
Viatura Peugeot- modelo 405 Break Nenhum dos prédios se encontra des-
crito na Conservatória do Registo Predial

Casal para Apoio à Casa Categoria-Ligeiro

Combustível- Gasóleo
de Santa Marta de Penaguião.
Que os mesmos estão na posse dos
referidos prédios em nome próprio, há

da Administração Ano de Fabrico:1995 mais de vinte anos, os quais adquiriram

por compra verbal, logo não titulada, feita
a Américo Taveira e esposa Maria Cardo-
Viatura Opel – Zafira - A so, que foram residentes no dito lugar e

Funções: Categoria - Ligeiro

freguesia de Fontes, compra essa não
reduzida a escritura pública que ocorreu
entre os interessados pelo ano de mil no-
Ela: Cozinha, copa e serviço doméstico Combustível- Gasóleo vecentos e setenta e cinco, estando no
uso, fruição e posse dos imóveis supra
Ele: Servir à mesa, cuidar de jardins e piscina Ano de Fabrico:2002 identificados, cultivando-os, colhendo os
frutos, conservando-os e transformando-
Pretende-se disponibilidade para trabalhar aos fins As propostas devem ser entregues na sede da Associação do Douro Histórico os, pagando os respectivos impostos,
tudo com exclusão de outras pessoas e
de semana, com descanso semanal em dias a até às 17:30 Horas do dia 28 de Maio de 2013, em carta fechada. como quem usa, frui e possui coisa pró-

combinar. Serão observados os seguintes requisitos: pria, sem violência ou força de qualquer
espécie, sem interrupção, sem oposição
a) Os compradores terão um prazo de 48 horas para efectuarem o pagamento de ninguém e de modo a que tais actos
Exigem-se referências e conhecimentos de cozinha. pudessem ser vistos e conhecidos por
referente à compra, quaisquer interessados, assim osten-
tando uma posse de mais de vinte anos,
b) A Associação reservar-se-á o direito de não vender se o preço não lhe inte- posse exclusiva, em nome próprio, pacífi-
OFERECE-SE ressar;
ca, contínua e pública.
Em consequência, os justificantes
adquiriram o direito de propriedade dos
Vencimento acima da média, casa independente, c) Qualquer esclarecimento adicional poderá ser obtido na sede da ADH, junto da referidos prédios por usucapião, que
água, gás, electricidade e todas as regalias sociais Coordenadora Dra. Manuela Pires. ora invocam, estando impossibilitados
de comprovar pelos meios extrajudiciais
em vigor. normais a aquisição do direito sobre os
Para constar se elaborou este edital que irá ser publicado no Jornal A Voz de mesmos prédios atento o título da sua
Enviar curriculum e carta de apresentação Trás-os-Montes. aquisição.
para: Sabrosa, 15 de Maio de 2013
Cartório Notarial em Vila Real, 14 de
Maio de 2013.
rita.roquette@quintadocrasto.pt
O Presidente da Direcção, Dr. José Manuel de Carvalho Marques A Colaboradora
Helena Margarida Machado Vilela
AVTM3280| 16.05.2013

A Voz de Trás-os-Montes, N.º 3280 | 16.maio.2013
Cartório Notarial de Sabrosa
Certifico para fins de publicação que neste Cartório e no livro para escrituras diversas
número 70-C a folhas 127 e seguintes, se encontra exarada uma escritura de justifica-
ção, com a data de 9 de maio de 2013, na qual António Fernandes Pinhão e mulher Ana
Guilhermina Vilela, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da freguesia
de São Martinho de Antas, concelho de Sabrosa, onde residem no lugar de Roalde, ela
da freguesia de Andrães, concelho de Vila Real, declararam:
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes pré-
dios, sitos na freguesia de Andrães, concelho de Vila Real:
UM - Prédio rústico, sito no lugar do Ervedeiro de Cima, composto de pastagem e olivei-
ras, com a área de quatrocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com
Manuel António Pereira, do sul com Caminho, do nascente com Ana Custódia e do poente
com Júlia Rodrigues Quintã, inscrito na respetiva matriz em nome do justificante marido,
sob o artigo 5171, com o valor patrimonial tributário de €2,75 e igual valor atribuído;
DOIS - Prédio rústico, sito no lugar de Baralhas, composto de pinhal, com a área de
duzentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do poente com
Manuel Salvador Covêlo e dos restantes lados com João Alves dos Santos, inscrito na
respetiva matriz em nome do justificante marido, sob o artigo 5313, com o valor patrimo-
nial tributário de €1,63 e igual valor atribuído;
TRÊS- Prédio rústico, sito no lugar do Corval, composto de pastagem e oliveiras, com a área
de duzentos e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Oliveira Lopes Abe-
lha, do sul com Maximiano de Oliveira, do nascente com Joaquim Filipe da Rocha e do poente
com Maria de Lurdes Fernandes Pedro, inscrito na respetiva matriz em nome do justificante
marido, sob o artigo 5977, com ovalor patrimonial tributário de €1,12 e igual valor atribuído.
Que, os referidos prédios não se encontram descritos na Conservatória do Registo
Predial de Vila Real.
Que, porém, não são detentores de qualquer título formal que legitime a posse dos
aludidos prédios, tendo-os adquirido, por partilhas verbais, feitas por óbito dos pais da
justificante mulher, Manuel Vilela e Maria Guilhermina, residentes que foram no lugar de
S. Cibrão, Andrães, Vila Real, nunca reduzida a escritura pública, em dia que não podem
precisar no ano de mil novecentos e oitenta e um.
Que, desde então, até à presente data, logo há mais de vinte anos, sem interrupção e opo-
sição de quem quer que seja, possuem os aludidos prédios, gozando de todas as utilidades
por eles proporcionadas, colhendo os respetivos frutos e rendimentos, pagando as suas contri-
buições e impostos, tudo sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, considerando-se
e sendo considerados como seus únicos donos, na convicção de que não lesam direitos de
outrem, posse esta que iniciaram e mantêm de boa fé,pacífica, porque sem violência, contínua
e publicamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém.
Que, dadas as enunciadas características de tal posse, adquiriram os ditos prédios por
usucapião, título esse que, por sua natureza não é suscetível de ser comprovado pelos
meios extrajudiciais normais.
Está conforme o original.
Cartório Notarial de Sabrosa, 9 de maio de 2013.
A Ajudante, Berta Anjos F. Valério
A Voz de Trás-os-Montes, N.º 3280 | 16.maio.2013
Cartório Notarial de Maria José Maximino
Extrato
Certifico para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, lavrada a folhas 64,
do livro de notas nº 234-A, do Cartório Notarial de Vila Real de Maria José Gonçalves
Maximino, FERNANDO DE CARVALHO COSTA e mulher MARIA ISAURINDA GOMES ROSA,
naturais da freguesia de Adoufe, concelho de Vila Real, onde residem no Lugar de Pare-
des, casados no regime da comunhão geral, declararam:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico,
“Portela”, composto por cultura, com a área de oitocentos e cinquenta metros qua-
drados, sito na freguesia de Adoufe, concelho de Vila Real, a confrontar do norte com
Adelino Alves da Costa, sul com Caminho Público, nascente e poente com Agostinho José
da Costa, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1209 (omisso na anterior matriz), com
o valor patrimonial tributário e atribuído de dois euros e noventa e cinco cêntimos, não
descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila Real.
E ACRESCENTARAM:
Que iniciaram a posse do referido prédio, em dia e mês que não conseguem precisar,
no ano de mil novecentos e noventa, na sequência de compra verbal efetuada aos ante-
possuidores, Maria do Céu Alves Vieira e marido Fernando David da Costa, já falecidos,
casados que foram no regime da comunhão geral, com última residência no Lugar da
Raia, Mateus, Vila Real e nunca reduzida no competente título formal.
Que a partir desta data sempre estiveram na posse e na fruição do identificado prédio,
adquiridas e mantidas sem qualquer oposição ou ocultação, ou seja, de modo a poderem
ser conhecidas por quem tivesse interesse em contrariá-las.
Que tal posse do prédio, assim mantida e exercida em nome e interesse próprio,
participando nas vantagens e encargos, praticando atos concretos em relação ao direito
possuído, gozando de todos os poderes que lhes pertencem, traduz-se em suma, nos
factos materiais conducentes ao integral aproveitamento de todas as utilidades e poten-
cialidades do prédio, nomeadamente granjeando a terra, colhendo os frutos, roçando o
mato e ervas, plantando, pagando os respetivos impostos e contribuições, com vista ao
integral aproveitamento de todas as utilidades e potencialidades por ele proporcionadas,
agindo sempre por forma correspondente ao exercício pleno do direito de propriedade,
sem oposição, embargo, ou estorvo de quem quer que seja, à vista e com o conhecimen-
to de toda a gente, com ânimo de quem exercita direito próprio de boa-fé, por ignorar
lesar direito alheio, pacífica, contínua, pública e sem violência.
Que, atendendo às enunciadas características de tal posse facultou-lhes a aquisição
por usucapião do identificado prédio, direito este que, pela sua própria natureza é insus-
cetível de ser comprovado pelos meios normais.
Esta conforme o original.
Cartório Notarial de Maria José Gonçalves Maximino.
Vila Real aos, nove de maio de dois mil e treze.
O Técnico, Rui Maximino
16 | maio | 2013 Publicidade 31
A Voz de Trás-os-Montes, N.º 3280 | 16.maio.2013
Associação humanitária
dos bombeiros voluntários
Salão Margarida
de salvação pública • Brushing
e cruz branca de vila real
• Apanhados
Convocatória
Nos termos do Artigo 37º do Capítulo III - Secção nº II dos Estatutos da Associação • Cortes
dos Bombeiros Voluntários de Salvação Pública e Cruz Branca de Vila Real, convoco
a Assembleia Geral, para uma reunião Ordináriaa realizar no próximo dia 24 de maio
de 2013, pelas 20:30 horas, no Salão Nobre da sede da Associação, com a seguinte
• Coloração
ordem de trabalhos:
Ponto Único – Eleição dos Órgãos Sociais para o triénio 2013/2016.
• Depilação
A apresentação de listas e a eleição dos Órgãos Sociais serão feitas ao abrigo dos
Artigos 63º, 64º, 65º e 66º do Capítulo IV dos Estatutos. • Massagens
Se nos termos do nº 1 do Artigo 39º do Capítulo III - Secção nº II dos mesmos
Estatutos, se à hora marcada não comparecer a maioria dos sócios, a Assembleia
funcionará meia hora depois com qualquer número de presenças. Praça Luís de Camões, nº 52 - 1º – Vila Real
Vila Real, 13 de maio de 2013.
O Presidente da Assembleia Geral, Miguel de Matos Esteves Telefones: 259 108 963 / 938 376 653
A Voz de Trás-os-Montes, N.º 3280 | 16.maio.2013
Cartório Notarial de Maria José Maximino
Extrato
Certifico para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, lavrada a folhas 2, do livro de
notas nº 235-A, do Cartório Notarial de Vila Real de Maria José Gonçalves Maximino, MARIA
Comercial
LUCÍLIA JORGE GONÇALVES, natural da freguesia de Fontes, concelho de Santa Marta de Pena-
guião e marido ANTÓNIO JOAQUIM VALÉRIO, natural da freguesia de Torgueda, concelho de Vila
Real, onde residem no Lugar de Arrabães, casados no regime da comunhão geral, declararam:
Que, são donos e legítimos possuidores com exclusão de outrem, do prédio urbano,
F/M
composto mais exatamente por casa de habitação de dois pisos, com a superfície cober-
ta de setenta e sete metros quadrados e superfície descoberta de trinta e cinco metros
quadrados, sito no Cimo da Aldeia, freguesia de Quintã, concelho de Vila Real, descrito
na Conservatória do Registo Predial de Vila Real, sob o número trezentos e sessenta
C/S experiência
e quatro/Quintã, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 54, com o valor patrimonial
tributário e atribuído de quatro mil oitocentos e trinta euros.
E ACRESCENTARAM: Que, o aludido prédio encontra-se registado em favor de Manuel
Precisa-se:
Joaquim Ferreira, casado, residente em Quintã, Vila Real, conforme resulta da inscrição
Ap. 5 de 1948/04/27.
Todavia, no ano de mil novecentos e setenta e quatro, aquele titular inscrito, Manuel
Joaquim Ferreira e seu cônjuge, venderam verbalmente o dito prédio aos pais e sogros
- Boa apresentação
dos justificantes, Manuel Vitorino Gonçalves e mulher Ana Jorge, casados no regime da
comunhão geral, residentes em Quintã, Vila Real. - Viatura propria
Que, por razões que desconhecem aquela compra e venda não foi acompanhada da
competente escritura pública. - Facilidade de Expressão
Que, a vontade do vendedor foi desde logo manifestamente expressa naquele momen-
to do ano de mil novecentos e setenta e quatro, a partir do qual aqueles compradores
entraram na posse do aludido imóvel sem oposição ou ocultação de quem quer que seja.
- Dinamismo
Por sua vez, estes Manuel Vitorino Gonçalves e mulher Ana Jorge, no ano de mil
novecentos e oitenta, doaram verbalmente o prédio acima referido aos ora justificantes.
- Ambição
Que, pelas razões supra referias, aquela doação também não foi reduzida a escritura pública.
Sucede que a vontade dos doadores foi também desde logo manifestamente expressa
naquele momento do ano de mil novecentos e oitenta, a partir do qual os donatários entra-
ram na posse do mencionado imóvel sem oposição ou ocultação de quem quer que seja. Oferece-se:
Que, entretanto aqueles seus pais e sogros, Manuel Vitorino Gonçalves e Ana Jorge,
faleceram aos treze de maio de mil novecentos e noventa e nove e dois de agosto de mil - Ordenado Base
novecentos e noventa e oito respetivamente.
Com efeito, desde aquele ano de mil novecentos e oitenta até ao momento presente, inde-
pendentemente dos anteriores proprietários, sem qualquer hiato ou interrupção, passaram
- Comissões
os justificantes a possuir o sobredito prédio, no gozo pleno das utilidades e potencialidades
por ele proporcionadas, praticando atos concretos em relação ao direito possuído, nomea-
- Telemóvel da empresa
damente habitando a casa, fazendo dela local de lazer e repouso, pagando os respetivos
impostos e contribuições, com vista ao integral aproveitamento de todas as utilidades e
potencialidades por ele proporcionadas, agindo sempre por forma correspondente ao exercí-
cio pleno do direito de propriedade, sem oposição, embargo, ou estorvo de quem quer que Marcação de entrevistas:
seja, à vista e com o conhecimento de toda a gente, com ânimo de quem exercita direito
próprio de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, contínua, pública e sem violência.
Que, atendendo às enunciadas características de tal posse facultou-lhes a aquisição
por usucapião da propriedade plena do identificado prédio, direito este que, pela sua
própria natureza é insuscetível de ser comprovado pelos meios normais.
Sucede que, desconhecem a identidade ou paradeiro do titular inscrito e dos seus
259 100 100
eventuais herdeiros incertos, se os houver, motivo pelo qual estão impossibilitados de
proceder ao ingresso tabular do prédio.
Para efeitos do artigo 99º, nº 1 do Código do Notariado, procedeu-se a notificação

A Voz de Trás-os-Montes, N.º 3280 | 16.maio.2013

pessoal do titular inscrito e à notificação edital dos seus herdeiros incertos junto da
Conservatória do Registo Predial de Vila Real e Junta de Freguesia de Quintã.
Esta conforme o original
Cartório Notarial de Maria José Gonçalves Maximino
Vila Real aos, catorze de maio de dois mil e treze.
O Técnico, Rui Maximino

A Voz de Trás-os-Montes, N.º 3280 | 16.maio.2013

isit
A Voz de Trás-os-Montes, N.º 3280 | 16.maio.2013

FREGUESIA DO PINHÃO Cartório Notarial de Maria de Fátima Barbosa
ANÚNCIO Fidalgo Correia
Certifico pare efeitos de publicação que neste Cartório sito na Quinta da Araucária,
CONTENTORES DA PRAIA – VILA DO PINHÃO Lote 1, loja 2, cidade de Vila Real, da notária Maria de Fátima Barbosa Fidalgo Correia,
CESSÃO DE EXPLORAÇÃO / ADJUDICAÇÃO iniciada a folhas 19 do livro de notas número 213, com data de 13 de maio de 2013,
encontra-se uma escritura de justificação, na qual: - ERNESTO PAULO CAETANO LÚCIO,
1.ENTIDADE ADJUDICANTE solteiro, maior, natural da freguesia de Lebução, concelho de Valpaços, residente na
Junta de Freguesia do Pinhão Residência Paroquial de Torgueda, freguesia de Torgueda, concelho de Vila Real, que
2.NATUREZA DO ANÚNCIO intervém na qualidade de Pároco e de Presidente Nato e em representação da: - FÁBRICA
Visa a concessão da exploração de um contentor destinado a prova de vinhos e pro- DA IGREJA PAROQUIAL DA FREGUESIA DE TORGUEDA, pessoa colectiva número 501 573
dutos regionais e exploração e divulgação de artesanato e produtos regionais, nomeada- 593, com sede em Torgueda, concelho de Vila Real, pessoa moral e eclesiástica que
mente, vinhos, compotas, mel, etc. goza de personalidade jurídica, canónica e civil, com poderes para o acto, o que verifiquei
3.PROCESSAMENTO por uma credencial emitida pela Cúria Diocesana de Vila Real, tendo declarado:
Que, a sua representada é dona e legitima possuidora com exclusão de outrém, dos
Concurso público com apresentação de propostas em invólucro opaco, fechado e de-
seguintes imóveis, sitos na freguesia de Torgueda, concelho de Vila Real:
vidamente lacrado, redigido na língua portuguesa, em cujo rosto se deve escrever a
palavra “PROPOSTA” e o nome ou denominação do concorrente. UM – Prédio urbano composto de casa destinada a culto religioso, designado por
4.BASE DA LICITAÇÃO Capela de São Judas, com a superfície coberta de doze vírgula oitenta metros quadrados
€ 200,00 (duzentos euros) / mês. e logradouro com a área de noventa e sete vírgula vinte metros quadrados, sito na Reta
Nos meses de novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, o preço da adjudicação será de S. Judas, em Torgueda, a confrontar de norte com Reta de S. Judas, sul com Óscar
reduzido a 50%. Almeida Gouveia, nascente com Rua do Braveito e poente com Rua da Veiga de S. Judas,
5.PRAZO DE CONTRATO inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1570, com o valor patrimonial atual de 556,20
euros e igual valor atribuído.
O contrato terá a duração de 4 anos, não sendo renovável no seu termo.
DOIS – Prédio urbano composto de casa destinada a culto religioso, designado por Ca-
6.CADERNO DE ENCARGOS
pela de Nossa Senhora dos Remédios, com a superfície coberta de trinta e cinco metros
Deverá ser solicitado na sede da Junta de Freguesia do Pinhão, todos os dias úteis das
quadrados e logradouro com a área de oitocentos e oitenta e cinco metros quadrados,
09 às 12.30 e das 14 às17 horas.
sito no Alto do Castelo, em Arnadelo, a confrontar de norte, sul e poente com César
7.ENTREGA DE PROPOSTAS
Augusto Peixoto Esteves e nascente com Maria Deolinda Ribeiro, inscrito na respetiva
Os invólucros, contendo no seu interior as propostas, deverão ser entregues na sede
matriz sob o artigo 1573, com o valor patrimonial actual de 2.914,90 euros e igual valor
da Junta de Freguesia do Pinhão, todos os dias úteis das 09 às 12.30 e das 14 às17
atribuído.
horas, até ao dia 30 de maio de 2013.
Nenhum dos prédios se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de
8.ABERTURA DE PROPOSTAS Vila Real.
O ato de abertura de propostas será público e terá lugar na sede da Junta de Freguesia
Que a Fábrica da Igreja Paroquial da freguesia de Torgueda, está na posse dos refe-
do Pinhão, pelas 19:00 horas do dia seguinte ao termo de aceitação das propostas, ridos prédios, em nome próprio, há mais de vinte anos, os quais foram construídos há
sendo a comissão de avaliação composta por: mais de sessenta anos, em terreno que lhes foi doado verbalmente pela Junta de Fre-
Pedro Elias Perry da Câmara, guesia de Torgueda, doação essa que ocorreu pelo ano de mil novecentos e quarenta e
Maria Teresa Pereira Santos e cinco, estando desde então no uso, fruição e posse dos referidos prédios, conservando-
José Guilherme da Cunha Teixeira os, tirando deles todo o proveito e gozando de todas as suas utilidades, dedicando-os
9.ADJUDICAÇÃO à realização do culto católico, tudo com exclusão de outras pessoas e como quem usa,
A adjudicação será feita após análise das propostas, sendo o único critério o preço. frui e possui coisa própria, sem violência ou força de qualquer espécie, sem interrupção,
10. CAUÇÃO
sem oposição de ninguém e de modo a que tais actos pudessem ser vistos e conhecidos
O candidato a quem for adjudicado o contentor prestará, no prazo de 8 (oito) dias, a
por quaisquer interessados, assim ostentando uma posse de mais de vinte anos, posse
contar da data de comunicação de adjudicação, uma caução no valor de 5% de contra- exclusiva, em nome próprio, pacífica contínua e pública.
prestação do montante oferecido pelo prazo de 4 (quatro) anos. Em consequência, a justificante adquiriu o direito de propriedade dos referidos prédios
11. CRITÉRIOS DE ADJUDICAÇÃO por usucapião, que ora invoca, estando impossibilitada de comprovar pelos meios ex-
A Junta de Freguesia reserva-se o direito de não fazer a adjudicação quando as pro- trajudiciais normais a aquisição deste direito de propriedade plena, atento aquele título
postas apresentadas pelos candidatos correspondam convenientemente a finalidade do originário da sua posse.
concurso. Cartório Notarial em Vila Real, 13 de maio de 2013.
O Presidente da junta de freguesia do Pinhão A Colaboradora
Pedro Elias Perry da Câmara Helena Margarida Machado Vilela
Cartório Notarial de Maria José Maximino
Extrato
Certifico para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, lavrada a folhas 94,
do livro de notas nº 234-A, do Cartório Notarial de Vila Real de Maria José Gonçalves
Maximino, ALÍPIO LUÍS GONÇALVES LOPES e mulher MARIA JOSÉ ALVES BORGES LOPES,
naturais da freguesia de Abaças, concelho de Vila Real, onde residem na Rua do Adro, nº
69, casados no regime da comunhão geral, declararam:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes pré-
dios, ambos da freguesia de Abaças, concelho de Vila Real e não descritos na Con-
servatória do Registo Predial de Vila Real, os quais nos valores unitariamente adiante
mencionados ascendem ao valor global de trinta e quatro euros e vinte e nove cêntimos,
omissos na anterior matriz.
VERBA UM: Prédio rústico, “Eira Pedrinha”, composto por pastagem e oliveiras, com a
área de duzentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Jaime Sanfins
Novo, sul com Manuel Nicolau, nascente com Caminho e poente com José dos Santos
Gaspar, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 552, com o valor patrimonial tributário e
atribuído de quinze euros e setenta e sete cêntimos.
VERBA DOIS: Prédio rústico, “Couto”, composto por pastagem e oliveiras, com a área
de mil setecentos e quinze metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel da
Silva Couto, sul com Fernando José Gaspar e Comissão Fabriqueira da Igreja, nascente
com Caminho Público e poente com Comissão Fabriqueira da Igreja, inscrito na respetiva
matriz sob o artigo 4136, com o valor patrimonial tributário e atribuído de dezoito euros
e cinquenta e dois cêntimos.
E ACRESCENTARAM:
Que, o outorgante marido iniciou a posse dos referidos prédios, em dia e mês que não
conseguem precisar no ano de mil novecentos e noventa e dois, no estado de solteiro,
maior, na sequência de doação verbal efetuada, pelos seus ascendentes e sogros José
Lopes e mulher Maria do Céu Gonçalves, ela já falecida, casados que foram sob o regime
da comunhão geral, residentes em Abaças, Vila Real e nunca reduzida no competente
título formal.
Que a partir desta data sempre estiveram na posse e na fruição dos identificados
prédios, adquiridas e mantidas sem qualquer oposição ou ocultação, ou seja, de modo a
poderem ser conhecidas por quem tivesse interesse em contrariá-las.
Que tal posse dos prédios, assim mantida e exercida em nome e interesse próprio,
participando nas vantagens e encargos, praticando atos concretos em relação ao direito
possuído, gozando de todos os poderes que lhes pertencem, traduz-se em suma, nos
factos materiais conducentes ao integral aproveitamento de todas as utilidades e poten-
cialidades dos prédios, nomeadamente granjeando a terra, colhendo os frutos, roçando o
mato e ervas, plantando, abatendo ou mandando abater árvores, pagando os respetivos
impostos e contribuições, com vista ao integral aproveitamento de todas as utilidades e
potencialidades por eleS proporcionadas, agindo sempre por forma correspondente ao
exercício pleno do direito de propriedade, sem oposição, embargo, ou estorvo de quem
quer que seja, à vista e com o conhecimento de toda a gente, com ânimo de quem exer-
cita direito próprio de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, contínua, pública
e sem violência.
Que, atendendo às enunciadas características de tal posse facultou-lhes a aquisição
por usucapião da propriedade plena dos identificados prédios, direito este que, pela sua
própria natureza é insuscetível de ser comprovado pelos meios normais.
Está conforme o original.
Cartório Notarial de Maria José Gonçalves Maximino.
Vila Real aos, catorze de maio de dois mil e treze.
A Técnica
Paula Guerra
 32 Necrologia 16 | maio | 2013

Agência Funerária rebelo † Faleceram

Funerais * Trasladações * Cremações No dia 9/05, em Aveçãozi-
nho – Campeã, Maria do Céu
Jorge varandas, de 85 anos.
Tel. 259 323 127 (permanente) Era casada com António Jo-
rua serpa Pinto, 4 – 5000-616 Vila real aquim Teixeira Magalhães e
mãe de Sérgio e Maria cidália
varandas Teixeira.
• Funerais No mesmo dia, em Escariz
– Adoufe, José António Pitrez
• JaZigos dos Santos, de 77 anos. Era
viúvo e pai de Armindo carlos,
Contactos Olímpia Maria, zulmira Maria,
933 886 442 António José e Raquel Sofia
259 351 014 Alves dos Santos.
no dia 10, em Samardã, An-
VILA REAL - SABROSA - TABUAÇO - S. JOÃO DA PESQUEIRA
tónio Joaquim Esteves ribeiro,
de 52 anos. Era casado com
Maria do céu ferreira Martins
e pai de Ana cláudia e Micael
Martins ribeiro.
---------------------------------
Elementos fornecidos pela Agência fu-
nerária Martinho Mourão da Costa, Lda
xxx
no dia 9/05, em vila real,
António Alves Miranda, de 87
anos. Era viúvo e pai de Ma-
ria fernanda e António José
Cunha Miranda.
no dia 11, em Parada de
Cunhos, Manuel Agostinho
Martins Dias, de 83 anos. Era
casado com Maria Marina So-
ares de Barros e pai de Maria
das Dores e Joaquim Manuel
Barros Dias.
no mesmo dia, em veiga
- cumieira, Júlio Miguel Mes-
quita Maia, de 72 anos. Era
casado com Maria de fátima
Teixeira Pereira Maia e pai de
Maria José, Ana Maria, Isabel,
Manuel, José Eugénio, fer-
nanda e Júlio Manuel Pereira
Maia.
No dia 13, em Sapiões -
Mondrões, José Manuel de
Sousa Domingos, de 63 anos.
Era casado com Ondina da
costa vilela de Sousa e pai
de Dina e luís Emanuel vilela
Domingos.
no dia 14, em vila real,
Maria da conceição Silva, de
95 anos. Era viúva com Maria
gabriela e Maria Olga de Assis
ferreira da Silva nicolau.
---------------------------------
Elementos fornecidos pela Agência fune-
rária José Augusto rebelo, lda

† † †
MISSA DE AGRADECIMENTO AGRADECIMENTO
1.º aniVersário

António Joaquim Pereira Faria
Sua família, vem por este meio, participar que a Missa de
1.º Aniversário do seu passamento, será celebrada amanhã,
sexta-feira, dia 17, pelas 19h00, na Capela de Escariz – Vila
real.
Desde já agradece a quem se dignar assistir a este piedoso
ato.
António Alves Miranda
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto,
bem como àquelas que se dignarem assistir à Missa de 7.º Dia, que será
celebrada hoje, quinta-feira, dia 16, às 18h30, na Sé Catedral de Vila
Real, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da agência Funerária José augusto rebelo, lda
Manuel Agostinho Martins Dias
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto,
bem como àquelas que se dignarem assistir à Missa de 7.º Dia, ou
que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da agência Funerária José augusto rebelo, lda

† † †
AGRADECIMENTO AGRADECIMENTO AGRADECIMENTO

Júlio Miguel Mesquita Maia
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto,
bem como àquelas que se dignarem assistir à Missa de 7.º Dia, ou
que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da agência Funerária José augusto rebelo, lda
José Manuel de Sousa Domingos
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto,
bem como àquelas que se dignarem assistir à Missa de 7.º Dia, ou
que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da agência Funerária José augusto rebelo, lda
Maria da Conceição Silva
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta,
bem como àquelas que se dignarem assistir à Missa de 7.º Dia, que
será celebrada segunda-feira, dia 20, às 18h00, na Igreja de Nª.
Srª. da Conceição - Vila Real, ou que, de qualquer outro modo, lhe
manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da agência Funerária José augusto rebelo, lda

† † †
AGRADECIMENTO AGRADECIMENTO AGRADECIMENTO

Maria do Céu Jorge Varandas
(Aveçãozinho - Campeã)
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta,
bem como àquelas que se dignaram assistir à Missa de 7.º Dia, ou
que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da Funerária Martinho – agência de Vila real – Telef. 259 326 346
José António Pitrez dos Santos
(Escariz - Adoufe)
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto,
bem como àquelas que se dignaram assistir à Missa de 7.º Dia, ou
que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da Funerária Martinho – agência de Vila real – Telef. 259 326 346
António Joaquim Esteves Ribeiro
(Samardã)
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto,
bem como àquelas que se dignaram assistir à Missa de 7.º Dia, ou
que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da Funerária Martinho – agência de Vila real – Telef. 259 326 346

† † †
AGRADECIMENTO AGRADECIMENTO AGRADECIMENTO

Florinda Martins Rubião Albertino Tunes Gonçalves Maria da Conceição Teixeira

(Vilarinho – Pena)
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta,
bem como àquelas que se dignaram assistir à Missa de 7.º Dia, ou
que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da agência Funerária Maio Carvalho, lda
(61 anos) Provesende
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto,
ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
empresa lutuosa gomes – Vila real - sabrosa - Tabuaço - s. João da Pesqueira
(85 anos) Sabrosa
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta,
ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
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 34
16 | maio | 2013
Pausa

Agenda Palavras Cruzadas

QUINTA-FEIRA, 16 DE MAIO Por: Paulo Freixinho
Teatro http://palavrascruzadas-paulofreixinho.blogspot.com
HORIZONTAIS: 1 - A outra vida. Juntar. 2 - Invólucro de
• “Compro Um Mulher E Levo Duas” – UTAD – às 22h00, no Pequeno Auditório
do Teatro de Vila Real um produto. Que não tem fim. 3 - Mergulhado em líquido.
SEXTA-FEIRA, 17 DE MAIO
Grande caixa com tampa plana. 4 - Voz do gato. Aqui está. Er-
Teatro radamente. 5 - Seguir até. Habitante ou natural da Croácia. 6
• “20 Dizer” – Trigo Limpo/ACERT – às 22h00, no Pequeno Auditório do Teatro - Que se passa no ar. Molusco gastrópode. 7 - Meter em mala.
de Vila Real Preposição que indica lugar. 8 - Benéfico. Aguardente obtida da
Música destilação do melaço depois de fermentado. Fileira. 9 - Discur-
• “Spectral Flood + TBA” – TRC Club – às 23h00, no Teatro Ribeiro Conceição, sar. Aquele que censura. 10 - Fazer tatuagem em. Servir-se de.
em Lamego
11 - Diz-se do ácido orgânico que existe em alguns óleos. Bolsa
SÁBADO, 18 DE MAIO usada pelas senhoras.
Música
• “JP Simões” – Concerto de lançamento do novo disco “Roma” – às 22h00, no Gran-
VERTICAIS: 1 - Perda de ânimo. Que perdeu o gume. 2 -
de Auditório do Teatro de Vila Real Sinal para começar alguma coisa (fig.). Verbal. 3 - Que é fei-
• “Emmy Curl” – às 21h30, no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego to de cobre, de bronze ou de arame. Acabamento. 4 - Grande
• Concerto pela Sociedade Filarmónica de Salzedas – às 21h00, no Mosteiro de
Salzedas massa de água salgada. Dez vezes dez. Nome masculino. 5 - Fa-
• Concerto LACRE – às 21h00, no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, zer serão. Antes de Cristo (abrev.). 6 - Tudo o que serve para
em Bragança
• “XV FITAB” - Festival Internacional de Tunas Académicas – às 21h30, no Teatro
amparar. Ganho. 7 - Preposição que designa posse. Espécie de
Municipal de Bragança paio, para se comer cru. 8 - Cólera. Possuir. Contracção da prep.
• “Little Friend” – às 21h30, no Auditório da Casa da Cultura Mestre José Rodri- "em" com o pron. indef. "um". 9 - Estância ou estabelecimento
gues, em Alfândega da Fé
de águas termais. Queima. 10 - Quadril. Terreno onde há me-
DOMINGO, 19 DE MAIO
loeiros. 11 - Que não é imaginário. Corda ou cabo grosso com
Livros
que se atraca o navio.
• Apresentação do livro “O Manco – Entre Deus e o Diabo”, de António Sá Gué – às
16h00, na Livraria Poética, em Macedo de Cavaleiros
Cinema
• “Oz, o Grande e Poderoso” – às 16h00, no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego
SEGUNDA-FEIRA, 20 DE MAIO
Cinema
• “Bestas do Sul Selvagem” – às 22h00, no Pequeno Auditório do Teatro de Vila Real
Culinária Reparo
TERÇA-FEIRA, 21 DE MAIO
Stand up comedy Coxas de Frango com Pimentos e Natas
• “Miguel 7 Estacas” – às 23h00, no Café-Concerto do Teatro de Vila Real
Ingredientes para 4 pessoas:
QUARTA-FEIRA, 22 DE MAIO
Recital
• 8 coxas de frango do campo • 2 dl de natas
• “Da Palavra... Ao Poeta Revisitando o Século XX” – às 11h00 e 14h30, no Grande • 2 pimentos vermelhos • 1 pimento verde
Auditório do Teatro de Vila Real
• 3 colheres de sopa de manteiga • 2 dl de caldo de galinha
A decorrer
• 1 colher de sobremesa de pimentão doce
• Exposição “Caricaturas”, no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego. Até 13 de
maio de 2013. • sal q.b. • pimenta branca moída na altura q.b.
• Exposição “Ser Mulher”, de Nathalie Teixeira, na Galeria do Auditório Munici-
pal de Santa Marta de Penaguião. Até 20 de maio de 2013. 2 colheres de sopa de salsa fresca, picada
• Exposição de Pintura “Omissões”, de Do Carmo Vieira, no Espaço D’Artes
Jorge Marinho, em Vila Real. Até 23 de maio de 2013. Limpe as coxas de frango de alguma gordura que possam
• Exposição “corpo-paisagem-corpo”, de Domingos Loureiro, na Galeria Manuel
Cunha da Casa da Cultural Mestre José Rodrigues, em Alfândega da Fé. Até 26 ter, lave e seque com papel de cozinha. Descasque as cebolas e
de maio de 2013. pique-as finamente. Corte os pimentos em tiras e tire-lhes as
• Exposição “Artes de Alto Fogo”, no Espaço Padre Fontes, no Ecomuseu do Bar- sementes. Aqueça a manteiga e refogue a cebola sem deixar de
roso, em Montalegre. Até 30 de maio de 2013.
• Festival MusicAlvão, no Conservatório Regional de Música de Vila Real. Até
mexer com uma colher de pau, junte as coxas do frango e dei-
31 de maio de 2013. xe cozer por uns minutos, junte os pimentos e o caldo, tape a
• Exposição coletiva “Novos Talentos”, na Sala Multiusos do Centro Cultural de caçarola e deixe cozer em lume brando cerca de 30 minutos. Nota-se que os aviões já não chegam à Vila Real… e a prova dis-
Chaves. Até 31 de maio de 2013.
• Festa do Vinho “In Douro Wine Export Business”, no Peso da Régua. De 30 de
Entretanto, misture as natas com o pimentão doce, o sal e pi- so é uma imagem que um leitor fez chegar ao Nosso Jornal e onde
maio a 1de junho de 2013. menta, e, passados 30 minutos, envolva ao preparado da caça- se vê a falta de limpeza da vegetação nos espaços envolventes àquela
• Exposição de Pintura “Diálogos (... entre a realidade e a utopia), do artista plás- rola. Deixe cozer em lume brando cerca de 5 minutos. Sirva infraestrutura. Sabendo-se que existe mesmo um projeto de requali-
tico De Matos, na Sala de Exposições e Galeria-Bar do Teatro de Vila Real. Até
6 de junho de 2013. polvilhado com a salsa picada. Acompanhe com puré de batata ficação do aeródromo, fica o sonho de que o concelho possa voltar a
• 1ª mostra de Arte da Associação Internacional de Artistas, no espaço-galeria do ou arroz branco. contar com a carreira aérea até à capital nacional.
Ciclo Cultural da UTAD. Até 11 de junho de 2013.
• Exposição “Obras da Coleção de Arte Contemporânea da Portugal Telecom”,
no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança. Até 23 de junho
de 2013.
• Exposição “Insetos em Ordem” - Programa o Mundo na Escola, no Centro
Cultural Municipal Adriano Moreira, em Bragança. Até 29 de junho de 2013.

Descubra as seis diferenças

Sorria

Na sala de aula:
– O que devo fazer para repartir 11 batatas por 7 pessoas,
menino Jorge?
– Puré de batata, senhora professora

Palavras Cruzadas - Soluções

9 - Termas. Assa. 10 - Anca. Meloal. 11 - Real. Amarra.
Cem. Rui. 5 - Seroar. AC. 6 - Apoio. Lucro. 7 - De. Salame. 8 - Ira. Ter. Num.
VERTICAIS: 1 - Atimia. Boto. 2 - Lamiré. Oral. 3 - Éreo. Remate. 4 - Mar.
9 - Orar. Censor. 10 - Tatuar. Usar. 11 - Oleico. Mala.
Eis. Mal. 5 - Ir. Croata. 6 - Aéreo. Lesma. 7 - Emalar. Em. 8 - Bom. Rum. Ala.
HORIZONTAIS: 1 - Além. Aditar. 2 - Tara. Perene. 3 - Imerso. Arca. 4 - Mio.
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16 | maio | 2013
Pausa

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semanário Fundado em 9 de Novembro de 1947
Sai às Quintas-feiras Telefones úteis
Alijó
Tiragem Média Semanal: 6.000 exemplares Bornes de Aguiar Paredes da Beira
Boticas Peso da Régua
Bragança Administração Regional de Saúde 259 302 270
Pinhão
Redação e Administração: Candedo (Murça) Aeródromo 259 336 620
Ribeira de Pena
R. D. António Valente da Fonseca, 22 Carrazedo de Montenegro Sabrosa Auto Viação do Tâmega, Lda. 259 322 928
Cerva
Gerência: Sílvia Elisabete Mota Carvalho Rocha 5001-539 Vila Real Salto Arquivo Municipal 259 309 620
Chaves
Diretor: António Maria Cardoso Tel. 259 340 290 / 914 803 266 Sanfins do Douro
Covelinhas (Peso da Régua) Agência Funerária Gomes 259 351 014
Fax 259 340 299 Santa Marta de Penaguião
Diretor Adjunto: Luís António Basto da Rocha Favaios Agência Funerária Martinho da Costa 259 326 346
Valpaços
Redação: Almeida Cardoso (C. P. 6118) E-mail: geral@avozdetrasosmontes.com Godim Vidago Agência Funerária Maio Carvalho 259 348 361
Maria Meireles (C. P. 6543) assinaturas@avozdetrasosmontes.com Mirandela Vila Pouca de Aguiar Agência Funerária Rebelo 259 323 127
Mondim de Basto
publicidade@avozdetrasosmontes.com Vila Real Agência Funerária Vilarealense 259 373 942
Montalegre
Internet: www.avozdetrasosmontes.com Murça Associação Comercial e Industrial 259 378 620
Associação Académica da Utad 259 330 740
Ficha técnica

Propriedade: Conferências de S. Vicente de Paulo (Vila Real) Associação Portuguesa de Apoio à Vítima 259 375 521
Editor: Edireal - Edição de Jornais, Lda. Contribuinte N.º 506 530 663 - Registo do ICS - 101090 - Depósito Legal nº 291102/09 Biblioteca Municipal 259 303 080
Impressão: Empresa do Diário do Minho, Lda | Rua Santa Margarida, 4º A | 4710-306 BRAGA | Tel.: 253 303 170. Bombeiros Voluntários Cruz Verde 259 330 510
Distribuidora: VASP Bombeiros de Salvação Pública 259 340 900
Colaboradores Permanentes: A. Gomes da Costa; Abel Ferreira de Castro; Abílio Ferreira da Silva; Adérito Silveira; Albano José Correia da Cunha; Alfredo Mota; Ana Maria Aguiar Macedo; Anabela Câmara Eclesiástica 259 323 448
Pires; António Alves Martinho; António Gomes; Armado Moreira; Barroso da Fonte; Carlos Botelho; Eduardo O. Costa; Fernanda Leitão; Filipe Macedo; Floriano Fontes; Francisco Gouveia; Gil Monteiro; Câmara Municipal 259 308 100
Ilda Pinto Ribeiro; Isabel Vasco Costa; J. Silva Pinto; João Cavaleiro; Joaquim de Carvalho; D. Joaquim Gonçalves; John Guedes do Nascimento; José Augusto da Silva Vieira; José Eduardo Varandas dos San- Caritas Diocesana de Vila Real 259 371 166
tos; José Manuel Mourão; Luís Mendonça; Manuel Cordeiro; Maria Fernanda Barroca; Maria João Pereira; Mário Frota; Mário Lisboa; Nuno Botelho; Olivério Teixeira; Paula da Silva; Paulo Geraldo; Paulo Centro Cultural Regional 259 324 845
Pimenta; Paulo Reis Mourão; Rui Guedes Marques; Soeiro de Faria; Susana Teixeira; Teixeira Lage; Vítor Olo; Vítor Vieira. Centro Regional Segurança Social 259 308 700
Colaboradores Desportivos: A. Magalhães; Manuel Martins Fernandes; Nuno Correia; Nuno Pires; Márcia Fernandes; Rui Mendes; Rui Silva Centro Área Educativa Vila Real – Dren 259 321 910
Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores, não vinculando, a opinião da Direção Centro de Inspeções Cabanelas 259 340 470
Centro de Saúde N.º 1 259 324 095
Centro de Saúde N.º 2 259 302 090
Colégio Moderno de S. José 259 320 440
Colégio de Nossa Senhora da Boavista 259 323 015
Corgobus 259 336 806
Previsão do Tempo Chaves concurso N.º 19/2013 Correios 259 330 324
Conservatória Registo Predial e Comercial 259 322 621
Conservatória do Registo Civil 259 340 100
Estado do tempo no Continente, válido de 16 a 24 de maio de 2013 joker Conservatório Regional de Música 259 309 210
4153750 Ciac 259 308 100
DIA 16MAI2013 - QUINTA-FEIRA – Céu com períodos de muita nebulosidade, apresentando-se pouco nublado na região Cruz Vermelha Portuguesa 259 309 240
Sul até meio da manhã. Para o final do dia, o céu tornar-se-á geralmente muito nublado.Aguaceiros, mais prováveis a partir do totobola Direção de Finanças 259 320 800
meio da manhã e nas regiões a norte do sistema montanhoso Montejunto-Estrela, que serão de neve acima dos 1500 metros para Direção Geral de Viação 259 326 130
o final do dia. Vento fraco a moderado (10 a 30 km/h) de noroeste, soprando moderado a forte (30 a 40 km/h) no litoral em espe- 2|1|1|X|1|1|1|2|2|2|2|X|X+M:1 Direção Regional de Cultura do Norte 259 330 770
EDP 259 300 200
cial durante a tarde. Nas terras altas, vento moderado (20 a 35 km/h) de noroeste, rodando para oeste a partir da tarde e tornando- EMARVR – Emp. Mun. Água Resíduos Vila Real 259 330 800
-se forte (35 a 50 km/h).Pequena descida de temperatura. TOTOLOTO (4ª-feira concurso 37) Escola Fixa de Trânsito 259 338 583
DIA 17MAI2013 - SEXTA-FEIRA – Céu geralmente muito nublado, com boas abertas a partir da manhã gradualmente de Escola Secundária de São Pedro 259 322 073
norte para sul. Períodos de chuva, passando gradualmente a regime de aguaceiros, que poderão ser por vezes fortes e de granizo 15 |17 | 30 | 41 | 47 + 12 Escola Secundária Camilo Castelo Branco 259 309 430
nas regiões Norte e Centro, e de neve acima dos 1000/1200 metros subindo temporariamente a cota para os 1400 metros. Vento Escola Secundária Morgado de Mateus 259 325 632
moderado (20 a 35 km/h) de oeste, soprando moderado a forte (30 a 45 km/h) no litoral oeste e nas terras altas, com rajadas da TOTOLOTO (sábado concurso 38) Escola Preparatória Diogo Cão
Escola Preparatória Mons. Jerónimo Amaral
259 302 460
259 325 052
ordem dos 65 km/h até ao início da manhã, rodando para noroeste e diminuindo gradualmente de intensidade.
DIA 18MAI2013 - SÁBADO – Céu com períodos de muita nebulosidade. Aguaceiros, em especial durante a tarde e nas regiões Norte 6 | 7 | 17 |23 | 32 + 1 Escola de Condução Aleu 259 010 007
Escola de Condução Auto Marão, Lda. 259 322 237
e Centro e poderão ser de neve acima dos 1200/1400 metros. Vento fraco a moderado (10 a 25 km/h) de noroeste, soprando moderado Escola de Condução Auto Real, Lda. 259 322 861
a forte (30 a 40 km/h) no litoral e nas terras altas. Pequena descida da temperatura mínima. Pequena subida da temperatura máxima. EURO MILHÕES (6ª-feira concurso 38) Escola de Condução JL. 259 348 405
DIA 19MAI2013 - DOMINGO – Céu com períodos de muita nebulosidade. Aguaceiros, em especial durante a tarde e nas regi- Escola de Condução Vilarealense 259 338 930
ões Norte e Centro, que poderão ser de neve acima dos 1200/1400 metros. Vento fraco a moderado de oeste, soprando moderado
1 | 32 | 35 | 45 | 48 * 4 |11 Escola Superior de Enfermagem 259 309 530
Estádio Monte da Forca 259 374 048
a forte nas terras altas.
DE 20 A 24MAI2013 - DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA – Tendência para: Probabilidade de ocorrência de precipitação in- EURO MILHÕES (3ª-feira concurso 39) Fundação Casa de Mateus 259 326 553
Gnr 259 303 290
ferior a 35%, sendo superior a 65% nas regiões Norte e Centro no dia 20. 7 |8 | 24 | 27 | 36 * 5 | 11 Hospital de São Pedro 259 300 500
Inatel 259 324 117
Instituto do Desporto 259 323 528
Instituto Português da Juventude 259 309 640
Instituto Emprego e Formação Profissional 259 309 180
Aniversários Inspeção Geral do Trabalho
Julgado de Paz
259 322 083
259 356 406
Museu de Vila Real 259 320 340
DIA 16 Joaquim Rodrigues Inês de Fátima Costa José Alberto Santos Pereira Nervir 259 330 640
António Augusto Gouvinhas Leonor Fontes Pinto José António Ferreira de Sousa Magalhães Maria Amélia Pinto Rodrigues Parque de Campismo 259 324 724
António Augusto Teixeira Dinis Manuel Arlindo Coutinho Clemente José do Nascimento Martins Maria Emília Barros Pinto Parque Natural do Alvão 259 302 830
António Augusto Tuna Gouvinhas Maria Cristina Ribeiro Barros Manuel Fernando Fortuna Ribeiro Dias Ricardo Manuel Faceira Vilela Piscinas Municipais 259 308 159
Arminda Ludovina Seixas Coutinho Maria Emília Fonseca Nóbrega Coelho Maria de Fátima da Silva Joaquim Rui Marcelo Teixeira Ramos Polícia Judiciária 259 321 012
Posto de Turismo 259 322 819
Emanuel da Cruz Marques Maria Isabel Nogueira Carvalheira   Sílvio Augusto Borges Varela
Psp 259 330 240
Esmeralda Rodrigues Maria Vitalina Rocha V. Cruz Gomes DIA 20   Rádio Universidade Marão 259 302 600
Hermínia da Soledade Botelho Cavaleiro Tito Matos Minhava Alcino Veiga Rodrigues dos Santos DIA 22 Rádio Voz do Marão 259 325 965
Laurinda de Fátima Fonseca do Vale Vítor Alexandre Moutinho Valente Ana Luísa Cadima Lisboa Ana Maria de Almeida Chaves Ferreira de Rádio Táxis Águias do Marão 259 373 138
Luís Carlos Martins Pinto de Figueiredo   Ana Maria Palma Nunes Meneses Radiotáxis Expresso 259 321 531
Manuel António Correia Souto DIA 18 Filomena Sofia Nóbrega Araújo Armando José B. Paula Turismo do Douro 259 323 560
Rafael Teixeira Dias Alexandra Cristina Baio Pereira Manuel Agostinho Almeida Armindo de Jesus Fernandes Regimento de Infantaria 13 259 303 570
Ricardo Batista António Pereira Augusto Manuel Joaquim Teixeira Berta Maria Pedrosa Fernandes Repartição de Finanças 259 303 340
Rtp 259 325 141
Susana Alexandra Costa Martins Carlos Alberto da Costa Maia Maria de Fátima Correia Silva Carlos Luís Carvalheira Queirós
Rodonorte – Transportes Portugueses, Sa 259 340 710
Tiago Barroso Cristina Filipa Inácio Varandas dos Santos Maria do Céu Gonçalves Teixeira Diana Peixoto Cabral Serviços Florestais 259 322 199
  José António Seixas Mário do Forno Eduardo Ferreira de Almeida Seminário Diocesano 259 322 034
DIA 17 Juliana Alves Borges Marta Filipa Cadima Lisboa Jaime Luís Cordeiro Valente F. Rodrigues Teatro de Vila Real 259 320 000
Adelaide Conceição Marques Maria Helena Mourão Fraga Ricardo André Monteiro Tavares Jorge Manuel Carneiro da Fonseca Tribunal de Círculo e Comarca de Vila Real 259 309 950
Adérito Fernando Fernandes Maria Inês Pinto dos Santos Soraia Melene Alves Lagares José da Costa Carvalho Tribunal do Trabalho 259 338 720
António Augusto Gonçalves e Costa Pedro Miguel Santos Viriato Evaristo Ferreira Freitas Lina Gouvinhas Utad 259 350 000
Fernando Cardoso Ribeiro     Luís Manuel Portugal Peixoto Lopes
Fernando João Saavedra Nogueira DIA 19 DIA 21 Luís Manuel Portugal Peixoto Lopes
Gilberto Marcheze Esteves Augusto Ladislau dos Santos Anita Ruivo Maria de Carvalho Pires
Graça Maria Martins Dinis Carla Sofia R. Teixeira Eduardo Augusto Rodrigues Seixas Sandra Silva Lo Ferreira
Isabel Maria Morais Miranda Dina Rosa Pereira da Silva Filipe Miguel Oliveira Martins Farmácias
Joaquim Gonçalves (Bispo de Vila Real) Francisco Moreira Gonçalves Francisco José Meireles

Turno de Serviço Permanente

De 16 a 22 de maio de 2013
serviços comerciais quinta-feira 16
ALMEIDA | 259 322 874
Avenida Carvalho Araújo
Maria Albina – Telf. 259 340 290 Fax. 259 340 299 Telm. 914 803 266 sexta-feira 17
BARREIRA | 259 322 862
Largo Visconde Almeida Garrett
Desejo tornar-me assinante de “A Voz de Trás-os-Montes” sábado 18
BAPTISTA | 259 322 040
Boletim de assinatura

Rua Dr. Roque da Silveira

Administração e redação
a partir de , com assinatura renovável no seu termo CHAVES FERREIRA | 259 338 180
domingo 19
Rua Santa Sofia
Rua D. António Valente da Fonseca, 22 Data MESQUITA | 259 323 125
5001-539 Vila Real Codex segunda-feira 20
Rua D. Margarida Chaves
Nome
GALENO | 259 374 801
terça-feira 21
E-mail: Morada Avenida 1.º de Maio
comercial@avozdetrasosmontes.com SEIXAS | 259 324 167
quarta-feira 22
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Portugal 27€ Telefone Data nascimento Farmácias de Turno de Regime de Disponibilidade

Europa 65€ FARMÁCIA CAMPEÃ | 259 978 152
Extra-Europa 100€ Cheque N.º Dinheiro Vale Postal R. Stª. Ana, Largo da Feira, Campeã
PDF 20€ FARMÁCIA TUNA FERREIRA | 259 928 200 / 01
(Pagamento adiantado) Contribuinte N.º Assinatura Lug. Cancela, E.N. 15, N.º 80, Sanguinhedo - Mouçós
 36 Publicidade 16 | maio | 2013

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