Santa Marta mais perto

1 km da Régua
Está concluída a construção da variante que, fazendo a ligação
pela zona do vale do Rodo, vai encurtar, no espaço e no tempo,
as viagens entre as duas localidades durienses. O investimento
do município de Santa Marta rondou os 2 milhões de euros e a
obra deverá ser inaugurada a 20 de setembro. p.16

5ª Feira | 29 | AGOSTO | 2013

n.º 3294 ano LXVi W W W. A V O Z D E T R A S O S M O N T E S . C o m
€ 0,80 PORTE PAGO
semanário
03294

9 770873 770317

Diretor ANTÓNIO MARIA CARDOSO Diretor-aDJUnto LUÍS ANTÓNIO BASTO DA ROCHA

Vaga de fogos varre

a região
Os incêndios florestais continuam a dizimar as melhores áreas verdes
do distrito de Vila Real. Os concelhos de Murça, Chaves, Boticas, Vila
Foto de Manuel Pinto

Pouca e Vila Real têm sido os mais afetados. Cerca de 2.500 hectares de
floresta da serra da Garraia (Murça) foram já engolidos pelo fogo. Por
detrás destes sinistros tem estado, provavelmente, mão criminosa. p.2

Centralismo acentua assimetrias do distrito

Portugal é um país cada
vez mais inclinado para
o litoral. O distrito de
Vila Real não foge à
regra e é penalizado por
esta “doença” que afe-
ta o desenvolvimento
regional. As opiniões de
diferentes quadrantes
políticos com responsa-
bilidades governamen-
tais não escondem que
o interior tem vindo a
perder valências. p.13
 2 29 | agosto | 2013

No sábado os vila-realenses vão poder passar pelo Viaduto do Corgo… a pé.

Vila Real
Com as obras concluídas, mas ainda fechada ao tráfego automóvel, a nova in-
fraestrutura, que tem 200 metros de altura, vai receber uma caminhada cujas
receitas vão reverter a favor da Associação Laços P’ra Vida.

Fogo chegou a ter cinco frentes

Incêndios varreram parte do concelho
Um mar de chamas pintou a negro
as florestas e as matas do concelho
de Vila Real. Foi uma luta sem
tréguas durante três dias em que
estiveram envolvidos centenas
de bombeiros, meios aéreos,
populações e algumas equipas do
GIPS da GNR. No fim um saldo
desolador: milhares de hectares
calcinados, culturas, barracos
agrícolas, colmeias, estábulos e
animais, reduzidos a cinzas. A frente
de fogo, tocada a vento, atingiu uma
extensão de vários quilómetros e
chegou ao concelho de Sabrosa.

Almeida Cardoso de combustível e duas unidades de Real, os presidentes e membros das Boticas (seis fogos a começarem em Palheiros) e começou em Veiga do
restauração. A Estrada Nacional 2 várias Juntas de Freguesia, a GNR simultâneo e quase todos de ma- Lila (Valpaços), calcinando parte

P
ode-se dizer que tudo co-
meçou no dia 22 de agosto,
pelas 7h40, em Soutelinho
do Mezio (Vila Pouca de Aguiar),
uma aldeia a cerca de 10 km de Vila
Real, onde as chamas irromperam
violentamente e só foram extintas
durante o último domingo.
Quanto às suas causas, basta o
pormenor da hora de início deste
fogo para se perceber que por trás
esteve mão criminosa. Um ato que
deu origem a um dos maiores in-
cêndios deste verão e que mobilizou
dezenas de corporações do distrito
e de vários pontos do país, e cente-
nas de bombeiros. Leirós, Vilarinho
da Samardã, Samardã, S. Cosme,
Águas Santas, Vila Meã, Fortunho,
Jorjais, S. Tomé do Castelo e Abo-
beleira tiveram as chamas à porta e
em para trás ficou um rasto de de-
solação. Noites em branco para as
populações que temeram pelo pior
e recordaram os incêndios de 2005
e o de 2009, também eles devasta-
dores.
As chamas começaram a lavrar
em Soutelinho do Mezio, depois
desceram até à zona do Covelo, en-
trando na tarde de sexta-feira no
concelho de Vila Real. O ponto crí-
tico ocorreu na aldeia de Vilarinho
da Samardã, onde as chamas ron-
daram várias habitações, as bombas
também esteve cortada por várias
vezes.
Tocadas a vento, as labaredas des-
ceram ao rio Corgo e subiram pela
frente oposta até à A24 (Vila Real
- Vila Pouca de Aguiar). A circu-
lação nesta autoestrada também foi
cortada, com os bombeiros a tentar
evitar que as labaredas não passas-
sem para o outro lado, o que infe-
lizmente viria a acontecer. O fogo
rapidamente atingiu Leirós e no
dia seguinte, sábado, pelas 13h30,
irrompeu no fundo de Águas San-
tas, colocando em pânico a popula-
ção. Nesta aldeia, o fogo matou 10
ovelhas que estavam num barraco
e algumas casas foram ameaçadas
pelas chamas. De sábado para do-
mingo, Fortunho, S. Cosme, Águas
Santas, S. Bento e Abobeleira esti-
veram em sobressalto, mas a atua-
ção de dois helicópteros mobiliza-
dos pelo CDOS de Vila Real evitou
o pior. As chamas rondaram o Cen-
tro de idosos de Vila Meã, mas os
bombeiros, auxiliados por meios aé-
reos, travaram as chamas e não foi
necessária a evacuação dos idosos.
Com uma extensão de vários qui-
lómetros, o fogo que chegou a Jor-
jais, perto do nó da A24, e apenas
foi dominado no domingo.
De referir que, no terreno esteve
a Proteção Civil Municipal de Vila
que ia cortando o trânsito em algu-
mas vias de comunicação mediante
a aproximação do fogo.
De sublinhar dois aspetos distin-
tos nestas ocorrências. Em Escariz,
na noite de sexta para sábado, e com
o fogo a rondar por perto, durante a
noite a festa continuou, registando-
se o lançamento dos foguetes. Em
Abobeleira, cuja aldeia primeira vez
festejava o S. Bartolomeu, o povo,
em vez de ir para a festa, foi ajudar
os bombeiros a combater o fogo e
os festejos foram adiados.
O Parque Natural do Alvão (La-
mas de Olo) também tem sido pal-
co das chamas. Anteontem um fogo
com início de madrugada (às 4h30),
em Fervença, continuava ainda a la-
vrar, ao fecho da nossa edição, mo-
bilizando cerca de 200 homens. De
referir, que nos vários teatros de
operações estiveram também uma
equipa de Grupo de Análise e Uso
do Fogo, GAUF, e sapadores flores-
tais.
Distrito quase transformado
numa fogueira
No mapa dos incêndios do dis-
trito, os incêndios deixaram marcas
devastadoras nos seguintes conce-
lhos: Murça (Vale de Égua, Tou-
bres, Serra da Garraia e Noura),
drugada), Valpaços (Ervões, Santia-
go da Ribeira de Alhariz que depois
se estendeu ao concelho de Murça),
Vila Pouca de Aguiar (Montene-
grelo, Campo de Jales, Cerdeira e
Quintã), Montalegre (Codessoso),
Chaves (na aldeia de Calvão), Ré-
gua (Ferraria com prolongamen-
to para Fontes e sopé da serra do
Marão), e mais recentemente em
Fervença (Mondim de Basto), que
começou por volta das 4h30 de ter-
ça-feira.
A última semana foi “negra” para
o concelho de Boticas, em que
ocorreram em simultâneo seis in-
cêndios de grandes proporções,
para além de outros focos de di-
mensões mais reduzidas. Os que
mais preocuparam os bombeiros
foram os que se propagaram junto a
Agrelos e Bostofrio (as casas chega-
ram a estar ameaçadas), entre a La-
vra e Carvalho que se estendeu de-
pois em direção a Carvalhelhos. A
lista alonga-se com mais incêndios
nas imediações de Codessoso, Alto
do Fontão, e na zona de Leiranco
e Sapiãos, seguindo até Bobadela e
para a floresta junto ao Eiró.
No concelho de Murça, o fogo
deixou marcas profundas de deso-
lação. O de maior impacto ambien-
tal dizimou grande parte da Serra
da Garraia (chegou as cercanias de
da Serra de Santa Comba. Atingiu
ainda as redondezas das aldeias de
Zebras, Vales, destruindo uma das
maiores manchas de pinheiro bra-
vo do distrito. “Era o pulmão da
vila e a joia da coroa da floresta do
concelho. Só aqui arderam cerca de
2.500 hectares de floresta”, contou,
ao Nosso Jornal, o vice-presidente
da Câmara Municipal, José Maria
Costa.
“Os incêndios deram muitos pre-
juízos. Em Vale de Égua, pinhal,
soutos, colmeias, sobreiros e muita
área ardida, com a aldeia de Caste-
lo em constante alerta. Em Noura
ocorreu um incêndio de combate
difícil, onde houve bombeiros fe-
ridos. Toubres sofreu igualmente
com esta onda de fogos, com vá-
rios soutos e pinhais dizimados. Foi
uma catástrofe!”, concluiu.
Nesta sequência de incêndios,
uma referência para os abnegados
bombeiros voluntários do distrito
e de outras corporações que estive-
ram no terreno a combater vários
incêndios. Deram o seu melhor e
às vezes não são reconhecidos pelos
seus esforços. Como se comprovou
com muitos soldados da paz que
passaram noites em branco e com
pouca alimentação, e mesmo assim
lutaram para salvaguardar pessoas e
bens.
 29 | agosto | 2013 Vila Real 3

Incêndios florestais
“Em nenhum momento” se pode falar de falta de meios
Em 12 dias o distrito
foi palco de 356
ignições, algumas das
quais evoluíram para
grandes incêndios que
lavraram durante dias,
colocaram habitações
em risco e levaram os
bombeiros no terreno
à exaustão. Segundo o
comandante nacional
da proteção não houve
falta de meios mas
sim uma dispersão tal
que “não permitiu que
alguns ataques iniciais
fossem devidamente
musculados”.
Maria Meireles
nal de apoio” aos homens e mu-
lheres que têm estado no terre-
tre os dias 15 e o início desta
semana, foram registadas 356
muitos outros distritos, sobre-
tudo a norte do país”, explicou
o mesmo responsável, colocan-
do de lado a possibilidade da
falta de meios, até porque nos
últimos dias o distrito recebeu
o reforço de vários grupos de
bombeiros, como por exemplo
“Porto, Braga, Castelo Branco
ou Setúbal”.
O comandante nacional re-
feriu que a “dispersão de meios
foi tal” que “não permitiu que
alguns ataques iniciais fossem
devidamente musculados”, o
que levou a que alguns deles
passassem a exigir um “ataque
ampliado”.
José Manuel Moura lem-
brou ainda que muitos incên-
dios tomaram grandes dimen-
sões e prologaram-se durante
vários dias porque houve um
conjunto de fatores que assim o
permitiram. Além do facto dos
terrenos serem acidentados, as
questões atmosféricas contri-
buíram para que as chamas se
alastrassem, nomeadamente
baixas, abaixo dos 20 por cento,
e ventos na ordem dos 30/40
quilómetros/hora”.
“Associado a isso temos al-
gum abandono da agricultura
e o estado em que se encontra
a nossa floresta”, sublinhou o
mesmo responsável, apontan-
do também o dedo ao setor da
prevenção. “Quando a preven-
ção, seja ela qual for, se empe-
nhar tanto quanto o combate,
também nós passaremos des-
percebidos como eles. Não te-
mos necessidade de aparecer
permanentemente a abrir te-
lejornais, se isso acontece não
é por alguma falha na parte do
combate, não é porque os com-
batentes tiveram qualquer tipo
de falência na ação, é, de facto,
porque alguma coisa falhou a
montante”, defendeu.
O comandante nacional re-
velou que nos últimos dias o
distrito recebeu apoio de oito
grupos de reforços, num total
de quase 300 bombeiros. “Não
estamos a falar só de meios ter-
mandante.
O mesmo responsável con-
firmou que há uma resolução
do Conselho de Ministros no
sentido de o combate aos fo-
gos ser reforçado com mais
dois meios aéreos pesados, não
adiantando, no entanto, quan-
do será concluído o “processo
administrativo” que permitirá a
entrada em ação dos mesmos.
O alerta laranja, emitido pela
Autoridade Nacional de Prote-
ção Civil, manteve-se ativo até
às 20h00 de terça-feira, tendo
depois passado para amarelo,
uma situação que se prolonga
até o dia de hoje.
A motivação do alerta “não
está só assente nas questões
meteorológicas”. “A equação
dos incêndios florestais tem vá-
rias variáveis, as condições me-
teorológicas são importantes
mas não são determinantes, há
outras como o estado em que se
encontra o dispositivo e a taxa
de esforço a que foi sujeito”,
explicou José Manuel Moura,

J
osé Manuel Moura, co-
mandante operacional
nacional, visitou Vila
Real no dia 26 para dar “um si-
no a combater os incêndios que ignições. as altas temperaturas, que em restres, mas também de meios lembrando que “há uma série
nos últimos dias têm assolado “O dispositivo tem sido ex- alguns dias aproximaram-se aéreos, de meios pesados que de fatores” que o comando na-
vários concelhos do distrito, posto a um esforço dantesco, muito dos 40 graus, “situações nunca deixaram de estar em cional tem que ter “permanen-
tendo contabilizado que, só en- não só em Vila Real mas em de humidade relativa muito Vila Real”, sublinhou o co- temente em atenção”.

PJ e GNR
Quatro detidos suspeitos de incêndios ficaram em preventiva
Numa altura em que a região se debate res”, e também “pôs em perigo
pessoas e bens desses lugares,
com o combate a vários incêndios não obstante a pronta inter-
de grande dimensão, a PJ e a GNR venção dos bombeiros”. De su-
divulgaram notícias sobre a detenção blinhar que naquela zona “têm
deflagrado outros incêndios,
de vários incendiários. Em Bragança em dias anteriores, sobre os
um pastor foi detido em flagrante delito quais recaem igualmente fortes
suspeitas imputáveis ao mesmo
e confessou o crime em tribunal. arguido”.
Também neste caso o indi-
víduo, “solteiro, servente, refor-
viatura suspeita e sido verifica-
do que o respetivo condutor
ateava fogo direto na vegeta-
ção em diversos locais, militares
referidos dirigiram esforços no
sentido de abordar o mesmo”,
relatou a guarda.
O incendiário, que “confes-
sou a autoria do incêndio flo-
restal em três locais distintos,
com o auxílio de um isqueiro”,
foi constituído arguido, presen-

N
a semana passada,
a Polícia Judiciá-
ria (PJ) e a Guarda
Nacional Republicana (GNR)
detiveram quatro indivíduos
suspeitos de terem ateados in-
cêndios florestais em Lamego,
Baião, Cinfães e Vinhais, todos
vão aguardar julgamento em
prisão preventiva.
Segundo comunicado da PJ,
no dia 26, através da Unidade
Local de Investigação de Cri-
minal de Vila Real, foi detido
um homem, de 40 anos, sobre
o qual recaem suspeitas sobre a
origem de dois incêndios ocor-
ridos no lugar de Portela, fre-
guesia de Pretarouca, em La-
mego.
A Judiciária referiu que os
incêndios em causa, ocorridos
nos dias 18 e 22, “consumiram
cerca de dois hectares de flores-
ta, nomeadamente mato, casta-
nheiros e ainda árvores de fruto
integrados em zona agrícola”.
“Colocaram também em peri-
go várias habitações e armazéns
existentes na sua proximidade,
que só não foram destruídos
devido à rápida intervenção dos
bombeiros”, relatou a mesma
força de segurança.
O detido, desempregado, foi
presente a interrogatório judi-
cial, tendo sido aplicada a mais
gravosa medida de coação, a
prisão preventiva.
A mesma medida de coação
foi também aplicada aos dois
indivíduos, de 31 e 42 anos, que,
segundo comunicados da PJ di-
vulgados no mesmo dia, foram
detidos como suspeitos de in-
cêndios registados em Baião e
Cinfães, respetivamente.
No primeiro caso o suspeito
terá, “com recurso a um isquei-
ro, ateado fogo numa zona de
mato e floresta, pelas 23h55 do
dia 24, sendo certo que naque-
la zona têm deflagrado outros
incêndios, em dias anteriores,
estando ainda aquele indiciado
pela autoria de um outro in-
cêndio ocorrido na noite do dia
sete”. Segundo a PJ, o homem,
“sem antecedentes criminais,
não apresenta qualquer mo-
tivação racional para a prática
dos factos em investigação, para
além de uma forte compulsão
pelo atear de incêndios”.
Relativamente ao incêndio
ocorrido no concelho de Cin-
fães, este tomou “grandes pro-
porções, superior a 100 hecta-
mado por invalidez, não pos-
sui antecedentes criminais nem
apresenta qualquer motivação
racional para a prática dos fac-
tos em investigação”.
No dia 23, pelas 16h20, mi-
litares do Posto Territorial de
Rebordelo, do Destacamento
Territorial da GNR de Bragan-
ça, detiveram, em flagrante de-
lito, um indivíduo, de 67 anos,
casado, pastor, de nacionalidade
portuguesa, como suspeito de
ter ateado um incêndio florestal
na localidade de Brito de Baixo,
concelho de Vinhais.
“Após ter sido localizada uma
te ao Tribunal de Miranda do
Douro e também vai aguardar
julgamento em prisão preven-
tiva.
Finalmente, a GNR de Vila
Real divulgou, no dia 27, a de-
tenção de um homem, de 50
anos, suspeito da autoria de um
incêndio que deflagoru em For-
tunho, S. Tomé do Castelo, e
que foi “extinto, na sua fase ini-
cial, por populares”. Depois de
presente a tribunal, o homem
vai aguardar julgamento com
Termo de Identidade e Resi-
dência.
MM
 4 Vila Real 29 | agosto | 2013

Em tempos menos felizes Teatro de Vila Real

Cursos de Teatro da UTAD dedicam
próximo ano letivo à Comédia
O
mestrado em En-
sino de Teatro
(único no país) e a
licenciatura em Teatro e Ar-
tes Performativas da UTAD
(Universidade de Trás-os-
-Montes e alto Douro), de-
pois de dedicarem grande
parte da sua produção anu-
al (cerca de 30 apresentações
públicas em média por ano)
ao teatro absurdo e ao teatro-
educação vão, no próximo ano
letivo, apostar na Comédia
nas suas mais variadas for-
mas de representação. Assim,
o corpo docente, numa pers-
petiva interdisciplinar, fará da
Comedia dell arte, da Comé-
dia Clássica, das Artes Cir-
censes e da Stand up Come-
dy vetores para o programa de
atividades previstas no âmbi-
to da licenciatura de TAP e
do mestrado em Ensino do
Teatro que artisticamente se
materializa na realização de
duas Semanas de Teatro e Ar-
tes Performativas (no final de
cada semestre é publicamente
exibido o trabalho desenvol-
vido nas diferentes unidades
curriculares que integram os
planos de estudos).
Em tempos menos felizes,
gelo Martingo, Luís Canotilho,
Luís Bessa Oliveira, Pedro Pires
Cabral, entre outros). A união
de diferentes sensibilidades ar-
tístico-pedagógicas, entende a
direção dos cursos, é sem som-
bra de dúvidas o garante de
uma criação e produção artísti-
ca apostada na qualidade e na
diversidade de repertório. Des-
ta feita, garantir uma formação
ampla e variada aos alunos que
venham a frequentar estes cur-
sos da UTAD. A ligação destes
cursos a escolas, a companhias
profissionais e não profissio-
nais e a várias instituições de
pendor cultural é um outro va-
lor acrescentado que certamen-
te reforçará esta ideia e projeto
de “devolver” o riso e a alegria
aos espetadores em tempos de,
como diz o povo: “caras de pou-
cos amigos”.
A promoção dos cursos e par-
ticipações em festivais nacionais
e internacionais de teatro (Fes-
tival de La Créationuniversi-
taire 2013 na Universidade d’
Angers, em França; Festival de
Teatro “OFÉLIA”na Escola Su-
perior de Arte e Design das Cal-
das da Rainha; Festival Semana
das Escolas de Teatro na Escola
Superior de Música e Artes do
Depois do sucesso dos Concertos
de Verão, que venha o Douro Jazz
a percorrer a região, num veí-
culo adaptado para o efeito.
A iniciativa vai contar com
uma vasta programação com-
plementar que inclui “arruadas
nos centros históricos e, pelo
menos, quatro sessões para o
público infantojuvenil em es-
colas do concelho de Vila Real.
No total, a organização cal-
cula a realização de 15 concer-
tos em palco e mais 14 fora
dos teatros.
As primeiras novidades
sobre o festival que associa
o Jazz à época de vindimas
acontecem no rescaldo de ou-
tro grande festival organiza-
do pelo Teatro de Vila Real, o
No rescaldo de mais uma edição do Festival de Músicas do ciclo de Concertos de Verão,
Mundo, que animou mais de 12.500 espetadores, começa a que este ano somou 23 espe-
contagem decrescente para mais uma edição do Douro Jazz, uma táculos, divididos entre a es-
planada e o auditório exterior,
organização com cerca de 30 espetáculos que vão ‘dar música’ à e envolveu mais de 12.500 es-
época de vindimas da região duriense. Com alguns nomes ainda petadores.
por ‘fechar’, o Teatro de Vila Real já levantou ‘o véu’ sobre a “É um balanço muito posi-
tivo”, sublinhou o coordena-
programação do festival dor do Teatro, revelando que
a adesão foi semelhante à do
ano passado, que o “feedba-
ck do público foi muito bom”
Maria Meireles saxofonista americano e um tura, que vai contar com a atu- e que está já a ser preparada a
trio liderado por um pianista ação dos L.A. New Mainstre- edição de 2014, que terá início

como os que vivemos, a co-
média pode e deve assumir-se
como um antídoto e um veículo
eficaz para uma vivência em so-
ciedade mais sã. Contamos pois
levar à cena textos de renoma-
dos autores da área e do género
e, como também já vem sendo
hábito, criações originais da la-
vra dos alunos e dos professo-
res dos cursos em causa. Num
corpo docente altamente quali-
ficado em termos pedagógico-
científicos, encontram-se igual-
mente nomes consolidados do
mundo artístico nacional (Filipe
Crawford, Marcantonio Del-
Carlo, Manuel João Vieira, Ân-
Espetáculo no Porto; Quinzena
das Artes – Teatro de Vila Real)
e cinema (vários certames rela-
cionados com curtas-metragens:
Brasil, Egito, Alemanha e Itá-
lia – em parceria e coprodução
com o Douro Film Harvest) são
uma aposta a manter para o ano
letivo que se avizinha. A inscri-
ção no Mestrado em Ensino de
Teatro pode ser feita (2ª fase)
até dia 30.08.2013, através do
link http://www.utad.pt/vPT/
Area2/servicos/ServicosAcade-
micos/concursos/md_2012/Pa-
ginas/2013/circular_md_2013.
aspx.
Levi Leonido
“A
programação
está pratica-
mente fechada”,
adiantou ao Nosso Jornal Rui
Ângelo Araújo, coordenador
do Departamento de Produ-
ção e Programação do Teatro
de Vila Real, sobre a 10ª edi-
ção do Festival Douro Jazz,
que, na sua décima edição, de-
corre de 21 de setembro a 12
de outubro.
Apesar de ainda não te-
rem sido divulgados os no-
mes que integrarão esta edi-
ção do Douro Jazz, o mesmo
responsável adiantou que os
‘cabeças-de-cartaz’ serão um
grego.
O festival, que se realiza
em simultâneo nas cidades de
Vila Real, Bragança e Lame-
go, vai funcionar com a mes-
ma estrutura das suas edições
anteriores, garantindo as ru-
bricas ‘Douro Jazz Sobre Ro-
das’ (com a atuação da Douro
Jazz Marching Band) e ‘Dou-
ro Jazz nas escolas’.
O festival começa no próxi-
mo dia 21 em Lamego e Vila
Real, sendo que em Bragan-
ça o primeiro espetáculo está
agendado para o dia 3 de ou-
tubro. Da programação, foi já
divulgado o concerto de aber-
am, um grupo composto por
um compositor e trombonista
de origem alemã que se juntou
a quatro músicos de jazz por-
tugueses.
O Teatro de Vila Real já di-
vulgou também a participação
do quarteto de Isabel Ventura,
que vai atuar, no dia 28, no pe-
queno auditório da casa de es-
petáculos vila-realense.
No que diz respeito ao
“Douro Jazz Sobre Rodas”,
Rui Ângelo Araújo explicou
que irá funcionar como no ano
passado, com a Douro Jazz
Marching Band (banda criada
especialmente para o festival)
a 14 de junho.
Sobre a programação do
próximo trimestre (outubro,
novembro e dezembro), Rui
Ângelo Araújo apenas adian-
tou que está praticamente fe-
chada e garantiu que, mais
uma vez, foram pensados es-
petáculos nas várias áreas para
agradar todo o tipo de públi-
cos. Com “propostas mais ge-
neralizadas ou mais experi-
mentais, na dança, no teatro
e na música”, fica a certeza de
que todos os vila-realenses po-
derão encontrar mais que um
espetáculo ‘à sua medida’.

Alunos da UTAD vão estagiar em produtora audiovisual da Califórnia

D
ois alunos do curso
de Comunicação
e Multimédia da
Universidade de Trás-os-Mon-
tes e Alto Douro (UTAD) fo-
ram selecionados para estagia-
rem na produtora audiovisual
da Califórnia, NPG Produc-
tions, onde irão trabalhar numa
série de TV documental em
oito episódios designada “Por-
tuguese in Califórnia”.
Os dois jovens, Isabel Ma-
rina Pereira Lima e Vítor Ma- e em mais de uma dezena de primórdios da Califórnia. De
nuel Batista dos Santos, be- países onde está presente a di- seguida, analisa as principais ci-
neficiam de um protocolo que áspora portuguesa. Esta viagem dades onde os portugueses e lu-
aquela produtora firmou com a pela história rica do desenvol- sodescendentes se encontram.
UTAD, com vista obterem a sua vimento da Califórnia propicia Abarcará histórias de êxito, da
colaboração nesta série docu- ao público uma visão históri- agricultura a Hollywood. Após
mental. Nela se pretende captu- ca abrangente desta população. a transmissão televisiva, a série
rar toda a essência do contributo Cada episódio apresenta uma ficará disponível online em pla-
dos portugueses e lusodescen- área temática completa, sendo taformas sociais como o Vimeo,
dentes para a Califórnia dos independente dos demais. Os o YouTube, o Facebook, o iTu-
dias de hoje. É bilingue e trans- episódios iniciam-se com a his- nes e outras, sendo igualmente
mitida nos Estados Unidos, tória dos açorianos, seguindo- lançada em DVD.
Portugal (Continente e Açores) -se a vinda para a América e os

Cruz Branca
Homem ferido resgatado pelos
bombeiros nas Fisgas de Ermelo
Cerca de três horas foi o
tempo necessário para os
bombeiros socorrem um
homem por uma ravina de
mais 260 metros de altura.
Não é a primeira vez que
os soldados da paz são
chamados a intervir naquela
zona do Parque Natural
do Alvão por isso há que
lembrar alguns conselhos
aos visitantes, como
por exemplo fazerem-se
acompanhar por uma pessoa
que conheça bem a zona
U
m homem, de 48 anos, foi
resgatado, no dia 25, pelos
Bombeiros Voluntários da
Cruz Branca, de Vila Real, na zona das
Fisgas de Ermelo, depois de ter ficado
ferido durante uma caminhada.
“Foi um resgate muito complicado
devido à dificuldade do terreno”, expli-
cou ao Nosso Jornal José Augusto, che-
fe dos bombeiros voluntários da Cruz
Branca de Vila Real, que, apoiados por
dois elementos dos bombeiros de Mon-
dim de Basto, transportaram a vítima
por uma ravina de mais de 260 metros
de altura, desde o rio Olo até à estrada.
Segundo o mesmo responsável, o ho-
mem fazia parte de um grupo de dez
pessoas que subiam a pé o rio Olo e fi-
cou ferido quando caiu depois de pisar
em falso “um ramo de árvore podre, ten-
Atividade Operacional
GNR deteve 12 pessoas na semana passada
O
Comando Territorial de
Vila Real da Guarda Na-
cional Republicana (GNR),
que engloba os 14 concelhos do distrito,
deteve, entre os dias 19 e 25, um total de
12 indivíduos, entre os quais um jovem
que irá responder pelo crime de contra-
fação.
Durante uma ação de fiscalização rea-
lizada pela GNR no dia 21, em Chaves,
ao homem em causa, de 23 anos de idade
e nacionalidade estrangeira, foram apre-
endidos 1.680 boxers de diversas mar-
cas, como por exemplo, “Calvin Klein”,
“Tommy Hilfiger”, “ Emporio Arma-
ni” e “ Ralph Lauren”. A Guarda calcula
que o valor do material apreendido seja
de aproximadamente 47 mil e 500 euros.
do fraturado o membro inferior direito”.
Os bombeiros da Cruz Branca, que
acorreram ao local com dez elementos,
tiveram que utilizar material de resgate
de grande ângulo para socorrer o indiví-
duo, deslocando-o por uma ravina numa
operação que durou cerca de três horas.
Esta não é a primeira vez que os bom-
beiros da Cruz Branca são chamados
para intervir em situações complicadas
com pessoas feridas na zona das Fisgas
de Ermelo, sendo de recordar que, ainda
este mês, um jovem de 21 anos ficou fe-
rido com gravidade na cabeça após cair
de uma altura de cerca de seis metros na
lagoa das Piocas de Cima.
De recordar ainda que, no verão de
2012 um homem perdeu a vida no mes-
mo local depois de ter caído à lagoa
quando se posicionava para tirar foto-
Depois de constituído arguido e ouvi-
do pelo tribunal, o indivíduo irá aguardar
julgamento sujeito a Termo de Identida-
de.
No balanço da atividade operacional
daquela força de segurança, são conta-
bilizados mais 11 detidos no distrito na
semana passada, sendo que cinco foram
apanhados a conduzir sob o efeito do ál-
cool (taxa de alcoolemia superior a 1,19
gms/litro).
Outros três indivíduos foram detidos
por furto e os restantes três pelos crimes
de tráfico de estupefacientes, violência
doméstica e “ofensas à integridade físi-
ca grave”.
No total, os militares do distrito le-
vantaram 430 autos de contraordenação,
29 | agosto | 2013
Miradouro 3
grafias.
Contabilizando que esta terá sido “a
quarta ou quinta vez” que a Cruz Branca
é chamada ao local, José Augusto deixou
alguns conselhos para aqueles que que-
rem usufruir com segurança das Fisgas
de Ermelo, uma das maiores quedas de
água da Península Ibérica. “Antes de ini-
ciarem uma caminhada devem ter co-
nhecimentos profundos sobre a zona ou
serem acompanhados por alguém que os
tenha, e devem sempre advertir as auto-
ridades e indicar o percurso a fazer”, su-
blinhou o chefe dos bombeiros, expli-
cando que a indicação exata do local é
muito importante nas operações de so-
corro naquela zona acidentada do Par-
que Natural do Alvão.
MM
385 dos quais por infrações à legislação
rodoviária. Foram ainda registadas 12
transgressões à legislação do ambiente e
natureza e seis à legislação policial.
No mesmo documento, a GNR con-
tabilizou a ocorrência de 76 acidentes
nas estradas do distrito incluídas na sua
área de atuação, o que revela uma média
diária de mais de 10 sinistros. Dos refe-
ridos acidentes não há vítimas mortais a
lamentar, apenas um ferido grave e 29 fe-
ridos ligeiros.
Finalmente, a Guarda relatou a ocor-
rência de um acidente de trabalho que
resultou num ferido ligeiro.
MM
Vila Real 5
O Pontal
Armando Moreira
1 Tornou-se hábito, os principais partidos políticos aproveitarem
a época de lazer de quem está de férias para fazerem a chamada
rentrée – uma palavra francesa usada no teatro. Porque, ao que parece, é
de teatro que se trata. E em política, como todos sabem, o que parece é.
Assistimos às primeiras Festas do Pontal, nos idos tempos de 1976,
77, 78, porque nos encontrávamos de férias no Algarve, nas imediações
de Faro, Vilamoura e Albufeira, quando era líder do PSD Francisco Sá
Carneiro, que, como bom nortenho, também veraneava por aquelas pa-
ragens. Os líderes locais do partido aproveitavam a presença dos milha-
res de veraneantes do norte do país, para fazer uma recolha de fundos,
promovendo uma sardinhada, nos pinhais contíguos à praia da Ilha
de Faro, no Pontal, anexo ao aeroporto. A promoção do pic-nic fazia-
se normalmente via estruturas locais do partido, espalhadas pelo país,
com a aliciante de se anunciar que o Dr. Sá Carneiro também iria estar
presente. O que normalmente sucedia. Sá Carneiro era uma persona-
lidade que apreciava imenso misturar-se com o povão, informalmente,
em mangas de camisa e apreciar um bom copo de tinto. E, porque a sua
presença o reclamava, sempre se arranjava um microfone, meio impro-
visado, para ele dirigir uma saudação, aos seus admiradores – que eram
todos quantos iam às sardinhas e fêveras.
Era um momento de convívio inesquecível, que enriquecia a estadia
dos veraneantes nas longínquas paragens do Algarve.
Quão diferente é o que agora se passa. O Pontal, que entretanto de
pontal só mantêm a designação, é um ritual político apimentado, a que
os barões do partido não podem faltar, sob pena de levarem um car-
tão vermelho. É um ritual alimentado longamente pela comunicação
social, que à falta de intrigas urdidas no Parlamento, que está de por-
tas encerradas, tem de criar factos políticos, para alimentar as audiên-
cias. Estivemos atentos ao seu comportamento, neste passado dia 16 de
agosto e anotámos.
Os noticiários dos seis canais generalistas – RTP1, SIC, TVI, SIC
NOTICIAS, RTP INFORMAÇÃO, TVI 24, abriram, os seus no-
ticiários, desde a manhã até às 20 horas, com informação em direto,
desde a Quarteira, com enviados especiais. A partir das 18h00, os 3 ca-
nais de cabo, para além da referência ao evento, tinham 2 ou 3 analistas
(comentadores) em estúdio, para antecipar o que o Primeiro-ministro
iria dizer no seu discurso.
Longas lucubrações – normalmente para dizer o óbvio. E um ou ou-
tro, pretensamente mais informado, a aprofundar os temas dominantes
nesta altura – os bons indicadores da economia, etc., etc., …
O paroxismo ia-se aproximando, à medida que o show do calçadão
se ia iniciando - a chegada das figuras mais mediáticas – ministros, ex-
governantes, líder e sua comitiva estival – a esposa e algum familiar, que
não identificámos.
Passos Coelho não desiludiu a comunicação social. Falou de impro-
viso, sem teleponto, durante quarenta e cinco minutos, como convinha
a uma plateia em mangas de camisa, a digerir o arroz de pato que sofre-
gamente terá sido mastigado à pressa.
Depois, os analistas em estúdio deleitaram-se a comentar, a criticar, a
tirar conclusões. E por último, os diretos para as sedes partidárias para
ouvir, os comentários dos líderes, ou seus porta-vozes, como convêm a
um regime democrático, no uso do direito ao contraditório.
2 Dispensamo-nos de comentar o que PPC disse. O homem não
é gago, a instalação sonora era de boa qualidade, e todo o mundo
percebeu a mensagem que quis transmitir. A nosso ver, o local não é
adequado para discurso sério. Um ambiente de praia pode dar a ideia da
pouca seriedade da política. Mas isso, é a nossa opinião, vale o que vale.
Marcelo Rebelo de Sousa, no seu comentário (sermão) dominical,
não gostou da forma como se referiu aos riscos associados às decisões
do Tribunal Constitucional, em matérias do Orçamento de Estado.
Catarina Martins, a novel sacerdotisa dos Bloquistas, acha que ao
atacar a Constituição, PPC está a colocar em causa a democracia, es-
quecendo que se há algo que pode e deve ser permanentemente ques-
tionável é o texto constitucional, que acaba por ter, como agora se
percebe, múltiplas interpretações. A Constituição, da República, não
é, nunca pode ser vista como uma vaca sagrada, intocável, sobretudo
quando se percebe que o seu texto pode ser gerador de constrangimen-
tos governativos.
PPC, sobre este assunto, não meteu a cabeça na areia, apesar de es-
tar na praia. E fez muito bem. Já que a comunicação social lhe deu essa
oportunidade.
Para que todos possam saber o que vai na sua cabeça. Dizê-lo, não
é crime.
 6 Vila Real 29 | agosto | 2013

PJ Em Vilarinho da Samardã
Homem detido
por sequestro e roubo Monumento ao emigrante inaugurado
Desde domingo que esta

A
Polícia Judiciá-
ria (PJ), através
da Unidade Local
de Investigação Criminal de
Vila Real, em articulação com
o Ministério Público, deteve,
no dia 27, um homem, de 46
anos, “pela presumível autoria
de um crime de sequestro e
roubo”.
Segundo comunicado da
PJ, “os factos ocorreram no
dia 22, entre as 12h30 e as
14h00, quando o suspeito se
Reunião com os candidatos
às freguesias
introduziu no veículo da víti-
ma, uma mulher sua conhe-
cida, e a obrigou a conduzir
desde Vila Flor até próximo
de Vila Real, local onde aca-
bou por se apossar do veículo
e de outros pertences”.
O detido, pintor de auto-
móveis, foi presente a inter-
rogatório judicial, não tendo
sido possível até à hora de fe-
cho desta edição saber quais
as medidas de coação aplica-
das.
Almeida Cardoso
aldeia do concelho de
Vila Real ostenta um
monumento dedicado
ao emigrante, fruto
da oferta de um
conterrâneo residente
na Bélgica. Esta
referência de arte
foi inaugurada pela
população e promete
ser um ex-libris da
freguesia.
Bélgica desde 1967, sem- tida das pessoas da freguesia de caminhos sem utilidade
pre manifestou o desejo da para vários pontos do mun- e criamos as melhores con-

D
esde domingo que
o distrito de Vila
Real conta com
mais um monumento evoca-
tivo do emigrante. Graças à
parceria entre um conterrâ-
neo emigrado na Bélgica e a
Junta de Freguesia de Vilari-
nho de Samardã, foi possível
evocar na aldeia o movimen-
to migratório de que foi alvo
também no século passado.
José Diogo, a trabalhar na
sua aldeia ter uma referência
que perpetuasse os muitos
emigrantes da freguesia. De-
pois de vários contactos com
a Junta de Freguesia, partiu
para a concretização da sua
vontade e ofereceu à terra o
magnífico trabalho do es-
cultor Óscar Rodrigues, que
transformou um bloco de
granito numa obelisco pos-
suidor de uma mensagem de
universalidade ligada à par-
do em demanda de melhores
condições de vida.
Depois de uma missa cele-
brada na capela local, o mo-
numento foi inaugurado. O
presidente da Junta de Fre-
guesia, Júlio Azevedo, refe-
riu, ao Nosso Jornal, que “a
iniciativa assentou numa boa
parceria!”. “O senhor José
Diogo ofereceu este trabalho
artístico, enquanto nós demo-
limos casas velhas e muros
dições para acolher este mo-
numento, enquanto nós ofe-
recemos a pavimentação do
espaço construímos um muro
de suporte. No distrito de
Vila Real abundam os monu-
mentos alusivos ao emigrante.
De sublinhar que, a inau-
guração não contou com os
cabeças-de-lista do partido
pelo distrito de Vila Real.

N
o dia 22 de agosto,
reuniram na sede
de candidatura os
candidatos às freguesias do
concelho de Vila Real.
O agendamento das ações
de campanha, a elaboração
dos compromissos eleitorais
e as datas para a apresentação
das listas de candidatos foram
os projetos e as ideias de cada
uma das candidaturas. Que-
remos que os eleitores façam Autárquicas 2013
as suas escolhas com acesso
a toda a informação dispo-
nível”, referiu António Car- Juventude de Vila Real
valho, acrescentando que “é,
também, um exercício de co-
ordenação de meios e pessoas.
apoia candidatura de José Ricardo
Conto com a força e energia

os temas abordados nesta reu-
nião.
“A campanha eleitoral é
um momento de grande im-
portância numa democracia
moderna, na medida em que
permite transmitir com rigor
Correção à notícia: “Dois jovens
vila-realenses morreram em
acidente de viação em Ourique”
da juventude, conto com mui-
ta gente anónima que se tem
juntado à candidatura e que
quer colaborar. Conto com
todos aqueles que acreditam
num novo ciclo e numa nova
energia”.
R
ealizou-se, no dia
23 de agosto, no
Jardim da Carrei-
ra, o Jantar da Juventude de
apoio à candidatura do PSD
à freguesia da cidade de Vila
Real, com a presença de cen-
tenas de jovens, assim como
de outras personalidades que
se quiseram associar a esta
iniciativa.
“A minha experiência pro-
fissional, social e associativa
fazem-me acreditar que de-
sempenharei de forma com-
petente e humana as exigentes
funções a que me proponho.

R
elativamente à mos que o acidente aconteceu
notícia intitula-
da “Dois jovens
vila-realenses morreram em
acidente de viação em Ouri-
que”, publicada na página três
da edição do dia 22 de agos-
to do Nosso Jornal, esclarece-
no dia 17, sábado, e ainda que
Ricardo Correia, uma das ví-
timas mortais, foi sepultado
em Borbela e não em Justes,
como foi noticiado.
Pelo lapso, pedimos des-
culpa aos nossos leitores.
Tenho as ideias, a vontade e
uma equipa competente para
que os eleitores da cidade de
Vila Real confiem no nosso
projeto”, afirmou José Ricar-
do. “Estou muito satisfeito
com a adesão da juventude à
nossa candidatura. Acredito
que no dia 29 de setembro a
nossa vitória será a vitória de
Vila Real”.
Nesta iniciativa, o candi-
dato a presidente da Câmara
Municipal, António Carva-
lho, aproveitou também para
transmitir uma palavra de es-
perança às centenas de jovens
presentes. “Hoje fica claro que
em Vila Real há uma vontade
clara de se garantir um novo
ciclo e uma nova energia para
os próximos 4 anos. Esta
grande festa prova que esta-
mos no caminho certo. Juntos
seremos capazes de acrescen-
tar novos projetos e novas so-
luções para os problemas da
nossa terra”.
 29 | agosto | 2013 Vila Real 7

Autárquicas 2013
Proliferação de outdoors leva PS a apresentar queixa contra o PSD
O elevado número de outdoors da candidatura liderada
por António Carvalho que têm surgido no concelho
levou os socialistas a fazerem contas… certos de
que a lei do financiamento da campanha eleitoral não
está a ser cumprida, foi já apresenta uma queixa no
tribunal. O PSD já ripostou, considera as acusações
são “infelizes, inoportunas e lamentáveis” e lamenta
que o PS esteja a tentar “distrair a atenção das
pessoas em vez de aproveitar para discutir aquilo que
verdadeiramente interessa”

Maria Meireles rias “mudas de cartazes”. “A este valor celho da dimensão de Vila Real será de tdoors de grandes dimensões ou com- de campanha serão distribuídos), redu-
deverão somar-se um número incal- 230.040 euros”, dos quais 25 por cen- prometendo-se a oferecer brindes de zindo a oferta de brindes e pedindo aos

O
Partido Socialista apre-
sentou ontem no Tribunal
Constitucional e na Co-
missão Nacional de Eleições uma quei-
xa contra o PSD alegando que não está
a ser cumprido o orçamento apresen-
tado pelo partido para a realização da
campanha eleitoral.
Os socialistas fizeram as contas e ga-
rantem que, analisando o material de
campanha utilizado até à data, os valo-
res apresentados no orçamento do PSD,
quer o total, cerca de 36 mil e 300 euros,
quer o discriminado nas várias rubricas,
“não correspondem à realidade”.
“Conhecendo nós os preços prati-
cados do mercado, calculamos que o
PSD gaste 32 mil e 500 euros só em
outdoors exteriores”, calculou Carlos
Silva, diretor de campanha dos socia-
listas, contabilizando que os sociais-de-
mocratas já têm instalado mais de 40
outdoors, de grande, média e pequena
dimensão, por todo o concelho, que se-
rão ainda, em alguns casos, alvo de vá-
culável de várias centenas de pequenos
cartazes em vinil, de pequenas dimen-
sões, que terão um preço aproximado
de 20 euros por unidade. Assumindo
um valor de 10 destes pequenos car-
tazes nas dezanove freguesias não ur-
banas, chegaríamos a um total de 190
cartazes e 3.800 euros”.
O diretor de campanha considera
que o orçamento em causa, que é pra-
ticamente metade do apresentado pelo
PS (75 mil e 500 euros), está “subva-
lorizado”, classificando-o mesmo como
“fantasioso” e “falso”, ao não apresentar
qualquer investimento na rubrica “con-
ceção da campanha, agências de comu-
nicação e estudos de mercado”.
Carlos Silva recorda que “utilizan-
do como referência o valor apurado de
36.300 euros e aplicando a regra im-
posta pela lei”, conclui-se que “o PSD
teria que vir a receber uma subvenção
estatal de 145.200 euros”, o que será
“absolutamente impossível”. “O valor
total da subvenção estatal para um con-
to serão “distribuídos equitativamente
por todos os partidos, restando, portan-
to, 172.530 euros a distribuir em fun-
ção dos resultados eleitorais”. “Para que
o PSD atingisse os 145.200 euros te-
ria que obter um resultado superior a
77 por cento”, no sufrágio de 29 de se-
tembro.
Por outro lado, e “analisando o orça-
mento total da receita é afirmado, por
exemplo, que o valor previsto para a
subvenção estatal é de 29.061,60 eu-
ros”. “Se este orçamento fosse verda-
deiro, isto significaria que o PSD ob-
teria um resultado de 10/18 por cento
nas eleições autárquicas”, sublinhou o
socialista, admitindo que “não parece
verosímil que o resultado desta força
partidária seja tão baixo”.
Carlos Silva deixou ainda a garantia
que o partido vai manter a sua postu-
ra no que diz respeito à contenção de
gastos, anunciada logo no início da pré-
campanha, ao “abdicar de uma sede de
candidatura, diminuir o número de ou-
campanha com utilidade para as pesso-
as”, entre outros.
PS quer distrair a atenção dos vila-
realenses com acusações maldosas
e sem o menor fundamento
Contactado pelo Nosso Jornal, o
PSD respondeu ontem em comunica-
do às acusações de que foi alvo, garan-
tindo desde logo que as alegações não
passam de “ataques infames e despro-
positados, recorrendo à baixa política,
promovendo a intriga, tentando distrair
a atenção das pessoas em vez de apro-
veitar a campanha para discutir aquilo
que verdadeiramente interessa e preo-
cupa os nossos concidadãos”.
Deixando claro que o PSD “ não re-
cebe ‘lições’ do PS, a direção de cam-
panha social-democrata garante que
também tem tido em linha de conta a
contenção de despesas, privilegiando a
internet como meio de comunicação
(apenas um desdobrável e dois jornais
participantes que assumam os custos de
jantares e almoços.
Relativamente a questão dos outdo-
ors, o PSD admite que “para dar a co-
nhecer o candidato”, privilegiou esta
forma de publicidade, assumindo mes-
mo “eventuais multas, caso a despesa
nesta rubrica ultrapasse 25 por cento
do valor do orçamento”.
Mais, o partido esclarece que “o or-
çamento que consta no Tribunal Cons-
titucional foi da responsabilidade do
PSD nacional, tendo sido já altera-
do pela candidatura do PSD em Vila
Real”.
“O comunicado difamatório e des-
cabido da candidatura do PS é infeliz,
inoportuno e lamentável. Só quem está
desesperado tenta criar ‘ruído’ em torno
de questões sobre as quais não tem cer-
tezas, nem pretende ter, e apenas quer
criar factos de baixa política, como se
isso fosse o importante nestas eleições”,
acusa ainda a direção de campanha li-
derada por António Carvalho.

Apresentação da lista do PS à Assembleia Municipal

“Não seremos só uma figura de estilo da Câmara”

D
epois de ter apresentado o partido como escudo”, o médico adian- são levados a cabo diariamente pelo
líder da candidatura à As- ta que a Assembleia Municipal vai ser Presidente da Câmara Municipal e
sembleia Municipal de Vila muito mais que uma “figura de estilo da pela sua vereação, documentos como o
Real, o Partido Socialista (PS) apresen- Câmara de Vila Real”, muito mais que Plano de Atividades e Orçamento, são
tou publicamente, no dia 22, todos os um grupo de seguidores do executivo propostos pelo executivo mas apenas
rostos escolhidos para integrar a lista autárquico, sempre com o objetivo de são aplicáveis se aprovados pela Assem-
àquele órgão. fazer “Avançar Vila Real”. bleia”, recordou o socialista, defenden-
“Temos uma lista de consenso, nin- Na sessão de apresentação da lista, do, assim, que a sua constituição deve
guém me foi imposto”, garantiu João Rui Santos, candidato do PS à autar- contar com deputados “de grande ca-
Gaspar, que lidera a lista do partido, su- quia, realçou a importância da Assem- pacidade e competência”, o que é, por-
blinhando o facto de se ter conseguido bleia Municipal, explicando que “se é tanto, “fundamental para a qualidade da
reunir “um grupo de amigos”. verdade que a atividade de gestão diária democracia local”.
O candidato assumiu ainda o “com- das câmaras depende de executivos re- Do rol de nomes apresentados, Rui
promisso de honra” de que uma Assem- lativamente pequenos e desejavelmen- Santos destacou a presença, no segundo
bleia Municipal sobre a sua presidência te ágeis, as grandes decisões relativas ao lugar da lista, de Henrique Morgado,
será “transversal”, será um espaço onde concelho estão nas mãos” daquele ór- que nos últimos quatro anos desempe-
“terão lugar todas as opiniões, venham gão. nhou a função de vereador eleito pelo
de onde vierem”. “Mesmo os instrumentos de gestão PS na Câmara Municipal vila-realense.
Garantindo que “não tem nenhum financeira e política da autarquia, que MM
 8 Vila Real
Castanea
ESPAÇO NEPA
sativa
O
Castanheiro (Castanea
sativa,  Miller) é uma ár-
vore que pode chegar a
atingir os 30 metros de altura. Tem
folha caduca, possui uma copa semi-
esférica, e tronco liso nos primeiros
10 - 15 anos de vida, mas à medida
que vai envelhecendo vão aparecendo
fendas na casca criando linhas pouco
profundas.
As folhas (aproximadamente 20
cm de comprimento e 5 cm de largu-
ra) são verdes, brilhantes, lanceoladas,
dentadas, e estão dispostas alternada-
mente sobre os ramos.
O forte odor das flores atrai abe-
lhas e outros insectos que, juntamen-
te com o vento, transportam o pólen
de umas árvores para outras. O de-
senvolvimento dos frutos dá-se no
interior de um invólucro espinhoso -
ouriço. A partir do início de Outubro
os ouriços abrem e libertam as casta-
nhas que caem no chão.
O castanheiro é uma árvore que se
adapta facilmente a diversos tipos de
clima.
Entre os animais que frequente-
mente visitam as áreas de castanheiro
aparece o javali que se alimenta das
castanhas que caem ao solo e que as
disputa com coelhos e outros animais.
Na toponímia de Portugal apa-
recem frequentemente designações
como Souto, Castanheiro ou Casta-
nhal.
Do fruto é obtido um rendimen-
to importante com a sua venda quer
para produto de luxo da culinária e
confeitaria, quer para farinhas de ra-
ções pelas suas qualidades nutritivas.
Actualmente, mais de 85% da área
de castanheiro em Portugal está loca-
lizada em Trás-os-Montes.
A madeira tem inúmeras aplica-
ções em cestaria e mobiliário mas
também na construção para soalhos,
portas e revestimentos.
Em Portugal há ainda alguns
exemplares de castanheiros monu-
mentais nos distritos de Bragança Vi-
seu e Guarda. Trata-se de castanhei-
ros centenários que parecem querer
cumprir o dito do povo que diz que
"um castanheiro leva 300 anos a cres-
cer, 300 a viver e 300 a morrer".
Mónica Rocha
Douro
Empresas unidas para oferecer
um “mapa inovador” da região
“Tendo o Douro como bússola”, o mapa, criado através da parceria entre várias empresas,
como hotéis, restaurantes e quintas, entre outros, traz uma visão mais alargada da região
demarcada, apresentando aos turistas o Porto, Vila Real, Lamego e até Baião ou Macedo de
Cavaleiros, com o objetivo de os desafiar a conhecer melhor o interior
Maria Meireles
Q
uarenta empresas con-
tribuíram para a criação
de um mapa que, segun-
do o dinamizador do projeto, Pau-
lo Outeiro, proprietário da empre-
sa Vinho & Tretas, “tem o Douro
como protagonista, os operadores
turísticos também como atores
fundamentais e toda a região que
envolve o rio como cenário”.
Depois de nove meses de traba-
lho, o mapa, que nasce com uma
edição de 12 mil exemplares, re-
presenta “um documento único,
onde consta não apenas a Região
Demarcada e consagrada pela
Unesco como Património Mun-
dial, mas também o meio envol-
vente, nomeadamente as cidades
do Porto, Vila Real e Lamego, o
Parque do Alvão e até regiões pró-
Microempresas da região Norte
têm novos apoios no “Valorizar”
D
ecorre até 7 de outubro
um novo concurso dos
incentivos a microem-
presas do Programa “Valorizar”,
destinado a financiar projetos de
empreendedorismo local e de em-
prego em concelhos com proble-
mas de interioridade.
Este é o penúltimo concurso
destes incentivos e disponibiliza
um volume de, pelo menos, 2,4
milhões de euros de fundos co-
munitários para microempresas da
29 | agosto | 2013
ximas como Baião ou Macedo de
Cavaleiros”.
Pertencentes aos vários setores
do turismo, desde a restauração
até ao lazer, passando pelo aloja-
mento e pelas quintas produto-
ras, as 40 empresas que integram
o projeto surgem identificadas no
mapa, oferecendo ao turista a pos-
sibilidade de encontrar “o que de
melhor o Douro alberga”.
“Sabendo que o Porto recebe
milhões de turistas, vindos de to-
dos os cantos do Globo, a intenção
é trazê-los mais para o interior,
tendo o Douro como bússola”, de-
fendeu Paulo Outeiro, conside-
rando que a região só tem a ga-
nhar ao conseguir que os visitantes
optem por ficar mais dias.
“Através das águas do rio, que-
remos que os turistas tenham o
privilégio de conhecer a paisagem
região Norte.
Este orçamento será reforçado
com o valor remanescente do con-
curso anterior, cujas candidaturas
se encontram em análise.
Até ao momento, foram con-
templadas com estes incentivos 91
microempresas. Os projetos apro-
vados representam a criação de
127 postos de trabalho, dos quais
94 são para jovens.
As candidaturas podem apre-
sentadas no portal dos Sistemas
vinhateira, de saborear a gastro-
nomia da região e de conhecer as
gentes que a habitam e dinami-
zam”, explicou o empresário.
Além das quintas, hotéis, res-
taurantes, pastelarias e outros
agentes que fizeram com o que a
ideia passasse para o papel, “outros
estão já em estudo e serão divulga-
das assim que possível”.
Disponíveis junto das empre-
sas aderentes, os mapas são ven-
didos por um preço simbólico de
dois euros, um valor que, segundo
Paulo Outeiro, “está ao alcance de
todos” e, ao mesmo tempo, “garan-
te que as pessoas deem valor” ao
documento e efetivamente o uti-
lizem.
O empresário adiantou que “no
horizonte está a vontade perma-
nente de divulgar o Douro, de o
dinamizar e encher de gente, para
de Incentivos do QREN, em
www.incentivos.qren.pt. Mais in-
formações em www.novonorte.
qren.pt/valorizar.
Os tetos máximos de investi-
mento permitido variam entre
5000 e 25 mil euros e a sua rea-
lização tem um prazo máximo de
18 meses. O incentivo não reem-
bolsável (fundo perdido) é de 50
por cento do investimento elegí-
vel.
Após o encerramento de cada
que à beleza da paisagem se alie
sempre o movimento das pessoas,
o fascínio de quem vê as vinhas, de
quem prova os vinhos e de quem
sente o Douro na sua plenitude. É
nesse sentido que continuaremos a
trabalhar”.
Nascida em 2008, a empresa Vi-
nho & Tretas é uma loja dedicada
ao comércio de vinhos do Vale do
Douro, produtos Gourmet, arte-
sanato e merchandising da região.
“A empresa foi pensada e estudada
não só para servir os milhares de
turistas que por Vila Real circu-
lam, mas também para apoiar toda
uma região que, embora agora
projetada a nível mundial, tem po-
tencial para dinamizar muito mais
o setor turístico e servir de motor
à economia local”, sublinhou o seu
proprietário.
concurso, a autoridade de gestão
do ON.2 tem 15 dias para comu-
nicar a decisão de aprovação das
candidaturas.
De iniciativa governamental, o
“Valorizar” é um programa de va-
lorização económica dos territó-
rios de baixa densidade, com ob-
jetivos de fomento empresarial,
criação de emprego, atração de in-
vestimentos e coesão social e ter-
ritorial.

Acampamento da Ecolojovem
Jovens do partido “Os Verdes”
estão acampados em Vila Real
A juventude “sente muito
particularmente” as
dificuldades vividas a
nível nacional, “que os
impossibilitam de construir
a sua vida, de se realizarem
tanto do ponto de vista
pessoal como profissional”.
Essa realidade servirá de
mote para uma atividade
que pretende pôr dezenas de
jovens a discutir o presente e
o futuro
C
omeçou ontem à
noite e prolonga-
se até domingo, o
Acampamento da Ecolojo-
vem do Partido “Os Verdes”
(PEV), uma organização que
vai levar mais de 40 jovens
a “pensar o presente” para
“construir o futuro”.
“Exigimos uma Juventu-
de com Direitos”, defende a
organização do encontro dos
Jovens Ecologistas, que vão
ficar instalados no parque de
campismo de Vila Real mas
realizarão várias ações na ca-
pital de distrito e também em
Vila Pouca de Aguiar.
“Nos últimos tempos as-
sistimos a ataques constan-
tes aos direitos dos jovens e
a uma degradação crescente
da sua qualidade de vida”, su-
blinhou o partido em comu-
Douro Film Harvest
Festival homenageia Soares Franco
J
osé Maria Soares Franco,
considerado um “arquite-
to de vinhos do Douro”,
é o enólogo convidado para a
5ª edição do Douro Film Har-
vest, que, na sua quinta edição,
decorre entre os dias 14 e 21 de
setembro.
Soares Franco participará,
a 19 de setembro, na «Harvest
Talk Wine» que decorrerá no
restaurante Clérigos – parcei-
ro oficial desta edição –, e será
neste mesmo dia homenageado
pela organização do evento.
A «Harvest Talk Wine», com
nicado para justificar a im-
portância da juventude lutar
pelos direitos conquistados
no 25 de Abril e “consagrados
na Constituição da República
Portuguesa, como a concreti-
zação de direitos tão elemen-
tares como o acesso à saúde,
à educação, à cultura, ao des-
porto, ao trabalho com direi-
tos, a uma habitação digna, ao
ambiente, entre outros”.
O PEV defende que “ao
longo das últimas décadas,
Portugal tem vindo a desper-
diçar oportunidades de cons-
truir uma sociedade mais jus-
ta, equilibrada, que promova
o bem-estar das populações e
que garanta padrões ambien-
tais sustentáveis”. “Hoje, as-
sistimos a uma tentativa de
imposição de enormes retro-
cessos sociais, que têm con-
a participação de José Maria
Soares Franco, integra uma das
apostas do Douro Film Harvest
para este ano: as «Cinema Ex-
periences». A partir das 20 ho-
ras, no restaurante Clérigos, o
público assistirá ao filme «Red
Obsession», com direito a jantar
e a testemunhar a tertúlia, que
neste caso contará, além de So-
ares Franco, com a participação
de David Eley – curador dos
«Wine & Food Films» e autor
do mais recente mapa do Dou-
ro – e Warwick Ross, realizador
de «Red Obsession».
29 | agosto | 2013
sequências negativas para a
população em geral e, muito
particularmente, para os jo-
vens, que veem negado o seu
presente e hipotecado o seu
futuro”, sublinham.
O acampamento dos jo-
vens ecologistas começou on-
tem com um jantar de boas-
vindas, estando previsto para
hoje uma caminhada pelo
troço encerrado da linha do
Corgo, uma visita ao Jardim
Botânico da Universidade de
Trás-os-Montes e Alto Dou-
ro e dois workshops de Reuti-
lização de Materiais e Fabrico
de Sabão.
Amanhã, os participantes
no acampamento vão fazer
um peddy-paper, participar
numa tertúlia com dirigentes
do PEV e realizar uma ação
de contacto com a população
A outra «Cinema Experien-
ce» está marcada para o dia 17,
também no restaurante Cléri-
gos. Nesta ocasião será exibido
o filme «Jiro Dreams of Sushi»
e, após servido o jantar, haverá
mais uma «Harvest Talk Food»,
desta feita com a participação de
Sónia Mendes, da Associação
Portuguesa de Nutricionistas e
Ricardo Campos Costa, pro-
prietário dos restaurantes Shis
e Clérigos.
No que refere à gastronomia,
Vítor Matos é o chef convida-
do para esta edição do Douro
vila-realense.
No sábado, os jovens se-
guem para Vila Pouca de
Aguiar, onde está previsto,
entre outras atividades, uma
visita à Barragem da Falper-
ra, uma caminhada, a visita ao
Museu Municipal e um deba-
te sobre “A Crise da Demo-
cracia e a Importância do Po-
der Local”, com a presença de
José Luís Ferreira, candidato
da CDU à Câmara Munici-
pal aguiarense e deputado do
PEV à Assembleia da Repú-
blica (na Biblioteca).
O Acampamento da Eco-
lojovem termina com uma
reunião de balanço sobre a
atividade.
MM
Film Harvest, em que é tam-
bém jurado da categoria «Food
Films». Vítor Matos participará,
também, numa novidade des-
te DFH: o «Chef ’s Table», um
conceito nascido no Festival de
Cannes e que pela primeira vez
a marca Electrolux leva a outro
evento. Trata-se de uma fusão
de aromas, colheitas cinemato-
gráficas e experiências marca-
das para 14 de setembro, na
Quinta do Portal (Sabrosa).
Vila Real 9
Breves Nacionais
ASAE já apreendeu mais de 33,4 mil litros
de azeite este ano
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE)
contabilizou, em comunicado, a apreensão, já este ano, de 33.470 litros
de azeite, no valor de cerca de 90 mil euros, e de 227.850 rótulos e
etiquetas.
As apreensões resultaram de ações de fiscalização feitas, desde o
início de 2013, a produtores, embaladores, armazenistas e grandes
distribuidores.
Em nenhuma circunstância, explicou a ASAE, o azeite punha em
causa a saúde e a segurança dos consumidores, tendo sido apreendido
por fraude económica e deficiente informação ao consumidor.
Estudo defende que fumo dos incêndios
contém substância cancerígena
Os incêndios podem ser altamente perigosos para a saúde pública.
O alerta foi deixado por uma investigadora do Centro de Estudos do
Ambiente e do Mar da Universidade de Aveiro, que, em declarações
a um jornal nacional, revelou os dados de um estudo feito no meio das
equipas de combate aos fogos florestais.
A investigadora do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar
da Universidade de Aveiro (CESAM), Célia Alves, explicou que
durante um estudo realizado junto das equipas de combate aos fogos
florestais, “foi detetada a presença de hidrocarbonetos aromáticos po-
licíclicos”, uma substância “altamente cancerígena” e “prejudicial para
a saúde humana”.
Uma em cada três pessoas com mais de
65 anos sofre de problemas de audição
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a perda au-
ditiva afeta mais de 5 por cento de população mundial, o equivalente
a 360 milhões de pessoas, e o problema ganha maior expressão nas
faixas etárias mais elevadas.
Com o intuito de sensibilizar a população portuguesa para esta si-
tuação, a GAES – Centros Auditivos promove, entre 2 de Setembro
e 31 de Outubro, a 13ª Campanha Nacional Contra a Perda Auditiva.
A campanha decorrerá nos 26 Centros GAES espalhados por
todo o país. Para participar, basta deslocar-se a um dos centros para
realizar uma avaliação auditiva completa, totalmente gratuita, de
modo a aferir a sua capacidade auditiva.
Empresas de crescimento elevado duplicam
empregos e exportações
As empresas de crescimento elevado (ECE), assim designadas pela
sua progressão acelerada no volume de negócios e no número de em-
pregos, aumentaram o emprego em 158 por cento entre 2008 e 2011,
um período marcado pelo contexto de crise financeira e económica.
De acordo com «barómetro empresarial» da Informa D&B, de
agosto, aquelas empresas representam 0,3 por cento do tecido empre-
sarial em Portugal e são responsáveis por 10 por cento da criação de
emprego na economia nacional.
Num total de 984 empresas, estas entidades geraram pouco mais
de 70 mil empregos no período considerado, crescendo 158 por cento
em número de empregados, 71 por cento em volume de negócios e
95 por cento em exportações.
Ordem quer apenas médicos na triagem
das urgências
A Ordem dos Médicos quer que o sistema da ‘triagem de Man-
chester’ seja realizado apenas por médicos e não por enfermeiros.
“Os médicos é que têm formação para fazer diagnósticos”, consi-
dera o bastonário da Ordem dos Enfermeiros, José Manuel Silva, na
última publicação da revista daquela instituição.
O mesmo responsável revelou que “são cada vez mais recorren-
tes os relatos de mortes de doentes triados com a pulseira verde nos
hospitais”.
A Ordem dos Enfermeiros já respondeu publicamente, lamentan-
do as declarações, que “geram dúvidas e desconfiança na população
e podem colocar em causa um sistema com provas dadas cientifica-
mente e com elevado grau de satisfação por parte dos utentes”.
 10 Igreja 29 | agosto | 2013

Leituras Com os olhos postos no Egito

Domingo, 1 de setembro de 2013 Joaquim Gonçalves*

Domingo XXII do Tempo Comum

LEITURA I
1 Quem, neste final de
agosto de 2013, queira fa-
zer alguma reflexão a partir da
contra os que insultem o Corão
ou o profeta Maomé, as leis so-
bre o adultério que podem levar
dade de Ratisbona em setembro
de 2006, pediu aos muçulma-
nos que aceitem fazer a crítica
a mais frágil, porque muitos
cristãos, confundindo liberda-
de política com liberdade mo-
«Humilha-te e encontrarás graça diante do Senhor»
Leitura do Livro de Ben-Sirá realidade nacional, encontra-se à morte da mulher, a lei sobre a das suas atitudes, mormente a ral, faltam aos seus compromis-
Filho, em todas as tuas obras procede com humildade e serás mais es- interpelado pelo fumo negro sacralidade do terreno dos paí- violência em nome de Deus, al- sos de fé e de moral, tais como a
timado do que o homem generoso. Quanto mais importante fores, mais dos incêndios, pelos cartazes ses muçulmanos impedindo a guns grupos islâmicos indigna- frequência da Eucaristia e des-
deves humilhar-te e encontrarás graça diante do Senhor. Porque é grande o disfarçados das eleições autár- construção de lugares de outros ram-se, mas outros aceitaram a canso ao domingo e praticam o
poder do Senhor e os humildes cantam a sua glória. A desgraça do soberbo quicas, pelas finanças públicas cultos, a instituição da guerra sugestão. A Igreja aceitou a aná- adultério, o divórcio, o aborto, o
não tem cura, porque a árvore da maldade criou nele raízes. O coração do
sábio compreende as máximas do sábio e o ouvido atento alegra-se com a
com ou sem a troika, e pelo iní- santa e a atribuição da catego- lise da Bíblia, suportou todo o abuso do álcool. Pior: na socie-
sabedoria.Palavra do Senhor. cio do ano escolar sem crianças ria de martírio aos suicidas da género de críticas à pessoa de dade ocidental cresceu o ateís-
e menos professores. No plano mesma – são exemplos dessa Jesus, e dessa humildade saiu mo militante e a crítica mordaz
SALMO RESPONSORIAL internacional esbarra com outra estrutura de força para manter mais pura e mais forte. à Igreja e à pessoa de Jesus, so-
Refrão: Na vossa bondade, Senhor, preparastes uma casa para o pobre.
Os justos alegram-se na presença de Deus,
exultam e transbordam de alegria.
realidade que, durante muito
tempo, vai merecer a atenção
dos políticos: é o conflito inter-
a vida religiosa. Esta atitude é
patente em países muçulma-
nos do Extremo Oriente. Nos
4 Desde a Idade Média até
à Modernidade, a Igreja
teve uma tentação semelhante
bretudo em livros e filmes.
Sabe-se que esta desordem
e imoralidade públicas ociden-
Cantai a Deus, entoai um cântico ao seu nome;
no no Egito com a Irmandade países muçulmanos do Médio à da Irmandade muçulmana: tais escandalizam os muçulma-
o seu nome é Senhor: exultai na sua presença.
muçulmana no centro das ope- Oriente e norte de África esse atribuir às nações católicas a nos mais zelosos. De qualquer
Pai dos órfãos e defensor das viúvas,
é Deus na sua morada santa. rações. comando religioso é mais dis- tarefa de defender a fé católica modo, a marca fundamental da
Aos abandonados Deus prepara uma casa, Trata-se de um intrincado nó creto por causa da proximidade pelas leis civis e pelas armas, vida de fé radica no esforço de
conduz os cativos à liberdade. de questões culturais, políticas com as democracias ocidentais impedindo a implantação de cada um, numa palavra, no uso
Derramastes, ó Deus, uma chuva de bênçãos, e religiosas, a lembrar situações de influência cristã. outros credos religiosos. Os responsável da liberdade.

3 5
restaurastes a vossa herança enfraquecida. históricas que nós, cristãos, já ti- A Irmandade muçul- protestantes fariam o mesmo Uma fé militarizada, que
A vossa grei estabeleceu-se numa terra
vemos e que, por isso, podemos mana mantém-se fiel ao nas nações onde se constituí- use a violência em nome
que a vossa bondade, ó Deus, preparara ao oprimido.
perceber melhor. Sobre este islamismo puro, procurando ram em maioria. Era o trunfo de Deus, leva à matança per-
LEITURA II
tema tecerei algumas conside- instalá-lo no Egito. O Exército, da cristandade. manente em nome de Deus. É
«Aproximastes-vos do monte Sião, da cidade do Deus vivo» rações de índole formativa que, cujos militares serão em gran- Certamente que algum bem ofensiva do próprio Deus. Des-
Leitura da Epístola aos Hebreus mesmo em tempo de diálogo de parte muçulmanos, tenta momentâneo trouxe essa união de que criou o homem capaz de
Irmãos: Vós não vos aproximastes de uma realidade sensível, como os das religiões, é legítimo fazer-se. implantar no Egito um Islão do poder religioso e político, liberdade, Deus arriscou-se a
israelitas no monte Sinai: o fogo ardente, a nuvem escura, as trevas densas
ou a tempestade, o som da trombeta e aquela voz tão retumbante que os
ouvintes suplicaram que não lhes falasse mais. Vós aproximastes-vos do
2 A modo de síntese, pode
dizer-se que o Islão é uma
religião intrinsecamente liga-
menos teocrático, isto é, menos
dominador do poder político e
do espaço civil.
mas o princípio da aliança de
Deus e César é falso e levou à
prática forçada da fé, à perse-
ver o homem ofendê-lO. Mas
essa é a grandeza de Deus. Por
isso, a misericórdia é o atributo
monte Sião, da cidade do Deus vivo, a Jerusalém celeste, de muitos milhares
de Anjos em reunião festiva, de uma assembleia de primogénitos inscritos da à política, não necessária e Este desafio engloba pro- guição dos não cristãos, e à pro- essencial de Deus, como salien-
no Céu, de Deus, juiz do universo, dos espíritos dos justos que atingiram a exclusivamente por intuitos de blemas culturais e tradições teção «religiosa» dos abusos do tam cada vez mais os teólogos
perfeição e de Jesus, mediador da nova aliança. poder, mas por militância, para religiosas. É um problema in- poder político. católicos contemporâneos. Será
Palavra do Senhor. segurar os fiéis e evitar os seus trincado, que ultrapassa a pura A Igreja libertou-se dessa que o «Deus misericordioso»,
deslizes morais e religiosos. esfera política e pertence à raiz tentação musculada e evoluiu de que tanto fala o Corão, vai
EVANGELHO Não se discute o fervor com do Islão: que espaço deixa ao para a separação dos dois pode- ser a porta de salvação de mui-
«Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado» que muitos fiéis vivem a sua homem não islamita ou, pior res, sendo hoje claro que a práti- tos países islamitas?
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
fé, mas o caráter de uma reli- ainda, ao homem não crente? ca religiosa não pode ser impos- * bispo emérito de Vila Real
Naquele tempo, Jesus entrou, num sábado, em casa de um dos principais
fariseus para tomar uma refeição. Todos O observavam. Ao notar como os
gião musculada numa política Quando o Papa Bento XVI, ta nem tutelada pela força civil.
convidados escolhiam os primeiros lugares, Jesus disse-lhes esta parábola: teocrática. As leis da blasfémia no célebre discurso na Universi- Esta atitude da Igreja torna-
«Quando fores convidado para um banquete nupcial, não tomes o primeiro
lugar. Pode acontecer que tenha sido convidado alguém mais importante
do que tu; então, aquele que vos convidou a ambos, terá que te dizer: ‘Dá
o lugar a este’; e ficarás depois envergonhado, se tiveres de ocupar o último
lugar. Por isso, quando fores convidado, vai sentar-te no último lugar; e
Vila Pouca de Aguiar
quando vier aquele que te convidou, dirá: ‘Amigo, sobe mais para cima’;
ficarás então honrado aos olhos dos outros convidados. Quem se exalta será
Sebastião Esteves recebe chave de ouro do Município

O
humilhado e quem se humilha será exaltado». Jesus disse ainda a quem O Bispo Amândio tenas de pessoas, que o padre teves agradeceu a homenagem Nesta sessão, onde se ouviu
tinha convidado: «Quando ofereceres um almoço ou um jantar, não convi-
des os teus amigos nem os teus irmãos, nem os teus parentes nem os teus
Tomás presidiu, Sebastião Esteves recebeu das prestada revelando-se «muito ainda os testemunhos do an-
vizinhos ricos, não seja que eles por sua vez te convidem e assim serás retri- a 18 de agosto, à mãos do presidente da Câmara contente por vos ver aqui» até tigo autarca Carlos Ambrósio
buído. Mas quando ofereceres um banquete, convida os pobres, os aleijados, homenagem ao Padre Sebas- Municipal, Domingos Dias, a porque «na nossa idade o que e do amigo Jaime Gonçalves,
os coxos e os cegos; e serás feliz por eles não terem com que retribuir-te: tião Esteves, organizada pela Chave de Ouro do Município queremos é carinho e eu sinto o decorreu um filme fotográfico
ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos. Palavra da salvação. Paróquia do Divino Salvador porque, na opinião do autarca, vosso carinho». O antigo páro- com momentos dos 40 anos
de Vila Pouca de Aguiar, atra- pela forma como «dinamizou a co, de 82 anos, recordou a cria- de serviço do padre Sebastião
ORAÇÃO DOS FIÉIS
vés do pároco António Paulo paróquia» é uma personalida- ção do Centro Social e Paro- Esteves. De seguida, realizou-
Irmãos caríssimos: Felizes por sermos convidados pelo Senhor para
interceder por todos os homens, supliquemos-Lhe, com humildade, que que coordenou a cerimónia de de que vai perdurar no tempo quial, o papel fundamental da se a eucaristia, numa jornada
atenda a nossa oração universal, dizendo: «agradecimento» de 40 anos de com lugar assegurado na histó- Tia Micas e outras pessoas que de confraternização que viria
R: Ouvi-nos, Senhor. serviço, trabalho e dedicação. ria do concelho de Vila Pouca colaboraram na dinamização a culminar com um lanche de
1. Para que a Igreja santa de Deus E foi na sessão solene, parti- de Aguiar. da paróquia através da cateque- convívio.
tenha a sabedoria de ensinar os homens de hoje cipada por cerca de duas cen- O monsenhor Sebastião Es- se, do teatro e da área social.
como Jesus o fazia em suas parábolas, oremos, irmãos.
2. Para que os responsáveis do País, a qualquer nível,
se preocupem com os cidadãos mais esquecidos
e se coloquem sem descanso ao seu serviço, oremos, irmãos.
3. Para que as viúvas, os órfãos e os pobres, Missas Vespertinas e Dominicais
os humilhados, os prisioneiros e os desterrados,
sintam que a Boa Nova do Reino é para eles,oremos, irmãos. sÉ CATedrAl seNHorA dA CoNCeiÇão CAPelA dA TimPeirA
4. Para que todos os religiosos e religiosas Vespertina: 18hs. Vespertina: 18 hs. 9hs.
Dominicais: 9hs, 12hs e 18hs. Dominicais: 8hs. e 11hs. e 18hs. CAPelA de NossA seNHorA
sirvam a Deus de coração sincero,
Segunda a sexta: 18.30hs CAlVÁrio dA AlmodeNA
em total fidelidade aos seus votos,oremos, irmãos.
Terça a sexta: 8hs Dominical: 8.30hs. 10.15hs.
5. Para que os membros da nossa assembleia
sintam que estão na presença do Deus vivo são Pedro miseriCÓrdiA mATeUs
Vespertina: 18 hs. Sábados: 8hs. Vespertina: 18 hs;
e de Jesus, o Senhor ressuscitado, oremos, irmãos.
Dominicais: 10hs, 11.30hs e 17hs. Dominicais: 11,15hs.
Fazei, Senhor, que, pela força do vosso Espírito, os nossos ouvidos escu- sANTo ANTÓNio
s. diNis: Vespertina: 18.00 hs; lAr NossA seNHorA dAs dores
tem o que ensinais e o nosso coração o ponha em prática, para nos tornar- Segunda: 8hs. Dominical: 9.30hs e 11,30hs. 9.45hs.
mos ricos da sabedoria de Deus. Por Nosso Senhor.

A Assembleia Municipal
Rui Santos*
P E
or vezes, os cidadãos não
têm uma noção perfeita
do funcionamento da nos-
sa democracia local. Nas autarquias
assiste-se a uma certa pessoalização
dos executivos, acabando por en-
focar nos Presidentes de Câmara
tudo o que de bom ou de mau se
faz. Mas, felizmente, o nosso siste-
ma democrático é mais complexo e
mais completo do que isso. Não de-
pende, nem pode depender, apenas
de uma pessoa.
Ao nível camarário, com a con-
quista do poder local livre e demo-
craticamente eleito após o 25 de
abril de 1974, criou-se um mode-
lo que assenta, em grande parte, nas
Assembleias Municipais. Se é ver-
dade que a atividade de gestão di-
ária das Câmaras Municipais de-
pende de executivos relativamente
pequenos e desejavelmente ágeis, as
grandes decisões relativas ao conce-
lho estão dependentes da Assem-
bleia Municipal. Os grandes ins-
trumentos de gestão espacial do
Externato de Montalegre (1953-2013) 60 anos de saudade
Barroso da Fonte
O
Ecomuseu de Barroso
acolheu, na noite de dia
23, uma sessão cultu-
ral de grande simbolismo: o lança-
mento de um livro de Irene Silva,
com testemunhos de mais 18 co-
legas seus, cantando os parabéns
aos seus fundadores, professores
e funcionários que, entre 1963 e
1974, fizeram luz no espírito de
2.500 barrosões. Na década ante-
rior abrira o pároco das Minas da
Borralha a primeira Escola Secun-
dária. Um feito imitado pela Hica,
ao criar a escola de Vila Nova de
Sidrós que viria a tornar-se na Mi-
seralacop que rasgaria os caminhos
do obscurantismo a milhares de jo-
vens do Baixo Barroso.
Em 1953 abriu, na sede do con-
celho de Montalegre, o Colégio de
Montalegre, graças à sensibilidade
intelectual da licenciada Margari-
da Maria Figueiredo Pias e de seu
marido, o médico Barrosão Amé-
rico Canedo. Foi um corajoso ato
de solidariedade e de altruísmo
que no dizer do atual Presidente
da Câmara bafejou cerca de 2.500
alunos, 40 dos quais concluíram
cursos superiores e mais cerca de
500 obtiveram cursos médios.
Graças à iniciativa privada e ao
estoicismo de alguns beneméritos
que até hoje permanecem no ano-
nimato, essas três escolas do ensino
território, como o Plano Diretor
Municipal por exemplo, só se tor-
nam efetivos após a aprovação por
parte da Assembleia Municipal.
Mesmo os instrumentos de gestão
financeira e política da autarquia,
como o Plano de Atividades e Or-
çamento, são levados a cabo diaria-
mente pelo Presidente da Câma-
ra Municipal e pela sua vereação,
mas apenas são aplicáveis se apro-
vados pela Assembleia Municipal.
Acresce que este órgão autárquico é
aquele em que, normalmente, exis-
tem mais representantes de diferen-
tes partidos políticos. Isto permite
ao órgão executivo obter uma aná-
lise mais completa, sob vários pon-
tos de vista, dos diferentes assuntos
em discussão. É, fazendo o paralelo
com a Assembleia da República, a
nossa casa da democracia local. A
constituição de Assembleias Muni-
cipais com membros de grande ca-
pacidade e competência é, portan-
to, fundamental para a qualidade da
nossa democracia local. Cabe-nos a
secundário contribuíram inequi-
vocamente para um salto qualita-
tivo no meio social das Terras de
Barroso. As duas primeiras Esco-
las profissionais mantiveram-se
em atividade. Mas o Externato de
Montalegre, que fora criado pelo
Alvará nº1732 de 31 de março de
1954, com capacidade para 144
alunos (20 do primário e 120 para
o 1º e 2º ciclos liceais), veria aque-
le alvará “cancelado” por despacho
de “12 de fevereiro de 1976”. An-
tónio Chaves, um filho de Negrões
que nesse mesmo ano partira para
o liceu de Chaves, em 12 páginas
deste livro contextualiza os sortilé-
gios do Externato: “diminuíram as
diferenças entre os filhos da vila e
os das aldeias. Aqueles provinham,
em regra, de famílias de funcioná-
rios públicos. Os das aldeias saíam
de casas de lavradores, quase sem-
pre pobres e sofridos…”. Os polí-
ticos nacionais saídos da revolução,
em vez de saudarem os méritos do
papel desenvolvido pelo casal Bar-
rosão, foram mal agradecidos. E
tardava a reação dos ex-alunos que,
só passados mais 40 anos, enten-
deram reunir em livro alguns de-
poimentos de gratidão. A iniciativa
pertenceu à socióloga Irene Sil-
va, natural de Solveira e residen-
te em Lisboa. A apresentação do
livro ocorreu no Ecomuseu - Es-
29 | agosto | 2013
nós, àqueles que assumem a respon-
sabilidade de coordenar a elabora-
ção de listas de candidatos e de pro-
jetos políticos, escolher os melhores
representantes dos Vila-realenses.
Infelizmente, em Vila Real, ao
longo dos últimos anos, fomos as-
sistindo a um apoucamento deste
órgão autárquico. Em parte por-
que o ainda Presidente da Câmara
e o seu executivo não respeitavam
em pleno a função fiscalizadora da
Assembleia Municipal, sonegando
informação e recusando-se a forne-
cer-lhe as explicações a que esta tem
legalmente direito. Em parte, tam-
bém, porque uma parte da maioria
dos membros dessa mesma Assem-
bleia, afeta ao PSD, permitiu esse
comportamento por parte do exe-
cutivo, abdicando de qualquer sen-
tido crítico e do respeito que eles
próprios mereciam. Nós, no Par-
tido Socialista, nunca nos confor-
mamos com esse comportamento.
Apresentamos soluções e propostas,
questionamos o executivo, exigimos
paço Padre Fontes. Contou com a
presença da ex-diretora Margarida
Canedo, diversos professores e al-
gumas dezenas de antigos alunos.
Orlando Alves, em representa-
ção da Câmara, fez um eloquente
improviso para saudar os líderes
de tão nobre empreitada cultural.
Pertenceu a António Chaves a ta-
refa do enquadramento do livro e
passou a palavra à coordenadora da
obra Irene Silva que foi sóbria, cla-
ra e precisa na explicação à meto-
dologia do documento. Apenas18
depoimentos num universo de
2500, havendo tanto para glorifi-
car, soube a pouco, a quem contava
com um livro de várias centenas de
páginas nas quais encontrasse uma
relação nominal dos sortudos alu-
nos, alguns mapas estatísticos e, no
mínimo, a biografia dos dois res-
ponsáveis pelo Colégio.
A Câmara patrocinou o livro de
96 páginas, com muitas fotos da
época, de entre as quais uma que
mostra doze rostos ainda hoje fa-
cilmente identificáveis.
Este 60º aniversário foi celebra-
do num ambiente frio, ao ar livre e
com ausências muito notadas.
Nalguns testemunhos deste livro
aparecem, de onde a onde, apar-
tes que ajudam a contextualizar
a importância deste livro. Alguns
exemplos: o Felizardo Gonçalves
Opinião
acesso a mais informações do que
aquelas que nos gostariam de dar,
enfim, defendemos os cidadãos que
em nós depositaram a sua confian-
ça através do voto. Como se vê, te-
mos bem a noção de como deveria
funcionar a Assembleia Municipal
e sabemos bem quais os comporta-
mentos que não queremos ver re-
petidos no caso de virmos a ter a
responsabilidade de presidir a esse
órgão. Defendemos, para a Assem-
bleia Municipal e para todos os ór-
gãos de poder local, um acesso livre
à informação e um aprofundamen-
to da participação dos eleitos e dos
cidadãos. Esta abordagem demo-
crática e participativa à atividade
política, marca seguramente a dife-
rença e permitirá que se faça histó-
ria no próximo dia 29 de setembro.
* Deputado e Vereador
da Câmara Municipal de Vila Real
vencer@vilareal2013.pt
(hoje economista) escreve: “após
ter passado três anos num colégio
interno na zona de Sintra cheguei
ao Colégio de Montalegre. Era o
tempo do Benfica campeão euro-
peu, que nos levava noite dentro, à
chuva e ao frio, até Codeçoso, para
vermos os jogos na televisão”. Júlio
Pereira (Procurador Geral Adjun-
to) recorda: “eu e o colégio somos
contemporâneos, ambos nascidos
em 1953. Andava (eu) pelos 15
anos. Fracassada que foi a tentati-
va de, no seminário de Vila Real,
me tornar pastor do rebanho do
Senhor… logo ficou assente que,
se não iria pastorear as ovelhas de
Deus, também o não faria com o
gado ovino ou caprino de quem
quer que fosse. Iria para o Colégio,
onde cheguei quase no fim do 1º
trimestre de 1968/69”.
Joaquim Pires (Médico e Presi-
dente da A. Municipal): “Decorria
o ano de 1966. Tinha feito o exame
de admissão em Braga. Vou para
me matricular no liceu Sá de Mi-
randa dessa cidade. Não deixaram
porque já tinha idade a mais. Ins-
crevi-me no Colégio de Montale-
gre, tendo frequentado até final no
5º ano, com bom aproveitamento”.
11
Como é possível
haver tantos
incêndios!
António Gomes
stá claro. Porque os incen-
diários, de variadíssimas es-
tirpes, gozam, dispõem do
necessário para o fazerem, com mari-
quices e dividendos a gosto próprio.
Os sucessivos Governos vão inves-
tindo na prevenção e ataque ao flagelo,
mas será que não tem havido deficits na
laboração das ações a executar? Depois,
só há mandantes e poucos a aceitarem
ser geridos.
O que resta da nossa floresta, mais de
noventa por cento está impenetrável, o
restante que está limpo deve-se aos par-
ticulares que as mais vezes em Associa-
tivas, também com ajudas estatais, lá
vão limpando por amor às suas arvores,
melhor dizendo: ao seu ecossistema.
Décadas atrás, mal se ouvia falar
nos incêndios. As nossas aldeias fervi-
lhavam de vida, os resíduos da floresta
eram a mais-valia para as nossas lareiras
e o mato rasteiro como fertilizante, para
gerar mais produção na agricultura.
Aparecem, aqui e ali, entidades a
apostar nos resíduos florestais, mas, a
maioria das vezes, sempre com o intui-
to do lucro imediato. Os proprietários
dos terrenos ou as Associativas con-
tactam essas entidades para lhes forne-
cerem o produto para a fabricação da
biomassa e mais derivados. Fazendo as
contas, o diferencial e sempre negativo:
dá mais lucro aos donos das terras ficar
de braços cruzados e deixar andar à es-
querda e à direita, sempre com a espe-
rança que apareça um ou mais benfei-
tores que tenha as cabeças bem assentes
nos ombros.
Enquanto não ressurge o Desejado,
façam-se masmorras ainda em brasas, e
segurem-se os maníacos para gozarem
o espetáculo que vem edificando…
Terras de Panoias
Vem daí, romeiro
Romeiro, peregrino da beleza,
Exulta. Eis a cidade que procuras
a Terra prometida em singeleza
Na branda claridade das alturas…
Eleva o coração, como quem reza
a prece lirial das horas puras,
E sublima-te, ainda, na beleza
da luz imponderável das lonjuras.
Desabrocha a tua alma ao sol da
graça;
Que tudo seja luz, e luz se faça
No mistério das trevas e dos
tédios.
Podes ser pelo Amor -
pensa-o bem!
O menino ideal de sua Mãe
- Menino da Senhora dos Re-
médios.
Viriato Lemos
 12
Morreu
o Dr. António
Borges
José Eduardo Teixeira
T
ive apenas três contactos
pessoais com o Dr. An-
tónio Borges. Recordo
o último uma passagem em que o
Eng. João Tallone se dirigiu a ele
e disse – Oh pá, diz lá então como
é que isto se resolve. O ambien-
te era descontraído e o Dr. Antó-
nio Borges, com toda a serenidade,
começou a descrever aquilo a que
habitualmente chamamos convic-
ções, neste caso as suas. A forma
aparentemente fácil com que de-
senvolvia a sua abordagem era im-
pressionante, de facto ele sabia a
música de cor, tal era a força das
suas convicções. Perguntam-se al-
guns como é que ele não conseguiu
ajustar-se à política. Sinceramen-
te, eu fiquei com a convicção de
que o perfil do Dr. António Bor-
ges não se encaixava na forma de
fazer política em Portugal. Para
isso ser possível, o sistema teria de
produzir antecipadamente profun-
das alterações. É minha convicção
que qualquer Homem muito aci-
ma da média se encaixar no atu-
al sistema político, tal como ele se
encontra, fica sempre diminuído.
Francamente eu não imagino o Dr.
António Borges a dar cambalhotas
para assumir responsabilidades na
nossa política. De facto andou por
lá, mas igual a si próprio. Penso ser
de elementar justiça dizer aqui que
algumas das suas últimas inter-
venções tinham pouco a ver com o
Dr. António Borges que eu conhe-
ci. Reconheço que enfermavam de
algum excesso que as prejudicava.
Eu que já passei muito tempo, até
demasiado, em contacto com a do-
ença que lhe roubou a vida, através
dum familiar muito direto, aceito
com serenidade esses excessos.
Gostaria ainda de referir a for-
ma como este Economista de pres-
tígio mundial lidou com a doença
e a forma como viveu o resto da
sua vida, com dias contados. Só um
Homem de Fé se comporta assim.
Este foi provavelmente um dos
maiores bons exemplos que o Dr.
António Borges nos deixou. Pela
minha parte, registo o privilégio,
com gratidão, por o ter ouvido pes-
soalmente três vezes.
Siga-nos no
facebook
Opinião
Memórias de uma rivalidade transmontana - 2ª Parte
Carlos Botelho
D
epois de ter escrito na
semana passada sobre
este tema, decidi escre-
ver um pouco mais sobre o assunto
como forma de completar esta pecu-
liar história dos confrontos entre os
dois maiores clubes do futebol trans-
montano.
Começo por destacar os triun-
fos fora de casa de ambos, pela sim-
ples razão de que eram bem raros e
difíceis. Assim, o Sport Clube Vila
Real venceu em Chaves nas seguin-
tes temporadas (relembro que apenas
me refiro a jogos oficiais), época 50-
51 (2-1); época 66-67 (2-1) em jogo
a contar para o Campeonato Nacio-
nal da Terceira Divisão; época 67-68
(3-2) jogo a contar para o Campeo-
nato Regional, este foi o tal jogo da
invasão de campo, levando a que ape-
nas tivesse vindo para Vila Real a asa
da taça conquistada; 68-69(2-1) jogo
a contar para o Campeonato Nacio-
nal da Terceira Divisão; 78-79(1-0)
jogo a contar para a Taça de Portu-
gal, relembro que embora este jogo
tivesse sido disputado no Calvário,
era o Desportivo de Chaves que jo-
Lições Alemãs
Paulo Reis Mourão*
N
a sequência do convite da
Reitoria da Universidade
de Bremerhaven, partici-
pei, como professor convidado, em três
preleções de Finanças Públicas a um
público alemão, que decorreram en-
tre os dias 6 e 11 de agosto. Não dei-
xou de ser paradoxal, neste momento,
um professor universitário português
ser o escolhido por esta universida-
de germânica para lecionar Finanças
Públicas a estudantes alemães. Mas,
na realidade, as academias alemãs, ao
contrário da ideia divulgada pelos me-
dia, desejam facultar aos seus alunos
uma visão plural das Escolhas Públi-
cas, uma visão que não seja monolíti-
ca, eurocêntrica. Como me referiram,
se os parlamentares alemães e de Es-
trasburgo tivessem tido esta educação,
hoje teríamos uma Europa diferente.
Na realidade, se os nossos deputados
(nacionais e municipais) também ti-
29 | agosto | 2013
gava como visitado. Resumindo, em
jogos oficiais, o Sport Clube venceu
por cinco vezes no recinto do Chaves.
Quanto a empates foram apenas
dois, 57-58 (0-0) em jogo a con-
tar para o Campeonato Nacional da
Segunda Divisão, e em 59-60 (1-1)
também em jogo a contar para a “se-
gundona”.
As vitórias do Chaves na capital
foram as seguintes: época 62-63 (2-
1) em jogo a contar para o Campe-
onato Nacional da Terceira Divisão;
68-69(2-0) em jogo a contar para o
Campeonato da Terceira Divisão;
69-70(3-0) em jogo da Terceira Divi-
são Nacional; e em 70-71 (2-0) tam-
bém em jogo do Nacional da Terceira
Divisão.
Como balanço foram quatro as vi-
tórias do Chaves no reduto vila-rea-
lense. Quanto a empates foram sete
os que os flavienses conseguiram, nas
temporadas 57-58 (0-0); 59-60(1-1),
em ambos a contar para a Segunda
Divisão Nacional; 67-68 (3-3) em
jogo da Terceira Divisão; 71-72(1-1);
72-73(1-1), ambos também a contar
para o Nacional da Terceira Divisão;
vessem tido uma visão rigorosa mas
plural, hoje teríamos municípios e um
Portugal muito melhores.
Desde logo, quando um cidadão as-
sume papel de tribuno deve estar pre-
parado para intervencionar quer na
vitória, quer na oposição. Até mesmo
se o papel mais construtivo que a so-
ciedade eleitoral lhe atribuir for o de
cidadão eleito deputado em listas de
oposição ao executivo. No lugar de es-
morecer com esse papel, deve mostrar
a sua ação repartida em três campos:
fiscalização assertiva, construção alter-
nativa e reconhecimento da qualidade.
Infelizmente, proliferam exemplos de
cidadãos com péssimos desempenhos
nas Oposições, parecendo que só estão
dispostos a jogar para ganhar, abando-
nando as outras funções para as quais,
no final, também foram eleitos. Há
dias pares e há dias ímpares. Aqueles
que abandonarem o barco derrotado
http://www.facebook.com/
77-78 (2-2) Segunda Divisão; 78-
79(1-1) jogo da Taça de Portugal.
Em todas os outros jogos e respeti-
vas temporadas registaram-se sempre
vitórias de quem jogava em casa.
Quanto a resultados em destaque
por parte do Sport Clube, de realçar
os robustos triunfos nas épocas 50-51
e 51-52, em encontros a contar para o
regional ou fases de acesso à segunda
divisão, em ambos o “Bila” venceu em
casa por 5-1. Mas, destaco sobretudo
aquele que é o maior desnível entre
eles, aconteceu na época 67-68 em
jogo do campeonato regional, em que
o Vila Real venceu por 6-0.
Quanto a vitórias do Chaves, des-
taco, na temporada 65-66, a vitória
por 5-0 a contar para o Campeona-
to da Terceira Divisão, os 4-0 obtidos
pelos flavienses na temporada 77-78,
aqui em jogo a contar para a Segun-
da Divisão.
No total em Vila Real disputa-
ram-se 28 jogos oficiais, 17 vitórias
do “Bila”, 7 empates e 4 vitórias do
Chaves.
Na Aqua Flavia tenho registo de
27 jogos, uma vez que não disponho
no próximo dia 30 de setembro (al-
guns, logo no dia 29) são os mais in-
competentes dos cidadãos – porque
só têm competência para a gula e não
têm dignidade para o jejum.
Olhem os grandes nomes da Histó-
ria como Cícero, César, Dom João de
Castro, Churchill, ou até mesmo Ni-
xon – perderam, ganharam, perderam,
ganharam – continuaram Homens
de Valor. Tinham ideais, lutaram por
eles, refletiram neles, reviram-nos, re-
construíram-nos. Não foram garotos
chorões nem velhos impotentes. Não
quiseram acumular cargos para o seu
‘cursus honorum’, assumindo deslo-
cações impróprias e improváveis que
depois não cumpriram (afinal porque
apareceram nas listas a eleger?). Sou-
beram esperar quando era para espe-
rar, souberam avançar com destreza,
sem testas-de-ferro e com voz própria.
Esta é a diferença entre os homens e
do resultado da temporada 49-50, 20
vitórias do Chaves; 2 empates e 5 vi-
tórias do Vila Real. Balanço geral: 55
Jogos; 24 vitórias do Chaves; 22 vitó-
rias do Vila Real, tendo havido 9 em-
pates, no saldo de golos, ele é favorá-
vel ao Vila Real.
Hoje, a realidade destes dois clubes
é bem distinta, a partir do momen-
to em que o “Bila” desceu à terceira
divisão na temporada 77-78, nunca
mais se encontraram no mesmo cam-
peonato, sendo que os flavienses, daí
para cá, andaram sempre em divisões
superiores às do Vila Real, mas em
tempos recuados e ouvindo os relatos
de pessoas mais velhas eles esgrimi-
ram um contra o outro uma rivalida-
de “gigantesca”.
Caberá pois às pessoas de capi-
tal transmontana recolocarem o seu
Sport Clube em divisões bem supe-
riores à que milita atualmente. Seria
bom de novo uma rivalidade trans-
montana, mas sadia, sem os inciden-
tes de outrora.
Concluo pois aqui este tema sobre
a rivalidade existente entre os dois
maiores clubes transmontanos.
as marionetas. Não trataram nenhum
dos seus correligionários com despre-
zo, sabiam o nome de cada um e os an-
seios de todos (Marco António caçava
para alimentar os seus exércitos!) e fa-
lavam com os cabos e sargentos como
com os oficiais. Porque um candidato
à junta de freguesia mais remota é um
cidadão tão digno quanto um jota, um
barão ou um Presidente da República.
E até mais sacrificado do que um jota,
um barão e um Presidente da Repú-
blica – acho que ninguém duvida disso
(apesar de hoje um jota ter o seu per-
curso muito mais curto do que os jo-
tas que saíam licenciados em 2002 ou
em 2003). Assim, mais importante do
que saber quem vai ganhar no dia 29
de setembro, o eleitor responsável quer
saber: quem vai comparecer no dia 30?
*Professor do Departamento de Eco-
nomia da Universidade do Minho
 13
29 | agosto | 2013

Empresários do setor da exportação de vinhos da região querem a

privatização do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto.
O setor acusa o Governo de prejudicar a região e de marasmo na
definição dos novos estatutos do organismo institucional.
Regiões
Opiniões de vários setores
convergem na sua penalização

Centralismo é “inimigo”
do distrito de Vila Real
É uma verdade reconhecida pelos
próprios partidos que têm assumido o
poder em Portugal no que concerne ao
avanço do centralismo em desfavor da
descentralização, o que penaliza sobretudo o
interior. A perda da influência regional junto
dos grandes centros decisores acentua as
assimetrias e o distrito de Vila Real não foge
à regra.

Almeida Cardoso o Governo atual tem a consciência no interior e passam para a área me- confessou. APD Leixões”.
que deverá apostar mais na descen- tropolitana de Lisboa e alguns para Comunidade Intermunicipal “Um outro exemplo. Quando fo-

Q
uando se aproximam as
eleições autárquicas, assu-
me pertinência os efeitos
do centralismo junto dos municípios
da região. Ausência de peso político,
perca de influência e falta de poder
reivindicativo, são algumas das cau-
sas apontadas para o esvaziamento
de competências públicas dos mu-
nicípios do interior que têm como
reflexo a desertificação. Ou seja, o
centralismo é inimigo do poder au-
tárquico interiorizado.
No distrito de Vila Real, o pano-
rama é semelhante à realidade do
país. Ao longo dos últimos anos, o
distrito e a região têm perdido com
a extinção, fusão/concentração de
serviços e com a eliminação de or-
ganismos e de várias infraestruturas,
nomeadamente ferroviárias, de na-
vegação fluvial comercial e transpor-
tes aéreos. Precisamente sobre este
tema, ouvimos três personalidades
do distrito. Domingos Dias, presi-
dente da Câmara Municipal de Vila
Pouca de Aguiar e integrante da
Associação de Municípios do Alto
Tâmega, foi um deles. “De facto, o
distrito e a região têm perdido sem-
pre, representando uma má orien-
tação política de muitos governos.
Eu acredito que esta tendência pode
mudar. Eu conheço o pensamento
de Pedro Passos Coelho e do Gover-
no, e confesso que muitas das me-
didas postas em prática que podem
indiciar sinais contrários de des-
centralização são fruto das imposi-
ções da troika. Mas estou ciente que
tralização e na passagem de poderes
efetivos para as autarquias locais ou
entidades intermunicipais, reforçan-
do as suas competências. Ou não
fossemos nós que localmente conhe-
cemos os nossos problemas, e com o
mesmo dinheiro nós faremos muito
melhor que a administração central,
tentando administrar os nossos ter-
ritórios”.
O autarca (também presiden-
te da Comissão Distrital do PSD
de Vila Real) reconheceu que o in-
terior “tem perdido muito”. “O di-
nheiro tem sido mal gasto e os in-
vestimentos de milhões de euros no
interior têm sido mal direcionados.
Nós ainda não temos uma Rede de
Cuidados Continuados capacitada e
de resposta cabal e eficaz. Não exis-
te uma rede de saúde primária em
condições e ainda não temos a me-
lhor rede viária. Temos consciência
que a descentralização só poderá
trazer benefícios, não só ao interior
mas também ao litoral”. “O país está
a tender para o mar e o próprio li-
toral já não consegue ter uma boa
qualidade de vida porque tem gen-
te a mais e nós a menos. Têm infra-
estruturas a mais e nós a menos, ou
seja é necessário aqui um equilíbrio”,
concluiu.
Por sua vez, Rui Santos, deputa-
do do PS e presidente da Comissão
Política Distrital do PS, não teve
pejo em admitir que “todos os go-
vernos” são culpados. “É um facto e
os dados são indesmentíveis. Cada
dia que passa mais serviços fecham
o Grande Porto. Lamentando tudo
isto, lembro contudo que nós tenta-
mos, entre 2005 e 2010 para o dis-
trito de Vila Real, encontrar instru-
mentos para competir com regiões
vizinhas e mesmo com o litoral,
como ao nível das redes aéreas e vi-
árias. Contudo, infelizmente, não
conseguimos fazer nada na ferrovia,
mas colocamos em Vila Real a dele-
gação norte do Instituto de Despor-
to de Portugal, a Unidade de Missão
do Douro e a CCDRN tem um ser-
viço descentralizado na cidade. No
caso do IPTM, na Régua, tentamos
inverter a lógica, mas sem sucesso,
por decisões de outros Governos.
Infelizmente, o centralismo lisbo-
eta tem-se imposto e encontra um
aliado precioso no silêncio crimi-
noso de algumas pessoas que estão
à frente das principais câmaras mu-
nicipais do distrito, nomeadamente
Vila Real, Chaves, Régua, que não
têm defendido bem os interesses da
região junto dos diferentes Gover-
nos. Isso, nenhum de nós, PS e PSD,
conseguiu inverter. Aqui temos to-
dos de nos penitenciar relativamente
a esta realidade”.
Ainda em relação ao fecho da li-
nha do Corgo, Rui Santos assumiu
responsabilidades pelo PS, mas lem-
brou que defendeu sempre uma liga-
ção entre Régua e Porto em menos
de uma hora. “ De quem é a culpa
disto? É da região que não tem peso
político. Temos de assumir as nossas
responsabilidades e de mim falo, que
estou há dois anos como deputado”,
do Douro
Artur Cascarejo, presidente da
Comunidade Intermunicipal do
Douro, é outra das vozes críticas do
centralismo. “Não posso deixar de fi-
car perplexo com as políticas nacio-
nais dirigidas para esta região. Nós
não podemos ser cobaias dos hu-
mores dos diferentes governos cen-
trais que têm passado pelo poder e
que têm acentuado o centralismo e
o desprezo pela coesão territorial e
pela descentralização. Sobretudo a
partir do momento em que o refe-
rendo sobre a regionalização foi vo-
tado e rejeitado pelos eleitores. Su-
blinho que também na região o ‘não’
à regionalização venceu. Eu bati-me
pelo ‘Sim’, mas perdi e não percebo
como a regionalização perdeu em
Trás-os-Montes e Alto Douro. Nós
também temos culpa, como é evi-
dente. Foi-nos dada uma oportuni-
dade e não a soubemos aproveitar”.
“Não pode se continuar a assistir
ao aumento do fosso entre o litoral
e o interior. E agora estamos a as-
sistir ao fosso que há entre Lisboa e
o resto do país. Há exemplos, como
o Instituto Portuário dos Transpor-
tes Marítimos, um organismo com
autonomia financeira, operativa e
administrativa para a região e ge-
rir a via navegável. Primeiro fundi-
ram com o IPTM de Lisboa, depois
retiraram a sua autonomia admi-
nistrativa e financeira e nomearam
um delegado, e agora praticamente
foi extinto com a sua integração na
ram criadas as Regiões de Turismo,
no novo Plano Nacional de Turismo,
houve uma luta de autarcas, agentes
e empresários para criarem polos es-
pecíficos. O polo do Douro era um
deles. Mesmo antes da agora extinta
Turismo do Douro, antes já tinham
sido extintas a Junta de Turismo das
Caldas do Moledo, as Regiões de
Turismo do Douro Sul e a do Ma-
rão. Infelizmente, agora até a Tu-
rismo do Douro desapareceu, uma
entidade que teve um trabalho de
parceria com as autarquias notável e
com orçamentos anuais reduzidos”.
“Outro exemplo foi o fim da liga-
ção aérea Bragança-Lisboa. Apesar
do Governo ter adiantado uma so-
lução, o certo é que a região passou
um verão sem ligações aéreas, quan-
do esta estação era a que mais po-
tenciava as carreiras. O que fazem,
por exemplo, ao dinheiro que tiram
da região com os vários aproveita-
mentos hidroelétricos, com o vinho
do Porto e os impostos que ficam no
IVDP, já dava para pagar a sustenta-
bilidade de vários serviços”.
“Outros exemplos: o caso do Tú-
nel do Marão e da A24. Esta auto-
estrada tem os preços mais caros do
país e depois ainda se acabou com a
discriminação positiva para a fixação
das empresas no interior. O que es-
tão a fazer à região é um crime. Ali-
ás, isto leva a pensar numa coisa, que
a região não tem os votos suficientes
para eleger quem quer que seja”.
 14 Regiões 29 | agosto | 2013

Peso da Régua

Em versão mais curta

Festival das aldeias vinhateiras já arrancou
Apenas Barcos, Favaios nos visita. No passado fim de
e Provezende figuram semana, Barcos reviveu usos
neste edição do Festival e costumes ligados à região,
onde a animação não faltou.
das Aldeias Vinhateiras O evento segue agora para
que se realiza por altura Favaios (7 e 8 de setembro),
das vindimas. Este ano e depois para Provezende (14
ficaram de fora Salzedas, e 15 de setembro), com mais
dois fins de semana de folia
Trevões e Ucanha. Estas vinhateira, que encerrará com
ausências serão de certa as tradicionais lagaradas em
forma colmatadas com a Celeirós do Douro (21 e 22
de setembro). Inicialmente,
inclusão das Lagaradas de o festival foi concebido como
Celeirós do Douro. Este um evento cultural e promo-
acontecimento ainda vai cional, pensado como um dos
elementos centrais do projeto
resistindo, assumindo o de valorização e dinamização
lugar das antigas festas das das seis aldeias vinhateiras.
vindimas que animavam a Lançado em 2001, no âm-
região. bito do “ON Douro”, o pro-
grama “Aldeias Vinhateiras”
teve como objetivo principal
a criação de uma dinâmica de
Almeida Cardoso regeneração e valorização das
nhos, a música tradicional e deias da região duriense. ro Vinhateiro são momentos aldeias do Douro Vinhateiro,
moção turística do Douro.
Em Celeirós do Douro,
este ano volta a repetir-se a
festa da vinha e do vinho, com
a realização da sétima edição
da tradicional lagarada, que
comporta também várias ini-
ciativas de índole cultural,
desportiva, musical, gastro-
nómica e onde a tradição da
pisa a pé em lagares antigos
de granito, será, mais uma
vez, cabeça-de-cartaz deste
evento. A organização espera
que milhares de pessoas sejam
atraídas a esta aldeia vinhatei-
ra de características únicas.
Este ano, o Museu do Dou-
ro associa-se ao Festival das
Aldeias Vinhateiras do Dou-
ro e às Lagaradas Tradicio-
nais de Celeirós do Douro,
bem como outras entidades já
repetentes no apoio, como as
câmaras municipais, Turismo
do Douro, CCDRN, Asso-

A
s tradições, os pro- os costumes fazem parte des- O Festival das Aldeias Vi- únicos de recordações para os através da revitalização socio- ciação Douro Histórico, jun-
dutos regionais, a te acontecimento que este nhateiras e as Lagaradas Tra- locais e é um tempo de des- económica, da fixação da po- tas de freguesia e empresas de
gastronomia e vi- ano se realiza em quatro al- dicionais da Região do Dou- coberta e alegria para quem pulação e do reforço da pro- vinhos.

Descontentes com a situação no Douro

Empresas querem a privatização do IVDP
É uma ambição que vem ganhando corpo e é defendida pelo setor empresarial ligado
aos vinhos do Douro. Algumas empresas exportadoras gostariam que o Instituto dos
Vinhos do Douro e Porto fosse privatizado, já que o organismo está bloqueado pelos
constrangimentos do Orçamento Geral do Estado. A Real Companhia Velha é um desses
operadores e assume que é imperiosa a mudança dos estatutos do IVDP.

Almeida Cardoso ço do dossier e lança críticas mo Estado. Assim, nós esta- ver os vinhos do Douro. Neste
ao Governo. “A mudança dos mos limitados nas verbas da momento, a região está tolhi-

O
responsável e pro-
prietário da Real
Companhia Ve-
lha, Pedro Silva Reis, não teve
pejo em afirmar, ao Nosso
Jornal, que defende a privati-
zação do IVDP. Este empre-
sário vai mais longe e acusa
os vários governantes de “não
terem dado a devida atenção
à região e nem deixam nem
deixaram andar o processo”.
Apesar do assunto não ser
consensual, pela própria posi-
ção de alguns setores e asso-
ciações ligadas à produção, o
certo é que Pedro Silva Reis
continua a defender o avan-
estatutos do IVDP, que está
parada, é um exemplo inad-
missível. O Instituto não cus-
ta nada e é um erro o Estado
não avançar com a sua pri-
vatização. É um assunto que
até já foi proposto pelo setor,
mas não tem havido evolução,
apesar de haver um pré-acor-
do com o Estado. Acho que
seria positivo para o Douro”.
“O IVDP está bloqueado
pelas regras do Orçamento
do Estado. Ele não vive à cus-
ta do OE mas sim de receitas
geradas pelo setor. Aliás, as
receitas até são excedentárias
e são canalizadas para o mes-
promoção”, lamentou Pedro
Silva Reis.
Outra das suas críticas vai
para o dinheiro retido pelo
IVDP. “Desde que o IVDP
começou a certificar Vinhos
de Denominação de Origem
Controlada nunca mais alo-
cou uma verba própria. As-
sim, o dinheiro que deveria ir
para a promoção dos vinhos
do Douro não existe, dado
que ele não pode ser gasto ao
abrigo das Leis do Orçamen-
to. Moral da história, o IVDP
teve de ir buscar verbas à fatia
do Vinho do Porto, que já por
si não é grande, para promo-
da em termos de promoção”.
Pedro Silva Reis voltou a
reforçar que “é fundamental
privatizar o IVDP, porque se-
não vamos estar com um or-
ganismo público inerte neste
ambiente de rigor orçamen-
tal”, concluiu.
Recorde-se que, a Associa-
ção de Viticultores Indepen-
dentes do Douro, Avidouro,
sempre se manifestou contra
a privatização do IVDP. Posi-
ções antagónicas mas com um
objetivo comum: melhorar a
qualidade de vida das popula-
ções e proteger a origem dos
produtos.

Sabrosa
Regeneração, reutilização e reconstrução
Parque B.B. King alvo de intervenção
Com a requalificação
em execução, o Parque
B.B. King ficará dotado
de mobiliário urbano
reutilizado e com
melhores condições
para cumprir as suas
valências multiusos,
como é o caso de
espetáculos, animação,
desporto, entre outras.
Almeida Cardoso
B
.B. King passou por
Sabrosa no cumpri-
mento de uma di-
gressão europeia longe das
grandes cidades e num con-
certo livre. Ao abrigo do pro-
grama “Douro Charme” que
Rota do Vinho do Porto estava
a implementar, esta área apra-
zível foi palco de um dos maio-
res acontecimentos musicais do
país. Por isso, o município ba-
tizou este espaço e partiu para
um conjunto de intervenções
em benefício da área.
Em comunicado, a autarquia
Município assume sanidade financeira
Não tem dívida vencida
e aposta no crescimento
A
pesar da austerida-
de financeira pro-
vocada nos municí-
pios, Sabrosa consegue manter
projetos financiados, assegurar
apoio financeiro às juntas de
freguesia e equilibrar as finan-
ças da autarquia sem sacrificar
os munícipes com aumentos
de taxas ou tarifas.
Nos últimos dois anos, o
campo de ação municipal tem
sido sujeito a mudanças estru-
turais, como foram o processo
de reorganização administra-
tiva das freguesias e as altera-
ções nas finanças locais.
A maioria dos municípios
tem vindo a ser fortemen-
te penalizada em matéria de
transferências financeiras da
Administração Central, so-
bretudo através de diminui-
assegura que “seguindo as atu-
ais tendências de reabilitação
urbana, a Câmara Municipal
de Sabrosa levou a cabo um
plano de obras da maior im-
portância para a sustentabili-
dade económica do concelho,
assente na utilização de fundos
comunitários que de outra for-
ma seriam desperdiçados”. Um
dos objetivos desta obra passa
por “melhorar as condições da
envolvente, com a construção
de um muro de suporte ao ta-
lude da rua, bem como a fun-
ção paisagística, ambiental e de
lazer”.
A edilidade assume que a
ções no Fundo de Equilíbrio
Financeiro.
Em matéria de Fundo Eu-
ropeu de Desenvolvimento
Regional (FEDER), a Região
Norte perdeu milhões de eu-
ros no quadro da reprograma-
ção do QREN efetuada em
2012, através da anulação total
ou parcial de anteriores deci-
sões de financiamento adota-
das pela Autoridade de Ges-
tão. Estamos a falar de uma
perda enorme, mesmo tendo
estas reduções como premissa
que o descompromisso deves-
se ter lugar por iniciativa dos
beneficiários em reprograma-
ções em baixa.
Neste contexto, a Câmara
Municipal de Sabrosa conse-
guiu manter as suas operações
aprovadas e financiadas no
29 | agosto | 2013
utilização dos fundos comu-
nitários permitiu igualmente a
“redução da despesa atenden-
do a que conseguiu financiar
obras que obrigatoriamente te-
riam de ser executadas, como é
o caso da ampliação e correção
do sistema de águas pluviais”.
De recordar que, as obras do
centro histórico foram finan-
ciadas no âmbito do Progra-
ma de Regeneração Urbana
(QREN), cujo objetivo é per-
mitir melhores condições de
atratividade no turismo e na
atividade comercial em meio
urbano.
Estes trabalhos Permitem
âmbito das suas prioridades de
investimento, estando as mes-
mas, neste momento, em exe-
cução.
Na área das finanças locais,
o Município de Sabrosa redu-
ziu, desde 2009, a dívida titu-
lada por empréstimos de mé-
dio e longo prazos em cerca de
2 milhões de euros e a dívida
de curto prazo a fornecedores
em 3 milhões de euros, numa
diminuição global, nesse pe-
ríodo, de 5 milhões de euros,
não tendo dívida vencida por
responsabilidade do municí-
pio e respeitando os limites
de endividamento previstos na
lei, apesar destes terem sido al-
terados, e reduzidas as suas ba-
lizas legais.
Num quadro de recuo das
transferências do Estado Cen-
ainda que os materiais removi-
dos sejam reutilizados em ou-
tras obras para as quais não ha-
via recursos (pavimentações em
várias aldeias e melhoramentos
no parque BB King). Esta fase
de intervenção no parque é
“exemplar e emblemática pelas
funções adicionais que aquele
espaço adquire”.
Recorde-se que, este espaço
nobre da vila de Sabrosa teve
honras de inauguração em 29
de maio de 2010 com a presen-
ça do famoso artista B.B. King,
personalidade ímpar do jazz.
tral relativamente às necessi-
dades dos territórios, e de pro-
funda crise económica e social,
num período em que aconte-
ce a maior subida de impostos
de que há memória, a Câma-
ra de Sabrosa decidiu não au-
mentar os impostos munici-
pais, não atualizando taxas e
tarifas dada a fortíssima carga
de impostos já existente por
via dos Orçamentos de Esta-
do. E decidiu manter ainda
os protocolos que tem vindo a
desenvolver com as juntas de
freguesia, associações, institui-
ções particulares de solidarie-
dade social e com outros orga-
nismos públicos e privados em
matéria de apoio social e em-
pregabilidade.
Município de Sabrosa
Regiões
Montalegre
Iniciativa está no terreno
desde o início da semana
Autarquia avança com
campanha “Educar para Poupar”
S
ob o slogan “Educar
para Poupar”, a bi-
blioteca municipal de
Montalegre está a levar a efei-
to, até ao dia nove de setem-
bro, uma campanha que apela
à reutilização de manuais es-
colares.
Segundo a autarquia, as
instalações da biblioteca e
polo de Salto (Casa do Capi-
tão - Ecomuseu) funcionam
como postos de recolha e or-
ganização dos mesmos, sendo
que, após a fase de recolha, o
material será distribuído pelas
comunidades educativas.
Promover o reaproveita-
mento de recursos e a reuti-
Obras já começaram
Requalificação do Largo Luís
de Camões vai custar
mais de 80 mil euros
A
rrancaram os tra-
balhos de requali-
ficação do Largo
Luís de Camões, situado no
coração da vila de Montale-
gre, na parte traseira do edi-
fício da autarquia. Um inves-
timento que ultrapassa os 80
mil euros que promete dar
outra urbanidade a um dos
espaços mais nobres da sede
do concelho.
A obra vai contar com o
levantamento e remoção de
pavimentos e lancis em toda
a área a intervencionar, a de-
molição do edifício existente
15
lização de manuais escolares
assim como fomentar a edu-
cação para a cidadania, esti-
mular a solidariedade e con-
tribuir para a preservação do
meio ambiente, são alguns
dos objetivos da iniciativa.
A campanha, que vai ajudar
a “reduzir despesas nos orça-
mentos familiares” e “envolver
a sociedade numa atividade
de empreendedorismo social”,
conta como parceiros com o
Município de Montalegre, a
Biblioteca Municipal, a Rede
Concelhia de Bibliotecas de
Montalegre e Rádio Monta-
legre (97.5 FM).
prefabricado, a colocação de
guias em granito e aplicação
de cubos de granito com 11
cm de aresta em parque de es-
tacionamento e de 5 cm em
passeios e a plantação de ár-
vores (carvalhos) com even-
tual aproveitamento das exis-
tentes de menor porte.
De sublinhar ainda no pro-
jeto a colocação de sinaliza-
ção vertical e de passadeiras, a
reconstrução de sarjetas e até
mesmo o reposicionamento
do busto do Dr. Vítor Branco.
 16 Regiões 29 | agosto | 2013

Santa Marta de Penaguião

Distância encurtada em um quilómetro Uma praça, um parque e um pavilhão

Variante para a Régua
inaugurada a 20 de setembro
Obras inauguradas custaram
cerca de oitocentos mil euros
Três obras realizadas
pela Câmara
Municipal de Santa
Marta de Penaguião
foram inauguradas
no passado fim de
semana. Assim, no
sábado, a fita foi
cortada no novo

D
os três quilómetros
de curvas sinuosas
que antes ligava a
vila de Santa Marta de Pena-
guião à Régua e que o condutor
tinha de vencer, agora a distân-
cia é de 2 quilómetros, assentes
num traçado quase retilíneo e
aparentemente mais seguro.
Segundo o presidente da Câ-
mara Municipal, Francisco Ri-
beiro, a obra está praticamente
concluída, faltando alguns por-
menores de segurança e de si-
nalização vertical e horizontal.
O autarca tenciona inaugurar
oficialmente esta avenida a 20
O autarca adiantou alguns Parque de Desporto e
pormenores da nova via ro- na Praça da Cultura.
doviária. “Terá duas faixa as-
cendentes e uma descendente.
Já na tarde de domingo
Aumentará a segurança rodo- foi a vez do Pavilhão
viária e representará uma obra Multiusos/Salão
importante não só para Santa
Marta de Penaguião mas tam-
Francisco Ribeiro, em
bém para a região, facilitando Fontes. Esta tripla de
assim mais rapidez no acesso à investimentos rondou
EN 108 que liga Régua ao Por-
to e a outras vias periféricas”, os 800 mil euros.
acrescentou Francisco Ribeiro.
O edil adiantou ainda que a
obra custou cerca de 2 milhões
de euros, incluindo a aquisição AlmeidA CArdoso meio de comunicação social de 90% o custo da obra, fi- camos novas placas, criamos
de terrenos. O novo troço fica presente neste acontecimento cando o restante para a Junta novos estacionamentos, colo-

de setembro, assumindo que
será o seu último ato oficial de
inaugurações na qualidade de
presidente da Câmara Muni-
cipal .
Bibliomóvel leva a cultura
ao concelho
situado no cruzamento para
Fontes e vai até à entrada do
vale do Rodo, na freguesia de
Godim (Régua).
Almeida Cardoso
N
o domingo, a vila
de Fontes viveu
uma tarde de fes-
ta com a inauguração do seu
Pavilhão Multiusos, uma obra
imponente orçada em mais de
200.000 euros e que terá ca-
pacidade de resposta para ati-
vidades desportivas, culturais
e outras.
Os discursos do presidente
da Junta local, Raul Cardoso,
(começa a ser uma constante
esta presença a solo em even-
tos na região) ouviu da boca
de Francisco Ribeiro palavras
de “alegria”, “satisfação” pelo
concretizar de um velho so-
nho da população da fregue-
sia de Fontes. “É um equipa-
mento que se justifica dado o
seu enquadramento e área de
influência em termos de uti-
lidade pública. Será destina-
de Freguesia de Fontes. O es-
paço polivalente, agora inau-
gurado, possui uma zona de
receção, bar, gabinetes, e tem
um recinto para desporto que
foi batizado de “Salão Fran-
cisco Ribeiro”.
Parque do Desporto e Pra-
ça da Cultura.
Na tarde de sábado, na sede
de concelho, Francisco Ri-
beiro presidiu à inauguração
camos novo pavimento e em-
belezamos com ajardinamen-
to. Esta obra ficou em cerca
de 330.000 euros”.
Já a Praça da Cultura fica
situada próximo das escolas,
com uma área vocacionada
para a fruição dos estudantes
e da população, onde se po-
dem sentar e representa uma
óptima opção aquando das
futuras realizações das sema-

J
á com alguns anos de ati-
vidade, a Bibliomóvel re-
presentou uma aposta
ganha da edilidade duriense na
divulgação da cultura e da pró-
pria leitura. Foi precisamente a
pensar em mais e melhor cul-
tura, mais concretamente para
a promoção do livro e da leitu-
ra que a Câmara Municipal de
dos da Biblioteca Municipal,
podendo assim, requisitar para
leitura domiciliária um livro
que não conste do acervo da Bi-
bliomóvel que será entregue em
próxima visita.
A Bibliomóvel circula tam-
bém pelas escolas do concelho
de Santa Marta de Penaguião
de acordo com uma calenda-
e do presidente do Município,
Francisco Ribeiro, tiveram o
mesmo tom de despedida e
aproveitaram para enumerar
algumas obras feitas ao longo
dos seus mandatos.
O Nosso Jornal, o único
do não só para Fontes mas
também para as várias aldeias,
evitando-se assim as desloca-
ções à sede do concelho para a
prática desportiva e cultural”.
O autarca adiantou que a
edilidade suportou em cerca
do Parque do Desporto e da
Praça da Cultura. “O primei-
ro espaço resultou de uma re-
qualificação e modernização
da zona em frente ao Está-
dio Municipal. “Renovamos
a frente dos balneários, colo-
nas culturais”. Esta obra cus-
tou cerca de 250.000 euros.
Com estes melhoramentos,
a vila de Santa Marta de Pe-
naguião eleva os seus índices
de qualidade urbana.
PUB

Santa Marta de Penaguião pôs

à disposição dos seu munícipes
uma Bibliomóvel.
Desde 2008 que o veículo
transporta centenas de livros e
percorre as diversas localidades
do concelho. Pretendeu o Mu-
nicípio que a Biblioteca Muni-
cipal, por intermédio da Biblio-
móvel, se virasse para o exterior,
como forma de promover a di-
fusão da informação, a própria
Biblioteca e os seus serviços.
O utilizador da Bibliomóvel
pode pesquisar a base de da-
rização previamente definida,
realizando outras paragens em
locais e horários previamen-
OURivesARiA
te determinados. Este serviço
destina-se aos munícipes de to- sAnTO AnTóniO õe s
i a ç
al
das as idades e que residam no
COMPRAMOS e VENDEMOS OURO UsADO Av s
Ti
concelho.
Refira-se que, cada utiliza-
PRATA, JÓIAS E RELÓGIOS R á
€ g
dor poderá requisitar dois do-
cumentos de diferentes suportes
sendo o empréstimo por um pe- PAgAmOs AO meLHOR PReÇO
ríodo de 15 dias conforme ca-
lendarização feita. Largo do Pelourinho, nº 22 – vila real • T. 259 374 828
AC visiTe-nOs!!!! av. 5 de outubro, nº 19 – Lamego • T. 254 666 369
 29 | agosto | 2013 Regiões 17

Ribeira de Pena

Obras arrancam até final de setembro Críticas do CDS/PP

Concelho com mais três parques de lazer Qualidade da água

A edilidade local deverá desfrutar da envolvência natu-
na aldeia de Penalonga
lançar a construção ral dos lugares”, referiu o autar-
ca, que aproveitou para lembrar

dos parques de
que estes investimentos surgem
Santa Marinha, de integrados num “pacote” de ou-
Canedo (Rio Beça) e tros já em curso, nomeadamen-
de Cervinha (Cerva). te na vila de Cerva.
Recorde-se que, recente-
O investimento ronda
mente num dos troços selva-
os 800 mil euros e gens do rio Louredo, foi cria-
o objetivo destas 3 da a Praia do Penedo, obra da
intervenções visa criar Junta de Freguesia de Salva-
dor (Ribeira de Pena), situada
infraestruturas de num terreno junto à ponte da
apoio aos visitantes Povoa .O espaço, já concluído,
para uma melhor destina-se à utilização de vera-
fruição dos espaços neantes e das crianças. Possui
churrasqueiras, zonas pedonais
naturais. e polos de diversão infantil. A
presença próxima de um moi-
nho antigo valoriza o espaço,
com outras duas referências de
Almeida Cardoso de setembro. mos a procura das pessoas pe- índole natural: o parque de La-
Nestas áreas, segundo o pre- los nossos espaços naturais e melas e o parque ambiental do
O
CDS-PP de Ri-
beira de Pena
alertou a autar-
quia para a qualidade da água
da rede pública da aldeia de
Penalonga, freguesia de Ca-
nedo. Sustentam os centris-
tas que em análises realizadas
recentemente, foram “encon-
trados valores preocupan-
tes e que estão a colocar em
sobressalto a população”. “A
gestão e controlo desta água,
como julgamos saber, é com-
petência e responsabilidade
do Município de Ribeira de
Pena e a saúde pública é um
valor intocável, que jamais
poderá ser colocado em cau-
sa” , citam na missiva enviada
ao presidente do Município,
blica”.
Confrontado sobre este as-
sunto, Agostinho Pinto des-
dramatizou e garantiu que a
situação está a ser monito-
rizada. “O comunicado do
CDS/PP é natural que surja,
pois revela a sua preocupação
com a água, assim como nós
estamos. Mas a população
pode beber a água sem pro-
blema tudo está sob controle.
Se não fosse potável, o muni-
cípio já tinha colocado avisos
para o efeito. Estamos a falar
da alteração do seu PH e da
percentagem de ferro que por
questões climatéricas nesta
época do ano atingem deter-
minados valores, além de que
as analises à agua são feitas de

O
Município de Ri-
beira de Pena vai
dotar o concelho
com mais três parques de lazer.
O de Santa Marinha come-
ça em breve, o do rio Beça, em
Canedo, e o de Cervinha, na
vila de Cerva, avança até final
sidente da autarquia, Agosti-
nho Pinto, serão criadas es-
truturas de apoio aos turistas,
nomeadamente com o arranjo
do espaço e colocação de pon-
tos de água, mobiliário de jar-
dim, churrasqueiras e casas de
banho. “Cada vez mais senti-
cabe-nos a nós, e sempre den-
tro de uma lógica de rigor, in-
vestir na criação e qualificação
destes espaços. São locais com
uma bonita envolvente pai-
sagística e dois estão situados
junto a linhas de água. As pes-
soas poderão assim acampar e
Bucheiro.
De sublinhar que, o conce-
lho já possui outros parques
de lazer e de descanso, no-
meadamente o de Bragadas
na freguesia de Santo Aleixo
de Além Tâmega, por sinal o
maior do concelho.
Agostinho Pinto. 15 em 15 dias e portanto não
O CDS-PP de Ribeira de está em perigo a saúde públi-
Pena pretende “uma rápida e ca”, referiu.
eficaz resolução deste grave Almeida Cardoso
problema, que perdura já há
algum tempo e que tem obri-
gado esta população a deixar
de consumir água da rede pú-

PSD confiante na vitória

PUB
Candidaturas foram apresentadas
de 2014/15 para a realização de
uma ou mais intervenções em
cada freguesia” .
O presidente da Distrital do
PSD, Domingos Dias, também
mostrou otimismo com o con-
tinuar da dinastia do PSD em
Ribeira de Pena. “Nós acha-
mos que o PSD tem feito um
excelente trabalho em Ribei-
ra de Pena, desde o João Pe-
reira e agora Agostinho Pinto.
Amadeu Borges é uma aposta
da continuidade desse trabalho

D
ecorreu na tarde de
domingo no Parque
de Lazer de Bra-
gadas/Santo Aleixo de Além
Tâmega, em Ribeira de Pena,
a apresentação dos candidatos
do PSD às eleições autárqui-
cas 2013, para as cinco juntas
de freguesia. Centenas de pes-
soas marcaram presença, bem
como o dirigente nacional do
PSD, Agostinho Branquinho,
e o presidente da Comissão Po-
lítica Distrital, Domingos Dias,
entre outros.
O cabeça-de-lista à Câmara
Municipal de Ribeira de Pena,
Amadeu Borges, manifestou ao
Nosso Jornal a sua confiança na
vitória. “Nós vamos honrar o
passado do PSD no concelho e
estamos convictos de que vamos
vencer. Temos uma boa equipa
na câmara e nas juntas de fre-
guesia e vamos continuar assim
à frente dos destinos do conce-
lho”.
Para o futuro, o candida-
to adiantou que vão continuar
com as ações nas freguesias e
mobilizar as pessoas para o pro-
jeto de proximidade, voltando a
referir uma das suas bandeiras
de campanha. “Toda a comu-
nidade está convidada a aderir
à iniciativa ‘Orçamento Parti-
cipativo/partilhado’, para con-
cretizar esta medida de envol-
vimento dos cidadãos na gestão
efetiva do Município de Ribeira
de Pena, será cativado um valor
(a combinar) já do orçamento
com uma nova visão e novas
perspetivas”, concluiu.
Os candidatos às cinco juntas
de freguesia do PSD são: Agos-
tinho Rego (Alvadia); Albino
Afonso (União de Salvador e
Santo Aleixo); Carlos Carva-
lho (União de Cerva e Limões);
Domingos Pereira (Canedo);
Manuel Costa (Santa Mari-
nha); e à Assembleia Municipal
o candidato é Agostinho Pinto.
AC
 18 Regiões 29 | agosto | 2013

Mesão Frio

Recinto foi vandalizado Investimento de um milhão e cem mil euros

Polidesportivo de Barqueiros
alvo de recuperação
Inauguração da Biblioteca Municipal
Com um
Almeida Cardoso ma de iluminação e foi ainda constru-
ído um muro de suporte e colocação investimento a

E
stão em fase final os traba-
lhos de remodelação e recu-
peração do polidesportivo de
Barqueiros. Nos últimos anos, o equi-
pamento desportivo tinha sido alvo de
vários atos de vandalismo, foram feitas
as obras e agora será inaugurado a 9 de
setembro.
A partir do próximo mês, a vila de
Barqueiros voltará a dispor do seu po-
lidesportivo. O recinto, construído al-
guns anos atrás, estava degradado e foi
alvo de vários atos de vandalismo que
o inutilizaram completamente ao nível
do seu piso e balneários.
A Câmara de Mesão Frio meteu
mãos à obra e partiu para recuperação
do espaço desportivo. Assim, a infraes-
trutura terá um novo piso sintético, foi
pintada, os balneários foram recupera-
dos, houve uma remodelação no siste-
de gradeamentos. O investimento de rondar um milhão
dezenas de milhares de euros foi feito
à custa do orçamento camarário e terá e cem mil euros,
como destinatário a população local e a nova Biblioteca
associações ou coletividades desportivas
para outras iniciativas de caráter lúdico.
Municipal abrirá
O novo recinto ficará capacitado ao público em
para a prática de diversas modalidades meados do próximo
desportivas, nomeadamente futebol,
andebol e basquetebol, podendo ser mês. Trata-se de
palco de torneios competitivos. um equipamento
Barqueiros é uma das freguesias mais
populosas do concelho de Mesão Frio
cultural financiado
e a nível desportivo costuma competir em cerca de 85por
no campeonato distrital da A.F de Vila cento por fundos
Real, mas aqui utilizando o campo das
Acácias, na sede do concelho. comunitários e
A recuperação do polidesportivo vai que com uma
assim responder a uma carência exis-
tente na freguesia, situação que será capacidade para
colmatada a 9 de setembro. 30.000 livros.

Marco Teixeira da Silva é o cabeça-de-lista

Almeida Cardoso
Apresentação dos candidatos
do PPD/PSD ao Município
C
om a cerimónia oficial de
inauguração marcada para
15 de setembro, a nova Bi-
modernos. Aqui sobressai a ilumina-
ção natural do edifício, adequado à
mobilidade dos seus utentes.
Para um funcionamento mais prá-
tico da Biblioteca, foram separadas
blioteca.
No primeiro piso está a gran-
de zona da biblioteca destinada aos
mais pequenos – secção infantil.
Aqui funcionará ainda uma outra

A
31 de agosto, pelas 20h30,
decorrerá um jantar de
apresentação dos candi-
datos do PPD/PSD de Mesão Frio
às Autárquicas 2013, no Pavilhão
Multiusos do Mercado Municipal.
Este evento contará com a presença
do coordenador permanente da Co-
missão Política Nacional e porta-voz
do partido, Marco António Costa.
Marco Teixeira Silva recandidata-
se à autarquia a que presidiu duran-
te cinco mandatos e depois de ter
perdido as eleições há quatro anos
por oito votos para o atual presiden-
te eleito pelo PS, Alberto Pereira.
AC
blioteca Municipal de Mesão Frio
constituirá uma oferta cultural de
qualidade e um instrumento impor-
tante para o conhecimento da comu-
nidade local. Implantada na zona de
lazer da vila, na transição com o edi-
ficado do centro histórico, consiste
num único edifício, adaptado aos so-
calcos pré-existentes, com elementos
as várias funções instaladas neste
equipamento: serviço público (sec-
ções de adultos e infantis, e sala po-
livalente); No piso zero está locali-
zado o balcão de atendimento e uma
cafetaria. Com entrada direta a par-
tir do átrio, desenhou-se a sala poli-
valente, para poder funcionar como
complemento dos horários da bi-
ala de serviços internos, num local
com acesso condicionado, com os
vários gabinetes de trabalho, sala de
reuniões e sala de informática. No
segundo piso está instalada exclusi-
vamente a secção de adultos. Trata-
-se de um espaço amplo, estando no
interior vários locais definidos pela
colocação de mobiliário.

Vila Pouca de Aguiar

Manter ou aumentar o número de câmaras é a aposta

Presidente da Distrital do PSD convicto num bom resultado
A um mês das eleições, Almeida Cardoso mos das suas potencialidades e isso que não haverá aquela penalização
Domingos Dias, continua significa uma palavra de confiança que o PS julgará. Temos boas indi-

A
a acreditar que, em s câmaras de Régua, Val-
termos de votos, o paços, Vila Pouca de
Aguiar, Chaves, Vila Real,
PSD não pagará a Boticas e Ribeira de Pena são para
fatura nacional. Este manter no partido e outras são para
responsável projetou recuperar ou ganhar pela primeira
mesmo que em número vez. É esta a projeção do líder distri-
tal para o próximo ato eleitoral.
de câmaras, o partido Domingos Dias avançou, ao Nos-
poderá aumentar a sua so Jornal, que tem estado no terre-
influência. no e em proximidade com os vários
autarcas candidatos. “Aumentamos o
conhecimento com a pessoa, sabe-
da estrutura distrital às várias candi-
daturas”, sublinhou Domingos Dias.
Nas próximas eleições, “pensamos
que vamos conseguir vencer em mais
câmaras, apesar de termos a consci-
ência que não será fácil. A situação
do país é difícil, mas julgamos que
os eleitores e municípios saberão
distinguir as eleições autárquicas das
legislativas. Por outro lado, as pesso-
as têm compreendido o trabalho di-
fícil que tem sido feito pelo Governo
na recuperação do país. Porém, julgo
cações que isso não acontecerá e po-
deremos até ficar com mais força no
distrito”, concluiu.
Domingos Dias é também presi-
dente da Câmara Municipal de Vila
Pouca de Aguiar e deixa o cargo por
inerência da nova lei que regula o
poder autárquico. O seu “delfim” na
gestão autárquica, Alberto Macha-
do, será a aposta do PSD para o pró-
ximo ato eleitoral.

Alijó
Obras da Junta de Freguesia
Vila Chã com praça polivalente
Está concluída a
intervenção da junta
de freguesia no Largo
da Fonte Velha. A obra
respeitou as origens e
a identidade do local, e
criou melhores condições
para o estacionamento
de veículos e fruição
da população para
atividades culturais e
recreativas.
Almeida Cardoso
C
onsiderada como
a sala de visitas
da aldeia, a Praça
da Fonte Velha foi sujeita a
obras de requalificação que a
tornou num espaço aprazível
e funcional. É uma área que se
identifica com os antigos “lar-
gos” da região transmontana
“MAIS” reúne os seus candidatos
O
s candidatos
do Movimento
MAIS reuniram-
se num jantar de trabalho,
com vista a preparar a estra-
tégia para as semanas que se
aproximam.
Nessa reunião estiveram
presentes os candidatos à Câ-
mara e Assembleia Munici-
pal, bem como os candidatos
às 14 Assembleias de Fregue-
sia do Concelho de Alijó.
O ambiente foi de entu-
siasmo e partilha de opini-
ões e experiências entre todos,
tendo sido definidas as linhas
mestras da atuação do MAIS
nas eleições autárquicas de 29
de setembro.
No decurso do jantar, Adé-
rito Figueira, candidato a
vice-presidente da Câma-
ra Municipal de Alijó pelo
MAIS, agradeceu a disponi-
bilidade de todos os candi-
datos para aceitarem este de-
safio, pedindo a todos muito
trabalho e empenho nestas
eleições decisivas para o futu-
ro do Concelho.
que funcionavam como local
de encontro da população e
onde decorriam os bailaricos.
Foi neste contexto que a Junta
de Freguesia decidiu avançar
com um conjunto de obras de
beneficiação que teve duas fa-
ses.
Segundo o presidente, An-
tónio Fernandes, a primeira
fase incidiu sobre a elimina-
“Trabalhar muito e bem”,
foi também o apelo feito a
todos os presentes por Mi-
guel Rodrigues, candidato do
MAIS a presidente da Câma-
ra Municipal. Na sua inter-
venção, mostrou-se orgulhoso
da qualidade dos candidatos
que o Movimento Indepen-
dente apresenta nestas elei-
ções, revelando-se convicto
de que, para além de serem
capazes de “mais e melhor
pelo Concelho”, reúnem con-
29 | agosto | 2013
ção de elementos intrusivos
no espaço, nomeadamente
fios de telefone e de eletri-
cidade. A segunda, agora fe-
chada, apontou para a criação
de duas zonas distintas, uma
para estacionamento e outra
destinada a atividades de la-
zer. Aqui, foi criada uma zona
de lajeado de cerca de 80 m2
de área que permitirá a utili-
dições para serem vencedores.
Para esse objetivo ser al-
cançado, referiu ser neces-
sária uma grande concerta-
ção de esforços entre todos,
salientando-se a necessidade
de uma “campanha eleitoral
construtiva, com uma postura
de elevação e sentido de res-
ponsabilidade, em que preva-
leçam as ideias e as propostas
para o futuro do Concelho”.
Uma Câmara Municipal
com sensibilidade social, ami-
zação para outras ações de ín-
dole de diversão. “Há muito
que Vila Chã precisava de um
espaço como este. Era quase
uma exigência da população e
o nosso dever vai de encontro
às suas pretensões. Está criada
assim esta praça cuja traça foi
respeitada”.
As duas fases da obra cus-
taram 170 mil euros.
ga do investimento privado
que cria postos de trabalho,
atitude dinâmica face à eco-
nomia local, financeiramen-
te equilibrada e prestadora
de serviços de excelência aos
munícipes, foi o compromisso
assumido perante todos nes-
ta reunião que permitiu uma
confiança ainda mais reforça-
da a todos os candidatos do
MAIS.
MAIS ALIJÓ 2013
Regiões
Candidatura do CDS
à câmara municipal
apresenta contrato eleitoral
A
pós a entrega da
candidatura aos ór-
gãos autárquicos do
concelho, o CDS apresentou o
contrato eleitoral a firmar em
29 de setembro com os muní-
cipes.
Neste contrato, a candidatu-
ra do CDS compromete-se a
baixar os impostos, nomeada-
mente o IMI, IMT derrama e
todas as taxas municipais.
O CDS está convicto que
baixando os impostos as pes-
soas recuperam poder de com-
pra e dinamiza-se a economia
local.
O CDS dará um forte im-
pulso à criação de emprego,
ajudando as empresas a criar
postos de trabalho, contri-
buindo desta forma para fixar
as pessoas na nossa terra.
No campo social, o CDS
compromete-se a ajudar as
famílias carenciadas apoian-
do-as no pagamento da ren-
da de casa até 40% da mesma.
Na ação social escolar, o CDS
subsidiará as refeições esco-
lares até 50% do seu custo e
compromete-se a pagar os li-
vros escolares aos alunos até ao
9º ano de escolaridade.
De realçar que a candida-
tura do CDS e a candidata à
Câmara têm uma grande pre-
ocupação pelos idosos do con-
celho, comprometendo-se a
ajudar as famílias que optem
por os manter no seio familiar.
Tradição mantida há muitos anos
Festa dos Monteiros
em Jorjais de Perafita
A
capelinha de Nossa
Senhora da Guia,
em Jorjais de Pe-
rafita, na freguesia de Vila
Verde, será ponto de concen-
tração dos Monteiros no do-
mingo, a partir das 9h30, para
a realização de mais uma fes-
ta.
É uma iniciativa de caráter
familiar mas muito peculiar,
Leia, assine e divulgue
65 anos ao serviço da região
19
Paralelamente, a candidatu-
ra do CDS apresentou os seus
candidatos, tendo como cabe-
ça-de-lista à Câmara Muni-
cipal, a empresária Carolina
Amélia, acompanhada em nº 2
pelo deputado municipal, Ro-
gério Lima, advogado e pre-
sidente da CPC do CDS de
Alijó, o solicitador José Ma-
nuel Grácio, natural de San-
fins do Douro, em 3ª, e na 4ª
posição Maria Lídia Paiva, ad-
vogada, natural de São Mame-
de Ribatua.
O cabeça-de-lista à Assem-
bleia Municipal é Jaime Car-
doso, ex-deputado municipal,
advogado e empresário.
Os cabeças-de-lista às fre-
guesias são: José Luís Gar-
cia (Alijó), Marlene Loureiro
(União de freguesias Castedo-
Cotas), Manuel Pinto Carva-
lho (Favaios), Maria do Céu
Santos (Sanfins do Douro),
Pedro Nuno Marinho (São
Mamede Ribatua), e Artur
Pinto (Vila Verde).
O mandatário da candida-
tura é Antero Monteiro e o
mandatário para a juventude
é Ricardo Lima, natural da
União de freguesias Carlão-
Amieiro.
O CDS assume ser o pri-
meiro partido a apresentar
uma mulher ao cargo de pre-
sidente da Câmara Municipal.
CDS de Alijó
o que a torna um evento que
desperta a atenção no conce-
lho e mesmo na região. Este
ano, haverá uma cerimónia
fúnebre em honra de um fa-
miliar dos presentes. Depois,
acontece um almoço/conví-
vio na Quinta da Seixeda, em
Alijó.
AC
 20
Lamego
“Global Print”
no Museu de Lamego
e no Mosteiro de Salzedas
T
rezentas e noven-
ta obras, 390 artis-
tas, 60 países e 5
núcleos expositivos dão for-
ma à edição 2013 do “Glo-
bal Print”. Pela primeira vez
na cidade e no Museu de La-
mego, esta é uma oportunida-
de única de apreciar, a partir
de 31 de agosto, o trabalho
que, ao nível da gravura, se
vem praticando um pouco
por todo o mundo. Já a che-
gada do projeto ao Mosteiro
de Santa Maria de Salzedas
representa a concretização de
uma abordagem já timida-
mente ensaiada no passado,
mas que agora é assumida em
pleno.
Referência maior não só
para o Douro, mas para toda a
região Norte, o “Global Print”
assume um incontornável ca-
ráter internacional que justifi-
ca e reforça o título da própria
exposição. Também presente
no Teatro Ribeiro Conceição,
acaba por transformar a cida-
de de Lamego na única a aco-
lher dois núcleos expositivos,
conferindo um caráter alarga-
do a uma parceria que, assim,
procura o envolvimento da
própria cidade.
Por seu lado, a presença no
Mosteiro de Santa Maria de
Salzedas (Tarouca) de um
núcleo expositivo constitui-
se como uma oportunidade,
desejada, de explorar diálo-
gos entre a contemporaneida-
de das gravuras e um cenário
histórico de excelência pre-
sente no Mosteiro, valorizado
após as obras de recuperação
S. João da Pesqueira
11ª edição da Vindouro promove o vinho e as mais-valias locais
É
já este fim de sema-
na que decorre, em
São João da Pes-
queira, a 11ª edição da “Vin-
douro – Festa Pombalina”,
evento que começa amanhã
e que promete ao longo de
3 dias proporcionar aos visi-
tantes um programa diversifi-
cado e com vários pontos de
interesse.
Regiões
que levaram à reabertura ao
público em outubro de 2011.
“Global Print”, que chega
ainda ao Teatro-Auditório de
Alijó e ao Museu do Douro
(Régua), é uma iniciativa do
Núcleo de Gravura do Grupo
Recreativo e Cultural de Ali-
jó, em articulação com a Bie-
nal Internacional de Gravura
do Douro, que conta ainda
com o apoio da Câmara Mu-
nicipal de Alijó e da Direção
Regional de Cultura do Nor-
te, já em 2012 envolvida no
projeto.
Este projeto é ainda uma
oportunidade para fazer um
périplo pela região do Dou-
ro, começando, desde logo, no
dia 31 de agosto, pelo Mos-
teiro de Santa Maria de Sal-
zedas, cuja inauguração está
prevista para as 14h00. De
Tarouca para Lamego, a pa-
ragem seguinte é no Museu,
quando forem 16h00, seguin-
do-se, finalmente, o Teatro
Ribeiro Conceição.
Em todos os espaços, as
mostras ficarão patentes até
ao dia 30 de outubro.
No Museu de Lamego, o
núcleo expositivo do “Glo-
bal Print” poderá ser visto de
terça a domingo, das 10h00
às 18h00. No Mosteiro de
Santa Maria de Salzedas, a
exposição pode ser visitada
igualmente terça a domin-
go, mas das 9h30 às 13h00 e
das 14h30 às 18h00. O Mos-
teiro encerra no primeiro fim
de semana de cada mês, às se-
gundas e às terças de manhã.
O Salão de Exposições de
S. João da Pesqueira, onde
estarão reunidos mais de 30
produtores de vinhos DOC
Douro e Porto, será uma das
atrações deste evento. Este
conta com outros motivos
de interesse nomeadamen-
te, na noite de sexta-feira, às
21h00, no Cineteatro João
Costa, estreia-se “O Tesouro”,
29 | agosto | 2013
Projeto de formação abrange 5 estabelecimentos prisionais
Reclusos sensibilizados
para a promoção da leitura
U
sar os livros e a lei-
tura para apoiar o
processo de rein-
tegração social dos reclusos
é um dos principais objetivos
do “Projeto Palavra Chave”
que arranca em setembro em
diversos pontos do país. La-
mego, Bragança Elvas, Grân-
dola e Ponta Delgada são os
locais onde decorrerá uma
formação que pretende en-
contrar voluntários que pos-
sam desenvolver projetos de
intervenção nos Estabeleci-
Rotunda recorda “exemplo de vida”
de Rui Valadares
A
memória de Rui
Valadares ficará
para sempre per-
petuada na cidade de Lamego
com a atribuição do seu nome
à nova rotunda situada entre
a rua de S. João, a Av. Afon-
so Henriques e a EN2, na fre-
guesia de Almacave. Com a
concretização desta homena-
gem pública, o Município de
Lamego pretende “celebrar
o seu exemplo de vida que
se consubstanciou na defesa
dos valores e princípios fun-
damentais da Humanidade”,
explica Francisco Lopes. A
cerimónia de inauguração da
nova rotunda, um espaço re-
qualificado e apetrechado ao
centro com a fonte lumino-
curta-metragem filmada em
São João da Pesqueira, que
resulta de uma adaptação de
Tito Olias ao conto de Eça de
Queiroz. Trata-se da segun-
da curta-metragem realiza-
da pelo conhecido ator Mar-
cantonio del Carlo, aqui em
parceria com Gonçalo Silva,
num projeto onde também
participam os atores Nuno
mentos Prisionais daquelas
localidades.
Esta iniciativa foi concebi-
da e será dinamizada por Fi-
lipe Lopes, promotor cultu-
ral e fundador do Grupo O
Contador de Histórias, que
desenvolve há uma década
o projeto “A poesia não tem
grades” em diversos centros
de reclusão no país.
Apesar do crescente nú-
mero de voluntários que dão
o seu contributo nas prisões,
continua a ser notória a assi-
sa que anteriormente estava
situada no Parque da Cida-
de, contou com a presença de
muitos familiares e amigos de
Rui Valadares, entre os quais
a sua mulher Maria da Graça
Pintado Valadares.
Falecido em novembro de
Melo, Nuno Pardal, Diogo
Lopes, Joaquim Nicolau, José
Martins e Sara Barros Leitão.
A 31 de agosto no Anfi-
teatro Municipal, o concerto
de Mickael Carreira a partir
das 22h00. O desfile pomba-
lino no Centro Histórico de
S. João da Pesqueira às 16h30.
E pelas 21h00, realiza-se o
sempre aguardado “Jantar
metria do país, com as regi-
ões do interior, também nes-
te caso, a contarem com um
número muito mais reduzido
face aos grandes centros ur-
banos. “Palavra Chave” pre-
tende assim encontrar quem
tenha disponibilidade e in-
teresse em desenvolver estas
iniciativas localmente, razão
pela qual foram escolhidas es-
tas cinco localidades mais pe-
riféricas.
Desenvolvido em parce-
ria com a Direção Geral da
2008, o antigo Presidente da
Câmara Municipal (1990-
1997) e Presidente da As-
sociação Humanitária dos
Bombeiros Voluntários de
Lamego faz parte do “patri-
mónio coletivo” local, sendo
ainda hoje enfatizadas a dig-
Pombalino”, desta vez na ade-
ga da Quinta de Quevedo.
No terceiro e último dia,
domingo, 1 de setembro, as
atenções estarão voltadas para
o Salão de Exposições da
Pesqueira, onde continuará a
prova livre com produtores da
região e novas “conversas so-
bre vinho”, dirigidas ao pú-
blico.
Reinserção e dos Serviços
Prisionais, o projeto foi um
dos vencedores do programa
EDP Solidária em 2013. De-
correrá a partir de setembro
e prolonga-se até março de
2014, nesta primeira edição,
passando por uma fase inicial
de formação que pretende ci-
mentar o conceito de “volun-
tariado”, dotando os parti-
cipantes de ferramentas que
lhes permitam entender a es-
pecificidade de uma popula-
ção-alvo como a dos reclusos.
nidade e a afabilidade com
que sempre desempenhou as
suas funções públicas.
Rui Valadares Pintado es-
teve à frente dos destinos do
Município de Lamego du-
rante dois mandatos que ter-
minaram a 26 de dezembro
de 1997. No dia da sua toma-
da de posse elegeu três adje-
tivos para definir as suas in-
tenções: “Serei célere, firme e
determinado”. Entre as mar-
cas que deixou para o futuro
de Lamego está, por exemplo,
a elaboração do Plano Di-
retor Municipal do Conce-
lho, a construção das Piscinas
Municipais Descobertas e a
conclusão da recuperação do
Bairro do Castelo.
O programa da 11ª edição
do evento é organizado pela
Câmara Municipal de João
da Pesqueira, com produção
da EV – Essência do Vinho,
Beira Douro – Associação de
Desenvolvimento do Vale do
Douro e Criseya – Animação
Turística e Organização de
Eventos.
AC

Boticas
Mil euros por cada nascimento no concelho
Dezena e meia de crianças
contempladas
Para estimular os índices de nascimentos no concelho, a edilidade
de Boticas tem vindo a promover o incentivo à natalidade, através
da iniciativa “Enxoval do Bebé”. Neste sentido, a Câmara Municipal
entregou, na semana passada, os subsídios a mais quinze crianças que
nasceram nos últimos meses no concelho.
Almeida Cardoso
F
oi das mãos do pre-
sidente da Câmara,
Fernando Campos,
do vice-presidente, Fernando
Queiroga, e da vereadora Maria
do Céu Fernandes, que os mais
recentes cidadãos do concelho
botiquense receberam a oferta
pecuniária da autarquia e ainda
uma pequena lembrança.
O presidente da Câmara
aproveitou o momento para re-
lembrar que, apesar de enten-
der que este incentivo só por si
Câmara Municipal aposta na formação académica
Entrega de bolsas de estudo
a dez jovens do concelho
O
s estudantes do
concelho que fre-
quentam o ensino
superior receberam já as suas
bolsas de estudo. Esta é uma
medida concreta adotada pelo
Município para promoção da
educação e no âmbito da ação
social, tendo já sido contempla-
dos com este incentivo mais de
seis dezenas de jovens. O mo-
mento também foi aproveita-
do pelo presidente da Câmara
não chega para fazer aumentar a
natalidade, a Câmara “pretende
dar um sinal de que está sempre
ao lado da população do conce-
lho e que procurará contribuir
para a melhoria das suas condi-
ções de vida”.
Fernando Campos assegurou
que, independentemente dos
constrangimentos económicos
existentes, a autarquia tudo fará
para dar continuidade a esta ini-
ciativa de apoio social “impor-
tante no apoio às famílias para
que possam proporcionar aos
seus filhos um crescimento dig-
Municipal para entregar ainda
uma Bolsa relativa à frequência
do Ensino Superior em Progra-
ma de Mobilidade Internacio-
nal (Erasmus).
Segundo Fernando Campos,
“com esta medida o Município
pretende criar condições para a
fixação da sua população mais
jovem, tendo em conta a impor-
tância da formação como fator
de valorização cultural, acadé-
mica e profissional”.
29 | agosto | 2013
no e com as melhores condições
possíveis”.
Recorde-se que este é um
programa visa incentivar a na-
talidade, atribuindo 1000 eu-
ros por cada criança nascida
no concelho de Boticas, sendo,
a nível nacional, um dos muni-
cípios que mais paga por nasci-
mentos no concelho.
No distrito de Vila Real, os
Municípios de Ribeira de Pena,
Murça e Mondim de Basto
também atribuem montantes
elevados aos casais que tenham
filhos.
O autarca reforçou ainda a
ideia de “procurar garantir e es-
timular, em condições de igual-
dade, o acesso de todos os jovens
à formação académica, procu-
rando contribuir para atenuar
as dificuldades económicas sen-
tidas pelos jovens e pelas famí-
lias que se veem obrigadas a um
grande esforço para garantir a
formação superior dos seus fi-
lhos”.
Chaves
Presumível incendiário
Homem encontrado morto em casa
E
stá envolta em mis-
tério a morte de um
homem que foi en-
contrado na terça-feira em casa,
na aldeia de Orjais, Chaves, com
queimaduras na cara e cortes no
corpo. A PJ de Vila Real está a
investigar este caso que envolve
um alegado incendiário.
O homem, com cerca de 50
anos e com problemas de alco-
Programa Contratos Locais
de Desenvolvimento Social Mais
O
Município de Cha-
ves vai tornar-se
parceiro efetivo nas
ações previstas no Programa
Contratos Locais de Desenvol-
vimento Social Mais (CLDS+),
através da assinatura de um pro-
tocolo com a Associação Cha-
ves Social, Entidade Coordena-
dora Local da Parceria (ECLP),
sendo que este projeto decorrerá
até junho de 2015.
No âmbito da implementa-
ção dos CLDS+ no concelho,
como instrumento de política
Câmara adjudica serviço
de fornecimento de refeições
A
autarquia flaviense já
adjudicou o serviço
para fornecimento de
refeições aos alunos do 1º ciclo e
educação pré-escolar para o ano
letivo 2013/2014.
Depois de analisadas as várias
propostas para prestação deste
serviço, o júri atribuiu o mesmo
à empresa Gertal - Companhia
Geral de Restaurantes e Ali-
mentação, S.A., que engloba o
fornecimento de refeições com
Semana Europeia da Mobilidade
A
Câmara de Chaves
vai apoiar e parti-
cipar em mais uma
edição das iniciativas europeias
“Semana Europeia da Mobili-
dade” (SEM) e “Dia Europeu
Sem Carros”, que decorrem en-
tre os dias 15 e 22 de setembro,
sendo que o seu encerramento
coincide com a comemoração do
Dia Europeu Sem Carros. Este
ano, o tema transversal que ser-
Regiões
olismo, havia sido identificado
pela GNR de Chaves na sema-
na passada, por suspeitas de ate-
ar “alguns” fogos florestais neste
concelho de Trás-os-Montes.
O homem não era visto pelos
populares desde sábado, tendo
sido encontrado cadáver, an-
teontem, deitado numa cama
sem lençóis, com queimaduras
na cara e no pescoço e cortes no
social, com inegável virtude de
valorizar a proximidade e da-
rem soluções concretas aos que
delas carecem, é fundamental
o estabelecimento de proto-
colos de parceria com as várias
instituições do concelho que
possam contribuir para a real e
efetiva execução das ações pre-
vistas no Plano de Ação CDLS
+, realizado em conjunto com o
Núcleo Executivo do Conselho
Local de Ação Social de Chaves
(CLAS).
Os CLDS+ visam, de forma
confeção local e refeições trans-
portadas, em algumas escolas do
1º ciclo e jardins-de-infância do
concelho. Como principal obje-
to do contrato foram tidas em
conta a qualidade e as condições
higieno-sanitárias do forneci-
mento das refeições.
O Município prevê que sejam
fornecidas perto de 800 refei-
ções diárias. O serviço será pres-
tado no refeitório do Centro Es-
colar de Santa Cruz-Trindade.
ve de base à elaboração de ati-
vidades ambientais desenvolvi-
das ao longo dessa semana é “Ar
limpo - Está nas tuas mãos!”. A
autarquia tem participado anual-
mente na promoção deste even-
to, cujo objetivo passa por aler-
tar os munícipes para as questões
relacionadas com o impacte am-
biental decorrente da crescente
dependência dos veículos moto-
rizados. A SEM é uma iniciativa
21
corpo. Junto ao corpo, segundo
fonte policial, não foram encon-
trados “objetos cortantes” que
justifiquem os cortes.
A GNR de Vila Real já iden-
tificou 71 pessoas pelo crime de
incêndio florestal desde o início
do ano, nove dos quais relacio-
nados com ocorrências regista-
das nas duas últimas semanas.
AC
multissectorial e integrada, pro-
mover a inclusão social dos ci-
dadãos através de ações, a execu-
tar em parceria, que permitam
contribuir para o aumento da
empregabilidade, para o com-
bate das situações críticas de po-
breza, particularmente a infantil,
da exclusão social em territórios
vulneráveis e envelhecidos, ten-
do igualmente especial atenção
na concretização de medidas
que promovam a inclusão ativa
das pessoas com deficiência e
incapacidade.
Relativamente às outras escolas,
as refeições serão transportadas,
tal como em anos anteriores.
O fornecimento de refeições
visa assegurar uma alimentação
equilibrada e adequada às ne-
cessidades da população escolar,
segundo os princípios dietéticos
preconizados pelas normas de
alimentação definidas pelo Mi-
nistério da Educação e com ob-
servância das normas gerais de
higiene e segurança alimentar.
europeia que conta com o apoio
da Direção-Geral do Ambiente
e dos Transportes da Comissão
Europeia e visa despertar as au-
toridades locais para as questões
relacionadas com a mobilidade
urbana sustentável, em especial
a promoção de medidas que in-
centivem a utilização de trans-
portes alternativos ao uso do au-
tomóvel particular.
 22
Desporto
Andebol
No Pavilhão de Desportos
I Andebol Cup vai trazer o Benfica e o Porto a Vila Real
E
ntre os dias 6 e 8 de
setembro o Pavi-
lhão de Desportos
vai ser palco do “I Vila Real
Andebol Cup”, um evento
organizado pelo Sport Vila
Real e Benfica e que vai con-
tar com a participação das
equipas juvenis masculinas do
Futebol Clube do Porto, do
Sport Lisboa e Benfica e da
Associação Atlética de Águas
Santas.
Henrique Oliveira, treina-
dor da equipa anfitriã e mem-
bro da organização, explicou
ao Nosso Jornal que o obje-
tivo do encontro é “divulgar
a modalidade” mas também
“cativar mais patrocinadores”.
“Sobretudo ao nível dos es-
calões de formação é neces-
sário conseguir mais apoios,
é preciso mudar mentalida-
des junto do município e das
Todo-o-Terreno
Campeonato Nacional Trial 4x4 / Taça Rock Crawler
Tudo a postos para Vimioso
A
quarta prova do
Campeonato Na-
cional de Trial 4x4,
disputada no nordeste trans-
montano e numa organização
do Clube Furões TT de Vi-
mioso, está pronta para rece-
ber a visita das quatro deze-
nas de equipas, que entram
em competição no domin-
go – 1 de setembro, sendo o
período da tarde reservado às
três horas de resistência, num
figurino muito semelhante às
jornadas anteriores, predomi-
nando os obstáculos naturais.
O espaço, ímpar para a prá-
tica da modalidade, situa-se
paralelo à estrada municipal
que liga Vimioso a Espanha,
motivando a presença de pi-
lotos e aficionados do país vi-
zinho, essencialmente da re-
Equipa do SVR Benfica que vai participar no torneio
empresas”, explicou o técni-
co, revelando que atualmente
o Sport Vila Real e Benfica
tem equipas em quatro esca-
lões de formação masculinos,
minis, infantis, iniciados e ju-
gião de Zamora e Alcañices,
para uma prova que se adi-
vinha repleta de muita emo-
ção e competitividade. A pis-
ta desenvolve-se ao longo de
um percurso com cerca de 2
kms, num perímetro a rondar
os 300 mts, com uma dezena
de obstáculos naturais entre
as diversidades de dificulda-
des – não faltando o “lago”
natural para refrescar navega-
dores e os muitos cavalos que
os 4x4 debitam nas suas pre-
parações para enfrentar todas
as dificuldades. As verifica-
ções técnicas e administrati-
vas irão decorrer ao longo da
tarde de sábado no parque da
vila – Largo Mendo Rufino,
espaço onde ficaram recolhi-
das as viaturas até às primei-
ras horas do dia de domingo,
29 | agosto | 2013
A 7 de setembro, Lamego volta a equipar-se rigor para caminhar com fins solidários.
Assim, todos estão convidados a participar neste evento, em que uma parte da verba
angariada reverte a favor da Liga Portuguesa Contra do Cancro.
venis, envolvendo cerca de 80
jovens.
A organização sublinha que
as três equipas convidadas “fi-
guraram nos três primeiros
lugares na tabela classificati-
de onde seguirão em caravana
para a pista. Ainda no sábado
– princípio da noite, decorrerá
o briefing, seguido de um co-
cktail de boas-vindas para as
equipas intervenientes nesta
penúltima jornada a disputar-
va do último Campeonato de
Juvenis Masculinos, da 1ª Di-
visão”.
Além dos jogos entre os
quatro clubes participantes,
o torneio, realizado também
se em solo transmontano.
Com três das cinco jorna-
das já disputadas, e outros
tantos vencedores diferen-
tes, será no planalto mirandês
que o líder da competição se
destacará dos restantes can-
no âmbito dos 25 anos da As-
sociação de Andebol de Vila
Real, vai ainda ficar marcado
pela realização, no dia 8, pe-
las 15h00, de um jogo entre
a equipa júnior do Sport Lis-
boa e Benfica e, ainda, a con-
firmar, o Futebol Clube do
Porto.
De sublinhar que, a equipa
de juniores do Benfica vai fa-
zer um “mini estágio” na capi-
tal de distrito transmontana,
chegando a Vila Real logo no
dia 5 de setembro e permane-
cendo até ao dia 8.
No que diz respeito ao I
Vila Real Cup, o primeiro
encontro está marcado para
as 19h00 do dia 6 e será dis-
putado pelo FC Porto e pela
equipa de Águas Santas. No
mesmo dia, pelas 21h00, o
Benfica encontra-se com a
equipa anfitriã.
didatos, numa altura em que
a «Pizzaria Refugio» coman-
da a classificação com igual-
dade pontual com a «Hortí-
colas Team», sem que o atual
campeão nacional tenha ain-
da vencido este ano, com o
equilíbrio a ser a nota domi-
nante nesta edição do CN-
Trial4x4. Na Taça Rock Cra-
wler a «CarJaime/Troquro» é
líder destacado, duma com-
petição em que o número de
participantes tem oscilado, ao
contrário da Classe Promo-
ção e Samurai que em Vimio-
so vai conhecer novas equipas
em competição. Emparelha-
das com os participantes do
CNTrial4x4, mas em pistas
diferentes e com grau de di-
ficuldade inferior, a Classe 1
é dominada com ligeiro as-
Todos os encontros do tor-
neio são de entrada livre.
Calendário de jogos
6 de setembro
19h00 Águas Santas – FC
Porto
21h00 SVR Benfica – SL
Benfica
7 de setembro
19h00 SVR Benfica –
Águas Santas
21h00 SL Benfica – FC
Porto
8 de setembro
13h00 SVR Benfica – FC
Porto
15h00 Taça Vila Real An-
debol Cup Juniores
17h00 SL Benfica – Águas
Santas
cendente pela «Sucatas David
Rocha», enquanto a Classe 2
encontra-se mais equilibra-
da com a «JMF» a usufruir
apenas quatro pontos de van-
tagem. Por fim, a Classe Sa-
murai tem nas três equipas de
Fafe o maior protagonismo
ao ocuparem os três lugares
do pódio, liderado pela «Auto
Diesel/Offroadprojects».
Esta quarta jornada do
CNTrial4x4, disputada numa
região com muita afinidade
com a modalidade e, onde o
trial 4x4 começa a afirmar-se
como modalidade «rainha»,
do desporto automóvel, re-
veste-se de muitas novidades
e razões para não faltar.
Mais informações em
www.cntrial4x4.com
 29 | agosto | 2013
Desporto 23

Campeonato Nacional de Seniores

Série A Série C Mirandela 1 | 1 Fafe

Resultados Classificação
Golos só na primeira metade
Resultados Classificação
Valenciano 0 Santa Maria 2 J V E D F-C P Amarante 4 Perafita 1 J V E D F-C P
Mirandela 1 Fafe 1 Santa Maria 01 01 00 00 02-00 03 Coimbrões 0 Gondomar 1 Freamunde 01 01 00 00 04-00 03
Pedras Salgadas 1 Limianos 2 Freamunde 4 Vila Flor 0
Vianense 01 01 00 00 02-01 03 Amarante 01 01 00 00 04-01 03
Vilaverdense 1 Bragança 1 Sousense 1 Boavista 3 Jogo no Estádio S. Sebastião, em Xavi, Ricardo Fernandes e João
Limianos 01 01 00 00 02-01 03 Salgueiros 08 1 Camacha 3 Boavista 01 01 00 00 03-01 03
Ninense 1 Vianense 2 Mirandela. Carneiro; André, João Nogueira
Vilaverdense 01 00 01 00 01-01 01 Camacha 01 01 00 00 03-01 03
Árbitro: Fernando Lhano, de e Silvestre (Tiago Ferreira, 65’);
Fafe 01 00 01 00 01-01 01 Próxima jornada (8/9) Gondomar 01 01 00 00 01-00 03
Próxima jornada (8/9) Bragança. Gil, Adul (Brochado, 68’) e Filipe
BRAGANÇA 01 00 01 00 01-01 01 Coimbrões 01 00 00 01 00-01 00
Santa Maria Ninense Gondomar Amarante MIRANDELA: Pedro (Ferrinho, 75’).
MIRANDELA 01 00 01 00 01-01 01 Sousense 01 00 00 01 01-03 00
Fafe Valenciano Camacha Sousense Fernandes; Filipe, Madior (Zé Treinador: Agostinho Bento.
PEDRAS SALGADAS 01 00 00 01 01-02 00 Salgueiros 08 01 00 00 01 01-03 00
Limianos Mirandela Perafita Salgueiros 08 Carvalho, 62’), Bruno Graça e Ao intervalo: 1-1.
Ninense 01 00 00 01 01-02 00 Perafita 01 00 00 01 01-04 00
Bragança P. Salgadas Vila Flor Coimbrões Nuno Corunha; Pedro Mendes Cartões amarelos: Raviola (41’),
Vianense Vilaverdense Valenciano 01 00 00 01 00-02 00 Boavista Freamunde VILA FLOR 01 00 00 01 00-04 00
(Rui Lopes, 56’), Sérgio Duarte e Sérgio Duarte (42’), Filipe (48’),
Gradíssimo; Bila (Ruca, 79’), João João Carneiro (53’ e 83’), Ruca
Amaral e Djibril. (85’) e Zé Carvalho (87’).
Treinador: Ricardo Chéu. Cartão vermelho: João Carneiro (83’).
FAFE: Pedro Freitas; Raviola, Marcadores: Djibril (43’) e Adul (44’).

Pedras Salgadas 1 | 2 Limianos Freamunde 4 | 0 Vila Flor

Ao cair do pano... Locais com mais experiência
Jogo no Estádio Municipal de
Vila Pouca de Aguiar.
Árbitro: José Rodrigues, do Porto.
PEDRAS SALGADAS: Leo;
Mike, Ramalho, Dani e Nuno
Silva; Pedro Adão (Rafa, 68’),
Malam (Márcio, 88’) e Tiago
Mourão; Pedro Costa, Guillaume
e Ivo Calado (Roxo, 77’).
Treinador: Carlos Guerra.
LIMIANOS: Litos; Diogo
(Ricardo Silva, 80’), Lucas, Gustavo
e Vasco, Pedro Maciel, Micael e
Ribeira (Hélder Feijó, 86’); Rafael
(Pimenta, 61’), Jony e Tojó.
Treinador: Carlos Cunha.
Ao intervalo: 0-1.
Cartões amarelos: Mike (66’),
Gustavo (80’) e Guillaume (86’).
Cartão vermelho: Lucas (56’).
Marcadores: Oliveira (15’), Pedro
Costa (55’ g.p.) e Jony (86’).
Jogo no Complexo Desportivo de
Freamunde.
Árbitro: Luciano Maia, de Braga.
FREAMUNDE: Rui Nereu;
Edú II, Filipe Babo, Vítor Alves
e Rui Rainho; Bruno Monteiro,
Rui Borges (Pedrinho, 53’) e Lio
(Barbosa, 64’); Ansumane, Joel
Silva (Ricardo Teixeira, 70’) e
Luís Machado.
Treinador: Carlos Pinto.
VILA FLOR: Tiago Guedes;
F
rente a frente duas los, primeiro o Mirandela por
formações que apos- Djibril, e depois o Fafe por
tam na subida. A Adul.
João Paulo Vaz, Rafael Santana turma fafense entrou me- A segunda metade foi equi-
e Ba Camada; Tiago Queiraz, lhor na contenda, mas seriam librada, com ambas as forma-
Luís Henrique (Francisco, 78’) e os locais a criar as melhores ções apostadas em alcançar a
Santos; Amada Turé, João Costa e
Jerome Ouya (F. Teixeira, 85’). oportunidades para abrir o vitória, mas os defensas supe-
Treinador: Gilberto Gomes. ativo. Perto do final da pri- riorizaram-se aos atacantes.
Ao intervalo: 1-0.
meira metade surgiram os go-
Cartões amarelos: Rui Rainho
(47’), Tiago Guedes (47’), Tiago
Queiras (44’), João Costa (56’) e
João Paulo Vaz (76’).
Marcadores: Joel Silva (45’), An-

N
Saul Carvalho (Pedro Xavier, 43’), sumane (52’ e 69’) e Edú II (82’).
ão foi a estreia de-
sejada pelo res-
cho, depois da igualdade ti-
veram algumas ocasiões para
Vilaverdense 1

ponsáveis pelo
clube da vila termal, uma
vez que a equipa de Ponte de
Lima alcançou a vitória. No
entanto a boa capacidade e
atitude dos homens de Carlos
Guerra não merecia tal desfe-
I Divisão Nacional Juniores - Zona Norte
virar o resultado a seu favor,
mas a sua linha atacante es-
tava em dia não. Até que ao
cair do pano acaba por surgir
o tento da vitória forasteira, já
não havia tempo para reagir.
Melhores tardes se aguardam.
O
Vila Flor foi pre- caminho da sua baliza. Bragança 1
sa fácil para os Na segunda metade veio ao
capões, embora
na primeira metade os trans-
de cima uma maior valia e ex-
periência dos homens da casa
Divisão pontual justificada
montanos tivessem tido um e o domínio foi esclarecedor, Jogo no Campo da Cruz, em Vila 83’), Capelo (Nélson Roma, 73’) e
comportamento de certa for- sendo este coroado com a ob- Verde. Miguel Lemos; Luís Gancho, Tony
ma arrojado, tapando bem o tenção de três golos. Árbitro: Albano Correia, de Braga. (Martinho, 68’) e Fábio Gomes.
VILAVERDENSE: Miguel; Sérgio, Treinador: Rui Vilarinho.
Marcos, Alinichev (Venus, 69’) e Bru- Ao intervalo: 0-1.
no; Lamosa, João Cunha (Cristophe, Cartões amarelos: Pedro Pereira
56’) e Emanuel; Tiaguinho, Schnecps, (54’), Bruno Filipe (65’), Capelo
88’), Boris e Tiago Macedo. (65’), Vítor Pereira (67’), Emanuel
Treinador: Zé Nuno Azevedo. (80’), Luís Gancho (80’), Nélson
BRAGANÇA: Ximena; Pedro Roma (82’) e Lamosa (86’).
Pereira, Rui Gil, Karaté e Vítor Marcadores: Vítor (39’) e Cristo-
Pereira; Digas (Rui Rodrigues, phe (61’).

N
Embora tenha perdido, o Desportivo de Chaves evidenciou muito querer e atitude, perante um adversário que já é líder iso-
lado na prova. este jogo o Bra- era de prever, a formação da
gança não soube casa reagiu da melhor forma,
aproveitar a van- foi à procura do golo e acabou
Chaves 1 | 2 Porto Resultados
Oliveirense 1 Braga 1
Classificação
J V E D F-C P
tagem adquirida na primeira
metade, altura em que esteve
por alcançar a igualdade, que
se ajusta ao futebol praticado

Portistas encontraram
Chaves 1 Porto 2
Leixões 2 Guimarães 0
Porto 03 03 00 00 07-03 09 mais forte que o adversário. pelas duas formações.
Rio Ave 03 02 01 00 06-02 07
Académica 0 Varzim 0
Braga 03 01 02 00 06-01 05 Na segunda metade e como
Paços Ferreira 1 Vizela 0

dificuldades Rio Ave 3

Próxima jornada
Beira Mar 0 P. Ferreira
Leixões
Varzim
03
03
03
01
01
00
02
01
03
00
01
00
03-02
03-02
01-01
05
04
03
CHAVES 03 01 00 02 04-09 03
Jogo no campo sintético do ro (Rui Silva, 78’), André Ribeiro, Braga Rio Ave Académica 03 00 02 01 02-04 02
Porto Oliveirense
Estádio Eng.º Manuel Branco Ricardo Tavares e Tomás Mota; Guimarães Chaves
Beira Mar 03 00 02 01 02-05 02
Teixeira, em Chaves. Vítor Andrade, Rúben Machado e Varzim Leixões Vizela 03 00 02 01 02-03 02
Árbitro: Ricardo Moreira, de Belinha (Raúl, 46’); Rúben Alves, Vizela Académica Guimarães 03 00 02 01 03-05 02 Futebol Nacional Liga Zon Sagres
Vila Real. Graça e Francisco Ramos. Beira Mar P. Ferreira Oliveirense 03 00 01 02 04-06 01
CHAVES: Bruno Rato; Cou- Treinador: Nuno Capucho.

U
tinho, Micar, Ricardo Silva e Ao intervalo: 1-0.
André; Ricky, Diogo ( João Pedro, Cartões amarelos: Aranda (29’) e m encontro em que demonstrou muito potencial, Resultados Classificação
57’) e Sevivas; Ribeiro, Aranda e Coutinho (45’). os jovens orienta- mas que teve sentiu inúmeras Arouca 1 Estoril 2 J V E D F-C P
Cláudio. Marcadores: Tomás Mota (27’), Académica 0 Sporting 4 Sporting 02 02 00 00 09-01 06
Treinador: António Alves. Ricardo Silva (69’) e Rúben Alves
dos por António dificuldades para levar na sua Benfica 2 Gil Vicente 1
Porto 02 02 00 00 06-01 06
FC PORTO: Filipe; Sérgio Ribei- (75’ g.p.). Alves venderam cara a derro- bagagem os pontos em dis- Porto
Rio Ave
3
2
Marítimo
Setúbal
0
0 Rio Ave 02 02 00 00 05-00 06
ta perante uma formação que puta. Olhanense 1 P. Ferreira 0 Estoril 02 02 00 00 05-02 06
Nacional 1 Guimarães 1 Braga 02 02 00 00 04-01 06
Braga 2 Belenenses 1 Guimarães 02 01 01 00 03-01 04
Gil Vicente 02 01 00 01 03-02 03
Benfica 02 01 00 01 03-03 03
Próxima jornada Olhanense 02 01 00 01 01-02 03
Arouca Rio Ave Marítimo 02 01 00 01 02-04 03
Paços Ferreira Porto Nacional 02 00 01 01 02-04 01
Sporting Benfica Belenenses 02 00 00 02 01-05 00
Marítimo Olhanense P. Ferreira 02 00 00 02 00-03 00
Estoril Académica
Setúbal 02 00 00 02 01-05 00

|
Vila Real 94.5 FM Chaves 100.2 FM Bragança 91.5 FM | VILA REAL
Guimarães
Belenenses
Gil Vicente
Setúbal
Nacional
Braga
Arouca
Académica
02
02
00
00
00
00
02
02
02-07
00-06
00
00
 24 Desporto 29 | agosto | 2013

Comentários da Jornada Futebol Nacional II Liga

Manuel Martins Fernandes

II Liga
Chaves 1 Atlético
Resultados
0 Beira Mar 0
Classificação
J V E D F-C P

• CHAVES | MARÍTIMO B
Marítimo B 0 Chaves
A. Viseu
1
2
Marítimo B
Tondela
0
1
Moreirense
Penafiel
04
04
03
03
01
01
00
00
12-02
04-00
10
10
Covilhã 2 Braga B 0
Na primeira jornada, o Chaves foi aos Açores conquistar a vi- Kuca resolveu Benfica B
Feirense
3
1
Portimonense
Santa Clara
0
1
Porto B
CHAVES
04
04
03
03
01
00
00
01
06-03
04-07
10
09
tória, seguiu-se nova vitória no Monte da Forca frente ao Leixões. Sporting B 1 Trofense 0 Atlético 04 02 02 00 05-03 08
Farense 0 Aves 0 Leixões 04 02 01 01 06-02 07
Na semana passada, os flavienses foram ‘esmagados’ em Moreira de Jogo no Complexo Desportivo do Rocha (André Ferreira, 73’); José Oliveirense 0 Leixões 3 U. Madeira 04 02 01 01 04-03 07
Cónegos por sete bolas a zero, um resultado anormal para o atual Monte da Forca, em Vila Real. Tiago (Fábio Abreu, 75’), Edivân- Porto B 0 Penafiel 0
Covilhã 04 02 00 02 06-04 06
U. Madeira 1 Moreirense 1
rendimento da equipa. Na última jornada, novamente no Monte Árbitro: Vasco Santos, do Porto. dio e Jorge Chula. Braga B 04 02 00 02 04-04 06
CHAVES: Paulo Ribeiro; Sagna, Treinador: Ivo Vieira.
da Forca, recebia a visita do Marítimo B, será que as vitórias iriam Sporting B 04 02 00 02 04-04 06
Ricardo Rocha, Bura e Nélson; Suplentes não utilizados: Rui
regressar depois do desaire a meio da semana? Sim , venceram pela João Fernandes, Tengarrinha e Vieira, Yi Guo, Kiko e Felipe Próxima jornada
Tondela 04 02 00 02 06-07 06
Benfica B 04 01 02 01 07-05 05
margem mínima, o que demonstra as imensas dificuldades sentidas Organista; Luís Pinto (Miguel Oliveira. Aves 04 01 02 01 02-03 05
Portimonense Atlético
pelos transmontanos. Aliás, o adversário aproveitou a ansiedade dos Ângelo, 85’), Éder Diez (Nuno Ao intervalo: 1-0.
Santa Clara Farense Portimonense 04 01 01 02 04-05 04
Dias, 52’) e Kuca (Clemente, 90’). Cartões amarelos: Ricardo Rocha
locais para ter alguma supremacia durante a primeira metade do Trofense Beira Mar Marítimo B 04 01 01 02 03-04 04
Treinador: João Eusébio. (61’), João Diogo (63’), Kuca (75’)
encontro. No entanto, foram os flavienses que conseguiram vencer, Suplentes não utilizados: Laran- e João Fernandes (91’).
Aves Porto B A. Viseu 04 01 01 02 03-05 04
Leixões Sporting B Trofense 04 00 02 02 02-04 02
com o golo apontado por Kuca aos 75 minutos. jeiro, Latyr, Barry e Fali. Cartão vermelho: Paulo Ribeiro Penafiel Benfica B Beira Mar 04 00 02 02 05-08 02
MARÍTIMO B: Johny Leoni; (52’). Moreirense Oliveirense
Feirense 04 00 02 02 02-06 02
Armando, Patrick Bauer, Ricardo Marcador: Kuca (75’). Tondela U. Madeira
Braga B Chaves Farense 04 00 02 02 00-04 02
Alves e João Diogo; Luís Miguel
Covilhã A. Viseu Santa Clara 03 00 01 02 01-03 01
Campeonato Nacional de Seniores (Robson, 85’), Pana e Nuno
Marítimo B Feirense Oliveirense 03 00 01 02 01-05 01

N
• MIRANDELA | FAFE
o início de encon- quência no último reduto ad- truir jogadas de bom recorte, co tento da partida.
Nas últimas temporadas, a turma da Princesa do Tua tem elevado tro, o Chaves acu- versário, obrigando os trans- até que surge a expulsão de No cômputo geral, esta vitó-
bem alto o nome de Mirandela. Para a época que agora tem o seu
sou de certa for- montanos a trabalho apurado Paulo Ribeiro, um contratem- ria foi muito importante para
início reforçou-se com elementos de muita qualidade, uma clara
demonstração do bom equilíbrio financeiro existente. Frente a uma
ma a goleada sofrida frente para manter o nulo. po que acabou por unir mais a os “valentes transmontanos”,
formação que aposta fortemente na subida, os pontos em disputa ao Moreirense. O Marítimo Na segunda metade tudo foi equipa. De seguida surge a ins- apagando assim a má imagem
iriam ficar no S. Sebastião? Tal acabou por não acontecer, mas aqui entrou forte, tinha mais posse diferente, com o Chaves a sur- piração de Kuca que, em joga- deixada em Moreira de Cóne-
há que dar mérito aos comandados de Agostinho Bento, que for- de bola, surgia com muita fre- gir mais personalizado e cons- da individual, consegue o úni- gos.
maram uma equipa unida e coesa e demonstraram bem a razão de
serem um dos potenciais candidatos. Esta igualdade do Mirandela
não os irá desmotivar e as vitórias irão acontecer, já que existe ali
matéria para altos voos, não haja dúvida. Apenas há que dar tempo
ao tempo para que a máquina comece a funcionar em pleno.
Futebol
• PEDRAS SALGADAS | LIMIANOS
Espera-se da Juventude de Pedras Salgadas a realização de um
campeonato tranquilo, embora nos encontros de preparação não Jogos da Taça de Portugal
tivesse demonstrado todo o seu fulgor, devido às experiências rea-

R
lizadas para um melhor entrosamento dos seus atletas. Tem à sua ealiza-se este fim- AGUIAR- Santa Maria; Ata- anense; Almodôvar – Ninense; CORVO – Perafita; Marinhas
disposição elementos do clube “satélite” Desportivo de Chaves, o que desemana a primeira laia – Alcanenense; Operário Vila Cortez - Castrense; BRA- – Naval; União Leiria – Tor-
à partida pode ser um bom ‘handicap’. Entrariam os da vila termal eliminatória da Taça - Salgueiros 08; Valenciano – GANÇA - Avanca; Benfica reense; Grijó – Lousada; Lixa
com o pé direito na competição? Acabaram por não entrar, mas nada de Portugal, os confrontos es- Cesarense; Vieira Sport Clu- Castelo Branco – Carregado; – Tourizense; Gafetense – Via-
de desesperar, pois a procissão ainda agora saiu do adro, existe muito
tão assim definidos: be - Associação Desportiva Sacavenense – Sampedrense; nense; Anadia – Sertanense;
campeonato pela frente, este resultado pode muito bem ser retificado
Oliveira Bairro - Grupo Nogueirense; O Elvas – Bar- Camacha – C. Caçadores An- Oriental – Nogueirense; Quar-
no próximo desafio. Neste encontro foi pena a inoperância atacante
da formação da casa, mas com os erros também se aprende algo. Desportivo Fabril; Santiago - reirense; VILA FLOR – Me- sião; Amarante – Freamun- teirense – Amora; Amien-
Clube Desportivo Estarreja; relinense; Vizela – Pampilhosa; de; Aljustrelense - Casa Pia; se – Tirsense; C. F. Benfica
Fátima – Castro Daire; Santa Boavista - 1.º Dezembro; Gru- Águias Moradal – Espinho; - Oliveira Hospital; Aliados
• VILAVERDENSE | BRAGANÇA
Eulália – Portomosense; Sou- po Desportivo Joane - Sport São João Vêr – F. C. Ferrei- Lordelo – A. D. Manteigas.
Frente a frente duas formações que na última temporada dispu- sense - Moura; Sintrense – Clube Maria Fonte; Lourinha- ras; Atlético S. C. (Reguengos Entre outros clubes, o Mi-
taram a extinta terceira divisão nacional com sucesso, com a turma
Mafra; Pero Pinheiro - Torres nense – Lourosa; Oliveirense Monsaraz) – Varzim; Pinhal- randela e o Pedras Salgadas fi-
brigantina a vencer a série. As duas formações adquiriram elemen-
Novas; VILA POUCA DE - Vila Meã; Ribeirão - Sanjo- novense – Coimbrões; MON- caram isentos.
tos de muito valor. Neste confronto iria prevalecer o fator casa ou o
Bragança iria surpreender? Não surpreendeu mas esteve à beira de
surpreender. Alcançaram a vantagem no marcador, mas não tiveram
foi a arte, nem o engenho para a segurar, mas aqui há que dar mérito
aos locais que chegaram a igualdade na segunda metade, por Chris-
tophe, um elemento que na temporada passada defendeu as cores do
Lamego corre a 7 de setembro
Freamunde. No cômputo geral um precioso ponto conquistado pela
formação brigantina, que no fundo serve bem os seus interesses. para fins solidários

O
• FREAMUNDE | VILA FLOR s lamecenses vol-
O Vila Flor, orientado por Gilberto Gomes, terá muitas dificul- tam a equipar-se a
dades neste Campeonato Nacional de Seniores. Na série C, exis- rigor para caminhar
tem formações de muito gabarito, no entanto há que “arregaçar as com fins solidários já no próxi-
mangas” na tentativa de contrariar as previsões. Nesta deslocação mo dia 7 de setembro. À me-
até aos “capões” qual seria a sua prestação? Não foi positiva, dado dida que se aproxima o dia da
que se registou o resultado mais pesado da jornada. Na primeira 4ª Marcha e Corrida da Mu-
parte, o Vila Flor sofreu apenas um golo, mas na etapa comple- lher Duriense, organizada pelo
mentar os forasteiros acusaram o esforço dispendido e sofreram a Centro Municipal Marcha e
bom sofrer para evitar que mais golos aparecessem. Mesmo assim,
Corrida, cresce, a bom ritmo, o
o Freamunde ainda marcou mais três golos.
número de inscrições no evento.
O Freamunde reforçou-se bem esta temporada. Os nomes são os
seguintes: Rui Nereu (ex-Mirandela), Leonardo (ex-Tirsense), Vítor O valor em causa é de dois eu-
Alves (ex-Naval), Danilo (ex-Mirandela), Filipe Babo (ex-Feirense) ros, sendo que metade reverte a
Rui Rainho (ex-Chaves), Edu (ex-Chaves), Rui Borges (ex-Fa- favor da Liga Portuguesa Con-
malicão), Bruno Monteiro (ex-Fafe), Ricardo Teixeira (ex-Chaves), tra o Cancro – Núcleo Regional
Ansumane (ex-Ribeirão) e Telmo Castanheira (ex-Tourizense). do Norte.
Todas as atletas mulheres
federadas e não federadas são
convidadas a preencher o for-
mulário do evento. Os homens
também se podem inscrever,
desde que o façam em conjun-
to com um elemento feminino
(criança ou adulto). As primei-
ras mil pessoas a concretizarem
o seu registo nesta marcha têm
direito a uma t-shirt, para tal,
devem entregar a ficha de ins-
crição no Pavilhão Desporti-
vo Álvaro Magalhães, na sede
da Lamego Convida-EEM, na
loja Sport Zone de Lamego ou
em mulherduriense.cml-mar-
chacorrida.org.
A iniciativa solidária, que
marca também o início da épo-
ca do Programa Nacional de
Marcha e Corrida, pretende ho-
menagear a Mulher Duriense e
motivar para a prática de ativi-
dade física de uma forma saudá-
vel. A prova tem uma distância
de cinco quilómetros, sem fins
competitivos, mas contará com
a presença de atletas de desta-
que do nosso país. Após o des-
gaste físico, os participantes têm
à sua disposição o Espaço Saú-
de que proporcionará rastreios
de saúde gratuitos, massagens e
muitas outras surpresas.
Integrada na programação
das Festas em Honra de Nos-
sa Senhora dos Remédios, a
4ª Marcha e Corrida da Mu-
lher Duriense inicia-se pelas
10h30, no Parque Isidoro Gue-
des (Alameda), com o seguinte
percurso: Igreja das Chagas, Av.
5 de Outubro, Soldado Desco-
nhecido, Av. Viscondes Guedes
Teixeira – sentido descendente,
Museu de Lamego, A. do Regi-
me Infantaria nº9, Av. D. Afon-
so Henriques, Rotunda Rui
Valadares, Ortigosa, Praça do
Comércio e Câmara Municipal
de Lamego.
 29 | agosto | 2013 Desporto 25

Nacional de Juvenis - Série A Ténis de Mesa

A segunda ronda foi de novo bem proveitosa para os jovens

do Desportivo de Chaves, que receberam e venceram o Famali- Euro Mini Champ’s
cão, por margem que não deixa margem para quaisquer dúvidas.

Resultados Classificação
O Campeonato da Europa
Sandinenses
Chaves
Gil Vicente
Guimarães
0
4
1
4
M. Cavaleiros
Famalicão
Barroselas
Limianos
0
1
0
0
Braga
Gil Vicente
J
02
02
V
02
02
E
00
00
D
00
00
F-C
10-02
05-00
P
06
06
dos mais pequeninos

Braga 6 Vizela
Próxima jornada
Sandinenses Chaves
Famalicão Gil Vicente
Barroselas Guimarães
Limianos Braga
M. Cavaleiros Vizela
Bocas de Café
• G. D. CHAVES
Na categoria de juvenis que
disputam o Nacional da cate-
goria, o Chaves tem nas suas
fileiras três jovens oriundos da
cidade de Vila Real, são eles:
Simão e Pedro Martins (am-
bos ex-Abambres) e Rafael
Pereira (ex-Vila Real).
• LUÍS CIPRIANO
Jovem formado na Diogo
Cão, e que na última tempo-
rada defendeu as cores do Fer-
não de Magalhães, é uma das
caras novas do Noura, equipa
que continua a ser orientada
por José Ribeiro.
• EDÚ
Atleta que representou o
Desportivo de Chaves e que
tinha assinado contrato com
o Feirense, acabando por ser
dispensado, rubricou um acor-
do por uma temporada com o
Freamunde, terá como compa-
nheiro Vítor Alves (ex-Naval),
atleta que se iniciou no Abam-
C
0 CHAVES 02 02 00 00 05-01 06
Guimarães 02 01 01 00 05-01 04
Sandinenses 02 00 02 00 00-00 02
om a presença de ção deste grupo.
M. CAVALEIROS 02 00 02 01 02-04 01 32 países e cerca de Igualmente, Liliana Este-
Famalicão 02 00 01 01 01-04 01 quatro centenas de ves obteve a 17ª posição do
Vizela 02 00 01 01 01-07 01
Barroselas 02 00 00 02 00-02 00
participantes, desenrolou-se mapa de apuramento ao per-
Limianos 02 00 00 02 00-08 00 em Estrasburgo, entre os dias der com AndréaDemoulin
23 e 25, a 9ª edição do Euro (França), vencendo de segui-
Mini Champ’s, a maior pro- da a húngara Janka Varga.
va do género que se realiza no Mais do que os bons resul-
velho continente. tados conseguidos regista-se
A comitiva portuguesa in- o excelente comportamen-
tegrou a mirandelense Cátia to demonstrado pelas atletas,
Batista e as flavienses Lilia- garantia de um futuro cheio
na Esteves e Maria Matos, de grandes vitórias.
lherme, Octávio, Mika, Júlio,
orientadas por José Matos e Por fim, resta realçar o en-
Hélder e Tábuas. Ainda exis-
Stefan Moraru, ambos técni- tusiasmo e o enorme orgulho
tem conversações com outros
elementos que representaram cos do CTM Chaves. que estas jovens transmonta-
o emblema vidaguense na épo- As nossas jovens atletas ti- nísticos. posição final. nas manifestaram por repre-
ca transata. veram um comportamento Maria Matos conseguiu Cátia Batista falhou por sentar Portugal numa prova
meritório, pautando as suas alcançar o mapa final, onde muito pouco o acesso ao internacional desta enverga-
exibições pelo elevado ní- perdeu com a francesa Chlo- mapa final e disputou o mapa dura. É com atletas desta en-
• VALPAÇOS vel a que já nos habituaram éChomis, vencendo de segui- de consolação onde perdeu vergadura que se constrói o
Nené vai continuar como e afastando da prova diver- da a também francesa Lucie com NiamhStricova (Rep. futuro!
treinador da formação valpa- sas adversárias provenientes Martin e acabando derrotada Checa), vencendo de seguida
cense. de países considerados mais frente a ZuzanaPekova (Eslo- a francesa Charlotte Guenar-
evoluídos em termos mesate- vénia), o que lhe valeu a 23ª deau, garantindo a 17ª posi-
• ABAMBRES SC
Tiago Nóbrega (ex-Pedras
Salgadas), Rui Pires (ex-Fer-
não de Magalhães) e Hélio
(ex-Ribeira de Pena) estão
de regresso ao clube que será
orientado por Jorge Almeida. Ténis
Quem vai também fazer par-
te do plantel é o guarda-redes
Rui, que representou o Bena- Seniors Open Village Cup
gouro na Liga Amadora.
• FONTELAS
Hugo Spratley é vice-campeão
Bruno Guedes renovou por
mais uma temporada e Leo- de singulares e pares no ITF vimaranense
nardo (ex-júnior do Régua) é

bres e que mais tarde teve pas-
sagem pelo Porto B.
• VIDAGO FC
Vai ser orientado por André
Bernardo que na última tem-
porada foi adjunto de André
David no Tourizense, tendo
como adjuntos Paulo Soares e
Luís Carneiro. No que respeita
a “caras novas” tem os seguin-
tes elementos: Diogo Lopes
(ex-Chaves), Palhares, Már-
cio e Carlão (todos ex-Pedras
Salgadas), Ricardo Carneiro e
Diogo Carneiro (ex-Valpaços).
Pemanecem Carneiro, Gui-
reforço.
• VILA FLOR
Contratou o lateral David
Carvalho (ex-júnior do Ben-
fica).
• ALIJOENSE
Joel e Ligeiro (ex-Noura)
assinaram pelo Alijoense, o
mesmo sucedendo com al-
guns atletas que passaram pe-
las camadas jovens do clube
como são os casos de Márcio,
Fábio Morais, Adriano, e Luís
Maximino.
M
ais uma prova
por terras mi-
nhotas e mais
um resultado de relevo al-
cançado por Hugo Spratley,
atleta da Secção de Ténis da
AAUTAD. Desta feita, o te-
nista da academia transmon-
tana almejou a condição de
vice-campeão de singulares e
pares em mais uma prova da
International Tennis Federa-
tion (ITF) - Seniors Circuit,
mais exatamente, na Open
Village Cup.
Esta competição, que se
desenrolou durante três dias,
teve como palco privilegiado
as fantásticas instalações do
puderam desfrutar das exce-
lentes condições que este es-
paço vimaranense colocou à
disposição dos atletas. Com
door-soccer; um ginásio com
moderno equipamento de fi-
tness; uma piscina; um luxuo-
so SPA e um restaurante que
lusas! Comparativamente, em
Vila Real… bem… quer di-
zer… adiante!
Na grelha competitiva, o
tenista da Associação Acadé-
mica da UTAD, Hugo Spra-
tley, (na foto, à direita), com
evidentes sinais de fadiga fí-
sica, só concedeu o título de
singulares +35 para Pedro
Moura de Sá, do Boavista
FC, em três sets, pelos par-
ciais de 2/6, 6/0, 6/4. Depois,
na variante de pares, o atleta
AAUTAD, em parceria com
o espanhol Ignacio Zorrilla-
Ribeiro, alcançou mais uma
saborosa final. Nesta fase, e
perante a experiente dupla

97.4
Open Village Sports Hotel um hotel cheio de requinte, apresenta as melhores igua- portuguesa, Tiago Vasquez /
& SPA Club, situado nas cer- este complexo alia (e de que rias da nova cozinha tradi- Pedro Boanerges, foram ba-
canias de Guimarães - Me- maneira!) desporto, lazer e cional Portuguesa. Não falta- tidos por 6/1, 6/3. Depois

VILA
são Frio. Assim, e além dos
portugueses, os diversos te-
REAL nistas presentes, oriundos,
principalmente, de Espanha,
bem-estar. No “cardápio” de
equipamentos podemos con-
tabilizar treze courts de té-
nis; quatro de paddle; um in-
rá, certamente, motivação q.b.
para a prática tenística numas
instalações do melhor que
podemos encontrar em terras
do ITF Port Wine, no Porto,
mais um distinto registo para
o currículo desportivo do re-
presentante da AAUTAD.
 26
Vila nova de Foz Côa
Côa Summer Fest
A
Associação Juve-
nil Gustavo Filipe,
em parceria com o
Município de Vila Nova de
Foz Côa, a Federação das As-
sociações Juvenis do Distrito
da Guarda e a Federação Na-
cional de Associações Juvenis,
vai realizar, entre 29 e 31 de
agosto, o Côa Summer Fest –
Festival da Juventude de Foz
Côa.
A primeira edição do Fes-
tival da Juventude de Foz
Côa realizou-se em 2011, no
gimnodesportivo municipal.
O festival, com base no mo-
vimento associativo juvenil,
decorreu num contexto forte-
mente marcado pelas mudan-
ças nas políticas de juventude
e mostrou-se não só um espa-
ço de diversão mas também
de debate e cultura.
Em 2012, ainda ligado
Campeonatos Nacionais
de Futebol
I
nicia-se no próxi-
mo fim-de-semana o
Campeonato Nacional
da 2.ª Divisão de Juniores e o
Nacional de Iniciados.
Os encontros são os se-
guintes:
JUNIORES:
Penafiel-Boavista
Espinho-Salgueiros
Moncorvo-Mesão Frio
Sanjoanense-Padroense
Feirense-Canidelo
Desporto/Publicidade
ao associativismo, o festival
ganhou caráter internacio-
nal, com o desenvolvimento
em simultâneo do Encontro
Transfronteiriço e Distrital de
Associações Juvenis e feira de
jovens criadores.
Este ano, o festival ganhou
novos moldes e com o nome
de Côa Summer Fest preten-
de afirmar-se como o maior
festival da juventude do inte-
rior do país. Apesar da forte
componente musical, festival
tem também para oferecer di-
versas atividades desportivas e
culturais durante o dia, no re-
cinto das piscinas municipais.
Aproveitando os dias de-
dicados à juventude, no dia
30 de agosto, com a presença
secretário de Estado do Des-
porto e Juventude, Emídio
Guerreiro, será inaugurada a
Loja Ponto Já de Foz Côa.
INICIADOS:
Série A
Merelinense-Braga
Limianos-Gil Vicente
Guimarães-Barroselas
Santa Maria-Bragança
Chaves-Famalicão
Série B
Leixões-Trofense
Porto-Vizela
Cachão-Dragon Force
Rio Ave-Paços Ferreira
Moreirense-Boavista
29 | agosto | 2013
arrenda-se ALUGA-SE aluga-se ou vende-se aluga-se
café-restaurante Quartos apartamento
em Vila Real mobilado e equipado em prédio T2 mobilado
a Meninas
Bem localizado Estudantes Universitárias
com piscina e garagem a 100m junto à Igreja de
da Praia da Rocha - Portimão
Bom preço bem situados - Vila Real Stº António - Vila Real
Contacto: António Pereira
T. 916 243 836 964 403 264 259 346 433/914 194 033 934 188 610/259 372 819
AVTM3294| 29.08.2013 AVTM3294| 29.08.2013 AVTM3294| 29.08.2013 AVTM3294 | 29.08.2013
Eleições gerais para os órgãos aluga-se oferece-se
das Autarquias Locais - 2013
2 - T1 senhora
O Grupo de Cidadãos Eleitores “Independentes por Vilarinho c/ carta de condução, para
S. Romão” vem, nos termos e para os efeitos do nº 4 do artigo mobilados tomar conta de idosos ou
21º da Lei nº 19/2003, de 20 de junho, alterado pelo artigo 1º em Vila Real para serviços de limpeza.
da Lei nº 55/2010, de 24 de dezembro, comunicar que constitui
Mandátário Financeiro, o Sr. Manuel Marcelino Alves. T. 276 323 319 932 743 366
AVTM3294 | 29.08.2013 AVTM3294 | 29.08.2013 AVTM3294| 29.08.2013
férias aluga-se
Aluga-se
T1 VILALVA - Vila Real
em Albufeira
919 245 202
T1 c/ garagem
e varanda para o mar 259 323 729
Tel. 962 781 512 917 662 572
AVTM3294 | 29.08.2013 AVTM3294 | 29.08.2013
OFERTA DE EMPREGO
A Quinta do Crasto, prestigiada empresa
situada no concelho de Sabrosa, pretende
recrutar
Casal para Apoio à Casa da
A Voz de Trás-os-Montes, N.º 3294 | 29.agosto.2013
Cartório Notarial de Ribeira de Pena
Administração
EXTRACTO
Certifico narrativamente e para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exara-
da a folhas 40 e seguintes do livro de escrituras diversas número 43-C, deste Cartório,
Maria de Lurdes Dias Gonçalves do Carmo, NIF 192 830 937 e marido Jorge da Costa do Funções:
Carmo, NIF 164 997 938, naturais da freguesia de Santa Marinha, concelho de Ribeira
de Pena, onde residem no lugar de Sobrado Velho, casados sob o regime da comunhão
geral, declararam: Ela: Cozinha, copa e serviço doméstico
Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do seguinte bem
imóvel:
Ele: Servir à mesa, cuidar de jardins e piscina
Prédio rústico, designado “Souto”, sito no lugar de Sobrado Velho, freguesia de Santa
Marinha, concelho de Ribeira de Pena, composto de cultura arvense, com a área de mil e
quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com estrada municipal, do sul e do
poente com herdeiros de Domingos Gonçalves e do nascente com Maria Emília S. Leite, Pretende-se disponibilidade para trabalhar
inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2035, com o valor patrimonial de 500,00€, ao
qual atribuem igual valor. aos fins de semana, com descanso semanal
Que o mencionado prédio não se encontra descrito na Conservatória do Registo Pre-
dial de Ribeira de Pena e encontra-se inscrito na respetiva matriz em nome de Amélia em dias a combinar.
Pereira Dias, mãe da justificante mulher.
Que, o referido prédio veio à sua posse, em data que não pode já precisar, mas que
se situa no ano de mil novecentos e oitenta e sete, por doação verbal dos seus pais e
sogros Domingos Gonçalves, entretanto já falecido, e Amélia Pereira Dias, casados que
Exigem-se referências e conhecimentos
foram entre si sob o regime da comunhão geral, residentes que foram no referido lugar
de Sobrado Velho, freguesia de Santa Marinha.
de cozinha.
Contudo, nunca chegaram a formalizar a respetiva escritura pública de doação, não
possuindo assim título para registar a aquisição daquele prédio.
Desde a referida data, entraram na posse do referido prédio, em nome próprio. Tal
OFERECE-SE
posse tem-se mantido sem qualquer interrupção, até hoje, com reconhecimento como
seus donos por toda a gente, sem violência e sem oposição de quem quer que seja,
ostensivamente agindo sempre com ânimo e a forma correspondente ao exercício do
direito de propriedade, cultivando-o, colhendo os frutos nele produzidos, suportanto os
Vencimento acima da média, casa
respetivos encargos e despesas de fruição.
Que, tendo exercido sobre o indicado prédio, em nome próprio, uma posse pacífica, independente, água, gás, electricidade e todas
contínua e pública, que dura há maus de vinte anos justifica a sua aquisição pela usu-
capião, para fins de registo predial, que invocam na impossibilidade, de se comprovar o as regalias sociais em vigor.
referido domínio e posse por outros meios extrajudiciais.
Assim e por este meio, são avisados quaisquer interessados para impugnar em juízo, Enviar curriculum e carta de apresentação
durante o prazo de trinta dias, a contar da publicação deste extrato, o direito justificado,
nos termos do disposto no nº um do artº 101 do Código do Notariado.
Está conforme o original.
para:
Cartório Notarial de Ribeira de Pena, 14 de agosto de 2013.
O Ajudante, Maria Beatriz Barreira Pires Gomes
rita.roquette@quintadocrasto.pt
AVTM3294 | 29.08.2013
LOJA ON-LINE
A Voz de Trás-os-Montes, N.º 3294 | 29.agosto.2013
Cartório Notarial de Maria José Maximino
EXTRACTO
Certifico para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, lavrada a folhas 92, do
livro de notas nº 239-A, do Cartório Notarial de Vila Real de Maria José Gonçalves Maxi-
Na nossa loja on-line mino, JOAQUINA MAGNIFICA OUTEIRO DA COSTA CHANU, natural da freguesia de Lama-
res, concelho de Vila Real e marido NOËL GÉRARD FRANÇOIS CHANU, natural de França,
pode adquirir todo o ambos de nacionalidade Francesa, casados no regime da comunhão geral, residentes
em 24, Rue Dês Belles Femmes, Ivry-la-bataille, França, declararam:
tipo de publicidade Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano, com-
posto por casa de habitação de um piso com a superfície coberta de cento e vinte e dois
e comprar/renovar metros quadrados e superfície descoberta de cento e setenta e um metros quadrados, sito
na Rua da Fontela, freguesia de Lamares, concelho de Vila Real, a confrontar do norte com
a sua assinatura, Caminho Público, sul com Alcino Correia, nascente com António Alves Outeiro e poente com
impressa ou digital, Joaquina Magnifica Outeiro da Costa Chanu e Amândio Outeiro da Costa, inscrito na respeti-
va matriz sob o artigo 884 (anteriormente artigo urbano 694, desconhecendo o artigo rústico
sem precisar de sair no qual foi edificado), com o valor patrimonial tributário e atribuído de vinte mil quatrocentos
e vinte euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila Real.
do conforto do seu E ACRESCENTARAM: Que o identificado prédio foi por eles construído e concluído em
finais do ano de mil novecentos e oitenta e oito, num prédio rústico, omisso na matriz,
lar. que compraram verbalmente em dia e mês que não conseguem precisar, no ano de mil
novecentos e oitenta e cinco, a Joaquim de Oliveira e mulher Ana Fraga, já falecidos,
casados que foram no regime da comunhão geral, com última residência habitual em
Lamares, Vila Real e nunca reduzida no competente título formal.
Aproveite mais esta oportunidade para anunciar com Que a partir desta data sempre estiveram na posse e na fruição do identificado prédio,
adquiridas e mantidas sem qualquer oposição ou ocultação, ou seja, de modo a poderem
sucesso a sua empresa, os seus produtos, a sua ser conhecidas por quem tivesse interesse em contrariá-las.
Que tal posse do prédio, assim mantida e exercida em nome e interesse próprio, partici-
oferta de emprego. pando nas vantagens e encargos, praticando atos concretos em relação ao direito possuído,
gozando de todos os poderes que lhes pertencem, traduz-se em suma, nos factos materiais
conducentes ao integral aproveitamento de todas as utilidades e potencialidades do prédio,
O site do Nosso Jornal conta uma média de 20 mil nomeadamente habitando a casa, fazendo dela local de lazer e repouso, pagando os respe-
tivos impostos e contribuições, com vista ao integral aproveitamento de todas as utilidades
visitantes por mês. e potencialidades por ele proporcionadas, agindo sempre por forma correspondente ao exer-
cício pleno do direito de propriedade, sem oposição, embargo, ou estorvo de quem quer que
seja, à vista e com o conhecimento de toda a gente, com ânimo de quem exercita direito
próprio de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, contínua, pública e sem violência.
Visite-nos em Que, atendendo às enunciadas características de tal posse facultou-lhes a aquisição
por usucapião do identificado prédio, direito este que, pela sua própria natureza é insus-
cetível de ser comprovado pelos meios normais.
Está conforme o original.
www.avozdetrasosmontes.com Cartório Notarial de Maria José Gonçalves Maximino.
Vila Real aos, vinte e três de agosto de dois mil e treze.
A Técnica, Paula Guerra
 29 | agosto | 2013 Publicidade 27
A Voz de Trás-os-Montes, N.º 3294 | 29.agosto.2013

Cartório Notarial de Maria José Maximino vendo aluga-se aluga-se

EXTRACTO t1 novo T3 com garagem
Certifico para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, lavrada a folhas 98,
do livro de notas nº 239-A, do Cartório Notarial de Vila Real de Maria José Gonçalves
vivenda no centro da cidade e terraço (junto à Farmácia
Maximino, PORFÍRIO DE JESUS DIAS, natural da freguesia de Capeludos, concelho de Vila
Pouca de Aguiar e mulher MARIA EDITE RODRIGUES DA FONSECA DIAS, natural da fregue- c/ 3 frentes na Quinta do Seixo - Vila Real, - Vila Real
de Lordelo) Vila Real - 310€
sia de São Tomé do Castelo, concelho de Vila Real, casados no regime da comunhão de
4 quartos + 1, 2 salas, escritório, grande hall, 966 595 181
adquiridos, residentes no Lugar de Vila Meã, São Tomé do Castelo, Vila Real, declararam:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes pré- 914 397 711 259 342 130
dios, todos da freguesia de São Tomé do Castelo, concelho de Vila Real e não descritos cozinha ampla, vários arrumos, garagem AVTM3294 | 29.08.2013 AVTM3294 | 29.08.2013
na Conservatória do Registo Predial de Vila Real, os quais nos valores unitariamente
adiante mencionados ascendem ao valor global de dezassete euros e oitenta e dois p/ 3 carros, jardim + terraço c/ ± 200m2,
cêntimos, omissos na anterior matriz.
VERBA UM: Prédio rústico, “Carril”, composto por cultura, com a área de quatro mil e poço de água, muros em pedra, precisa-se
quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte, nascente e poente com Caminho
e sul com Cipriano Fraga, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1116, com o valor aquec. central Top e outros. • Ajudante de Pastelaria
patrimonial tributário e atribuído de seis euros e setenta e dois cêntimos.
VERBA DOIS: Prédio rústico, “Sairrão”, composto por cultura, com a área de quatro- Aceito permuta a apartamento pequeno • Empregada/o de balcão/mesa
centos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte e sul com Maria da Graça Para programa “Passaporte Emprego”
Ribeiro Azevedo, nascente com Herdeiros de Armindo Fernandes e poente com Serafim
Abobeleira Gomes, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1168, com o valor patrimo-
ou terreno. Requisitos: 12º ano - Nível 3 | Inscrição no Centro de Emprego |
Idade inferior a 24 anos | Transporte próprio
nial tributário e atribuído de noventa e dois cêntimos.
VERBA TRÊS: Prédio rústico, “Sairrão”, composto por cultura, com a área de oitocentos T. 918 408 405 T. 939 856 717/8
e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte e poente com Cipriano Fraga, sul
AVTM3294 | 29.08.2013 AVTM3294 | 29.08.2013
com Albano Alves Gomes e nascente com Salvador Paulo, inscrito na respetiva matriz
sob o artigo 1120, com o valor patrimonial tributário e atribuído de um euro e sessenta
e três cêntimos. A Voz de Trás-os-Montes, N.º 3294 | 29.agosto.2013
VERBA QUATRO: Prédio rústico, “Sairrão”, composto por cultura, com a área de mil e
duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Américo Carvalho Assunção, sul
e poente com Maria da Graça Ribeiro Azevedo e nascente com Manuel Santos Rodrigues,
inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1180, com o valor patrimonial tributário e atribu-
Cartório Notarial de Maria de Fátima Barbosa
Fidalgo Correia Obra digna de se ver!
ído de dois euros e vinte e quatro cêntimos. Certifico, que para efeitos de publicação, neste Cartório sito na Quinta da Araucária,
VERBA CINCO: Prédio rústico, “Vilar”, composto por cultura, com a área de mil oitocen- Lote 1, loja 2, cidade de Vila Real, iniciada a folhas 97 e seguintes do livro de notas
tos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Caminho, sul com Matias número 216, com data de vinte e dois de Agosto de dois mil e treze, encontra-se uma
da Assunção, nascente com José Carvalho de Assunção e poente com Valdemar Ribeiro
da Silva, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1244, com o valor patrimonial tributário escritura de justificação, na qual: --- GUILHERME AUGUSTO LOPES, NIF 175 852 405 e
e atribuído de seis euros e trinta e um cêntimos. esposa MARIA DE LURDES ALVES PEIXOTO, NIF 203 492 684, casados sob o regime da
E ACRESCENTARAM: comunhão geral, naturais, ele da freguesia de Malhadas, concelho de Miranda do Douro
Que iniciaram a posse dos referidos prédios, no dia dezoito de julho de mil novecentos e ela da freguesia de Torgueda, concelho de Vila Real, residentes no lugar de Vila Nova
e oitenta e três, na sequência de compra verbal efetuada a Sena Augusta dos Santos, de Cima, freguesia de Folhadela, concelho de Vila Real, declaram:
Maria da Conceição dos Santos, Arsénio dos Santos, Francisco dos Santos, Maria Celes- Que, são donos e legítimos possuidores com exclusão de outrem do seguinte imóvel:
te dos Santos, Beatriz dos Santos, Alcina Dores dos Santos, Hortência Santos e Maria
Prédio rústico composto de cultura, com a área de cento e oitenta metros quadrados,
Teresa dos Santos, com última residência conhecida em São Tomé dos Castelo, Vila
Real, todos herdeiros de Maria da Vila, dos quais, não obstante as buscas e diligências sito no Vale, freguesia de Parada de Cunhos, concelho de Vila Real, a confrontar de
efetuadas não conseguem indicar os respetivos estados civis nem outros dados em norte com Cândido Queirós, sul com Manuel Augusto Lopes, nascente com Via Rápida e
virtude de o desconhecerem, e nunca reduzida no competente título formal. poente com Estrada Nacional, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 823, com o valor
Que a partir desta data sempre estiveram na posse e na fruição dos identificados patrimonial atual de 1,53 euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila
prédios, adquiridas e mantidas sem qualquer oposição ou ocultação, ou seja, de modo a Real, a que atribuem o valor de duzentos euros.
poderem ser conhecidas por quem tivesse interesse em contrariá-las. Que os mesmos estão na posse do referido prédio, em nome próprio, há mais de vinte
Que tal posse dos prédios, assim mantida e exercida em nome e interesse próprio,
participando nas vantagens e encargos, praticando atos concretos em relação ao di-
anos, o qual adquiriram por compra verbal feita a Dinis de Almeida Pinto e esposa Fer- A Junta de Freguesia de Nogueira, coloca
reito possuído, gozando de todos os poderes que lhes pertencem, traduz-se em suma,
nos factos materiais conducentes ao integral aproveitamento de todas as utilidades e
nanda Rodrigues Moreira, casados na comunhão geral, residentes no lugar da Sardoeira,
freguesia de Campeã, concelho de Vila Real, em Setembro do ano de mil novecentos
paragem de autocarro em frente de umas es-
potencialidades dos prédios, nomeadamente granjeando as terras, colhendo os frutos,
roçando o mato e ervas, plantando, abatendo ou mandando abater árvores, pagando
e setenta e nove, estando desde então no uso fruição e posse do imóvel supra identi- cadas de acesso à via pública devidamente
ficado, cultivando-o, colhendo os frutos, tirando dele todas as utilidades e pagando os
os respetivos impostos e contribuições, com vista ao integral aproveitamento de todas
as utilidades e potencialidades por eles proporcionadas, agindo sempre por forma cor-
respetivos impostos, tudo com exclusão de outras pessoas e como quem usa, frui e autorizadas e licenciadas pela Câmara Muni-
possui coisa própria, sem violência ou força de qualquer espécie, sem interrupção, sem
respondente ao exercício pleno do direito de propriedade, sem oposição, embargo, ou
estorvo de quem quer que seja, à vista e com o conhecimento de toda a gente, com oposição de ninguém e de modo a que tais atos pudessem ser vistos e conhecidos por cipal.
ânimo de quem exercita direito próprio de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, quaisquer interessados, assim ostentando uma posse de mais de vinte anos, posse
contínua, pública e sem violência. exclusiva, em nome próprio, pacífica, contínua e pública. ----- Em consequência, os justi- Porque será?
Que, atendendo às enunciadas características de tal posse facultou-lhes a aquisição ficantes adquiriram o direito de propriedade do referido prédio por usucapião, que ora
por usucapião da propriedade plena dos identificados prédios, direito este que, pela sua
própria natureza é insuscetível de ser comprovado pelos meios normais.
invocam, estando impossibilitados de comprovar pelos meios extrajudiciais normais a Visão futurista ou visão vingativa?
aquisição do direito sobre o mesmo prédio atento o título da sua aquisição.
Está conforme o original.
Cartório Notarial de Maria José Gonçalves Maximino.
Está conforme o original. Isto só em Nogueira.
Vila Real aos, vinte e três de agosto de dois mil e treze. Vila Real, 22 de Agosto de 2013.
A Técnica, Paula Guerra A Colaboradora, Carla Inácia Pereira Craveiro Mourão

A Voz de Trás-os-Montes, N.º 3294 | 29.agosto.2013

JEST CONSULTORES, LDA

Se precisa de resolver problemas
relacionados com o equilíbrio da sua
empresa ou do seu negócio
ConvocatóriA
assembleia geral Extraordinária Contacte-nos
Nos termos do disposto no Artº 16º alínea nº 5, dos Estatutos Sociais, convo-
cam-se os Senhores Associados da Adega Cooperativa de Favaios, C.R.L. para
Equipa experiente no terreno,
reunirem, em Assembleia Geral Extraordinária, no próximo domingo, dia 8 de se-
tembro, pelas 13h30, no Teatro António Augusto Assunção, em Favaios, com a
com capacidade para o ajudar a
seguinte:
resolver a sua situação empresarial
Ordem de trabalhos:
1 – Discussão de assuntos referentes aos trabalhos de vindima. Aquisição e venda de
Podem participar da assembleia todos os associados no pleno gozo dos seus
direitos.
quotas/ações
Nos termos do Artº 51 do código cooperativo e Artº 20º, alínea 5º dos Estatutos
Sociais, cada Associado dispõe de um voto.
Verificando-se, à hora marcada, falta de quórum para a Assembleia Geral reunir e Rua A Voz de Trás-os-Montes,
deliberar, a mesma terá lugar, com qualquer número de associados presentes ou
representados, uma hora depois. nº 17 - 3º E F
Os associados poderão fazer-se representar nas reuniões da Assembleia Geral,
devendo os instrumentos de representação ser entregues ao presidente da Mesa
5000-536 – Vila Real
da Assembleia antes do início dos trabalhos. Tel: 936 117 307 | 939 825 756
Favaios, 17 de Agosto de 2013
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
Fax: 259 327 758
António Luís Monteiro da Silva
E-mail: jestconsultores@gmail.com
 28 Publicidade 29 | agosto | 2013

A Voz de Trás-os-Montes, N.º 3294 | 29.agosto.2013

funerais • jaZigos Cartório notarial de maria José maximino

eXTRACTO
ATENDIMENTO GERAL
Certifico para efeitos de publicação que, por escritura de vinte e sete de agosto de
933 886 442 dois mil e nove, lavrada a folhas 57, do livro de notas nº 148-A, do Cartório Notarial de
Vila Real de Maria José Gonçalves Maximino, JOãO MANUEL DE CARVALHO BARROS e
% 259 351 014 mulher MARIA OLINDA RELVAS GUERRA BARROS, naturais da freguesia de Covas do
Douro, concelho de Sabrosa, onde residem na Rua dos Fojos, nº 9, casados no regime
da comunhão geral, declararam:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes pré-
VILA REAL • SABROSA • TABUAÇO • S. JOÃO DA PESQUEIRA dios, ambos da freguesia de Covas do Douro, concelho de Sabrosa e não descritos na
Conservatória do Registo Predial de Sabrosa, os quais nos valores unitariamente adiante
mencionados ascendem ao valor global de DUZENTOS E CATORZE EUROS E VINTE E

† faleceram
OITO CÊNTIMOS.

Agência funerária maio Carvalho, Lda.
de José Altino Maio Carvalho e Filho
FUNERAIS . TRASLADAÇõES . CREMAÇõES . FLORES . JAZIGOS
Rua Dr. Cristóvão Madeira Pinto, Lj. 10 – 5000-505 Vila Real
agência: 259 348 361 | residência: 259 351 779
Telems.: 918 829 344 - 911 016 763
AGÊNCIA FUNERÁRIA
VILAREALENSE
info@vilarealense.pt www.vilarealense.pt
259 373 942
VERBA UM: Prédio rústico, “Estorgadas”, com a área de dois mil e oitenta metros qua-
drados, composto por olival, cultura arvense, mato e dependência agrícola, a confrontar
do norte com Álvaro da Silva Lopes, sul com Estrada camarária, nascente com Silvério
Alberto e poente com Alcídio dos Santos Relvas, inscrito na respetiva matriz sob o artigo
No dia 21/08, em Casas Pereira, de 84 anos. Era 290, com o valor patrimonial tributário e atribuído de noventa e nove euros e cinquenta
e seis cêntimos e o qual não tem qualquer relação com os lá descritos, sob os números
dos Montes – Chaves, An- casado com Mercedes da quatrocentos e dezasseis e quatrocentos e quinze/Covas do Douro.
tónio Cipriano, de 83 anos. Conceição Cruz e pai de
VERBA DOIS: Prédio rústico, “Estorgadas”, composto por doze oliveiras, cultura ar-
vense de regadio e uma figueira, com a área de setecentos e vinte metros quadrados, a
Era viúvo e pai de Carlos Lídia, Rui Manuel, Licínio e confrontar do norte com Estrada camarária, sul e nascente com Fernando Vigário Rocha
e poente com António Capela, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 6, com o valor
Alberto e Maria Isabel Car- Reinaldo Cruz Pereira. patrimonial tributário e atribuído de cento e catorze euros e setenta e dois cêntimos e
o qual não tem qualquer relação com os lá descritos, sob os números quatrocentos e
valho Cipriano Sousa. No dia 26, em Mondrões, dezasseis e quatrocentos e quinze/Covas do Douro.
E ACRESCENTARAM:
No dia 22, em Pinhão Cel Albina Mourão dos Santos, Que iniciaram a posse dos referidos prédios, em dia e mês que não conseguem preci-
– Sabrosa, Laurinda de Je- de 88 anos. Era casada sar, no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, na sequência de compra verbal a Luis da
Silva Lopes Roseira, casado no regime da separação de bens com Cândida Paula Oliveira
sus Martins Palmeira, de com Francisco Augusto
Freitas da Silva Roseira, residente na Rua Pedro Escobar, 128, 2º Esq., Porto e nunca
reduzida no competente título formal.
72 anos. Era viúva e mãe Mourão e mãe de Manuel,
Que a partir desta data sempre estiveram na posse e na fruição dos identificados
de Maria Edite, Fátima, Bel- Ana Maria, e Maria de Lá prédios, adquiridas e mantidas sem qualquer oposição ou ocultação, ou seja, de modo a
poderem ser conhecidas por quem tivesse interesse em contrariá-las.
mira, Maria Julieta, Manuel Salete Santos Mourão. Que tal posse dos prédios, assim mantida e exercida em nome e interesse próprio,
participando nas vantagens e encargos, praticando atos concretos em relação ao direito
Henrique e José Luís Mar- No dia 26, em Vila Real, possuído, gozando de todos os poderes que lhes pertencem, traduz-se em suma, nos
939 012 172 factos materiais conducentes ao integral aproveitamento de todas as utilidades e poten-
tins Palmeira. João Manuel Valéria, de cialidades dos prédios, nomeadamente granjeando a terra, colhendo os frutos, roçando o
No dia 24, em Bertelo 84 anos. Era viúvo e pai mato e ervas, plantando, abatendo ou mandando abater árvores, pagando os respetivos
impostos e contribuições, com vista ao integral aproveitamento de todas as utilidades e

Agência funerária RebeLO

– Cumieira, Ana Preciosa de Maria Margarida, Ana potencialidades por eles proporcionadas, agindo sempre por forma correspondente ao
exercício pleno do direito de propriedade, sem oposição, embargo, ou estorvo de quem
Malheiros, de 88 anos. Maria, Maria do Céu, Maria quer que seja, à vista e com o conhecimento de toda a gente, com ânimo de quem exer-
Era viúva e mãe de Adolfo João, Francisco, José Ma- cita direito próprio de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, contínua, pública
e sem violência.
Funerais * Trasladações * Cremações e Amândio Malheiros Fer- nuel e João Manuel Mou- Que, atendendo às enunciadas características de tal posse facultou-lhes a aquisição
por usucapião dos identificados prédios, direito este que, pela sua própria natureza é
nandes. rão Valéria. insuscetível de ser comprovado pelos meios normais.
---------------------------------
Tel. 259 323 127 (permanente) No dia 25, em Ludares – Elementos fornecidos pela Agência Fune-
Esta conforme o original.
Cartório Notarial de Maria José Gonçalves Maximino.
rua serpa Pinto, 4 – 5000-616 vila real Vale de Nogueiras, Manuel rária José Augusto Rebelo, Lda Vila Real aos, vinte e sete de agosto de dois mil e treze.
A Técnica, Paula Guerra

† † †
1.º aniversÁrio AgRADeCimenTO AgRADeCimenTO
De fALeCimenTO

José fernandes da silva emília Cândida soares

ilda de Jesus santos Rebelo
Sua Família, vem por este meio, recordar a
passagem do 1º aniversário do seu falecimento.
Lembrança com saudade da Família
(Gouvães do Douro) 60 anos
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto,
ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
empresa Lutuosa gomes – vila Real - sabrosa - Tabuaço - s. João da Pesqueira
(Ervedosa do Douro) 72 anos
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta,
ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
empresa Lutuosa gomes – vila Real - sabrosa - Tabuaço - s. João da Pesqueira

AgRADeCimenTO † †
João Carlos marques Alfaro AgRADeCimenTO AgRADeCimenTO

Os Pais e Avós, na impossibilidade de o fazerem pessoal-

mente, como seria de sua vontade, servem-se deste meio,
para testemunhar o seu mais sincero agradecimento a
todos quantos se dignaram a assistir ao funeral do seu
ente querido, João Alfaro, bem como a todos os que, por
outro modo, manifestaram a sua Amizade, o seu apoio e
o seu pesar.
A TODOs O nOssO mUiTO ObRigADO
AgênCiA fUneRáRiA RAinHO, UniPessOAL, LDA.
937 049 826 / 918 616 576
Albina mourão dos santos
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer
a todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa
extinta, bem como àquelas que se dignarem assistir à Missa de 7.º
Dia, que será celebrada amanhã, sexta-feira, dia 30, às 19h45, na
Igreja de Mondrões – Vila Real, ou que, de qualquer outro modo, lhe
manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da Agência funerária José Augusto Rebelo, Lda
João manuel valéria
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto,
bem como àquelas que se dignarem assistir à Missa de 7.º Dia, que
será celebrada domingo, da 1 de setembro, às 18h00, na Igreja de
Nª. Srª. da Conceição – Vila Real, ou que, de qualquer outro modo, lhe
manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da Agência funerária José Augusto Rebelo, Lda

† †
AgRADeCimenTO
Ana Preciosa malheiros
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta,
bem como àquelas que se dignaram assistir à Missa de 7.º Dia, ou
que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
AgRADeCimenTO
Sua Família, muito sensibilizada, vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas
que se incorporaram no funeral do saudoso extinto, bem como àquelas que se dignaram
assistir à Missa de 7.º dia, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu
pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
ReCOnHeCimenTO
A Família de Manuel Pereira, vem, por este meio, manifestar o seu agradecimento ao
Centro Social e Paroquial de Vale de Nogueiras, em especial às suas funcionárias, que,
com o seu trabalho, esforço, dedicação, disponibilidade e sentido profissional, conseguiram
manuel Pereira dignificar os últimos dias do nosso saudoso extinto.

A cargo da Agência funerária José Augusto Rebelo, Lda A cargo da Agência funerária José Augusto Rebelo, Lda
 29 | agosto | 2013 Publicidade 29
A Voz de Trás-os-Montes, N.º 3294 | 29.agosto.2013

Cartório Notarial de Maria José Maximino

vende-se Vendo precisa-se
EXTRACTO vivenda Terreno Colaborador/a Part-time
Certifico para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, lavrada a folhas 76,
c/ 4 assoalhadas, lareira, sótão, garagem, lagar,
do livro de notas nº 239-A, do Cartório Notarial de Vila Real de Maria José Gonçalves
Maximino, REINALDO CRUZ PEREIRA e mulher JULIETA DA CONCEIÇÃO SANTOS FELICIA- p/ construção Para sede de jornal.
videiras, árvores, furo de água e tanque. C/ Experiência em informática
NO, naturais da freguesia de Vale de Nogueiras, concelho de Vila Real, onde residem no
Bairro do Calvário, casados no regime da comunhão geral, declararam:
Área envolvente - 950m2, em Quintela - Vila Marim.
na cidade de Vila Real
Que são donos e legítimos possuidores do prédio rústico, "Negrosa", com- Enviar currículo para:
posto por cultura e vinha, com a área de mil trezentos e cinquenta metros quadrados,
sito na freguesia de Vale de Nogueiras, concelho de Vila Real, a confrontar do norte T. 917 569 182 Telm. 936 272 218 dolcevita.douro@lojadojornal.pt
com Jaime Rodrigues Alves, sul com Ana Silva, nascente com Júlio Carmo Fernandes AVTM3294 | 29.08.2013 AVTM3294 | 29.08.2013 AVTM3294 | 29.08.2013
Durão e poente com Paulino José Alves Coelho, inscrito na respetiva matriz sob o artigo
2490 (omisso na anterior matriz), com o valor patrimonial tributário e atribuído de vinte
e dois euros e trinta e oito cêntimos, não descrito na Conservatória do Registo Predial
de Vila Real. oferece-se precisam-se
senhora
E ACRESCENTARAM: Que iniciaram a posse do referido prédio, em dia que não conse-
guem precisar, no mês de agosto de mil novecentos e oitenta, na sequência de partilhas Farmacêuticos
verbais efetuadas com os demais herdeiros por óbito da sua sogra e ascendente Lucré-
cia dos Santos, casada que foi sob o regime da comunhão geral com António Augusto p/ trabalhar em restaurante e fisioterapeutas
Feliciano, já falecido, com última residência habitual em Vale de Nogueiras, Vila Real e
nunca reduzida no competente título formal. (ajudante ou cozinheira), para lecionar formação
Que a partir desta data sempre estiveram na posse e na fruição do identificado prédio, refeitórios, creches, centros de em Vila Real
adquiridas e mantidas sem qualquer oposição ou ocultação, ou seja, de modo a poderem dia ou em casas particulares.
ser conhecidas por quem tivesse interesse em contrariá-las. Enviar CV:
Que tal posse do prédio, assim mantida e exercida em nome e interesse próprio, parti-
cipando nas vantagens e encargos, praticando atos concretos em relação ao direito pos- 926 904 445 asantos.tma@gmail.com
suído, gozando de todos os poderes que lhes pertencem, traduz-se em suma, nos factos AVTM3294| 29.08.2013 AVTM3294 | 29.08.2013
materiais conducentes ao integral aproveitamento de todas as utilidades e potencialida-
des do prédio, nomeadamente granjeando a terra, colhendo os frutos, roçando o mato e
Neurologia
Família de acolhimento
ervas, plantando, abatendo ou mandando abater árvores, pagando os respetivos impostos
e contribuições, com vista ao integral aproveitamento de todas as utilidades e potenciali-
dades por ele proporcionadas, agindo sempre por forma correspondente ao exercício pleno
do direito de propriedade, sem oposição, embargo, ou estorvo de quem quer que seja, à Georgina neves
vista e com o conhecimento de toda a gente, com ânimo de quem exercita direito próprio
de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, contínua, pública e sem violência.
Que, atendendo às enunciadas características de tal posse facultou-lhes a aquisição
Médica Especialista de Neurologia para idosos
por usucapião do identificado prédio, direito este que, pela sua própria natureza é insus- Doenças do Sistema Nervoso
cetível de ser comprovado pelos meios normais.
Está conforme o original.
ótimas condições
Cartório Notarial de Maria José Gonçalves Maximino. CLÍNICA MÉDICA DA CIDADE
Vila Real aos, vinte e dois de agosto de dois mil e treze.
A Técnica, Paula Guerra
Rua Cidade de Espinho, 121 - Vila Real • Tel. 259 375 848 Contactos: 914 883 399 / 259 322 969
AVTM3294 | 29.08.2013 AVTM3294 | 29.08.2013

A Voz de Trás-os-Montes, N.º 3294 | 29.agosto.2013

Cartório Notarial de Maria José Maximino

EXTRACTO
CLÍNICA DE DERMATOLOGIA
CLÍNICA DE DERMATOLOGIA
Certifico para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, lavrada a folhas 4,
do livro de notas nº 240-A, do Cartório Notarial de Vila Real de Maria José Gonçalves
Maximino, JUVENTINO GOMES VIEIRA e mulher MARIA CELINA MARTINS TEIXEIRA VIEIRA,
naturais da freguesia de Vila Verde, concelho de Alijó, onde residem na Rua Direita, nº
Dr.
Dr. Carlos Marques
Carlos Marques
21, Souto Escarão, casados no regime da comunhão de adquiridos, declararam:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano, DOENÇAS
DOENÇAS DADA PELE,
PELE, CABELO,
CABELO, UNHAS,UNHAS, VENÉREAS
VENÉREAS e CIRURGIA DERMATOLÓGICA
" composto por casa de habitação de três pisos, com a área de oitenta e sete DOENÇAS DA PELE,DERMATOLÓGICA
e CIRURGIA CABELO, UNHAS, VENÉREAS e CIRURGIA DERMATOLÓGICA
metros quadrados, sito na Rua Direita, nº 21, Lugar do Eirô, Souto Escarão, freguesia
de Vila Verde, concelho de Alijó, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 229, (desco- DERMATOSCOPIA (rastreio do cancro da pele) Tel. 259098058 – 915138042 Vila Real
nhecendo o artigo rústico no qual foi implantado), com o valor patrimonial tributário e
DERMATOSCOPIA (rastreio do cancro da pele)
do Registo Predial de Alijó.
DERMATOSCOPIA
atribuído de trinta e um mil oitocentos e noventa euros, não descrito na Conservatória LASERs e IPL:
LASERs (rastreio
Vascular,
e IPL: doDepilatório,
cancro
Depilatório,
Vascular, daFotorejuvenescimento,
pele)
Fotorejuvenescimento, Pigmentações, Todas as especialidades Todos os Exames
E ACRESCENTARAM: Pigmentações, Fisioterapia Enfermagem Apoio Domiciliário
Que iniciaram a posse do referido prédio, em dia que não conseguem precisar, no mês CIRURGIA por LASER. FOTOTERAPIA. DERMOCOSMÉTICA (peelings, fillers)
LASERs eCIRURGIA
de dezembro de mil novecentos e setenta e um, na sequência de partilhas verbais efetu- IPL: Vascular, Depilatório,
por LASER. Fotorejuvenescimento,
FOTOTERAPIA. DERMOCOSMÉTICA Pigmentações, Acordos: AAUTAD, ACP, AdvanceCare, Allianz, AMI, AXA, Dental-
adas com os demais herdeiros por óbito do seu ascendente e sogro, José Vieira, casado
no regime da comunhão geral com Teresa Gomes, também já falecida, com última resi- (peelings, fillers) Rede, ECCO-SALVA, Europ Assistance, IASFA, INATEL, MAPFRE,
dência em Souto Escarão, Vila Verde, Alijó e nunca reduzida no competente título formal.
CIRURGIA
Que a partir desta data sempre estiveram na posse e na fruição do identificado prédio, por LASER.
AVENIDA
AVENIDA D.DINIS,
D. FOTOTERAPIA.
DINIS, Nº25
Nº25 – r/c–5000‐600 DERMOCOSMÉTICA
r/c 5000-600
VILA VILA REAL
REAL (peelings,MCoutinho,
fillers) Medicare, Médis, Mondial Assistance, Montepio, Multi-
adquiridas e mantidas sem qualquer oposição ou ocultação, ou seja, de modo a poderem care, Normed, Ordem dos Economistas, RNA-Servimed, SAMS-SIB,
ser conhecidas por quem tivesse interesse em contrariá-las. Telef: 259 332 558; Telem: 919 354 553; SAMS-Quadros, SaúdePrime, Saúde+, SMP, SS-AP, SCP, SSGNR, SS-
Que tal posse do prédio, assim mantida e exercida em nome e interesse próprio, Telef: 259332558; Telem:919354553; Email:cjsmarques@hotmail.com
participando nas vantagens e encargos, praticando atos concretos em relação ao di- Email: cjsmarques@hotmail.com CGD (sempre em atualização)
reito possuído, gozando de todos os poderes que lhes pertencem, traduz-se em suma, AVTM3293 | 22.08.2013
nos factos materiais conducentes ao integral aproveitamento de todas as utilidades
e potencialidades do prédio, nomeadamente habitando a casa, fazendo dela local de AVENIDA D. DINIS, Nº25 – r/c 5000‐600 VILA REAL
oftalmologia www.planomedicoreal.com
lazer e repouso, pagando os respetivos impostos e contribuições, com vista ao integral
aproveitamento de todas as utilidades e potencialidades por ele proporcionadas, agindo
sempre por forma correspondente ao exercício pleno do direito de propriedade, sem Dr. Pimenta CLÍNICA DAS
Telef: 259332558; Telem:919354553; Email:cjsmarques@hotmail.com
oposição, embargo, ou estorvo de quem quer que seja, à vista e com o conhecimento
de toda a gente, com ânimo de quem exercita direito próprio de boa-fé, por ignorar lesar
direito alheio, pacífica, contínua, pública e sem violência.
plano médico real vila real – Av. europa
Rocha FLORES
Plano Médico Real
Que, atendendo às enunciadas características de tal posse facultou-lhes a aquisição
por usucapião do identificado prédio, direito este que, pela sua própria natureza é insus- dr. ricardo portugal clínica geral 25€ Dr. Hernâni Silva
cetível de ser comprovado pelos meios normais. Consulta e Cirurgia Cirurgia Geral
Patologia Mamária
Esta conforme o original. cardiologia Pneumologia
Cartório Notarial de Maria José Gonçalves Maximino. médico de Varizes Dr. Lamas Oliveira
Vila Real aos, vinte e três de agosto de dois mil e treze. oftalmologia ortopedia
O Técnico, Rui Maximino especialista pediatria endocrinologia Professor cirurgia
Medicina Geral e Familiar
ACS-PT|ADSE|ADVANCECARE|
oftalmologia cirurgia geral dermatologia
Universidade Porto
Chefe de Serviço Hospitalar
SAMS|SS CGD

Dr. António Andrade

cirurgia laser miopia otorrino ginecologia
Acordos para Cirurgia: Dr. Daniel Pires
Acordos para Cirurgia: neurologia psiquiatria Medis | Multicare | Advancecare Dr. AfonsoRuano
adse • iasfa • PSP • GNR • ADM CGD | Allianz | Cruz Vermelha Ortopedia
med. desporto psicologia
SAMS MÉDIS MULTICARE RTP | SAMS Quadros | PT-ACS ADSE
ADVANCECARE ALLIANZ terapia fala nutrição Mondial Assistance Quinta da Levada, (Torre das
SAD PSP | Maxicare Flores) lote 3 loja 5 e 6,
Tel: 259 042 534 Tel: 259 042 534 Tel. 259 042 534 5000-061 Vila Real
AVTM3294 | 29.08.2013 AVTM3294 | 29.08.2013 AVTM3294 | 29.08.2013 TLF. 259 320 080

aluga-se
T1 e T2
à Ponte da Timpeira - Vila Real.
Todo mobilado e remodelado.
Bom preço. c/ lugar de estacio-

Vila Real – Braga namento. Facilito entrada.

T. 914 586 479/259 341 102
AVTM3294 | 29.08.2013

CURSOS COM ESTÁGIO aluga-se

Início 14 Setembro Quartos
no Bairro Novo
de Almodena - Vila Real
Técnico Auxiliar de Farmácia 259 107 638
16 meses + Estágio - Inscrição 50€ Propina Mensal 150€ 922 206 431
Técnico Auxiliar de Fisioterapia AVTM3294| 29.08.2013

14 meses + Estágio - Inscrição 65€ Propina Mensal 150€

aluga-se
Ténico de Massagem Desportiva e Reabilitação T3+1
8 meses sem estágio - Inscrição 40€ Propina Mensal 135€ c/s garagem
(ao lado do Hotel Miracorgo)
p/ meninas estudantes
963 180 418
926 334 669
AVTM3294 | 29.08.2013 AVTM3294 | 29.08.2013
 Pausa
30
Agenda
QUINTA-FEIRA, 29 DE AGOSTO
Música
• “Concerto de Solidariedade”: Augusto Canário, Minhotos
Marotos, Diapasão, Ciklone, Rx, M3, Costa Verde e Show-
band – às 21h30, no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego
SEXTA-FEIRA, 30 DE AGOSTO
Música
• “TRC Zigurfest” - Festival de Música Moderna de Lamego
– no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego
• “XIII Festival Internacional de Música Tradicional” – na Pra-
ça das Eiras, em Macedo de Cavaleiros
SÁBADO, 31 DE AGOSTO
Música
• “TRC Zigurfest” - Festival de Música Moderna de Lamego
– no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego
• “Mickael Carreira” – às 22h00, em S. João da Pesqueira
• “XIII Festival Internacional de Música Tradicional” – na Pra-
ça das Eiras, em Macedo de Cavaleiros
DOMINGO, 1 DE SETEMBRO
Música
• “Orquestra Jovem Mariuccia Iacovino” – às 19h00, na Casa
de Mateus, em Vila Real
Música
• “Sónia e as Profissões” – às 16h00, no Dolce Vita Douro, em
Vila Real
A decorrer
• Exposição “O Douro em letras”, no Museu de Lamego. Até
dia 29 de agosto de 2013.
• Côa Summer Fest, em Vila Nova de Foz Côa. De 29 a 31
de agosto de 2013.
• Vindouro - Festa Pombalina, em S. João da Pesqueira. De
30 de agosto a 1 de setembro de 2013.
• Exposição “Global Print 2013”, no Teatro Ribeiro Concei-
ção, em Lamego. De 31 de agosto a 15 de setembro de 2013.
• Exposição de Multimédia “Feminino”, de Ana Isabel Frei-
tas, no Espaço D’artes jorge Marinho, em Vila Real. Até 31
de agosto de 2013.
• Exposição de Pintura e Desenho “Uma Antologia - Da
Terra ao Mar”, de Graça Morais. Até 30 de novembro de
2013.
Sorria
Diz o noivo para a sua futura mulher: – Que felicidade que-
rida, quando estivermos casados, eu partilharei dos teus cuida-
dos e desgostos.
Responde a noiva: – Mas eu não tenho cuidados nem des-
gostos!
Diz o noivo: – Mas vais ter logo que casada.
Palavras Cruzadas - Soluções
Açúcar. 10 - Opala. Amada. 11 - Éreo. Ralar.
Era. 5 - Se. Ansiar. 6 - Prato. Outra. 7 - Robalo. Mo. 8 - Ido. Ária. Ni. 9 - Mate.
VERTICAIS: 1 - Calor. Duas. 2 - Arame. Antes. 3 - Parede. Erre. 4 - Ar. Leva.
9 - Atreito. Cal. 10 - Serrar. Nada. 11 - Seara. Irar.
leta. Ele. 5 - Rede. Olá. Ao. 6 - Eva. Ora. 7 - Da. Ano. Içar. 8 - Une. Sumaúma.
HORIZONTAIS: 1 - Capa. Primo. 2 - Arar. Rodapé. 3 - Lar. Sabotar. 4 - Ome-
29 | agosto | 2013
Palavras Cruzadas
Por: Paulo Freixinho HORIZONTAIS: 1 - Cobertura. Filho do tio. 2 - Lavrar. Ar-
http://palavrascruzadas-paulofreixinho.blogspot.com
tigo ou folhetim de jornal paginado na margem inferior da folha.
3 - Face inferior do pão. Danificar, voluntariamente, instrumentos,
máquinas, oficinas, etc., a título de represália ou com fins políticos ou
militares. 4 - Porção de ovos muito batidos que se fritam, enrolan-
do-os em forma de travesseiro. A pessoa ou coisa masculina de que
se fala. 5 - Tecido de arame. Interjeição que serve para chamar ou
saudar. Contracção de "a" com "o". 6 - A primeira mulher, segundo
a Bíblia. Reza. 7 - Contracção da prep. “de” com o pron. dem. “a”.
Espaço de 12 meses. Erguer. 8 - Forma um só. Árvore bombácea
americana ou algodão dessa árvore. 9 - Propenso. Óxido de cálcio.
10 - Cortar com serra ou serrote. Coisa nenhuma. 11 - Campo de
cereais. Irritar.
VERTICAIS: 1 - Quentura. O dobro de uma. 2 - Fio metálico.
Em tempo anterior. 3 - Muro que forma o exterior de um edifício.
Nome da letra R. 4 - Atmosfera. Transporta. Época. 5 - Partícula
apassivante que indica que um verbo está na voz passiva. Desejar
ardentemente. 6 - Cada uma das iguarias que constituem uma refei-
ção. Que não é a mesma. 7 - Peixe pércida. Contracção dos prono-
mes "me" e "o". 8 - Partido. Cantiga. Níquel (s.q.). 9 - Sem brilho.
Substância doce que se extrai da cana sacarina, da beterraba, etc. 10
- Pedra preciosa, forma mineral amorfa hidrosa de sílica. Querida.
11 - Que é feito de cobre, de bronze ou de arame. Triturar.
Culinária Reparo
Strogonoff de frango
Ingredientes:
• 1 peito de frango cozido e desfiado
• 1 c. sopa manteiga
• 1 cebola picada
• 2 c. sopa mostarda
• 2 c. sopa molho inglês
• 2 c. sopa ketchup
• cogumelos picados
• polpa de tomate • água
• 250 g de natas
Numa panela, derreta a manteiga e refogue a cebola, junte o
frango, a mostarda, o molho inglês e o ketchup. Como a foto demonstra, a velha placa de informação relati-
Misture bem até levantar fervura, então junte a polpa de to- va à bonita aldeia de S. Cosme, martirizada pelos incêndios de
mate, a água, os cogumelos e o sal a gosto. Verão, continua no seu local, impávida, serena e ferrugenta. Há
Deixe cozinhar até formar um molho grosso, abaixe o fogo cerca de três anos a mesma placa foi motivo de reparo no Nosso
e coloque as natas sem parar de mexer até aquecer sem deixar Jornal, mas, afinal, o tempo nada trouxe de novo para resolver
ferver. um pequeno e incómodo pormenor, que passaria pela sua subs-
Sirva quente com arroz branco e batata palha. tituição. Daí ter merecido este repetido reparo de fácil solução.
Descubra as seis diferenças
 Pausa
31
29 | agosto | 2013

Disponível nas bancas

semanário Fundado em 9 de Novembro de 1947
Sai às Quintas-feiras Telefones úteis
Alijó
Tiragem Média Semanal: 5.500 exemplares Bornes de Aguiar Paredes da Beira
Boticas Peso da Régua
Bragança Administração Regional de Saúde 259 302 270
Pinhão
Redação e Administração: Candedo (Murça) Aeródromo 259 336 620
Ribeira de Pena
R. D. António Valente da Fonseca, 22 Carrazedo de Montenegro Sabrosa Auto Viação do Tâmega, Lda. 259 322 928
Cerva
Gerência: Sílvia Elisabete Mota Carvalho Rocha 5001-539 Vila Real Salto Arquivo Municipal 259 309 620
Chaves
Diretor: António Maria Cardoso Tel. 259 340 290 / 914 803 266 Sanfins do Douro
Covelinhas (Peso da Régua) Agência Funerária Gomes 259 351 014
Fax 259 340 299 Santa Marta de Penaguião
Diretor Adjunto: Luís António Basto da Rocha Favaios Agência Funerária Martinho da Costa 259 326 346
Valpaços
Redação: Almeida Cardoso (C. P. 6118) E-mail: geral@avozdetrasosmontes.com Godim Vidago Agência Funerária Maio Carvalho 259 348 361
Maria Meireles (C. P. 6543) assinaturas@avozdetrasosmontes.com Mirandela Vila Pouca de Aguiar Agência Funerária Rebelo 259 323 127
Mondim de Basto
publicidade@avozdetrasosmontes.com Vila Real Agência Funerária Vilarealense 259 373 942
Montalegre
Internet: www.avozdetrasosmontes.com
Ficha técnica

Murça Associação Comercial e Industrial 259 378 620

Associação Académica da Utad 259 330 740
Propriedade: Conferências de S. Vicente de Paulo (Vila Real) Associação Portuguesa de Apoio à Vítima 259 375 521
Editor: Edireal - Edição de Jornais, Lda. Contribuinte N.º 506 530 663 - Registo do ICS - 101090 - Depósito Legal nº 291102/09 Biblioteca Municipal 259 303 080
Impressão: Empresa do Diário do Minho, Lda | Rua Santa Margarida, 4º A | 4710-306 BRAGA | Tel.: 253 303 170. Bombeiros Voluntários Cruz Verde 259 330 510
Distribuidora: VASP Bombeiros de Salvação Pública 259 340 900
Colaboradores Permanentes: A. Gomes da Costa; Adérito Silveira; Albano José Correia da Cunha; Alfredo Mota; António Alves Martinho; António Gomes; Armado Moreira; Barroso da Fonte; Carlos Câmara Eclesiástica 259 323 448
Botelho; Eduardo O. Costa; Fernanda Leitão; Floriano Fontes; Francisco Gouveia; Gil Monteiro; J. Silva Pinto; Joaquim de Carvalho; D. Joaquim Gonçalves; José Augusto da Silva Vieira; Luís Mendonça; Câmara Municipal 259 308 100
Manuel Cordeiro; Maria Fernanda Barroca; Paulo Geraldo; Paulo Reis Mourão Caritas Diocesana de Vila Real 259 371 166
Colaboradores Desportivos: A. Magalhães; Manuel Martins Fernandes; Nuno Correia; Márcia Fernandes; Rui Mendes Centro Cultural Regional 259 324 845
Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores, não vinculando, a opinião da Direção Centro Regional Segurança Social 259 308 700
Centro Área Educativa Vila Real – Dren 259 321 910
Centro de Inspeções Cabanelas 259 340 470
Centro de Saúde N.º 1 259 320 050
Centro de Saúde N.º 2 259 302 090
Colégio Moderno de S. José 259 320 440
Previsão do Tempo Chaves concurso N.º 34/2013 Colégio de Nossa Senhora da Boavista 259 323 015
Corgobus 259 336 806
Correios 259 330 324
Estado do tempo no Continente, válido de 29 de agosto a 6 de setembro de 2013 joker Conservatória Registo Predial e Comercial 259 322 621
Conservatória do Registo Civil 259 340 100
DIA 29AGO2013 - QUINTA-FEIRA – Regiões a norte do sistema Montejunto-Estrela: Céu pouco nublado ou limpo. Vento 5103478 Conservatório Regional de Música 259 309 210
fraco a moderado (10 a 30 km/h) de nordeste, soprando moderado a forte (30 a 40 km/h) com rajadas nas terras altas, e tempo- Ciac 259 308 100
rariamente de noroeste moderado (20 a 30 km/h) na faixa costeira durante a tarde. Regiões a sul do sistema Montejunto-Estrela: totobola Cruz Vermelha Portuguesa 259 309 240
Céu com períodos de muita nebulosidade, tornando-se pouco nublado a partir do final da tarde. Aguaceiros, que poderão ser por Direção de Finanças 259 320 800
vezes fortes e acompanhados de trovoada, em especial durante a tarde na região Sul e na Beira Baixa. Vento fraco (inferior a 15
1|1|2|1|X|X|X|2|X|X|1|2|1+0:M Direção Geral de Viação 259 326 130
km/h), soprando temporariamente moderado (20 a 30 km/h), do quadrante sul na costa sul do Algarve e de noroeste durante a Direção Regional de Cultura do Norte 259 330 770
EDP 259 300 200
tarde na faixa costeira a norte do cabo Raso. Pequena descida da temperatura máxima nas regiões do interior. TOTOLOTO (4ª-feira concurso 67) EMARVR – Emp. Mun. Água Resíduos Vila Real 259 330 800
DIA 30AGO2013 - SEXTA-FEIRA – Céu pouco nublado ou limpo, aumentando temporariamente de nebulosidade durante Escola Fixa de Trânsito 259 338 583
a tarde nas regiões Centro e Sul. Condições favoráveis à ocorrência de aguaceiros e trovoada na região Sul em especial durante a 7 | 9 | 13 | 17 | 41 + 3 Escola Secundária de São Pedro 259 322 073
tarde. Vento em geral fraco (inferior a 20 km/h) do quadrante leste, soprando temporariamente moderado (20 a 30 km/h), de nor- Escola Secundária Camilo Castelo Branco 259 309 430
deste nas terras altas do Norte e Centro e de noroeste na faixa costeira ocidental durante a tarde. Pequena subida da temperatura TOTOLOTO (sábado concurso 68) Escola Secundária Morgado de Mateus 259 325 632
máxima nas regiões do interior. Escola Preparatória Diogo Cão 259 302 460
DIA 31AGO2013 - SÁBADO – Céu pouco nublado ou limpo, aumentando temporariamente de nebulosidade durante a tarde 7 | 12 | 29 | 31 | 44 + 5 Escola Preparatória Mons. Jerónimo Amaral 259 325 052
Escola de Condução Aleu 259 010 007
nas regiões Centro e Sul. Vento fraco (inferior a 15 km/h), soprando temporariamente moderado (20 a 30 km/h), de nordeste nas Escola de Condução Auto Marão, Lda. 259 322 237
terras altas do do Norte e Centro e de noroeste na faixa costeira ocidental durante a tarde. Pequena subida da temperatura mínima EURO MILHÕES (6ª-feira concurso 68) Escola de Condução Auto Real, Lda. 259 322 861
nas regiões do interior Norte e Centro. Pequena subida da temperatura máxima. Escola de Condução JL. 259 348 405
DIA 01SET2013 - DOMINGO – Céu pouco nublado ou limpo. Vento em geral fraco do quadrante leste, soprando moderado,
1 | 6 | 26 | 30 | 37 * 5 | 8 Escola de Condução Vilarealense 259 338 930
de nordeste nas terras altas do Norte e Centro e de noroeste na faixa costeira ocidental durante a tarde. Pequena subida da tem- Escola Superior de Enfermagem 259 309 530
peratura máxima no litoral oeste. EURO MILHÕES (3ª-feira concurso 69) Estádio Monte da Forca 259 374 048
Fundação Casa de Mateus 259 326 553
DE 02 A 06SET2013 - DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA – Tendência para: Céu pouco nublado e temperatura sem alteração 7 | 30 | 38 | 40 | 43 * 2 | 6 Gnr 259 303 290
significativa. Hospital de São Pedro 259 300 500
Inatel 259 324 117
Instituto do Desporto 259 323 528
Instituto Português da Juventude 259 309 640
Instituto Emprego e Formação Profissional 259 309 180
Aniversários Inspeção Geral do Trabalho
Julgado de Paz
259 322 083
259 356 406
Museu de Vila Real 259 320 340
DIA 29 Mauro Daniel Dias de Sousa Manuel Agostinho Carvalho Rodrigues António João Leite Ribeiro Nervir 259 330 640
Abílio Esteves Teresa Cristina Cordeiro Valente F. Rodrigues Manuel Augusto Pires Dinis Moreira Joaquim Sousa do Cima Parque de Campismo 259 324 724
Ângelo Pereira Sarmento   Manuel Mendonça de Sousa Ramos José Manuel Vieira Pires Parque Natural do Alvão 259 302 830
Daniel José Moutinho Valente DIA 31 Maria Belmira Matos Afonso Manuel Assunção Fernandes Piscinas Municipais 259 308 159
Elza Batista Ângela Isabel Salvador Cardoso Nantes Maria Henriqueta Alves Rebelo Maria Gabriela Costa F. Pires Borges Polícia Judiciária 259 321 012
Posto de Turismo 259 322 819
Ezequiel Bamba Emanuel Albano Teixeira Borges Maria Leontina F. Martins Rodrigues Maria Helena Fernandes de Almeida
Psp 259 330 240
João Manuel Teixeira Nogueira José Alberto Magalhães Carvalho Reigoto Teresa Isabel Pontes Miguel Sandro José Trigo Teixeira Rádio Universidade Marão 259 302 600
José António Pinheiro Marques de Castro José Carlos Teixeira Peixoto   Sónia Raquel R. Teixeira Rádio Voz do Marão 259 325 965
José Eduardo de Sousa Maria de Fátima Ranginha Ferreira DIA 2 Teresa Fernandes Gomes Rádio Táxis Águias do Marão 259 373 138
Manuel Augusto Peixoto Carvalho Maria Esperança Ferreira Barros António Almeida   Radiotáxis Expresso 259 321 531
Margarida Baptista de Carvalho Maria Odete Rodrigues S. Guimarães António Diogo Martins DIA 4 Turismo do Douro 259 323 560
Marinha das Dores Ribeiro Maria Odete Veloso Esteves Cândida Marlene Botelho Freitas Ana da Glória Pimenta Osório Regimento de Infantaria 13 259 303 570
Paula Maria Silva Guedes Cortez Nuno Duarte Santos Oliveira Carlos Manuel de Carvalho Pinto Carla Maria Pereira Coelho Amaral Repartição de Finanças 259 303 340
Rtp 259 325 141
Pedro Miguel Ferreira Alves Rui Cordeiro Cesarina Carvalho Pinto Carlos Jorge Alves Telmo
Rodonorte – Transportes Portugueses, Sa 259 340 710
Ruth Grillo Correia Botelho Sandra Maria Pereira Rebelo Vieira Emanuel Rocha Alves Cesário Manuel F. Correia de Matos Serviços Florestais 259 322 199
    Fernando Augusto Peixoto Cristina da Conceição Botelho Pereira Seminário Diocesano 259 322 034
DIA 30 SETEMBRO - Dia 1 Joaquim Pereira de Matos José Horácio Teixeira da Rosa Teatro de Vila Real 259 320 000
Antenor Afonso Correia Agostinha da Costa Lordelo Leonardo Ferreira Fernandes Luís Miguel Chaves Claro Tribunal de Círculo e Comarca de Vila Real 259 309 950
Delmar Costa Maio Alberto da Conceição Rodrigues Luís Filipe da Silva Rebelo Maria Amélia Cardoso de Almeida Tribunal do Trabalho 259 338 720
Lígia Paula Fontes dos Santos Póvoa Ana Margarida Varejão Pereira Manuela da Conceição Teixeira dos Santos Nélson José Morais dos Santos Utad 259 350 000
Manuel Augusto Pinto Gregório António Manuel Teixeira Pereira Maria Aurora de Almeida Esteves Paulino Jorge Gonçalves
Manuel Pinto Lopes Bruno Edgar Silva Botelho   Paulo Fernandes Azevedo
Maria Eduarda Rainho P. Ferro Carlos Henrique Rodrigues Ribeiro DIA 3 Paulo Jorge Varandas Araújo Guedes
Maria João Loureiro Araújo João Sousa Ana Patrícia Nogueira Teixeira Tiago Costa
Maria Julieta Teixeira Oliveira da Cunha José Agostinho Pires Pimenta António Augusto Dinis Tomás Gomes Ferreira Farmácias
Serra Luís Manuel de Matos Ferreira António Carvalho

Turno de Serviço Permanente

De 29 de agosto a 4 de setembro de 2013
serviços comerciais quinta-feira 29
ARAUCÁRIA | 259 325 428
Quinta da Araucária, Bloco 3 - Loja 2
Maria Albina – Telf. 259 340 290 Fax. 259 340 299 Telm. 914 803 266 sexta-feira 30
LORDELO | 259 341 031
Urbanização S. Lourenço, Lote 16 – Lordelo
Desejo tornar-me assinante de “A Voz de Trás-os-Montes” sábado 31
MATEUS | 259 338 710
Boletim de assinatura

Bairro do Marrão – Mateus

Administração e redação
a partir de , com assinatura renovável no seu termo ALMEIDA | 259 322 874
domingo 1
Avenida Carvalho Araújo
Rua D. António Valente da Fonseca, 22 Data BARREIRA | 259 322 862
5001-539 Vila Real Codex segunda-feira 2
Largo Visconde Almeida Garrett
Nome
BAPTISTA | 259 322 040
terça-feira 3
E-mail: Morada Rua Dr. Roque da Silveira
comercial@avozdetrasosmontes.com CHAVES FERREIRA | 259 338 180
quarta-feira 4
ASSINATURA ANUAL
Código Postal Localidade Rua Santa Sofia

Portugal 27€ Telefone Data nascimento Farmácias de Turno de Regime de Disponibilidade

Europa 65€ FARMÁCIA CAMPEÃ | 259 978 152
Extra-Europa 100€ Cheque N.º Dinheiro Vale Postal R. Stª. Ana, Largo da Feira, Campeã
PDF 20€ FARMÁCIA TUNA FERREIRA | 259 928 200 / 01
(Pagamento adiantado) Contribuinte N.º Assinatura Lug. Cancela, E.N. 15, N.º 80, Sanguinhedo - Mouçós
 32 Última 29 | agosto | 2013

Causa solidária
População vai ter
oportunidade única
de caminhar
sobre o Viaduto do Corgo
Ainda não há data oficial para a abertura ao tráfego,
no entanto os vila-realenses vão poder já usufruir,
a pé, daquela que é uma das grandes obras da
engenharia portuguesa. Tomadas todas as medidas de
segurança necessárias, a população está convidada a
participar numa oportunidade única de caminhar sobre
o Viaduto do Corgo, uma infraestrutura com cerca de
três quilómetros de extensão e 200 metros de altura.

Maria Meireles montana, que faz a ligação entre doentes oncológicos. ‘trabalham’ diariamente no inter- tratamentos prolongados”, como
Vila Real e Bragança, o viaduto é o “Este foi um desafio lançado pela namento do Centro Oncológico de por exemplo de radioterapia, subli-

O
Viaduto do Corgo, par-
te integrante da Auto-
estrada Transmontana,
vai receber, no próximo sábado, dia
31, uma caminhada solidária que re-
verterá a favor da Associação Laços
P’ra Vida.
“É uma oportunidade única para
as pessoas caminharem sobre o via-
duto”, explicou Rodrigues de Castro,
diretor-geral da Autoestradas XXI,
confirmando ao Nosso Jornal que
está tudo a postos, inclusive as medi-
das de segurança necessárias, para a
realização da caminhada que passará
duas vezes sobre a ponte, somando
no total quase seis quilómetros.
Inserido na Autoestrada Tras-
mais alto construído a nível nacio-
nal, com uns impressionantes 200
metros desde a sua base até ao ponto
mais alto dos mastros.
Os participantes no evento vão
caminhar sobre uma infraestrutura
que exigiu a utilização de 110 mil
metros cúbicos de betão e de 26 mil
toneladas de aço, levou à remoção de
terras equivalentes a 1,5 milhões de
camiões e empenhou o trabalho, em
pico de obra, de mais de 400 pessoas.
Com um valor simbólico de par-
ticipação de três euros, as receitas da
caminhada reverterão na totalidade
para a Associação Laços P’ra Vida,
uma organização criada há oito anos
com o objetivo de prestar apoio a
Câmara Municipal”, explicou Lur-
des Amaral, presidente da Associa-
ção, referindo que as expectativas em
termos de participantes são elevadas
tendo em conta que esta deverá ser a
“única oportunidade” de percorrer a
pé o viaduto.
Apesar de contar com inscrições
ilimitadas, “as primeiras 300 pessoas
a inscreverem-se terão direito a um
cantil e a um boné”, revelou a mes-
ma responsável.
A Associação Laços P’ra Vida
apoia e acompanha pessoas com do-
enças oncológicas e seus familiares,
garantindo um conjunto vasto de
serviço como, por exemplo, um gru-
po de mais de 40 voluntários que
Trás-os-Montes e Alto Douro.
Outra das valências da organiza-
ção, que conta atualmente com cerca
de 900 associados, é a disponibiliza-
ção, na sua sede, situada na Rua do
Rossio, em Vila Real, de dois psicó-
logos, estando previsto para breve a
contratação de mais um. Também na
sede da associação os doentes podem
encontrar próteses, perucas e lenços
adequados às suas necessidades e que
são vendidos a preços mais reduzi-
dos ou mesmo oferecidos aos doentes
com manifestas carências financeiras.
“Temos também uma habitação
que disponibilizamos gratuitamen-
te aos doentes de fora do concelho
que têm que vir a Vila Real fazer
nhou Lurdes Amaral, revelando que
o apartamento, que foi emprestado
pela Câmara Municipal, tem espaço
para oito pessoas (podendo acomo-
dar em caso de necessidade um filho
ou um conjunge) e está sempre pra-
ticamente cheio.
Relativamente à abertura do Via-
duto do Corgo, que está já conclu-
ído, Rodrigues de Castro explicou
que falta apenas a luz verde da Es-
tradas de Portugal, o que poderá
acontecer, ainda sem certezas, du-
rante a próxima semana.

Aplicação móvel sobre o Turismo Douro Alliance já disponível

Descobrir Vila Real, Peso da Régua e Lamego
através do telemóvel

C
iente da importância e im-
pacto das novas tecnolo-
gias na consulta e pesqui-
sa de ofertas turísticas, o Gabinete
de Turismo da Associação de Muni-
cípios Douro Alliance (GTUR) lan-
çou a aplicação móvel Douro Alliance,
disponível para os sistemas operativos
Android e IOS, em português, inglês
e espanhol.
Os utilizadores de smartphones po-
dem, agora, descarregar a aplicação
gratuitamente através do Google Play
e da App Store, onde poderão encon-
trar informação completa sobre todos
os pontos de interesse, nomeadamen-
te, o que visitar, onde ficar, onde comer,
onde se divertir, onde comprar e sabe-
res e sabores.
A oferta turística do território Dou-
ro Alliance está assim cada vez mais
perto de quem a procura… cabe no
bolso e está, agora, à distância de um
simples download.
Ao descarregar a aplicação Douro
Alliance, os utilizadores têm, também,
acesso à funcionalidade de Realidade
Aumentada que permite ver os dife-
rentes pontos de interesse, por proxi-
midade ao seu posicionamento atu-
al, sobrepostos na imagem capturada
pela câmara fotográfica do dispositivo.
Bastando que equipamento esteja li-
gado à Internet e com o sistema GPS
ativo, os utilizadores podem ficar a sa-
ber tudo sobre os melhores locais a vi-
sitar ao longo do caminho.
Como forma de promover a utili-
zação da nova aplicação e do website
GTUR, os aeroportos da Portela, em
Lisboa, e Francisco Sá Carneiro, no
Porto, acolhem, no meses de agosto e
setembro, uma campanha publicitária
sob o mote Beautifully Placed, invo-
cando não só a posição privilegiada ao
nível territorial, paisagístico, histórico e
cultural que as cidades do eixo urbano
Douro Alliance ocupam na vasta região
duriense, como também a posição do
próprio turista em relação ao eixo po-
dendo encontrá-lo, sempre disponível,
através das diversas plataformas digitais
que o GTUR coloca à disposição – we-
bsite, visitas virtuais, aplicação mobile e
realidade aumentada.
A Douro Alliance é uma associação
que nasce no âmbito da candidatura
ao Programa “Política de Cidades Po-
lis XXI” com o objetivo de criar uma
plataforma comum de diálogo, par-
tilha, cooperação e desenvolvimento
entre as cidades de Vila Real, Peso da
Régua e Lamego.
Financiada pelo QREN, no âmbi-
to do Programa Operacional Regio-
nal do Norte, a operação Gabinete de
Turismo, no âmbito do projeto Dou-
ro Alliance – Eixo Urbano do Douro,
representa um investimento total ele-
gível de 508 927,25 euros, com uma
comparticipação de 85% pelo Fundo
Europeu de Desenvolvimento Regio-
nal (FEDER).
Mais informações sobre este projeto
em www.douroalliance.org/turismo.