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SOLUÇÕES DOS TESTES DE AVALIAÇÃO SUMATIVA

Teste sumativo 1 GRUPO II


1. Pressinto que há um segredo inerente ao que ela
Textos narrativos pág. 49 faz, diz e é.
2. a) ... os olhos cintilavam-lhe quando olhava para o
GRUPO I / Parte A
castanheiro.
1.1 (C) b) ... os olhos cintilavam-lhe embora não visse
1.2 (B) senão o castanheiro. (exemplos)
1.3 (C)
3. a) – 8; b) – 2; c) – 4; d) – 7; e) – 1; f) – 5
1.4 (B)
4. Ela e o desconhecido – sujeito isolavam-se num
2. (C) círculo mágico – predicado num círculo mágico –
modificador verbal
3. Cenário de resposta
O interesse de encontrarmos informações, funda-
mentadas cientificamente, sobre situações do
quotidiano que conhecemos bem, mas não Teste sumativo 2
sabemos como ou porque ocorrem. Exemplo: a
situação apresentada no texto. Textos dramáticos – Auto da Barca do
Inferno pág. 54

GRUPO I / parte A
GRUPO I / parte B
1.1 (B)
Cenários de resposta 1.2 (C)
1.3 (D)
4. O primeiro termina em “pairar à sua volta” (3.º
1.4 (C)
parágrafo). O segundo começa em “Numa tarde de
domingo” (4.º parágrafo) e termina no final do 2. (C)
texto.
GRUPO I / parte B
5. Admiração pela sua beleza, ternura pela sua Cenários de resposta
doçura maternal, encantamento pelos seus gestos, 4. Corregedor, Procurador, Anjo, Diabo, Parvo.
pela pessoa que ela era. 5. bom remador;e irês dando na bomba; Outro navio
6. A “mulher adulta” era de estatura pequena, dedos está cá; porque nom embarcais?; Imbarquimini in
longos, morena. Não tem traços físicos particular- barco meo; passai-nos neste batel!; nom temos
mente relevantes, mas apresenta uma outra ponte!; vades embarcados neste batel
característica dominante: é muito bonita. A beleza infernal; com a ribeira, nem com o rio!; Que ribeira
advém-lhe tanto do aspeto físico, como da sua é esta tal!; Venha a negra prancha cá!
delicadeza, da sua tranquilidade dos seus gestos 6. Trata-se de um cais de embarque. No rio, prontas
suaves e do olhar sonhador. a seguir viagem, estão duas barcas com
respetivos arrais – Anjo e Diabo.
7. Ele era o segredo que ela guardava, 7.1 Pretende que o Anjo lhe dê entrada no seu batel,
religiosamente. Era nele que ela pensava ao olhar que o transportará ao Paraíso (espaço dos
para o castanheiro com olhos de criança feliz. Sem gloriosos).
o afirmar, a narradora dá-nos indícios de que a 7.2 O Corregedor, habituado à linguagem jurídica e
reação da “mulher” ao receber o “homem alto”, sabendo que não tem argumentos de defesa
revelava o segredo há tanto guardado. convincentes, usa o último recurso – pede
clemência. O Anjo alega que ali a justiça é divinal
8. Todos os movimentos, gestos, olhares das duas
(não há corrupção, como insinua o Parvo) e que
personagens, que a narradora observa
são os papéis que carrega, símbolos do saber e da
atentamente, revelam que eles há muito sonhavam
profissão que exerceu sem honestidade, que o
com aquele momento. Alguma contenção nas suas
condenam ao Inferno.
atitudes deve-se ao facto de haver alguém entre
eles. Este é um momento em que os dois
8. O Corregedor revela que se confessou, mas
ocultou os roubos, porque teria que devolver o que
quereriam estar isolados de tudo e todos.
roubara ou não seria absolvido. O Procurador não
9. É o círculo virtual que envolve dois apaixonados. chegou a confessar-se porque não julgou que
Parecem estar dentro de um círculo protetor, que estivesse a morrer. Ambos veem na confissão uma
os afasta do mundo que os envolve. Dentro desse espécie de passaporte para o Paraíso. É um ritual,
espaço, só eles existem. que, para eles, não tem nada a ver com
arrependimento.

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SOLUÇÕES DOS TESTES DE AVALIAÇÃO SUMATIVA

9. O Corregedor, representante da justiça, é acusado 5. A Ama é a dona da casa. A Moça é sua


exatamente de não a fazer. É um corrupto que empregada e a única pessoa que, neste momento
aceita suborno e portanto faz “justiça” em função vive com ela, pois o Marido da Ama está ausente.
do dinheiro que os réus têm para comprar a
sentença. Habituado a deturpar a verdade dos
factos, chega mesmo a atribuir à mulher as culpas
dos subornos que aceitava. O Procurador,
funcionário da Coroa e que tratava dos negócios
dos poderosos, era naturalmente uma das
personagens que tratava diretamente com o
Corregedor a forma de favorecer os senhores do
poder e do dinheiro.

GRUPO II
1. a) sinonímia – aprisionamento, captura;
b) antonímia – simples, complexas;
c) hiperonímia/ hiponímia – flora, plantas
carnívoras;
d) holonímia/ meronímia – plantas, flores
2.1 e 2.2 nome – os cientistas (nome comum)
quantificador – primeiros (quantificador numeral)
determinante – seus (determinante possessivo)
pronome – as (pronome pessoal)
3. “As armadilhas e a sucção das presas são dois
dos exemplos desta forma de alimentação no
mundo das plantas” – oração subordinante.
“que se fecham como uma boca” – oração relativa
explicativa.
“e dão uma dentada” – oração coordenada copula-
tiva.
4. (1) Sujeito; (2) Complemento direto; (3)
Modificador; (4) Complemento indireto.

Teste sumativo 2

Textos dramáticos – Auto da Índia


pág. 59

GRUPO I / parte A
1.1 (D)
1.2 (A)
1.3 (C)
1.4 (B)
2. (D)

GRUPO I / parte B
Cenários de resposta
4. O excerto situa-se quase no final do auto, já que o
Marido, que, no início da peça, partira para a Índia,
está agora de regresso.

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6. O assunto centra-se no tempo decorrido desde 8. A Ama mostra-se, logo de início, muito irritada
que o Marido partiu para a Índia e no seu regresso, com a Moça porque sabe que esta disse qualquer
que deverá estar muito próximo. coisa que não quis que ela ouvisse. A irritação
passa a espanto quando a Moça a informa do
7. Exemplo de diálogo: tempo que decorreu desde a partida do Marido
Ama – Asinha. para a Índia. A Ama não se tinha apercebido dessa
Moça – Três anos há que partiu Tristão da passagem de tempo tão rápida porque não sentiu
Cunha. saudades nenhumas do Marido ausente. Quando
Ama – Quant’eu ano e meo punha!... a Moça vai saber novas do regresso da armada, a
Moça – Mas três e mais haverá. Ama procura dar esperança a si mesma de que o
Marido não voltará. Terá por certo morrido (como
Exemplo de monólogo:
ela deseja). Mas, ao saber pela Moça que o
Ama – Mas que graça, que seria,
Marido regressou, fica furiosa, colérica. Por fim,
se este negro meu marido,
rende-se à evidência e lamenta a sua má sorte.
tornasse a Lisboa vivo
Acha até que não vale a pena continuar a viver, tal
pera a minha companhia!
o desgosto.
Mas isto não pode ser,
que ele havia de morrer 9. Crítica à infidelidade, que se manifesta no aparte
somente de ver o mar. inicial da Moça. Crítica à falta de sentimentos das
Quero fiar e cantar, mulheres cujos maridos partiam em busca de
segura de o nunca ver. riqueza, pondo a vida em risco, enquanto elas, por
Exemplo de aparte: seu lado, se divertiam como queriam e podiam,
Moça – Quantas artes, quantas manhas, esperando que eles não mais voltassem.
que sabe fazer minha ama!
Um na rua, outro na cama!

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SOLUÇÕES DOS TESTES DE AVALIAÇÃO SUMATIVA

GRUPO II
5. A ninfa Efire.
1.1 São adjetivos.
1.2 Modificador do nome apositivo. 5.1 Efire é uma ninfa. Nada tem a recear de um
simples mortal. Ela foge para o seduzir, para tornar
2.1 Uma relação de finalidade em relação ao que é mais desejado e, portanto, mais glorioso, o
dito na subordinante. (Basta um pedido para quê? momento de a conseguir apanhar.
Para que ela aceda...)
6. Leonardo procura convencê-la a parar dizendo-lhe
2.2 Mas basta um simples pedido e a nazarena, cujas que a severidade com que o trata não está de acordo
rugas não escondem os “60 e tal anos”, aceda a com tanta formosura; que, tendo-lhe roubado a alma,
aperaltar-se para uma foto à beira-mar. espere agora pelo corpo (ou seja, que, já que o fez
apaixonar-se, lhe dê a oportunidade de lhe tocar);
2.3 Oração relativa explicativa.
que ele é o único, de entre os seus companheiros,
que ainda corre pela sua ninfa; que não acreditasse
3. Campo lexical de traje tradicional: capa negra, que ele era um perseguido pela má sorte.
chapéu, avental, saias, cores, rendas.
7. Palavras como: beijos (famintos), mimoso (choro),
4. A palavra “estranho”. Na 1.ª frase tem o sentido de afagos, suaves, risinhos, alegres, prazeres
“nada de admirar”; na 2.ª tem o significado de des- inserem-se num campo lexical de amor, prazer. A
conhecido; na 3.ª é sinónimo de invulgar. Na utilização destes vocábulos contribui para
última significa envergonhado, pouco transmitir a noção de felicidade. Também a
comunicativo. pontuação confere ao discurso essa notação,
através dos sucessivos pontos de exclamação.
Teste sumativo 4 8. Este “casamento” mostra que os navegadores atin-
giram um estatuto igual ao delas. Ganharam a
Narrativa épica pág. 64 imortalidade pelos feitos que cometeram.

GRUPO I / Parte A 9. Glorificação do Herói; representação da


1.1 (C) imortalidade que só é concedida aos deuses.
1.2 (C)
1.3 (A)
1.4 (C) GRUPO II

2. (B) 1. a) saiba;
b) utiliza;
3. Cenário de resposta c) houvesse;
Camões revelar-se ia admirado quando soubesse d) ouviram;
que havia um dia nacional em sua homenagem; que e) será
tinha um túmulo no Mosteiro de Jerónimos; que a 2. Quem sabe a arte, estima-a.
sua obra era estudada em todas as escolas do país;
3. a) “que a força humana”
que até quem não conhece nada da sua obra
associa o seu nome ao de “um grande poeta”; que b) comparação
expressões suas são usadas como se fossem frases 4.1 Nesta exposição, os visitantes podem apreciar o
atuais. Seria interessante que os alunos revelassem engenho e a arte...
um Camões, que sempre se sentiu perseguido pela 4.2 modificador verbal
má sorte, satisfeito, orgulhoso ou triunfante por ver,
enfim, reconhecida a sua grandeza.
Teste sumativo 5

GRUPO I / parte B Textos poéticos pág. 69


Cenários de resposta
GRUPO I / Parte A
4.1 A quem Amor não dera um só desgosto, / Mas 1.1 (C)
sempre fora dele mal tratado, / E tinha já por firme 1.2 (A)
prosuposto / Ser com amores mal-afortunado
1.3 (B)
4.2 Não, mantinha sempre a esperança de que o seu 1.4 (B)
Fado mudaria e seria feliz no amor.

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2. (D)

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SOLUÇÕES DOS TESTES DE AVALIAÇÃO SUMATIVA

GRUPO I / Parte B 6. Para o seu lar. É lá que estão todas as


Cenários de resposta recordações que o fazem feliz.
4. O sujeito poético está no mar, “sobre estas águas” 7. Espaço e tempo estão aqui associados. O sujeito
não identificadas no poema. poético queria voltar ao seu lar, mas também à sua
infância. Ao lar das suas recordações, onde havia
5. Um estado de espírito de depressão e saudade. carinho, tranquilidade, amor, histórias de encantar.
A depressão é evidente na 2.ª estrofe quando
afirma que não sente qualquer prazer em estar 8. Desperta-lhe a saudade do carinho e atenção que
naquele espaço. Talvez o único “prazer” viesse lhe davam. Agora está só. Desperta-lhe a nostalgia
com a morte, mas ali, onde se encontra, morreria de um tempo que não volta e que foi de felicidade.
sem um carinho, uma oração, uma palavra amiga.
A nostalgia, a saudade dominam todas as outras 9. Estrutura estrófica: soneto (duas quadras, dois ter-
estrofes. cetos); estrutura métrica: versos de 12 sílabas
métricas. Estrutura rimática: abba-abba-ccd-ccd
(rima interpolada e rima emparelhada).

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