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Folheto embrionário

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Folhetos embrionários (ou folhetos germinativos) são camadas de células formadas durante o
desenvolvimento embrionário de vertebrados e invertebrados. Essas camadas surgem, nos
vertebrados, durante a gastrulação, a partir de células tronco pluripotentes que vão se tornando
progressivamente mais restritas até que seu desenvolvimento se torna determinado para a
formação de uma das três camadas: ectoderme, mesoderme e endoderme. [1][2][3][4][5]
Todos os Eumetazoas produzem folhetos embrionários, porém alguns grupos diferem no número
desses folhetos.[1] Animais diblásticos produzem apenas duas camadas germinativas,
a ectoderme e a endoderme. Nesse grupo encontramos apenas os Poríferos e Cnidários. Já os
animais triblásticos produzem os três folhetos embrionários: ectoderme, mesoderme e endoderme.
Dentro dessa classificação estão presentes todos os demais grupos de animais pluricelulares. [4][2][6][3]

Formação do Blastocisto: Zigoto, estágio de 8 células, sofre divisão formando massa de 16


células, a Mórula. A mórula então sofre divisões originando um estágio de 32 células, o Blastocisto,
onde se observa o trofoblasto rodeando a blastocele.

Índice

 1Formação dos Três Folhetos


 2Derivados da Ectoderme
 3Derivados da Mesoderme
 4Derivados da Endoderme
 5Resumo: derivados de cada folheto em Vertebrados
 6Bibliografia
 7Referências

Formação dos Três Folhetos


Os folhetos germinativos são gerados durante uma fase do desenvolvimento embrionário
denominada gastrulação. Para compreender esse processo, no entanto, é necessário revisar as
etapas que o antecedem.
Inicialmente, o processo de fertilização leva à formação de um zigoto. Esse zigoto então passará
pela clivagem, uma série de divisões celulares mitóticas onde o volume de citoplasma diminui a cada
divisão, resultando em células menores denominadas blastômeros, que inicialmente se agrupam em
uma massa celular que recebe o nome de mórula. Após uma reorganização dessas células, há a
formação de uma cavidade preenchida por fluido, a blastocele, e neste estágio, o embrião passa a
se chamar blástula.[7][4][2]
Esquema do disco bilaminar indicando as
posições do epiblasto e hipoblasto,delimitados pela mesoderme extraembrionária.

A blástula vai se vai se expandindo dentro da zona pelúcida até fazer contato com o útero. A
primeira segregação de células dentro da massa celular interna após sua fixação no útero forma
o hipoblasto. Essas células se separam para revestir a cavidade da blastocele. A massa celular
remanescente, acima do hipoblasto, é agora chamada de epiblasto. Essa separação entre hipoblasto
e epiblasto faz com que o embrião adquira uma estrutura em disco bilaminar.[2]
Nesse disco embrionário bilaminar, será formado um espessamento no epiblasto, que recebe o
nome de linha primitiva. A formação da linha primitiva marca o início da gastrulação, processo que
irá culminar com a origem dos três folhetos embrionários.[8][9]

Esquema do disco embrionário bilaminarapós a


formação da linha primitiva na região do epiblasto. Note a delimitação das futuras posições das
membranas orofaríngea e cloacal.
A linha primitiva é resultado da proliferação e migração de células do epiblasto para o plano
mediano do disco embrionário, e ela continua se alongando por meio da adição de células em
sua extremidade caudal, ao passo que na extremidade cranial a proliferação celular dará
origem ao nó primitivo. Em toda a extensão da linha primitiva será formado também um sulco
primitivo, que termina em uma pequena depressão no nó primitivo, a fosseta primitiva.Dessa
forma, o surgimento da linha primitiva define todos os principais eixos corporais: como ela se forma
na linha mediana caudal do disco embrionário, é possível identificar o eixo craniocaudal
(extremidades cranial e caudal), as superfícies dorsal e ventral, e os lados direito e esquerdo. [10][11]
As células do epiblasto nas laterais da linha primitiva começam a se mover para dentro dela e a
sofrer uma transformação epitélio-mesenquimal (EMT). Durante essa transformação, as células
do epiblasto se alongam e assumem uma forma de “frasco”. Sob a influência de diversos fatores de
crescimento embrionários, incluindo a sinalização de BMP (proteínas morfogenéticas ósseas), as
células do epiblasto migram através da linha primitiva e pelo sulco primitivo para espaço entre o
epiblasto e o hipoblasto (ou dentro do próprio hipoblasto). Um outro fator de crescimento
importante nessa migração celular é o fator de crescimento de fibroblastos 8 (FGF8), que é
sintetizado pelas próprias células da linha primitiva. Esse fator de crescimento controla o movimento
celular regulando a caderina E, uma proteína que normalmente mantém as células do epiblasto
unidas. O FGF8 também controla a especificação celular na mesoderme ao regular a expressão do
gene BRACHYURY, que codifica uma proteína que atua como fator de transcrição. Essa
movimentação coletiva de células pela linha primitiva e para o interior do embrião recebe o nome
de ingressão e será responsável por formar as três camadas germinativas primárias. [2][9][12][13]

 A EMT é um processo que envolve modificações na maneira de adesão da célula e na sua


forma, sendo esta última mediada por mudanças no citoesqueleto. Durante a EMT, as células do
epiblasto no interior da linha primitiva substituem seu método de adesão de célula-célula para
célula-substrato (adesão entre membranas basais e matriz extracelular). Um gene responsável
pela repressão das características epiteliais nas células mesenquimais da linha é o Snail. Sob a
sua influência, cessa a expressão de moléculas de adesão célula-célula, como a caderina
E, enquanto é induzida a expressão de proteínas do citoesqueleto, como a vimentina. Além
disso, o citoesqueleto é alterado pela expressão de membros da família Rho de GTPases, como
RhoA e Rac1. Eles são necessários para regular a organização da actina das células em
gastrulação na linha primitiva. Quando essas GTPases são perturbadas, as células se acumulam
e morrem no espaço entre o epiblasto e o hipoblasto. De maneira similar, as mutações com
perda de funções de uma variedade de moléculas de adesão e do citoesqueleto perturbam a
EMT. Além de mudanças na adesão e no citoesqueleto, o sinalizador FGF1 também atua na
EMT. Em mutações com perda de funções do FGF1, as células perdem sua capacidade de
ingressar, e, como consequência, se acumulam na linha primitiva.[2][14][5][15]

Esquema do disco
embrionário trilaminar, após a formação da ectoderme, mesoderme e endoderme
intraembrionárias.

Quando as células do epiblasto migram para dentro do hipoblasto, formam a endoderme, e quando
migram para dentro da camada média, formam a mesoderme. As primeiras células do epiblasto a se
movimentar invadem o hipoblasto e deslocam suas células, substituindo completamente os
hipoblastos por uma nova camada de células, a endoderme. Posteriormente, algumas células do
epiblasto migram através da linha primitiva, estendem-se pelo espaço entre o epiblasto e a
endoderme em formação e constituem a mesoderme. Recentes estudos indicam que moléculas
sinalizadoras da superfamília do fator transformador de crescimento-β (TGF- β) induzem a formação
da mesoderme.[16][17][18]
Finalizada a formação da endoderme e da mesoderme, as células do epiblasto param de se
movimentar e migrar pela linha primitiva. O epiblasto remanescente passa então a compor
a ectoderme. A partir desse momento, a gastrulação está finalizada e a formação dos três folhetos
embrionários está completa. Em conclusão, todas as camadas germinativas derivam do epiblasto
durante a gastrulação.

Derivados da Ectoderme
Após a sua formação, o folheto embrionário ectodérmico vai gradualmente adquirindo uma forma
discoide, e se diferencia em placa neural na região central do disco e em ectoderme cutânea na
região periférica. As células da placa neural irão constituir a neuroectoderme.

Ectoderme: Camada externa, dará


origem à células da pele, neurônios, células pigmentadas, entre outras.

Através de sinalizações por fatores de crescimento do fibroblasto (FGF) e inibição da atividade


da proteína morfogenética óssea 4 (BMP4, um membro da família do TGF-β), será iniciado o
processo de neurulação por meio da indução da placa neural. O FGF é responsável pela ativação
de genes que auxiliam no desenvolvimento neural e pela inibição da BMP4. Em condições normais,
BMP4 induz a diferenciação da ectoderme em tecido epidérmico, porém, quando esta proteína é
inativada, a ectoderme passa a se diferenciar em tecido neural.[2][19]
Essa inibição da BMP4 é dada por moléculas que recebem o nome de indutores neurais, e tem sua
expressão aumentada pelo FGF. Alguns desses indutores são as
proteínas NOGGIN, CHORDIN e FOLLISTATIN, presentes no nó primitivo do embrião. Vale ressaltar
que essas proteínas induzem a formação dos tecidos neurais do prosencéfalo e mesencéfalo apenas.
O rombencéfalo e medula espinal, estruturas caudais da placa neural, tem seu desenvolvimento
induzido pelas proteínas WNT3a e FGF.[20][21]
A indução da placa neural marca o início do processo de neurulação, que resultará na formação
do tubo neural. Por meio da neurulação, a o tubo neural será responsável pela formação
de neurônios, células gliais e células ependimárias do sistema nervoso central. Também dará origem
à retina, ao corpo pineal e à parte posterior da hipófise.
Paralelamente, nas bordas laterais da neuroectoderme, algumas células passam a se dissociar de
suas vizinhas. Essa população celular recebe o nome de crista neural e passa a migrar para fora da
neuroectoderme e penetrar e mesoderme subjacente. Durante essa passagem, essas células sofrem
transformações epitélio-mesenquimais (EMTs), e de acordo com suas rotas de migração, darão
origem a diferentes tipos celulares. As células que migram pela via dorsal, através da mesoderme,
penetram a ectoderme cutânea, onde se diferenciarão em melanócitos da pele e folículos
pilosos. Já as células que migram pela via ventral, através dos somitos, se tornarão gânglios
sensoriais, neurônios simpáticos e entéricos, células de Schwann e células da medula
suprarrenal. Há também células da crista neural que permanecem no tubo neural, e nesse caso
elas auxiliam principalmente na formação do esqueleto craniofacial, de gânglios e nervos
craniais e sensoriais.[1][20][3][4]
A ectoderme cutânea, por sua vez, consiste inicialmente em uma única camada de células. Após a
neurulação, essas células passam a se dividir e produzem uma nova camada,
a periderme, composta por células achatadas. A camada subjacente de células é agora denominada
camada basal, responsável pela produção de novas células que darão origem às camadas defitinivas
da epiderme. A ectoderme cutânea também produzirá todas as glândulas cutâneas e mamárias,
além de outras estruturas de revestimento como pelos, unhas e esmalte dos dentes. A porção
anterior da hipófise também será gerada pela ectoderme cutânea.[1][2][8]

Derivados da Mesoderme

Mesoderme: Dará origem ao


músculo cardíaco, músculo esquelético, células do rim, células sanguíneas e muscúlo liso, entre
outros.

As primeiras células mesodérmicas inicialmente formarão uma camada fina de tecido ao redor de
cada lado da linha primitiva. As células mais interiores passarão a se dividir até constituírem uma
placa espessa, denominada mesoderme paraxial. Nas regiões laterais, a camada mesodérmica
permanece fina e recebe o nome de placa lateral, tecido que, posteriormente, irá se dividir em
duas camadas: uma camada que cobrirá o âmnio do embrião, a mesoderme parietal; e uma
camada que cobrirá a vesícula vitelínica, a mesoderme visceral. Entre a mesoderme lateral e
paraxial, fica a mesoderme intermediária.
As células da mesoderme paraxial irão se organizar em formas intermediárias denominadas somitos,
cuja formação é induzida por vias de sinalização das proteínas NOTCH e WNT, além de serem
também influenciados pelo FGF8. De acordo com sua posição nessas estruturas, as células dos
somitos poderão constituir o esclerótomo, que irá se diferenciar em vértebras e costelas; além
disso, formarão precursores de células musculares, que culminarão com a formação da maior
parte da musculatura corporal e dos membros; e irão gerar também o dermomiótomo, estrutura
cujas células darão origem à dermeda pele e aos músculos dorsais e intercostais. Essa diferenciação
dos somitos é ativada através de sinalização pelos produtos proteicos dos genes NOGGIN e sonic
hedgehog (SHH), que induzem a formação do esclerótomo. O esclerótomo, por sua vez, passa a
expressar o fator de transcrição PAX1, que então ativa uma cascata de genes indutores da formação
de cartilagens e músculos.[2][17][10][22]
A mesoderme intermediária se diferencia em estruturas urogenitais, formando
os nefrótomos, gônadas, ductos e glândulas acessórias dos órgãos excretores.
A mesoderme lateral, como mencionado, se divide em duas camadas. A camada parietal atuará na
formação da derme da pele na parede corporal e dos membros, dos ossos e do tecido conjuntivo. A
camada visceral irá constituir, juntamente com a endoderme, a parede do tubo intestinal. Ambas as
camadas formarão membranas serosas, que revestem os órgãos, as cavidades peritoneal, pleural e
plericárdica. A mesoderme lateral também é responsável pela formação das células
sanguíneas e linfáticas, por meio de indução por FGF2 e VEGF (fator de crescimento endotelial
vascular), que são secretados pelas células mesodérmicas.[2][1][3][22]

Derivados da Endoderme

Endoderme: Camada interna,


origina o revestimento do tubo respiratório, bolsões epiteliais da faringe e o revestimento do tubo
digestivo.

A principal derivação da endoderme embrionária é o revestimento de dois tubos no embrião: o tubo


digestivo (de onde vão se formar o fígado, vesícula biliar e o pâncreas) e o tubo respiratório,
que cresce a partir do tubo digestivo, e se bifurca nos dois pulmões.
Quando as bordas laterais, cranial e caudal do embrião encontram-se e se fundem, as porções
cranial e caudal da endoderme são convertidas em tubos sem saída, que se transformação nos
futuros intestino anterior e intestino posterior.
Posteriormente, a extremidade cranial do intestino anterior é tampada pela membrana orofaríngea,
que dará origem a boca. Já a extremidade caudal do intestino posterior é tampada pela membrana
cloacal, que formará o ânus e o sistema urogenital.[2] Os tubos digestivo e respiratório dividem uma
câmara comum na região anterior do embrião: a faringe, que também será revestida por derivados
da endoderme.[12][20][1]
Inicialmente, o folheto embrionário endodérmico dará origem ao revestimento epitelial
do intestino, e ao longo do seu desenvolvimento formará o epitélio de todo o trato gastrointestinal
(fígado, pâncreas e bexiga).
Além disso, a partir da endoderme surgirá o epitélio de revestimento do sistema respiratório,
incluindo a traqueia, os pulmões e brônquios. Todos os componentes epiteliais da faringe, cavidade
dos tímpanos, tonsilas e glândulas tireoides e paratireoides também serão originados a partir da
endoderme.[6][4][2][3]
Resumo: derivados de cada folheto em Vertebrados

Folheto Embrião Adulto


Dará origem a:

Camada celular  Sistema nervoso central


externa  Sistema nervoso periférico
Ectoderme
 Epitélio sensorial do ouvido, nariz e olhos
Tubo neural (nervoso)
 Epiderme (incluindo cabelo e unhas)
 Glândulas subcutâneas, mamárias e hipofisárias
 Esmalte dos dentes
Dará origem a:
Somitos:
 Notocorda (haste flexível encontrada em embriões
de todos os cordados)
 epímero (dorsal)
 Músculos lisos e esqueléticos;
Mesoderme  mesômero
 Sistema circulatório (coração, vasos sanguíneos,
(médio)
tecido linfático, tecido conjuntivo);
 hipômero
 Sistema esquelético (ossos e cartilagem);
(ventral)
 Sistema excretor e reprodutor (órgãos genitais, rins,
uretra, bexiga e gônadas)
Dará origem a:

 Sistema digestivo
 Revestimento epitelial do sistema respiratório
Revestimento do  Revestimento epitelial da bexiga urinária e uretra
Endoderme
arquêntero  Revestimento epitelial da cavidade do tímpano e à
tuba auditiva
 Estroma reticular das tonsilas e ao timo
 Parênquima da tireoide, paratireoides, do fígado e do
pâncreas

Bibliografia

Referências

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