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Desidrogenação do Propano
A tecnologia MTO (methanol to olefins) teve início nos laboratórios da Mobil e sua
base de aprimoramento foi o processo MTG (methanol to gasoline). A partir de um gás
de síntese, oriundo da gaseificação dos hidrocarbonetos do gás natural, com composição
de 2 mol de hidrogênio para 1 mol de monóxido de carbono, produz-se metanol em
presença de vapor d’água, à pressão de 35 MPa e 400 ºC. No processo MTO, o metanol
é convertido de forma controlada por uma zeólita composta por óxidos de silício,
alumínio e fósforo. Este processo é responsável por converter o metanol seletivamente
em olefinas leves, principalmente eteno e propeno.
Em geral, o processo de metátese pode ser econômico quando o propeno vale mais do
que o eteno. A economia da metátese é extremamente sensitiva a razão propeno/eteno
de preços.
O termo nafta é empregado na indústria petrolífera para designar, genericamente,
frações leves do petróleo. A depender da operação que as originaram, as naftas podem
apresentar composições bastante distintas. Por exemplo, existem naftas com baixo teor
de aromáticos e naftas predominantemente aromáticas. Pesquisadores patentearam um
processo em que, por meio da extração líquido-líquido com solventes especiais, é
propiciada uma melhora na efetividade de remoção de aromáticos a partir de naftas com
elevado teor desses compostos. Na figura abaixo, são apresentadas as estruturas do
tolueno, do m-xileno e do cumeno, alguns dos principais compostos aromáticos
usualmente encontrados na nafta.
Benzeno:
No Brasil, a capacidade de produção de tolueno é de 280 mil toneladas por ano, sendo
195 mil da Braskem, 7 mil da Unigel e 78 mil da Petrobras (RPBC), não incluindo o
que é consumido na refinaria como booster de octanagem (BNDES (1), 2014).
Xilenos:
Os xilenos mistos são uma mistura dos isômeros: orto- meta- e para-xileno e outros
componentes, tais como etibenzeno, sendo que mais de 81% dos xilenos mistos foram
utilizados para a produção de para-xileno, em 2015. A Ásia é disparada a maior região
produtora com cerca de 74% da capacidade em 2015 (IHS, 2015). A outra porção de
xilenos mistos é usada para misturar a gasolina, em tintas e revestimentos, e para a
produção de orto e meta- xileno químicos (ANDRÉ, 2010). O orto-xileno é usado para
fazer produtos intermediários que podem ser utilizados na produção de plastificantes e
resinas de poliéster. O meta-xileno não apresenta uma grande utilização industrial, uma
pequena parcela deste é utilizada na produção de ácido isoftálico, que é co-monômero
para a produção de PET. O consumo de xilenos mistos teve um aumento anual médio de
3,5%, no período 2010-2015, e espera-se um crescimento de 4,5%, nos próximos cinco
anos, 2015-2020 (IHS, 2015).