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Guia de Aplicação de Soft-Starters WEG - 2 Edição PDF
Guia de Aplicação de Soft-Starters WEG - 2 Edição PDF
APLICAÇÃO DE
SOFT-STARTERS
2ª EDIÇÃO
WEG AUTOMAÇÃO
www.weg.com.br
AUTORIA
AUTORIA
AUTORIA
AUTORIA
AUTORIA
AUTORIA:
1
INTRODUÇÃO 1.1 Métodos de partida de motores ______________ 12
1.2 Métodos tradicionais de partida de motores ____ 12
1.2.1 Partida de motores com embreagens ____ 13
1.2.2 Transmissão hidráulica ________________ 13
1.2.3 Acoplamento hidrálico ________________ 13
1.2.4 Motor de anéis _______________________ 15
1.2.5 Inversor de Freqüência como um
método de partida ____________________ 16
2
COMO FUNCIONA UM 2.1 Princípíos básicos de funcionamento __________ 21
2.2 Análise de funcionamento ___________________ 26
MOTOR DE INDUÇÃO?
2.3 Curvas características de motor de indução ____ 28
2.3.1 Torque x Velocidade ___________________ 28
2.3.2 Corrente x Velocidade _________________ 29
2.4 Potência e perdas __________________________ 29
2.5 Características de temperatura - classes de
isolamento térmico _________________________ 30
2.6 Tempo de rotor bloqueado ___________________ 31
3
3.1 Categorias de partida _______________________ 35
MÉTODOS DE COMANDO
3.2 Formas de partida__________________________ 36
DE UM MOTOR DE . Partida direta ____________________________ 36
INDUÇÃO . Partida estrela-triângulo ___________________ 37
. Partida eletrônica (soft-starter)______________ 38
. Partida série-paralelo ______________________ 39
. Partida compensadora _____________________ 41
3.3 Frenagem _________________________________ 43
3.3.1 Frenagem por contra-corrente __________ 43
3.3.2 Frenagem por injeção de corrente
contínua (CC) ________________________ 44
3.4 Vantagens e desvantagens dos métodos de
partida ___________________________________ 45
. Partida direta ____________________________ 45
. Estrela-triângulo __________________________ 46
. Soft-starter ______________________________ 46
. Partida série-paralelo ______________________ 46
. Partida compensadora _____________________ 47
3.5 NBR-5410 referente a partida com corrente
reduzida __________________________________ 48
4
SOFT-STARTER 4.1 Introdução ________________________________ 53
4.1.1 Semicondutores e componentes
eletrônicos __________________________ 53
4.1.2 A característica mais marcante dos
tiristores ____________________________ 54
4.1.3 Introdução às válvulas de descarga
a gás _______________________________ 54
4.1.4 Thyratron ____________________________ 56
4.1.5 SCR (Silicon Controlled Rectifier) ________57
4.1.6 Entendendo o disparo do SCR ___________ 59
4.2 Princípio de funcionamento da Soft-Starter _____ 65
. Circuito de potência ________________________ 66
. Circuito de controle ________________________ 68
4.3 Principais características _____________________ 68
4.3.1 Principais funções _____________________ 69
. Rampa de tensão na aceleração ________69
. Rampa de tensão na desaceleração _____ 70
. Kick Start ___________________________71
. Limitação de corrente _________________ 72
. Pump control ________________________ 73
. Economia de energia _________________ 74
4.3.2 Proteções ____________________________ 75
4.3.3 Acionamentos típicos __________________ 75
. Básico / Convencional_________________ 76
. Inversão de sentido de giro ____________77
. Frenagem por injeção de CC ___________ 78
. By-pass _____________________________79
. Multimotores / Cascata ________________80
5
PARÂMETROS DA 5.1 Parâmetros de leitura ________________________ 84
5.2 Parâmetros de regulação _____________________ 86
SOFT-STARTER 5.3 Parâmetros de configuração __________________ 94
5.4 Parâmetros do motor ______________________ 102
5.5 Erros e possíveis causas ____________________ 105
6
DIMENSIONAMENTO DO 6.1 Introdução _______________________________ 111
6.1.1 Definições __________________________ 111
CONJUNTO MOTOR + 6.1.2 Relações básicas ____________________ 112
SOFT-STARTER 6.2 Interação entre processo, máquina, motor e
acionamento _____________________________ 116
6.2.1 A importância do processo/máquina ___ 116
6.2.2 Aplicação de acionamentos elétricos -
problemas típicos ___________________ 118
6.3 O que a carga requer ______________________ 119
6.3.1 Tipos de cargas _____________________ 119
6.3.2 O pico da carga _____________________ 121
6.3.3 Estimando cargas ___________________ 122
6.4 Seleção de acionamentos (motor/Soft-Starter) _ 123
6.4.1 Categorias AC53a e AC53b ____________ 123
6.4.2 Capacidade térmica da Soft-Starter ____ 124
6.4.3 Corrente RMS num ciclo (IRMS ) _________ 125
6.4.4 Casos especiais _____________________ 129
. Efeito da temperatura ambiente ______ 129
. Efeito da altitude ___________________ 130
6.4.5 Tempo de rotor bloqueado do motor ____ 131
6.4.6 Tempo de aceleração_________________ 132
6.5 Afundamento de tensão ou queda de tensão
momentânea (Voltage Sag / Voltage Dip) _____ 141
6.5.1 Conseqüências de uma queda de tensão
momentânea _______________________ 145
6.5.2 Comentários sobre soluções contra
queda de tensão momentânea_________ 146
6.5.3 Capacidade relativa da rede de
alimentação ________________________ 148
6.5.4 Comentários sobre a queda de tensão e
a influência na partida do motor _______ 158
6.6 Aplicações típicas _________________________ 160
6.6.1 Máquinas com partidas leves __________ 161
6.6.2 Máquinas com partidas severas _______ 165
6.7 Regras práticas de dimensionamento ________ 173
7
7.1 Introdução _______________________________ 179
INSTALAÇÃO DA 7.2 Ligação padrão, entre a rede e o motor _______ 180
SOFT-STARTER 7.2.1 Chave seccionadora _________________ 181
7.2.2 Fusíveis ou disjuntor _________________ 181
7.2.3 Contator ___________________________ 181
7.2.4 Fiações de controle e interface
Homem-Máquina (IHM) ______________ 181
7.2.5 Correção de fator de potência _________ 182
7.2.6 Aterramento ________________________ 182
7.3 Ligação dentro do delta do motor ___________ 183
7.3.1 Introdução _________________________ 183
7.3.2 Exemplo de ligação com SSW-03 Plus
dentro da ligação delta do motor ______ 185
7.3.3 Ligação de terminais de motores com
tensões múltiplas ____________________ 188
7.3.4 Possibilidades de ligação da SSW-03 Plus
em função do fechamento do motor ____ 191
7.4 SSW-05 (Micro Soft-Starter) ________________ 193
7.5 Ligação da SMV-01 (Soft-Starter para Média
Tensão) __________________________________ 196
8
LINHAS DE 8.1 Introdução _______________________________ 199
8.2 SSW-03 e SSW-04 _________________________ 199
SOFT-STARTER WEG . Benefícios ______________________________ 200
. Principais aplicações _____________________ 200
. Interface Homem-Máquina ________________ 201
. Tipo de ligação (Soft-Starter ––> motor) ____ 202
. Acionamentos típicos _____________________ 203
. Acessórios e periféricos ___________________ 204
. Funções principais _______________________ 206
. Dimensões e pesos _______________________ 207
. Tabela de especificação SSW-04 ____________ 208
. Tabela de especificação SSW-03 Plus ________ 209
. Especificação SSW-04 ____________________ 209
. Características técnicas SSW-03 e SSW-04 ___ 210
. Codificação _____________________________ 211
11
1 INTRODUÇÃO
13
1 INTRODUÇÃO
14
1 INTRODUÇÃO
15
1 INTRODUÇÃO
16
1 INTRODUÇÃO
17
1 INTRODUÇÃO
18
2
COMO FUNCIONA UM MOTOR DE INDUÇÃO?
Figura 2.1
Figura 2.2
21
2 COMO FUNCIONA UM MOTOR DE INDUÇÃO?
Figura. 2.3
Figura 2.4
22
2 COMO FUNCIONA UM MOTOR DE INDUÇÃO?
Figura 2.5
Figura 2.6
23
2 COMO FUNCIONA UM MOTOR DE INDUÇÃO?
24
2 COMO FUNCIONA UM MOTOR DE INDUÇÃO?
Figura 2.7
NÚCLEODE NÚCLEODE
CHAPAS CHAPAS
BARRAS DE 3 2 ENTROLAMENTO
ANÉIS DE TRIFÁSICO
CURTO-CIRCUITO
8
12 ROLAMENTOS
11
VENTILADOR
PROTEÇÃO DO
VENTILADOR 7
6 EIXO
9 4
CAIXA DE 10
LIGAÇÃO 1 TAMPAS
TERMINAIS
CARCAÇA
Figura 2.8
25
2 COMO FUNCIONA UM MOTOR DE INDUÇÃO?
CASO 1
Primeiramente consideraremos um motor de dois pólos
com o “rotor bloqueado”, isto significa que através de
algum dispositivo mecânico impediremos que o eixo do
motor (rotor) gire. Nesta condição, se aplicarmos
tensão trifásica com freqüência de 60Hz nos terminais
do bobinado do estator, este produzirá um campo
magnético girante com velocidade de 3600 rpm (item
5). As linhas de indução deste campo magnético
“cortarão” as espiras do rotor com velocidade máxima
induzindo assim a máxima tensão nas espiras do rotor,
e como estas estão em curto-circuito, circulará também
a máxima corrente por elas. Como toda a energia
produzida no rotor tem de ser “induzida” pelo estator,
26
2 COMO FUNCIONA UM MOTOR DE INDUÇÃO?
CASO 2
Agora vamos para o outro extremo. Vamos supor que o
rotor do motor possa girar exatamente à velocidade de
3600 rpm. Neste caso as linhas de indução do campo
magnético girante produzido pelo estator “não
cortarão” as espiras do rotor pois os dois estão girando
com mesma velocidade. Sendo assim não haverá
tensão induzida, nem corrente, nem geração de campo
magnético.
Para a produção de energia mecânica (torque) no
motor é necessária a existência de dois campos
magnéticos, sendo assim, não haverá torque no eixo do
motor.
CASO 3
Vamos supor agora que, nas mesmas condições do Caso
2, baixamos a velocidade do rotor do motor para 3550
rpm. O campo magnético girante tem uma velocidade
de 3600 rpm, é assim que as linhas de indução do
campo magnético girante do estator “cortarão” as
espiras do rotor com uma velocidade de 50 rpm (3600
rpm – 3550 rpm = 50 rpm), produzindo uma tensão e
uma corrente induzida no rotor. A interação entre os
dois campos magnéticos, o do estator e o do rotor,
produzirão uma força, que pela sua vez produzirá
torque no eixo do motor.
A diferença entre a velocidade síncrona (3600 rpm) e a
velocidade do rotor é conhecida como
“escorregamento”.
Escorregamento = velocidade síncrona – velocidade
do rotor
(Ns – N)
S = ––––––––––––
Ns
27
2 COMO FUNCIONA UM MOTOR DE INDUÇÃO?
28
2 COMO FUNCIONA UM MOTOR DE INDUÇÃO?
2.3.2 Corrente x Velocidade É a curva (linha tracejada da figura 2.9) que mostra a
relação entre a corrente consumida pelo motor em
função da sua velocidade. A figura mostra que na
partida, quando o motor é ligado diretamente à rede, a
corrente que circula por ele será 5 a 6 vezes maior que
a corrente nominal, diminuindo a medida que a
velocidade aumenta até atingir um valor estacionário
determinado pela carga acoplada ao motor. Se a carga
for a nominal a corrente será também a corrente
nominal.
29
2 COMO FUNCIONA UM MOTOR DE INDUÇÃO?
30
2 COMO FUNCIONA UM MOTOR DE INDUÇÃO?
B 175 185 80
31
2 COMO FUNCIONA UM MOTOR DE INDUÇÃO?
t rb = tb x ( Un / Ur )2
Onde:
t rb = Tempo de rotor bloqueado com tensão
reduzida
tb = Tempo de rotor bloqueado à tensão
nominal
Un = Tensão nominal
Ur = Tensão reduzida
Ipn
trb = tb . ( –––––– )²
Ipc
Onde:
t rb = Tempo de rotor bloqueado com corrente
reduzida
tb = Tempo de rotor bloqueado à corrente
nominal
Ipn = Corrente de partida direta do motor
Ipc = Corrente de partida do motor com
corrente reduzida
32
3
MÉTODOS DE COMANDO DE UM MOTOR DE
INDUÇÃO
3.3 Frenagem
a) CATEGORIA N
Constituem a maioria dos motores encontrados no
mercado e prestam-se ao acionamento de cargas
normais, como bombas, máquinas operatrizes, e
ventiladores.
b) CATEGORIA H
Usados para cargas que exigem maior torque na
partida, como peneiras, transportadores carregadores,
cargas de alta inércia, britadores, etc.
c) CATEGORIA D
Usados em prensas excêntricas e máquinas
semelhantes, onde a carga apresenta picos periódicos.
Usados também em elevadores e cargas que
necessitam de torques de partida muito altos e
corrente de partida limitada.
As curvas torque x velocidade das diferentes categorias estão mostradas na figura 3.1.
35
3 MÉTODOS DE COMANDO DE UM MOTOR DE INDUÇÃO
36
3 MÉTODOS DE COMANDO DE UM MOTOR DE INDUÇÃO
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
(Y- )
Este tipo de partida só pode ser utilizado em motores
que possuam ligação em dupla tensão (por exemplo 3 x
380 V e 3 x 220 V). A menor tensão deverá ser igual à
tensão de rede e a outra 1,73 vezes maior. (Ex.: 220/
380V, 380/660V). Esta partida é implementada com
dois contatores como mostra a figura 3.3. Na partida o
motor é ligado na conexão de maior tensão, isto
possibilita uma redução de até 1/3 da corrente de partida
do motor, como mostra a figura 3.4.
A partida estrela-triângulo poderá ser usada quando a
curva de torque do motor for suficientemente elevada
para que possa garantir a aceleração da máquina com
a corrente reduzida, ou seja, o torque resistente da
carga não deverá ser superior ao torque do motor
quando o motor estiver em estrela.
37
3 MÉTODOS DE COMANDO DE UM MOTOR DE INDUÇÃO
PARTIDA ELETRÔNICA
(SOFT-STARTER)
Será abordada em profundidade no capítulo a seguir.
38
3 MÉTODOS DE COMANDO DE UM MOTOR DE INDUÇÃO
PARTIDA SÉRIE-PARALELO
Este tipo de partida só pode ser utilizado em motores
que possibilitam a ligação em dupla tensão.
39
3 MÉTODOS DE COMANDO DE UM MOTOR DE INDUÇÃO
Figura 3.8 - Ligação estrela série: apta a receber ligação superior, entre-
tanto aplica-se tensão reduzida, conforme o princípio de funcionamen-
to da “série paralelo”
40
3 MÉTODOS DE COMANDO DE UM MOTOR DE INDUÇÃO
PARTIDA COMPENSADORA
Esta chave de partida alimenta o motor com tensão
reduzida em suas bobinas, na partida.
41
3 MÉTODOS DE COMANDO DE UM MOTOR DE INDUÇÃO
42
3 MÉTODOS DE COMANDO DE UM MOTOR DE INDUÇÃO
43
3 MÉTODOS DE COMANDO DE UM MOTOR DE INDUÇÃO
44
3 MÉTODOS DE COMANDO DE UM MOTOR DE INDUÇÃO
Desvantagens
Alta corrente de partida, provocando queda de
tensão na rede de alimentação. Em função disto
pode provocar interferência em equipamentos
ligados na mesma instalação
É necessário sobredimensionar cabos e contatores
Limitação do número de manobras/hora
Picos de torque
45
3 MÉTODOS DE COMANDO DE UM MOTOR DE INDUÇÃO
ESTRELA-TRIÂNGULO
Vantagens
Custo reduzido
A corrente de partida é reduzida a 1/3 quando
comparada com a partida direta
Não existe limitação do número de manobras/hora
Desvantagens
Redução do torque de partida a aproximadamente
1/3 do nominal
São necessários motores com seis bornes
Caso o motor não atingir pelo menos 90% da
velocidade nominal, o pico de corrente na
comutação de estrela para triângulo é equivalente
ao da partida direta
Em casos de grande distância entre motor e chave
de partida, o custo é levado devido a necessidade de
seis cabos.
SOFT-STARTER
Terá suas vantagens e desvantagens abordadas em
profundidade no capítulo a seguir.
PARTIDA SÉRIE-PARALELO
Vantagens
Custo reduzido
A corrente de partida é reduzida a ¼ quando
comparada com a partida direta
Desvantagens
Redução do torque de partida a aproximadamente
¼ do torque de partida nominal
São necessários motores com pelos menos nove
bornes (ou seja, capacidade de fechamento das
bobinas para tensão igual à duas vezes a tensão da
rede)
Caso o motor não atingir pelo menos 90% da
velocidade nominal, o pico de corrente na
comutação da ligação é equivalente ao da partida
direta
Em casos de grande distância entre motor e chave
de partida, o custo é elevado devido a necessidade
de nove cabos.
46
3 MÉTODOS DE COMANDO DE UM MOTOR DE INDUÇÃO
PARTIDA COMPENSADORA
Vantagens
Capacidade de partir com alguma carga
Possibilidade de algum ajuste de tensão de partida,
selecionando (conectando) o TAP no transformador
Necessário apenas três terminais disponíveis no
motor
Na passagem da tensão reduzida para a tensão da
rede, o motor não é desligado e o segundo pico é
bem reduzido
Desvantagens
Tamanho e peso do autotransformador
Número de partidas por hora limitado
Custo adicional do autotransformador
47
3 MÉTODOS DE COMANDO DE UM MOTOR DE INDUÇÃO
48
3 MÉTODOS DE COMANDO DE UM MOTOR DE INDUÇÃO
6.5.3 Motores
6.5.3.1 Generalidades
49
4
SOFT-STARTER
4.1 Introdução
4.1.1 Semicondutores e componentes eletrônicos
4.1.2 A característica mais marcante dos tiristores
4.1.3 Introdução às válvulas de descarga a gás
4.1.4 Thyratron
4.1.5 SCR (Silicon Controlled Rectifier)
4.1.6 Entendendo o disparo do SCR
53
4 SOFT-STARTER
54
4 SOFT-STARTER
55
4 SOFT-STARTER
“plate”
“grid”
“cátodo”
56
4 SOFT-STARTER
Figura 4.3
Figura 4.4
57
4 SOFT-STARTER
58
4 SOFT-STARTER
59
4 SOFT-STARTER
Resultado:
60
4 SOFT-STARTER
61
4 SOFT-STARTER
62
4 SOFT-STARTER
63
4 SOFT-STARTER
64
4 SOFT-STARTER
65
4 SOFT-STARTER
CIRCUITO DE POTÊNCIA
Como já sabemos, a etapa de potência da Soft-Starter
tem como principais componentes os tiristores SCR
(Silicon Controlled Rectifier).
Controlando o ângulo de disparo do SCR, podemos
controlar a tensão média aplicada à carga, controlando
assim sua corrente e potência.
Numa soft-starter, o controle da tensão tem que ser
feito nos dois sentidos da corrente, devendo ser
utilizada a configuração anti-paralela de dois SCR por
fase, conforme indicado na figura abaixo.
66
4 SOFT-STARTER
67
4 SOFT-STARTER
CIRCUITO DE CONTROLE
Onde estão contidos os circuitos responsáveis pelo
comando, monitoração e proteção dos componentes do
circuito de potência, bem como os circuitos utilizados
para comando, sinalização e interface homem-máquina
que serão configurados pelo usuário em função da
aplicação.
68
4 SOFT-STARTER
69
4 SOFT-STARTER
1
2
K = –––––– J . (1)
2
onde,
70
4 SOFT-STARTER
Golpe de Ariete:
O “Golpe de Ariete” é um “pico de pressão” resultado de
uma rápida redução na velocidade de um líquido, que
pode ocorrer quando um sistema de bombeamento
sofre uma parada brusca. No contexto da aplicação de
Soft-Starter, a ocorrência do Golpe de Ariete está
relacionada à rápida parada do motor da bomba,
embora o golpe de ariete possa ser provocado por
outros eventos, como o fechamento rápido de uma
válvula.
O “pico” de pressão nestas condições pode ser várias
vezes maior que o esperado para o sistema,
provocando danos que podem se extender até a
bomba.
Quando a Soft-Starter está habilitada a fazer uma
parada suave do motor (“Pump Control”), a chance de
ocorrência do golpe de ariete na parada do motor é
reduzida.
Kick Start
71
4 SOFT-STARTER
Limitação de corrente
72
4 SOFT-STARTER
Pump control
Economia de energia
74
4 SOFT-STARTER
75
4 SOFT-STARTER
Básico / Convencional
Parâmetro Programação
P53 1
P54 2
P55 oFF
P61 oFF
* Padrão de fábrica
76
4 SOFT-STARTER
Parâmetro Programação
P04 oFF
P51 3
P53 4
P54 4
P55 3
P61 oFF
77
4 SOFT-STARTER
Parâmetro Programação
P34 Maior que oFF
P35 Ajuste de carga
P52 3
P53 4
P54 2
P55 3
P61 OFF
78
4 SOFT-STARTER
By-pass
MÓDULO MAC
79
4 SOFT-STARTER
Multimotores / Cascata
80
5
PARÂMETROS DA SOFT-STARTER
83
5 PARÂMETROS DA SOFT-STARTER
EXEMPLOS:
84
5 PARÂMETROS DA SOFT-STARTER
NOTA
É indicado “OFF” quando utiliza-se função de tensão
plena ou economia de energia.
85
5 PARÂMETROS DA SOFT-STARTER
EXEMPLOS
NOTA
1) Se no final do tempo da rampa de aceleração (P02)
não for atingido a tensão plena, haverá a atuação
do erro E02 que desabilitará o motor.
In da chave = 170A
In do motor = 140A
350A 350A
––––––––––– = –––––––– = 2,05 x In da Chave
In da Chave 170A
87
5 PARÂMETROS DA SOFT-STARTER
NOTA
Esta função tem atuação apenas em tensão plena, após
a partida do motor.
In da chave = 170A
In do motor = 140A
196A 196A
––––––––––– = –––––––– = 1,15 x In da Chave
In da Chave 170A
NOTA
Esta função tem atuação apenas em tensão plena, após
a partida do motor.
88
5 PARÂMETROS DA SOFT-STARTER
In da chave = 170A
In do motor = 140A
98A 196A
––––––––––– = –––––––– = 0,57 x In da Chave
In da Chave 170A
89
5 PARÂMETROS DA SOFT-STARTER
NOTA
A seqüência de fase apenas é detectada a primeira vez
que se aciona a potência após a eletrônica ser
energizada. Portanto nova seqüência só será detectada
desligando-se ou resetando-se a eletrônica.
NOTA
1) O tempo máximo da atuação da função JOG é
determinado pelo tempo ajustado em P02, sendo
que após transcorrido este tempo haverá atuação
do erro E02 que desabilita o motor.
90
5 PARÂMETROS DA SOFT-STARTER
NOTA
Sempre que utilizar esta função deve-se levar em conta
a possível sobrecarga térmica nos enrolamentos do
motor. A proteção de sobrecarga da SSW não funciona
na frenagem CC.
NOTA
Utilizar esta função apenas para aplicações específicas
onde se apresente uma resistência inicial ao
movimento.
91
5 PARÂMETROS DA SOFT-STARTER
NOTA
Os valores ajustados automaticamente apesar de
atender o maior número de aplicações, podem ser
melhorados para atender as necessidades da sua
aplicação.
Segue abaixo um procedimento para melhorar o
desempenho do controle de bombas.
NOTA
Este ajuste somente deve ser feito para melhorar o
desempenho do controle de bombas quando a
motobomba já estiver instalada e apta a funcionar em
regime pleno.
1. Colocar P45 (Pump Control) em “On”.
2. Ajustar P14 (Subcorrente) ou colocar P15 (Tempo
de Subcorrente) em “OFF” até o fim do ajuste.
Depois reprogramá-lo.
3. Verificar o correto sentido de giro do motor,
indicado na carcaça da bomba.
4. Ajustar P01 (Tensão inicial % UN) no nível
necessário que comece a girar o motor, sem que
haja trepidação.
5. Ajustar P02 (Tempo de aceleração [s]) para o
tempo de partida exigido pela carga.
92
5 PARÂMETROS DA SOFT-STARTER
NOTAS
Se não houver manômetros de observação nas
tubulações hidráulicas os golpes de Aríetes podem
ser observados através das válvulas de alívio de
pressão.
93
5 PARÂMETROS DA SOFT-STARTER
NOTA
1) Sempre que for utilizado o contator de by-pass
deve-se programar esta função.
NOTAS
1) A economia total de energia depende de que carga
está o motor.
94
5 PARÂMETROS DA SOFT-STARTER
NOTA
Quando se utilizar da função de Tensão Plena para
acionar o contador de By-Pass, o parâmetro P43 deve
estar em “On”.
95
5 PARÂMETROS DA SOFT-STARTER
96
5 PARÂMETROS DA SOFT-STARTER
97
5 PARÂMETROS DA SOFT-STARTER
NOTA
Tanto P51 como P52 quando programados para uma
função, vão executá-las independentemente se os
contatores estão ligados externamente. Portanto antes
de realizar suas programações fazer todas as ligações
externas necessárias.
98
5 PARÂMETROS DA SOFT-STARTER
1. “Reset de Erros”
2. “Erro Externo”
3. “Habilita Geral”
NOTA
Para esta função o parâmetro P51 deverá estar
programado em “3”.
1. “Reset de Erros”
2. “Erro Externo”
3. “Habilita Geral”
99
5 PARÂMETROS DA SOFT-STARTER
NOTA
Ganho 1,00 temos a seguinte condição:
P56 = 1 Saída 10 Vcc quando 500% da In da Soft-
Starter.
P56 = 2 Saída 10 Vcc quando 100% da Un na saída
da Soft-Starter.
P56 = 3 Saída 10 Vcc quando fator de potência da
carga igual à 1,00.
P56 = 4 Saída 10 Vcc quando o estado da proteção
térmica do motor (P82) é igual à 250%.
100
5 PARÂMETROS DA SOFT-STARTER
NOTA
Para efetuar esta seleção através de IHM-3P/Serial ou
Entrada Digital, o motor deverá estar parado, inclusive
quando a troca é de IHM-3P/Serial para Entrada Digital
(DI1), esta deverá estar aberta. Sendo que se a Entrada
Digital (DI1) estiver fechada a parametrização não será
processada, e o display irá indicar E24.
102
5 PARÂMETROS DA SOFT-STARTER
140A
–––––––– = 0,823
170A
P21 = 82,3%
103
5 PARÂMETROS DA SOFT-STARTER
NOTA
Quando o motor está a quente, os tempos da curva são
reduzidos pelos fatores mostrados na tabela a seguir.
Estes fatores são aplicados para motores com carga
trifásica simétrica.
Exemplo:
Um motor está sendo operado com 100% IN e é
desligado.
Imediatamente torna-se a ligá-lo. A classe térmica
selecionada em P25 é 10. A corrente de partida é de
3XIN.
O tempo de atuação é aproximadamente de 23s. O
fator de ajuste na tabela para 100% IN é de 0,19.
104
5 PARÂMETROS DA SOFT-STARTER
NOTA
Lembre-se que ao utilizar esta função pode-se diminuir
a vida útil do enrolamento do seu motor.
105
5 PARÂMETROS DA SOFT-STARTER
NOTA
Forma de atuação dos erros :
Todos os erros E01...E08 desligam o relé RL3 e
bloqueiam os pulsos de disparo dos tiristores além de
indicar o erro no display.
Solução:
Ligar uma reatância trifásica em série com a linha de
alimentação do motor. Neste caso consultar a fábrica.
106
5 PARÂMETROS DA SOFT-STARTER
Erros de hardware
107
5 PARÂMETROS DA SOFT-STARTER
108
6
DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO
MOTOR + SOFT-STATER
6.1 Introdução
6.1.1 Definições
6.1.2 Relações básicas
111
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
T=F*r
(6.1)
112
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
Exemplo:
Se obtivermos uma leitura de força de 75 N (~ 7,6 kgf)
a 0,6 m (600 mm) do centro do eixo de entrada, o
torque será (eq. 6.1)
Te at = 75 * 0,6 = 45,0 Nm
POTÊNCIA
A potência P é dada pelo produto do torque T (Nm)
pela velocidade de rotação n (rpm)
P = (2*/60) * T * n
(6.2)
Exemplo:
Se a máquina demandasse os mesmos 45,0 Nm a uma
velocidade de rotação de 1.760 rpm, então a potência
seria (eq. 6.2)
ACELERAÇÃO (DESACELERAÇÃO)
O torque T (Nm) necessário para acelerar (ou
desacelerar) uma carga com momento de inércia de
massa (ou simplesmente inércia) J (kgm 2), da
velocidade de rotação n 1 (rpm) para n2 (rpm), em um
tempo t (s), é dado por
Td ac = (2*/60) * J * (n 2 – n1) / t
(6.3)
113
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
Exemplo:
Um cilindro maciço de alumínio, de diâmetro d = 165
mm e comprimento l = 1.200 mm, e portanto com
uma massa m de aproximadamente 69,3 kg, tem
momento de inércia de massa J de (eq. A1.1, Anexo 1)
114
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
T1 = T2 /( iR * R )
(6.4)
Exemplo:
Se no exemplo 4, com T2 = 88,5 Nm, houvesse um
redutor de engrenagens de 1 estágio com razão de
transmissão iR = 1,8 e eficiência R = 0,85 teríamos
para o torque T1 (eq. 6.4)
115
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
116
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
117
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
118
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
Torque constante
O torque demandado pela carga apresenta o mesmo
119
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
Potência constante
O torque inicial é elevado e diminui
exponencialmente com o aumento da velocidade. A
potência demandada permanece constante ao longo
de toda a faixa de variação de velocidade (figura
6.4b). Isto normalmente é o caso em processos onde
há variações de diâmetro, tais como máquinas de
bobinamento e desbobinamento, e desfolhadores,
bem como em eixos-árvore de máquinas-
ferramenta. Quando o diâmetro é máximo, é
demandado máximo torque a baixa velocidade. A
medida que diminui o diâmetro, diminui também a
demanda de torque, mas a velocidade de rotação
deve ser aumentada para manter constante a
velocidade periférica.
120
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
Figura 6.4a - Cargas típicas (TORQUE CONSTANTE) Figura 6.4b - Cargas típicas (POTÊNCIA CONSTANTE)
Figura 6.4c - Cargas típicas (TORQUE LINEARMENTE Figura 6.4d - Cargas típicas (TORQUE COM
CRESCENTE) CRESCIMENTO QUADRÁTICO)
121
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
Exemplo:
Um motor de 15 kW, 1760 rpm, 220 V tem uma
corrente nominal de 52,0 A. O rendimento deste motor
a 100 % da potência nominal é de 89,8 %. Isto significa
que 89,8 % de 52,0 A = 46,7 A vão produzir torque. Os
demais 52,0 – 46,7 = 5,3 A vão suprir as perdas e
produzir a excitação do motor.
122
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
123
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
124
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
NOTA
Vide item 6.4.4 deste guia quanto à influência da tem-
peratura e altitude do local da instalação.
6.4.3 Corrente RMS num O valor RMS (Root Mean Square) de um conjunto de
ciclo (I RMS) valores é a raiz quadrada da média do quadrado deste
conjunto de valores. É um conceito comum para
calcular valores eficazes de grandezas elétricas.
Conforme IEC 61000-4-30:
125
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
Ou seja,
2 2 2
( I 1 ) . T 1 + ( I 2 ) . t 2 + ... + ( I N ) . t N
IRMS = ––––––––––––––––––––––––––––––––––
T Total
Sendo:
126
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
2 2
( 3 . 100 ) . 30 + ( 100 ) . 330
IRMS = ––––––––––––––––––––––––––––– = 129
360
127
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
2 2
(3 . 100) . 30 + (100) . 330 + (0)2 . 240
IRMS = ––––––––––––––––––––––––––––––––––– = 74
600
I ef SS k x I ef
128
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
Fator de redução = 2% / ºC
129
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
EFEITO DA ALTITUDE
Inversores funcionando em altitudes acima de
1000 m, apresentam problemas de aquecimento
causado pela rarefação do ar e, conseqüentemente,
diminuição do seu poder de arrefecimento.
A insuficiente troca de calor entre o inversor e o ar
circundante, leva a exigência de redução de perdas, o
que significa, também redução de potência. Os
inversores tem aquecimento diretamente proporcional
às perdas e estas variam, aproximadamente, numa
razão quadrática com a potência.
Segundo a norma NBR-7094, os limites de elevação de
temperatura deverão ser reduzidos de 1% para cada
100m de altitude acima de 1000 m.
A redução da potência (corrente) nominal do conversor
de freqüência, devido à elevação da altitude acima de
1000 m e limitada a 4000 m, é dada pela relação e
gráfico a seguir:
130
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
6.4.5 Tempo de rotor Define-se como o tempo máximo admissível pelo motor
bloqueado do motor sob corrente de rotor bloqueado, ou seja, sob corrente
de partida.
Na prática, adota-se este tempo como o tempo máximo
de partida que o motor suporta.
Entretanto, o valor máximo de tempo de partida que o
motor suporta aumenta na medida em que se restringe
a corrente que ele poderá solicitar da rede durante a
partida.
Um exemplo extremo desta situação é a partida com
um inversor de freqüência usando uma rampa que
permita a aceleração consumindo apenas uma vez a
corrente nominal do motor. O tempo máximo de
partida seria infinito, uma vez que o motor estaria
consumindo corrente nominal durante a “partida”,
desde que o motor esteja dotado da devida ventilação.
Para a Soft-Starter, a regra prática para calcular o
“tempo de rotor bloqueado” é seguinte relação:
2
Ip / In
Trb SS = TrbM . –––––––––– (6.8)
IL
Onde:
TrbSS = Tempo de rotor bloqueado para determinada
limitação de corrente com a Soft-Starter
TrbM = Tempo de rotor bloqueado de catálogo
Ip/In = Relação entre corrente de partida e corrente
nominal do motor (dado de catálogo)
IL = Corrente de limitação da Soft-Starter
7 2
TrbSS = 7,2 . ––––––––– = 17,42
4,5
131
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
t 0,80 x t (6.9)
a RB
Onde,
ta - tempo de aceleração;
tRB - tempo de rotor bloqueado;
J
T
t = 2. n . ( ––––––– ) (6.10)
a
C
A
Onde,
tA - tempo de aceleração;
n - rotação;
JT - momento de inércia total;
CA - conjugado acelerante;
132
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
J =J +J (6.11)
T motor carga
Onde ,
A – Bn
C = ––––––––––––––––– (6.12)
motor 2
Cn – Dn + E
133
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
n A – Bn n
134
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
UNom – Up
U(n) = ( –––––––––––––––– ) . n + U p (6.14)
n Nom
onde,
UP = tensão de partida;
UNom = tensão nominal;
n Nom = rotação nominal;
135
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
136
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
C0 + C1 C R0 + CR1
n0 C0 CR0 ––––––– - –––––––
2 2
C1 + C2 C R1 + CR2
n1 C1 CR1 ––––––– - –––––––
2 2
C2 + C3 C R2 + CR3
n2 C2 CR2 ––––––– - –––––––
2 2
·· · ·· · ·· · ·· ·
NOTA
Todos os valores de conjugado na tabela acima foram
referenciados ao conjugado nominal do motor por
comodidade e por ser mais fácil trabalhar com valores
dessa forma referenciados.
t a = t an (6.15)
0
137
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
OBSERVAÇÃO
Ver anexo I.
Tabela 6.1a
Pontos de Conjugado
conjugado resistente do motor
Rotação CRES Cmotor
(% de nNOM) (N.m) (N.m)
0 20,0 229,54
10 15,0 210,4117
20 14,0 197,6594
30 16,0 191,2833
40 23,0 193,8338
50 30,9 204,0356
60 39,9 216,7878
70 50,9 229,54
80 63,9 255,0444
90 75,8 184,9072
100 89,8 99,8
138
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
Tabela 6.1b
139
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
Tabela 6.1c
Rotação
(% de nNom) C Motor (N.m) CRES (N.m) Camédio (N.m)
140
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
I
C = ( ––––––– ) . C – C
Lim 2
(6.16)
A n Rn
I
n
141
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
142
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
143
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
Figura 6.14 - Motor linha MASTER - Weg Motores podem solicitar mais de
600% da corrente nominal, se partirem a tensão plena. A queda de
tensão pode ser considerável durante a partida de um motor de grande
porte a tensão plena.
Falhas ou curtos
Em qualquer lugar da fábrica. Apesar da falha ser
rapidamente isolada por fusível ou disjuntor, ela irá
“puxar” para baixo a tensão até que o dispositivo
de proteção atue, o que pode durar de alguns
ciclos até alguns segundos.
145
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
6.5.2 Comentários sobre Se você já teve que consertar (ou re-adequar) algum
soluções contra objeto, você já deve ter reparado como às vezes é
queda de tensão difícil conseguir “coesão” entre as partes do objeto
momentânea após sua modificação.
147
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
6.5.3 Capacidade relativa Quando um motor elétrico parte, ele irá drenar alguma
da rede de corrente da rede elétrica. Portanto, alguma queda de
alimentação tensão durante a partida e até mesmo em regime
(embora menor) é um fenômeno intrínseco ao
funcionamento do sistema. O que se pode fazer é
lançar mão de estratégias para reduzir esta queda de
tensão, como a Soft-Starter.
dimensionamento de transformadores,
148
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
149
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
Situação “A”:
Transformador conectado a linha com capacidade ilimi-
tada de curto-circuito
1000 kVA
––––––––––––– = 1521 A
380 V . 3
150
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
V 21,85V
Z = ––––– = –––––––––––– = 0,01436
I 1521A
380 V
–––––––––– = 26452 A
0,01436
2761 kVA
––––––––––– = 0,1587 = 15,87%
17390 kVA
2761 kVA
––––––––––– = 36813kVA
0,075
36813kVA
––––––––––––– = 55998 A
380V · 3
153
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
Situação “B”:
Transformador conectado a um demarrador com capa-
cidade definida de curto-circuito
154
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
Onde :
91,3A 91,3
––––––––––––––––––– = ––––––––––––––– = 2729 A
60kVA 0,03 + 0,00345
3% + –––––––––––
17390kVA
Ou seja,
187,2 kVA
–––––––––––––––––––– = 0,1043 = 10,43%
380 V · 2729 A · 3
152,1A
–––––––––––––––––––– = 4254A
100 kVA
3% + ––––––––––––
17390kVA
156
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
187,2kVA
––––––––––––––––––– = 0,0669 = 6,69%
380 V · 425A · 3
TRANSFORMADORES: OPERAÇÃO EM
SOBRECARGA
157
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
158
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
MOTOR GERAIS
Potência nominal : 220 kW Tensão da rede : 380 V
Número de pólos : 4 Queda de tensão na partida : 2,5 %
Tensão nominal : 380 V By-pass : Não
Corrente nominal : 399,83 A Ligação do motor : Standard
Tempo de rotor bloqueado : 35 s Temperatura : 40 °C
Momento de Inércia : 6,33814 kg.m² Altitude : 1000 m
Categoria : N
Cp/Cn : 2 pu CARGA
Cmax/Cn : 2,2 pu Aplicação : Ventilador centrífugo
Ip/In : 7 pu Conjugado nominal (Cn) : 55 % do motor
Momento de Inércia : 35 Vezes J
Número de Partidas por Hora : 3
Intervalo entre partidas : 20 min
159
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
160
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
161
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
COMPRESSOR
162
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
REFINADOR DE CELULOSE
163
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
HIDRAPULPER
164
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
165
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
VENTILADOR/ EXAUSTOR
166
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
BRITADOR
167
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
CENTRÍFUGA
168
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
DEPURADOR
169
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
MISTURADOR
170
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
MOINHO
171
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
TRANSPORTADOR
172
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
173
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
NOTA
Os valores acima são válidos para regime de serviço
normal, ou seja, com número de partidas não superior
a 10 partidas por hora. Consideramos também, a
inércia e conjugado resistente da carga referidos ao
eixo do motor.
Exemplos:
174
6 DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR + SOFT-STARTER
175
7
INSTALAÇÃO DA SOFT-STARTER
7.1 Introdução
179
7 INSTALAÇÃO DA SOFT-STARTER
180
7 INSTALAÇÃO DA SOFT-STARTER
181
7 INSTALAÇÃO DA SOFT-STARTER
7.2.5 Correção de Fator de Sempre que possível o fator de potência deve ser
Potência corrigido diretamente no motor com um banco de
capacitores acionado por contator que é controlado
pelo relé de fim de rampa (RL ou R1). Desta forma a
Soft-Starter garantirá que durante o chaveamento da
tensão (aceleração e desaceleração, momento onde são
geradas harmônicas, os capacitores estejam fora do
circuito.
Quando a correção do fator de potência diretamente
no motor não for possível, esta deverá ser feita no
ponto mais próximo possível do transformador.
Nunca conecte bancos de capacitores na saída da Soft-
Starter ou nos terminais do motor sem que o controle
seja feito pela chave,sob o risco de causar danos
significativos para as instalações e para a Chave Soft-
Starter, em função de ressonâncias provocadas por
distorções harmônicas que ocorrem na partida.
SSW-03 Plus I SSW-03 Plus II SSW-03 Plus n SSW-03 Plus I SSW-03 Plus II
Barra de aterramento
182
7 INSTALAÇÃO DA SOFT-STARTER
183
7 INSTALAÇÃO DA SOFT-STARTER
184
7 INSTALAÇÃO DA SOFT-STARTER
185
7 INSTALAÇÃO DA SOFT-STARTER
186
7 INSTALAÇÃO DA SOFT-STARTER
Cabo da
Rede
Cabo do Motor
187
7 INSTALAÇÃO DA SOFT-STARTER
a) Ligação série-paralela
O enrolamento de cada fase é dividido em duas partes
(lembrar que o número de pólos é sempre par, de
modo que este tipo de ligação é sempre possível).
Ligando as duas metades em série, cada metade ficará
com a metade da tensão de fase nominal do motor.
Ligando as duas metades em paralelo, o motor poderá
ser alimentado com uma tensão igual à metade da
tensão anterior, sem que se altere a tensão aplicada a
cada bobina. Veja os exemplos das figuras 7.9 e 7.10.
188
7 INSTALAÇÃO DA SOFT-STARTER
b) Ligação estrela-triângulo
O enrolamento de cada fase tem as duas pontas
trazidas para fora do motor.
Se ligarmos as três fases em triângulo, cada fase
receberá a tensão da linha, por exemplo, 220V (figura
2.6). Se ligarmos as três fases em estrela, o motor pode
ser ligado a uma rede com tensão igual a 220 x 3 =
380 volts sem alterar a tensão no enrolamento que
continua igual a 220 volts por fase, pois,
189
7 INSTALAÇÃO DA SOFT-STARTER
Exemplo: 220/380/440(760) V
190
7 INSTALAÇÃO DA SOFT-STARTER
191
7 INSTALAÇÃO DA SOFT-STARTER
192
7 INSTALAÇÃO DA SOFT-STARTER
7.4 SSW-05 (Micro Soft- A ligação da micro Soft-Starter SSW-05 difere em vários
Starter) aspectos de uma Soft-Starter convencional. Isto decorre
de seu projeto ter sido desenvolvido com foco na
partida de motores pequenos acionando cargas leves
como bombas e compressores
193
7 INSTALAÇÃO DA SOFT-STARTER
194
7 INSTALAÇÃO DA SOFT-STARTER
195
7 INSTALAÇÃO DA SOFT-STARTER
196
8
LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
8.1 Introdução
8.3 SSW-05
8.4 SSW-06
8.5 SMV-01
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
SOF T- STARTER
SOFT- STARTER
BENEFÍCIOS
• Proteção eletrônica integral do motor;
• Proteção eletrônica integral do motor;
• Relé térmico eletrônico incorporado;
• Interface Homem-Máquina incorporada;
• Função “Kick-Start” para partida de
cargas com elevado atrito estático;
• Função “Pump Control” para controle
inteligente de sistemas de bombeamento;
• Evita o “Golpe de Ariete” em bombas;
• Limitação de picos de corrente na rede;
• Limitação de quedas de tensão na partida;
• Eliminação de choques mecânicos;
• Redução acentuada dos esforços sobre os
acoplamentos e dispositivos de transmissão
(redutores, polias, engrenagens, correias, etc);
• Aumento da vida útil do motor e equipamentos
mecânicos da máquina acionada;
• Otimização automática de consumo de energia
para aplicações com carga reduzida ou à vazio;
• Possibilidade de partida de vários motores,
configurados em paralelo ou em cascata;
• Facilidade de operação, programação e
manutenção via interface homem-máquina;
• Simplificação da instalação elétrica;
• Comunicação serial RS-232 incorporada;
• Comunicação em Redes FieldBus:
ProfiBus DP, DeviceNet ou ModBus RTU (opcionais);
• Programação e monitoração via microcomputador
PC com software SUPERDRIVE (opcional);
• Possibilidade de ligação padrão 3 cabos ou
dentro do delta do motor (6 cabos) - (SSW-03 Plus);
• Totalmente digital / Microcontrolador 16 Bits;
• Operação em ambientes de até 55 °C;
• Certificações Internacionais IRAM, C-Tick, UL, cUL e CE.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
• Bombas Centrífugas / Alternativas
(Saneamento / Irrigação / Petróleo)
• Ventiladores / Exaustores / Sopradores
• Compressores de Ar / Refrigeração (Parafuso / Pistão)
• Misturadores / Aeradores
• Centrífugas
• Britadores / Moedores
• Picadores de Madeira
• Refinadores de Papel
• Fornos Rotativos
• Serras e Plainas (Madeira)
200
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA
IHM-3P
START
LED que indica que a
Soft-Starter iniciou
partida ou parada
RUN
LED indica estado da
Soft-Starter:
- Aceleração
- Desaceleração
- Tensão plena
- Em economia de
energia
Liga Soft-Starter
Desliga Soft-Starter
Reseta erros na Soft-Starter
201
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
SSW-03 Plus
Figura 8.4 - Ligação dentro do delta do motor
IMPORTANTE
1. A ligação tipo dentro do delta do motor (6 cabos) é
possível somente com as Soft-Starters SSW-03 Plus.
2. Na ligação padrão (3 cabos) o motor pode ser conectado
tanto em ligação Estrela ou Triângulo.
Motor Ligação 6 cabos
3. Para uma mesma potência de motor, na ligação tipo den-
tro do delta do motor (6 cabos ), a Soft-Starter é
220 / 380V 220V
menor do que a Soft-Starter necessária na ligação tipo
380 / 660V 380V
padrão (3 cabos). Essa característica muda a relação
440 / 760V 440V entre as correntes nominais da Soft-Starter e do motor.
220 / 380 / 440 / 760 220 / 440V A saber, nesta ligação, pode-se usar a Soft-Starter com
sua corrente nominal dimensionada da seguinte forma:
- 1,50 vezes a corrente nominal do motor, durante a partida;
- 1,73 vezes a corrente nominal do motor, em tensão plena.
Durante a partida a relação é menor devido as caracte-
rísticas comuns a este tipo de ligação (dentro da ligação
Delta do motor) o Tiristor da Soft-Starter necessita con-
duzir a mesma corrente em um período de tempo me-
nor, elevando com isto as perdas no Tiristor durante a
partida.
202
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
Frenagem CC By-Pass
Multimotores / Cascata
203
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
ACESSÓRIOS E PERIFÉRICOS
ProfiBus DP MFW-01 / PD
DeviceNet MFW-01 / DN
204
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
•Profibus DP
FIELDBUS •DeviceNet
CLP •Modbus RTU
REDES “FIELDBUS”
Destinadas principalmente a integrar grandes plantas
MFW-01 MFW-01
de automação industrial, as redes de comunicação
MIW-02 MIW-02 MIW-02 MIW-02
rápidas conferem elevada performance de atuação e
grande flexibilidade operacional, características
exigidas em aplicações de sistemas complexos e/ou
integrados.
205
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
FUNÇÕES PRINCIPAIS
Rampas
Tensão
UN
t (s)
Aceleração Desaceleração
Tensão
UN
Reforço de torque
(Booster)
t (s)
Proteção sub/sobrecorrente
Corrente
Nível de
sobrecorrente
Nível de
subcorrente
t (s)
Economia de energia
Tensão
Economia
t (s)
DIMENSÕES E PESOS
ALTURA (mm)
SÉRIE MECÂNICA LARGURA PROFUNDIDADE PESO
“L” (mm) “H” ”H2” “P” (mm) (kg)
(IP 00) (c/ kit IP 20)
H2
1 199 5,2
SSW-04 140 275 –
2 283 9,0
0 365 605 244 17
224
P 1 480 720 257 20
2 530 886 315 42
3 605 961 50
SSW-03 521
Plus 4 655 1011 325 59
H
5 705 1111 64
6 571 855 1288 345 72
7 679 1210 – 431 180
207
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
Tensão
da Inominal (A) Ta=0...40°C(2) Ta=40...55°C (3) Mecânica
Tensão
Rede Modelo
(V)
40°C 55°C CV kW CV kW
60 / 220-440 60 52 20 15 20 15
2
85 / 220-440 85 80 30 22 30 22
16 / 220-440 16 16 10 7,5 10 7,5
30 / 220-440 30 27 20 15 15 11 1
30 / 460-575 30 27 30 22 25 18,5 1
45 / 460-575 45 38 575 40 30 30 22
60 / 460-575 60 52 60 45 50 37
2
85 / 460-575 85 80 75 55 75 55
NOTAS:
(1) As potências indicadas nas tabelas (SSW-04 e SSW-
03Plus) são para cargas suaves do tipo bombas cen-
trífugas e compressores, com base em motores WEG
de IV pólos - 60 Hz.
Para aplicações com cargas pesadas e/ou condições
severas, consultar a WEG. O dimensionamento de Soft-
Starters é feito com base nos dados da curva de car-
ga, número de partidas/hora e tipo de carga.
(2) Potências máximas de motores para Soft-Starters ope-
rando em ambiente com temperatura máxima de
40°C.
(3) Potências máximas de motores para Soft-Starters ope-
rando em ambiente com temperatura máxima de
55°C.
208
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
Tensão
Inominal Ligação Standard (3 cabos) Ligação dentro do delta (6 cabos)
da Mecânica
Modelo (A) Tensão Ta=0...40°C(2) Ta=41...55°C (3) Ta=0...40°C(2) Ta=41...55°C (3)
Rede
(V)
40°C 55°C CV kW CV kW CV kW CV kW
120 / 220-440 120 100 50 37 40 30 75 55 75 55 0
170 / 220-440 170 145 75 55 50 37 125 90 100 75
1
205 / 220-440 205 170 85 63 75 55 150 110 125 90
255 / 220-440 255 255 100 75 100 75 175 130 175 130
290 / 220-440 290 290 125 90 125 90 200 150 200 150 2
340 / 220-440 340 290 140 103 125 90 250 185 200 150
410 / 220-440 410 380 220 150 110 150 110 300 220 250 185 3
475 / 220-440 475 475 200 150 200 150 350 260 330 240
4
580 / 220-440 580 500 250 185 200 150 400 300 350 260
670 / 220-440 670 550 270 200 225 166 450 330 400 300 5
800 / 220-440 800 620 300 220 250 185 550 400 450 330
950 / 220-440 950 800 400 300 300 220 650 475 550 400 6
1100 / 220-440 1100 850 450 330 350 260 800 600 600 450
7
1400 / 220-440 1400 1080 600 450 450 330 1000 750 750 550
120 / 220-440 120 100 75 55 75 55 150 110 125 90 0
220 / 230 / 240 / 380 / 400 / 415 / 440 V
170 / 220-440 170 145 125 90 100 75 200 150 175 130
1
205 / 220-440 205 170 150 110 125 90 250 185 200 150
255 / 220-440 255 255 175 130 175 130 300 220 300 220
290 / 220-440 290 290 200 150 200 150 350 260 350 260 2
340 / 220-440 340 290 250 185 200 150 400 300 350 260
410 / 220-440 410 380 300 220 270 200 500 370 450 330 3
380
475 / 220-440 475 475 350 260 350 260 600 450 600 450
4
580 / 220-440 580 500 400 300 370 270 700 500 630 470
670 / 220-440 670 550 450 330 400 300 850 630 700 500 5
800 / 220-440 800 620 550 400 450 330 1000 750 750 550
6
950 / 220-440 950 800 750 550 600 450 1200 900 1000 750
1100 / 220-440 1100 850 800 600 650 475 1350 1000 1050 770
7
1400 / 220-440 1400 1080 1000 750 800 600 1750 1300 1350 1000
120 / 220-440 120 100 100 75 75 55 175 130 150 110 0
170 / 220-440 170 145 150 110 100 75 250 185 200 150
1
205 / 220-440 205 170 170 125 125 90 300 220 250 185
255 / 220-440 255 255 200 150 200 150 350 260 350 260
290 / 220-440 290 290 250 185 250 185 400 300 400 300 2
340 / 220-440 340 290 270 200 250 185 500 370 400 300
410 / 220-440 410 380 350 260 300 220 600 450 550 400 3
440
475 / 220-440 475 475 400 300 400 300 700 500 650 475
4
580 / 220-440 580 500 500 370 430 315 850 630 700 500
670 / 220-440 670 550 550 400 450 330 950 700 800 600 5
800 / 220-440 800 620 700 500 500 370 1150 850 900 660
6
950 / 220-440 950 800 800 600 700 500 1400 1050 1150 850
1100 / 220-440 1100 850 900 660 750 550 1600 1200 1250 920 7
1400 / 220-440 1400 1080 1200 900 900 660 2050 1500 1550 1150
120 / 460-575 120 100 125 90 100 75 225 165 175 130 0
170 / 460-575 170 145 150 110 150 110 300 220 270 200
1
205 / 460-575 205 170 220 160 175 130 400 300 300 220
255 / 460-575 255 255 250 185 250 185 450 330 450 330
290 / 460-575 290 290 300 220 300 220 550 400 550 400
460 / 480 / 575 V
2
340 / 460-575 340 290 350 260 300 220 650 475 550 400
410 / 460-575 410 380 575 450 330 400 300 750 550 700 500 3
475 / 460-575 475 475 500 370 500 370 900 660 900 660
4
580 / 460-575 580 500 600 450 550 400 1100 800 950 700
670 / 460-575 670 550 750 550 600 450 1250 920 1050 770 5
800 / 460-575 800 620 850 630 700 500 1500 1100 1150 850
6
950 / 460-575 950 800 1100 800 850 630 1800 1300 1500 1100
1100 / 460-575 1100 850 1200 900 950 700 2100 1550 1600 1200
7
1400 / 460-575 1400 1080 1500 1100 1200 900 2650 1950 2050 1500
* Os modelos de 1100 e 1400 A que possuem comando em 110 Vca deverá ser utilizado transformador para a elevação de tensão local de 110 Vca para 220 Vca.
Nota: Tabela de valores de motores para a seguinte condição:
- Ligação standard: 3xIn durante 30s 10 partidas por hora;
- Ligação dentro do delta: 3xIn durante 25s 10 partidas por hora.
209
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
210
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
CODIFICAÇÃO
1 . 2 / 3 / 4 - PL*
SSW-04
1 Linha Soft-Starter {
SSW-03 Plus
SSW-04 16...85 A
2 Corrrente Nominal da Soft-Starter { SSW-03 Plus 120...1400 A
220-440V
3 Faixa de Tensão da Rede de Alimentação { 460-575V
1 110-120 V **
4 Tensão de Eletrônica / Ventilação { 2 220-230 V
Ex.: SSW-04.60/220-440/2
SSW-03.290/460-575/I - PL
* Somente para SSW-03 Plus
** Exceto para SSW-03 Plus (1100 e 1400A)
211
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
8.3 SSW-05
3 a 30 A 45 a 85 A
BENEFÍCIOS
• Redução acentuada dos esforços sobre os
acoplamentos e dispositivos de transmissão
(redutores, polias, engrenagens, correias, etc)
durante a partida;
• Aumento da vida útil do motor e equipamentos
mecânicos da máquina acionada pela eliminação de
choques mecânicos;
• Facilidade de operação, ajuste e manutenção;
• Instalação elétrica simples;
• Operação em ambientes até 55 °C;
212
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
ALGUMAS APLICAÇÕES
• Bomba de Vácuo a Palheta;
• Bombas Centrífugas;
• Calandras (partidas a vazio) ;
• Compressores a Parafuso (partindo em alívio) ;
• Misturadores;
• Refinadores de Celulose;
• Ventiladores Axiais (baixa inércia – carga leve).
Outras aplicações são possíveis mediante análise da
aplicação. Caso necessário, consulte a fábrica ou um
revendedor autorizado.
ESQUEMA DE LIGAÇÃO
213
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
AJUSTES E INDICAÇÕES
Entrada de
alimentação
trifásica
Alimentação da
eletrônica e
Dip-switch para Habilitar /
entradas digitais
Desabilitar as proteções
do motor
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA
Interface Homem-Máquina remota para operação
remota em porta de painel ou console de máquina. A
interface também incorpora a função “copy”, a qual
permite copiar a parametrização de uma Soft-Starter
para outras, possibilitando rapidez, confiabilidade e
repetibilidade de programação em aplicações de
máquinas de fabricação seriada.
214
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
MODELO DESCRIÇÃO
215
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
SSW-05.85 85 30 22
SSW-05.03 3 1,5 1,1
SSW-05.10 10 6 4,5
SSW-05.16 16 10 7,5 130 59 145 0,74
SSW-05.23 23 15 11
380 V
SSW-05.30 30 20 15
SSW-05.45 45 30 22
SSW-05.60 60 40 30 185 79 172 1,67
SSW-05.85 85 60 45
SSW-05.03 3 2 1,5
SSW-05.10 10 7,5 5,5
SSW-05.16 16 12,5 9,2 130 59 145 0,74
SSW-05.23 23 15 11
440 V
SSW-05.30 30 20 15
SSW-05.45 45 30 22
SSW-05.60 60 40 30 185 79 172 1,67
SSW-05.85 85 60 45
SSW-05.03 3 2 1,5
SSW-05.10 10 7,5 5,5
460 / 480 / 500
SSW-05.23 23 15 11
480 V
SSW-05.30 30 25 18,5
SSW-05.45 45 30 22
SSW-05.60 60 50 37 185 79 172 1,67
SSW-05.85 85 75 55
NOTA
As potências indicadas na tabela são para cargas do
tipo bombas centrífugas e compressores (com partida
em alívio), com base em motores WEG de IV pólos -
60Hz. Acesse nosso site (www.weg.com.br) e utilize
o software SDW para dimensionamento das Soft-
Starters.
O dimensionamento é feito com base nos dados da cur-
va de carga, número de partidas/hora e tipo de carga.
216
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
DIMENSÕES
L A
H B
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
MODELO SSW-05 Plus
ALIMENTAÇÃO Tensão da Potência 220 - 460 Vca (+10%, -15%)
460 - 575 Vca (+10%, -15%)
Freqüência 50 / 60 Hz
Eletrônica Fonte chaveada (90 – 250 Vca )
GRAU DE PROTEÇÃO Plástico injetado IP00
CONTROLE Método Variação da tensão sobre a carga (motor)
CPU Microcontrolador tipo DSP (Digital Signal Processor)
REGIME DE PARTIDAS Normal 300% ( 3 x Inom. ) durante 10 s, 4 partidas por hora
ENTRADAS Digitais 01 entrada para partida e parada
01 entrada para reset de erros
SAÍDAS Digitais 01 saída a relé para indicação de tensão plena (By-Pass) ou defeito (programável)
01 saída a relé para indicação de Operação
COMUNICAÇÃO Interface Serial RS-232C
SEGURANÇA Proteções Sobrecarga do motor
Seqüência de fase
Falta de fase
Rotor bloqueado
Sobrecarga nos SCRs
Sobrecorrente
Falha interna (watchdog)
FUNÇÕES / Tensão inicial 30 - 80% Tensão Nominal
RECURSOS Tempo da rampa 1 – 20 s
de aceleração
Tempo da rampa de Off – 20 s
desaceleração
Relação entre In do 30 - 100%
motor e In da chave
CONDIÇÕES Temperatura 0 ... 55 ºC - Condições normais de operação à corrente nominal
AMBIENTE Umidade 0 ... 90% sem condensação
Altitude 0 ... 1000 m - Condições normais de operação à corrente nominal
1000 ... 4000 m - Com redução na corrente de 1% / 100 m acima de 1000 m
ACABAMENTO Cor Cinza ultra fosco (tampa) e azul ultra fosco (base) / padrão WEG
INSTALAÇÃO Forma de Fixação Fixação por parafusos ou montagem em trilho DIN 35 mm
CONFORMIDADES / Segurança Norma UL 508 – Equipamentos de Controle Industrial / IRAM
NORMAS Baixa Tensão IEC 60947-4-2
EMC EMC diretiva 89 / 336 / EEC - Ambiente industrial
217
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
CODIFICAÇÃO
1 2 3 4 5 6 7 8 9
4 - Tensão de alimentação: 2246 220 ... 460 V 9 - Fim de código: Z = dígito indicador de final de código
4657 460 ... 575 V
Ex: SSW050010T2246PSZ
SSW050060T4657PPZ
218
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
8.4 SSW-06
BENEFÍCIOS
• Proteção eletrônica integral do motor;
• Relé térmico eletrônico incorporado;
• Interface Homem-Máquina destacável com
duplo display (LED/LCD);
• Função “Kick-Start” para partida de
cargas com elevado atrito estático;
• Função “Pump Control” para controle
inteligente de sistemas de bombeamento;
• Evita o “Golpe de Ariete” em bombas;
• Limitação de picos de corrente na rede;
219
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
• Bombas Centrífugas / Alternativas
(Saneamento / Irrigação / Petróleo)
• Ventiladores / Exaustores / Sopradores
• Compressores de Ar / Refrigeração (Parafuso / Pistão)
• Misturadores / Aeradores
• Centrífugas
• Britadores / Moedores
• Picadores de Madeira
• Refinadores de Papel
• Fornos Rotativos
• Serras e Plainas (Madeira)
• Moinhos (Bolas / Martelo)
• T ransportadores de Carga:
- Correias / Cintas / Correntes
220
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
- Mesas de Rolos
- Monovias / Nórias
- Escadas Rolantes
- Esteiras de Bagagem (Aeroportos)
- Linhas de Engarrafamento
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA
Display LED’s
(7 segmentos)
Display LCD
(Cristal Líquido)
Led “LOCAL”
Led “REMOTO”
Led “ANTI-HORÁRIO”
Led “HORÁRIO”
Interface Inteligente
Interface de operação inteligente com duplo display,
LED’s (7 segmentos) e LCD (2 linhas de 16 caracteres),
que permite ótima visualização a distância, além de
incorporar uma descrição detalhada de todos os
parâmetros e mensagens via display LCD alfanumérico.
Idioma Selecionável
A interface de operação inteligente permite ainda que
o usuário do produto escolha, para o seu melhor
conforto, o idioma a ser usado para a programação,
leitura e apresentação dos parâmetros e mensagens
alfanuméricas através do display LCD (Cristal Líquido).
A elevada capacidade de hardware e software do
produto disponibiliza ao usuário várias opções de
idiomas, tais como: português, inglês, alemão e
espanhol, de forma a adequá-lo a quaisquer usuários
em todo o mundo.
221
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
FUNÇÃO COPY
A interface inteligente também incorpora a função
“Copy”, a qual permite copiar a parametrização de
uma Soft-Starter para outras, possibilitando rapidez,
confiabilidade e repetibilidade de programação em
aplicações de máquinas de fabricação seriada.
222
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
FUNÇÕES DO TECLADO
Liga a Soft-Starter
Desliga a Soft-Starter
Reseta erros na Soft-Starter
223
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
IMPORTANTE
1 -Na ligação padrão (3 cabos) o motor pode ser
conectado tanto em ligação Estrela ou Triângulo.
2 -Para uma mesma potência de motor, na ligação tipo
Motor Ligação 6 cabos dentro do delta do motor (6 cabos ), a Soft-
220 / 380V 220V Starter é 42% menor do que a Soft-Starter
necessária na ligação tipo padrão (3 cabos), ou seja,
380 / 660V 380V
para um mesmo tamanho de Soft-Starter na
440 / 760V 440V
utilização da ligação tipo dentro do delta do motor
575V 575V
(6 cabos). Com a Soft-Starter dentro do delta do
220 / 380 / 440 / 760 220 / 440V motor, pode-se acionar um motor de potência 73%
maior do que na ligação tipo padrão (3 cabos).
3 - Durante a partida do motor a relação de corrente
em relação a soft-starter é de 1,50. Porém, em
tensão plena, após a partida a relação de corrente é
de 1,73.
224
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
FUNÇÕES PRINCIPAIS
Rampas
Tensão
UN
t (s)
Aceleração Desaceleração
Tensão
UN
Reforço de torque
(Booster)
t (s)
Proteção sub/sobrecorrente
Corrente
Nível de
sobrecorrente
Nível de
subcorrente
t (s)
225
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
BY-PASS Incorporado
ACESSÓRIOS E PERIFÉRICOS
CAB - HMI-SSW06-X
CABOS INTERLIGAÇÃO PARA
INTERFACE REMOTA
226
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
DIMENSÕES E PESOS
L
227
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
0085 T 2257 P S 85 50 37 75 55
2
0130 T 2257 P S 130 75 55 125 90
0170 T 2257 P S 170 100 75 150 110
3
0205 T 2257 P S 205 380 100 75 200 150
0255 T 2257 P S 255 150 110 250 185
0312 T 2257 P S 312 175 130 300 220 4
0365 T 2257 P S 365 200 150 350 260
0085 T 2257 P S 85 60 45 100 75
2
0130 T 2257 P S 130 100 75 150 110
0170 T 2257 P S 170 125 90 200 150
3
0205 T 2257 P S 205 440 150 110 250 185
0255 T 2257 P S 255 200 150 350 260
0312 T 2257 P S 312 250 185 450 330 4
0365 T 2257 P S 365 300 220 500 370
0085 T 2257 P S 85 75 55 150 110
2
0130 T 2257 P S 130 125 90 200 150
0170 T 2257 P S 170 150 110 300 220
575 3
0205 T 2257 P S 205 200 150 350 260
0255 T 2257 P S 255 250 185 450 330
0312 T 2257 P S 312 300 220 550 400 4
0365 T 2257 P S 365 350 260 650 475
228
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
229
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
CODIFICAÇÃO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
230
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
8.5 SMV-01
231
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
Rede MT
SMV-01 Seccionadora
c/ Fusíveis
Contator
Principal
Contator
By-Pass
M
3~
CARACTERÍSTICAS GERAIS
• Totalmente Digital;
• Interface Homem-Máquina LCD;
• Correntes: 180, 360 e 600 A;
• Tensões: 2400, 3300, 4160, 6600 e 6900 V;
• Montada em painel IP40;
• By-Pass automático;
• Contatores à vácuo;
• Fusíveis;
• Fibra óptica entre potência e controle;
• 4 modos de partida;
• Comunicação em Rede:
- DeviceNet (opcional)
- Profibus (opcional)
232
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
NOTA
As potências indicadas na tabela são para cargas
suaves do tipo bombas centrífugas e compressores,
com base em motores WEG de IV pólos - 60 Hz. Para
aplicações com cargas pesadas e / ou condições
severas, consultar a WEG.
O dimensionamento de Soft-Starters será feito com
base nos dados da curva de carga, número de partidas
/ hora e tipo de carga.
233
8 LINHAS DE SOFT-STARTER WEG
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Alimentação Tensão Trifásica: 2300, 3300, 4160, 6600 e 6900 V (+10%, -15%)
Freqüência 50 / 60 Hz
Grau de Proteção Standard IP 40
Controle Método de controle Microprocessado, 16 Bits
Conexão controle / potência Cabos de fibra óptica
Sobrecarga admissível 500 % (5,0 x I nominal) - (Duração máxima de 1 minuto a cada hora)
Potência Configuração Standard Seccionadora com fusíveis
Contator principal de entrada - à vácuo
Contator de By-Pass - à vácuo
Conjunto de células de tiristores
Entradas Digitais 3 entradas para habilitação / partida / parada
Saídas Relé 2 saídas para indicação final de rampa (1 NA+1 NF)
1 saída para indicação de Defeito (NA / NF)
Comunicação Interface de comunicação Porta SCAN
Rede de comunicação Módulo para rede DeviceNet e Profibus (opcionais)
Segurança Proteções Subtensão Desbalanceamento de fases
Sobretensão Seqüência de fase invertida
Subcarga/Subcorrente Número de partidas / hora
Sobretemperatura SCR em curto
Falha na conexão com motor Rotor bloqueado
Falta de rede Falha de disparo
Recursos / Standard Interface Homem-Máquina incorporada LCD
Funções Auto-diagnóstico de defeitos e Auto-Reset
Especiais Dupla rampa de partida suave
Rampa de parada suave
Rampas de aceleração e desaceleração independentes
Função “Pump Control”
By-Pass automático
Dupla rampa (cargas diferentes)
Kick-Start (pulso de tensão)
Modos de partida
Limitação de corrente
Partida direta (tensão plena)
Partida suave
Modos de operação Parada suave
Pump control
Interface Comando Parametrização (programação de funções gerais)
Homem-Máquina Seleciona parâmetro / Altera valor do parâmetro
Supervisão (Leitura) Tensão de saída (V) Potência consumida (kW)
Corrente de saída (A) Potência média (kW / h)
Tempo de operação (h) cos da carga (0,00...0,99)
Número de partidas por hora Estado da saída do relé auxiliar
Condições Temperatura 0 ... 40 ºC
Ambiente Umidade 5 ... 90 % sem condensação
Altitude 0 ... 1000 m (até 4000 m com redução de 1 % / 100 m na corrente
Acabamento Cor Cinza claro RAL 7032
Conformidades / Compatibilidade Níveis de emissão EMC - Classe A
Normas Eletromagnética Níveis de imunidade EMC - Conforme norma IEC 947 - 4 - 2
234
Anexo I
CÁLCULO DO MOMENTO DE INÉRCIA DE
MASSA
5. Transmissão de velocidade
J = 1/8 * m * D2 [kgm2],
(A1.1)
ou
J = /32 * * D4 * l [kgm2]
(A1.2)
237
ANEXO
1 CÁLCULO DO MOMENTO DE
INÉRCIA DE MASSA
b) CILINDRO OCO
ou
J = /32 * * (D4 - d4) * l [kgm2]
(A1.4)
c) PARALELEPÍPEDO
238
ANEXO
CÁLCULO DO MOMENTO DE
INÉRCIA DE MASSA 1
d) CONE
J’ = J + m * e 2
(A1.9)
239
ANEXO
1 CÁLCULO DO MOMENTO DE
INÉRCIA DE MASSA
3. MOMENTO DE
INÉRCIA DE FORMAS
COMPOSTAS
Exemplo:
J1 = 1/8 * m 1 * (D12 + d12) [kgm 2]
J2 = 1/8 * m 2 * D12 + d22) [kgm2]
J3 = 1/8 * m 3 * (D22 + d22) [kgm 2]
J4 = 1/8 * m 4 * D22 [kgm2]
ou
J1 = (* ) / 32 * (D14 – d14) * I1
J2 = (* ) / 32 * (D14 – d24) * I2
J3 = (* ) / 32 * (D24 – d24) * I3
J4 = (* ) / 32 * D24 * I4
J = J1 + J2 + J3 + J 4 [kgm2]
Onde:
mi - massa de cada primitiva i da peça [kg]
D1, D2 - diâmetros externos [m]
d1, d2 - diâmetros internos [m]
Ii - comprimentos de cada primitiva i da
peça [m]
240
ANEXO
CÁLCULO DO MOMENTO DE
INÉRCIA DE MASSA 1
4. MOMENTO DE O momento de inércia de uma massa m [kg] que se
INÉRCIA DE CORPOS move linearmente reflete-se no seu eixo de
QUE SE MOVEM acionamento da seguinte forma:
LINEARMENTE
4.1 Acionamento através de parafuso de movimento
(fuso)
J = m * (p / 2)2 [kgm2]
(A1.10)
Sendo:
p – passo do fuso [m]
J = m * r2 [kgm2]
(A1.11)
Sendo:
r – raio primitivo do pinhão, ou raio externo do
tambor ou rolete [m]
J1 = J2 / i 2
(A1.12)
Onde:
J2 – momento de inércia [kgm 2] no eixo de
saída (2), com rotação n2 [rpm]
J1 – momento de inércia [kgm 2] no eixo de
entrada (1), com rotação n1 [rpm]
i – razão de transmissão (i = n 1 / n2)
241
ANEXO
1 CÁLCULO DO MOMENTO DE
INÉRCIA DE MASSA
242
ANEXO
CÁLCULO DO MOMENTO DE
INÉRCIA DE MASSA 1
6.2 Para o sistema mostrado no diagrama abaixo,
calcular o momento de inércia total referido ao
eixo do motor
Dados:
JM = momento de inércia de massa do rotor do
motor [kgm2]
JP1 = momento de inércia de massa da polia
motora P 1 [kgm2]
JP2 = momento de inércia de massa da polia
movida P2 [kgm2]
I = razão de transmissão (i = n1 / n2)
JF = momento de inércia de massa do fuso de
esferas recirculantes [kgm2]
pF = passo da rosca do fuso de esferas
recirculantes [m]
mM = massa móvel da mesa da máquina [kg]
mP = massa da peça [kg]
Logo,
JTOt = JM + JP1 + (1/I 2) * [J P2 + JF + (p F /2)2 * (m M +
mP)]
243
Anexo II
SOFTWARE DE DIMENSIONAMENTO
WEG - SDW
ANEXO
SOFTWARE DE DIMENSIONAMENTO WEG - SDW
2
1. INTRODUÇÃO Este software tem a finalidade de auxiliar no
dimensionamento e na especificação das chaves de
partida estática WEG.
247
ANEXO
248
ANEXO
SOFTWARE DE DIMENSIONAMENTO WEG - SDW
2
3. COMO USAR O Software guia o usuário, que deve fornecer as
informações na medida em que avança através da
análise da aplicação.
O primeiro passo é selecionar o idioma e o mercado a
que se destina o acionamento.
A título de exemplo, vamos manter o idioma
“Português” e o mercado “Brasil”.
249
ANEXO
250
ANEXO
SOFTWARE DE DIMENSIONAMENTO WEG - SDW
2
Número de Pólos: Selecione o número de pólos
correspondente a do seu motor. Este dado será
utilizado para definir a velocidade do motor. Os
motores standards estão disponíveis em 2, 4, 6 e 8
pólos. Ao selecionar uma polaridade maior, por
exemplo “12” pólos, o aplicativo não encontrará no
banco de dados da WEG um motor correspondente.
Neste caso alguns dados não serão sugeridos sendo
necessário serem preenchidos.
251
ANEXO
252
ANEXO
SOFTWARE DE DIMENSIONAMENTO WEG - SDW
2
conferido com o dado de placa do seu motor.
Importante: este valor é utilizado para o cálculo da
corrente nominal do motor.
253
ANEXO
Clicando em , temos:
254
ANEXO
SOFTWARE DE DIMENSIONAMENTO WEG - SDW
2
dados da WEG, o aplicativo não sugere valor, o qual
deverá ser preenchido de acordo com os dados de
placa do seu motor.
Importante: O gráfico de conjugado por rotação (C/
Cn) desta tela é construído de acordo com os valores
contidos na tabela. Se necessário, estes valores podem
ser alterados.
Botão:
255
ANEXO
256
ANEXO
SOFTWARE DE DIMENSIONAMENTO WEG - SDW
2
O conteúdo da tecla ajuda nesta
tela é o seguinte:
NOTA
Alguns fabricantes de máquinas utilizam expressar a
“inércia” de um corpo de acordo com outros conceitos
que não o momento de inércia J. Por exemplo, o GD2,
que assume G como peso (e não massa) e D o “diâmetro
de giração” (ou “diâmetro de inércia”). Desta forma,
para um cilindro maciço de diâmetro d (e raio r) em
relação a seu eixo, tem-se:
d
D = –––––––
2
257
ANEXO
Gd2 G4r2
GD2 = –––––––– = –––––––– = 2Gr 2
2 2
GD 2 2Gr 2
–––––––– –––––––– 4 GD2 4 J
J Mr 2
––––––––
2
GD2
J = ––––––––
4
Importante
Portanto, é necessário atenção se a inércia
informada pelo fabricante da máquina é o
GD2 ou o J. O software SDW exige a
informação do J, e não do GD2!
258
ANEXO
SOFTWARE DE DIMENSIONAMENTO WEG - SDW
2
Fator de utilização: Este valor corresponde ao tempo
de funcionamento do motor entre uma partida e outra,
por exemplo: se o intervalo entre partidas é de 10
minutos e o fator de utilização for de 60%, significa que
o motor vai funcionar durante 6 minutos e ficar
desligado durante 4 minutos.
Condições do ambiente:
259
ANEXO
Características do Sistema:
260
ANEXO
SOFTWARE DE DIMENSIONAMENTO WEG - SDW
2
Ligação padrão (Standard) com três cabos:
261
ANEXO
ATENÇÃO!
Para utilizarmos a Chave Soft-Starter SSW-03 Plus em
ligação à 6 cabos (ligação dentro do delta do motor), o
secundário do transformador trifásico de alimentação
das instalações elétricas NÃO PODERÁ estar ligado na
configuração DELTA. OBRIGATORIAMENTE, o
secundário deste transformador DEVERÁ ESTAR
LIGADO em ligação ESTRELA com PONTO CENTRAL
(NEUTRO) ATERRADO.
262
ANEXO
SOFTWARE DE DIMENSIONAMENTO WEG - SDW
2
Prosseguindo com nosso exemplo, vamos clicar em
sem alterar nenhum dado.
Figura 13 - Resultado
263
ANEXO
Resultado:
O aplicativo fornece dois modelos de chave, um para
partida com rampa de tensão e outro para partida com
limitação de corrente. Nos casos em que os modelos
sugeridos forem diferentes, utilizar o maior modelo,
pois a opção do método de partida a ser utilizada,
rampa de tensão ou limitação de corrente, depende
das características da carga e do sistema. Normalmente
utilizamos a limitação de corrente como método de
partida, em cargas com alta inércia e baixo conjugado
resistente na partida, como por exemplo: Britadores,
Ventiladores e picadores de madeira. A rampa de
tensão é utilizada geralmente em cargas com baixa
inércia e alto conjugado resistente na partida, como
por exemplo: Bomba Alternativa, compressores a
pistão, esteiras transportadoras, com exceção da
bomba centrífuga pois possui baixo conjugado
resistente.
Botões:
264
ANEXO
SOFTWARE DE DIMENSIONAMENTO WEG - SDW
2
Tensão de saída por tempo;
Aceleração do motor.
O botão Redimensionar da
“Partida com rampa de tensão”
exibe a seguinte tela, que dá
opção de alterar o pedestal de
tensão:
Figura 14 - Redimensionamento
265
ANEXO
O botão Redimensionar da
“Partida com limitação de
corrente” exibe a seguinte tela,
que dá opção de alterar a
limitação de corrente adotada
pela chave:
Figura 15 - Redimensionamento
266
ANEXO
SOFTWARE DE DIMENSIONAMENTO WEG - SDW
2
Os gráficos da partida com rampa
de tensão de nosso exemplo terão o
seguinte aspecto:
Figura 16 - Gráficos
267
ANEXO
268
ANEXO
SOFTWARE DE DIMENSIONAMENTO WEG - SDW
2
Os gráficos da partida com
limitação de corrente de nosso
exemplo terão o seguinte aspecto:
Figura 18 - Gráficos
269
ANEXO
270
ANEXO
SOFTWARE DE DIMENSIONAMENTO WEG - SDW
2
Apresenta os principais
parâmetros a ser ajustados no
start-up:
Figura 20 - Parâmetros
271
ANEXO
272
Anexo III
FOLHA DE DADOS PARA
DIMENSIONAMENTO
ANEXO
CHECK-LIST PARA DETALHAMENTO DA APLICAÇÃO
3
Folha de Dados para Dimensionamento - Soft-Starter
Dados Gerais
Empresa: Tel.:
Cidade / Estado: Fax:
Pessoa de Contato: E-mail:
Aplicação / Carga:
Dados da Aplicação
Potência Nominal: Nº de Pólos / Rotação Nominal: Tensão e Corrente de Placa:
........................ CV [ ] 2 Pólos (3600 rpm) [ ] 220 V ............A
Fator de Serviço: [ ] 4 Pólos (1800 rpm) [ ] 380 V ............A
F.S. = ....................... [ ] 6 Pólos (1200 rpm) [ ] 440 V ............A
MOTOR [ ] 8 Pólos ( 900 rpm) [ ] ....... V ............A
É utilizado? [ ] ..... Pólos (........... rpm)
[ ] Não Faixa de Rotação desejada: Número de Partida por hora:
[ ] Sim De ................ a ................ rpm .................. Partidas / Hora
Tipo de Carga: Conjugado resistente da carga referido ao eixo do motor:
[ ] Bomba ........................ Nm
[ ] Bomba Centrífuga ........................ kgfm
[ ] Compressor a Pistão
CARGA [ ] Compressor a Parafuso
[ ] Ventilador e Exaustor Inércia da carga referida ao eixo do motor:
[ ] Misturador ........................ kgm 2
[ ] Centrífugas
[ ] Outras
Rede de Alimentação Condições do Ambiente para Instalação:
[ ] 220 V Altitude: Atmosfera: Temperatura:
[ ] 380 V [ ] 50 Hz [ ] Até 1000m [ ] Normal [ ] Até 40 ºC
[ ] 440 V [ ] 60 Hz [ ] ................ m [ ] Agressiva [ ] ............ ºC
[ ] ............... V (especificar nas Obs.)
INSTALAÇÃO
Grau de Proteção Necessário: Método de Comando:
[ ] IP 00 (aberto sem proteção) [ ] Botões Liga e Desliga
[ ] IP 20 (proteção contra toques) [ ] Interface Homem-Máquina
[ ] IP 54 (fechado - montado em painel [ ] Entrada Analógica (CLP ou SDCD)
[ ] Ao Tempo (painel especial para chuva)
[ ] ......................................... (especificar nas Obs.)
Observações:
Caso seja necessário fornecer mais informações específicas, favor enviar em anexo.
275
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
277
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