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A Ovelhinha Sapeca

TEXTO E ILUSTRAÇÃO

Joel Duarte

DIAGRAMAÇÃO

Henrique Gomes

REVISÃO

Josiane Teixeira

Rio de Janeiro, 2016.


Joel Duarte

A ovelhinha Sapeca
1ªedição

Rio de Janeiro

Joel Alexandre Duarte

2016
Prefácio

Obedecer ou não obedecer: Eis a questão. Parafrasear uma das frases célebres da
literatura universal foi uma forma de chamar a sua atenção para um tema cuja compreensão
faz-se necessário desde a mais tenra idade. Com um olhar observador e atento à importância
deste tema, o autor Joel Duarte, usando uma linguagem simples, clara e objetiva escreveu o
conto A Ovelhinha Sapeca.

Com personagens que fazem parte do imaginário infantil, o escritor narra a história de Zebi,
uma ovelhinha rebelde, que embora avisada pelo seu pastor dos perigos iminentes ao redor,
decide se afastar do redil. O passeio estava maravilhoso até que surge Trod, o perverso líder
dos lobos... Será que a ovelhinha conseguirá escapar do perigo, visto que não obedeceu a voz
do bom pastor?

Isso você saberá após a leitura desta emocionante e interessante história A Ovelhinha
Sapeca.

Uma ótima leitura!


Josiane Teixeira
Introdução
A ovelhinha Zebi não ouviu o conselho do seu pastor e saiu sozinha do rebanho para tomar banho
no rio.

E quem gostou muito da atitude da ovelhinha foi Trod, o lobo malvado, que há muito tempo
espera por uma boa oportunidade.

Quando Jesus diz se vocês me amassem, ouviriam as minhas palavras, está afirmando que quem
ama a Deus obedece aos seus mandamentos. E os mandamentos de Deus são para tornar a vida
melhor. Pela obediência nos aproximamos de Deus e quanto mais próximo de Deus mais felizes
somos.

O conto infantil A Ovelhinha Sapeca ensina o valor da obediência e os efeitos negativos da


desobediência.

Deus te abençoe!
A Ovelhinha Sapeca
Joel Duarte
A
Ovelhinha Sapeca

Numa linda tarde de primavera, o pastorzinho reuniu todo o rebanho


para dá um importante conselho:
— Ninguém deve sair sozinho, aliás, nem acompanhado, a não ser
comigo, pois o mundo lá fora é muito perigoso!
Zebi, uma ovelhinha muito convencida, desprezou as palavras do seu
pastor e na primeira oportunidade saiu escondida. Caminhava,
cantarolando baixinho:
—Vai ser rapidinho, além do mais os lobos devem estar dormindo!
E pouco a pouco ela se distanciava do lugar onde estava segura do
perigo.
—Ah! Que água gostosa!
Nada como um mergulho para acabar com o calor. Realmente a água
estava fresca e agradável. Limpíssima, transparente como deve ser o
caráter do cristão. Era possível até ver o fundo do rio.
Quando a ovelhinha foi respirar de novo, percebeu tarde demais que
ela foi seguida por Trod, o malvado líder dos lobos, que agora estava à
margem do rio esperando companhia.
Zebi ficou desesperada O feroz lobo rosnava. Era um rosnado de alegria
e satisfação. O malvado sabia que a ovelhinha mais cedo ou mais tarde
deveria sair da água. E o trabalho dele era só esperar por esse momento.
Eternos segundos se passaram... Os peixinhos do rio observavam
preocupados a ovelhinha amedrontada. Ouve-se o som de uma pedra em
alta velocidade. Zebi conhecia bem aquele som.
Não é qualquer funda que está sendo usada. Aquele dia não é um bom
dia para Trod, pois ele era o alvo.
O feroz lobo que antes se comportava como o dono do pedaço, agora
se transformara num medroso cão vira-lata em fuga.
O animal desapareceu. No lugar dele, surgiu o pastorzinho.
— Por que você me desobedeceu? — o pastorzinho perguntou com
uma expressão zangada.
— Desculpe-me! — respondeu a ovelhinha olhando para o chão. —
Nunca mais vou agir dessa forma. Daqui para frente seguirei os seus
conselhos.
Zebi aprendeu a lição. A desobediência era uma péssima professora.
Os dois se afastaram do rio e as altas montanhas de Belém
testemunharam o cuidado do pastor pelo seu rebanho.

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