O documento discute como as tecnologias podem mediar as dimensões afetivas no ensino a distância de acordo com a teoria do currículo do cotidiano de Nilda Alves. A autora argumenta que as tecnologias permitem a interação e produção de conhecimento entre alunos mesmo à distância e que é importante valorizar aspectos como a oralidade e narrativas. As tecnologias também flexibilizam noções de tempo e espaço e permitem incluir afetos mesmo de forma virtual.
O documento discute como as tecnologias podem mediar as dimensões afetivas no ensino a distância de acordo com a teoria do currículo do cotidiano de Nilda Alves. A autora argumenta que as tecnologias permitem a interação e produção de conhecimento entre alunos mesmo à distância e que é importante valorizar aspectos como a oralidade e narrativas. As tecnologias também flexibilizam noções de tempo e espaço e permitem incluir afetos mesmo de forma virtual.
O documento discute como as tecnologias podem mediar as dimensões afetivas no ensino a distância de acordo com a teoria do currículo do cotidiano de Nilda Alves. A autora argumenta que as tecnologias permitem a interação e produção de conhecimento entre alunos mesmo à distância e que é importante valorizar aspectos como a oralidade e narrativas. As tecnologias também flexibilizam noções de tempo e espaço e permitem incluir afetos mesmo de forma virtual.
DIMENSÕES AFETIVAS MEDIADO POR TECNOLOGIAS NO EAD E O
CURRÍCULO DO COTIDIANO POR NILDA ALVES1
Nilda Alves autora de vários livros sobre currículo transita na teoria que denomina do Cotidiano. Como uma Cotidianista, a autora é apaixonada por contar histórias que vivencia. Coerente com seu modo de produzir conhecimento, tomaremos como exemplo desse conhecimento para refletir sobre a dimensão afetiva no espaço tempo que o mediador esta imerso na EAD. Iniciamos pelo seu Memorial quando concorre para o título de professora da Universidade Federal Fluminense que intitula pela palavra Encontros. De início traz a poesia, que lhe é tão cara e que compartilha conosco em múltiplos textos seus, “ Um único somos eu e muitos em mim” de Ferreira Gullar. Nos espaços tempos das redes somos um em muitos que nos constituem. Para ela, não se conhece fora do objeto estudado, sujeito e objeto não se dissociam, dessa forma, já contesta um modo de conhecer herdado da Ciência moderna. A autora prima pelo processo, não dissociando o ensino do que é aprendido, mas dirá que esse processo de dá em Redes de sentidos por contágio recíproco. No caso dos ambientes virtuais, onde transitamos em tempos de pandemia. A autora aposta na junção de categorias que pela fragmentação do conhecimento, foi disjunta. Por exemplo: razão e emoção, corpo e mente. No seu trabalho pede emprestados a alguns intercessores fazendo referência a Zona de Desenvolvimento Proximal de Vigotsky, quando nos ensina que aprendemos em um processo sócio histórico de produção de sentidos, pela linguagem. A linguagem das tecnologias são desafiadoras para o mediador que pretende interação, comunicação, produção de conhecimento dos seus alunos. Nosso atual momento histórico é único na história da educação brasileira. Primeiro pela pandemia que nos isolou e nos forçou a aderir cada vez mais às tecnologias, segundo porque não haverá retorno nesta caminhada, esta experiência veio para ficar. Neste sentido, a autora nos convida a nos deixar contagiar pelo imprevisto, pela arte, pelas narrativas, pela fabulação e pela oralidade, traços que o conhecimento dominante desqualificou por muito tempo, através da hierarquização do saber, de sua classificação, despontencializando a vida. Ao potencializar os espaços e tempos do saber, pelas artes de fazer e pelo uso que se faz (das tecnologias) outra questão nos toma de preocupação a Formação dos professores. Então as tecnologias são favoráveis pois flexibiliza as noções de tempo e espaço, e permite aderir aos afetos mesmo que virtualmente, pois quem interage não são maquinas, mas, humanos.