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Sequências Didáticas

Aluna: Ana Paula Candido (202211024L)


Elementos
 Título;
A pequena liberdade: Inquisição, Holocausto e Ditadura militar no Brasil.
 Tema;
Autoritarismo e Liberdade.
 Conteúdos históricos;
Inquisição (e os judeus), Holocausto e Ditadura militar no Brasil.
 Expectativas de aprendizagem (articulação entre sentidos de aprendizagem,
temporalidades e dimensões axiológicas);
É importante que o aluno compreenda como a xenofobia foi um elemento central na
motivação e justificativa desses eventos históricos.
É fundamental que os alunos compreendam a natureza da violência e opressão que
ocorreram durante a inquisição, o Holocausto e as ditaduras militares. Isso inclui
discutir os abusos de direitos humanos, perseguições, discriminação sistemática e os
efeitos devastadores que tiveram sobre as vítimas.
É essencial cultivar a empatia no aluno, ajudando-o a se colocar no lugar das vítimas
e a reconhecer a humanidade compartilhada entre todas as pessoas. A aula deve
incentivar a valorização da diversidade cultural e a promoção do respeito mútuo,
combatendo a xenofobia e suas manifestações.
A aula deve ressaltar a importância dos valores democráticos, como a igualdade, a
justiça e a liberdade, como contrapontos à xenofobia e à opressão. Os alunos devem ser
incentivados a refletir sobre a importância desses valores na construção de sociedades
inclusivas e respeitosas.
 Duração (quantidade de aulas);
3 aulas de dois tempos de 50 minutos.
 Público-alvo (série e segmento);
3° Ano - Ensino Médio.
 Objetivo geral;
A história, durante muito tempo, negligenciou essas narrativas e a importância
da imaginação. No entanto, o movimento de buscar e abraçar essas histórias revela
um compromisso político e ético. Acreditamos na história como um entrelaçado de
perspectivas que não apenas atravessam diferentes tempos, mas também captam as
sensibilidades individuais de maneiras inimagináveis. Hartog (2017) discute como a
história frequentemente negligenciou certas histórias ao longo do tempo e destaca a
importância de reconhecer e abraçar essas narrativas esquecidas.
 Objetivos específicos;
Não há objetivos específicos.
 Justificativa (teoricamente informada);
A justificativa (teoricamente informada) é que ao fazer a Sequências Didáticas fui
atravessa por várias experiências como, por exemplo, uma ida até o cinema, uma
conversa com a minha psicóloga isso fez com que eu escolhesse o filme que escolhi, os
conteúdos selecionados que foram Inquisição, Holocausto e Ditadura Militar e as
minhas propostas de atividades que foram a pesquisa da biografia e a simulação de uma
ONU. Existe uma conexão intrínseca entre os recursos educacionais que abarcam
experiências práticas e vivenciais e as concepções apresentadas por Larrosa Bondía
(2002) em seu artigo "Notas de Experiência".
A escolha do filme "A Pequena Sereia" advém de uma ida recentemente no cinema
e a tentativa de mobilizar outros olhares para problemas ainda não questionados, como,
por exemplo, a Xenofobia, a dimensão axiológica que foi estabelecida para ser
trabalhada por mim. A questão de ter usado apenas alguns trechos vêm da questão de
que só gostaria de focar em determinadas partes que são pertinentes a discussão. Logo,
pensando na ideia de como algumas memórias são cristalizadas e como devemos
colocar em evidência. A aula de História desempenha um papel fundamental como um
espaço de diálogo entre diferentes períodos temporais, abrangendo passado, presente e
futuro. Nesse sentido, é responsabilidade do professor auxiliar os alunos a transcender
seu tempo presente e estabelecer conexões com outras temporalidades históricas. Essa
abordagem implica em estabelecer relações significativas entre eventos passados e a
realidade dos estudantes, demonstrando a relevância do conhecimento histórico para a
compreensão do mundo em que vivem.
Em consonância com Pereira e Torelly:
 
Ao iniciar sob o signo da hesitação, devemos, em seguida, chegar a um
segundo ponto, a aula, ou, ainda, a sala de aula. Normalmente acreditamos
saber do que estamos falando quando empregamos a palavra “aula”. A “aula”
é um objeto a tal ponto sobrecarregado de pressupostos implícitos que
adquire uma autoevidência presunçosa. É contra esta presunção auto evidente
que pretendemos estabelecer nosso segundo ponto. Assim, interessa-nos
argumentar que uma aula, despida de sua constelação retrospectiva de
possíveis, guarda algo de impassível e impenetrável, algo que remete à
instância do acontecimento (TADEU; CORAZZA; ZORDAN, 2004, grifos
nossos). O acontecimento, no sentido estoico que aqui nos interessa, não é
nem um ser nem uma propriedade do ser, mas “o que é dito ou afirmado do
ser” (BRÉHIER, 2012, p. 33). Extra-ser. Portanto, a cada vez, uma aula
exprime-se, sua consistência jamais se resume ao propedêutico, menos ainda
à reprodução ou realização de um modelo ideal de conteúdo, didática, aluno e
professor. Interessa-nos, assim, mais os diferentes meios de expressar uma
aula do que os constrangimentos relativos que definem os limites de sua
expressão. (PEREIRA e TORELLY, 2023, p. 24).

A questão sobre os alunes buscarem as biografias de pessoas que foram atingidas


por esses julgamentos ao longo da História recupera o movimento de ir até quem foi
silenciado. Isso implica em abrir espaço para o diálogo, a escuta e o reconhecimento das
narrativas e saberes dos estudantes, promovendo uma história inclusiva e plural. De
acordo com Carmen Teresa e Nilton Mullet na Mesa #02 do I Ciclo Virtual de Debates
do Profhistória sobre Aprendizagem histórica: relação com o conhecimento, afetos e
sensibilidades, os afetos referem-se às emoções, sentimentos e atitudes que os
estudantes desenvolvem em relação ao passado histórico. Essas emoções abrangem
desde empatia e compaixão pelo sofrimento humano até orgulho e admiração por
conquistas históricas. Já as sensibilidades dizem respeito à capacidade de perceber,
interpretar e valorizar a diversidade de experiências humanas ao longo do tempo. Ao
conectar o conhecimento histórico com afetos e sensibilidades, os estudantes podem
adquirir uma compreensão mais profunda e significativa do passado, bem como uma
maior consciência de si mesmos e do mundo ao seu redor.
Os afetos e as sensibilidades também estão relacionados à forma como os estudantes
lidam com as narrativas históricas. Eles são incentivados a questionar as perspectivas
dominantes, considerar múltiplas vozes e reconhecer os pontos cegos politicamente da
história oficial. Isso requer o desenvolvimento de habilidades críticas e uma consciência
das injustiças e desigualdades presentes na narrativa histórica.
A questão da formulação da ONU advém da conversa com a minha psicóloga onde
refletimos sobre de qual forma eu mais me sentia interessada nas aulas e chegamos ao
concesso de que discussões como as realizadas na aula de Metodologia do Ensino de
História me despertava interesse e de ver como a aula acontecia, mas não era algo
rígido. Ao constatar isso, a minha psicóloga contou uma experiência pessoal dela de
época escolar onde acontecia debates em formato de uma ONU e isso me deixou tocada.
É nessa perspectiva que a imaginação emerge como uma força transformadora
(PEREIRA, 2020), manifestando-se também no contexto de uma sala de aula do ensino
fundamental.
É pertinente ressaltar que todas as escolhas feitas por mim tinham um princípio e
ressaltar a importância do professor para fazer escolhas que mobilizem um estudo em
defesa da pluralidade de ser e estar no mundo. Além disso de demonstrar como as
experiências vividas pelo docente na sua forma de atuar.
 Competências gerais da Educação Básica, Competências específicas de Ciências
Humanas, Competências específicas de História e Habilidades (BNCC);
Competências gerais da Educação Básica
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo
físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às
mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-
cultural.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação
de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais
(incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações,
produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na
vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias
do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao
seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e
responsabilidade.
Competências específicas de Ciências Humanas
5. Identificar e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e violência,
adotando princípios éticos, democráticos, inclusivos e solidários, e respeitando
os Direitos Humanos.
6. Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes posições e
fazendo escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida,
com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
Competências específicas de História e Habilidades
Competência Específica 1
Habilidades
(EM13CHS102) Identificar, analisar e discutir as circunstâncias históricas,
geográficas, políticas, econômicas, sociais, ambientais e culturais de matrizes
conceituais (etnocentrismo, racismo, evolução, modernidade,
cooperativismo/desenvolvimento etc.), avaliando criticamente seu significado histórico
e comparando-as a narrativas que contemplem outros agentes e discursos.
(EM13CHS104) Analisar objetos e vestígios da cultura material e imaterial de
modo a identificar conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizam a
identidade e a diversidade cultural de diferentes sociedades inseridas no tempo e no
espaço.
Competência Específica 2
(EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos de ocupação do espaço e a
formação de territórios, territorialidades e fronteiras, identificando o papel de diferentes
agentes (como grupos sociais e culturais, impérios, Estados Nacionais e organismos
internacionais) e considerando os conflitos populacionais (internos e externos), a
diversidade étnico-cultural e as características socioeconômicas, políticas e
tecnológicas.
Competência Específica 3 e 4
As Competência Específica 3 e 4 não são coerente/adequado com as
Competências específicas de História e Habilidades.
Competência Específica 5
(EM13CHS501) Analisar os fundamentos da ética em diferentes culturas,
tempos e espaços, identificando processos que contribuem para a formação de sujeitos
éticos que valorizem a liberdade, a cooperação, a autonomia, o empreendedorismo, a
convivência democrática e a solidariedade.
(EM13CHS503) Identificar diversas formas de violência (física, simbólica,
psicológica etc.), suas principais vítimas, suas causas sociais, psicológicas e afetivas,
seus significados e usos políticos, sociais e culturais, discutindo e avaliando
mecanismos para combatê-las, com base em argumentos éticos.
(EM13CHS504) Analisar e avaliar os impasses ético-políticos decorrentes das
transformações culturais, sociais, históricas, científicas e tecnológicas no mundo
contemporâneo e seus desdobramentos nas atitudes e nos valores de indivíduos, grupos
sociais, sociedades e culturas.
 Atos (ações de docentes e discentes em cada etapa da Sequência);
Na primeira aula, fazer uma contextualização sobre o filme “A pequena Sereia” e
explicar a escolha do filme Live-action e não o desenho animado.
Após isso, exibir os seguintes trechos e ir fazendo apontamentos que estigassem a
participação dos docentes, como os marinheiros cantando uma música pejorativa sobre
as sereias e o pai da Ariel proibindo-a de ir à superfície, explicando que os humanos
mataram sua mãe, entre outras coisas. Ao fazer seleções das partes isso demostra como
a docência é um ato político.
E ir fazendo apontamentos que estigassem a participação dos docentes.
Na segunda aula, pediria a eles que trouxessem biografias de pessoas que viveram
durante o holocausto, a inquisição e a ditadura militar. Ao trazer esse tipo de material,
começamos a pensar na questão de como se cria um outro, conceito mobilizado por
Edward Said (2007) para falar de Orientalismo, mas como é pertinente pata essa
discussão. O cultivo dessa ideia se traduz em biografias marcas por sangue, dor e
sofrimento, mostrando como isso é um projeto e como pensar sobre isso não é distante,
mas bem próximo do imaginamos. Essa deve ser a ideia pensada e mobilizada para esse
recurso.
A partir disso, iniciaríamos nossa sessão da ONU, onde teríamos a delegação dos
relatos das bruxas, delegação dos judeus, delegação dos judeus, delegação LGBTQIA,
delegação dos perseguidos durante a ditadura, delegação que faria a ponte entre o filme
e essas outras temáticas abordadas. Ao fazer os estudantes se colocarem nesses papeis, a
sensibilidade histórica deve ganhar espaço e a uma história como acontecimento e de
afetos se torna visível. Além disso, seria explorado a questão do “e se”.
 Recursos;
Os recursos usados serão um retroprojetor ou Smart TV para exibição dos trechos
do filme Live-action “A pequena Sereia”, a assinatura da plataforma do Disney Plus e
biografias de pessoas que viveram durante o holocausto, a inquisição e a ditadura
militar.
 Avaliação (com critérios);
A Avaliação seria a sessão da ONU sendo a as especificidades e metas estabelecidas
podem incluir:
1. Sensibilização e educação: A meta principal seria sensibilizar os representantes
dos Estados-membros sobre a importância de combater a xenofobia, destacando os
horrores históricos da Inquisição, Holocausto e ditadura militar como exemplos
extremos de intolerância e violação dos direitos humanos. A ênfase seria na educação
sobre esses eventos, promovendo a conscientização e a compreensão das causas e
consequências da xenofobia.
2. Análise e reflexão crítica: A Assembleia buscaria incentivar a análise crítica dos
períodos da Inquisição, Holocausto e ditadura militar, explorando as raízes ideológicas e
sociopolíticas que levaram à discriminação, perseguição e violência. A meta seria
estimular uma reflexão profunda sobre as consequências devastadoras desses eventos e
a importância de evitar a repetição de atrocidades semelhantes.
3. Preservação da memória: Uma meta seria promover a preservação da memória
histórica desses eventos, por meio de iniciativas de memória coletiva, museus,
monumentos e arquivos. A ênfase seria na importância de aprender com o passado e
garantir que as gerações futuras tenham acesso ao conhecimento e às histórias
relacionadas à Inquisição, Holocausto e ditadura militar.
4. Promoção da diversidade e inclusão: A Assembleia teria como meta principal
promover a diversidade e a inclusão como valores fundamentais para a construção de
sociedades justas e harmoniosas. Seriam discutidas estratégias e políticas que visam
combater o preconceito, a discriminação e a exclusão, com o objetivo de criar
sociedades mais inclusivas e acolhedoras.
5. Cooperação internacional: Uma meta seria promover a cooperação internacional
entre os Estados-membros, organizações não governamentais e outras entidades
relevantes para combater a xenofobia e promover a tolerância e o respeito mútuo.
Seriam discutidas estratégias de cooperação, compartilhamento de boas práticas,
intercâmbio de informações e mobilização de recursos para enfrentar efetivamente a
xenofobia e suas causas.
Essas metas específicas seriam estabelecidas para orientar os debates, as discussões
e as ações durante a Assembleia da ONU, buscando fortalecer o compromisso dos
Estados-membros no combate à xenofobia, na promoção dos direitos humanos e na
construção de um mundo mais justo e inclusivo.
São os critérios de Avaliação:
1. Coerência e clareza dos discursos: Avaliar a capacidade dos delegados de
apresentar seus argumentos de forma coesa, lógica e compreensível.
2. Conhecimento e compreensão do tema em discussão: Verificar o domínio dos
delegados sobre o assunto em debate, incluindo dados, fatos relevantes e
contextos históricos.
3. Habilidade de negociação e diplomacia: Avaliar a capacidade dos delegados de
buscar soluções em conjunto, estabelecer diálogos construtivos e encontrar
consensos com base nos interesses comuns.
4. Respeito às regras e procedimentos: Observar se os delegados seguem as normas
e protocolos estabelecidos para a Assembleia, como os tempos de fala, a ordem
do dia e as regras de conduta.
5. Capacidade de trabalho em equipe: Avaliar a habilidade dos delegados de
colaborar com outros representantes, buscar alianças, formar coalizões e
construir consensos em prol de soluções viáveis.
6. Argumentação e persuasão: Verificar a capacidade dos delegados de apresentar
argumentos sólidos e convincentes, respaldados por evidências, para persuadir
os demais representantes de seus pontos de vista.
7. Participação ativa e contribuição construtiva: Observar o engajamento dos
delegados durante as discussões, levando em consideração a contribuição de
ideias, sugestões e propostas concretas para abordar os desafios em pauta.
8. Respeito à diversidade e promoção da inclusão: Observar se os delegados
promovem o respeito à diversidade cultural, étnica e religiosa, e se suas
propostas buscam a inclusão e a não discriminação.
9. Capacidade de sensibilização e conscientização: Verificar se os delegados são
capazes de sensibilizar os demais representantes sobre a gravidade da xenofobia
e de propor medidas eficazes para combater esse problema, incluindo
campanhas de conscientização e educação.
 Referências;
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular.
BEVIR, Mark. Porque a distância histórica não é um problema. História da
Historiografia, Ouro Preto, Universidade Federal de Ouro Preto, n. 18, p. 11-28, ago.
2015.
BONDÍA, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber de experiência.
Revista Brasileira de Educação, n. 19, jan./abr., 2002.
GABRIEL, Carmen Teresa; PEREIRA, Nilton Mullet. Aprendizagem histórica:
relação com o conhecimento, afetos e sensibilidades. Mesa #02 do I Ciclo Virtual de
Debates do Profhistória, realizada no dia 19 de Maio de 2020. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=phKk_2YvjjM&t=93s
HARTOG, François. Crer em História. Autêntica, Belo Horizonte, 2017.
PEREIRA, Nilton Mullet. O que pode a imaginação na aprendizagem histórica?
CLIO (RECIFE), v. 38, p. 48, 2020
PEREIRA, Nilton Mullet; TORELLY, Gabriel. Uma aula de história não narcísica.
Rev. Espaço do Currículo (online), João Pessoa, v.13, n. Especial, p. 753-767, dez.
2020.
SAID, Edward W. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. Tradução
Rosaura Eichenberg. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
 Anexos.
Não há Anexos.

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