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Gordofobia Redação

Durante toda a história cinematográfica, personagens fora do padrão


sempre foram alvos de chacota, como é o caso da comédia "Norbit", que
utiliza da personagem acima do peso como principal alvo das piadas. De
modo análogo, no Brasil contemporâneo, a gordofobia está presente em
todas as camadas da sociedade, principalmente, entre os mais jovens, os
quais buscam mais o padrão de beleza, isso o que acaba pressionando as
pessoas com sobrepeso a não se aceitarem. Logo, percebe-se que esse
combate não ocorre devido ao descumprimento do governo com seus
deveres e ao excessivo culto à beleza uniformizada presente na mídia.

A priori, vale ressaltar que a falta de compromisso do Estado com suas


obrigações é fator principal para a permanência da gordofobia no país. Tal
fato gera nas pessoas acima do peso desconforto ao tentar se encaixar em
um novo âmbito social, o que fere diretamente o Artigo 3º, Inciso IV da
Constituição Federal de 1988, segundo o qual, cabe ao governo federal
garantir a promulgação do bem de todos, independentemente de
quaisquer preconceitos existentes. Portanto, ao não existir nenhuma
forma efetiva de punir atos gordofóbicos, o governo demonstra não se
importar com o bem-estar da parcela da população que não apresenta o
padrão de peso existente na sociedade, tornando-as vítimas constantes de
ataques de ódio, o que gera neles diversos distúrbios psicológicos, como X.

Outrossim, o padrão de beleza imposto constantemente pela mídia


atua como agravante desse quadro, impulsionando os problemas gerados
pelo preconceito com pessoas de sobrepeso. Tal fato deixa a inserção
dessa parcela nas atividades normais mais complicada, porque ocasiona
nela uma falta de identificação, que, segundo o “fato social” do sociólogo
Emille Durkheim, leva diversas pessoas ao suicídio. Logo ao não criarmos
um senso de identidade/representatividade das pessoas acima do
peso na mídia,as tornamos suscetíveis de buscar por atos que
prejudicam a sua saúde física e mental. Desse modo, devido ao reduzido
número de representantes, percebe-se que essas pessoas são alvo do egoísmo
da nossa sociedade.

Portanto, diante do exposto sobre a gordofobia sofrida por parte da


população, é indiscutível a realização de ações interventivas. Para tanto,
cabe ao Estado interferir nas escolas, uma vez que ela é a principal
formadora de opiniões e parte fundamental para o desenvolvimento do
país nas futuras gerações, por meio de palestras, que visem a inserção das
pessoas com sobrepeso, demonstrando os efeitos da exclusão, para que os
problemas gerados pelo preconceito sejam cada vez mais raros com o
passar do tempo. Com isso, aos poucos a presença de pessoas acima do
peso na mídia será mais comum, garantindo representatividade para essa
comunidade.

5: 200, 1: 160, 2:160, 3: 160, 160.

840-900.

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