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de inovação
Caro leitor, nesse impresso venho compartilhar com vocês textos que
publiquei no meu blog de design (Prisma Design Thinking), o primeiro
objetivo da produção dos textos foi propor uma reflexão sobre
questionamentos da área com os quais me deparei ao longo dos anos
em que venho exercendo a profissão.
Como qualquer autor, e todo livro, espero que lance visões novas e
esclarecedoras sobre o tema, mas que não sejam verdades impassíveis
de questionamentos, mudanças e convalidações ou validações. Como
qualquer estudioso do assunto, o objetivo é sempre avançar no tema.
Agradeço aos leitores do meu blog,
dos meus artigos no LinkedIn e
na página do Facebook.
Aos colegas com quem tive o prazer de trabalhar,
estudar, encontrar em eventos.
E aos autores que li e professores que
contribuiram para meus textos e aprendizados.
Índice
Storytelling é mais do que contar uma boa história é criar vínculos através
delas...................................................................................................21
Como o Design pode ajudar você a tornar seu negócio sustentável a longo
prazo...................................................................................................35
Mas como todo progresso, quando não existe uma transição consciente
na mudança comportamental humana, além do lado positivo, os pontos
negativos emergem impactando na sociedade e relações afetivas.
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diferentes níveis de maturidade e em diferentes companhias.
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os benefícios de trabalhar sob essa perspectiva.
Foi assim que criei esse canal, o Prisma, com conteúdo personalizado
e relacionando diversos assuntos com Design Thinking, possibilitando
a você, caro leitor, fazer associações e reflexões.
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Desmistificando o Design Thinking
e repensando a atuação do designer
(design estratégico, empreendedorismo, design educativo)
Publicado em 14/10/2017 no blog eletrônico:
https://medium.com/prisma-design-thinking
Todos queremos ser o próximo Steve Jobs, mas não é bem assim que
funciona. A inovação pode ser dar por diversos meios. O termo inovação
se entende por algo novo, em qualquer aspecto, de qualquer tamanho
e pode ser conseguida de diversas maneiras, algo que o brasileiro é
conhecido e se destaca, pode até ser o novo sabor de tapioca que
vende em frente ao seu trabalho.
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“ Quando eu começo a falar em Design Thinking,
eu sempre inicio falando sobre a história do
Design, especialmente o core do design:
o projeto. A origem da palavra design vem
do latim designare que significa desenvolver,
conceber e do inglês to design, que por sua
vez significa projetar, esquematizar, planificar.”
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trabalho, me convidou para fazer parte do evento e disse que achava
que eu iria gostar de participar.
De que maneira esse gesto marcou a minha carreira? Pela primeira
vez eu enxerguei realmente como meu trabalho era importante na
criação e desenvolvimento de uma empresa, não só no estágio inicial,
mas em todos os estágios, abriram meu olhos que Design também
era estratégico.
Mas então se meu trabalho era tão importante para a empresa que
eu fazia parte, porque eu ainda estava insatisfeita, e mais, sentia que
era apenas mais um funcionário que passava despercebido?
Então eu fui ao evento Web.br 2016 e fiz uma programação dos talks/
palestras/workshops que eu queria assistir. Um deles, o que eu estava
mais interessada, foi um workshop sobre Design Thinking, promovido
pelo Coletivo Mola. Eu assisti, achei legal, confesso que a dinâmica
que participamos não era novidade para mim, mas no fim do evento,
fomos presenteados com livros, que foram sorteados, e para minha
sorte, eu trouxe um deles para casa.
O livro era sobre inovação, seu nome era: Evolução, prepare sua empresa
para inovar sempre, o autor, Ricardo Cavallini. O livro ficou na minha
mesa uns dias até eu decidi lê-lo. Li em apenas um dia se não me
engano. E fiquei passada. Parecia que o autor vivia a realidade da
empresa da qual eu fazia parte. As mesmas falhas de processo, as
mesmas situações, os mesmos comportamentos que deveriam ser
alterados e dos quais eu me sentia inconformada. Eu queria inovar,
mudar processos, aplicar novas metodologias, trabalhar mais
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colaborativamente, e a empresa não era aberta para isso.
No fim da sua talk lá fui eu, e mais uma vez, para a minha surpresa,
a Tássia foi completamente aberta, simpática e me deu um cartão
de contato. Mais tarde eu descobri que ela trabalhava com coaching
para mulheres que queriam mudar de carreira, e achei que ela era a
pessoa perfeita nessa minha transição.
E me dei conta que várias pessoas já tinham feito isso por mim, como
eu acabei de dizer: um livro, uma palavra, uma disponibilidade para
conversar. Para você ajudar uma pessoa não é necessário você dar
um sermão, fazer algo pomposo, promover. Se você realmente tiver
uma mensagem clara na sua mente, todas as suas ações irão inspirar
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outras pessoas de maneiras diferentes.
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Você precisa se adaptar ao seu contexto
ou mudar o contexto?
(user experience, empreendedorismo, inovação)
Publicado em 12/09/2017 no blog eletrônico:
https://medium.com/prisma-design-thinking
Isso, como designer que sou, me fez refletir sobre o conceito que utilizamos
em user experience sobre “contexto”, que uma boa interface ou um
bom design deve levar em conta o contexto em que será utilizado e
do qual ele faz parte. Mas, não é assim para outros aspectos da nossa
vida também?
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Uma adaptação implica em mudar apenas um aspecto que não irá
mudar sua essência, sua personalidade, sua pessoa, o que é realmente
importante para você. Assim como um produto, no que tange ao branding,
você não pode mudar a identidade dele, mas pode adaptá-lo para cor-
responder à diferentes expectativas desde que o core dele não se modifique.
O que você pode adaptar ou se adaptar para ser mais feliz nele sem
mudar sua essência? Ou você precisa de um novo contexto, uma transformação?
O que te separa da felicidade e da frustração e insatisfação?
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Usabilidade e User Experience
não são a mesma coisa, são?
(user experience, usabilidade, acessibilidade)
Publicado em 31/07/2017 no blog eletrônico:
https://medium.com/prisma-design-thinking
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E com essa questão em mente, pensei, porque não compartilhar isso
e escrever sobre? Daí eu te pergunto de novo: usabilidade é diferente de UX?
Mas pára um minuto para pensar comigo: quão fácil, intuitivo e sem
erro uma coisa pode ser não é uma questão subjetiva? Não digo não
conseguir realizar uma tarefa, isso é inquestionavelmente objetivo,
mas a percepção que o usuário tem ao realizar essa tarefa não está
relacionada à experiencia que ele tem durante o teste?
Saber ouvir: é diferente de escutar, você tem de estar atento não apenas
ao que usuário fala, mas o que especificamente ele está querendo
comunicar? Qual sua postura, tom de voz, expressão, ele realmente
está comunicando claramento o que o está angustiando? A tarefa o
deixou frustrado? Em dúvida? Se sentindo burro?
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Observador: anote, preste atenção em tudo, o que o usuário diz, faz,
seu tom, porque ele mudou de posição na cadeira ou porque ele inclinou
o dispositivo. Por que ele pediu ajuda, por que ele não pediu ajuda. E
o grande desafio, anote tudo, mas não fique parecendo que o usuário
está em um estudo científico em que ele é uma cobaia, lembra da
empatia? Difícil não?
Depois de ler tudo isso, você há de convir que isso é User Experi-
ence, não? Então vamos nos atentar que usabilidade e user experiencie
estão intrinsecamente ligados, e não e patamares diferentes, o teste
de usabilidade é uma etapa que pode ter maior ou menor importância
dentro de um projeto, mas dizer que é diferente de UX ou está
totalmente separada, no meu ponto de vista é falácia. Uma coisa não
coexiste sem a outra e vice-versa.
Por outro lado, você precisa ser um bom UX para resolver problemas
de usabilidade. Não coloque as coisas em patamares totalmente
diferentes, usabilidade, é diferente, arquitetura da informação,
interface, são matérias separadas, mas o core de tudo é ter uma bom
conhecimento de user experience no fim do dia.
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Storytelling é mais do que contar uma boa história
é criar vínculos através delas
(user experience, storytelling, carreira)
Publicado em 07/11/2017 no blog eletrônico:
https://medium.com/prisma-design-thinking
Eu tinha vários assuntos na minha lista para escrever, mas a visita a um amigo
me inspirou a escrever sobre algo que eu venho estudando, mas ainda não
sabia como abordar da maneira certa pela qual enxergo o assunto: storytelling.
Veja bem, eu fui visitar esse amigo em meio a uma ocasião especial, quem
acompanha meus textos sabe, estou em transição de carreira desde o fim do
ano passado e isso me levou a vários questionamentos pessoais e profissionais, e
nos últimos dias estava me sentindo nos piores dias dessa jornada.
Para mim esses momentos são marcados no meu dia a dia por histórias. Isso
mesmo, conversas: aquela com o colega no intervalo para pegar a água, aquela
no ponto de ônibus, na hora do almoço, ao chegar em casa, essa que eu tive
com o Thiago, hoje.
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Porque escolhi escrever sobre a perspectiva de Design Thinking?
Por que é o que nos une mesmo não sendo designers, como já disse em
outro texto, na minha opinião é uma questão de mindset. Mas como se
dá essa união entre pessoas? Como você cria um vínculo, um laço com
uma pessoa que você nem mesmo conhece? Então eu lhe respondo: no
momento em que você se identifica, que você se enxerga naquela pessoa.
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Saber vender não é “ser vendido”
(empreendedorismo, marketing, carreira)
Publicado em 20/02/2018 no blog eletrônico:
https://medium.com/prisma-design-thinking
Bom, mas onde todas essas profissões entram em Design? Não entram
em Design não, mas todas são relacionadas ao ato de vender. Os
tempos passaram, popularizaram-se as lojas de departamentos, com
poucos vendedores. Mas existe um preconceito muito grande, quando
você preenche uma ficha e coloca “vendedor”, especialmente ser for
“vendedor autônomo”.
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é pejorativo, não é vergonhoso, se você pensa dessa maneira está
na hora de rever seus conceitos, você pode estar perdendo grandes
oportunidades.
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do marketing precisava falar comigo, e para o marketing atender bem a
todos os setores da empresa eu precisa entender e atender bem a todos.
Então eu, pela primeira vez comecei a refletir sobre o papel do Design
nas vendas, mas não nas vendas de produtos, eu percebi que nós não
só não sabemos nos vender, mostrar nosso trabalho, nós, na maioria
das vezes, nem nos damos conta de que isso é necessário.
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E quando damos, conversar com o chefe, apresentar o trabalho, ser a
pessoa que conhece todo mundo, nós, na nossa “visão estereotipada
de criativos” achamos que estamos puxando o saco das pessoas, ou
tentando convencê-las de que não é necessário mudar o layout, que
existem outras intenções por trás. Que o nosso papel não é negociar,
mostrar, explicar, etc.
Isso é um erro. Por que aos poucos as pessoas tendem a achar que
é normal pedir uma criação do nada para você, porque você sempre
atende, ou você é o próximo designer, só isso. Então, como designer
thinker, o que eu sempre fiz, e aconselho você a fazer, mas, faça
conscientemente e de maneira assertiva é abrir o canal de comunicação,
gaste tempo conversando com todos antes de sentar e criar.
Falamos em criar uma cultura de design, fazer e praticar esse ato, faz
parte. Explique seu processo de trabalho, conscientize seus colegas
da sua complexidade, exalte seu diferencial, eduque sobre práticas
que envolvam seu dia a dia, o que é do seu ponto de vista, uma mar-
ca, uma página, um produto, troque ideias, comece com as pessoas
que te demandem e aos poucos você vai ver que você não é o cara do
design, vão te chamar pelo, saber seu ramal e seu e-mail. E logo você
almoçará com uma pessoa diferente a cada dia, estará ampliando seu
círculo de amizades e de contatos.
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Utilizando o Design Thinking para sua marca
se tornar um símbolo de branding
(design gráfico, branding, marketing)
Publicado em 20/11/2017 no blog eletrônico:
https://medium.com/prisma-design-thinking
Quando você cria uma marca, você está criando um elemento principal
dentro do Branding de uma empresa. Aí você fala de novo, lá vem ela
com essa baboseira de marqueteiro, eu não sou do marketing, eu sou
designer. Sim, mas você tem que ter em mente que seu cliente dá
muita importância ao marketing e ele faz parte de um dos critérios
da sua criação.
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Do ponto de vista do negócio, você está criando uma peça que
essencialmente é um dos pilares do marketing de uma empresa: o
branding, você já pensou por esse aspecto?
Amigos, isso é o poder do branding! Você não fez isso porque gostava
do desenho, mas porque se identificava com o que o símbolo representava
para você em algum aspecto: com a mensagem, a proposta, os valores, a
ponto de querer associar sua imagem àquela marca.
Então na hora de criar uma marca, você amigo designer, tem que sair
da sua zona de conforto e ir além de escala de cores, formas, elementos
gráficos e etc. Você tem que entender a relação usuário e empresa em
um nível de valor. Quais valores intrínsecos a sua marca deve carregar?
Você deve almejar que sua marca seja uma representação de algo
maior do que uma empresa, de algo com que as pessoas se identi-
fiquem e realmente queiram fazer parte, usar, comprar, divulgar.
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realmente possam ver que sua marca
pode sim alavancar um negócio,
e quem sabe, dependendo
do negócio pode ir muito além
daqueles R$1.000,00.”
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Construindo valor durante todo o ciclo de vida
de um produto/serviço
(produto, estratégia, marketing)
Publicado em 03/12/2017 no blog eletrônico:
https://medium.com/prisma-design-thinking
Para isso nós temos que recorrer a uma análise do nosso consumidor
moderno, uma abordagem centrada em marketing primeiramente,
na minha opinião, e não em design, não estamos falando de usuários
mas de mercado de consumo, correto? São coisas diferentes, necessidades de
uso e necessidades extrínsecas a isso que levam ao consumo e que
fazem esse produto não cair em desuso.
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“O relacionamento entre marcas e consumidores não deveria mais ser
vertical, e sim horizontal. Os consumidores deveriam ser considerados
colegas e amigos da marca. E a marca deveria revelar seu caráter
autêntico e se honesta sobre seu verdadeiro valor.
Somente então ela será confiável.”
(Trecho extraído do livro Marketing 4.0 — Do tradicional ao Digital)
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do Facebook e Twitter) do que nas comunicações de marketing. “
(Trecho extraído do livro Marketing 4.0 — Do tradicional ao Digital)
Assim, são necessárias uma revisão constante das necessidades e do
entendimento desses consumidores/usuários em sua jornada diária
de vida e a relação com o uso que o produto têm ao longo dessa, ao
fazer isso, revisitar constantemente essa relação, você garante que
o produto/serviço está sempre entregando ou irá detectar erros e corrigi-los,
quem sabe redirecionando seu público, mudando a abordagem, etc.
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UX pode coexistir sem UI?
(direção de arte,design de interface, user experience)
Publicado em 08/01/2018 no blog eletrônico:
https://medium.com/prisma-design-thinking
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Calma, não me apedreje e ache que estou colocando muita coisa
na mesma cumbuca. Quando eu falo em direção de arte, quero me
referir a um sistema de leitura visual de elementos.
Estratégia UX/UI:
É relevante? É bonito? Me atende? Resolveu meu problema?
Percebe que a estratégia é a mesma, apenas a técnica e as
ferramentas são diferentes?
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Como o Design pode ajudar você a tornar seu negócio
sustentável a longo prazo
(empreendedorismo, design de produto, metodologia ágil)
Publicado em 01/02/2018 no blog eletrônico:
https://medium.com/prisma-design-thinking
Bom, pelo menos era o que eu pensava, grande parte por ser uma profissional
que trabalhava com internet, mas os anos se passaram, eu fui tendo contato
com a área de empreendedorismo e comecei a observar como as pessoas
estruturavam seu negócio, estrategicamente ou não.
Eu cheguei à conclusão que existe uma coisa essencial que nós, como
designers, especialmente quando se trata dos de experiência do
usuário ou de produto, praticamos a todo momento, mas que as pessoas
no geral não aplicam: validação.
Validação? Mas como assim, o que você quer dizer por validação?
Bom, eu fazia isso a anos, mas também não enxergava como vali-
dação, depois, com o tempo, eu percebi que para cada nível de matu-
ridade de um projeto existe uma forma de validação.
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Existem várias maneiras de você validar uma ideia:
MVP: para quem não sabe MVP quer dizer Minimum Viable Product,
traduzindo para o português, significa produto mínimo viável.
Essa etapa, na minha opinião, deve ser feita depois das acima, se possível,
fazer as duas e depois partir para o MVP. Você viu que sua ideia tem potencial,
que existe um mercado e que as pessoas comprariam, mas até aí, as
pessoas somente disseram isso. Você vai perceber que grande parte,
ás vezes só estava tentando ser simpática.
Por isso é necessário expertise para realizar entrevistas. Mas você fez
isso e chegou a conclusão que existem realmente pessoas dispostas a
comprar sua idéia, usar seu produto ou serviço.
Mas mesmo assim, o que eu recomendo é que antes você investir seu
dinheiro suado você precisa de dados objetivos, certo? Ou se você
não tem um capital grande, talvez não seja necessariamente um
impedimento para começar.
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Existem várias maneiras de você ver se seu produto/serviço funciona
de maneira objetiva, para isso são necessários dados, para colher esses
dados, não necessariamente você precisa ter um site.
Eu tenho uma perfumaria, e gostaria de abrir outra loja, mas não tenho
capital: e se você começasse a fazer campanhas em mídias sociais,
montasse uma página no Facebook para divulgar promoções, sua
marca, etc?
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Fato é que fenômeno da crise ou mudança de comportamento do
brasileiro, existe um movimento para iniciativas de negócios desvinculadas ao
modelo tradicional de empresa.
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Mas minha mensagem principal é, de tempos em tempo, não importa o
tamanho da sua empresa, nem o nível de maturidade que ela tenha,
é necessário fazer uma validação, ou reavaliação do seu negócio, produto,
marca, etc, a complexidade vai depender do quanto você acompanha o
desenvolvimento da sua própria empresa e o mercado que ela atua.
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A importância estratégica de multidisciplinaridade
na construção de personas
(gestão do design, design de produto, user experience)
Publicado em 22/03/2018 no blog eletrônico:
https://medium.com/prisma-design-thinking
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No geral, com variações, mas simplificando o modelo da maioria dos
times de estratégia, eles seguem o modelo abaixo:
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Todos devem ter uma visão da persona correto? Se você fosse montar
um canvas, quais macro-objetivos estratégicos você colocaria como
comum a todos? Refletindo sobre isso, dentro da minha experiência e
de como eu geralmente realizo isso, eu proponho os seguintes pilares:
DADOS, NECESSIDADES, HÁBITOS, VALOR E TAREFAS.
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pressupostos falsos, o que pode incorrer em achismos e incertezas.
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Ciclos de prototipação
em desenvolvimento de produtos
(prototipação, design de produto, user experience)
Publicado em 08/03/2018 no blog eletrônico:
https://medium.com/prisma-design-thinking
E onde entra o tal do MVP? Eu devo confessar aqui que não há con-
senso do que pode ser o MVP, apenas que é o protótipo necessário
para lançar seu produto no mercado e validar se existe aceitação e
aderência, quanto ao estado de maturidade, depende do seu plano
estratégico. Quando falo de MVP eu prefiro trabalhar da forma mais
rudimentar possível e ir validando até o lançamento do produto,
então, MVP, na minha concepção é o MINIMUM viable product, eu,
por exemplo, quando comecei a Prisma, meu MVP foi um Google
Forms para “ter uma noção” do mercado que iria atuar e da percepção
das pessoas dele.
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Agora quando falamos de software, ou de uma página web como produto,
entramos em uma outra discussão, que considero essencial antes de
qualquer rabisco: a análise de requisitos. Por que a necessidade de tal
trabalho? Pelo nível de complexidade da solução, do contrário você
desenhará apenas fluxos gráficos sem função objetiva nenhuma, apenas
uma “casca” e não a ideia de uma interface.
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Como utilizar o Design Thinking
para maximizar o processo ágil
(metodologias ágeis, design de produto, gestão do design)
Publicado em 08/03/2018 no blog eletrônico:
https://medium.com/prisma-design-thinking
Existem vários pontos que podem ser melhorados nesse fluxo de trabalho,
mas notei dois maiores aspectos, que podem parecer pequenos, mas
são complexos e se ajustados, o ganho seria imenso:
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As metodologias ágeis são utilizadas para combater o processo de
construção de produtos em formato waterfall, ou seja, cada etapa
para ser iniciada é necessário que a anterior termine, onde o processo
de desenvolvimento de produtos é muito longo, onde os erros e falhas,
assim como ajustes só são corrigidos na entrega.
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primeira versão do produto com features mais complexas.
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Meu case de acompanhamento de dados
do blog da Prisma
(gestão de design, design de produto, empreendedorismo)
Publicado em 26/03/2018 no blog eletrônico:
https://medium.com/prisma-design-thinking
Nós, como designers, qualquer que seja nossa expertise, não estamos
acostumados com dados objetivos, mas dados subjetivos, como nível
de satisfação do usuário em termos de experiência, que variam desde
interface agradável, satisfação na compra do produto, fácil interação
com o mesmo, boa ergonomia, etc. Ainda temos que lidar com o fator
do mapeamento da jornada do usuário, onde muitas das interações e
experiências são offlines, difíceis de serem observadas, metrificadas
e acompanhadas.
“The smaleest thing you can build to test each hypothesis is your MVP.
The MVP doesn´t have to be made of code; it can be an approximation
of the end experience. You colllect what you learn from your MVP and
then evolve your ideas. Then you do it again.”
(Extract from Lean Ux from Eric Ries)
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“A menor coisa que você pode construir para testar cada hipótese é
seu MVP. O MVP não precisa ser feito de código; ele pode ser bem
próximo da experiência final. Você coleta o que você aprendeu do seu
MVP e depois melhora suas ideias. Depois faz isso novamente.” Tra-
duzido do livro Lean UX de Eric Ries
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Learning over Growth
“Lean UX favor a focus on learning first and scaling second.”
Aprender sobre Crescer
“Lean UX favorece um aprendizado focado primeiro
para depois escalar.”
Permission to Fail
“(…)Lean UX Teams need to experiment with ideas. Most of theses
ideas will fail. The team must be safe to fail if they are to be
successful. Permission to fail means that the team has a
safe enviroment in which to experiment.”
Permissão para falhar
“(…)Lean UX times precisam testar ideias. A maioria dessas ideias
irá falhar. O time precisa estar seguro para falhar se eles são bem
sucedidos. Permissão para fahar significa que o time tem o
ambiente seguro para experimentar”
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consciência de marca é apenas o começo.”
Trecho extraído de Marketing 4.0 do Tradicional ao Digital
PROBLEM STATEMENT
We believe that
[doing this/building this feature/creating this experience]
for [these people/personas]
will achieve [this outcome].
We will know this is true when we see
[this market feedback, quantitative measure, or qualitative insight].
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Agora eu quero compartilhar um pouco dos meus dados para vocês
verem que realmente dá certo! Não acontece do dia para a noite, ás
vezes é um trabalho de formiga quando falo de construção de marca,
mas ela se apoia em passos largos que é testar e colocar seus outcomes,
sem isso nada acontece!
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Design Thinking de Serviços
como abordagem holística
(gestão de design, design de produto, design de serviços)
Publicado em 13/02/2018 no blog eletrônico:
https://medium.com/prisma-design-thinking
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Quando falamos de produto atualmente, não focamos no aspecto
tangível, de software/hardware, devido à rápida expansão tecnológica,
a tecnologia se torna cada vez mais comum e o diferencial/ atrativo
para o consumidor vira o serviço que é oferecido em formato de produto.
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Tudo isso é motivo para nos orgulharmos, mas também, começar-
mos a pensar na responsabilidade social do Design, em como o De-
sign contribui para a economia, “o setor de serviços é responsável
por 70% do PIB brasileiro” (extraído da matéria eletrônica: https://
g1.globo.com/economia/noticia/setor-de-servicos-volta-a-crescer-e-
ajuda-na-recuperacao-da-economia.ghtml), mas ainda enxergamos
serviço apenas como uma prestação de serviço através do trabalho
intangível e não como diferencial e oferecimento da solução de uma
necessidade, onde o serviço envolve não apenas o setor de serviços,
mas todos os outros também.
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Bibliografia
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