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Um rolamento no ESTÁGIO DOIS já se encontra com algum dano, como pode ser
observado em seus harmônicos. Não há nenhuma razão para se trocar um rolamento
neste ponto. De fato, foram retirados rolamentos nesta fase e o único dano aparente são
diminutas descamações nas pistas. Porém, a medida que os harmônicos aumentam em
amplitude, torna-se prudente aumentar a freqüência de coleta de dados. A degradação
do rolamento é normalmente linear por um período de tempo e pode ser acompanhada
em um gráfico de tendência, mas com o encurtamento da vida em serviço, tal
degradação torna-se não linear.
Por exemplo, usando nosso BPFO de 107.6 Hz em um eixo que gira a 1,800 RPM ou 30
Hz, as bandas laterais estarão a 77.6Hz e 137.6Hz (107.6 + 30 e 107.6 - 30) e o
segundo harmônico terá bandas laterais a 185.2 Hz e 245.2 Hz. (215.2 + 30 e 215.2 -
30). A futura progressão do dano gerará bandas laterais adicionais a 2x velocidade de
Exemplos
Figura 2 - Velocidade
Figura 5 – Velocidade
Figura 7 – Velocidade
Figura 8 – Aceleração
Figura 13 - Velocidade
O exemplo final, Figura 17, é uma caixa de engrenagem que estava em uma das
três fases (veja o artigo “Identificando os Estágios de Defeito do Rolamento”). O
responsável pediu uma demonstração do processo de envelope para mostrar como ele
poderia ser usado em uma configuração de rota. Quando a gama de freqüência foi
ajustada, nós não conhecíamos a freqüência de engrenamento das engrenagens, então
selecionamos uma gama de 1000 Hz. Tal ajuste poderia estar bom para uma “coleta de
dados de rotina”. Se estivéssemos nós olhando para um problema específico na caixa de
engrenagem, nós teríamos selecionado uma gama de freqüência mais alta -
provavelmente aproximadamente 2000 Hz. Nós quase deixamos de abranger o segundo
harmônico a 990 Hz, mas as bandas laterais estão muito claras a 25 Hz, a velocidade
giro do eixo. Quando expressamos nossa preocupação que mostrou ser o principal
problema da caixa de engrenagem, o responsável sorriu e disse “Eu sei, eu queria ver se
seu coletor de dados era bom”. Ele é.
Conclusão
O Envelope de Aceleração e a Tecnologia SEE são metodologias de medição
relativamente novas. No entanto, elas provaram ser indicadores de diagnóstico muito
valiosos de uma gama extensa de problemas de máquinas. Além de velocidade e
aceleração como parâmetros de medição padrão, estes métodos de envelope estão
sendo adotados universalmente em programas de manutenção preditiva ao redor do
mundo.