Este documento discute o papel do consenso na fundamentação e conceito do direito internacional público. Ele argumenta que as normas internacionais precisam ter efetividade e serem alcançáveis, e também precisam ser eficazes na prática. Além disso, os interesses divergentes entre os Estados criam barreiras para a aplicação do direito internacional. Portanto, o consenso entre os Estados, baseado em um conjunto de interesses aceitos pela maioria, é fundamental para a criação e aplicação de normas internacionais que vinculam a minoria.
Descrição original:
Título original
EL PAPEL DE LA NOCIÓN DE CONSENSUS EM LA FUNDAMENTACIÓN Y EL CONCEPTO DEL DERECHO INTERNACIONAL PÚBLICO
Este documento discute o papel do consenso na fundamentação e conceito do direito internacional público. Ele argumenta que as normas internacionais precisam ter efetividade e serem alcançáveis, e também precisam ser eficazes na prática. Além disso, os interesses divergentes entre os Estados criam barreiras para a aplicação do direito internacional. Portanto, o consenso entre os Estados, baseado em um conjunto de interesses aceitos pela maioria, é fundamental para a criação e aplicação de normas internacionais que vinculam a minoria.
Este documento discute o papel do consenso na fundamentação e conceito do direito internacional público. Ele argumenta que as normas internacionais precisam ter efetividade e serem alcançáveis, e também precisam ser eficazes na prática. Além disso, os interesses divergentes entre os Estados criam barreiras para a aplicação do direito internacional. Portanto, o consenso entre os Estados, baseado em um conjunto de interesses aceitos pela maioria, é fundamental para a criação e aplicação de normas internacionais que vinculam a minoria.
EL PAPEL DE LA NOCIÓN DE CONSENSUS EM LA FUNDAMENTACIÓN Y EL
CONCEPTO DEL DERECHO INTERNACIONAL PÚBLICO
Antes de se iniciar o resumo, deve-se esclarecer que existem elementos invariáveis e
fixos ao D.I.P. estando eles em sua criação e seu cumprimento normativo. Esses critérios tem uma sociedade como fonte, da qual vem as normas postas no âmbito internacional. Tendo em vista que cada sociedade possui sua própria forma de “viver”, o D.I.P é uma convenção de normas particulares pela Comunidade Internacional. Mas, para que essas normas sejam aceitas pelos integrantes estatais da Comunidade Internacional, essas deverão possuir efetividade, ou seja, normas que possuam valor concretos e alcançáveis e também, devem ser eficazes, sendo a realização de fato dessas normas. Por outro lado, a ideia formal não se aplica de forma simples no ordenamento internacional, existem razões materiais que fazem com que o D.I.P seja algo difícil de ser colocado em prática. Logo, a norma não será aplicada pelo simples fato dela ser de acordo com a produção jurídica de forma correta. Quando nos voltamos a realidade, percebemos que existem interesses divergentes entre os Estados e isso faz com que surjam barreiras ao emprego do D.I.P. Esses interesses serão o conteúdo que sustentará a norma internacional e quando, uma vez superada essas divergências, ela atingirá sua eficácia. Portanto, para que toda essa conjuntura seja compreendida, será exposto as dimensões materiais, que compreendem os fatores econômicos, tecnológicos, demográficos e ecológicos, sendo o principal o fator cultural para a criação de uma norma. E as dimensões formais, que através dos materiais, será melhor interpretado a ordenação jurídica dessas relações. De acordo com alguns autores, apenas é possível, hoje, o surgimento de normas internacionais, por conta da soberania dos Estados, sendo o início do processo normativo, e mais tarde, por consentimentos individuais dos Estados, o acordo geral deste grupo, dando a fase final do processo. O princípio de igualdade dos Estados é a matriz do Direito Internacional, sendo nenhum deles acima dos outros, sendo isonômicos, e aqui na dimensão formal, em relação aos outros entes estatais. E assim, nem todos optarão em concordar o Direito, entretanto, deve-se haver uma eficácia, já que o mais importante é saber que tal norma pode ser almejada. Mas para ser almejada, deverá haver coação física, mas que não serve para todos, e sim, para a minoria que infringem as regras. Resumindo, a ordem internacional será baseada no consentimento entre os Estados, sendo eles o conjunto de interesses e convicções, aceitas por um grupo internacional de entes estatais, levando ao acordo criado e aplicado através de uma imposição da maioria para uma minoria.