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Profa.

Rutinéia Tassi
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL

INSTALAÇÕES PREDIAIS DE
ÁGUA FRIA
1
Disciplina: HDS 1006

13/08/2015
Professora: Rutinéia Tassi

INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA


 Objetivos, partes principais e sistemas de distribuição;

Materiais e recomendações gerais;


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 Traçado das tubulações e dimensionamentos;

 Estimativa de consumo, reservatórios e variáveis hidráulicas;

 Desenvolvimento do projeto de instalações prediais de água


fria.
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HDS 1006

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1.1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

 Projetos de uma Instalação Predial de Água Fria devem atender:


 Fornecimento contínuo de água aos usuários e em quantidade
suficiente, amenizando ao máximo os problemas decorrentes da
interrupção do funcionamento do sistema público de
abastecimento;

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 Limitação de certos valores de pressões e velocidades, definidos na
Norma Técnica de referência, assegurando-se dessa forma o bom
funcionamento da instalação e, evitando-se assim, consequentes
vazamentos e ruídos nas canalizações e aparelhos;

 Preservação da qualidade da água através de técnicas de


distribuição e reservação coerentes e adequadas propiciando aos
usuários boas condições de higiene, saúde e conforto.

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 Norma de referência = NBR 5626/1998: Instalação Predial de Água Fria.
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HDS 1006

1.1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

 Interdependência entre sistemas de água de abastecimento, de


esgoto e pluviais com as instalações hidráulicas prediais

água de abastecimento
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águas pluviais

edificação

esgoto
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Sistema hidráulico existente externamente ao limite do terreno

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1.1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
 Várias áreas de utilização de água e geração de esgoto.

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HDS 1006

1.1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS


 Várias áreas de utilização de água e geração de esgoto.
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HDS 1006

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1.1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
 Várias áreas
de utilização
de água e
geração de
esgoto.

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HDS 1006

1.1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS


 Várias áreas de utilização de água e geração de esgoto.
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1.2 ETAPAS DO PROJETO
- Tipo e ocupação do prédio;
- Capacidade atual e futura;
CONCEPÇÃO DO - Tipo do sistema de abastecimento;
PROJETO - Pontos de utilização;
- Sistema de distribuição;
- Reservatório, materiais, aparelhos sanitários;

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- Tipo de medição;
-Aproveitamento de água da chuva;
-Sistema hidráulico de combate a incêndio;
-Traçado.

DETERMINAÇÃO DE - Dados e tabelas apresentados na NBR 5626 ou


VAZÕES informações obtidas com a concessionária local.

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- Diretrizes da NBR 5626 e aplicação de fundamentos
DIMENSIONAMENTO básicos de hidráulica
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1.2 PRODUTOS DO PROJETO

 Memorial descritivo e justificativo, cálculos, norma de execução,


especificações dos materiais e equipamentos a serem utilizados;
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 Memorial de cálculo;

 Plantas, esquemas hidráulicos, desenhos isométricos e outros


além dos detalhes que se fizerem necessários ao perfeito
entendimento dos elementos projetados;

 Poderão ou não constar, dependendo de acordo prévio entre os


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interessados, as relações de materiais e equipamentos


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necessários à instalação.

HDS 1006

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1.2 PRODUTOS DO PROJETO
 PARA QUEM SERVE O PROJETO E QUAL A SUA IMPORTÂNCIA?

O projeto deve oferecer informações técnicas em profusão nos vários


documentos que o compõe, de modo a satisfazer todos os intervenientes que

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dele farão uso, entre eles, os projetistas dos demais sistemas da edificação,
durante o processo de engenharia simultânea ou de compatibilização;
orçamentistas, durante as fases de planejamento da obra e levantamento de
custos para execução; analistas, durante a fase de aprovação legal em
companhias concessionárias e órgãos fiscalizadores; e os instaladores
hidráulicos na etapa de execução da obra.

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1.2 PRODUTOS DO PROJETO


 O QUE APRESENTAR NO PROJETO?

 Devem contemplar a rede de distribuição - formada por barriletes, colunas,


ramais e sub-ramais - e a especificação dos materiais.
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 Isso significa que incluem reservatórios inferior e superior, bombas, tubos, válvulas,
medidores, ligações externas, peças de conexão e, eventualmente, cisternas
para o reaproveitamento da água, contemplando todas as fases da obra,
desde o início até a execução dos acabamentos.
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1.2 PRODUTOS DO PROJETO
 O QUE APRESENTAR NO MEMORIAL DESCRITIVO?

O memorial descritivo deve conter as informações adicionais não integrantes


dos elementos gráficos do projeto, como a justificativa das soluções técnicas e

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dos partidos de projeto adotados.

Objetivo para que não haja dúvidas por omissão de informações durante a
orçamentação e execução, evitando improvisos de obra, emprego
inadequado de materiais e componentes que, com o tempo, podem originar
manifestações patológicas em algum grau no sistema implantado.

...

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1.2 PRODUTOS DO PROJETO

 O QUE APRESENTAR NO MEMORIAL DESCRITIVO?

...
 Deve conter o tipo de material utilizado nas instalações hidráulicas, seu tamanho
e espessura devem estar listados no memorial descritivo fornecido pelo projetista
especializado, pois variam conforme o escoamento e os fluidos a serem
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transportados.

 Como muitas vezes a instaladora sugere mudanças nas especificações - seja


pelo custo de um ou mais produtos previstos no memorial descritivo ou por sua
indisponibilidade no mercado -, é importante destacar que qualquer alteração
deve ser aprovada pelo projetista hidráulico.

 Adicionais: caderno de encargos de execução, relação de materiais - totalizada


ou separada por etapas de execução – e, ainda, o manual de operação, uso e
manutenção dos sistemas projetados
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1.2 PRODUTOS DO PROJETO

 O QUE UM BOM PROJETO PODE EVITAR?

Segundo pesquisa do Sindicato


de Habitação do Rio de Janeiro, a
patologia mais sentida pelos
condôminos de 52 edifícios é a

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dos Sistemas Prediais Hidráulicos

As principais Patologias:
Água fria: mau funcionamento de válvulas fluxíveis (válvula de descarga); vazamentos
em tubulações; vazamento de peças que extravasam de reservatórios (Caixas de
descarga); e mau funcionamento do sistema de recalque.
Água quente: depende do tipo de aquecedor (acumulação, a gás etc.), mas também do
tipo de material usado.
Esgotos sanitários: vazamento na junta ralo-piso; vazamento de tubulações;

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vazamento de aparelhos sanitários; mau funcionamento das bacias sanitárias; mau
cheiro; e entupimento de tubulações.
Águas pluviais: transbordamento de calhas e vazamento na tubulação. 19

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1.2 PRODUTOS DO PROJETO

 O QUE UM BOM PROJETO PODE EVITAR?


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 NÃO ESQUECER OS DEMAIS SISTEMAS PEDIAIS!

1.2 PRODUTOS DO PROJETO


NÃO ESQUECER OS DEMAIS PROJETOS !

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COMPATIBILIZAR 21

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 NÃO ESQUECER OS DEMAIS SISTEMAS PEDIAIS!

1.2 PRODUTOS DO PROJETO


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 NÃO ESQUECER OS DEMAIS SISTEMAS PEDIAIS!

1.2 PRODUTOS DO PROJETO

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 NÃO ESQUECER OS DEMAIS SISTEMAS PEDIAIS!

1.2 PRODUTOS DO PROJETO


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1.2 PRODUTOS DO PROJETO

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1.2 PRODUTOS DO PROJETO


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 DIRETO
1.3 SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
 INDIRETO

1.3.1 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DIRETA


 A alimentação predial é feita diretamente da rede de
distribuição.

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1.3.2 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INDIRETA
 A alimentação dos aparelhos, das torneiras e peças da instalação é
feita por meio de reservatórios. Há duas possibilidades:
 por gravidade;
 Hidropneumático*.

1.3.3 SISTEMAS MISTOS

 Parte da instalação é alimentada diretamente pela rede de


distribuição e parte indiretamente.

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*A escolha por um sistema hidropneumático depende de fatores como aspectos arquitetônicos e estruturais
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1.3 SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO


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1.3 SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO MISTO

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2 pisos – sem
bomba

Reservatório
superior

Térreo – com
bomba

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Rede
pública
Bombeamento 29
para o reservatório
superior
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1.3 SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO


 VANTAGENS:  DESVANTAGENS:
Água de melhor qualidade  Falta de água no caso de
devido a presença de cloro interrupção no sistema de
residual na rede de distribuição; abastecimento ou de distribuição;
 Maior pressão disponível devido  Grandes variações de pressão ao
a pressão mínima de projeto em longo do dia - picos de maior ou de
redes de distribuição pública ser menor consumo na rede;
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da ordem de 10 m.c.a.;  Pressões elevadas em prédios


 Menor custo da instalação, não situados nos pontos baixos da
havendo necessidade de cidade;
reservatórios, bombas, registros  Limitação da vazão, não havendo a
de bóia, etc. possibilidade de instalação de
válvulas de descarga devido ao
pequeno diâmetro das ligações
domiciliares empregadas pelos
serviços de abastecimento público;
 Possíveis golpes de ariete;
 Maior consumo (maior pressão).
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1.3 SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

VANTAGENS: DESVANTAGENS:
 Fornecimento de água de forma  Possível contaminação da água
contínua, pois em caso de reservada devido à deposição de
interrupções no fornecimento, lodo no fundo dos reservatórios e à
tem-se um volume de água introdução de materiais indesejáveis
assegurado no reservatório; nos mesmos;

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 Pequenas variações de pressão  Menores pressões, no caso da
nos aparelhos ao longo do dia; impossibilidade da elevação do
 Permite a instalação de válvula reservatório;
de descarga; Maior custo da instalação devido a
Golpe de ariete desprezível; necessidade de reservatórios,
Menor consumo que no sistema registros de bóia e outros acessórios.
de abastecimento direto.

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1.3 SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

 Tem-se como mais conveniente, para as condições médias


brasileiras, o sistema de distribuição indireta por gravidade,
admitindo o sistema misto (indireto por gravidade com direto)
desde que apenas alguns pontos de utilização, como torneira de
jardim, torneiras de pias de cozinha e de tanques, situados no
pavimento térreo, sejam abastecidos no sistema direto.
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 A utilização dos sistemas de distribuição direta ou indireta


hidropneumática deve ser convenientemente justificada.

 Em geral segue-se o esquema:


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HDS 1006

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1.3 SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

Sistema de abastecimento
Continuidade de Tipo de sistema
Qsa>Qpsd Psa>Ppc
fornecimento
Sim Sim SD
Sim Não SD – bomba

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Sim (*) Não Sim SI – G – RS
SI – G – RS/RI
Não Não
SI - H
Sim Sim SI – G – RS
SI – G – RS/RI
Sim Não
SI - H
Não (**)
Não Sim SI – G – RS
SI – G – RS/RI
Não Não
SI - H

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-Qsa: vazão do sistema de abastecimento
-Qpsd: vazão de pico do sistema de distribuição
-Psa: pressão do sistema de abastecimento 33
-Ppc: pressão do ponto de consumo

HDS 1006

1.3 SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

ONDE OBTER AS INFORMAÇÕES?

- Qsa: vazão do sistema de abastecimento – REDE PÚBLICA – verificar


com a concessionária
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-Qpsd: vazão de pico do sistema de distribuição – REDE PRIVADA –


determinar em função dos consumos estimados para a edificação

-Psa: pressão do sistema de abastecimento – REDE PÚBLICA – verificar


com a concessionária

-Ppc: pressão do ponto de consumo – REDE PRIVADA – verificar valor


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requerido (NBR 5626)


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HDS 1006

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1.4 COMPONENTES
 Rede pública de abastecimento: é o ponto de partida da IPAF,
embora não pertença a mesma.

 Ramal predial: é a tubulação entre a rede pública de abastecimento


e a instalação predial. O Departamento Municipal de Água e Esgotos
(DMAE) de Porto Alegre-RS adota tubos de PEAD (polietileno de alta
densidade) para os ramais prediais.

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 Hidrômetro: aparelho instalado geralmente nas laterais dos prédios,
para medir o consumo de água. Finalidade do hidrômetro: medir
consumos e reduzir desperdícios de água.

 Ramal de alimentação: é a tubulação existente entre o hidrômetro e


entrada de água no reservatório de acumulação.

 Extravasor: serve para avisar do não funcionamento da válvula de


bóia, dirigindo a descarga adequadamente. O extravasor também é
conhecido como “ladrão” ou “aviso”.

 Sistema de recalque: o sistema de recalque atua no sentido de


possibilitar o transporte de água do reservatório inferior para o

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reservatório superior, mediante o fornecimento de energia ao líquido.
No sistema de recalque incluem-se a canalização de sucção, o
conjunto motor-bomba e a canalização de recalque. 35

HDS 1006

1.4 COMPONENTES

 Reservatório Superior: reservatório ligado ao alimentador predial


ou à tubulação de recalque, destinado a alimentar a rede predial
de distribuição.

 Colar ou barrilete: situa-se abaixo do reservatório superior e acima


de laje-teto do último pavimento. É dotado de registros de
gaveta que comandam toda distribuição de água. É
aconselhável que o barrilete seja executado com um pequeno
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aclive (0,5 %) em direção ao reservatório.

 Coluna de água fria (CAF): é uma canalização vertical que parte


do barrilete e abastece os ramais de distribuição de água.

 Ramal: é a canalização compreendida entre a coluna e os sub-


ramais.

 Sub-ramal: é a canalização que conecta os ramais aos aparelhos


de utilização.

 A relação completa dos constituintes de uma instalação predial


de água fria é apresentada na NBR-5626/98, item 3.
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HDS 1006

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1.4 COMPONENTES

Ramal predial
Sub-sistema de alimentação Cavalete/hidrômetro
Alimentador predial

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Reservatório inferior
Sub-sistema de reservação Estação elevatória
Reservatório superior

Barrilete
Coluna
Sub-sistema de distribuição interna Ramal
Sub-ramal

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1.4 COMPONENTES

Reservatório Superior Extravasor


ou ladrão

Chave
Bóia Dreno
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Barrilete

Coluna de Distribuição
Tubo de Recalque
Ramais de
Distribuição
Ramais de
Distribuição
Ramais de
Distribuição
Alimentador Predial Conjunto Moto-Bomba

Tubo de Sucção
Hidrômetro
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Ramal Predial Reservatório Inferior


Cavalete

Rede Pública 38

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1.4 COMPONENTES

TIPOLOGIAS

HIDRÔMETRO GERAL:
HIDRÔMETRO INDIVIDUAL:
A distribuição é
A distribuição é

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predominantemente
vertical, com prumadas eminentemente horizontal, a
atendendo os diversos partir dos hidrômetros das
ambientes sanitários unidades condominiais.

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1.4 COMPONENTES
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18
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HDS 1006

HDS 1006
Profa. Rutinéia Tassi 13/08/2015 Profa. Rutinéia Tassi 13/08/2015
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1.4 COMPONENTES

1.4 COMPONENTES
1.4 COMPONENTES

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HDS 1006

1.4 COMPONENTES
Exercício:
Para o banheiro, construir o
esquema isométrico conforme
apresentado, utilizando o material
32mm

fornecido em aula.
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Identificar os trechos de ramais e de


sub-ramais e o nome de cada 32mm

conexão utilizada na montagem.


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DESENHO
ISOMÉTRICO 44

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1.4 COMPONENTES

ramais

sub-ramais

32mm

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32mm
PLANTA
BAIXA

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DESENHO
ISOMÉTRICO 45

HDS 1006

1.4 COMPONENTES
Peças correspondentes ao isométrico
Nº Descrição Quant
.
1 Tê de redução 90º soldável 50 x 32 mm 1
2 Adaptador soldável curto com bolsa e rosca 2
para registro 32 mm x 1”
3 Joelho 90º soldável 32 mm 1
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4 Tê 90º soldável 32 mm 1
32mm

5 Tê de redução soldável 32 x 25 mm 1
6 Bucha de redução soldável curta 32 x 25 2
mm

32mm
7 Tê 90º soldável 25 mm 1
8 Adaptador soldável curto com bolsa e rosca 1
para registro 25 mm x ¾”
9 Luva soldável e com rosca 25 mm x ¾” 1
10 Joelho 90º soldável 25 mm 1
11 Joelho 90º soldável com bucha de latão 25 2
mm x ¾”
12 Joelho de redução 90º soldável, com bucha 2
de latão 25 mm x ½”
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13 Registro de gaveta 1” 1
14 Registro de pressão para chuveiro ¾” 1
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HDS 1006

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1.5 NOVAS TENDÊNCIAS EM COMPONENTES DA IPAF

PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DE ÁGUA (PCA)

 Conjunto de ações voltadas para a gestão da oferta e da demanda de água


em edificações almejando:

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 Economia pela redução do consumo de água
 Economia criada pela redução de efluentes gerados
 Economia de energia e produtos químicos
 Redução de custos operacionais e de manutenção
 Redução do efeito da cobrança pelo uso da água
 Responsabilidade social

PROGRAMA DO GOVERNO FEDERAL

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HDS 1006

1.5 NOVAS TENDÊNCIAS EM COMPONENTES DA IPAF

Racionalização do uso da água

Sistematização de intervenções a serem realizadas em uma edificação, que


garantam sempre a qualidade e quantidade de água para o consumo
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 Nas Instalações Residenciais e Públicas


- Captação de água da chuva (15.527 / 2007)
- Substituição de descargas
- Utilização de descarga sem água
- Adequação do uso de chuveiros
- Substituição ou adaptação de torneiras
- Adequação de equipamentos domésticos
- Manutenção em sistemas de refrigeração
- Utilização de águas residuais
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- Utilização de hidrômetros individuais


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HDS 1006

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1.5 NOVAS TENDÊNCIAS EM COMPONENTES DA IPAF
Captação de água da chuva

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HDS 1006

1.5 NOVAS TENDÊNCIAS EM COMPONENTES DA IPAF

Captação de água da chuva

Implicância no projeto de IPAF:

- Estimativa de consumos não potáveis


- Rede de distribuição adicional
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- Mudança de traçado
- Compatibilização
- Reservatório adicional
- Previsão de alimentação (sem chuva)

Outras interferências:

- Redução no consumo de água (R$)


- Adaptação do IPAP
- Estrutural
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1.5 NOVAS TENDÊNCIAS EM COMPONENTES DA IPAF

Dispositivos economizadores de água

Tipo Redução
Economizador de água média (%)
Convencional

Chuveiro

Torneira

Mictório
1 l/uso
2l/uso

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Descarg
a
6 l/uso
9 - 13l/uso HDS 1006

1.5 NOVAS TENDÊNCIAS EM COMPONENTES DA IPAF


Utilização de águas residuais
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1.5 NOVAS TENDÊNCIAS EM COMPONENTES DA IPAF

HIDRÔMETROS INDIVIDUAIS
 Promove justiça social na cobrança
 Diminui o consumo de energia elétrica

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 Reduz o índice de inadimplência
 Diminui o desperdício de água
 Gera satisfação aos clientes
 Permite aos clientes o pagamento pelo volume real consumido

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HDS 1006

1.5 NOVAS TENDÊNCIAS EM COMPONENTES DA IPAF

POSIÇÕES BÁSICAS PARA OS HIDRÔMETROS


 O local deve ser definido em consonância com a forma de faturamento que
pretende-se utilizar e ao processo de leitura que será utilizado, se leitura direta
ou leitura eletrônica.
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 Quando for efetuada a leitura eletrônica não é tão necessário que o hidrômetro
seja instalado fora do apartamento, já que a central de leitura dos
hidrômetros pode ser instalada no hall de entrada do edifício ou em outro local
preferido, evitando-se que o leitor tenha acesso interno ao prédio.

 Existe uma infinidade de arranjos que podem ser adotados.

 Algumas vezes é conveniente concentrar os hidrômetros de um


andar no mesmo local em caixas coletivas.
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 Essas caixas coletivas abrigam cavaletes múltiplos e normalmente


podem ser fabricadas em madeira, chapa galvanizada, fibra de vidro e 54
outros plásticos especiais.

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1.5 NOVAS TENDÊNCIAS EM COMPONENTES DA IPAF

POSIÇÕES BÁSICAS PARA OS HIDRÔMETROS

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1.5 NOVAS TENDÊNCIAS EM COMPONENTES DA IPAF

POSIÇÕES BÁSICAS PARA OS HIDRÔMETROS


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1.5 NOVAS TENDÊNCIAS EM COMPONENTES DA IPAF

POSIÇÕES BÁSICAS PARA OS HIDRÔMETROS

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1.5 NOVAS TENDÊNCIAS EM COMPONENTES DA IPAF


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Utilização de hidrômetros
individuais
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HDS 1006

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1.6 MATERIAIS E DEMAIS ACESSÓRIOS

 A norma apresenta algumas exigências e recomendações para os


materiais e acessórios empregados nas instalações prediais de água
fria. Essas exigências e recomendações baseiam-se nas seguintes
premissas:

 A potabilidade da água não pode ser colocada em risco pelos

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materiais com os quais estará em contato permanente;

 O desempenho dos acessórios não deve ser afetado pelas


conseqüências que as características particulares da água
imponham a eles, bem como pela ação do ambiente onde
acham-se inseridos.

 Os acessórios devem ter desempenho adequado face às


solicitações a que são submetidos quando em uso.

As instalações prediais de água fria devem ser projetadas,

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executadas e usadas de modo a evitar ou minimizar problemas de
corrosão (materiais metálicos) ou degradação (materiais plásticos). 59

HDS 1006

1.6 MATERIAIS E DEMAIS ACESSÓRIOS

 1.6.1 Materiais, Diâmetros e Pressões

 Os tubos e conexões mais empregados são os de aço galvanizado


e os de PVC rígido;

 Os tubos de aço galvanizado suportam pressões elevadas sendo


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por isso muito empregado. O valor de referência que estabelece o


diâmetro comercial desses tubos é a medida do diâmetro interno
dos mesmos;

 Diâmetro: 15 mm (1/2”)  D  150 mm (6”)

 comprimento de 6,00 m.

 tubos e conexões com roscas.


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 galvanizados para proteção contra corrosão.


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HDS 1006

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1.6 MATERIAIS E DEMAIS ACESSÓRIOS

 1.6.1 Materiais, Diâmetros e Pressões

 Os tubos de PVC rígido são agrupados em três classes:


 classe 12 (6 kgf/cm ou 60 mca)
2
NOTA: Para se conhecer a máxima
 classe 15 (7,5 kgf/cm ou 75 mca)
2

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pressão de serviço (em kgf/cm2) de
 classe 20 (10 kgf/cm ou 100 mca)
2 cada classe, basta dividir o número da
classe por 2 .

 O diâmetro comercial dos tubos de PVC é a medida do diâmetro


externo dos mesmo.

 Diâmetro: 20 mm (1/2”)  D  110 mm (4”)

 Barras de 3 ou 6 metros

Linha roscável ou soldável

13/08/2015

61

HDS 1006

1.6 MATERIAIS E DEMAIS ACESSÓRIOS


 1.6.1 Materiais, Diâmetros e Pressões

 PVC Soldáveis
 As juntas são soldadas a frio por meio do adesivo próprio,
 Dispensando o uso de ferramentas e equipamentos específicos;
Profa. Rutinéia Tassi

 Leveza do material;
 Resistência a produtos químicos;
 Excelente durabilidade, não sofrendo corrosão.

 PVC Roscáveis:
 Obras onde seja necessário desmontagens da linha para
mudanças de projeto ou manutenções.
 Por terem maiores espessuras de paredes, apresentam vantagens
em instalações aparentes, contra eventuais choques ou impactos
que possam ocorrer;
 O sistema Roscável facilita a desmontagem e o remanejamento
13/08/2015

das instalações nos casos de redes provisórias;


 Possui excelente resistência química. 62

HDS 1006

29
1.6 MATERIAIS E DEMAIS ACESSÓRIOS

1.6.1 Materiais, Diâmetros e Pressões

Outros materiais

 Cobre: Classe E, em barras de 5,00 m.

Profa. Rutinéia Tassi


Sem costuras . Conexões de cobre e
latão (rosqueadas em uma das
extremidades e lisa na outra, ou tendo
ambas extremidades lisas). Tubos de
cobre flexível

 Polipropileno (PPR): material plástico


Diâmetros entre 20 mm a 160 mm.
Juntas são soldáveis ou roscáveis com

13/08/2015
conexões de ferro fundido maleável.
63

HDS 1006

1.6 MATERIAIS E DEMAIS ACESSÓRIOS

1.6.1 Materiais, Diâmetros e Pressões

Outros materiais

 Polietileno reticulado (PEX): material plástico. Diâmetros entre 16 e 110


Profa. Rutinéia Tassi

mm. Conexões podem ser metálicas (latão ou cobre) ou de


polissulfona (plástico) com ponta metálica em aço inox e anéis de
vedação. A união se dá por crimpagem.
13/08/2015

64

HDS 1006

30
1.6 MATERIAIS E DEMAIS ACESSÓRIOS

1.6.1 Materiais, Diâmetros e Pressões

PVC
Vantagens
• Leve e de fácil manuseio

Profa. Rutinéia Tassi


• Alta resistência à corrosão
• Baixa condutividade térmica
• Menor perda de carga
• Menor custo

Desvantagens
• Baixa resistência ao calor
• Degradação por exposição aos raios UV
• Baixa resistência mecânica
• Produção de fumaça e gases tóxicos quando em combustão

13/08/2015
65

HDS 1006

1.6 MATERIAIS E DEMAIS ACESSÓRIOS

1.6.1 Materiais, Diâmetros e Pressões

SISTEMA PEX

 Permite fazer curvas sem usar cotovelos;


Profa. Rutinéia Tassi

 Não tem limite de comprimento;


 Flexibilidade;
 Absorção das pressões causadas pelo Golpe de Ariete e a
possibilidade de fazer o percurso da tubulação com o próprio tubo;
 Custos 30% superiores ao PVC
13/08/2015

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HDS 1006

31
1.6 MATERIAIS E DEMAIS ACESSÓRIOS

1.6.1 Materiais, Diâmetros e Pressões

METÁLICOS: COBRE E AÇO GALVANIZADO

Vantagens

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• Estabilidade dimensional
• Incombustibilidade às temperaturas usuais de incêndios em
edificações
• Maior confiabilidade nos dados de desempenho
Desvantagens
• Suscetibilidade à corrosão
• Dificuldade de montagem
• Acumulação de depósitos por corrosão, suspensões e
precipitação
• Alta transmissão acústica

13/08/2015
• Maior custo
67

HDS 1006

1.6 MATERIAIS E DEMAIS ACESSÓRIOS

1.6.1 Materiais, Diâmetros e Pressões

PVC -AMANCO - AF PPR PN 12 -AMANCO - AF


DN (mm) DE (mm) DI (mm) E (mm) DN (mm) DE (mm) DI (mm) E (mm)
20 20 17.0 1.5 20 20 15.0 2.5
25 25 21.6 1.7 25 25 19.4 2.8
32 32 27.8 2.1 32 32 26.2 2.9
Profa. Rutinéia Tassi

40 40 35.2 2.4 40 40 32.6 3.7


50 50 44.0 3.0 50 50 40.8 4.6
60 60 53.4 3.3 63 63 51.4 5.8
75 75 66.6 4.2 75 75 61.4 6.8
85 85 75.6 4.7 90 90 73.6 8.2
110 110 97.8 6.1 110 110 90.0 10.0

PVC SOLDÁVEL - TIGRE - AF PPR PN 12 -TOPFUSION - AF


DN (mm) DE (mm) DI (mm) E (mm) DN (mm) DE (mm) DI (mm) E (mm)
20 20 17.0 1.5 20 20 15.0 2.5
25 25 21.6 1.7 25 25 19.4 2.8
32 32 27.8 2.1 32 32 26.2 2.9
40 40 35.2 2.4 40 40 32.6 3.7
13/08/2015

50 50 44.0 3.0 50 50 40.8 4.6


60 60 53.4 3.3 63 63 51.4 5.8
75 75 66.6 4.2 75 75 61.4 6.8 68
85 85 75.6 4.7 90 90 73.6 8.2
110 110 97.8 6.1 110 110 90.0 10.0
HDS 1006

32
1.6 MATERIAIS E DEMAIS ACESSÓRIOS

1.6.1 Materiais, Diâmetros e Pressões


Atentar para os diâmetros!!

Profa. Rutinéia Tassi


13/08/2015
69
Dimensionamento é feito considerando o diâmetro interno das tubulações.
Especificação no projeto = DN ou D Ref HDS 1006

1.6 MATERIAIS E DEMAIS ACESSÓRIOS


1.6.2 Principais Peças e Conexões
Profa. Rutinéia Tassi

Cap Curva 90º Curva de Joelho roscável


Curva 45º transposição

Joelho 90º Joelho 45º Bucha de redução Tê de redução



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70

Adaptadores Luva Niple Adaptador reserv. Cruzeta HDS 1006

33
1.6 MATERIAIS E DEMAIS ACESSÓRIOS
1.6.2 Principais Peças e Conexões

 Registro de gaveta: válvula de bloqueio que funcionam


completamente abertos ou fechados;
 Pequena perda de carga quando abertos;
 Instalados em ramais de alimentação, barriletes, etc.

Profa. Rutinéia Tassi


 Utilização do bloqueio para eventual manutenção das peças.

13/08/2015
71

HDS 1006

1.6 MATERIAIS E DEMAIS ACESSÓRIOS


1.6.2 Principais Peças e Conexões

VENTOSA: permite a saída do ar que tenha


ficado ou entrado na tubulação,
principalmente nos pontos mais altos que
tenham formato de sifão. Também serve para
permitir a entrada de ar onde ocorre redução
de pressão em pontos altos, facilitando o
esvaziamento da tubulação. Isto evita que ela
Profa. Rutinéia Tassi

se rompa caso haja formação de vácuo.


A válvula possui um obturador no seu interior, e
é este componente que bloqueia a saída
d'água depois que o ar sai da tubulação.
13/08/2015

72

HDS 1006

34
1.6 MATERIAIS E DEMAIS ACESSÓRIOS
1.6.2 Principais Peças e Conexões

VÁLVULA DE RETENÇÃO

 É muito utilizada nas tubulações que alimentam as


caixas d'água superiores de prédios, onde a água é
bombeada. Quando a bomba é desligada, a água

Profa. Rutinéia Tassi


que estava sendo bombeada para cima tende a
descer. A válvula automaticamente segura o retorno
desta água, evitando assim que ela cause grande
impacto na bomba.
 Provocam uma alta perda de carga, só devem ser
usadas quando forem de fato imprescindíveis.
 Devem ser instaladas de tal modo que a ação da
gravidade ajude o fechamento da válvula.
Válvula de

13/08/2015
retenção
horizontal
73

HDS 1006

1.6 MATERIAIS E DEMAIS ACESSÓRIOS


1.6.2 Principais Peças e Conexões

VÁLVULA DE PÉ E CRIVO

 Instalados na extremidade inicial de montante da


sucção de modo a garantir o escorvamento da bomba
durante algum tempo em que a mesma não estiver
Profa. Rutinéia Tassi

funcionando, ou seja, são instalados na entrada das


tubulações de sucção das bombas com a finalidade de
impedir o retrocesso da água quando o bombeamento
é desligado, independente do motivo. Por isso é
chamada de válvula uniderecional. Para o seu melhor
funcionamento faz-se necessário que a tubulação de
sucção, pelo menos seu trecho inicial, esteja na vertical.

 Em instalações com bombas afogadas ou submersas


não há necessidade da válvula de pé, pois as
bombas permanecem automaticamente escorvadas,
mas normalmente o crivo não pode ser dispensado. Os
13/08/2015

crivos são dispositivos de "coamento.


74

HDS 1006

35
1.6 MATERIAIS E DEMAIS ACESSÓRIOS
1.6.2 Principais Peças e Conexões

VÁLVULA QUEBA-VÁCUO

 Evitar a ocorrência de pressões negativas nas tubulações.

Profa. Rutinéia Tassi


 Utilizadas em alternativa às colunas de ventilação, em pontos
susceptíveis de ocorrência de retrossifonagem.
 São empregadas para proteção de tubulações de grande
diâmetro e pequena espessura de parede.
 Não permite fluxo de dentro para fora da tubulação.

VÁLVULA DE ALÍVIO/REDUTORA DE PRESSÃO

 Utilizadas para dimininuir o efeito de golpe de Ariete. Quando a

13/08/2015
pressão no interior da tubulação ultrapassa um valor compatível com
a resistência de uma mola calibrada para uma certa ajustagem, ela 75
se abre automaticamente, permitindo a saída do fluido.

HDS 1006

1.6 MATERIAIS E DEMAIS ACESSÓRIOS


1.6.3 Principais Peças de Utilização
 Misturador – instalado entre os registros de pressão de água fria e
água quente
Profa. Rutinéia Tassi

 Registro de pressão ou globo - é instalado para controlar a vazão de


água em chuveiros, banheiras, lavatórios e duchas higiênicas.
13/08/2015

76

HDS 1006

36
1.6 MATERIAIS E DEMAIS ACESSÓRIOS
1.6.3 Principais Peças de Utilização

VÁLVULAS DE DESCARGA
 A Válvula de Descarga é quem provoca
a maior sobrepressão em uma instalação
de água fria.

Profa. Rutinéia Tassi


 Atualmente são fabricados dois tipos de
válvulas de descargas que permitem
minimizar o problema do golpe de ariete
por elas produzidas:
 Com fechamento gradativo:
modifica-se a manobra de
fechamento, fazendo-se com que o
fluxo de água ocorra paulatinamente
durante o tempo de funcionamento
da válvula;

13/08/2015
 Fechamento lento: aumenta-se o
tempo de funcionamento da válvula,
77
havendo um acréscimo no consumo.

HDS 1006

1.6 MATERIAIS E DEMAIS ACESSÓRIOS


1.6.3 Principais Peças de Utilização
CAIXA ACOPLADA

 As caixas de descargas, principalmente as acopladas aos vasos, tem


sido muito empregadas em lugar de válvulas de descarga, por
apresentarem as seguintes vantagens:
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 requerem diâmetros menores de tubulação;


 inexistência de problemas de pressões (golpes) e;
 economia de construção.
13/08/2015

78

HDS 1006

37
1.6 MATERIAIS E DEMAIS ACESSÓRIOS

1.6.4 Reservatórios

 Polietileno de baixa, média e alta densidade.


 Fibra de vidro
 Fibrocimento
Inox

Profa. Rutinéia Tassi


 Após dimensinados escolher modelo em catálogo de fabricantes:


Brasilit, Tigre, Aqualimp, Fibratec, Eternit, Tinabrás , Amanco, Assessita

13/08/2015
79

HDS 1006

1.6 MATERIAIS E DEMAIS ACESSÓRIOS

1.6.4 Reservatórios

Nível máximo e mínimo =>


Ligações no reservatório
influência na pressão do
sistema
Informar no projeto
Profa. Rutinéia Tassi
13/08/2015

80

HDS 1006

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1.6 MATERIAIS E DEMAIS ACESSÓRIOS

1.6.4 Reservatórios Interrompe o fluxo da água


em reservatórios ou caixas
de descarga, uma vez
atingido o nível da água
estipulado.

Profa. Rutinéia Tassi


13/08/2015
81

HDS 1006

1.7 TRAÇADO X SISTEMA CONSTRUTIVO X MATERIAIS

O projeto hidráulico é específico para cada tipo de


sistema construtivo empregado

 Convencional em alvenaria de fechamento e tubo rígido:


Profa. Rutinéia Tassi
13/08/2015

82

HDS 1006

39
1.7 TRAÇADO X SISTEMA CONSTRUTIVO X MATERIAIS

O projeto hidráulico é específico para cada tipo de


sistema construtivo empregado

 Outros casos:

Profa. Rutinéia Tassi


Sistema drywall requer uma fixação adequada das tubulações,
particularmente as de água fria e quente, e favorece percursos
verticais das tubulações, por apresentarem menos interferências
físicas com montantes metálicos. Neste processo construtivo, o
sistema de distribuição conhecido como ‘ponto a ponto’, com PEX
tem uma excelente aplicação.

Em edificações com alvenaria estrutural, as tubulações só podem


correr embutidas dentro de blocos cerâmicos ou de concreto não

13/08/2015
estruturais, ou seja, apenas dentro de blocos não estruturais de
paredes com função de vedação. Neste sistema construtivo a83
adoção de shafts em posições estratégicas é bastante conveniente.

HDS 1006

1.7 TRAÇADO X SISTEMA CONSTRUTIVO X MATERIAIS


Profa. Rutinéia Tassi

Shaft para prumadas em construção


com alvenaria estrutural com
tubulações embutidas em paredes de
vedação não estruturais
13/08/2015

84

HDS 1006

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1.7 TRAÇADO X SISTEMA CONSTRUTIVO X MATERIAIS
Em shaft com PEX

Profa. Rutinéia Tassi


13/08/2015
Em alvenaria de fechamento e PEX

85

HDS 1006

1.7 TRAÇADO X SISTEMA CONSTRUTIVO X MATERIAIS

PEX – SISTEMA DE TUBULAÇÕES FLEXÍVEIS


Profa. Rutinéia Tassi
13/08/2015

86

HDS 1006

41
1.7 TRAÇADO X SISTEMA CONSTRUTIVO X MATERIAIS

Profa. Rutinéia Tassi


13/08/2015
Shaft para prumadas em
construção com alvenaria
estrutural com tubulações 87
embutidas em paredes de
vedação não estruturais
HDS 1006

1.7 TRAÇADO X SISTEMA CONSTRUTIVO X MATERIAIS


Profa. Rutinéia Tassi
13/08/2015

88

HDS 1006

42
1.7 TRAÇADO X SISTEMA CONSTRUTIVO X MATERIAIS

 A seleção de materiais e, particularmente da tubulação que vai ficar


embutida, deve merecer especial atenção:

 as canalizações de aço galvanizado não foram concebidas


para serem embutidas em alvenaria, onde sua vida útil é menor

Profa. Rutinéia Tassi


que a duração das estruturas e seus revestimentos.

 como os tubos de PVC são vulneráveis a golpes de ariete, no


caso de adoção de válvulas de descarga, as mesmas devem ser
de boa qualidade e as velocidades de escoamento elevadas
devem ser evitadas. Nesse caso cuidados com a fixação são
necessários.

13/08/2015
89

HDS 1006

1.8 OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES AO PROJETO

ALTURA DOS PONTOS DE UTILIZAÇÃO

 Válvula de descarga 0,90 - 1,10 m


 Caixa de descarga suspensa* 2,00 m
 Caixa de embutir 1,18 – 1,38 m
Profa. Rutinéia Tassi

 Caixa tipo acoplada ao vaso* 0,20 m


 Banheira* 0,30 – 0,40 m
 Bidê * 0,20 m
 Chuveiro 2,00 a 2,20 m
 Lavatório* 0,60 m
 Tanque 0,90 m – 1,10 m
 Pia de cozinha 1,10 m
Mictório 1,05 m
13/08/2015

* Pontos que utilizam tubo flexível para conectar até a peça de utilização. 90

HDS 1006

43
1.8 OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES AO PROJETO

ALTURA DOS PONTOS DE UTILIZAÇÃO

Profa. Rutinéia Tassi


13/08/2015
91

HDS 1006

1.8 OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES AO PROJETO

ALTURA DOS PONTOS DE UTILIZAÇÃO


Profa. Rutinéia Tassi
13/08/2015

92

HDS 1006

44
1.8 OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES AO PROJETO

VÁLVULAS REDUTORAS DE PRESSÃO

Profa. Rutinéia Tassi


PRESSÃO ACIMA DA PERMITIDA

13/08/2015
POR NORMA!
93

HDS 1006

1.8 OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES AO PROJETO

VÁLVULAS REDUTORAS DE PRESSÃO


Profa. Rutinéia Tassi
13/08/2015

94

HDS 1006

45
1.8 OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES AO PROJETO

VÁLVULAS REDUTORAS DE PRESSÃO

Profa. Rutinéia Tassi


13/08/2015
95

HDS 1006

1.8 OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES AO PROJETO

ZONAS DE MISTURA AF + AQ
Profa. Rutinéia Tassi
13/08/2015

Detalhe no monocomando 96

HDS 1006

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1.8 OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES AO PROJETO

DETALHE DE LIGAÇÃO A PARTIR DE UM PONTO

Profa. Rutinéia Tassi


13/08/2015
97

HDS 1006

1.8 OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES AO PROJETO

DETALHE DE LIGAÇÃO A PARTIR DE UM PONTO


Profa. Rutinéia Tassi
13/08/2015

98

HDS 1006

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1.8 OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES AO PROJETO

DETALHE DE LIGAÇÃO A PARTIR DE UM PONTO

Profa. Rutinéia Tassi


13/08/2015
99

HDS 1006

1.8 OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES AO PROJETO

PROTEÇÃO CONTRA A RETROSSIFONAGEM

 Os aparelhos possíveis de provocar retrossifonagem devem:


Profa. Rutinéia Tassi

 ser instalados em coluna, barrilete e reservatório independentes;

 podem ser instalados em coluna, barrilete e reservatório comuns


a outros aparelhos ou peças, desde que seu sub-ramal esteja
protegido por dispositivo quebrado de vácuo;

 podem ser instalados em coluna, barrilete e reservatório comuns


desde que a coluna seja dotada de coluna de ventilação.
13/08/2015

100

HDS 1006

48
1.8 OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES AO PROJETO

PROTEÇÃO CONTRA A RETROSSIFONAGEM

 Para os sistemas de distribuição direta ou indireta hidropneumática


em redes que possuam aparelhos que provocam retrossifonagem
deve-se instalar um quebrador de vácuo no sub-ramal que estão

Profa. Rutinéia Tassi


interligados a tais aparelhos.

 A retrossifonagem pode ocorrer em aparelhos que apresentam a


entrada de água potável abaixo do plano de transbordamento dos
mesmos. Desta forma, devido a um entupimento na saída destes
aparelhos e ao aparecimento de sub-pressões nos ramais ou sub-
ramais a eles interligados, as águas servidas podem ser introduzidas
nas canalizações que conduzem água potável, contaminando-a.

13/08/2015
 Pode ocorrer com mais freqüência em vasos sanitários e bidês.
101

HDS 1006

1.8 OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES AO PROJETO

PROTEÇÃO CONTRA A RETROSSIFONAGEM


Profa. Rutinéia Tassi
13/08/2015

102

HDS 1006

49
1.8 OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES AO PROJETO

PROTEÇÃO CONTRA A RETROSSIFONAGEM

Profa. Rutinéia Tassi


13/08/2015
103

HDS 1006

1.8 OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES AO PROJETO

PROTEÇÃO CONTRA A RETROSSIFONAGEM


Profa. Rutinéia Tassi
13/08/2015

104

HDS 1006

50
1.8 OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES AO PROJETO

PROTEÇÃO CONTRA A RETROSSIFONAGEM

Profa. Rutinéia Tassi


13/08/2015
105

HDS 1006

1.8 OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES AO PROJETO

PROTEÇÃO CONTRA A RETROSSIFONAGEM

 A tubulação de ventilação deve seguir as seguintes caracteristicas:


Profa. Rutinéia Tassi

 Ter diâmetro igual ou superior ao da coluna de onde se deriva;


 Ser ligada à coluna a jusante do registro de passagem existente;
 Haver uma tubulação de ventilação para cada coluna que serve
o aparelho passível de provocar retrossifonagem;
 Ter sua extremidade livre acima do nível máximo admissível do
reservatório superior.
13/08/2015

106

HDS 1006

51
1.8 OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES AO PROJETO

PROTEÇÃO CONTRA A RETROSSIFONAGEM

Profa. Rutinéia Tassi


13/08/2015
Esquema da ventilação da coluna – NBR 5626 107

HDS 1006

1.8 OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES AO PROJETO

PROTEÇÃO CONTRA A RETROSSIFONAGEM


Profa. Rutinéia Tassi
13/08/2015

108

HDS 1006

52
1.8 OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES AO PROJETO

PROTEÇÃO CONTRA A RETROSSIFONAGEM


ESQUEMA DE SEPARAÇÃO ATMOSFÉRICA PADRONIZADA

Profa. Rutinéia Tassi


13/08/2015
109

HDS 1006

1.8 OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES AO PROJETO

PROTEÇÃO CONTRA A RETROSSIFONAGEM

 No caso de abastecimento direto para um conjunto de edifícios


separados e abastecidos individualmente:
Profa. Rutinéia Tassi

 Prever proteção contra refluxo em cada edificação

 Combinar válvula de retenção e quebrador de vácuo


13/08/2015

110

HDS 1006

53
1.8 OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES AO PROJETO

PROTEÇÃO CONTRA A RETROSSIFONAGEM

Profa. Rutinéia Tassi


13/08/2015
111

HDS 1006

Problemas nesta
instalação?
Profa. Rutinéia Tassi
13/08/2015

112

HDS 1006

54
Profa. Rutinéia Tassi
DIMENSIONAMENTO

13/08/2015
113

HDS 1006

114
1.9 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES DO SISTEMA DE ÁGUA FRIA

Considerações gerais:

-Observar:

•NBR 5626/98
• Regulamentos Federais (Normas regulamentadoras da segurança
do trabalho, Proteção contra incêndio, Condições sanitárias dos
locais de trabalho)
•Lei 6514 de 28/12/1977, da Consolidação das Leis do Trabalho
•Regulamentos Estaduais (Código Sanitário Estadual, regulamentos de
concessionárias de água e esgoto)
•Posturas municipais (Código de Edificação Municipal e eventuais
posturas municipais sobre o assunto)
•Possíveis normas e especificações determinadas pelo cliente
(grandes empresas, estatais, etc.)

13/08/2015 Profa. Rutinéia Tassi


HDS 1006

55
115
1.9 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES DO SISTEMA DE ÁGUA FRIA
1.9.1 CÁLCULO DA POPULAÇÃO A SER ATENDIDA
Como esta consideração não é recomendada por norma, a maioria das
cidades brasileiras adotam como critério para o seu dimensionamento o
estabelecido pela concessionária, ou vale-se de experiências de
outros projetistas, sendo assim, apresentaremos duas maneiras de cálculo
da população dos edifícios:

13/08/2015 Profa. Rutinéia Tassi


Valores de referência
HDS 1006

116
1.9 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES DO SISTEMA DE ÁGUA FRIA
1.9.1 CÁLCULO DA POPULAÇÃO A SER ATENDIDA

Para prédios de apartamento ou residências:


NP  ( 2.NDs  1.NDE ).Naptos.Npav.
 NP – número de pessoas a serem atendidas
 NDs - número de dormitórios sociais
 NDE – número de dormitórios de empregados
 Naptos – número de apartamentos
 Npav. – número de pavimentos

13/08/2015 Profa. Rutinéia Tassi


HDS 1006

56
117
1.9 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES DO SISTEMA DE ÁGUA FRIA
1.9.1 CÁLCULO DA POPULAÇÃO A SER ATENDIDA

Exemplo:
 Prédio de padrão médio, com 8 pavimentos, 2 apartamentos por
pavimento, 3 quartos por apartamento, sendo 1 de empregada

NP  ( 2.NDs  1.NDE ).Naptos.Npav.


NP  ( 2.2  1.1 ).2.8  80 pessoas

13/08/2015 Profa. Rutinéia Tassi


HDS 1006

118
1.9 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES DO SISTEMA DE ÁGUA FRIA
1.9.2 CONSUMO MÉDIO DIÁRIO
PRÉDIO CONSUMO LITROS/DIA
Alojamentos provisórios 80 per capita
Ambulatórios 25 per capita
Apartamentos
Casas populares ou rurais
200 per capita
120 a 150 per capita
CD  C .NP
Cavalariças
Cinemas e Teatros
100 por cavalo
2 por lugar
 CD – consumo diário (L/dia)
Creches 50 per capita  C – consumo diário per
Edifícios públicos ou comerciais 50 a 80 per capita
Escolas – externatos 50 per capita capita (L/dia)
Escolas – internatos
Escolas – semi-internatos
150 per capita
100 per capita
 NP – número de pessoas
Escritórios 50 per capita a serem atendidas
Garagens 100 por automóvel
Hotéis (s/cozinha e s/lavanderia) 120 por hóspede
Hotéis (c/cozinha e lavanderia) 250 a 350 por hóspede
Jardins 1,5 por m2
Lavanderias 30 por kg de roupa seca
Matadouros-Animais de grande porte 300 por cabeça abatida
Matadouros-Animais de pequeno porte 150 por cabeça abatida
Mercados 5 por m de área
Oficina de costura 50 per capita
Orfanatos, asilos, berçários 150 per capita
Postos de serviço p/ automóveis 150 por veículo
Quartéis 150 per capita
Residência popular 150 per capita
Restaurantes e similares 25 por refeição
Templos 2 por lugar
Residência (luxo) 13/08/2015 300 perTassi
Profa. Rutinéia capita
Residência (médio) 250 per capita
Valores de referência HDS 1006

57
119
1.9 DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES DO SISTEMA DE ÁGUA FRIA
1.9.2 CONSUMO MÉDIO DIÁRIO

Exemplo:
 Edifício com 80 pessoas e padrão médio

CD  C .NP
CD  250.80  20.000l / dia

13/08/2015 Profa. Rutinéia Tassi


HDS 1006

1.9.3 RAMAL PREDIAL

 Tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento e a


instalação predial. O limite entre o ramal predial e o alimentador predial
deve ser definido pelo regulamento da Companhia Concessionária de
Água local.
Profa. Rutinéia Tassi
13/08/2015

120

HDS 1006

58
1.9.3 RAMAL PREDIAL
Premissas de dimensionamento distribuição indireta:
Admite-se que o abastecimento de água seja contínuo
A vazão é suficiente para suprir o consumo diário por 24 horas ( a
pesar do consumo dos aparelhos variar ao longo deste período)

 Para distribuição direta:

Profa. Rutinéia Tassi


Q (L/s)
P

Q  Cdesc.  Cdesc – coeficiente de descarga = 0,30 L/s
 SP é a soma dos pesos correspondentes a todas
Tabela de Pesos as peças de utilização alimentadas através do
na seqüência trecho considerado (NBR 5626)

 Para distribuição indireta:

CD  Admite a alimentação continuamente durante


Q 24 horas do dia atendendo o consumo diário
86400 (CD em L/dia)

13/08/2015
 Velocidades entre 0,60 m/s e 1,00 m/s
121
 Consulta a concessionária de distribuição

HDS 1006
121

Q  0 ,3.  P  1,7  0 ,3. P  32


1.9.3 RAMAL PREDIAL

Pesos dos aparelhos sanitários


Profa. Rutinéia Tassi
13/08/2015

122

HDS 1006
122

59
1.9.3 RAMAL PREDIAL

Exemplo 1:
 Edifício com 80 pessoas com consumo diário de 20.000 l/dia com
distribuição indireta

Profa. Rutinéia Tassi


CD
Q
86400
20.000
Q  0 ,23 L / s  0 ,00023m3 / s
86400

 Lembrando que :

 .D 2
A

13/08/2015
4 adota-se velocidades entre 0,6 m/s<V<1,0m/s
Q  A.V
123
4.0 ,00023
D min 
4.Q min D min   0 ,022m  22 ,17 mm  D  25mm
 .V  .0 ,6
HDS 1006

Ou, usar ábacos

Q = 0,23 l/s

0,6 ≤ V ≤ 1,0
Profa. Rutinéia Tassi

D = 25 mm
13/08/2015

124

HDS 1006

60
125

1.9.3 RAMAL PREDIAL

Exemplo 2:
 Dimensionar o ramal predial de uma residência com distribuição
direta, com cozinha, lavanderia e dois banheiros, com as seguintes
peças de utilização
Peças de utilização Quantidade Peso unitário Peso total

Pia de cozinha 01 0,7 0,7

Tanque de lavar 01 0,7 0,7

Lavatórios 02 0,3 0,6

Bidê 02 0,1 0,2

Caixa de descarga 02 0,3 0,6

Chuveiro 02 Elétrico – 0,1


Misturador – 0,4 0,8

SP = 3,6

13/08/2015 Profa. Rutinéia Tassi


HDS 1006

Profa. Rutinéia Tassi

SP = 3,6

QC P
Q  0,3 3,6

Q = 0,57 l/s

0,6 ≤ V ≤ 1,0

D = 32 mm

D = 40 mm
13/08/2015

126
Ábaco para tubulações de cobre e plástico
(não está na norma)
HDS 1006

61
Exemplo 3:
 Dados do exemplo 2: Dimensionar o ramal predial de uma
residência com distribuição direta, com cozinha, lavanderia e dois
banheiros, com as seguintes peças de utilização
 Substituindo a caixa de descarga por válvula de descarga

Profa. Rutinéia Tassi


Peças de utilização Quantidade Peso unitário Peso total

Pia de cozinha 01 0,7 0,7

Tanque de lavar 01 0,7 0,7

Lavatórios 02 0,3 0,6

Bidê 02 0,1 0,2

Válvula de descarga 02 32 64

Chuveiro 02 Elétrico – 0,1


Misturador – 0,4 0,8

13/08/2015
SP = 67 Q = 2,46 l/s
127

HDS 1006

Q = 2,46 l/s

0,6 ≤ V ≤ 1,0
Profa. Rutinéia Tassi

D = 60 mm

D = 75 mm

O resultado mostra a
inviabilidade de utilização
13/08/2015

de válvula de descarga
com abastecimento por 128
distribuição direta.
HDS 1006

62
Tabela de ramais prediais, hidrômetros e abrigos

Ramal Hidrômetro
Cavalete Abrigo dimensões:
predial
Consumo Vazão diâmetro D altura, largura e
diâmetro D
provável característica (mm) profundidade (m)
(mm)
(m3/dia) (m3/h)

Profa. Rutinéia Tassi


20 5 3 20 0,85 x 0,65 x 0,30

25 8 5 25 0,85 x 0,65 x 0,30

25 16 10 32 0,85 x 0,65 x 0,30

25 30 20 40 0,85 x 0,65 x 0,30

50 50 30 50 2,00 x 0,90 x 0,40

13/08/2015
129

Limite de acordo com tabela da CORSAN


HDS 1006

Tabela de ramais prediais, hidrômetros e abrigos (ver concessionárias)

Ramal Hidrômetro
Cavalete Abrigo dimensões:
predial
Consumo Vazão diâmetro D altura, largura e
diâmetro
provável característica (mm) profundidade (m)
D (mm)
Profa. Rutinéia Tassi

(m3/dia) (m3/h)

20 5 3 20 0,85 x 0,65 x 0,30

25 8 5 25 0,85 x 0,65 x 0,30

25 16 10 32 0,85 x 0,65 x 0,30

25 30 20 40 0,85 x 0,65 x 0,30

50 50 30 50 2,00 x 0,90 x 0,40

Exemplo 1:
Para o caso do edifício com 80 pessoas com consumo diário de
13/08/2015


20.000 l/dia com distribuição indireta e diâmetro do ramal predial
de 25 mm. 130
CD  20.000 L / dia  20 m / dia
3

HDS 1006

63
1.9.4 ALIMENTADOR PREDIAL

Parte da tubulação que vais desde o ramal predial até a primeira


derivação ou válvula do flutuador do reservatório

Profa. Rutinéia Tassi


13/08/2015
131

HDS 1006

1.9.4 ALIMENTADOR PREDIAL

A vazão a ser considerada para o dimensionamento do alimentador


predial é obtida a partir do consumo diário:

CD
Q 0,6 ≤ V ≤ 1,0 D min 
4.Q min
86400  .V
Profa. Rutinéia Tassi

Q: vazão mínima a ser considerada no alimentador predial (m3/s)


CD: consumo diário total (m3)
V: velociade do escoamento no alimentador predial (m/s)
Dmin: diâmetro interno do alimentador predial (m)

• O dimensionamento também pode ser automático, adotando-se o


valor calculado para o ramal predial
• No caso de sistema de abastecimento direto o alimentador predial
também tem a função de sistema de distribuição, devendo ser
calculado como barrilete (cálculo visto a frente)
13/08/2015

• No caso de alimentação por poço, ela dependerá apenas da vazão


132
da bomba do poço, a qual deve ser verificada

HDS 1006

64
1.9.5 RESERVAÇÃO

 A reserva para combate a incêndios pode ser feita nos mesmos


reservatórios da instalação predial de água fria, porém, à
capacidade para esta finalidade devem ser acrescidos os
volumes referentes ao consumo.

Profa. Rutinéia Tassi


 A reserva de incêndio de cada tipo de sistema, sprinklers ou
hidrantes, deve ser armazenada, na sua totalidade, somente em
um dos reservatórios (superior ou inferior);

 Se a capacidade de cada reservatório ultrapassar 5 m3, este


deve ser compartimentado em pelo menos duas câmaras;

13/08/2015
133

HDS 1006

1.9.5 RESERVAÇÃO

De acordo com a NBR 5626:


 A reservação (Rt) deve ser maior que o consumo diário (CD):
Rt>CD
Profa. Rutinéia Tassi

 Na prática, para edificações convencionais, adota-se uma


reservação para um período de um dia (24 horas), admitindo-
se uma interrupção no abastecimento durante este período
 O reservatório mínimo previsto em norma, para residências
unifamiliares é de 500L: Rmin=500 L
 A reserva total deve ser menor que o triplo do consumo diário,
evitando-se a reservação de grandes volumes: RT<3.CD
 Portanto: CD< Rt< 3.CD
 Adotando-se a reservação total mínima como: Rt=2.CD
13/08/2015

134

HDS 1006

65
1.9.5 RESERVAÇÃO

De acordo com a NBR 5626:

 Distribuição da reservação:

Profa. Rutinéia Tassi


 Havendo somente um reservatório, este deverá estar em nível
superior (Rs), e conter toda a reservação necessária

 Havendo reservatório inferior e superior: a indicação prática


para os casos usuais, recomenda 40% do volume total no
reservatóriosuperior e 60% no inferior .

 Reservas adicionais de combate a incêndio podem estar no Ri


(no caso de sprinklers) e/ou Rs (no caso de hidrantes)

Reservas adicionais para aparelhos de ar condicionado deve

13/08/2015

ser verificado junto ao projetista, podendo estar tanto no Rs,
quanto no Ri 135

HDS 1006

1.9.5 RESERVAÇÃO

Reservatório inferior (Ri)

 A função do reservatório inferior é armazenar uma parte da água


destinada ao abastecimento e deve existir quando:
 O reservatório superior não puder ser abastecido diretamente
Profa. Rutinéia Tassi

pelo ramal alimentador.

 O volume total a ser armazenado no reservatório superior for


muito grande (principalmente em prédios de apartamentos).

Reservatório superior (Rs)

 O reservatório superior deve ter capacidade adequada para atuar


como regulador de distribuição e é alimentado por uma instalação
elevatória ou diretamente pelo alimentador predial.
13/08/2015

 A vazão de dimensionamento da instalação elevatória e a vazão


de dimensionamento do barrilete e colunas de distribuição são136
aquelas que devem ser consideradas no dimensionamento do
reservatório superior.
HDS 1006

66
1.9.5 RESERVAÇÃO
Reservatório inferior (Ri)

 Planta
Sucção Sucção
0,10 0,10 0,10
B B

Profa. Rutinéia Tassi


0,10
Dreno Dreno
Estravasor Estravasor

Valvula de pé Valvula de pé
e crivo e crivo

0,60 0,60
Projeção da inspeção Projeção da inspeção
Boia Boia
0,60

13/08/2015
0,10
Alimentador predial
137

HDS 1006

1.9.5 RESERVAÇÃO
Reservatório inferior (Ri)
 Corte Inspeção

0,10
Alimentador >0,15
<0,05 Nível max. >0,05
Boia Extravasor
Profa. Rutinéia Tassi

H Volume útil

Nível min. Sucção


≥ 50 cm
Hvar Reserva de incêndio/ limpeza
0,10
R.G.
Valv.pé e crivo
Dreno
Canaleta
de limpeza

O diâmetro do tubo extravasor e limpeza é dimensionado considerando-


se uma bitola comercial imediatamente superior à bitola do alimentador
13/08/2015

predial, ou é dimensionada de acordo com a expressão


138
A A – área em planta de um compartimento (m2)
S h t – tempo de esvaziamento ( 2 h)
h – altura inicial de água (m)
4850 t S – seção do conduto de descarga (m2) HDS 1006

67
1.9.5 RESERVAÇÃO

Reservatório superior (Rs)

 Planta

0,10 L 0,10

Profa. Rutinéia Tassi


0,10

INSPEÇÃO
0,60
INCÊNDIO DRENO
DISTRIBUIÇÃO b
R,G,
0,60 EXTRAVASOR
BOIA
RECALQUE
0,10

BOIA
0,60 EXTRAVASOR
R,G,
DISTRIBUIÇÃO b
INSPEÇÃO
INCÊNDIO DRENO

13/08/2015
0,10

139

HDS 1006

1.9.5 RESERVAÇÃO

Reservatório superior (Rs)

 Corte
0,10 0,10 0,10 0,10
Profa. Rutinéia Tassi

INSPEÇÃO 0,10
R.G. 0,10

>0,15
<0,05 Nível Máximo de Operação >0,05
RECALQUE
BOIA(Chave Automática)

EXTRAVASOR

Hutil VOLUME ÚTIL

BOIA(Chave Automática)
Nível Mínimo de Operação

Hvar LIMPEZA / INCÊNDIO


13/08/2015

0,10

R.G. R.G. R.G.


140
INCÊNDIO DISTRIBUIÇÃO DRENO

HDS 1006

68
1.9.5 RESERVAÇÃO
Reservatório superior (Rs)

 Corte

Profa. Rutinéia Tassi


Extravasor com diâmetro
mínimo de 19 mm

13/08/2015
141

HDS 1006

1.9.5 RESERVAÇÃO

 Exemplo:

Em um edifício de apartamentos em que o CD é de 100 m3 e o


volume total a ser armazenado é de 1,5 CD, quais os volumes do Ri e
Profa. Rutinéia Tassi

Rs?
Rt  Ri  Rs  1.5.100  150

Reservatório Inferior: Volume = 0,6 x 150 = 90 m3


Reservatório Superior: Volume = 0,4 x 150 = 60 m3
13/08/2015

142

HDS 1006

69
1.9.5 SISTEMA ELEVATÓRIO

Valvula

Profa. Rutinéia Tassi


de Retenção

Registro de Gaveta

Conjunto
de Recalque

Aberturas para
Inspeção

Alimentador Predial Boia Boia

13/08/2015
Valvula de Pé
e Crivo

143
Reservatório Inferior

HDS 1006

1.9.5 SISTEMA ELEVATÓRIO

 Dimensionamento da Bomba de Recalque


 Traçar primeiro o isométrico da instalação de recalque com todas
as dimensões e peças;
 Definir a vazão de recalque mínima;
 Definir o período de funcionamento da bomba:
Profa. Rutinéia Tassi

 NBR 5626/98 recomenda:

 Pequenos reservatórios – tempo de enchimento < 1h

 Grandes reservatórios – tempo de enchimento < 6h

 Diâmetro de recalque (Dr):

Dr = diâmetro do recalque (m)


Dr  1,3  Qr  4 X Qr = vazão de recalque (m3/s)
X = nº horas de funcionamento por dia / 24 horas
13/08/2015

• Diâmetro de Sucção (Ds):


• Ds > Dr 144

HDS 1006

70
1.9.5 SISTEMA ELEVATÓRIO

 Escolha da Bomba: Qr, Dr, Ds, Hm


 Hm = Hg + Hs + Hr
 Hm = altura manométrica;

 Hg = desnível entre o nível mínimo no RI e a saída de água no RS

 Hs = perda de carga na sucção

Profa. Rutinéia Tassi


 Hr = perda de carga no recalque

 Potência da Bomba: N = potência em CV


Qr = vazão recalcada
  Qr  Hm Hm = altura manométrica
N
75   = peso específico em kgf/m3
 = rendimento do conjunto elevatório
Potência calculada (CV) Acréscimo (%)

Até 2 50
Acréscimo da Potência sobre o calculado:

13/08/2015

2–5 30

5 – 10 20
145
10 – 20 15

Acima de 20 10
HDS 1006

1.9.6 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO

1. colocar registros nos pontos necessários;


2. determinar em cada trecho os pesos ou diretamente as vazões;
3. calcular a vazão nos trechos;
4. estimar diâmetros e determinar velocidades;
5. avaliar perdas de carga;
Profa. Rutinéia Tassi

6. Verificar a pressão dinâmica;


7. Verificar a pressão em condição estática.

Recomenda-se utilizar o diâmetro mínimo do barrilete = 25 mm

PONTO CRÍTICO: a alimentação do aparelho sanitário que


13/08/2015

apresente a condição mais desfavorável – geralmente o


chuveiro do último pavimento
146

HDS 1006

71
147

1.9.6 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO

 Os diâmetros dos barriletes, colunas e ramais são determinados em


função das vazões nos trechos e dos limites de velocidade
(velocidade máxima: menor que 3,0 m/s , a fim de não se
produzirem ruídos excessivos)

 Método dos Diâmetros Equivalentes ou Vazão Máxima Possível – uso


simultâneo dos pontos de utilização. Ex: quartéis, escolas, cinemas,
etc.

 Método da Vazão Máxima Provável – recomendado para instalações


de uso residencial e considera a probabilidade de uso simultâneo
das peças

Q  0,3  S P
 O peso P é um dado experimental e estatístico e varia em função
de três fatores:
 Tempo de uso do aparelho;

 Intervalo de tempo de uso em dois casos consecutivos;

 Vazão própria do aparelho

13/08/2015 Profa. Rutinéia Tassi


HDS 1006

DIÂMETROS MÍNIMOS PARA OS SUB-RAMAIS DE ÁGUA FRIA (PVC)


Profa. Rutinéia Tassi
13/08/2015

148

HDS 1006

72
MEMORIAL DE CÁLCULO DE IPAF

Profa. Rutinéia Tassi


13/08/2015
149

Atenção corrigir esta planilha na norma! Erro!


HDS 1006

MEMORIAL DE CÁLCULO DE IPAF

Para o dimensionamento do barrilete, colunas de água fria, ramais e sub-


ramais, preparar uma planilha de acordo com o seguinte procedimento:

1) Preparar o esquema isométrico da rede e identificar cada nó usando


uma sequência de letras maiúsculas, minúsculas, números, ou a
Profa. Rutinéia Tassi

combinação entre estes;

2) Preencher o memorial de cálculo da NBR 5626 dimensionando todos


os trechos;

3) Verificar as condições de pressões:


13/08/2015

150

HDS 1006

73
MEMORIAL DE CÁLCULO DE IPAF
PRESSÕES MÍNIMAS E MÁXIMAS

Condições dinâmicas:
Em qualquer ponto de utilização a pressão não deve ser inferior a 10 kPa.
Exceções:
Ponto da caixa de descarga - mínimo de 5 kPa

Profa. Rutinéia Tassi


Ponto de válvula de descarga – mínimo de 15 kPa
Qualquer ponto da rede de distribuição – pressões mínima de 5 kPa.

Condições estáticas:
Pressões não superiores a 400 kPa

Sobrepressões admissíveis de até 200 kPa

13/08/2015
151

HDS 1006

MEMORIAL DE CÁLCULO DE IPAF

PREENCHIMENTO DO MEMORIAL DE CÁLCULO

Coluna 1 - Introduzir na planilha a identificação de cada trecho;

Coluna 2 - Determinar a soma dos pesos de cada trecho da rede (se a


metodologia de cálculo for a do consumo máximo possível não é necessário
Profa. Rutinéia Tassi

o preenchimento desta coluna);

Coluna 3 - Calcular a vazão estimada para cada trecho utilizando a


metodologia do consumo máximo provável ou do consumo máximo possível

Q  0,3  S P Q  Q
13/08/2015

152
Unidades:
Q: (l/s)
P: admensional
HDS 1006

74
MEMORIAL DE CÁLCULO DE IPAF

PREENCHIMENTO DO MEMORIAL DE CÁLCULO

 Coluna 4 - Determinar diâmetro dos condutos em cada trecho 


nomograma de pesos e vazões (NOMOGRAMA EM ANEXO);

Coluna 5 - Calcular a velocidade da água em cada trecho: V < 3,0 m/s

Profa. Rutinéia Tassi


 Coluna 6 - Calcular perda de carga unitária;

1,75
Q J (m/m)
Para tubos de PVC: J  8,69  105  Q (l/s)
4,75 D (mm)
D

 Coluna 7 - Determinar a diferença de cotas entre entrada e saída de cada


trecho, considerando positiva quando o fluxo é descendente e negativa em

13/08/2015
caso contrário;
153

HDS 1006

MEMORIAL DE CÁLCULO DE IPAF

PREENCHIMENTO DO MEMORIAL DE CÁLCULO

 Coluna 8 - Determinar a pressão disponível na entrada de cada trecho,


somando ou subtraindo o desnível geométrico à pressão residual na sua
entrada;
Profa. Rutinéia Tassi

 Coluna 9- Preencher o comprimento real de canalização no trecho;

 Coluna 10 - Preencher com o comprimento equivalente em cada trecho.


(OLHAR TABELAS APRESENTADAS EM ANEXO);

 Coluna 11: Preencher com o produto entre a perda de carga unitária e


comprimento real;
13/08/2015

 Coluna 12: Preencher com o produto entre a perda de carga unitária e


comprimento equivalente; 154

HDS 1006

75
MEMORIAL DE CÁLCULO DE IPAF

PREENCHIMENTO DO MEMORIAL DE CÁLCULO

 Coluna 13: Preencher com o somatório da coluna 11 e 12;

 Coluna 14: Preencher com a pressão disponível residual, dada pela

Profa. Rutinéia Tassi


diferença entre pressão disponível na entrada do trecho e perda de carga
total do trecho;

 Coluna 15: Preencher com a pressão requerida no trecho, de acordo com


normativa.

 SE AO FINAL DO PROCESSO TODOS OS TRECHOS ATENDEM AO LIMITE DE

13/08/2015
VELOCIDADE E DE PRESSÕES ESPECIFICADOS NA NORMA O
DIMENSIONAMENTO FOI FINALIZADO. 155

 CASO CONTRÁRIO, É NECESSÁRIO REDIMENSIONAMENTO. HDS 1006

ANEXO

DN
Profa. Rutinéia Tassi

Fonte: Tigre
13/08/2015

156

HDS 1006

76
A estimativa da perda de carga devido às singularidades pode ser realizada utilizando a
equação
onde: hs é a perda de carga devido à singularidade em metros; K é o
V2 coeficiente de resistência localizada (ver tabela); V é a velocidade do
hs  K .
2.g escoamento em m/s; g é a aceleração da gravidade.
ANEXO
PPR

Profa. Rutinéia Tassi


13/08/2015
157

HDS 1006

Vazões em função da soma dos pesos, e


diâmetros INTERNOS indicados para v < 3,0 m/s.
ANEXO
Profa. Rutinéia Tassi
13/08/2015

158

HDS 1006

77
EXERCÍCIO 1:
Dada a figura abaixo, calcular a
pressão disponível em (D), sendo
Namax que a instalação será executada
em tubos de PVC. Desprezar as
0,80 m perdas devido às mudanças de
Namin diâmetros. Preencher a tabela da
0,40 m
NBR 5626.
A
0,10 m

0,80 m

0,10 m

2,35 m

1,00 m 1,00 m 1,50 m

2,10 m
1,30 m
B C
0,20 m
0,50 m 0,30 m

HDS 1006

78

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