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O testículo é composto por ate 900 túbulos seminíferos convolutos, onde é formado o esperma:
o esperma, então é lançado no epidídimo, outro tubo convoluto. Então conduz ao canal
deferente que se alarga na ampola do canal deferente, imediatamente antes do canal entrar no
corpo da glândula prostática.
Finalmente, a uretra é o ultimo elo de conexão dos testículos com o exterior. A uretra contem
muco, das glândulas uretrais e glândulas bulbouretrais (glândulas de cowper).
Espermatogê nese
Durante a formação do embrião, as células germinativas primordiais migram para os testículos
e tornam-se células germinativas imaturas, chamadas de espermatogônias. Elas ficam em
células das superfícies internas dos túbulos seminíferos. Elas passam por divisões mitóticas,
na puberdade, proliferando e se diferenciando continuamente pelos estágios definidos do
desenvolvimento para formar o esperma.
Estágios da espermatogênese
A espermatogênese ocorre nos túbulos seminíferos durante a vida sexual ativa, resultado da
estimulação pelos hormônios gonadotrópicos da adenohipófise, aos 13 anos, e continuando na
maior parte da vida, mas se reduzindo ao envelhecer.
Meiose. A espermatogônia que cruza a barreira até a camada das células de sertoli é
progressivamente modificada e alargada para formar os grandes espermatozoides primários.
Cada um deles passa por divisão meiótica para formar dois espermatozoides secundários, que
depois se dividem formando espermátides, e eventualmente modificam-se transformando-se
em espermatozoides (esperma).
Função das vesículas seminais. Cada vesícula seminal é um tubo tortuoso revestido por
epitélio secretor que secreta material mucoso contendo frutose, acido cítrico e outras
substancias nutritivas em abundancia, e prostaglandinas e fibrinogênio. Na ejaculação, cada
vesícula seminal esvazia se conteúdo no ducto ejaculatório, imediatamente após o canal
deferente ter despejado os espermatozoides. Isso aumenta muito o volume do sêmen
ejaculado.
Função da próstata
A próstata secreta liquido fino, leitoso, que contem cálcio, íon citrato, fosfato, uma enzima de
coagulação e uma pró-fibrolisina. As secreções vaginais são acidas. O espermatozoide não
adquire mobilidade necessária ate que o pH dos líquidos que o envolvem esteja entre 6 a 6,5.
O liquido prostático ligeiramente alcalino ajuda a neutralizar a acidez dos outros líquidos
seminais durante a ejaculação.
Sêmen
Enzima coaguladora do liquido prostático faz com que o fibrinogênio do liquido da vesícula
seminal forme coagulo fraco de fibrina, que mantel o sêmen no colo uterino. Nos primeiros
minutos após a ejaculação, o esperma permanece relativamente imóvel. A medida que o
coagulo se dissolve, o espermatozoide fico muito móvel.
1. Os líquidos das tubas uterinas e do útero eliminam vários fatores inibitórios que
suprimem a atividade dos espermatozoides nos ductos genitais masculinos.
2. Após a ejaculação, os espermatozoides depositados na vagina se movem para cima da
cavidade uterina, afastando-se das vesículas de colesterol, e gradualmente perdem
esse excesso de colesterol.
3. A membrana dos espermatozoides fica muito permeável aos íons cálcio, e o cálcio entra
em abundancia e o dá um potente movimento de chicote. Causam também alterações
de membrana que cobre a ponta do acrossomo, tornando possível a liberação das
enzimas, para penetrar na zona pelúcida do ovulo.
Tudo isso ocorre na capacitação. Sem elas o espermatozoide não pode seguir seu percurso
para o interior do óculo, causando fertilização.
Quando o ovulo é expelido do folículo ovariano para a trompa, ele ainda carrega múltiplas
camadas de células da granulosa. O esperma deve dissolver essas camadas, antes de fertilizar
o óvulo deve penetrar através do revestimento espesso do ovulo a zona pelúcida. As enzimas
estocadas no acrossomo começam a ser liberadas – as hialuronidases.
Alguns minutos após o espermatozoide ter penetrado a zona pelúcida do ovulo, os íons cálcio
se difundem através da membrana do oócito e provocam a liberação de grânulos corticais. Eles
contem substancias que permeiam todas as regiões da zona pelúcida e impedem a ligação de
espermatozoide adicional. Assim, quase nunca ocorre a entrada de mais de um
espermatozoide no oócito, durante a fertilização.
O epitélio dos túbulos seminíferos pode ser destruído por varias doenças. A orquite bilateral,
resultante da caxumba. Acontece a temperatura excessiva dos testículos.
CRIPTORQUIDISMO
É uma falha na descida dos testículos no abdome para o sacro escrotal à época do nascimento
ou próximo ao nascimento. De 3 semanas a 1 mês antes do nascimento, os testículos
normalmente descem pelos canais inguinais par ao saco escrotal. Ocasionalmente essa
descida não ocorre. O testículo que permanece na cavidade abdominal por toda a vida é
incapaz de formar espermatozoides. A secreção de testosterona pelos testículos fetais é o
estimulo inicial que induz os testículos a descer para o saco escrotal.
Androgênio significa qualquer hormônio esteroide que tenha efeitos masculinizantes, e inclui a
testosterona e os hormônios sexuais masculinos produzidos em outros locais do corpo além
dos testículos. A glândulas adrenais produzem 5 androgênios, embora a atividade
masculinizante total de todos eles seja normalmente tão baixa.
O ovário normal também produz pequenas quantidades de androgênios, mas não são
significativas.
São compostos esteroides. Nos testículos e adrenais, eles podem ser sintetizados do colesterol
ou diretamente da acetilcoenzima A.
Metabolismo da testosterona
97% se liga fracamente a albumina ou a betaglobulina ligada ao hormônio sexual. Ela é então
transferida para os tecidos ou é degradada, formando produtos inativos que são
subsequentemente excretados.
A maior parte da testosterona que se fixa aos tecidos é convertida nas células dos tecidos em
di-hidrotestosterona, especialmente na próstata no adulto e genitália externa do feto masculino.
A testosterona que não se fixa aos tecidos é convertida rapidamente em sua maior parte pelo
fígado em androsterona e desidropiandroesterona, e depois é conjugada com glicuronídeos.
São excretados pelo intestino, pela bile, ou na urina pelos rins.
A testosterona começa a ser elaborada pelos testículos fetais masculinos na 7ª semana de vida
embrionária. O cromossomo masculino tem o gene SRY que codifica uma proteína o fator de
determinação testicular. Ela inicia a cascata de ativações genéticas e faz com que células do
tubérculo genital se diferenciem em células que secretem testosterona, e forme testículos
enquanto o cromossomo feminino faz com que a crista se diferencie em células que secretam
estrogênios.
A testosterona secretada inicialmente pelas cristas genitais e depois pelos testículos fetais é
responsável pelo desenvolvimento das características do corpo másculo, incluindo a formação
do pênis e saco escrotal em vez de clitóris e vagina. Ela induz a formação da próstata e
vesículas seminais e ductos genitais masculinos, em vez de órgãos genitais femininos.
Efeito da testosterona na descida dos testículos. Eles geralmente descem para o saco
escrotal durante os últimos 2 a 3 meses de gestação, quando começam a secretam
quantidades razoáveis de testosterona.
Efeito sobre a distribuição dos pelos corporais. Induz crescimento de pelos no púbis, em
cima ao longo da linha alba do abdome, na face e tórax.
Efeito sobre a voz. Gera hipertrofia da mucosa laríngea e alargamento da laringe, deixando a
voz típica masculina.
Efeito sobre o balanço hídrico e eletrolítico. Ela pode aumentar a reabsorção de sódio nos
túbulos renais.
O LH e FSH são glicoproteínas. Exercem seus efeitos sobre os tecidos-alvo nos testículos,
principalmente em ativar o AMPc.
Papel da inibina no controle da atividade dos túbulos seminíferos por feedback negativo.
Quando os túbulos seminíferos deixam de produzir espermatozoides, a secreção de FSH pela
adenohipófise aumenta acentuadamente. O inverso também vale. A causa é feedback negativo
sobre a adenohipófise por um hormônio das células de sertoli, a inibina, que tem efeito direto
na adenohipófise e discreto sobre o hipotálamo, inibindo a secreção de GnRH.
Ele faz com que os testículos do feto secretem testosterona. Ela é crítica para promover a
formação dos órgãos sexuais masculinos.