Este e-book, que foi disponibilizado gratuitamente pelo autor, tem

o objetivo de fomentar a cultura de inovação no segmento

marítimo, mais especificamente nos setores de manutenção e
seção de máquinas, oferecendo conteúdo especializado a todos
os interessados pelo tema abordado.

O conteúdo deste e-book é baseado na formação acadêmica e

extracurricular do autor, em suas experiências profissionais e na
manutenção vinculada ao uso das tecnologias presentes na
indústria 4.0.

É expressamente proibida e totalmente repudiável a venda,

aluguel, ou quaisquer usos comerciais do conteúdo deste e-book.

As imagens ilustrativas são licenciadas de acordo com o Contrato

de Licença de Mídia Livre "Canva", Licença Pixabay, Licença
Pexels e Licença CC0 (Creative Commons Zero).

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 BRUNO CONCEIÇÃO DA SILVA

Editores: Fauzi Mendonça / Claudia Diaz

Coordenação Editorial: Claudia Diaz
Revisão: Andreia Ferreira / Marcelo Paes
Prefácio: Marcelo Paes
Diagramação e Arte: Bruno Conceição da Silva
Autor: Bruno Conceição da Silva

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 Prefácio .........................................................................................4
Considerações iniciais...................................................................5
Introdução......................................................................................6
Revoluções industriais...................................................................7
Evolução da manutenção.............................................................17
Manutenção 4.0 ...........................................................................25
Os benefícios da manutenção inteligente ...................................32
Principais desafios do setor marítimo..........................................38
Tecnologias da manutenção 4.0 .................................................40
Jornada para o 4.0 ......................................................................72
Conclusão ...................................................................................79

3 linkedin.com/brunosilvarj
 "Inovação é a exploração com sucesso de novas ideias"
- Nick Balding"

É satisfatório fazer parte deste projeto de difusão de

conhecimento e fomento à inovação. Existem poucas
literaturas específicas e personalizadas para esta
indústria, que representa uma das partes mais fortes da
economia mundial, sendo assim, é uma oportunidade ter
acesso a este conteúdo que tem um olhar voltado para
as demandas da indústria marítima.

O grande objetivo deste conteúdo é o engajamento, o

aumento do grau de maturidade e o "despertar" para as
questões ligadas à indústria 4.0.

Um dos grande desafios, certamente é a qualificação e

especialização dos profissionais do futuro do setor de
manutenção. Este é um conteúdo que direciona ao
caminho da inovação, impulsionando grandes iniciativas,
alinhando profissionais e motivando a busca pela
aprendizagem contínua.

Rio de Janeiro, 04 de janeiro de 2021.

Marcelo Paes
Gestor de Manutenção na Petrobrás
Petróleo Brasileiro S/A

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 O conteúdo deste e-book deve ser utilizado como ponto de
partida para a busca do conhecimento relacionado as novas
tecnologias da indústria 4.0, que contribuem com a valorização da
área de manutenção do segmento marítimo.

O uso deste material é livre e recomendado a todos,

independente do setor de atuação ou segmento de trabalho. Esta
literatura profissional pode ser utilizada pelo leitor sem quaisquer
restrição, de acordo com os termos de copyright contidos neste
livro.

Reitera-se que o principal objetivo do conteúdo é prover

discussões de forma criativa, inovadora e personalizada, além de
fornecer conceitos básicos sobre os assuntos ligados à
Manutenção 4.0 (smart maintenance).

5 linkedin.com/brunosilvarj
 Na Cadeia de Valor da indústria marítima, a manutenção tem um
papel fundamental, que é manter a disponibilidade das
embarcações e equipamentos críticos, além de permitir o uso dos
ativos em todo o seu ciclo de vida, no menor custo operacional.

A Smart Maintenance está provocando uma grande mudança na

forma de executar a manutenção em toda a indústria,
considerando que a Indústria 4.0 é o impacto de toda a Cadeia de
Valor.

Neste conteúdo, vamos focar nos impactos dentro do setor de

manutenção, que no caso, vamos chamar de Manutenção 4.0 ou
"Smart Maintenance".

A indústria moderna está cada vez mais exigindo que se trabalhe

com alta confiabilidade, baixos riscos ambientais e elevado grau
de segurança humana enquanto opera seus processos com
rendimento máximo. Apesar de grande parte das empresas ainda
usar técnicas de manutenção tradicionais e com pouca inovação,
vamos ver ao longo desta leitura que estamos em transição para a
nova era da manutenção, com novas técnicas, conceitos e
tecnologias.

6 linkedin.com/brunosilvarj
 A Primeira Revolução Industrial corresponde à primeira fase dos
avanços ocorridos na indústria. Este foi um período caracterizado
pelo grande desenvolvimento tecnológico iniciado na Europa e
que, posteriormente, espalhou-se pelo mundo, provocando
inúmeras e profundas transformações econômicas e sociais.

A Primeira Revolução Industrial iniciou-se por volta de 1760,

marcando a transição de um sistema feudal para o sistema
capitalista, e durou até meados de 1850, quando, então, iniciou-se
a segunda fase da Revolução Industrial.

Todas as fases da Revolução Industrial foram baseadas nos

avanços tecnológicos alcançados e suas consequentes
transformações. A principal característica dessa fase é a mudança
do processo produtivo.

8 linkedin.com/brunosilvarj
 A Inglaterra foi o primeiro país a
se modernizar dentro da
indústria, utilizando máquinas
para a produção. A mecanização
dos processos passou a vigorar
em diversas áreas, com o
aproveitamento da energia
fornecida pelo carvão e a sua
capacidade em se transformar
em energia mecânica, para
assim, as máquinas
funcionarem.
Essa nova forma de produção foi
inovadora e possibilitou o
aumento da produção. Nesta
fase, a produção deixou de ser
artesanal e passou a ser
manufaturada e em larga escala.
As principais inovações da época
foram a máquina a vapor, a
máquina de fiar e o tear
mecânico.
9 linkedin.com/brunosilvarj
As invenções britânicas
influenciaram o início do
processo industrial de diversos
países dentro e fora da Europa.
O desenvolvimento do navio a
vapor foi um processo
complexo, o primeiro navio
comercial de sucesso foi o
"North River Steamboat"
(também chamado de
"Clermont") creditado a Robert
Fulton, nos EUA em 1807. Em
seguida, surgiu na Europa em
1812 o PS Comet de 45 pés de
comprimento.
 A Segunda Revolução Industrial iniciou-se na segunda metade do
século XIX, entre 1850 e 1870, e finalizou-se no fim da Segunda
Guerra Mundial, entre 1939 e 1945. Essa fase da Revolução
Industrial representa o início de um novo período da
industrialização, vivida inicialmente na Inglaterra, mas que se
expandiu para outros países como Alemanha e EUA.

O aprimoramento de técnicas, o surgimento de máquinas e a

introdução de novos meios de produção deram início a um novo
momento, que teve foco no seguimento de indústrias de grande
porte (siderúrgicas, metalúrgicas, petroquímicas, automobilísticas,
transporte ferroviário e naval).

O ferro, o carvão e a energia a vapor, característicos da primeira

fase da Revolução Industrial, agora dão lugar aos representantes
da segunda fase: o aço, a eletricidade e o petróleo.

10 linkedin.com/brunosilvarj
 As tecnologias introduzidas Em 1908, a Ford Motor
nesse período possibilitaram a Company apresentou o famoso
produção em massa, a Modelo T – “The Universal
automatização do trabalho e o Automobile”. O sucesso desse
surgimento de diversas automóvel foi tão grande que,
indústrias, em especial as num prazo de 12 meses
indústrias elétrica e química. aproximadamente, foram
vendidas 10 mil unidades.
Este foi um período de grandes
invenções, com destaque para a
invenção da lâmpada
incandescente, do automóvel, do
avião e dos meios de
comunicação (telégrafo, telefone,
televisão e cinema).

Outros destaques do período

foram o aproveitamento do
petróleo e seus derivados como
fonte de energia e lubrificantes.

11 linkedin.com/brunosilvarj
 A Terceira Revolução Industrial mudou a configuração do sistema
de produção, agora firmado na tecnologia, essa foi denominada de
Revolução Técnico-Científica ou Revolução Informacional. Essa
fase iniciou-se em meados do século XX, no período Pós-Segunda
Guerra Mundial.

Assumiram posição de destaque, nesse momento, a robótica,

genética, informática, telecomunicações, eletrônica, automação,
entre outros.

Além de novas invenções, houve também o aprimoramento de

invenções mais antigas. Tudo isso associado ao processo
produtivo. Máquinas mais eficientes, instrumentos mais precisos e
a introdução de robôs alteraram o modo de organização da
indústria, possibilitando o aumento da produção e dos possíveis
lucros, diminuindo os gastos com mão de obra e otimizando o
tempo de fabricação.

12 linkedin.com/brunosilvarj
 Em 1947, John Eckert e John As inovações tecnológicas nas
Mauchly criaram o primeiro telecomunicações possibilitam
computador eletrônico do o acesso rápido e fácil às
mundo. O aparelho pesava 30 informações, além de ter
toneladas e ocupava uma área refletido significativamente na
de 180 m². Com o passar do vida das pessoas.
tempo e os avanços
tecnológicos, o equipamento foi No processo de produção
passando por aperfeiçoamentos industrial, o desenvolvimento da
até que, na década de 1990, foi robótica eliminou algumas tarefas
criado o primeiro computador consideradas perigosas, reduziu
pessoal. os custos de produção, aumentou
a capacidade produtiva e as
Outra invenção importante possibilidades de análises de
desse período que faz parte da controle de qualidade.
vida das pessoas na atualidade
é a internet. A precursora da
internet, chamada de Arpanet,
foi criada nos Estados Unidos,
em 1969. Quando surgiu, a
internet tinha a finalidade de
interligar laboratórios de
pesquisas. A finalidade que ela
tem hoje só ocorreu com sua
expansão e popularização a
partir dos anos 90.

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 DADOS
ANALISADOS
EM BIG DATA
 As 3 primeiras revoluções industriais trouxeram a produção em
massa, as linhas de montagem, a eletricidade e a tecnologia da
informação. A quarta revolução industrial, que terá um impacto
mais profundo e exponencial, se caracteriza, por um conjunto de
tecnologias que permitem a fusão do mundo físico e digital
(Sistemas Cyber Físicos).

A Indústria 4.0 já está acontecendo e vai exigir das empresas um

amplo passo no caminho da inovação. Todos devem se adaptar
aos novos tempos para atender às demandas e não perder a
capacidade competitiva.

O termo "Indústria 4.0" surgiu em 2011, a partir de um projeto

estratégico de alta tecnologia do Governo Alemão, que apoiou um
grupo de trabalho. O objetivo desse projeto era promover a
informatização da manufatura. Os princípios essenciais da
indústria 4.0 são a descentralização dos processos decisórios,
a virtualização, o acesso a dados em tempo real e a
modularização.

Cada indústria deve perseguir uma estratégia dual, em que se

muda o presente e se constrói o futuro. Nesse contexto, as
empresas têm espaço para fazer um uso mais eficiente dos seus
recursos para que seus produtos e serviços sejam mais
competitivos no País e no mundo.

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 A manutenção atua após a falha dos equipamentos,
sendo responsável por restabelecer os processos.
Eram solicitadas apenas habilidades voltadas ao reparo
do equipamento. A manutenção era fundamentalmente
do tipo Corretiva não planejada.

2ª GERAÇÃO
O período pós-guerra elevou a demanda por todo tipo
de produto, exigindo maior produtividade. Ocorre
nessa fase o aumento na mecanização do processo
produtivo, elevando a complexidade das instalações
industriais. O custo de manutenção ficou mais alto,
dando início ao planejamento de manutenção e as
atividades de manutenção Preventiva.

3ª GERAÇÃO

Devido à aceleração do processo produtivo, a sua

parada aumenta e muito os custos operacionais. O
crescimento da automação e mecanização passou a
indicar que confiabilidade e disponibilidade são
pontos chave. São inclusas as primeiras
ferramentas para monitorar as condições dos
equipamentos e identificar falhas potenciais. Surge
a identificação de 6 padrões de falha, segundo
Nowlan & Heap e Moubray. A fase é marcada pelo
18
início as atividades de manutenção Preditiva.
 4ª GERAÇÃO
Assim como na terceira geração, a confiabilidade e
a disponibilidade são as medidas de performance
mais importantes na manutenção. A prática de
análise de falhas se torna uma metodologia
consagrada na melhora de performance dos
equipamentos, destacando-se as metodologias
FMEA* e RCFA**, que surgiram na 3ª Geração da
manutenção. Surge o conceito da manutenção
Prescritiva.

*FMEA = Failure Mode and Effect Analysis

**RCFA = Root Cause Failure Analysis

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 Manutenção Corretiva (não planejada)
É o ato de corrigir uma falha ou desempenho inferior ao
esperado. Este é o tipo de manutenção mais antigo e
utilizado, sendo usado por qualquer empresa que
possua itens físicos sem que haja necessidade de
planejamento de manutenção.

Manutenção Preventiva (planejada)

É a intervenção realizada para reduzir ou evitar a falha,

ou queda no desempenho, conforme planejamento
prévio. Esta metodologia considera que as falhas
seguem uma lógica temporal ou em função do uso do
equipamento, não sendo aleatórias.

Manutenção Preditiva (análise e diagnóstico)

É a atuação realizada com base em modificação de
parâmetros de condição ou desempenho, cujo
acompanhamento obedece a uma sistemática. A
decisão da intervenção é tomada quando se identifica
que a degradação se aproxima de um limite pré-
estabelecido.

Manutenção Prescritiva (Modelo 4.0)

A manutenção prescritiva se esforça para produzir
recomendações (prognósticos) focadas em resultados
para manutenções a partir da análise prescritiva. A
manutenção prescritiva utiliza conceitos fundamentais
da Manutenção 4.0 para buscar novas soluções. Este
tipo de manutenção monitora, detecta, analisa, efetua o
diagnóstico e recomenda ações de correção.

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 Manutenção Corretiva (não planejada)

Manutenção Preventiva

Manutenção Preditiva

Manutenção Corretiva
(planejada)

Manutenção Prescritiva

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22
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 Toda evolução relacionada à manutenção tem como
objetivo aumentar a disponibilidade e confiabilidade
dos equipamentos.

Confiabilidade é a capacidade de um item

desempenhar uma função requerida sob condições
especificadas, durante um dado intervalo de tempo,
sendo usada como medida de desempenho.

A disponibilidade é calculada utilizando os indicadores

MTBF (Mean Time Between Failures) e MTTR (Mean
Time To Repair).

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 O termo Manutenção 4.0 é uma nomenclatura utilizada para
Smart Maintenance, que pode ser considerada um subconjunto
da Indústria 4.0. A Smart Maintenance ou Manutenção 4.0
também é conhecida por Real Time Maintenance, e-Maintenance
ou Intelligent Predictive Maintenance (IPdM), sendo
caracterizada pelo uso das principais tecnologias facilitadoras da
Indústria 4.0.

A Manutenção 4.0 tem apresentado diversos potenciais de

aplicação, como a Manutenção Remota, a Cooperativa ou
Colaborativa, a Imediata / on-line e a Preditiva ou Manutenção
Baseada em Condição (CBM).

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 Área
de risco

Modelo
baseado em
prognósticos
Modelo Sistemas
baseado em Autônomos
diagnósticos
Tecnologias
facilitadoras

Técnicos de manutenção,
tripulações de máquinas e
especialistas de manutenção.
Ferramentas de
análise e diagnóstico

Os ativos na manutenção tradicional são tratados com ações corretivas,

preventivas ou proativas. Quando é agregado o uso de ferramentas de
análise e diagnósticos surge um modelo de manutenção baseado em
diagnósticos. Nesse modelo, os técnicos, especialistas ou tripulações
da seção de máquinas apontam o que está acontecendo com o
equipamento, enquanto as ferramentas e metodologias utilizadas
apresentam o que aconteceu e porque aconteceu.

Com o uso das novas tecnologias da manutenção 4.0, surge um modelo

baseado em prognóstico, onde são tomadas ações para eliminar as
falhas por tendência, com ferramentas apontando a probabilidade do
que irá acontecer.

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 Valor &
Benefícios

Evento
Diagnóstico inicial
Análise completa

Levantamento de material

Aprovações

Ação de correção

Tempo

Para aumentar o valor, a produtividade e os benefícios na manutenção,

e consequentemente obter mais confiabilidade e disponibilidade dos
ativos, é preciso diminuir o tempo entre o evento (falha do equipamento)
e a ação de correção. Quanto maior for a maturidade dos recursos de
análise, o uso de técnicas de manutenção avançadas e novas
tecnologias, menor é o tempo de detecção e correção das falhas.

O monitoramento em tempo real otimiza a fase de diagnóstico

inicial e reunião de conhecimentos disponíveis (área verde).

Com análise de Big Data e Inteligência Artificial ocorre ganho de

tempo para finalizar a análise completa (fase lilás).

Sistemas de suporte à decisão, decisões automatizadas e

Integração de sistemas aceleram toda a etapa de aprovações e
levantamento de material (fase marrom).

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31 linkedin.com/brunosilvarj
O aumento da competitividade é um dos principais motivos para que as
empresas embarquem nessa jornada 4.0, mas ainda existem muitas
outras razões para acompanhar de perto as novidades deste setor se
quiser crescer e se manter vivo no mercado.
- Bruno Silva

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 Redução de OPEX*
Aumento da eficiência
Redução de desperdícios
Aumento do OEE**

*OPEX = Operational Expenditure

**OEE = Overall Equipment Effectiveness

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 Soluções com impacto na rotina dos colaboradores
Implantação de soluções com apelo tecnológico
Novas oportunidades

35 linkedin.com/brunosilvarj
 Aumento da familiarização e testes de
tecnologias emergentes
Desenvolvimento de competência sistêmica
Implantação de sistemas de ensino,
treinamentos e comunidades de inovação

36 linkedin.com/brunosilvarj
 Maior cumprimento de normas de segurança
Aumento da efetividade na resposta à eventos
de SMS (Otimização)
Melhora no engajamento em relação a cultura
de segurança

37 linkedin.com/brunosilvarj
 O objetivo é manter as embarcações prontas a
operar, a fim de evitar despesas com afretamento
de embarcações ou perda de faturamento em
contratos Oil & Gas.
Desafios:
Falhas na operação
Desgaste de equipamentos e peças
Otimizar docagens e paradas de manutenção
Complexidade da solução e da operação

O objetivo é utilizar e monitorar os equipamentos ao

longo do seu ciclo de vida, dentro dos parâmetros
técnicos esperados e dos custos orçados, a fim de
garantir o ROI (Return on Investment) a longo prazo.
Desafios:
Descartes por mudanças operacionais
Mudança tecnológica (upgrade de máquinas)
Dificuldade operacional ao longo do tempo

O objetivo é utilizar o ativo dentro do Custo Total de

Aquisição (TCO), de acordo com os parâmetros de
planejamento, orçamento e uso.
Desafios:
Falhas na operação
Descontinuidade de peças
Peças específicas indisponíveis no País
Uso inapropriado

39 linkedin.com/brunosilvarj
41
 Após compreender o tamanho
das mudanças propostas pela
manutenção 4.0, é possível ter
uma ideia da importância
crescente da análise de dados.
Também é plausível pensar em
como os atuais sistemas de
gestão (ERP), produção,
logística e atendimento ao cliente
precisarão evoluir e estar mais
conectados e integrados, muitas
vezes precisando de softwares e
aplicações específicas para
apoiar essa integração.
Existem vários conceitos e
pilares envolvem a troca e a
análise de dados que nem
sempre usam a mesma
linguagem, por isso, é muito
importante saber como fazer
isso corretamente.
A análise, troca e interpretação
de dados é uma das melhores
formas de obter total
conhecimento sobre os ativos,
aderindo, de fato, à Smart
Maintenance.

Na manutenção 4.0, as manutenções são baseadas em eventos.

Não há tomada de ações sem um evento devidamente sinalizado
por um modelo inteligente, sendo necessário grande capacidade
de análise e processamento de dados (Big Data / Data Analytics).

42 linkedin.com/brunosilvarj
 Cada vez mais, os dados produzidos são de maior qualidade e a
Data Science consegue analisá-los melhor.

São produzidos 3 tipos de dados:

Os dados estruturados são aqueles que têm uma certa

organização, como em forma de linha ou colunas, permitindo
que os mesmos sejam recuperados e analisados;
Os dados semiestruturados não estão de acordo com as
formas tradicionais de dados, mas têm alguma regra interna
que permitem uma estruturação, como um registro de
operações manuais;
Os dados não estruturados são aqueles em que é mais difícil
fazer a recuperação ou interpretação das informações, por não
haver uma estrutura clara. Uma imagem pode ser um exemplo
de dado não estruturado.

As novas plataformas que surgem, e que trazem a verdadeira

indústria 4.0, conseguem avaliar melhor todos os modelos de
dados, ou transformá-los em estruturados, permitindo uma
interpretação mais valiosa para o setor de manutenção.

43 linkedin.com/brunosilvarj
 Análise Prescritiva
O que precisamos fazer?

Análise Preditiva
O que é provável que
aconteça?
Análise Diagnóstica
Porque isso aconteceu?

Análise Descritiva
O que aconteceu?

44 linkedin.com/brunosilvarj
45
 O Big Data é um conjunto de
dados amplos e que necessitam
de ferramentas capazes de
trabalhar com grandes volumes
de informações, de forma que
elas possam ser encontradas,
analisadas e transformadas em
valor.
A etapa de preparação dos
dados é crucial, pois pode
garantir o êxito de um projeto ou
defini-lo como um fracasso. Por
isso, é fundamental que as
informações sejam trabalhadas e
entendidas para atingir o objetivo
estratégico do trabalho com Big
Data.
46
Teoricamente, os dados não-
estruturados só poderiam ser
analisados por humanos. Por
outro lado, os dados
estruturados podem facilmente
ser colocados em uma tabela do
Excel, por exemplo. Eles
possuem regularidade entre si.
As ferramentas de Big Data não
devem só dar conta da grande
quantidade de dados variáveis,
mas devem fazer isso a uma
grande velocidade.
Os principais aspectos do Big
Data podem ser definidos por 5
Vs: Volume, Variedade,
Velocidade, Veracidade e Valor.
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 O Big Data pode ajudar a lidar com diversas atividades de
negócios e manutenção, veja dois exemplos:

O aprendizado de máquina (machine learning) é um dos

assuntos mais comentados do momento, e os dados são um
dos motivos para isso. Agora, somos capazes de ensinar
máquinas em vez de programá-las. A disponibilidade de Big
Data para treinar modelos de inteligência artificial baseados
em aprendizado permite que isso seja uma realidade.

Fatores que podem prever falhas mecânicas podem estar

profundamente relacionados a dados estruturados, como
horas de funcionamento, fabricante e modelo do equipamento,
bem como em dados não estruturados que abrangem milhões
de entradas de log, dados de sensores, mensagens de erro,
entre outros. Ao analisar essas indicações de possíveis
problemas antes que eles ocorram, as empresas podem
implementar a manutenção de maneira mais econômica,
aumentando o tempo de vida de peças e equipamentos.

47 linkedin.com/brunosilvarj
48
 A Realidade Aumentada é uma
tecnologia que permite unir o
ambiente físico a um ambiente
digital, interagindo com troca de
dados.
Ela pode ser utilizada por uma
vasta variedade de serviços.
Desde a seleção de peças em
um almoxarifado, instruções de
uso de equipamentos, válvulas
ou sistemas, até o envio de
instruções de reparo em tempo
real. Essa tecnologia poderia
facilitar, por exemplo, uma
operação de offloading no Apoio
Marítimo, com o uso de um
óculos de realidade mista
fornecendo todas as instruções,
informações e dados técnicos
em tempo real.
49
As informações podem ser
exibidas diretamente no campo
de visão de dispositivos como
óculos de realidade aumentada.
Outra aplicação para esta
tecnologia é o treinamento
virtual. Utilizando óculos de
realidade aumentada e um
ambiente 3D, o time de
manutenção pode realizar
treinamentos em situações de
risco. Esta é uma grande
demanda do segmento marítimo.
Microsoft Hololens 2
(Tecnologia de realidade misturada)
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50
 A Amazon, maior provedora de
armazenamento em nuvem do
mundo, descreve o cloud
computing como um modelo que
armazena dados na Internet
por meio de um provedor de
computação na nuvem, que
gerencia e opera o
armazenamento físico de dados
como serviço.
O armazenamento em nuvem é
um recurso oferecido sob
demanda e just in time, o que
elimina a compra e manutenção
daquela enorme estrutura de
equipamentos de TI (CPD),
poupando espaços físicos que
previamente seriam servidores e
supercomputadores.
Isso permite que a empresa tenha
agilidade e possibilidade de
acesso aos dados de qualquer
lugar e qualquer momento.
51
Os principais benefícios são a
agilidade e facilidade no
compartilhamento de dados, a
economia, a flexibilidade e o
monitoramento com mobilidade.
O cloud computing na
manutenção 4.0 têm seu papel
destacado por facilitar
consideravelmente a
implementação e escalabilidade
de sistemas para análise de
dados, armazenamento, dentre
outros.
A indústria marítima possui
muitos ativos em lugares de difícil
acesso, como embarcações em
alto mar ou em interior de porto.
O 5G com o armazenamento em
nuvem vai prover um nível de
conectividade nunca visto antes,
revolucionando e impactando
todo o segmento marítimo.
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52
 Cibersegurança (Cybersecurity)
é o termo utilizado para
denominar procedimentos,
práticas e tecnologias que visam
a segurança digital contra
atividades ilícitas e danos aos
computadores, redes, programas
e dados.
Com o aumento da
conectividade e o uso de
protocolos de comunicação
padrão fornecidos com a
Indústria 4.0, a necessidade de
proteger sistemas industriais
críticos contra ameaças de
segurança cibernética aumenta
dramaticamente.
53
Comunicações seguras e
confiáveis, bem como
gerenciamento sofisticado de
identidade e acesso de máquinas
e usuários são essenciais para a
manutenção 4.0.
O mapeamento das
vulnerabilidades da empresa é
fundamental para encontrar a
melhor solução de
cibersegurança.
É necessário que as indústrias se
atentem aos cuidados básicos e
mínimos antes de adotar uma
proteção mais robusta, como a
atualização de hardwares e
softwares e o uso de programas
antivírus.
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54 linkedin.com/brunosilvarj
55
 A manufatura aditiva
corresponde a uma das
principais tecnologias de
impressão 3D, através da qual
um objeto é fabricado a partir da
adição de camadas finas, uma
sobre a outra.
As empresas começaram a
adotar a manufatura aditiva
(impressão 3D) principalmente
para prototipar e produzir
componentes individuais.
Esta é uma ótima solução para
reduzir custos com importações
de peças para embarcações,
porém a qualidade e a aplicação
precisa ser aprovada e estudada
caso a caso.
56
Com a Indústria 4.0, esses
métodos de fabricação de
aditivos serão amplamente
usados para produzir
pequenos lotes de produtos
personalizados que ofereçam
vantagens de construção,
como projetos complexos e de
baixa gramatura.
Um investimento deste tipo
resulta em uma redução de
custos com a criação de
protótipos e descentraliza os
sistemas de manufatura
aditiva, reduzindo as distâncias
de transporte e o estoque
disponível.
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57
 A Internet das Coisas funciona
com uma rede de sistemas,
objetos físicos, aplicativos,
pessoas e plataformas que usam
a tecnologia para se comunicar e
interagir com ambientes internos
e externos.
Isso já acontece em residências,
com televisão, ar condicionado,
geladeira, câmeras de
segurança, campainha, entre
outros dispositivos conectados.
Trazendo o conceito para dentro
das fábricas, a Internet Industrial
das Coisas (IIoT) potencializa as
vantagens da tecnologia para
maior eficiência produtiva.
58
Ela permite o monitoramento
em tempo real das máquinas,
diminuindo as paradas com a
análise preditiva.
Dispositivos IIoT podem
identificar previamente a
necessidade de manutenção e,
desta forma, ajudar a corrigi-
los antes da máquina parar.
Além disso, com base em
dados históricos, é possível
identificar a probabilidade de
resultados futuros,
contribuindo diretamente para
tomadas de decisões mais
assertivas (Manutenção
Prescritiva).
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59 linkedin.com/brunosilvarj
 O IoT Gateway é o que dá
sentido a todos os dados (Big
Data) que estão disponíveis a
partir dos equipamentos
conectados em rede.
Um Gateway IoT é um
dispositivo com poder de
armazenamento, memória e
processamento suficientes para
receber e gerenciar dados de
várias fontes e em protocolos
diferentes através de conexões
I/O ou através de redes sem fio.
Os gateways de IoT estão
preocupados com conectividade
dos dispositivos, tradução de
protocolos, filtragem e
processamento de dados,
segurança, atualização ou
quaisquer outras tarefas de
gerenciamento de informações.
60
Sensores conectados aos
equipamentos e máquinas
coletam dados como pressões,
temperaturas, níveis de
combustível, ruído, vibração,
entre outros. Um gateway IoT
processa esses dados coletados
no EDGE (mais próximo da fonte
de dados) dessa atividade,
distribuindo as informações. Um
gateway IoT pode até mesmo
reagir a dados recebidos ou se
comunicar proativamente com
outros módulos na rede.
Os dados desses sensores
podem ser recebidos via Wi-Fi,
Bluetooth, serial, Ethernet,
ZigBee,LoRa, Profibus, etc. Um
gateway pode então traduzir os
dados para o formato desejado e
distribuir esses dados.
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61
 Hoje, a maioria dos sistemas de
TI não estão totalmente
integrados. Empresas,
fornecedores e clientes
raramente estão intimamente
ligados. Com a Indústria 4.0, as
funções e capacidades das
empresas vão se tornar muito
mais coesas, à medida que as
redes de integração de dados
universais entre empresas
evoluírem e permitirem cadeias
de valor verdadeiramente
automatizadas e conectadas.
No modelo de integração
horizontal, todos os setores são
conectados (e seus respectivos
sistemas). Desde a análise de
mercado, gerenciamento de
fornecedores, até a operação,
produção, logística e distribuição.
62
A integração horizontal ajuda os
setores a trabalharem com mais
harmonia e sincronização.
Quando o objetivo é a transição
da informação entre todos os
níveis hierárquicos de uma
empresa, a Indústria 4.0 abraça
o conceito de integração vertical.
Esta estrutura de integração de
sistemas no modelo vertical
acontece em camadas, e tem
como principal objetivo criar uma
forma de conexão entre as
partes mais operacionais até as
grandes áreas estratégicas da
empresa.
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63
 A utilização de ferramentas de Uma de suas aplicações mais
simulação proporciona uma visão categóricas é chamada de
do mundo físico construída no "gêmeos digitais", que
ambiente virtual. A principal estabelece, em um campo
vantagem está na tomada de totalmente virtual, uma
decisão, que ocorre antes de representação idêntica de toda
realizar um investimento caro, a cadeia produtiva de um
complexo e, muitas vezes, produto, por exemplo.
demorado. Isso garante uma
mudança assertiva e otimiza os A simulação ajuda as
recursos. indústrias a se inserirem no
conceito 4.0 ao passo que
A simulação pode ser feita por utiliza a inteligência artificial,
meio de softwares específicos. alimentada por dados, para
Eles captam os dados da produção encontrar problemas e validar
e fazem análises de variáveis e de soluções sem perder tempo de
intervalos de tempo. Juntos, os fabricação ou recursos por
indicadores conseguem apontar conta de escolhas erradas.
onde estão os gargalos da
produção e o que poderia ser feito A simulação pode ser um
para solucioná-los. ótimo recurso para o mercado
marítimo, em especial o
segmento de Óleo e Gás.

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65
 A IA é caracterizada por um
conjunto de técnicas utilizadas
para o aprimoramento do
desempenho das máquinas, que
passam a atuar de forma
constante e autônoma.
A Inteligência Artificial permite
que a máquina identifique um
padrão previamente estabelecido
em seu banco de dados para
realizar ações, como validar um
acesso, enviar uma instrução de
manutenção ou abrir uma ordem
de serviço.
Soluções que indiquem a
necessidade de manutenções
preventivas ou emergenciais, por
exemplo, usam o banco de
dados para identificar o melhor
momento em que uma parada
estratégica é mandatória.
66
O machine learning (aprendizado
de máquina) permite que as
decisões tomadas pela
automação sejam aprendidas e
reutilizadas em ações futuras,
aumentando a sua agilidade de
processamento. A Inteligência
Artificial possui esse modelo de
aprendizagem estatístico e o
modelo de aprendizagem
baseado em conhecimento.
Com a IA, a operação não
precisa mais ser interrompida
para que as soluções sejam
dadas. Na verdade,
considerando as informações e
os padrões que antecederam
problemas anteriores, as
máquinas potencializadas com
Inteligência Artificial consideram
as variáveis e propõem soluções
que evitem ocorrências similares.
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67
 Os Cyber Physical Systems (CPS)
são sistemas automatizados que
permitem a conexão das
operações da realidade física com
infraestruturas de computação e
comunicação.
Ao contrário dos sistemas
embarcados tradicionais, que são
projetados como dispositivos
autônomos, o foco no CPS está na
rede de vários dispositivos.
Por meio de sensores, as
informações obtidas por softwares
são encaminhadas para nuvem e
armazenadas, dando suporte na
manutenção preditiva e prescritiva.
68
Os sistemas ciberfísicos estão
dando origem à soluções não
apenas inovadoras, como
também genuinamente
revolucionárias. Eles migram a
inteligência dos operadores
humanos para locais remotos e
permitem que eles concentrem
os esforços em raciocínio de alto
nível e tomadas de decisão.
Nesse contexto, novos
modelos de negócios, processos
de trabalho e métodos de
desenvolvimento que
atualmente são inimagináveis
surgirão.
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 Implementação por Coleta de dados por
máquinas e robôs sensores e
dispositivos

Análise com Gerenciamento de

Inteligência dados com
Artificial Big Data

Fonte: Keidanren, Policy & Action

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70
 A robótica é um dos pilares da
indústria 4.0. A utilização de
robôs permite a realização de
tarefas padronizadas em
diversos setores. Como
resultado, temos a redução de
falhas e de acidentes de
trabalho, além da otimização do
tempo de processamento. As
inovações do setor têm rápida
instalação e grande flexibilidade.
Os primeiros robôs surgiram com
a necessidade de aprimorar e
dispensar tarefas repetitivas,
mas eles estão se tornando mais
autônomos, flexíveis e
cooperativos.
71
A diferença destes novos
robôs está na integração de
sistemas como um todo.
Utilizando sensores para tomar
decisões com base no que
está acontecendo, a
inteligência artificial integrada
permite um aprendizado de
máquina constante e
exponencial.
Eventualmente, eles vão
interagir mais entre si e
trabalhar em segurança lado a
lado com os humanos,
apoiando-os conforme a
necessidade.
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 O primeiro passo é fazer um mapeamento
das atividades da empresa, verificando
quais delas podem ser automatizadas, quais
necessitam ser modernizadas e o que tem
impactado na eficiência dos processos.

É importante pensar nas seguintes questões

para trilhar o caminho da mudança:

1. Como você está lidando com os seus

colaboradores a respeito da
Transformação Digital?
2. Você já colocou as pessoas para
transformarem seus processos
eliminando aplicando Ciência de Dados?
3. Você já fez um Roadmap de tecnologia
para apoiar a transformação dos
processos de sua empresa?

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 Existem diversos modelos de maturidade que podemos aplicar
para responder questões como "onde estou?" e "para onde vou?".

Conheça alguns modelos de avaliação do grau de maturidade:

Indústria 4.0-MM
Industry 4.0 Maturity Model
Maturity Model for Data-Driven Manufacturing (M2DDM)
The IoT Technological Maturity Model
Toolbox Workforce Management
Guideline Industrie 4.0 VDMA
Industrie 4.0 Maturity Index
IMPULS – Industrie 4.0- Readiness
SMMI 4.0The Digital Maturity Model 4.0
Manufacturing Value Modeling Methodology

É importante entender que as tecnologias que serão sugeridas na

aplicação da Transformação Digital, devem adicionar valor aos
negócios aumentando a eficiência nos processos, reduzindo
custos, aumentando a segurança operacional e confiabilidade,
criando novos modelos de negócio e elevando o conhecimento dos
trabalhadores.

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Como os colaboradores planejam,
operam, fazem manutenção,
tomam decisões de rotina ou fora
da rotina?

Como os colaboradores são

treinados e avaliados nas suas
atividades, quais possibilidades
reais eles tem de mudar e
melhorar os processos?

Como elevar o nível de

conhecimento do colaborador da
indústria 4.0, aumentando sua
familiarização com as tecnologias
habilitadoras?

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Como é o fluxo de planejamento na
operação, na manutenção, bem
como em toda a Cadeia de Valor?

Os processos são
interconectados? Na manutenção
4.0 a convergência é o pilar
técnico dos processos.

As pessoas, uma vez treinadas,

terão as condições e a
responsabilidade da transformação
dos processos atuais?

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Como superar todas as barreiras
de implementação?

Como encontrar a tecnologia

mais adequada?

As pessoas treinadas,
que entendem as
mudanças dos
processos, utilizam as
novas tecnologias para
permitir isso?

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80 linkedin.com/brunosilvarj
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brunosilva@portsideconsultoria.com.br

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