Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Gremmelmaier
Keka
A Cientologista
Edição do Autor
Primeira Edição
Curitiba
2017
1
Autor; J. J. Gremmelmaier Ele cria historias que começam
Edição do Autor aparentemente normais, tentando narrativas
Primeira Edição diferentes, cria seus mundos imaginários, e
2017 muitas vezes vai interligando historias
Keka – A Cientologista aparentemente sem ligação nenhuma, então
existem historias únicas, com começo meio e
------------------------------------------
fim, e existe um universo de historias que se
CIP – Brasil – Catalogado na Fonte
encaixam, formando o universo de
------------------------------------------ personagens de J.J.Gremmelmaier.
Gremmelmaier, João Jose Um autor a ser lido com calma, a
Keka, a Cientologista / Romance mesma que ele escreve, rapidamente, bem
de Ficção, 055 pg./ João Jose vindos as aventuras de J.J.Gremmelmaier.
Gremmelmaier / Curitiba, PR. / Edição
do Autor / 2017
1 - Literatura Brasileira –
Romance – I – Titulo
-----------------------------------------
85 – 62418 CDD – 978.426
J.J.Gremmelmaier
Keka
A Cientologista
3
TERRÁQUEOS X LARIDIANS
Um texto rápido do escritor, que vai novamente olhar
para dentro e para fora, e rapidamente, pela primeira vez em
seus escritos fala de Thetan.
4
G ustav estava a olhar os dados do satélite de
posicionamento Global como toda manha,
controlando o sol, para que não existisse perigo de
perda de comunicação.
Seu objetivo, proteger os sistemas de comunicação
Americano do Sol, ele estava a registrar algo, quando uma imensa
sombra o fez olhar para a imagem, ele aciona seu superior que veio
pensando que era referente ao sol e olha aqueles objetos, que
pareciam asteroides, vindo no sentido da Terra.
— Confirmou as trajetórias.
— Preciso de autorização para passar os dados e os demais
calcularem senhor.
— Autorizado.
Gustav olha os dados e passa para o grande telescópio de
Palomar na Califórnia, onde o cientista e astrofísico Connor olha os
dados e começa a cancelar o experimento que estava previsto para
a noite, e vira o grande telescópio, ele estava de dia, e não teria
muito o que fazer antes do fim da tarde, mas se era algo que vinha
aquela velocidade dos dados, teria tempo, mas teria de ser rápido,
ele passa os dados para mais de 70 observatórios no mundo, e
todos se voltam aos grandes objetos, vindos da direção do sol.
Ele começa a ver dados de todos os lados, e quando liga os
telescópios tem aquela formação, ainda imprecisa, de 20 objetos
imensos vindos na direção, teria de ter alguns dados para dar o
alerta, mas ele estava olhando os dados e aproxima o grande
telescópio da formação, faltava não mais de uma hora para
anoitecer, e não teria dai o ângulo para obtenção dos dados.
Ele acerta o telescópio e eles foram registrando, sempre o
grande desafio de fotografar dentro da atmosfera algo na direção
do sol.
Na NASA os grupos da Califórnia e Florida começam a inverter
seus grandes telescópios, parecia séria a ameaça.
Todos os dados sendo coletados, e sendo repassados,
enquanto Gustav vai para a base, fim do expediente diário, olha
5
para os demais em clima de festa, não estava legal, talvez um
resfriado, sentia as narinas entupidas, o falar fanho era o que mais
destacava neste momento.
Enquanto isto em vários pontos do país um reforço de
segurança chega aos telescópios, enquanto os cientistas fazem suas
medições e estranham a composição dos objetos.
7
O chefe do grupo da NASA na Califórnia, John Stander, olha
para o local sendo cercado pelo exercito.
Ele sai a entrada e olha o exercito detendo um grupo que
estava a observar ao longe, mas não detendo ali, e sim afastando, e
olha o general Poter chegar ao local.
— Não entendi o exercito general, somos cientistas.
— Temos de conversar.
O senhor estranhou, entraram e o general coloca a mesa as
fotos dos locais atacados, e fala.
— Tivemos ontem, observando o sol na Base de Controle em
Fallbrook do sol, um avistamento de algo vindo do sol, todos os
pontos que foram notificados disto, até a base de Fallbrook, foram
atacados, matando todos os que estavam lá.
— Esta falando serio General?
— Entre os mortos está Connor em Palomar.
— E o que precisa?
— Não sei se tem algo lá, mas se tem, preciso saber, só não
entendo porque proibir que eles dessem o alerta.
— Tem os dados?
— Destruíram os locais, e observatórios não se constroem
assim tão fácil.
— Vou por alguém para verificar isto, pelo jeito acredita ser
algo serio.
— Tivemos mais mortes ontem dentro de nosso país, que no
primeiro ano no Iraque.
— Certo, vai deixar a proteção.
— Vou isolar a região, e somente quem eu conheço, vai ficar
para dentro senhor.
8
— Vai inventar algo, tudo bem Marcio, ninguém liga mesmo
para mim.
Marcio olha intrigado e fala.
— Não vai negar?
— Não sei o que viu, algo está errado.
— Não entendi.
— Meu padrasto não voltou ontem do observatório, a mãe
está preocupada, e se quer fazer fofoca, sinta-se a vontade,
segunda devemos estar de volta.
— Não vai negar?
— Já perguntou isto Marcio.
Keka guarda os materiais e sai pela porta.
Caminha até em casa onde a mãe a esperava.
— Vai comigo?
— Sim, estes meninos querem confusão, e se ficar, vai ter
confusão.
— Tem de parar de bater nos meninos Keka.
Keka sorriu, ajuda a mãe a por algumas coisas no carro e
saem no sentido da serra, onde há um ano, haviam construído o
observatório astronômico da UFPR.
Chegam a entrada e o carro de Sergio estava ali.
Elas batem e depois de um tempo ele abre e fala.
— Perdida aqui amor.
— Não ligou, ficamos preocupadas.
— Estou terminando de relatar os dados, já iria para casa.
— Relatar?
O senhor não entrou em detalhes, mas elas viram ele
terminar e foram para casa, trancando o local.
12
Os dois policiais se olham e começam a ampliar a linha de
segurança, Keka sente o ser lhe encostar as costas e vira-se para ele.
— Problema mudinho?
Outros 4 chegavam a ela.
— Morava ai? – Uma voz bem mecânica.
— Explode minha casa e não sabe quem mora ai?
Os outros chegam rápido ao local enquanto os policiais
afastavam os outros, Keka passa pelo poste andando no sentido do
ser, que parecia a atrair a uma arapuca, quando ela passa pelo
poste, ela força Marcio para a sombra do mesmo, e se ouve a
explosão vinda da casa, os seres olham assustados, suas roupas
queimam, todos se jogando no chão e quando vão se erguendo,
todos a rua olham aqueles seres mecânicos, agora com rostos
derretidos, uma mascara de algum material que parecia bem
humano, olhando para a menina, Marcio não entendeu, viu a
explosão, sentiu o calor passar pelo lado, recolheu o braço, e viu os
seres derretendo.
O ser olha para Keka, ela não se queimara, e pergunta.
— Porque não morreu?
Keka não responde, mas ouve os 5 policiais a rua apontando
para os seres e falando.
— Encostados a parede.
Os policiais pareciam mais assustados do que o normal, e
quando um tenta andar, eles atiram no ser, que parece ter algo
perfurado ao baço, e aquele liquido prateado escorre e o ser parece
se desligar.
Os demais se assustam, mas não queriam ser pegos, um
abraça o que tinha sido danificado e corre no sentido da rua do
fundo, os demais acompanharam, os policiais olharam que não
teriam como atirar contra os curiosos, e olham para Keka.
— Está bem menina, não se queimou?
— Não, acho que o estar entre o poste e a explosão me
protegeu, mas meu amigo parece ter queimado o braço.
Somente nesta hora Marcio olha o braço esquerdo e parece
que o ver aquilo veio com a dor.
13
Os policiais olham para os bombeiros, pedem mais reforço e
começam a fechar a rua, Marcio foi para casa, a mãe dele o
conduziu ao posto de saúde, e Keka chega ao carro.
— O que era aquilo? – Sergio.
— Sergio, o que relatou hoje que fez todos lhe ouvirem e que
colocou um grupo de coisas estranhas na nossa cola. – Keka.
— Uns objetos, vindos da direção do sol, uns vinte.
— Relatou quem?
— Uma base da NASA, na Califórnia, pois quem havia pedido
a informação não estava atendendo. – Sergio olha para Keka – está
achando que eles atacaram lá como aqui?
Keka não falou nada, entrou no carro e fala.
— Vamos sair daqui Sergio, depois vemos o que sobrou.
— Para onde?
— Algum parque.
— Mas se nos pegarem.
— Eles não pareciam interessados em pegar os demais, sinal
que eles estão ainda retendo informação.
18
Um estava a entrada, atingido, e o exercito olha que era uma
maquina, o alerta de segurança foi dado.
20
Os dois foram descansar enquanto o rapaz chega ao comando
e olha para o diretor.
— O que tem ai?
— Temos 32 minutos de avanço, a velocidade deles estava
muito alta, eles usaram o sol para acelerar para cá.
— Algo consistente?
— Não sei, quando eles tiraram o casal do Brasil, uma das
maquinas foi danificada, conseguimos a liberar, deve chegar daqui a
pouco, vamos ver o que está chegando ai senhor.
O grupo começa a estudar os dados e repassar para o
Pentágono, que subdivide esforços mundiais para tentar entender o
problema.
21
— Se o fez, não senti a reprogramação, apenas a sensação, de
que um dia, algo viveu e morreu, e lhe digo, morrer tem uma
sensação de paz, que não sei descrever.
— Como morte pode ter paz.
— Estou tentando entender ainda, sei que já devem ter
repassado as informações e dados, para o dia, mas estava
pensando, e sei que não somos programados para isto, mas algo
mudou nos meus circuitos.
— Percebeu esta tentativa?
— Não, senti a tentativa, não a percebi, teria evitado o toque
se percebesse, mas quem dos de Lar, tem este toque X42e, porque
não nos alertaram que existem seres mais evoluídos que eles,
podemos ter matado seres, que chegariam a isto, e nem pensamos,
apenas executamos.
— Eu dou um jeito nesta ameaça X43i, sua ordem é avançar
para um aglomerado politico ao norte.
O ser sai do local onde estava sentado, olha em volta, toca
algo que parecia estar ali, invisível aos olhos, abre uma comporta
que ficou visível apenas enquanto o ser entrou, o ao chão, por
medir o local por calor e não por luz visível, vê aquele veiculo aéreo
sair do chão e rumar ao norte.
23
que ele chama de Lar58 pode ser transformada em ser vivente,
pensante, então não se desafia quem pode o fazer.
Keka brilha e os seres tiveram de acionar seus sentidos de
calor, para ver para onde ela havia ido, mas não veem, ela sai pela
rua, caminhando calmamente, eles a viram no fim da rua, pois
Marcio correu até ela.
— Vai onde Keka?
— Entender o problema, o que mais.
— Mas vai para onde?
— Não vou, mas eles virão a mim.
Os seres recebem ordens de atacar novamente e o ser ao
comando transmite que não conseguia executar ordem de
destruição contra aquele ser, indagado por sistema porque, ele
apenas passa a mensagem.
“Regra de Comportamento 1: Nunca atacar ou ferir um ser de
Thetan avançado.”
O ser na nave gira a cadeira que estava e olha para um
segundo que pergunta.
— O que ele quer dizer com isto.
O ser de Lar, que tinha uma cabeça alongada, mãos com 6
dedos, que tinha um tronco dom subdivisões, tinha uma pele
cinzenta, olha o seu superior e põem a imagem, o senhor olha a
ordem, todos avançam, e da menina, saem 22 espectros de Thetan,
e os seres param.
— Mas quem é este ser feminino?
O subalterno coloca a conversa que gravaram de X43i, e o
comandante chega perto e fala.
— Está dizendo que um ser de nada deste planetinha sente os
Thetan, isto é impossível.
— Sim, segundo nossas ordens, impossível, mas quando ela
dispôs não de força, mas de suas existências para enfrentar os
“Drot”1 eles entenderam ela como um ser evoluído.
— E a contra ordem?
1
Ser robótico, com estrutura física e orgânica, sendo as duas
independentes, uma gera a estrutura e outra a maleabilidade de se passar
por qualquer ser.
24
— Eles não obedecem senhor, estou captando alguns deles
conversando sozinhos, como se falassem e respondessem, não sei o
que aquele ser fez, mas ele conseguiu parar um conjunto de ataque
perfeito.
— Manda o primeiro esquadrão para a cidade da menina, não
vamos admitir que surja longe de Lar, alguém se dizendo
especialista em Thetan, vou conversar com os lideres.
A primeira nave de seres de Lar, começa a ser preparada, e os
Laridios, como se definiam, um grupo de 50 deles, começam a se
apresentar a nave, e sabem que irão a um confronto.
Outras 12 naves de Drot foram acionadas para os
acompanhar, cada qual com 220 seres.
26
Marcio olha as mãos, teve a impressão de não ser suas mãos,
olha para Keka assustado.
— Porque disto?
— Marcio, se tiver de olhar para onde você está e lhe
defender, os dois morrem.
— Certo, mas o que é isto?
— Quando sente-se os Thetan, cada um se manifesta como
um ser, toda experiência, pode ser materializada, e a partir disto,
você não é um soldado em campo, como humana, sei que estou a
mais de 22 mil anos neste planeta, só de humanos, são mais de 400
vivencias, mas obvio que se usar todas elas, eu enlouqueço.
— Por isto sabe tanto de historia.
— Por isto divirjo tanto da historia do professor, pois saber
que não foi como está nos livros, gera algo bem complicado.
— Mas como saber se sou eu pensando.
— Verá com calma, que todos eles são você, apenas os
diferenciara, verá que alguns, eram curiosos, outros, acomodados,
digo que das mais de 400 vivencias na Terra, umas 40 se aproveita,
quando se fala nas mais de 4 mil vivencias, não se chega as 300
vivencias proveitosas.
— E me quer maluco como você, é isto?
Keka sorriu, o rapaz ficou pensando em uma represália, mas
viu da menina sair muitas luzes e estas começarem a se afastar e
fala.
— Mantem a calma por enquanto.
— Por enquanto?
— Se concentra em uma existência sua no passado, um
corredor italiano, e aprende a como respirar, se precisar correr, pelo
menos é útil.
— Se achando engraçada?
Se ouve os estouros ao ar, em uma hora estavam em um dia
nublado, no outro, com aqueles triângulos ao ar vindos do espaço.
Marcio olha assustado e olha para Keka olhar para o céu e ir
para o campo ao lado, ela olhou para ele pedindo que esperasse e
fica ali a olhar, todos olhavam para cima, se antes era teórica a
chegada, agora ficava visível, alguns começam a filmar no prédio ao
fundo, alguns ao vivo começam a transmitir em suas redes sociais, e
27
Keka caminha calmamente ao campo de futebol, olha em volta,
sente as mais de 300 vivencias que saíram dela, não sabia se
precisava de tanto, mas algo, dizia que neste momento, ela estava
em desvantagem.
Uma nave menor desce a frente, os Drot descem duas naves
a mais ao lado, pequenas, não mais de 100 metros quadrados cada,
estes começam a sair e se posicionar, a frente e Keka olha aqueles
soldados armados surgirem na porta, e olharem em volta, talvez o
primeiro impacto, de um mundo vivo.
Os pássaros ao fundo parecem sobrevoar assustados.
Os cães a toda volta começam a latir.
Marcio olhava aquilo, não era mais dois, eram mais de 100
seres estranhos, que sabia o que eram, e aqueles seres de cabeça
maior, saindo daquela nave, ao fundo, dois carros da policia ficam a
olhar sem saber o que fazer, mas os Drot se posicionam para que
nada atinja os seres a frente.
Marcio olha um sair a frente e olhar para Keka.
— Você é nossa ameaça. – O ser fala em sua língua própria,
era uma forma de nada ser respondido, tentando se fazer de
superior.
— Não, quem tem medo de um macaquinho como eu?
Os demais se olham, a palavra macaquinho não tinha sentido
na língua deles, e o ser fala.
— Mandaram lhe destruir, e o faremos?
— Esperando oque então Laridio?
O ser olha em volta, muitas testemunhas, não teriam como
segurar aquilo a partir deste ponto, lembra do tamanho da cidade
quando baixava, a toda volta.
O ser olha os demais e dá a ordem aos Drot.
— Ordem para os Drot, tem medo de me destruir Laridio? –
Keka olhando ele serio.
— Não matamos seres inferiores.
Keka olha em volta e puxa os braços, de vários pontos a volta
surgem espectros de seus Thetan e atravessam os Drot, a toda volta
e olha para o rapaz.
— Nunca foi função dele nos julgar e destruir, que lembre,
isto faz tempo, umas 2 mil existências, uma Laridia de nome Cant,
28
eu, fui condenada a morte por um Líder, pois não executei a ordem
de destruição, sinal que as regras mudaram, mas como eu, Cant,
posso saber aqui neste mundo, a mais de 400 existências, qual a
atual regra em Lar?
O rapaz olha Keka, que não entende o rosto de assustado do
rapaz, mas ele deu um passo atrás, os Drot, olhavam suas mãos,
perdidos em pensamentos que não teriam como registrar, o ser a
frente de Keka passa uma confirmação de ordem, ele teria de o
fazer, e todos a volta esperavam a ordem.
O ser olha para os Drot, não olhavam para nada, estavam
perdidos em seus pensamentos próprios e fala.
— Mas porque da ordem senhor?
O comandante bem distante dali olha para o subcomandante
e fala alto.
— Ele tem de a destruir.
— Ela diz ser Cant, e se for senhor? – O subcomandante.
— É uma ordem dos Lideres.
— Tem certeza senhor. – O subcomandante repassando a
ordem.
— Passa a ordem, eles tem de executar.
— Foi passada senhor, a nossa conversa é sem eles ouvirem.
— Para mim Cant é lenda.
O senhor via pelas câmeras das naves a volta a menina, os
soldados ligaram suas armas de luz e dispararam, era a ordem,
Marcio olha para Keka ser atingida, e as luzes a volta, tentarem
chegar a menina, e atravessarem os seres, que começam a olhar
perdidos, e o comandante olha as mais de 4000 vivencias ficarem de
pé, olharem em volta, o corpo estava ao chão, e olharem para os
seres, olharem para as câmeras e um som ensurdecedor do abri da
boca do primeiro ser a frente, seguido dos demais, foi estourando
vidros, os cães que latiam se recolhem, pombos caem mortos ao
fundo, as naves começam a vibrar e se desmancham em pó, as
imagens sessam-se e o comandante olha para o sub comando e fala.
— Isto não sai do comando.
O rapaz olha o comandante e não responde.
Os seres veem seus equipamentos de proteção, que usavam
apenas para chegar aos planetas, se desfazer e o pequeno espectro
29
de Keka olhar para o corpo, se deitar e sentir seus músculos, Marcio
corre a ela e a vê abrir os olhos, ela olha em volta, muitos olhando,
mas levanta-se lentamente, as vivencias parecem entrar nela e olha
para todos a frente e fala.
— Quando se tem lideres fracos, pelo jeito continuam com
lideres fracos, nunca serão nem um humano, imagina um ser
evoluído, um Laridiano2.
Keka olha para Marcio e fala.
— Vamos, já chamamos muita atenção.
Marcio olha os policias a toda volta se posicionando, eles
chamavam reforço, as imagens pela internet eram de um ser
estranho sendo preso no Brasil.
2
Laridiano – Evolução dos Laridia, pela evolução da alma.
30
começam a falar, e as imagens são apenas de 3 apartamentos ao
fundo, dai a menina não está mais lá, os policiais detêm os seres, os
autômatos parecem perdidos em comando, estão dispostos na
praça, as pessoas olhando eles, mas sem interação.
Sergio entra na sala e John Stander olha ele e pergunta.
— Bem vindo, poderia me responder apenas uma coisa que
nos intriga senhor.
— Pergunte.
— O que é sua filha.
— Minha enteada, quer dizer.
— Pode ser, mas o que ela é, pois ela lhe deu cobertura
contra seres que fizeram estragos por aqui.
— Ela é uma destas que aderiu aquela vertente religiosa que
se denomina de Cientologia.
John Stander continua a olhar para Sergio, queria algo
concreto, Sergio entende que a palavra não fez sentido.
— Ela é diferente, mas é difícil de entender, quando ela
manda correr, não conseguimos não correr senhor, mas ela acredita
que teve vidas anteriores, ela chama por um nome, nunca decorei,
mas que estas experiências, lhe davam uma condição especial,
sempre recomendamos a ela não se mostrar muito. Sabe se ela está
bem?
— Ela enfrentou mais de 50 seres esta manha no Brasil, não
sabemos o que aconteceu ao certo, mas temos a imagem dela
sendo acertada, e depois ela saindo ao fundo, ao lado de um
menino, mas não temos ainda informação concreta do que está
acontecendo lá.
O tenente Carter entra e passa o relatório para Stander que
fala.
— Não sei o que ela fez, mas surgiram grupos em todos os
pontos do planeta, se deixando visíveis e começam a retornar a sua
cidade, ela parece ter os provocado, mas isto nos dá tempo de
tentar uma reação.
— Mas o que é estes seres?
— Não sabemos, mas uma das esferas vem a frente e as
demais estão se posicionando em orbitas mais longas ao redor do
planeta, para não ficarem visíveis, estamos usando seus dados e
31
passando a todos, muitos duvidavam de estarmos sobre ataque até
as imagens da aproximação deles em Curitiba.
— Acha que ela corre risco lá?
— Não sabemos ainda o que são estes seres, mas estamos
mandando gente para lá, não sabemos ainda o que fazer.
O reunir de dados e passar a frente tomava o tempo de todos
em volta.
3
Crast – Carnivoro de mais de 400 quilos que corria pelos vales de caça em
Lar.
34
de desmentir, mas não seria uma boa ideia, mas a fúria crescia nele
e fala.
— Eu nunca o proibiria de falar algo comandante, não seja
estupido, o que poderia eu esconder.
— A existência de um ser, que se denomina portadora do
Thetan de Cant, ela sozinha, recebeu a energia de 50 armas de luz, e
continua viva, no planeta.
Todos se olham, o Líder olha em volta, e grita alto.
— Prendam este traidor.
Os soldados o prendem, mas todos souberam, de cara, o que
enfrentariam, o Líder se recolhe, não ficaria para discutir, já falara
demais, ele mandara destruir qualquer ser que se denominasse
Cant, mas o comandante mandara Laridians para o planeta e nada
de voltarem ou darem uma boa noticia.
O novo comandante chega a ponte e olha o subcomandante.
— Se vai me enfrentar melhor sair antes rapaz.
— Quer mesmo entrar nisto as cegas senhor Caront.
O senhor entendeu que era grave, o comandante não
enfrentava o Líder, era regra.
— O que teria de saber.
O segundo no comando coloca todas as imagens a tela, da
Terra, parte fácil, parte bem fácil, e de repente, aquele minúsculo
ser e tudo começa a desandar.
— Ela fala nossa língua?
— Sim, ela domina o Thetan dentro dela.
O senhor olha as imagens e fala.
— Impossível.
— Isto que o comandante narrou ao Líder, ele mandou 50 dos
nossos para lá com 2200 Drot de segurança. – O rapaz coloca a
imagem.
— Mas as imagens mostram ela sendo morta.
O rapaz coloca a imagem dos Drot, mesmo perdidos em
pensamentos internos, a menina se levantando, toda aquela luz vir
a ela, e ela sair dali.
— Quantos Thetans ela tem controle?
— A conta é difícil, pois alguns estão sobrepostos, mas
contamos mais de 2 mil deles.
35
— E o resto?
— Senhor, quando o comandante recomendou não ir ao
planeta, era pelo manter da ordem e poupar dos Laridians, estas
imagens estão retidas, pois acabaria com a crença dos locais.
— Ele queria que o Lider recuasse e ele não o fez, é o que
está falando.
— Senhor, como trazer Laridians para dentro do Lar, se eles
viram um ser mais poderoso que o maior Líder dos Thetans.
— E as missões?
— Os que lançaram o comunicado ao espaço a mais de 35
ciclos locais, são fracos, mas existem seres que dominam os Thetan
em algumas partes do planeta, mas o mais explicito é este ser da
imagem.
— O comandante estava pensando em que?
— Em evitar o que aconteceu ali, uma declaração que
estamos chegando, o mundo deles, dividido politicamente em
vários pedaços, está se unindo momentaneamente contra nós.
— Retêm todas as missões e amplia os olhos para lá, manda a
Lar58 ficar em atenção total.
— Sim.
— Pelo jeito o comandante Ganst confiava em você.
— Estamos em missão a mais de 325 mundos, e nunca ele se
deparou com um ser que altera a determinação de um Drot com as
mãos, um toque.
— Nosso exercito contra nós, seria algo a evitar.
— Sim, mas quando o Líder determinou que 50 iriam acabar
com a ameaça, ordenou 10 naves de acompanhamento de
segurança, todos estes, estão em terra, não sei a frequência que foi
usada, mas os Thetan mostraram que a frequência certa de som,
transforma nossas naves em pó.
O novo comandante vê que assumira em um momento ruim,
sonhar com um cargo de comando, é ignorar que os grandes
comandantes, ou se aposentam, ou são tirados do poder, em crises.
40
Keka sente quando Marcio já estava atrás dos soldados e o
militar estava prestes a lhe matar, antes do Drot, pois existiam
muitos dedos no gatilho.
— Mas você nos adultera.
— Eu? Pregam o conhecer do poder dos Thetan e condenam
os que por este poder foi dado liberdade?
— Eles não foram libertos, foram expulsos.
— Não entendeu nada mesmo X122a.
X122a olha em volta, estavam cercados e pergunta.
— O que eles pretendem com estas armas infantis.
— Um buraco na altura humana de seu baço, vão perder
líquido de engrenagem, perdem pressão e param.
— Como sabe disto?
— Ser um primata, é aprender rápido, ser um Laridia, é
aceitar o que um Líder fala, sem contestar, prefiro ser um Primata.
Keka avançava lentamente, o exercito via isto as costas, pois
eles estavam tensos, mas a menina avançava contra os seres,
aqueles seres de luz não sabiam o que era, mas era a arma da
menina.
Os seres começam a tentar enfrentar os medos, mas Keka fez
um gesto com a mão e olha para X122a vendo os demais sendo
atravessados e se perderem em pensamentos estranhos.
— Fala para o Líder, podemos ter paz ou guerra, a escolha é
dele, esperamos o passar para o Líder da informação antes de tirar a
Lar58 do ar, para que ele nos leve a serio.
O ser olha para os demais, olha como se fosse o único em
campo neste momento e recua, entra na nave e começa a sair da
região.
O comandante Caront olha em volta e pergunta.
— O que ela quis dizer com nos tirar do ar?
O subcomandante olha os misseis saindo do planeta, não
sabia do que eles eram feitos, em 22 minutos seriam atingidos,
passam a conversa a frente e dão alarme para todos estarem
preparados para ser abalroados.
O tempo passa, as primeiras 3 bombas estouram, o rapaz ao
comando sente a onda eletromagnética os atingindo e os sistemas
caindo, e sentem as 4 primeiras bombas na região externa e
41
começam as explosões, o comandante Caront olha para o calor
surgir de todos os lados, os sistemas desativados e sobre olhar das
bases na Florida e na China, tudo explode ao ar.
Keka olha para cima, teriam outros seres com poder de
desenvolver seus Thetan no planeta, mas a morte, embora para o
ser geralmente era paz, pois ele sentia o corpo solto da carne, para
os que os viam morrer antes do tempo, triste.
42
— Prepara sua coisas, você vai lá, e não vou mandar mais
nenhum contingente de Drot, não os quero perder.
O senhor se assusta e grita.
— Não pode fazer isto.
— Não foi você que afirmou que são inferiores e não é Cant,
então vai lá e me prova isto.
— Mas e minha vida, sou o Líder de seus Thetan.
— Seu Thetan vai estar bem ocupado com as 125 mil mortes
que carregará para a eternidade nas costas, não se preocupe com
isto, em duas horas pode estar na porta da nave, que o deixará lá,
ou consigo permissão para que o ejetemos para lá.
O senhor sai dali.
Ganst recebe a informação nas celas que toda a sua
tripulação havia explodido ao espaço.
Ele senta-se lembrando de cada um, lembra das
recomendações de seu auxiliar, que agora correria ao universo
como um Thetan até escolher um renascimento.
A informação de que uma nave inteira havia explodido, vai as
conversas, pois todos viram o antigo comandante falar em Cant,
agora novamente, estavam desafiando Cant, mas na primeira vez,
ela se entregou a morte, sua morte foi o conscientizar de muitos
que não poderiam deixar a lei com os Lideres, agora o líder
novamente os coloca em confronto.
47
— Pelo jeito terei de firmar algo com o comandante, pois este
não é de confiança.
O ser olha assustado e olha os vários seres saírem dela, ele
fica cercado por aqueles seres de luz, que tocam nele e no lugar de
lhe passar ciência, lhe tiraram ciência, o senhor olha em volta, e
pergunta.
— Onde estou?
O ser olha sem saber o que fazer e o outro o leva para dentro
e o comandante olha para o segundo no comando.
— Prepara uma nave, vou lá negociar a paz.
— Os Lideres não vão aceitar isto.
— Sei disto, mas marca com eles, e após isto, vou lá.
O rapaz ao comando da nave sai à porta e olha para todos lhe
apontando armas e olha a menina.
— Meus respeito Cant, o comandante da Frota, vem lhe falar
em horas, apenas resolvendo problemas internos.
— Espero.
A nave sai e Keka cai de joelhos, estava se fazendo de forte,
mas ela levanta a blusa e tinha a grande marca de queimado e fala.
— Preciso de agua.
— Tem de fazer o que fala. – Marcio.
— Eles precisavam ver que o senhor não é de confiança, mas
dói ser traída.
Os autômatos que se passavam por pessoas normais ao
fundo, entram no campo e um olha para o rapaz.
— Eles vão voltar, mas o que ela precisa.
— Ela só vai descansar, o comandante da frota vai vir
conversar.
— Ele é difícil. – X42e.
— Preciso recuperar seus postos de trabalho. – Keka.
— O que é Trabalho?
— Postos de serviço.
Os militares chegam à volta, olham que o grupo da menina
estava crescendo e o general fala.
— Não tem autorização para negociar menina.
— Que saiba general, aqui, Brasil, você não manda nada,
some, se quer que não defenda o seu país mando eles para lá.
48
O general ainda olhava ela como uma criança.
— Temos ordens de manter sua segurança.
— Se vão manter minha segurança, não atacando quem me
ataca pelas costas, tenho pena dos que defende senhor.
O senhor sai com raiva, mas Keka não queria que ele
reparasse nos Drot, e o general caíra na provocação.
Marcio consegue uma agua e olha para Keka olhar para ele
falar.
— Aprendendo rápido.
— Que alternativa temos?
— Fazer o que digo, não o que faço.
Marcio sorriu e falou.
— E agora?
— Vamos caminhar.
— E o exercito?
— Que nos siga.
Keka olha para X42e e fala.
— Nos dá uma carona?
— Onde?
— Base militar.
O Drot estranhou, aquele ser mínimo, estava tomando para
ela uma proposta de paz, mas os Laridians não eram seres de guerra
e sim de dominação.
Talvez por não terem se deparado com alguém como a
menina.
O comandante ao fundo, olha aquele ser surgir sobre a praça,
eles estranham, mas veem a menina entrar com alguns a praça e
saírem dali.
Eles descem na base, muitas armas apontadas e um general a
entrada grita.
— Baixem as armas.
Keka olha para X42e novamente e este deixa a nave invisível.
— Podemos conversar general? – Keka.
— A menina que os americanos protegem.
— Eles deixam os demais me matarem me protegendo
general, mas preciso saber, posso negociar a paz entre nossa nação
e estes seres?
49
O general olha para a menina e pergunta.
— Acha que eles deixariam o planeta?
— Os Americanos me disseram que não posso negociar a paz,
eles destruíram uma das naves, mas ignoramos o que eles ainda
tem lá encima, tem mais dezenove delas lá encima.
— Certo, o que precisa?
— Saber se posso prometer devolver os reféns em troca de
uma paz.
— Acha que eles concordam?
— Senhor, estamos apenas com uma pequena quantidade de
seres que teriam morrido lá encima, pois foi a nave deles que
explodimos, mas precisamos de uma demonstração que queremos
paz.
— E acha que eles lhe ouvem, desculpa perguntar, mas é uma
criança.
— Uma criança teimosa e insistente.
O general olha ela e fala.
— Vou conversar com outros generais, mas para quando
precisa da resposta?
— Assim que eles surgirem por ai.
— Vou falar com eles.
Keka sai pela porta e olha para a nave, que não se via, e a
mesma fica visível e olha para os Drot.
— Sei que não confiam em mim, mas X42e, gostaria apenas
de um favor, que transmitisse que espero o comandante no sinal
que esta nave vai mandar.
— Não quer confronto?
— Quero negociar, mas os dois lados estão relutantes ainda.
50
— Não pode aceitar maquinas de guerra adulteradas, virem
novamente as naves.
— Estão excluído realmente seres mecânicos que serviram
mais de 30 gerações senhores?
— Se eles foram adulterados, são perigosos para nós.
— Algum ponto a mais?
— Que os Laridians que não foram mortos, sejam libertos
como sinal de paz.
— Isto iria negociar de qualquer forma.
— Não queremos estes seres perto de nós. – Um ao fundo.
— Quem veio ao planeta deles fomos nós senhor Líder, não
eles ao nosso.
— E não queremos que este papo de Cant se espalhe
internamente, tem de ser retido.
— Um motivo para isto senhor?
— Não acreditamos nisto.
— Não acreditam em Thetan?
— Não dissemos isto.
— Falaram sim, mas entendo o medo, um Líder supremo que
diz ter o Thetan de Cant, e o encontramos num fim de mundo, seria
prejudicial a ordem, mas referente a espalhar, não posso reter a
informação, ela já é pública, e não a vou desmentir, seria forçar a
conversa sobre isto, e não pretendo perder tempo com isto
senhores.
— Está faltando com respeito comandante.
— Sim, perdemos uma nave por avançarmos sem ouvirmos
os gritos de todos, que era perigoso entrar neste planeta oxido, que
tem um nível bacteriano nunca encontrado, um viral de ambiente, e
um povo resistente a tudo isto.
— Acha que eles concordam em ficar com os Drot.
— Não gosto desta solução, prefiro os reter e desmontar, pois
é mais seguro senhores, mas ainda não negociei, mas como sabem,
tudo que não funciona, reciclamos, não deixamos para trás.
— O que acha que aconteceu com o Líder que ficou de frente
aquele ser que se diz Cant.
— O que se diz ser algo que somente os Thetan tem poder
para fazer, tirar a memoria de outro Thetan.
51
— Porque tanta crueldade.
— Não o mataram, seria mais cruel, mas ele desafiou o que
querem negar, mas estou aqui para saber o que os colocaria contra
mim, mas não estou aqui como um servo, e sim como o
comandante máximo desta leva de naves, então me sinto culpado
pelas mortes, por ter deixado o Líder prender o comandante da
Lar58, mas se ele está vivo, é por ter sido preso.
— Acha que devemos passar reto?
— Já subjugamos todos os que nos chamaram, 5 crianças que
desenvolveram alguma coisas, poupadas para evoluir, mas fora dos
grupos, pelo jeito temos um conjunto de seres ocultos, que
desenvolveram seus Thetan, sei que vi dois, e para mim, já é mais
do que vimos em mais de 300 mundos, o que estes dois fazem.
53
A nave decola e as demais naves começam a acelerar para
sair da orbita.
O comandante chega a sua nave e os Drot se apresentam a
reciclagem, mas nunca voltariam a ser como eram, as 12 primeiras
naves se afastam e o chefe de Defesa Norte Americano olha para os
dados e pergunta o que estava acontecendo.
O que ouviu ele não gostou, mas teria de aceitar.
Sergio estava na base da Califórnia com Maria quando um
general olha os dois e fala.
— Vamos os liberar, mas saibam que estaremos sempre de
olho em sua filha.
— Não a tirando do serio General, ela consegue conversar.
O general viu que a senhora não aceitou a ameaça, mas os
dois são embarcados em um voo normal para o Brasil.
54
Keka sorri, acompanha aquele ser, foram a uma sede no Novo
México, nos Estados Unidos da América, e ela olha aquelas crianças,
assustadas, começa a ensinar, sorri da capacidade delas, ela olha
para fora, um caminho que nunca pensou em trilhar, sorri.
Ela começa a ensinar X43i, ela não teria como estar ali
durante a semana, mas as crianças vendo ela ali, pareceram se
acalmar, todas estavam assustadas, e alguém teria de assumir
aquele lugar.
Mas esta é outra história...
Fim.
55
56