Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Dentre as várias teorias que tentam explicar o fenômeno UFO ou OVINI, está a
que postula que os seres e objetos não identificados que nos visitam e estão presente nos
relatos de avistamentos e abduções, estão vindo do futuro.
Desde o inicio da Ufologia, lá pelos idos de 1947, várias hipóteses e teorias tentam
explicar o fenômeno, buscando responder ao questionamento mais básico, de onde veem
e porquê? O presente artigo, tem a presunção de discutir apenas uma dessas linhas de
pesquisa, a que trata sobre a possibilidade de tanto os UFOs, quanto os seres nos relatos
dos abduzidos, serem provenientes de um tempo diferente do nosso, um tempo no futuro.
Para isso vamos tentar juntar os pedaços desse quebra-cabeça, e construir uma
linha de raciocínio que possa ao menos mostrar se há alguma chance real de isso
realmente ser verdade, dentro é claro, dos conhecimentos em física que a humanidade já
conseguiu desenvolver até agora.
Essa história está publicada no livro The vertical plane (Os mortos se comunicam
por computador – EDICEL), cuja o autor se chama Ken Webster. Ken, conta em primeira
pessoa, experiências vividas por ele e sua namorada, nos idos de 1984. Tudo ocorre num
chalé de sua propriedade, localizado na vila de Dodleston a 6,5 Km, a oeste de Chester,
cidade sede do condado de Cheshire, próxima à fronteira com o país de Gales na
Inglaterra. O tal chalé, chamado chalé Meadow, como quase tudo por lá têm muita história
para contar sendo datado do século XVIII.
Porém, avançando sem spoiler, junto com o casal, estava hospedada no chalé uma
amiga de sua namorada, chamada Nic. Nic, era escritora, e queria aproveitar o tempo, até
deixar a amiga, escrevendo pequenas peças, em uma máquina de datilografia. Ken ajudou
a amiga da namorada, trazendo ao chalé um computador da marca BBC, que continha um
editor de texto chamado EDWORD, e é justamente a partir daí, que as coisas mudam de
um simples e compreensível poltergeist, para um evento que desafia a física que
conhecemos até agora.
Era de se esperar que a tela do EDWORD, estivesse à vista, e não a tela de entrada
e nomeação de um arquivo. Ao retornar a tela de índice de arquivos do programa
EDWORD, Ken notou a presença de um arquivo chamado KDN (iniciais de Ken, Debbie,
Nick), nomeação diferentes dos nomes dados aos textos que Nick vinha produzindo, Ken
acessou o arquivo, e um zumbido acompanhado de um estalido no computador,
precederam a aberturada da mensagem, que se dirigia de forma especifica aos 3
moradores do chalé. A parte mais importante da mensagem são os dizeres “Ponham para
fora suas coisas”.
Porém não para por aí, outros ‘Intrusos de outros tempos’, também enviaram
mensagens a Ken, através de seu microcomputador BBC. Ken, passou a receber
mensagens de um comunicante do ano de 2109.
Como até aqui a história, já beirava a ficção, outros fatos ainda se desenrolaram e um
comunicante do ano de 2105, que enviou uma mensagem ao casal de trasncomunicadores
de Luxemburgo Maggie e Jules Harsch-Fischbachs, contento seu nome e um pedido para
que o casal entrasse em contato com Ken.
Nesse ponto, Ken, obteve respostas mais concretas do que ele sua namorada vivenciaram
no chalé, durante 2 anos consecutivos, ao entrarem em contado com uma pessoa do ano
de 1521.
Mas o que seria sobrepor dimensões? Como é possível? Se é, é possível em qualquer local
ou é necessário um lugar em especial? Indo mais além, o Técnico, ainda diz que,
documentos deverão ser encontrados que relatam a presença dessa caixa de luz, que por
sua vez apresenta na tela os eventos do futuro, como descrito por Thomas Harden.
O próprio Thomas, revela a Ken no livro que ele próprio registrou sua experiência em um
manuscrito, e que deixou para a posteridade o relato. Esse manuscrito até hoje não foi
encontrado.
Se levarmos em conta que em 2105, essa história já é dada como verdadeira, e que hoje,
pelo menos ainda não foram encontrados os manuscritos de Thomas Harden, sobre a
comunicação com o futuro, então temos ainda 84 anos, para que alguém encontre um
manuscrito de 1521, contando sobre o aparecimento de uma caixa de luz branca, onde era
possível a comunicação com seres do futuro, nesse caso Ken Webster em 1984.
É difícil resumir essa introdução, pois a história de Ken é muito maior que meu resumo,
porém o que descrevi, possui ligação direta com o tema do artigo, a possibilidade da
viagem no tempo, e a sua conexão com o fenômeno UFO.
Para isso precisamos revisar, um pouco do conhecimento existente até agora sobre a física
da matéria e sua relação com o espaço/tempo.
Sua história com essa teoria começa nos primórdios de seu trabalho sobre buracos negros,
junto com outro físico teórico e matemático Roger Penronse. Primeiramente temos que
dizer que os físicos estudam a matemática e a teórica envolvida na física da viagem no
tempo, é um assunto estudado, porém leva outra denominação, comumente chamada de
“Curva fechada do tipo temporal”, toda vez que se falar em curva fechada do tipo
temporal, o assunto com certeza será viagens no tempo.
Para Hawkins, uma curva fechada do tipo temporal, pode ser criada no que ele chamou
de Horizonte de Cauchy gerado finitamente.
Porém o que é importante saber sobre o Horizonte de Cauchy, é que ele pode ser criado,
encurvando o espaço tempo ou criando uma singularidade, ou seja duas situações
existente no cosmos.
Hawkins, ainda diz que tal civilização poderia ter condições de criar um horizonte de
Cauchy do tipo finito, criando uma região, cuja a curvatura do espaço tempo é tão intensa,
que possibilitaria o acesso ao passado.
Mas como funcionaria? e que tipo de energia seria necessária? Segundo o eminente
cosmólogo, horizontes de Cauchy finitos, necessitariam de energia negativa para
possibilitar as viagens no tempo. Mais uma vez a teoria quântica, exemplifica que a
energia negativa pode ser encontrada nas flutuações dos campos quânticos, que ocorrem
nesse momento no tecido do espaço tempo, ao qual todos nos estamos inseridos. Uma
civilização com essa capacidade, teria tecnologia suficiente para manipular esse tipo de
energia, que hoje só pode ser encontrada nos horizontes de Cauchy dos buracos negros,
que por sua vez são do tipo infinito, e não permitem volta ao passado.
Porém Hawkins adverte que no caso de objetos macroscópicos como pessoas ou uma
nave espacial, fisicamente, só seria possível cruzar o horizonte de Cauchy finito se a
pessoa ou o equipamento estivesse protegidos de rajadas de alta intensidade de radiação,
algo que parece ser possível somente para civilizações no futuro.
Porém a pessoa ou a nave espacial, ainda teria que lidar com um postulado, que diz que
“As leis físicas, conspiram para impedir que objetos macroscópicos viajem no tempo”.
Esse postulado envolve leis estatísticas que determinam que o resultado da aplicação do
conjunto de leis que regem a história das partículas no universo, nunca cheguem à
probabilidade de possibilitar um aparecimento de uma curva fechada no tempo, é como a
lei que diz que nada pode ser mais rápido que a luz. Isso é o que diz nossa física até agora.
Mas poderá existir uma civilização capaz de driblar esses conceitos proibitivos? Já existe
ou existirá?
Se existe, podemos dizer que sua tecnologia é suficiente para acumular matéria o
suficiente para produzir um horizonte de Cauchy finito, sua tecnologia da espaço nave é
suficientemente resistente para cruzar esse horizonte, sem causar dados a nave e nem aos
tripulantes, e obviamente dentro de tudo isso, eles dominam o conhecimento da matéria
a nível quântico a ponto de manipular energia negativa e também manipular a estatística
envolvida entre as muitas possíveis interações entre as partículas a nível quântico.
A nível atômico, sabemos por meio de efeitos indiretos que existe partículas que possuem
trajetórias que convergem a laços fechados no tempo.
Outro exemplo de que partículas subatômicas, realizam esse feito de ir e vir do passado
para o futuro, está no efeito Casimir, que se trata do confinamento de um número finito
de partículas entre duas placas de metal, muito próximas, que porém não se tocam. Nessa
situação há um número menor de histórias de laços fechados no tempo, o que pode colocar
em evidencia tal efeito.
Por isso que falar em viagem no tempo ou curva fechada do tipo temporal, não é papo de
maluco. Nossas partículas atômicas que agora nos dão forma, podem e estão fazendo
essas curvas fechadas, obedecendo a leis estatísticas que permitem isso.
O ocorrido com Ken Webster durante 2 anos no inicio de 1984, trata-se de um fenômeno
que pode ser explicado pelas leis físicas expostas acima? Se sim, uma civilização do
futuro 1109, já dominou todo esse conhecimento, e foi capaz de transportar alguém do
futuro, para duas épocas no passado 1521 e 1984, colocando os dois em contato, e
possibilitando o aparecimento de dois documentos que contam a mesma história, um em
1521, escrito por Tomas Harden, que ainda não foi encontrado, e outro por Ken Webster,
que gerou seu livro Vertical Plane, já publicado desde a década de 80.
Isso significa que alguém do futuro, criou uma condição que desafia, até agora as leis
conhecidas da física, promovendo uma história alternativa dentro de épocas onde ainda
as leis físicas para tal não eram conhecidas.
Interessante constar que, o 2109, apenas fez interação direta, ou seja, entrou em uma
máquina do tempo, para ir até 1521, e deixou lá um equipamento para que Thomas
pudesse entrar em contato com Ken Webster. Já a interação com 1984, foi apenas
eletrônica, pois a comunicação ocorreu através de um microcomputador da época o BBC.
E quanto aos discos voadores? Eles veem do futuro? particularmente acredito que sim,
pelos menos nossas leis físicas permitem isso, desde que dominada a tecnologia para
suportar as rajadas de radiação do horizonte de Cauchy finito e desde que seja possível
curvar o tecido do espaço tempo e fazer com que as probabilidades sejam altas o suficiente
para que esse efeito seja perceptível a nível macroscópico, como foi exposto acima.
Porém não acredito que todos venha de lá, acredito que as mesmas leis permitem que
civilizações do outro lado da galáxia, possam ter desenvolvido tecnologias que usam o
mesmo processo, a mesma física para trafegar não só pelo tempo, mas pelo espaço
também.
Seguramente, criar um horizonte de Cauchy finito, não deve ser difícil para uma
civilização que já dominou todo conhecimento a nível quântico em relação a matéria que
conhecemos, afinal ela representa apenas 4% de todo o cosmos conhecido até então.
Acredito que está bem claro que fenômenos que desafiam nossas leis físicas ou
confirmam elas, estão aí ocorrendo a todo momento.
O artigo apenas, trouxe uma parte pequena das interações entre essas histórias, cabe ao
leitor decidir, o que é mais provável ocorrer.