Você está na página 1de 9

R∴ E∴ A∴ A∴

Reinaldo de Freitas Lopes – CIM 331.299

Trabalho em todos os Graus.

“O que aprendo com Enoch”

Trabalho dissertativo autoral


apresentado em 22 de março do ano de
2023 EV
- INTRODUÇÃO

Meus muito amados irmãos, a mais antiga e geralmente aceita história tradicional das
origens da Ordem da Maçonaria apareceu logo depois que ela foi levada para a
Inglaterra por James Anderson e a sua corte escocesa.
Esses documentos, conhecidos como os Antigos Deveres, dão grande importância às
realizações dos povos antediluvianos e alegam que as sete ciências do quadrivium:

-Gramática
-Retórica
-Lógica
-Aritmética
-Geometria
-Música e Astronomia

Estas eram altamente desenvolvidas antes do Dilúvio e que as pessoas que as


desenvolveram previram sua vinda e preservaram os detalhes dessas ciências em dois
Pilares:

-Um para resistir ao fogo


-E o outro, para resistir à água.

Além disso, esses documentos afirmam que os egípcios não desenvolveram a


civilização sozinhos, mas encontraram esses dois pilares depois do Dilúvio e colocaram
em prática o conhecimento que eles continham para realizar suas grandes obras.
O manuscrito de INIGO JONES apresenta os detalhes das medidas tomadas para
preservar o conhecimento da Ciência mediante o esperado desastre do Dilúvio.

- PRÓLOGO

Antes do Grande Dilúvio, conhecido geralmente como o Dilúvio de NOÉ, havia um


Homem chamado LAMECH, como você pode ler no Capítulo IV da Gênesis, que tinha
duas Esposas, aquela chamada ADA, e a outra ZILLA, por meio de ADA, ele gerou
dois FILHOS, JABAL e JUBAL, e por meio de ZILLA, um FILHO chamado
TUBALL.

2
Ele tinha também uma Filha chamada Naamá (considerada ainda hoje a mulher mais
bela da criação e a que existiu).

Essas quatro crianças encontraram o início de todas as profissões do mundo:

JABAL descobriu a GEOMETRIA e dividiu Rebanhos de Ovelhas; Ele primeiro


construiu uma Casa de Pedra e de Troncos.

SEU Irmão JUBAL descobriu a ARTE da MÚSICA. Ele é o Pai de todos aqueles que
tocam Harpa e Órgão.

TUBAL-CAIM era o Instrutor de Todos os Artífices em Bronze e Ferro.

E a Filha NAAMÁ descobriu a ARTE de Tecer.

Essas crianças sabiam muito bem que DEUS se vingaria do PECADO, tanto por
Fogo quanto por Água. Por conseguinte, elas Escreveram suas CIÊNCIAS que haviam
descoberto, em Dois Pilares, para que fossem encontrados depois do Dilúvio de NOÉ.
Um dos Pilares era de Mármore, pois este não queimaria com qualquer Fogo, E a outra
pedra era Laterite (pedra formada de barro), que não é destruída pela Água.
Agora dizer-lhe- ei realmente como e de que forma essas PEDRAS que continham essas
CIÊNCIAS escritas foram encontradas.

O Grande HERMES (denominado TRISMEGISTO, ou três vezes Grande) encontrou


Uma delas e Viveu no Ano do Mundo Dois Mil e Setenta e Seis, no Reinado de
NINUS, e alguns pensam que ele foi Neto de NOÉ, ele foi o primeiro que começou a
Aprender Astrologia, Para Admirar as Outras Maravilhas da Natureza, Ele afirma que
provou a existência de um Um só Deus, Criador de todas as Coisas, Ele Dividiu o Dia
em 12 Horas, Também dizem que foi Ele quem Dividiu o ZODÍACO em 12 Signos,
Ele era escriba de OSÍRIS rei do EGITO, E dizem que foi Ele quem inventou a Escrita
Comum e os Hieróglifos, as primeiras (Ano Mundi MDCCCX) Leis dos Egípcios; e
Diversas Ciências, e as Ensinou aos outros Homens.

O documento anterior, conhecido como o manuscrito de madeira, alega em seu


preâmbulo que foi novamente traduzido de um documento mais antigo, por J.
Whytestones para John Sargensonne em 1610. Ele conta uma história parecida com
aquela do manuscrito de INIGO JONES.

3
Essas quatro crianças sabiam muito bem que Deus se vingaria do pecado, tanto por água
quanto por fogo. Elas, então, escreveram as Ciências que haviam encontrado, em dois
pilares de pedra para que elas pudessem ser encontradas depois do dilúvio de Noé.
Um dos pilares era de mármore que não queimaria com nenhum fogo e o outro pilar era
de uma pedra chamada Laterite, que não dissolveria, afundaria ou pereceria com
nenhuma água.
Aqui à declarar-lhes realmente como e de que maneira esses pilares de pedra
(anteriormente mencionados) foram antes encontrados, nos quais as Ciências
(anteriormente mencionadas) estavam escritas. O grande Hermerius era filho de Cush,
que era filho de Sem, que era filho de Noé. Esse Hermerius foi posteriormente chamado
de Hermes, que era o pai dos homens sábios. Foi Hermes quem encontrou um dos
Pilares de Pedra sobre o qual estavam escritas as Ciências. Esse Hermes ensinou as
mencionadas Ciências para os homens durante a construção da Torre da Babilônia e foi
assim que a ciência da construção foi fundada e muito apreciada.

Na parte da Maçonaria conhecida como os Antigos e Aceitos Rituais Escoceses há uma


ordem conhecida como Arco Real de Enoch, que conta uma história parecida.
Um historiador maçónico do início do século XX descobriu o antigo ritual e o comparou
com o ritual atualmente em uso.
Ele descreveu como o 13o Grau, chamado “O Arco Real de Enoch”, relata como Enoch,
prevendo que o mundo seria atingido por algum desastre, por inundação ou por fogo,
determinou que se preservasse pelo menos algum do conhecimento que o homem
possuía naquela época. Ele então gravou certos registros em duas colunas, uma de
tijolos e a outra de pedra. Essas colunas foram preservadas durante o Dilúvio e,
posteriormente, descobertas:

-Uma pelos judeus e a outra pelos Egípcios.

Embora a Bíblia não relacione Enoch com o Dilúvio, o historiador dos judeus, Josephus,
o faz. Josephus, que dizem ter sido treinado pela comunidade de Qumran, (Qumran,
Khirbet Qumran, ruína da mancha cinzenta, é um sítio arqueológico localizado na
Cisjordânia, a uma milha da margem noroeste do Mar Morto) Josephus afirma que
Enoch registrou dados astronômicos em dois pilares.
Os velhos rituais do Antigo Ritual Escocês dizem que os altos sacerdotes de Jerusalém
que sobreviveram à destruição do ano 70(DC), primeiro se tornaram grandes famílias na
Europa e, mil anos depois, criaram a Ordem dos Cavaleiros Templários.

ENOCH DA BÍBLIA

4
Não há muita informação sobre Enoch na Bíblia, mas o que existe ocorre
principalmente na primeira parte de Gênesis.

Os primeiros cinco livros da Bíblia, que começam com a Gênesis, são chamados de
Torá no Judaísmo, enquanto os estudiosos do Velho Testamento Cristão os denominam
de Pentateuco. Essas histórias são geralmente consideradas uma coleção de mitos,
material de epopeia, lendas de cultos, textos jurídicos e poesias, uma combinação
colocada em um documento escrito datado possivelmente do século VI a.C.

A formalização do Torá escrito reuniu as tradições orais dos antigos judeus e procurou
explicar como a divindade que criara o Céu e a Terra havia selecionado os judeus como
o Seu povo escolhido. O problema enfrentado por esse grupo de compiladores era a
questão de como as várias histórias poderiam ser enquadradas em um todo coerente.
Vários grupos haviam preservado suas próprias tradições e essas deviam ser
incorporadas no novo e grande quadro oficial.

A primeira referência a Enoch ocorre em Gênesis 4:16–23 no qual consta a seguinte


genealogia de Adão a Enoch e dali para Noé, o homem que construiu a arca que
sobreviveria ao Dilúvio:

-Adão
-Caim
-Enoch
-Irad
-Maviael
-Matusael
-Lamech
-Noé

A outra referência a Enoch é encontrada em Gênesis 5:21–29, na qual ele aparece com
uma genealogia muito diferente. Os criadores dessa tradição podem não ter gostado do
fato de esse herói ter descendido de Caim, o primeiro assassino que matou seu irmão
Abel. Por conseguinte, foi-lhe dada uma nova linhagem por meio de Set, o terceiro filho
de Adão e Eva, que dizem não ter sofrido a morte, mas andou com Deus antes de ser
levado por Ele diretamente para o Céu.

Interessante notar que Matusalém, o homem de maior longevidade, parece não ter
sobrevivido ao Dilúvio. Essas são as únicas duas referências a Enoch no Velho
Testamento, mas existem três outras no Novo Testamento. No Capítulo 3 do Evangelho
5
de Lucas há uma genealogia de Jesus, que vai de seu pai José de volta até Enoch e dali
até Adão. Essa genealogia surpreendeu muitas pessoas que acharam estranha essa
citação porque, se Jesus nasceu como filho de Deus e de uma virgem terrena, então a
genealogia de seu pai adotivo não teria absolutamente nenhuma importância.

Nessa genealogia, Jesus é relacionado a uma série de importantes personagens


considerados de grande relevância na Maçonaria, principalmente Zorobabel, Davi,
Boaz, Noé, Lamech e Enoch. O Evangelho de Lucas também diz que a mãe de Jesus,
Maria, era de uma linhagem de sacerdotes, uma descendente direta de Aarão, o alto
sacerdote egípcio irmão de Moisés. Lucas 1:5 cita que Isabel, esposa de Zacarias e mãe
de João, o Batista, era da mesma linhagem de Aarão: No tempo de Herodes, Rei da
Judéia, havia um sacerdote chamado Zacarias. Era do grupo de Abias. Sua esposa
chamava-se Isabel e era descendente de Aarão. Mais adiante, em Lucas 1:36, quando o
anjo Gabriel diz a Maria que ela está para dar à luz Jesus, há a menção de que Maria é
prima de Isabel e, por conseguinte, também é descendente de Aarão. Olhe a sua parente
Isabel, apesar de sua velhice ela concebeu um filho. Aquela que era considerada estéril,
já faz seis meses que está grávida.

Há um pouco mais de informação sobre a misteriosa figura de Enoch no Novo


Testamento. A Carta de Judas 1:13–14 cita que Enoch profetizou uma grande catástrofe
se os homens não parassem com suas depravações.

Ele exorta:

São como as ondas bravias do mar espumando a própria indecência. São como astros
errantes para os quais está reservada a escuridão das trevas eternas. Também Enoch, o
sétimo depois de Adão, profetizou sobre esses indivíduos quando disse:

“Eis que o Senhor veio com seus exércitos de anjos”.

Obviamente, o autor de Judas não aceita a tradição que coloca Enoch como terceiro
depois de Adão pela descendência de Caim, o Assassino, mas concorda com a
genealogia que Lucas atribui a Jesus ao longo da linhagem de seu pai José. Aqui dizem
que Enoch profetizou as ondas bravias do mar e os astros errantes que, no entanto, não
são mencionados no Velho Testamento.
A terceira referência a Enoch no Novo Testamento encontra-se na Carta de Paulo aos
Hebreus 11:5, que diz:

6
Pela fé, Enoch foi levado embora para que não experimentasse a morte. E não foi mais
encontrado, porque Deus o levou, e antes de ser levado, foi dito que ele agradava a Deus

- CONCLUSÃO

De todas as filosofias que estudei, de todas as concepções moralistas que causam


sossego aos espíritos, foram esses que se propuseram e me impulsionam a pensar
sempre, afim de que não mais eu fale o que penso, pois sempre tenho pensado hoje bem
ante de falar.

Um dia quando você (nós) atingirmos o estado da 3 consciência ou o mundo dos


Arquétipos, nós poderemos ler nos registros akashicos ou memória da natureza tudo que
foi, é e será.
Assim poderemos comprovar tudo o que foi dito e escrito por vultos sapientes e os
grandes Avatares.
Pois nós temos um certo tipo de livre Arbítrio (Limite). Se for para o bem, seremos
brecados e se for para o mal, este mal trará o bem (Lógica simplista), sugiro a análise e
estudo da lei de Ação X reação.

“Desvendando Mistérios neste mundo de achismos. Ver e Saber”.

Nota: A Minha Religião é o D’us que habita em mim mesmo, e que construiu em mim a
vontade. Porque em verdade podemos saber que “Todos”, somos Adoradores da Luz.
Desejo aos irmãos que logrem êxitos em todos os vossos empreendimentos e que em
vossas vidas contribuam lugares em vossos corações para a pratica de Rituais de:

• Luz
• Vida
• E Amor.

7
Quem aprende convosco é ..........

REINALDO DE FREITAS LOPES


M.M
Obreiro da maçonaria universal e especulativa, zelador de meus direitos e senhor de
minhas ideias e se reconhecido ou não por algum irmão, ainda assim não sou ele, sou eu
e a ele estou sempre:

Em Pé e a Ordem.

Recebam todos o meu Tríplice e Fraterno Abraço

FONTES:

A MÁQUINA DE URIEL, Christopher Knight e Robert Lomas, Editora Madras


1999–2006;
WARD, J. S. M. Freemasonry and the Ancient Gods, Gresham & Co., 1921,
2KNIGHT, C. e LOMAS, R. The Second Messiah, Century, 1997.

Oriente de Guarulhos - SP
Para este dia maravilhoso de 22 de fevereiro do ano de 2023(EV)

8
9

Você também pode gostar