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BALANCEADORA DE RODAS NO LOCAL

Modelos UNIVERSAL 60/66 e Bivolt

MOP – UNIVERSAL 60/66 - 0704


ADENDO AO MANUAL

AUTOCAR 50
UNIVERSAL 60/66

Alguns dos dispositivos mostrados neste manual são opcionais podendo não ser
entregues como parte do equipamento. o cliente é quem descreve que tipo de
veículo, tornando certas peças necessárias ou desnecessárias .

Como lista de peças para conferência , sugerimos consultar a proposta comercial


que resultou na compra do produto.

Reservamo-nos o direito de alternar o conteúdo deste manual sem prévio aviso.

ATENCIOSAMENTE,

DEPARTAMENTO DE TREINAMENTO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA


TRUCK CENTER EQUIPAMENTOS AUTOMOTIVOS LTDA
Página 1

PREFÁCIO

Com o máximo de figuras e o menor número de palavras possível, nosso objetivo


com o presente manual , foi o de tornar bastante fácil a operação dos
equipamentos de balanceamento no local e em coluna.
Caso ocorram dúvidas ou questões referentes ao uso do equipamento, nosso
departamento técnico estará a vossa inteira disposição para maiores
esclarecimento .
Sugerimos contudo que:
• Este manual esteja sempre ao alcance do operador

• Operador consulte o manual sempre que for executar seu trabalho ou quando
houver dúvidas sobre os procedimentos corretos.

• Operados tenha em mão os dados do fabricante do veículo contidos no


manual do proprietário.
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INTRODUÇÃO:

Equipamento destinado ao balanceamento de rodas de veículos leves


( AUTOCAR 50 ) e leves ou pesados ( UNIVERSAL 60/66 ) NO LOCAL.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:

1. Circuito eletrônico com tecnologia integrada para medições confiáveis em


ampla faixa, tanto para veículos leves quanto pesados.
2. Módulo eletrônico com instrumentos colocados ao alcance do operador . Botão
setor de sensibilidade , liga-desliga , botão acionador do flash e medidor digital
de desbalanceamento. Fácil manutenção devido a construção modular que une
neste único módulo toda parte eletrônica ativa do equipamento.
3. Lâmpada estroboscópica de longa duração localizada no módulo eletrônico e
focalizada através de globo ótico “farol de neblina“, conferindo ótima
visualização do ponto correção.
4. Memória eletrônica de auxilio ao operador durante o balanceamento .
5. Sensor universal do tipo PIEZOELÉTRICO, robusto e de fácil manutenção .
6. Polia de acoplamento leve e fácil à banda de rodagem do pneu e protegida por
carenagem.
7. Freio de pedal para parada rápida das rodas de automóveis (AUTOCAR 50 E
UNIVERSAL 66 ).

UNIVERSAL 66 – ideal para todo tipo de veículo, bom motor 7,5 CV, o freio de
pedal confere rapidez ao balanceamento de veículos leves porém não deve ser
utilizado em veículos pesados.
UNIVERSAL 60 –ideal para veículos pesados em frotistas, postos de molas e
borracharias e pode ser utilizados tanto em veículos leves quanto em pesados
devido ao motor 7,5 CV.
Autocar 50 – ideal para quem deseja balancear apenas veículos leves
(inclui camionetes) . Motor econômico de 5 CV. Vantagem quanto ao
tamanho compacto e
nao menor peso, permitindo maior mobilidade. Conta com freio de pedal que
acelera a parada rápida a roda economizando tempo.
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ÍNDICE PÁGINA
• INSTALAÇÃO ELÉTRICA RECOMENDADA 04

• PARTES E COMPONENTES 05

• SENSOR PIEZOELÉTRICO 05

• PREPARAÇÃO PARA O BALANCEAMENTO 05

• ESCOLHA DA CORRETA SENSIBILIDADE 06

• TESTAR PARA A ESCOLHA DA SENSIBILIDADE ÓTIMA PARA UM VEÍCULO 06


ESPECÍFICO
• POSICIONAMENTO DO VEÍCULO A SER BALANCEADO 07

• BALANCEAMENTO 07

• TIPOS DE DESBALANCEAMENTOS E EXCESSÕES 09

• NATUREZAS DOS DESBALANCEAMENTOS 09

• DICAS PARA FACILITAR O BALANCEAMENTO EM CASOS CRÍTICOS 10

• RECOMENDAÇÕES PARA UM BALANCEAMENTO TÉCNICO MAIS EFICAZ 10

• EVITANDO PROBLEMAS & NORMAS PARA A SEGURANÇA 10

• MANUTENÇÃO 11

• LISTA DOS PROBLEMAS MAIS COMUNS 12

• INSTRUÇÕES PARA A RETIRADA DO MÓDULO ELETRÔNICO 13

• PROCESIMENTO PARA A TROCA DE TENSÃO DA MÁQUINA 13

• NECESSITANDO EXECUTAR MANUTENÇÃO NO SENSOR PIEZOELÉTRICO 14

• MANUTENÇÃO CORRETIVA DO CABO DO SENSOR 15

• NECESSITANDO SUBSTITUIR A LÂMPADA 16

• CARACTERÍSTICA TÉCNICAS 17
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INSTALAÇÃO ELÉTRICA RECOMENDADA :

UNIVERSAL 60/66 –Trifásico de no mínimo 7 KW de capacidade e na tensão


especificada
220V ou 380V conforme o equipamento . Proteção por disjuntor termomagnético
tripolar
a carga do usuário de 30 amperes no máximo para 220 V e em ramal exclusivo .
Caso o equipamento
seja 380V o disjuntor deverá ser de 15 amperes no máximo .
AUTOCAR 50- Trifásico de 4 kW de capacidade mínima na tensão especificada
220V ou 380V
Proteção por disjuntor termomagnético tripolar por conta do usuário, em ramal
exclusivo, de no máximo
15 A em 220V e 10 A 380V.

NOTAS

1. É OBRIGATÓRIO por parte do usuário a instalação do disjuntor de proteção


abaixo especificado,
caso contrário poderão ocorrer danos ao motor que não serão cobertos pela
garantia :

REDE...............................220V 380V
UNIVERSAL 60/66 .........30 A 15 A
AUTOCAR 50 ...............15 A 10 A

2.É RECOMENDAVEL aterrar a carcaça da máquina a um bom ou a um neutro


aterrado para a proteção
do operador em caso de falha de isolação . O fio sem ligação que conduz ao plug
pode ser utilizado para o aterramento em tomadas de 4 pólos.
3. Caso o aparelho seja ligado em redes fracas com tensão abaixo de 15% da
nominal poderá ocorrer mal funcionamento e danos que neste não são cobertos
pela garantia .
4.O acoplamento da polia deve ser feito de maneira suave e gradativa
principalmente em veículos pesados. Caso note dificuldade em “embalar” a roda
verificar se o freio está preso ou a marcha engatada . Liberar sempre toda e
qualquer roda antes de embalar para o balanceamento.
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PARTES COMPONENTES :
1. Máquina de balancear ;
2. Sensor piezoelétrico com adaptadores para automóveis e veículos pesados ;
3. Alicate /martelo para balanceador
4. Manual de instruções

O SENSOR PIEZOELÉTRICO:

ADAPTADOR PARA
CAMINHÕES ADAPTADORPARA
AUTOMÓVEL

CILINDRO SENSOR

PARAFUSO DE
AJUSTE

PREPARAÇÃO PARA O BALANCEAMENTO:

1. Levantar a frente ou traseira de veículo com o auxílio de um macaco , até que


a roda a ser balanceada fique entre 5 e 10 cm do solo.
2. Verificar se a roda está limpa ( principalmente aros de liga leve com chumbos
de colar ) e se gira livremente
3. Dividir o pneu em quatro parte e numerá-las com giz de “1” a ‘4” .
4. Posicionar o sensor embaixo da suspensão e baixar o veículo de maneira
suave até apoiar todo o peso ( somente para veículos pesados , apoiar
50% no sensor e 50% no macaco ).
5. Ligar o interruptor “Liga – Eletrônica “ no painel . Selecionar a chave MAG-
PIEZO em piezo . Ajustar a sensibilidade entre os seguintes valores :
De 1 a 2 para veículos pesados
De 2 a 4 camionetes e caminhões leves .
De 4 a 6 para automóveis .
6. As leituras em veículos pesados deve ser multiplicada por ”10”.
7. Os contrapesos máximos recomendados são: caminhões 800g, camionetes
250g e automóveis 70g. Para valores acima disto é recomendável dividir os
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8. contrapesos entre as duas flanges e/ou mudar a posição relativas entre aro e
pneu.
9. Acionar a chave traseira do motor e executar o balanceamento.
NOTAS:
• Executar o balanceamento para a roda girando no sentido marcha a frente .
• Não reverter o sentido de rotação do motor com a polia em movimento.
ESCOLHA DA SENSIBILIDADE :

A sensibilidade é um fator importante para a qualidade do balanceamento. As


sensibilidades acima foram sugeridas pela média da necessidade verificada em
testes em todos os veículos em circulação. Utilizando sensibilidades muito baixas
dará a impressão de veículo balanceado quando o mesmo ainda está.
Sensibilidade muito alta farão uma certa confusão, misturando imagens e pedindo
correção não mais necessárias . Algumas dicas podem ser dadas:

1. Posicione a sensibilidade normalmente em 2 para PESADOS e em 6 para


LEVES .
2. Caso veículo seja médio, por exemplo : OPALA, OMEGA E CAMIONETES
posicione em 5.
3. Caso o veículo seja leve (UNO, GOL, ESCORT, KADETT ) esteja balanceado
a traseira posicione em 8.
4. No caso acima (3) balanceando rodas de liga-leve posicione de 9 a 10.

TESTE PARA A ESCOLHA DA SENSIBILIDADE ÓTIMA


PARA UM VEÍCULO ESPECÍFICO:
É possível “achar” a sensibilidade exata de um veículo da seguinte maneira :
1. Balancear de modo a conseguir o melhor valor possível, LED EM VERDE NA
SENSEIBILIDADE 10.
2. Colocar um contrapeso conhecido , por exemplo 30g em automóvel.
3. Ajustar a sensibilidade , com o botão preto apertando e a roda girando , até o
display mostrar “ 30 “
5. Todos os carros iguais a este ( mesmo modelo, aro e rodas iguais e com
mesmo estado de conservação) poderão ser balanceados nesta mesma
sensibilidade.

NOTAS:
• É recomendável que o operador faça sua própria tabela de sensibilidade por
tipo de veículos .
• Com, o passar do tempo , dependendo do uso , a sensibilidade do sensor cai
,exigindo aumento gradativo da sensibilidade do módulo eletrônico .
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POSICIONAMENTO DO VEÍCULO A SER BALANCEADO:

Abaixo o posicionamento recomendado para o balanceamento de automóveis


convencionais (tração positiva dianteira).
NOTAS:
• Caso tração positiva impeça a plena rotação , embale a roda com o motor do
veículo.
• Para as rodas traseiras não é necessário erguer a roda do lado oposto .
• Caso não se disponha de meios de elevar a roda do lado oposto, procure fazer
o balanceamento o mais rápido possível para evitar danos na caixa de câmbio
por falta de lubrificação.

BALANCEAMENTO:

1. Estando o equipamento posicionado conforme a figura anterior , acionar o


motor e golpear o pneu gradativamente com a polia até acelerá-lo por
completo e sempre no sentido da marcha a frente.
2. Com a polia encostada no pneu apertar o botão “LAMPADA” e olhar a imagem
da roda “PARADA” e prestando atenção na marcação feita anteriormente.
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3. Espere o medidor estabilizar por 5 segundos . Solte o botão ”LAMPADA”


desacople a polia e desligue o motor . Pare a roda através do freio de pedal
através do freio do veículo.
4. Posicione a roda na mesma posição vista através do flash. Coloque um
contrapeso do mesmo valor lido no display na posição superior da roda ( igual
às 12 horas ). Faça um novo embalo da roda e um a nova leitura verificando a
nova imagem e o novo valor do contrapeso.
A roda estará balanceada quando o LED vermelho do painel ficar VERDE .
Caso contrário movimente o contrapeso conforme a regra prática abaixo que
também se encontra impressa no painel da máquina :
O contrapeso permanece em baixo >DIMINUI O VALOR
O contrapeso nas 5h ou 7h > DIMINUI O VALOR E SUBIR O contrapeso
O contrapeso nas 3h ou 9h < SUBIR o contrapeso
O contrapeso nas 2h ou 10h > AUMENTAR O VALOR E SUBIR o contrapeso
O contrapeso permanece em cima >AUMENTAR O VALOR

ESQUEMA DA REGRA PRÁTICA EXEMPLIFICADA :

DIMINUIR DIMINUIR E SUBIR AUMENTAR E AUMENTAR


O PESO SUBIR O PESO O PESO SUBIR O PESO O PESO

Embalar novamente se o LED fica verde.

Notas:
• É inútil tentar “ zerar “ o medidor pois isto gera perda de tempo e é
imperceptível ao motorista a melhoria nesta condição VERDE.
• Inicie a operação sem retirar os contrapesos antigos . A roda pode já estar
balanceada. Evite apertar por muito tempo o botão LÂMPADA pata evitar a
deteriorização prematura da lâmpada por excesso de aquecimento .
• Distribua o valor do contrapeso em ambas flanges da roda, iniciando de
preferência a correção pelo lado interno e terminando pelo lado externo.
• Quando o medidor indicar perto da tolerância ( de 15g a 7g ), balanceie
deslocando apenas ligeiramente o contrapeso ( no máximo 5mm ) conforme a
regra anterior
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TIPOS DE DESBALANCEAMENTO E EXCESSÕES:


O que foi exposto até agora é suficiente para corrigir cerca de 85% dos casos de
desbalanceamento dos veículos em circulação, porém devido às precárias
condições do pavimento , lombadas , etc., alguns outros fatores contribuem para
agravar os problemas e tornar mais difícil um perfeito balanceamento.
Tais fatores devem ser considerados :
• Rodas tortas ou com flanges amassadas
• Rolamentos com problema
• Folga de embuchamentos
• Presença de irregularidade na superfície do pneu.
• Presença de água interna no pneu devido a calibragem com ar úmido
• Rodas “ multifuros ou não originais” sem anel de centragem que causam
descentralizações.
• Montagem deficiente do pneu.

Caso um ou mais dos fatos acima ocorram, o balanceamento pode não corrigir o
problema a contento. Neste caso corrigir o problema mecânico antes de
balancear.
NATUREZAS DOS DESBALANCEAMENTOS:

Neste movimento cabe informar um pouco sobre a teoria relativa ao


“DESEQUILÍBRIO DE MASSA” que causa os desbalanceamentos .
Existem dois tipos de desbalanceamentos : o ESTÁTICO E O DINÂMICO.

ESTÁTICO: é o desbalanceamento causado pela concentração de massa em um


único ponto de um corpo girante , no nosso caso excesso de borracha, chumbo,
aço etc. Em um determinado ponto como mostrado abaixo. No caso das rodas ,
faz com que a mesma “bata” no sentido vertical, dando a impressão de roda
quadrada.

DINÂMICO: É um desbalanceamento causado pela concentração de massa de


dois lados opostos, invertida em 180º e de mesma intensidade . Nas rodas a
tendência é de “shimi” no volante que vibra de um lado para o outro.
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Na prática dificilmente se encontra um destes desbalanceamento na forma pura.


Ambos são encontrados misturados exigindo contrapesos diferentes nos lados
internos e externos e em posições também diferentes de 180º .
Desbalanceamento com tendência a ESTÁTICO são mais encontrados em
RODAS ESTREITAS E SUSPENSÕES MAIS RÍGIDAS.
Já desbalanceamento com tendência a DINÂMICA são mais encontradas em
RODAS LARGAS E SUSPENSÕES MAIS SENSIVEIS.
Na prática é mais fácil balancear ESTÁTICAMENTE em máquinas de local do que
DINÂMICAMENTE..

DICAS PARA FACILITAR O BALANCEAMENTO EM


CASOS CRÍTICOS:
1. Não encontrar contrapesos de um só lados da roda.
2. Balancear ‘colando” contrapesos no centro da roda e fazendo apenas um
acabamento da flange .
3. Utilize a máquina na sensibilidade máxima.

RECOMENDAÇÕES PARA UM BALANCEAMENTO


TÉCNICO MAIS EFICAZ::
• Principalmente utilizar uma máquina de balancear NA COLUNA para a
correção separada RODA-PNEU.
• Montar o cubo do veículo atendendo ao detalhe da boa centragem.
• Terminar o balanceamento com a máquina NO LOCAL para a correção de
qualquer residual estático devido a montagem.

EVITANDO PROBLEMAS & NORMAS PARA A


SEGURANÇA:
Antes, durante e depois de realizar um balanceamento de roda, recomendamos
observar as seguintes regras :
1. Antes de erguer o veículo certifique-se que as rodas que ficarem apoiadas no
chão estejam fixas e firmes . levantando a frente do veículo, utilize o freio de
mão, a traseira engate a marcha .
2. Posicione o sensor com cuidado sob a suspensão . baixe lenta e suavemente o
peso do veículo sobre o sensor verificando se o mesmo ficou apoiado sobre
os três apoios
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3. Verifique se fios, cabos e a estruturas do sensor não ficou encontrada no pneu
de girá-lo.
4. Evite que pessoas fiquem nos pontos em que contrapesos soltos podem
atingir. Caso seja necessário embalar a roda utilizando o motor do veículo,
tome cuidados redobrados para que a roda não caia podendo causar um sério
acidente.
5. Para a frenagem utilize o freio da máquina ou o do veículo. Desaconselhamos
o uso do alicate ou a reversão do motor em marcha para parar a roda.
6. Procure trabalhar com ferramentas adequadas , botas de proteção etc. E
assegure-se de que cabos elétricos , plugs e tomadas estejam em boas
condições e nunca tente abrir painéis com a máquina ligada . trabalhando sob
o tempo (sem telhado) ou com carros molhados, os respingos podem danificar
a parte eletrônica e aumentar o risco de choques elétricos . Recomendamos o
aterramento do carcaça para proteger o operador dos riscos de uma falha de
isolação.
7. Terminando o trabalho arrume os cabos , proteja o sensor de preferência
cobrindo-o juntamente com a máquina com uma lona leve . Para eventual
limpeza utilize cera automotiva , inclusive para remover manchas de borrachas
ou graxa . Nunca utilize solventes fortes como thinner , álcool etc.,
principalmente sobre o módulo eletrônico . Não lavar com água ou qualquer
outro produto que possa causar curto-circuito ou corrosão.
8. Com algum tempo de uso os mancais , rodas e articulações podem ficar duras
ou causar rangidos que podem ser corrigidos com gotas de óleo SAE 90.
Recomendamos a lubrificação preventiva de três em três meses.

MANUTENÇÃO
O sistema de montagem do equipamento é modular, o que permite fácil e rápido
manutenção .O módulo eletrônico poderá ser retirado e enviado para a fábrica
para conserto . Nosso compromisso é o de consertar rapidamente repondo a
máquina novamente em funcionamento em no máximo três dias.

O sistema de acionamento do motor é extremamente simples , compondo-se de


apenas uma chave reversora . O sensor é de fácil reposição de seu cilindro que
poderá ser fornecido pela fábrica á base de troca e a custo baixo.

Antes de proceder a qualquer retirada da peças ou consultar a fábrica para o


conserto e manutenção seria útil tentar localizar o defeito e corrigi-lo caso seja
possível.
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LISTA DOS PROBLEMAS MAIS COMUNS:

• NADA FUNCIONA 1. Verificar a tomada da máquina


• O MOTOR RONCA E NÃO PARTE 2. Verificar o disjuntor instalado para a proteção
3. Verificar o plug se os fios estão presos
firmemente e se os terminais não estão
gastos ou queimados .
4. Verificar se o cabo elétrico não está rompido.
• O MÓDUOLO NÃO LIGA PORÉM O 1. Troque o fusível do painel por outro de 0,5 A
MOTOR FUNCIONA 2. Retire o módulo (pág. 14 e verifique se os
fios de alimentação estão firmemente
ligados.
NÃO CONSEGUINDO RESOLVER RETIRE
O MÓDULO E ENVIE A ASSISTÊNCIA
TÉCNICA
• TUDO FUNCIONA PORÉM A LÂMPADA 1. Ocorreu a ruptura do cabo elétrico do
NÃO PISCA E O INDICADOR FICA EM sensor , trocar a extensão ou refazer o cabo
UM VALOR BAIXO por completo atendendo à polaridade e
• TUDO FUNCIONA PORÉM A LÂMPADA instruções da pagina 16
DISPARA E MISTURA A IMAGEM NÃO RESOLVENDO, ENVIE O CILINDRO DO
SENSOR PARA A ASSISTÊNCIA TÉCNICA
• TUDO FUNCIONA PORÉM OS VALORS 1. Após alguns anos o sensor pode
SÃO SEMPRES BAIXOS E O VEÍCULO enfraquecer necessitando troca de cristais
VIBRA RETIRE O CILINDRO E ENVIE A
ASSISTÊNCIA TÉCNICA
• A LÂMPADA FLASH INDICA A POSIÇÃO 1. Ocorreu um problema eletrônico no módulo
CORRETAMENTE PORÉM O DIGITAL : RETIRE O MÓDULO E ENVIE A ASSISTÊNCIA
A: NÃO LIGA TÉCNICA
B: NÃO APRESENTA OS VALORES DE
MANEIRA ESTÁVEL OU
C: “TRAVA” SEMPRE EM UM MESMO
NÚMERO
• O DIGITAL FUNCIONA CORRETEMENTE 1. Troque a lâmpada conforme as instruções da
PORÉM A LÂMPADA FLASH : página 17
A: NÂO PISCA OU CASO NÃO RESOLVA, RETIRE O MÓDULO E
B:PISCA FRECAMENTE, OU ENVIE PARA A ASSISTÊNCIA TÉCNICA
C:PISCA DE VEZ EM QUANDO
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INSTRUÇÕES PARA A RETIRADA DO MÓDULO


ELETRÔNICO

1.Retire os 4 parafusos ( internos aos casulos )


que prendem o porta – contrapeso,
retirando-o da máquina

2. Retire os 4 parafusos que prendem o módulo


eletrônico,
porém não viole o lacre

3.Vire o módulo e desligue os fios numerados .

IMPORTENTE :
• Módulo eletrônico é calibrado conforme padrões originais da fábrica.
• O ROMPIMENTO DO LACRE ANULA A GARANTIA .

PROCEDIMENTO PARA ATROCA DE TENSÃO DA


MÁQUINA
Todo o balanceador sai da fábrica com a tensão expressa em adesivo atrás da
máquina conforme o pedido no momento da compra. O equipamento deverá ser
conectado necessáriamente nesta tensão , caso contrário poderão ocorrer danos
irreversíveis. Para eventual troca de tensão que poderá ser de 220V ou 380V
trifásico atende para que tanto o MÓDULO ELETRÔNICO estejam ajustados para
a mesma tensão.
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1. INSTRUÇÕES PARA A TROCA DE TENSÃO DO


MÓDULO ELETRÔNICO:

2. TROCA DE TENSÃO DO MOTOR TRIFÁSICO:


A. Executar os passos 1,2 e 3 da página
anterior .

B. Retirar o fio marcado com “2” e conectando-


o na tensão desejada 220V ou 380V. O fio
marcado com “1” em sua posição original .
Aperte firmando bem os parafusos dos fios.

C. Recoloque o módulo

O motor trifásico tem seus bornes de conexões logo abaixo do módulo eletrônico,
portanto o mesmo deverá ser retirado como o ilustrado na página 14

A: Observe a placa de indicação do motor identificando que tipo de ligação deverá


ser feita para a tensão requerida .

B: Desligue as ligações originais e religue conforme a necessidade prestando


muita atenção às identificações dos fios e ao esquema de ligação. Cada
fabricante de motores elétricos identifica a fiação de maneira distinta.

C: Após a ligação confira novamente verificando se as conexões ficaram bem


firmes. Remonte o módulo e teste a máquina.
MUITO IMPORTANTE:
• AS TENSÕE DO MÓDULO E MOTOR DEVEM SER OBRIGATORIAMENTE
AS MESMAS.

NECESSITANDO EXECUTAR MANUTENÇÃO NO


SENSOR PIEZOELÉTRICO
O sensor piezoelétrico é a peça responsável pela captação das vibrações da roda
que serão lidas pelo balanceador . Apesar de ser uma peça robusta, deve-se
tomar alguns cuidados e garantir bom funcionamento por longo tempo. Estes
cuidados são:
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1. Evite de baixar o veículo muito bruscamente sobre o sensor .

2. Em veículos pesados é conveniente NÃO SOLTAR TODO O PESO sobre o


sensor . Apoie no máximo 50% sobre o sensor e os outros 50% mantenha pelo
macaco .
3. Posicione o sensor o mais perto possível da roda porém cuidando para não
encostar o pneu no mesmo.
4. Posicionar fios, tomadas etc. de modo a não atingir a roda em movimento.
5. Cuidar das condições dos plugs e fiação, substituindo sempre que estiverem
desgastados, frouxos ou danificados.
6. Cuidar para não acumular pó, areia ou terra dentro do tubo onde vai o
adaptador (vide a página 06 ).
7. Caso a sensibilidade caia muito, verifique o aperto do CILINDRO DO
SENSOR. Para apertar, solte a contraporca e aperte, com a mão, o parafuso
allen logo abaixo do sensor. Cilindro solto ou com aperto insuficiente causa mal
funcionamento. Nunca aperte o cilindro em demasia, utilize apenas a força das
mãos para apertar .

MANUTENÇÃO CORRETIVA DO CABO DO SENSOR


• Sempre que o funcionamento da máquina apresentar os seguintes defeitos :

A luz do flash não pisca, ou pisca muito rápido ( como lâmpada fluorescente )
e o display indica valores muito baixos ou de maneira instável, ocorreu danos
na fiação elétrica do sensor .

Fazer a substituição
1. Da extensão do sensor: Adquira no comércio de material elétrico plugs (2P+T)
e cabo novo ( 3 metros de cabo PP 2x0,75mm2). Refaça a extensão
conforme a antiga .
2. Caso o cabo seja inteiriço: Será necessário abrir o cilindro para ressoldar um
cabo novo . Cuidar para isolar bem os fios internamente no cilindro.

OBSERVAÇÕES:
• Caso não obtenha sucesso na manutenção do cilindro envia-lo para a fábrica .
Fazemos a substituição a base de troca com custo muito baixo.
• Dependendo do tempo e do modo se uso sensor é necessário a substituição
dos cristais que deve ser feita na fábrica.
• Observe a polaridade dos fios. Caso o funcionamento não volte ao normal,
reverta a polaridade do plug que vai conectado à máquina.
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NECESSITANDO SUBSTITUIR A LÂMPADA

LEMBRE-SE QUE:
• Nunca se deve remover a lâmpada com o módulo ligado.
Tensões muito elevadas do módulo podem causar sérios
acidentes .

• Para o prolongamento útil da lâmpada não aperte o botão


por mais de 5 segundos . O excesso de calor gerado
cauda diminuição da vida útil que é normalmente mais de
1000 horas, o que representa cerca de 50.000 rodas
balanceadas.

• Não é necessário retirar o módulo para substituir a


lâmpada, basta se certificar que a chave LIGA-
ELETRÔNICA esteja desligada.

A: Retire os dois parafusos (1) que prendem o aro (2) e o farol (3).
B: Retire o aro juntamente com o farol. Desconecte o conector (4) .
C: Substitua o conjunto de lâmpada (5) adquirindo em nossa fábrica, coincidindo
a cor dos fios .
D: Como opção é possível obter somente a lâmpada em lojas do comércio
eletrônico, porém será necessário solda-la na placa isolante original.
E: Recoloque o farol em sua posição original para não espremer os fios.
Página 17

CARACTERISTICAS TÉCNICA

• MECÂNICA :
Acionamento : por polia na banda de rodagem
Diâmetro da polia : 210 mm
Potência : 5CV ( AUTOCAR ) ou 7,5CV (UNIVERSAL 60/66)
Velocidade média equivalente : 160 km/h.

• ELÉTRICA
POTÊNCIA : 3,7 kw ( AUTOCAR 50) OU 5,6 kw (UNIVERSAL 60/66) + 20W
(ELETRÔNICA)
TENSÃO :220V ou 380V trifásico conforme pedido.
Proteção: conforme especificações na página 5.

• ELETRÔNICAS:
Sensor: tipo piezoelétrico, com impedância 10 k ohms @ 0,5 Vpp.
Limiar de sensibilidade : 1 grama
Impedância de entrada: 300kohms
Indicação de grandeza: por indicação digital de 0 a 2 VCC
Retenção: memória analógica de auxílio ao operador ( retenção por 1 minuto )
Indicação do ponto de correção : 12 horas +/-1 hora por iluminação via lâmpada
XENON.
Proteção: fusível de vidro 3AGS 0,5 a @ 250V
Tolerância para o desbalanceamento: 10g ( ISSO/ABNT ) G40

• ENDEREÇO PARA O ENVIO DE PEÇAS E ASSISTÊNCIA TÉCNICA:

TRUCK CENTER EQUIPAMENTOS AUTOMOTIVOS LTDA


Rua LUIZ FRANCESCHI, 1345 BAIRRO: THOMÁZ COELHO
CEP: 83707-070 – Araucária - PR
Telefax: (041) 643-1819
CNPJ 80.513.021/0001-40 INSCR. EST.:101.675.81-55

OBS: Reservamo-nos o direito de modificar quaisquer das características de


nosso produto sem prévio aviso.
CERTIFICADO DE GARANTIA
Certificamos a garantia da MONTADORA/DESMONTADORA DE PNEUS modelo
U60/66 por um período de 1 (um) ano a partir da data de compra do produto,
contra defeitos de fabricação, excluindo-se todos os problemas decorrentes do
mau uso do equipamento, ou da não observância dos procedimentos corretos de
funcionamento, segurança e manutenção dispostos neste manual. Também não
estão cobertos pela garantia problemas advindos da ligação do equipamento em
tensão incorreta, de sobrecarga da rede elétrica, uso em condições diferentes das
especificadas neste manual, ou de qualquer irregularidade proveniente de
equívoco por parte do usuário ou de seus contratados na ligação do equipamento.

Para fazer uso da garantia, solicitamos guardar, além deste certificado, sua Nota
Fiscal de Compra para ser apresentada como comprovação do período de
garantia.Para qualquer dúvida a respeito do uso do equipamento, bem como para
eventuais necessidades de manutenção, contactar diretamente a TRUCK
CENTER no telefone abaixo, para um atendimento direto ou para a indicação de
assistente técnico.

TRUCK CENTER EQUIPAMENTOS AUTOMOTIVOS LTDA


Rua Luiz Franceschi 1345
Bairro Thomáz Coelho
83707-070 Araucária – PR
fone (+41) 643 1819
fax (+41) 643 1623
truck@truckcenter.com.br

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