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1.

Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I



ESTUDOS DISCIPLINARES XII (6675-10_SEI_LI_0416_R_20182)
 CONTEÚDO
Usuário queile.canhedo @unipinterativa.edu.br
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES XII
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE I
Iniciado 25/11/18 16:39
Enviado 25/11/18 16:47
Status Completada
Resultado da 5 em 5 pontos  
tentativa
Tempo decorrido 7 minutos
Resultados Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas
exibidos respondidas incorretamente
 Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
(Enade 2016) A figura a seguir ilustra a apresentação do teatro de bonecos
do grupo Riso do Povo, do mestre Zé Divina, de Pernambuco. Esse tipo de
teatro, denominado mamulengo, está intimamente ligado ao contexto
histórico, cultural, social, político, econômico, religioso e educativo da região
Nordeste do Brasil.
Apresentado em praças, feiras e ruas, em linguagem provocativa e
irreverente, com repertórios inspirados diretamente nos fatos do cotidiano
popular, o mamulengo ganha existência nos palcos por meio do movimento
das mãos dos atores que manipulam os bonecos, narram as histórias e
transcendem a realidade, metamorfoseando o real em momentos de magia e
sedução.

A partir dessas informações, avalie as afirmativas.


I) O mamulengo dá vida ao objeto e à matéria e permite jogo cênico divertido
em que os atores de carne e osso cedem às formas animadas o lugar central
da comunicação teatral.
II) No mamulengo, os bonecos são os próprios agentes da ação dramática, e
não simples adereços cenográficos.
III) No mamulengo, os atores interagem com o público de forma a transportá-
lo para a mágica representação cênica.
É correto o que se afirma em
Resposta c. 
Selecionada:
I e II.
Respostas: a. 
I, apenas.
b. 
III, apenas.
c. 
I e II.
d. 
II e III.
e. 
I, II e III.
Feedback Resposta: C
da
resposta:
Comentário: Análise das afirmativas: I – Afirmativa correta.
Justificativa: o texto diz que "o mamulengo ganha existência nos
palcos por meio do movimento das mãos dos atores que
manipulam os bonecos". Logo, os bonecos são a parte central da
apresentação. II – Afirmativa correta. Justificativa: no trecho
citado anteriormente, vemos que os bonecos não são simples
adereços de cenografia, mas são os personagens principais. III –
Afirmativa incorreta. Justificativa: os atores não interagem
diretamente com o público, mas fazem isso por meio dos
bonecos.
 Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
(Enade 2016) Leia o texto a seguir.
“A articulação indígena e quilombola vem-se consolidando em Oriximiná, no
Pará, desde 2012, com o objetivo de incentivar a parceria entre índios e
quilombolas frente a novos desafios comuns. A aliança possibilitou, em
2015, a reaproximação entre índios da Terra Indígena Kaxuyana - Tunayana
e os quilombolas da Terra Quilombola Cachoeira Porteira, cujas relações, no
processo de regularização de suas terras, haviam assumido ares de conflito.
Reunidos no Quilombo Abuí, escolhido como local neutro e livre de
influências externas, em maio de 2015, lideranças indígenas e quilombolas
de ambas as terras, com a mediação de lideranças quilombolas de outras
comunidades, acordaram os limites territoriais para fins de regularização
fundiária. O acordo foi oficializado junto ao Ministério Público Federal e ao
Ministério Público Estadual.”
Fonte: <www.quilombo.com.br>. Acesso em 29 ago. 2016 (com adaptações).
Resposta a. 
Selecionada:
Autodeterminação dos povos tradicionais na definição de
seus limites territoriais.
Respostas: a. 
Autodeterminação dos povos tradicionais na definição de
seus limites territoriais.
b. 
Intervenção prévia do Estado em situações de potencial
conflito entre povos tradicionais.
c. 
Urgência de regularização das terras quilombolas e
indígenas, priorizando-se áreas isentas de conflitos.
d. 
Definição, por atores externos, dos desafios comuns a serem
enfrentados pelos povos tradicionais.
e. 
Participação do Ministério Público nas negociações de limites
territoriais entre quilombolas e indígenas.
Feedback Resposta: A
da
resposta:
Comentário: Análise das alternativas. A – Alternativa correta.
Justificativa: o texto mostra lideranças indígenas e quilombolas
dialogando para solucionar conflitos territoriais, sem a
participação de terceiros. B – Alternativa incorreta. Justificativa: o
texto trata da importância da "parceria entre índios e
quilombolas", independentemente de agentes externos, como o
Estado. C – Alternativa incorreta. Justificativa: o texto trata de um
acordo para resolver conflitos entre índios e quilombolas: não
trata da regularização de terras por parte do Estado. D –
Alternativa incorreta. Justificativa: o ponto central do texto é que o
conflito entre indígenas e quilombolas está sendo resolvido por
comum acordo entre as partes, sem a interferência externa. E –
Alternativa incorreta. Justificativa: o texto não cita a interferência
externa na resolução dos conflitos, muito menos a intervenção do
Ministério Público.
A análise dessa situação evidencia a importância da:
 Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
(Enade 2016) Leia o texto a seguir.
“O plágio é daqueles fenômenos da vida acadêmica a respeito dos quais
todo escritor conhece um caso, sobre os quais há rumores permanentes
entre as conmunidades de pesquisa e com os quais o jovem estudante é
confrontado em seus primeiros escritos. Trata-se de uma apropriação
indevida de criação literária, que viola o direito de reconhecimento do autor e
a expectativa de ineditismo do leitor. Como regra, o plágio desrespeita a
norma de atribuição de autoria na comunidade científica, viola
essencialmente a identidade da autoria e o direito individual de ser
publicamente reconhecido por uma criação. Por isso, apresenta-se como
uma ofensa à honestidade intelectual e deve ser uma prática enfrentada no
campo da ética. Na comunidade científica, o pastiche é a forma mais
ardilosa de plágio, aquela que se autodenuncia pela tentativa de
encobrimento da cópia. O copista é alguém que repete literalmente o que
admira. O pasticheiro, por sua vez, é um enganador, aquele que se debruça
diante de uma obra e a adultera para, perversamente, aprisioná-la em sua
pretensa autoria. Como o copista, o pasticheiro não tem voz própria, mas
dissimula as vozes de suas influências para fazê-las parecer suas.”
DINIZ, D.; MUNHOZ, A. T. M. Cópia e pastiche: plágio na comunicação
científica. Argumentum, 
Vitória (ES), ano 3, v. 1, n. 3, p.11-28, jan/jun.2011 (com adaptações).
Considerando o texto apresentado, assinale a opção correta.
Resposta b.
Selecionada:
A expectativa de que todo escritor acadêmico reconheça a
anterioridade criativa de suas fontes é rompida na prática do
plágio.
Respostas: a. 
O plágio é uma espécie de crime e, portanto, deve ser
enfrentado judicialmente pela comunidade acadêmica.
b.
A expectativa de que todo escritor acadêmico reconheça a
anterioridade criativa de suas fontes é rompida na prática do
plágio.
c. 
A transcrição de textos acadêmicos, caso não seja autorizada
pelo autor, evidencia desonestidade intelectual.
d.
Pesquisadores e escritores acadêmicos devem ser capazes de
construir, sozinhos, sua voz autoral, a fim de evitar a imitação
e a repetição, que caracterizam o plágio.
e.
O pastiche se caracteriza por modificações vocabulares em
textos acadêmicos, desde que preservadas suas ideias
originais, bem como sua autoria.
Feedback Resposta: B
da
resposta:
Comentário: o texto introdutório discorre sobre o plágio, “uma
apropriação indevida de criação literária, que viola o direito de
reconhecimento do autor e a expectativa de ineditismo do leitor”, e
sobre uma de suas formas, o pastiche, feito por “aquele que se
debruça diante de uma obra e a adultera para, perversamente,
aprisioná-la em sua pretensa autoria”. Um exemplo de crítica à
prática de plágio está na figura a seguir, que brinca com o
conhecido logo da Coca-Cola e com a prática de cópia eletrônica
por meio do “Ctrl C – Ctrl V” (“copiar e colar”).

Análise das alternativas: A – Alternativa incorreta. Justificativa:


segundo o texto, o plágio é um problema que deve ser enfrentado
no plano da ética. B – Alternativa correta. Justificativa: de acordo
com o texto, o plágio viola a identidade de autoria. Em qualquer
trabalho científico, espera-se que o pesquisador se valha de obras
já publicadas e construa seu texto de forma autoral. C –
Alternativa incorreta. Justificativa: a desonestidade intelectual
acontece quando há apropriação do trabalho alheio sem a
referência de fontes. D – Alternativa incorreta. Justificativa:
nenhum trabalho acadêmico é totalmente autônomo, pois ele deve
dialogar com estudos já realizados. E – Alternativa incorreta.
Justificativa: o pasticheiro altera o texto original e o assume como
próprio, sem identificar a autoria.
 Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
Considere o gráfico e analise as afirmativas a seguir.

I) A Ásia é o lugar de destino que, em 2015, apresentou a maior diferença


entre o número de homens e o de mulheres imigrantes.
II) O número de mulheres com destino à Europa cresceu mais no período de
2000 a 2010 do que no período de 2010 a 2015.
III) O número de imigrantes que chegaram à Europa em 2015 foi de 35
milhões.
É correto o que se afirma em:
Resposta b. 
Selecionada:
I e II.
Respostas: a. 
I, II e III.
b. 
I e II.
c. 
II e III.
d. 
I e III.
e. 
I, apenas.
Feedback Resposta: B
da resposta:
Análise das afirmativas. I – Afirmativa correta. Justificativa: do
gráfico, vemos que, em 2015, os números de imigrantes homens
foram os indicados a seguir. Para a África: cerca de 10 milhões.
Para a Europa: cerca de 35 milhões. Para o Canadá e para os
Estados Unidos: cerca de 25 milhões. Para a Ásia: cerca de 45
milhões. Do gráfico, vemos que, em 2015, os números de
imigrantes mulheres foram os indicados a seguir. Para a África:
cerca de 10 milhões. Para a Europa: cerca de 40 milhões. Para o
Canadá e para os Estados Unidos: cerca de 25 milhões. Para a
Ásia: cerca de 30 milhões. Temos, então, que as diferenças entre
os números de imigrantes homens e de mulheres foram de cerca
de 5 milhões para a Europa e cerca de 15 milhões para a Ásia.
Nas demais regiões, os números de imigrantes homens e
mulheres foram similares. II – Afirmativa correta. Justificativa:
para analisarmos crescimento, devemos comparar as inclinações
dos gráficos: quanto maior a “inclinação para direita”, maior a taxa
de crescimento. Vemos, no gráfico de imigrantes mulheres com
destino à Europa, que a inclinação é maior no período de 2000 a
2010 do que no período entre 2010 e 2015, o que evidencia
menor taxa de migração no segundo período. III – Afirmativa
incorreta. Justificativa: considerando que os imigrantes são
classificados, nos gráficos, por gênero, tivemos cerca de 35
milhões de imigrantes homens e cerca de 40 milhões de mulheres
com destino à Europa em 2015. Somando o número de homens e
o número de mulheres, temos cerca de 75 milhões de imigrantes
com destino à Europa nesse ano.
 Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
Leia a charge a seguir.

Com base na leitura, analise as afirmativas.


I A charge é uma crítica ao programa “Mais Médicos”, do Governo Federal.
II) O médico da charge representa um profissional que não adota
procedimentos adequados para chegar a um diagnóstico. 
III) A charge sugere que os erros de diagnóstico são comumente realizados
pelos médicos em nosso país, mas culpa os pacientes por esse problema,
pois eles não sabem relatar com exatidão o que estão sentindo.
Está correto o que se afirma somente em:
Resposta a. 
Selecionada:
II.
Respostas: a. 
II.
b. 
II e III.
c. 
I e II.
d. 
I e III.
e. 
I.
Feedback Resposta: A
da resposta:
Análise das afirmativas: I – Afirmativa incorreta. Justificativa: a
charge não faz qualquer menção ao programa “Mais Médicos”. II –
Afirmativa correta. Justificativa: a charge mostra o profissional da
saúde usando um método não científico (aleatório) para fazer o
diagnóstico da doença do paciente. A charge usa o exagero para
denunciar que há médicos que fazem diagnósticos errados ou
descuidados. III – Afirmativa incorreta. Justificativa: a charge critica
o diagnóstico por parte do médico, não por parte do paciente. O
paciente não passou informações sobre o que sente e não foram
feitos exames, mas o médico já quer definir um diagnóstico.
 Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
Leia a charge a seguir.

Com base na leitura, analise as asserções e a relação proposta entre elas.


Ao ilustrar a selfie como a ponta do iceberg, a charge metaforiza o fato de que as imagens postadas nas
redes sociais mais escondem do que revelam.

PORQUE

A charge ilustra o comportamento do indivíduo contemporâneo que expõe recortes de situações em


busca da aprovação dos amigos virtuais.
Assinale a alternativa correta.

Resposta a. 
Selecionada: As duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
Respostas: a. 
As duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
b. 
As duas asserções são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.
c. 
A primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.
d. 
A primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira.
e. 
As duas asserções são falsas.
Feedback Resposta: A
da resposta: Análise das asserções. I – Asserção verdadeira. Justificativa: ao mostrar que o
personagem apenas revela a ponta do iceberg na foto, a charge indica que a realidade
exibida nas redes sociais não é completa (mais esconde do que revela). II – Asserção
verdadeira. Justificativa: a foto postada mostra apenas parte da realidade. Isso é comum
nas redes sociais, nas quais quase todos querem parecer felizes, ricos e realizados. 
Relação entre as asserções: a busca por aceitação nas redes sociais faz com que os
usuários selecionem o que publicam, exibindo apenas as coisas boas, em busca de maior
aceitação dentro das redes (“mais curtidas”). Isso motiva as pessoas a retratarem apenas
parte da realidade nas redes sociais. Logo, a segunda afirmativa justifica a primeira.

 Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
Leia o artigo de Leão Serva e a charge.

No Dia do Índio, nada a comemorar, só razões para protestar

“Índios brasileiros e apoiadores britânicos fazem protesto diante da Embaixada do Brasil em Londres
em 19 de abril, Dia do Índio. Vão dizer que as populações tradicionais não têm nada que comemorar
no dia consagrado a elas. E tentarão atrair a atenção de quem compra produtos brasileiros no exterior
para o sangue indígena que mancha nossas commodities agropecuárias e minerais. É irônico que, em
um regime democrático, protestos desse tipo aconteçam na capital britânica como ocorriam antes,
durante a Ditadura Militar, a cada visita de presidente ou representantes do regime. No entanto, chamar
a atenção dos países que podem influenciar o Brasil, sempre tão cioso de sua imagem externa, é a única
ação que restou diante dos ataques à proteção ambiental e aos direitos indígenas pela atual
administração federal com amplo apoio no Congresso. [...] O protesto na sede da representação
diplomática brasileira tem o apoio, em Londres, da organização Survival International. Na semana
passada, outra entidade, o Observatório do Clima, que reúne cerca de 40 organizações ambientalistas,
criticou as medidas do Executivo Federal que apressam a desmontagem dos dispositivos consagrados
na Constituição de 1988. Chama atenção para a coincidência entre esses ataques às leis de proteção
ambiental no momento em que cresce a desmoralização da elite política do país, sob acusações de
corrupção. [...] Entre as medidas tomadas pelo Congresso, exatamente quando crescem as denúncias
contra legisladores, estão leis que reduzem as áreas de preservação ambiental: ‘Na última terça-feira
(11/4), uma comissão do Congresso Nacional retalhou um conjunto de unidades de conservação na
Amazônia e na Mata Atlântica, liberando para grilagem 660 mil hectares de terras públicas que haviam
sido ilegalmente ocupadas e vêm sendo desmatadas [...]. Na quarta-feira (12/4), em sete minutos, outra
comissão especial do Congresso aprovou a Medida Provisória 758, que reduz outros 442 mil hectares
de unidades de conservação na Amazônia – em dois dias, 1,1 milhão de hectares’. Os ataques à
legislação de proteção dos índios e do ambiente coincidem também com o aumento vertiginoso na
devastação das florestas: a devastação cresceu 60% nos últimos dois anos, pondo em risco a meta
brasileira de chegar a 2020 com redução de 80% na taxa, lançando dúvidas sobre a seriedade do
compromisso do governo brasileiro com o Acordo de Paris.”
Fonte: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/leaoserva/2017/04/1876433-no-dia-do-indio-nada-a-
comemorar-so-razoes-para-protestar.shtml >. Acesso em 19 abr. 2017 (com adaptações).

Com base na leitura, analise as afirmativas.


I) O objetivo da charge é mostrar que, apesar de os índios perderem recursos naturais, houve, para eles,
a compensação do acesso à tecnologia.
II) De acordo com o texto, o protesto em Londres tem por objetivo denunciar ao mundo medidas do
governo contra a proteção ambiental e contra os direitos indígenas. 
III) Os índios brasileiros, como mostra a charge, têm sido submetidos a um processo de aculturação,
que lhes traz piores condições de vida.
IV) Segundo o texto, o Brasil tem hoje 1,1 milhão de hectares de áreas devastadas.
Está correto o que se afirma somente em:
Resposta e. 
Selecionada:
II e III.
Respostas: a. 
I, II e III.
b. 
II, III e IV.
c. 
II e IV.
d. 
I e III.

e. 
II e III.
Feedback Resposta: E
da resposta: Comentário: Análise das afirmativas. I – Afirmativa incorreta. Justificativa: o objetivo da
charge é mostrar a degradação da condição de vida dos indígenas como consequência de
alterações na sua cultura e nas suas terras. II – Afirmativa correta. Justificativa: segundo o
texto, o protesto "é a única ação que restou diante dos ataques à proteção ambiental e aos
direitos indígenas pela atual administração federal com amplo apoio no Congresso".
Logo, o protesto visa a denunciar a perda de direitos indígenas e o descaso da proteção
ambiental por parte do governo. III – Afirmativa correta. Justificativa: a charge mostra,
no quadro da direita, um índio com roupas de "homem branco", ostentando marcas, com
uma garrafa de bebida alcoólica e tirando uma selfie: situações que não pertenciam ao
universo original dos nativos. Note a diferença nas expressões faciais do índio, que
expressa alegria no ambiente da floresta e mostra tristeza quando imerso no mundo do
"homem branco". IV – Afirmativa incorreta. Justificativa: segundo o texto, "na última
terça-feira (11/4), uma comissão do Congresso Nacional retalhou um conjunto de
unidades de conservação na Amazônia e na Mata Atlântica, liberando para grilagem 660
mil hectares de terras públicas que haviam sido ilegalmente ocupadas e vêm sendo
desmatadas [...]. Na quarta-feira (12/4), em sete minutos, outra comissão especial do
Congresso aprovou a Medida Provisória 758, que reduz outros 442 mil hectares de
unidades de conservação na Amazônia – em dois dias, 1,1 milhão de hectares". Com
essas duas Medidas Provisórias, foi autorizada a devastação de 1,1 milhões de hectares a
mais do que já havia sido devastado anteriormente. Vale notar que ocorre, ainda, a
devastação ilegal (não considerada nesses números).

 Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
Leia o texto a seguir.
“O processo de transição demográfica ou transição vital é uma das principais
transformações pelas quais vem passando a sociedade moderna. Ele
caracteriza-se pela passagem de um regime com altas taxas de mortalidade
e fecundidade/natalidade para outro regime em que ambas as taxas situam-
se em níveis relativamente mais baixos. Além de alterar as taxas de
crescimento da população, a transição demográfica acarreta alteração da
estrutura etária, quando diminui a proporção de crianças ao mesmo tempo
em que há elevação no percentual de idosos da população. A partir do século
XVIII, a revolução industrial e a modernização das sociedades europeias,
assim como os avanços científicos, urbanísticos e os ganhos em qualidade
de vida de um modo geral, dão início ao processo de transição. Na América
Latina, a transição se dá mais tardiamente, exceção feita ao Uruguai e à
Argentina, que iniciaram esse processo a partir do início do século XX. No
Brasil, seus efeitos passam a ser notados de maneira mais marcante a partir
de meados do século passado e se deram de forma bastante rápida, com as
populações sofrendo mudanças bruscas em curtos períodos de tempo. Esse
comportamento vem provocando mudanças significativas na estrutura etária
da população, com importantes implicações para indivíduos, famílias e
sociedade. No processo de transição demográfica brasileira, o Brasil
praticamente reduziu pela metade sua taxa de mortalidade em apenas 20
anos (de 20,0‰ em 1940 para 12,6‰ em 1960), enquanto os países
desenvolvidos levaram, para o mesmo feito, aproximadamente 100 anos. O
conjunto de causas de morte formado pelas doenças infecciosas,
respiratórias e parasitárias começa, paulatinamente, a perder importância
frente a outro conjunto formado por doenças que se relacionam com a
degeneração do organismo através do envelhecimento, como o câncer, as
doenças cardiorrespiratórias, entre outros. Por outro lado, a partir de meados
dos anos 1980, as mortes associadas às causas externas ou violentas (que
incluem os homicídios, suicídios, acidentes de trânsito, afogamentos, quedas
acidentais etc.) passaram a desempenhar um papel de destaque, de forma
negativa, sobre a estrutura por idade das taxas de mortalidade,
particularmente dos adultos jovens do sexo masculino. Para ilustrar, a figura
abaixo mostra a participação dos homicídios no total de mortes de adultos
entre 15 e 20 anos nas diferentes regiões brasileiras entre 2002 e 2012, em
comparação ao número de homicídios na população total.”

Com base na leitura, assinale a alternativa correta.


Resposta b. 
Selecionada:
Na região norte, no período de 2002 a 2012, o número de jovens
entre 15 e 20 anos assassinados praticamente dobrou.
Respostas: a. 
No Brasil, o número de mortes em 1960 foi praticamente a
metade do registrado em 1940.
b. 
Na região norte, no período de 2002 a 2012, o número de jovens
entre 15 e 20 anos assassinados praticamente dobrou.
c.
A região sudeste é a única região do país na qual foi observada
queda contínua no número absoluto de homicídios de jovens
entre 15 e 20 anos de idade no período de 2002 a 2012.
d. 
Em 2012, a taxa de homicídios de jovens entre 15 e 20 anos na
região norte foi, aproximadamente, igual à na região sul.
e. 
Nos países em processo de transição demográfica, a taxa de
natalidade e a taxa de mortalidade são equivalentes.
Feedback Resposta: B
da
resposta:
Análise das alternativas: A – Alternativa incorreta. Justificativa: o
texto diz que "o Brasil praticamente reduziu pela metade sua taxa
de mortalidade em apenas 20 anos (de 20,0‰ em 1940 para
12,6‰ em 1960)". A taxa de mortalidade foi reduzida praticamente
pela metade, mas isso não aconteceu com o número de mortes, já
que a população do país variou de 1940 para 1960 e não temos
esse dado. B – Alternativa correta. Justificativa: o gráfico mostra
que o número de assassinatos entre jovens na região Norte passou
de 1577, em 2020, para 3271, em 2012. Ou seja, o número de
assassinatos praticamente dobrou. C – Alternativa incorreta.
Justificativa: de 2011 para 2012, o número de assassinatos entre
jovens no Sudeste aumentou de 7833 para 8456, segundo o
gráfico. Nos demais anos, o número de assassinatos nessa região
diminuiu, mas não de 2011 para 2012. D – Alternativa incorreta.
Justificativa: o gráfico traz valores absolutos. Para termos valores
relativos, devemos dividir o número de assassinatos pela
população na faixa etária considerada. E – Alternativa incorreta.
Justificativa: do texto, temos: "o processo de transição demográfica
[...] caracteriza-se pela passagem de um regime com altas taxas de
mortalidade e fecundidade/natalidade para outro regime em que
ambas as taxas situam-se em níveis relativamente mais baixos".
Ou seja, na transição demográfica, ocorre diminuição da taxa de
natalidade e da taxa de mortalidade. Se a taxa de mortalidade
fosse igual à taxa de natalidade, não haveria crescimento ou
decrescimento da população.
 Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
Leia o texto a seguir.
 
Ética de princípios – Rubem Alves
 
“As duas éticas: a ética que brota da contemplação das estrelas perfeitas, imutáveis e mortas, a que os
filósofos dão o nome de ética de princípios, e a ética que brota da contemplação dos jardins
imperfeitos e mutáveis, mas vivos – a que os filósofos dão o nome de ética contextual. Os jardineiros
não olham para as estrelas. Eles nada sabem sobre as estrelas que alguns dizem já ter visto por
revelação dos deuses. Como os homens comuns não veem essas estrelas, eles têm de acreditar na
palavra dos que dizem já as ter visto longe, muito longe... Os jardineiros só acreditam no que os seus
olhos veem. Pensam a partir da experiência: pegam a terra com as mãos e a cheiram... Vou aplicar a
metáfora a uma situação concreta. A mulher está com câncer em estado avançado. É certo que ela
morrerá. Ela suspeita disso e tem medo. O médico vai visitá-la. Olhando, do fundo do seu medo, no
fundo dos olhos do médico ela pergunta: ‘Doutor, será que eu escapo desta?" Está configurada uma
situação ética. Que é que o médico vai dizer? Se o médico for um adepto da ética estelar de princípios,
a resposta será simples. Ele não terá que decidir ou escolher. O princípio é claro: dizer a verdade
sempre. A enferma perguntou. A resposta terá de ser a verdade. E ele, então, responderá: ‘Não, a
senhora não escapará desta. A senhora vai morrer...’ Respondeu segundo um princípio invariável para
todas as situações. A lealdade a um princípio o livra de um pensamento perturbador: o que a verdade
irá fazer com o corpo e a alma daquela mulher? O princípio, sendo absoluto, não leva em consideração
o potencial destruidor da verdade. Mas, se for um jardineiro, ele não se lembrará de nenhum princípio.
Ele só pensará nos olhos suplicantes daquela mulher. Pensará que a sua palavra terá que produzir a
bondade. E ele se perguntará: "Que palavra eu posso dizer que, não sendo um engano – ‘A senhora
breve estará curada...'-, cuidará da mulher como se a palavra fosse um colo que acolhe uma criança?’
E ele dirá: ‘Você me faz essa pergunta porque você está com medo de morrer. Também tenho medo de
morrer...’ Aí, então, os dois conversarão longamente - como se estivessem de mãos dadas ...- sobre a
morte que os dois haverão de enfrentar. Como sugeriu o apóstolo Paulo, a verdade está subordinada à
bondade. Pela ética de princípios, o uso da camisinha, a pesquisa das células-tronco, o aborto de fetos
sem cérebro, o divórcio, a eutanásia são questões resolvidas que não requerem decisões: os princípios
universais os proíbem. Mas a ética contextual nos obriga a fazer perguntas sobre o bem ou o mal que
uma ação irá criar. O uso da camisinha contribui para diminuir a incidência da Aids? As pesquisas
com células-tronco contribuem para trazer a cura para uma infinidade de doenças? O aborto de um
feto sem cérebro contribuirá para diminuir a dor de uma mulher? O divórcio contribuirá para que
homens e mulheres possam recomeçar suas vidas afetivas? A eutanásia pode ser o único caminho para
libertar uma pessoa da dor que não a deixará? Duas éticas. A única pergunta a se fazer é: "Qual delas
está mais a serviço do amor?.’”
Fonte: <http://cronicasbrasil.blogspot.com.br/2008/03/tica-de-princpios-rubem-alves.html>. Acesso
em 20 jan. 2016.
Com base na leitura, analise as afirmativas.
I. A ética de princípios julga a ação com base naquilo que está antes, o princípio, a norma,
independentemente da situação vivenciada. A ética contextual, por sua vez, julga a ação com base
naquilo que vem depois, isto é, com base nos efeitos da ação.
II. Segundo o texto, os fundamentos teóricos que embasam os preceitos éticos universais não são
plenamente compreendidos pelo cidadão comum. Como consequência, cada cidadão é responsável por
inventar os seus próprios preceitos.
III. Segundo o autor, a ética de princípios deve ser abolida, pois vai contra o bem-estar da população.
IV. Por “estrelas perfeitas, imutáveis e mortas”, entendem-se os valores dos nossos antepassados.
Assinale a alternativa correta.
Resposta c. 
Selecionada: I está correta.
Respostas: a. 
I e II estão corretas.
b. 
I e IV estão corretas.

c. 
I está correta.
d. 
II, III e IV estão corretas.
e. 
Todas as afirmativas estão corretas.
Feedback Resposta: C
da resposta: Análise das afirmativas. I – Afirmativa correta. Justificativa: do primeiro parágrafo do
texto, observamos que há "duas éticas: a ética que brota da contemplação das estrelas
perfeitas, imutáveis e mortas, a que os filósofos dão o nome de ética de princípios, e a
ética que brota da contemplação dos jardins imperfeitos e mutáveis, mas vivos – a que
os filósofos dão o nome de ética contextual". Logo, vemos que a ética de princípios é
independente da situação e é fruto da observação de algo que já está implantado, o que
não ocorre com a ética contextual, dependente da situação e fruto da observação de
algo que está ocorrendo no momento. II – Afirmativa incorreta. Justificativa: segundo o
texto, "os jardineiros não olham para as estrelas. Eles nada sabem sobre as estrelas que
alguns dizem já ter visto por revelação dos deuses. Como os homens comuns não veem
essas estrelas, eles têm de acreditar na palavra dos que dizem já as ter visto longe,
muito longe... Os jardineiros só acreditam no que os seus olhos veem. Pensam a partir
da experiência: pegam a terra com as mãos e a cheiram...". Logo, os jardineiros seriam
os adeptos da lógica contextual, aplicando a lógica baseada em suas vivências e não em
estudos de casos anteriores. III – Afirmativa incorreta. Justificativa: o autor não diz que
a ética de princípios deva ser abolida, mas diz que há situações em que a ética
contextual é mais suave em sua aplicação do que a ética de princípios.

 Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
Leia o texto e analise as afirmativas que seguem.
A selva amazônica alimenta as torneiras em São Paulo
Desmatamento da Amazônia reduz chuvas até em Buenos Aires.
“Nos últimos dois anos, muitos dos habitantes da Grande São Paulo (20
milhões de pessoas) começaram a se acostumar a captar água da chuva
com baldes, a esfregar o chão com água da máquina de lavar roupas e a se
levantar de madrugada, antes que as torneiras ficassem secas novamente,
para encher as bacias e ter água para o dia seguinte. O estado mais rico do
Brasil ficou imerso por uma crise hídrica que não previu ou não soube
prevenir e observou como suas reservas foram secando paulatina e
perigosamente diante de uma queda inesperada de precipitações. Os
estados próximos, como Rio de Janeiro e Minas Gerais, seguiram os passos
do vizinho e muitos de seus habitantes também sofreram com o
desabastecimento de água durante dias. No Nordeste do país, uma região
maior, embora menos populosa, a seca não é nenhuma novidade, e, em
épocas mais severas, multiplicam-se as imagens de famílias inteiras
percorrendo dezenas de quilômetros em busca de algum poço de qualidade
questionável ou esperando com a vista voltada às ruas, completamente
dependentes da chegada de um caminhão-pipa. O problema explica-se pela
falta de infraestrutura, de previsão e de uma cultura de consumo
responsável. E, também, claro, pela falta de chuvas, um fenômeno que os
especialistas associam ao desmatamento do maior tesouro do Brasil (e do
Planeta): a selva amazônica. As mordidas constantes do homem sobre a
selva amazônica, um ecossistema único que mantém o ar úmido por até
3.000 quilômetros continente adentro, podem equiparar-se, em termos
ambientais, a acabar com a nascente de um gigantesco rio. Calcula-se, por
exemplo, que 19% das chuvas da Bacia da Prata têm sua origem na
umidade que a selva amazônica gera, e que voa para o sul. As secas foram
acompanhadas nos últimos anos de outros fenômenos climáticos extremos,
como inundações, especialmente no sul do país, o que reforça a teoria dos
especialistas sobre o papel da selva no equilíbrio climático da região.Com
esse panorama, em que até o Rio de Janeiro terá que investir em obras que
garantam o abastecimento, o Brasil tem uma má notícia a dar: o
desmatamento na Amazônia aumentou 16% este ano (2015) e chegou a
5.841 quilômetros quadrados, uma área equivalente à metade do território de
Porto Rico. Por outro lado, a boa notícia é que o Brasil já esteve pior: em
2004, foram destruídos 27.772 quilômetros quadrados. O objetivo para 2020
é não superar os 4.000km². O desafio é enorme. Contra ele, estão
principalmente os interesses da pecuária e dos agricultores. Os estados que
concentram os maiores aumentos do desmatamento (Amazonas, Rondônia e
Mato Grosso) beneficiaram-se, paradoxalmente, de recursos do Fundo
Amazônia, nutrido pelo investimento estrangeiro e idealizado, precisamente,
para reduzi-lo.”
Fonte: <http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/29/politica/1448831631_311610.html?
id_externo_promo=ep-ob&prm=ep-ob&ncid=ep-ob>. Acesso em 30 nov. 2016 (com
adaptações). 
 
I. A seca na região nordeste, provocada pelo desmatamento da Amazônia,
representa o maior problema para o país em termos demográficos, já que a
área afetada é maior do que a no sudeste, além de o problema ser mais
antigo. 
II. O desmatamento da Amazônia tem diminuído especialmente nos estados
de Rondônia, Mato Grosso e Amazonas, graças à ajuda de investimento
estrangeiro.
III. Embora o desmatamento na Amazônia ainda aconteça em níveis
preocupantes, diminuiu se compararmos 2015 a 2004.
Está correto apenas o que se afirma em:
Resposta e. 
Selecionada:
III.
Respostas: a. 
I e II.
b. 
II e III.
c. 
I e III.
d. 
II.
e. 
III.
Feedback Resposta: E
da
resposta:
Análise das afirmativas. I – Afirmativa incorreta. Justificativa: em
termos demográficos, a seca no sudeste é mais significativa do que
a seca no nordeste, pois essa primeira região concentra a maior
parte da população. II – Afirmativa incorreta. Justificativa: o texto
diz que "os estados que concentram os maiores aumentos do
desmatamento (Amazonas, Rondônia e Mato Grosso)
beneficiaram-se, paradoxalmente, de recursos do Fundo
Amazônia, nutrido pelo investimento estrangeiro e idealizado,
precisamente, para reduzi-lo". Logo, o desmatamento tem
aumentado nesses três estados, mesmo com investimento
estrangeiro. III – Afirmativa correta. Justificativa: segundo o texto,
"o desmatamento na Amazônia aumentou 16% este ano e chegou
a 5.841 quilômetros quadrados, uma área equivalente à metade do
território de Porto Rico. Por outro lado, a boa notícia é que o Brasil
já esteve pior: em 2004, foram destruídos 27.772 quilômetros
quadrados". Logo, o desmatamento diminuiu se compararmos os
dados atuais aos de 2004, mas aumentou entre 2014 e 2015.
Domingo, 25 de Novembro de 2018 16h47min38s BRST

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