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Patologia Das Construções - Cap 3 e 4
Patologia Das Construções - Cap 3 e 4
CAPÍTULO 3 E 4
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Sumário
3.1 Gerenalidades 3
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3 Corrosão das armaduras
3.1 Gerenalidades
3
• Segregação do concreto com formação de ninhos de concretagem, erros
de traço, lançamento e vibração incorretos, formas inadequadas, etc.
a) Oxidação:
A oxidação pode ocorrer em três circunstâncias:
- Quando se adiciona oxigênio à substância;
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b) Redução:
A redução pode ocorrer em três circunstâncias:
- Quando a substância perde oxigênio;
c) Oxi-Redução:
Ocorre simultaneamente os dois processos:
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c) Eletrólito: condutor (usualmente um líquido) contendo íons que transportam
a corrente elétrica do anodo para o catodo.
REDUÇÃO:
OXIDAÇÃO:
-PERDA DE OXIGÊNIO;
-GANHO DE OXIGÊNIO; -GANHO DE ELÉTRONS.
-PERDA DE ELÉTRONS.
-Corrosão química;
-Corrosão eletroquímica.
a) Corrosão química
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Figura 3.3. Corrosão química na barra de aço
b) Corrosão eletroquímica
• Presença de um eletrólito:
A presença de sais dissolvidos do cimento, como o hidróxido de cálcio (CaOH2)
ou a presença do anidro carbônico (CO2), que sempre contém pequenas
quantidades de ácido carbônico, podem funcionar como eletrólito.
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• Diferença de potencial:
Qualquer diferença de potencial entre dois pontos da armadura, causada por
diferença de umidade, concentração salina, aeração ou por tensão diferenciada
na armadura pode criar uma corrente elétrica entre dois pontos. As partes que
possuem um potencial menor se convertem em ânodo e as que possuem um
potencial maior se convertem em catodo.
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Figura 3.6. Potenciais de oxidação dos diferentes metais
• Presença de oxigênio:
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A corrosão em espaços confinados pode ocorrer quando sobre a superfície do
aço existe um espaço suficiente resguardado que evita o acesso continuo de
oxigênio, podendo criar zonas diferenciais de oxigênio (conseqüentemente com
diferentes potenciais) que induzem a corrosão.
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No aço do concreto, esta situação se dará cada vez que em alguma zona se
danifique, ou não se forme uma capa passivadora característica. Esta zona atuara
como um anodo, frente ao restante do material, onde permanece a passivação, o
qual atuará como catodo. Também se poderia apresentar quando o aço se
encontra em contato com outros condutores mais nobres
A ação de íons de cloretos forma uma célula de corrosão onde existe uma capa
passiva intacta, atuando como catodo, no qual se produz oxigênio e uma
pequena área onde se perdeu a capa passivadora, atuando como anodo, na
qual se produz a corrosão. As corrosões por cloreto são autocatalíticas, e se
generalizam em continuo crescimento.
Os cloretos destroem de forma pontual a capa passivadora, podendo produzir
uma ruptura pontual do aço. Em ambiente marítimo, o cloreto pode penetrar pela
rede de poros do concreto. O concreto também pode ser contaminado com
cloretos através de aditivos aceleradores, água contaminada (salobra), ambiente
industrial (papel, celulose, fertilizantes, etc.), dentre outros.
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A baixa porosidade da massa do concreto impede a penetração dos agentes
agressivos. Assim, sendo, deve se ter em conta a necessidade de se executar
uma dosagem de concreto que garanta a máxima compacidade e, por
conseguinte sua durabilidade, tomando as seguintes precauções:
- Efetuar um estudo de granulometria, de forma que se garanta uma boa curva de
agregados e menor volume de vazios;
- Utilizar a menor quantidade de água possível, para diminuir a porosidade e
aumentar a resistência final, substituindo o excedente de água por aditivos
redutores de água;
- Garantir uma boa hidratação do cimento, com uma cura adequada, diminuindo a
quantidade de poros do concreto endurecido;
- As características dos agregados utilizados no concreto tem influencia na sua
qualidade final;
- A ação positiva de certas adições ao concreto, como escorias de atividade
pozolânica, microssilica ou inibidores de corrosão, tem grande influência na
durabilidade do concreto armado.
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requerida para cobrimento das armaduras, segundo a utilização deste concreto,
desde em áreas internas, como nas áreas mais agressivas
3.5.5 Oxigênio
3.5.6 Temperatura
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Uma temperatura mais elevada acelera a corrosão, mas diminui a condensação.
O aço pode estar submetido a tensões entre 60% a 80% do seu limite elástico.
Estas elevadas tensões não representam perigo se o mesmo está isento de
imperfeições e de óxidos superficiais, e se o concreto que o envolve é de boa
qualidade.
Em concreto onde a carbonatação alcança o aço tensionado, ou com presença de
íons despassivantes, o risco de uma corrosão sob tensão existe. Este tipo de
corrosão se caracteriza por incubar micro fissuras não visíveis a olho nu, que se
propagam com relativa rapidez ao interior da armadura. Alcançada uma perda de
seção crítica, a armadura se rompe de uma forma frágil.
O contato das armaduras com outros metais podem ocasionar sua corrosão.
Devem ser evitados os contatos das armaduras com outros metais, que podem
polarizar até potenciais mais anódinos. Em geral o contato aço-aço inoxidável ou
aço-cobre não produzem corrosão. O contato com zinco ou alumínio pode ser
benéfico, pois induzem a uma certa proteção catódica da armadura.
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produzindo um verdadeiro leque de fenômenos físicos, químicos e biológicos. O
efeito desses fenômenos provocam a queda do desempenho esperado e da
durabilidade da edificação/estrutura.
As patologias são caracterizadas no início pelo aparecimento das primeiras
manifestações perceptíveis, que irão evoluir de acordo com o tipo de
agressividade ao qual a edificação/estrutura está submetida. Como exemplo
pode-se citar:
-fissuras;
-deformações;
-alteração de cor;
-etc.
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a) Existência e gravidade do problema patológico
A determinação da existência do problema patológico passa pela
comparação entre o desempenho esperado da edificação/estrutura com o
desempenho encontrado.
Por exemplo, uma deformação de laje pode estar dentro dos limites
permitidos em norma. Pode causar um descolamento de piso, mas não
chega a ser uma patologia por estar dentro de um valor previsto.
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Além disso, podem ser necessários levantamentos topográficos,
posicionamento do lençol freático, existência de aterros, etc.
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Figura 4.2. Medidor de potencial de corrosão
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um trecho da estrutura foi executada com concreto preparado “in loco”, substitui-
se algum tipo de material, etc.)
- Análise de documentos formalizados (projetos, diários de obra, notas fiscais,
etc.)
4.3.1 Ensaios
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-Contaminação por cloreto
-etc,
VANTAGENS DA ESCLEROMETRIA
•Baixo custo;
•Simplicidade de execução;
•Rapidez de ensaio;
•Experiência consolidada;
•Curvas de correlação;
•NORMA –NBR 7584 de 1982
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-Profundidade de carbonatação;
-Percussão;
-Potencial de corrosão;
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-Espessura de cobrimento;
-Abertura de fissuras;
-etc.
A composição do diagnóstico:
1. Vistoria;
2. Levantamento de dados;
3. Entendimento de como o edifício/estrutura “trabalha”;
4. Entendimento de como o edifício/estrutura reage à ação dos agentes
agressivos;
5. Porque surgiu e como se desenvolveu o quadro de patologia;
6. Quantificação do problema;
7. Como pode ser eliminado esse quadro.
- fotos;
- medidas de deformações;
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- avaliação da presença de cloretos e sulfatos;
- verificação da profundidade de carbonatação;
- medidas de fissuras;
- posição;
- extensão;
- perda de seção de barra de aço;
- verificação de erros de projeto e execução;
- utilização e manutenção da edificação;
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• Resumir os problemas identificados;
• O laudo pode conter solução do problema com orçamento, dependendo
do serviço contratado, que pode ser apresentado em anexo;
• Conclusão final;
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