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Manuais do
IMAGINOLOGIA
SERVIÇO DE TOMOGRAFIA
3ª edição
Campinas
2016
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X
FICHA CATALOGRÁFICA
Todos os direitos são reservados ao Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp.
Os manuais destinam-se à leitura online pela intranet ou por download. É permitida a utilização acadêmica
do manual, desde que citada a fonte e não seja para fins comerciais. O conteúdo dos textos publicados nos
manuais é de total responsabilidade dos autores. É proibida a impressão ou reprodução total ou parcial, por
qualquer meio ou sistema, sem prévio consentimento, ficando os infratores sujeitos às penas previstas em
lei (Código Penal. Decreto Lei 2848/40, Art. 297-298).
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X
-2-
ÍNDICE
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X
-4-
MANUAIS DE PROCESSOS DE TRABALHO E TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DE OUTRAS ÁREAS
ISBN 978-85-XXXXX-XX-X
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Manual de Processos de Trabalho Revisão
o
IMAGINOLOGIA N : 003
Implantação
Data:
06/07/2009 15/03/2016
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Implantação Data:
06/07/2009 15/03/2016
Manutenção
CEMEQ
Docentes e
FCM Residentes
Transp. Mat.
REM Radioativo
SAM Prontuários
Fiscalização Clientes Clientes
VISA
Internos Externos
CCIH Normas
Pcte. Tratados
Rede SUS Solic. Exam/Pctes Laudos
Espec. Médicas
Exames/
U. Respiratória Respiradores
Tratamentos
Pacientes
Mat./Serv./
Agendar e
FUNCAMP Pessoas Recepcionar
Pacientes Unidade de Internação
Pacientes
ANAT. PAT / DPC Exames Orientações Acompanhante
Radiofármacos
IPEN Rádioisótopos
Pacientes, Resultados UER
CARDIOLOGIA Testes stress
Manutenção Equip.
Executar exames e Solic. Exames/ Área de Saúde -
CEB* procedimentos Pacientes Unicamp
Solic.
Espec. Médicas Exames/Pctes Inf. Faturamento
Telefones
e Custos
Faturamento
TELEFONIA Emitir Laudos Material
(dig./arq./enc.) didático
AFPU
Diretrizes/
SUPERINTENDÊNCIA
Dosímetro Rec. Aut. Internação Impressão
Laudos e
SAPRA Arquivamento Exames Prontos SAM
Solic. Exames/
DS/Almoxarif. Materiais Pctes
Rede SUS
Manutenção
Farmácia Medicamentos
DENF Profissionais
DRH Pessoas
Alimentação dos Pacientes
DND Alimentos para Exames
Convocação
Serviço Social Informações
Implantação Data:
06/07/2009 15/03/2016
UNICAMP
de Saúde
Análise pelo
Médico faz o Requer discussão Avaliar prioridade com equipe médico solicitante FIM
pedido de caso?
SIM médica da Imagenologia
Solicitar exame
Distribuir o pedido
para serviços de
Recepcionar paciente Imagem
SIM
DIVISÃO DE IMAGINOLOGIA
Serviços de
Arquivos e
FIM
Laudos
Consulta de
Enfermagem
Dispensar
Pesquisa Alérgica
Orientação
Conferir Laudos
Arquivos e
Aguardar Retirada
Laudos
SIM
SAM
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
TOMÓGRAFO MULTISLICE
O Tomógrafo single slice ou helicoidal possui a capacidade de gerar uma única imagem a
cada giro de 360° do tubo de raios-X, pois este equipamento possui um feixe de radiação
com colimação muito estreita, em forma de leque, objetivando atingir apenas a única fileira
Grupo responsável pela elaboração:
Rogério Aparecido de Lima, Josias dos santos Ferreira, Antonio Carlos Matheus, Diogo Carnicelli, José Ricardo Ravetta, Ricardo Alexandre Bernandes,
Maria Clara de Paiva, Maria Ercília Stefano, Larissa M. Rodrigues, Daniel Lahan Martins
Responsável pela área Data: 15/03/2016 CCIH Data: 15/03/2016 SST Data: 15/03/2016
Nome: Dr. Sergio San Juan Dertkigil Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
de detectores sensíveis aos fótons de raios-X, que ficam posicionados do lado oposto do
paciente. Diferentemente, o Tomógrafo multislice possui a capacidade de produzir diversas
imagens em uma única rotação de 360° do tubo, isto acontece pelo fato de o tomógrafo
multislice possuir um feixe de radiação mais amplo e várias fileiras paralelas de detectores
sensíveis à radiação, possibilitando uma maior varredura (cobertura) de área. Veja a
demonstração, abaixo:
A mesa de exames é o local onde o paciente fica posicionado. Ela é composta de material
radiotransparente e de alta resistência. Geralmente a capacidade de peso é de até 180 Kg.
A mesa possui um sistema de elevação do tampo e movimento deslizante, possibilitando o
posicionamento do paciente no interior da abertura do gantry. A mesa de exames fornece
uma superfície de tamanho suficiente ao paciente, que deve ser acomodado de maneira
mais confortável possível, evitando assim, a possibilidade de que o paciente se mova
durante a realização do exame.
SALA DE COMANDO
ACESSÓRIOS
Além do equipamento de tomografia, possuímos acessórios que são utilizados para
facilitar a realização do exame, portanto cada acessório é adequado para determinado tipo
de exame.
Cabeceira de crânio é uma peça acrílica utilizada nos exames de crânio, face, órbitas,
mastoides, sela túrcida, angiografia cerebral, angiografia de carótidas, coluna cervical,
pescoço e cisternografia, onde o paciente apoia a cabeça, que posteriormente será
envolvida com uma fita de tecido que será anexada à cabeceira através do velcro, veja o
exemplo abaixo.
Apoio para os membros inferiores, este é utilizado nos exames de coluna dorsal e
lombar, permitindo uma acomodação adequada e confortável para o paciente.
Bomba injetora de contraste tem a função de manter a taxa de fluxo necessária para
injetar a quantidade de contraste pré-programada em ritmo constante. A injetora é
equipada com duas seringas, um dispositivo de aquecimento, um mecanismo de alta
pressão e um painel de controle. As seringas de uso comum são descartáveis. O
dispositivo de aquecimento mantém o contraste na temperatura corporal (37ºC), reduzindo
a viscosidade do contraste. O mecanismo de alta pressão é usualmente um dispositivo
eletromecânico que consiste em um impulso motor que move o êmbolo da seringa para
dentro ou para fora. Aspectos adicionais de uma injetora eletromecânica automática além
da segurança, conveniência, facilidade de uso, a confiabilidade dos parâmetros da taxa de
fluxo incluem os seguintes: acendimento de luz quando armado e pronto para injeção; um
controle de injeção lento ou manual para remover bolhas de ar da seringa; e controle
gráfico para impedir a injeção inadvertida, pressão ou injeção de grande quantidade.
INTRODUÇÃO
É um equipamento de armazenagem o qual deve conter de modo sequenciado todo o
material e equipamento necessários para as urgências e emergências, de forma a agilizar
o atendimento ao paciente. Deve estar completo e pronto para uso, podendo ser
transportável rapidamente para próximo do paciente.
OBJETIVOS
Revisar e organizar os artigos necessários para os cuidados no atendimento de
urgências e emergências, que possam ocorrer com o paciente, antes, durante ou
após exames na Radiologia;
Manter padronização do conteúdo, quantidade, localização de materiais e
medicamentos;
Controlar sistematicamente o prazo de validade dos itens.
CAMPO DE APLICAÇÃO
Este POP se aplica as áreas de Radiologia do Hospital de Clínicas da Unicamp.
RESPONSABILIDADE / COMPETÊNCIA
É de responsabilidade e compete ao Enfermeiro a checagem do lacre, conferência e
reposição dos materiais.
DESCRIÇÃO DE TAREFAS
Realizar limpeza com solução antisséptica padronizada pela Instituição – Biguanida uma
vez ao mês e/ou sempre que necessário;
Manter os equipamentos: monitor multiparâmetro e cardioversor/desfibrilador limpos,
checados e adaptado na rede elétrica;
Repor medicamentos sempre que necessário;
Fazer a conferência de TODOS os itens (medicamentos e materiais) do carro de
emergência e seus respectivos quantitativos uma vez ao mês e conforme check list
padronizado;
Lacrar o Carro de Emergência e anotar o número no Formulário de Controle de Lacre a
cada plantão.
CARRO DE URGÊNCIA
Princípio ativo / Apresentação Quantidade
Água destilada ampola 10 ml 10
Aminofilina ampola 2
Amiodarona 50mg/mL ampola 3
Atropina 0,25mg/mL ampola 1mL 10
Cloreto de potássio 19,1% ampola 10mL 3
Cloreto de sodio 0,9% ampola 10mL 5
Diazepam 5mg/mL ampola 2mL 5
Furosemida 10mg/ml ampola 2 ml 5
Dopamina 5mg/mL ampola 10mL 10
Epinefrina 1mg/mL ampola 1mL 20
Etomidato 2mg/mL ampola 10mL 2
Fentanila 0,05mg/mL frasco 10mL 1
Gluconato de cálcio 10% ampola 10mL 3
Hidrocortisona 500mg frasco 3
Lidocaína 2% s/vaso fr 20mL 3
Metoprolol 1mg/mL seringa 5mL 5
Midazolam 50mg/mL ampola 5mL 2
Morfina ampola 1
Nor-epinefrina 8mg (2mg/mL ampola 4mL) 2
Soro fisiológico 0.9 % 10 ml ampola 10
Succinilcolina, cloreto 100mg frasco-ampola 1
Sulfato de Magnésio 10% ampola 10mL 3
Naloxona 0,4 mg/ml ampola 1 ml 1
Ringer Lactato 500 mL frasco 2
Soro fisiológico 0.9 % de 100 ml frasco 1
Soro fisiológico 0.9 % de 250 ml frasco 1
Bicarbonato de sódio 8.4 % 250 ml frasco 1
MONITOR MULTIPARAMÉTRICO
CARRO DE EMERGÊNCIA
DESFIBRILADOR/CARDIOVERSOR
Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter
secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Utilizar dosímetro individual e equipamentos de proteção radiológica.
ENFERMAGEM
A enfermagem deve orientar o paciente e realizar os procedimentos conforme protocolo
prescrito (paramentação do paciente, contraste via oral, administração de água, punção
venosa, preparo antialérgico, dentre outros).
Os procedimentos de enfermagem relativos à administração de contraste, estão descritos
no processo CONTRASTES UTILIZADOS NA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA.
A Enfermagem deve encaminhar o paciente à sala de exame, auxiliando seu
posicionamento para a realização.
PERMANÊNCIA DE ACOMPANHANTE
O acompanhante do paciente menor que 18 anos, maior que 65 anos, agitados, fóbicos ou
com necessidades especiais podem permanecer na sala de exame, desde que use o
avental e coleira de chumbo.
TECNÓLOGO/TÉCNICO EM RADIOLOGIA
O tecnólogo/técnico em radiologia deve orientar, posicionar, e explicar ao paciente sobre
as manobras (inspiração, expiração, por exemplo) que serão necessárias para a realização
do procedimento, certificando-se que o paciente está entendendo os comandos e se
necessário treinar a manobra com o mesmo.
DEFINIÇÃO DO PROTOCOLO
Seguir protocolo indicado pelo residente.
ENFERMAGEM PÓS-EXAME
Após o término do exame, a enfermagem deve retirar o paciente da mesa, observar
possíveis sinais de alergia, questionar o paciente sobre seu estado geral e o encaminhar
para o posto de enfermagem onde deve permanecer por, no mínimo, 30 minutos para
observação.
A enfermagem deve dispensar o paciente, orientar sobre hidratação, possíveis reações
alérgicas tardias, prazo do laudo do exame e, em caso de dúvidas, que o paciente entre
em contato com o serviço de radiologia.
No caso de paciente internado, deve providenciar seu encaminhamento à unidade de
internação, devolvendo a prescrição ao prontuário.
Limpeza e desinfecção:
A mesa de exame, superfícies de contato com o paciente e avental pumblífero devem ser
limpos e desinfetados com álcool 70%, ao término do plantão e sempre que houver
presença de material orgânico.
INÍCIO
INÍCIO
R
E No dia agendado
C Agendar exame acolher paciente e
E encaminhar pedido SIM
P
Ç Radiologista
Registrar pedido Registrar pedido
à selecionar pedidos
O
Conferir pesquisa Fazer pesquisa
E Orientar e fazer Solicitar
alérgica e pedido alérgica e S/N aplicar
N pesquisa alérgica paciente
médico protocolo de urgência
IMAGINOLOGIA/ TOMOGRAFIA
F
E É
R alérgico? NÃO Dispensar
M
A
G SIM
Preparar paciente
E
Entregar receita de conforme protocolo
M
dessensibilização médico
S T R
RX simples S/N Paciente Retornar à
A É A internado?
SIM
unidade de origem
L C D
NÃO
A N I NÃO
I O Anestesia? Executar o exame
D C L Paciente
E O O anestesiado?
SIM
G Enfermagem
E D I Avaliação do dirigir-se à sala de SIM
X E S anestesista exame NÃO
Recuperação no CCA FIM
A T
M R A Paciente em Procedimento
condições para o SIM
E X exame? anestésico Intercorrência?
INDICAÇÃO DO CONTRASTE
O contraste não iônico está indicado em casos de:
História de alergia ao iodo;
Extremos de idade;
Perfil renal alterado;
Doença autoimune;
Asma;
Doenças que possam ter comprometimento renal (mieloma múltiplo, diabetes);
Doenças cardíacas;
Anemia falciforme;
Quadros de ansiedade severa.
POSOLOGIA
Crianças até 12 anos: 2 ml/Kg.
Adultos:
Até 70 Kg: 100 ml.
Mais de 70 Kg: 120 ml.
Mais de 100 Kg: considerar doses maiores, na dependência da indicação do exame.
Angio: geralmente dose de 120 mL é o suficiente.
VELOCIDADE DE INFUSÃO
Adultos:
5 ml/s para angio - TC (18G);
4 ml/s para indicações diversas (mínimo 19G).
Crianças (depende do acesso venoso):
20G-2 mL/s;
22G-1 mL/s (incluindo RN ou muito pequenos).
OBSERVAÇÃO
Não é utilizada bomba injetora de contraste em casos de Tomografia de crânio, face,
coluna e quando o acesso venoso não permite.
Higienizar as mãos.
Puncionar veia com cateter calibroso
(preferencialmente 18 para fases
arteriais; 20 e 22 para os demais), em
fossa anticubital (veias cefálica,
basílica), conforme técnica
preconizada, instalar SF 0,9% 100 ml.
A administração por veia calibrosa
diminui o risco de extravasamento e a
sensibilidade de dor.
A punção de veias de membros inferiores deve ser realizada apenas em caso de extrema
urgência e o meio de contraste será não iônico para evitar tromboembolismo e flebite
química.
No caso de Angio CT, preferencialmente, puncionar o membro superior direito.
Caso seja utilizada bomba injetora, conectar válvula antirrefluxo.
Preparar seringa de bomba injetora de acordo com o contraste a ser administrado ou
seringa se for injeção manual (contraste iônico ou não iônico).
Informar ao paciente sobre as reações do contraste: calor, náuseas, sensação de perda de
urina e dor no local.
Palpar próximo a punção para detectar possível infiltração do contraste, neste caso,
interromper a administração, puncionar outra via, e dar continuidade à infusão.
Tomar conduta em caso intercorrências tais como infiltração, reações anafilactoides ou
anafiláticas.
Opções
Água ou meio de contraste iodado.
ÁGUA
INDICAÇÃO
Estudos do estômago, duodeno, vias biliares, pâncreas e estudos de vias urinárias
(pesquisa de cálculos ou Uro-TC).
QUANTIDADE
600 ml (3 copos)
FORMA DE ADMINISTRAÇÃO
1 copo após o outro, imediatamente antes do exame (já na sala).
NÃO FAZER
Em pacientes obstruídos, com sonda nasogástrica de alto débito, vômitos incoercíveis.
PREPARO
Contraste iodado hidrossolúvel diluído (diluir 20 ml de meio de contraste em 1 litro de água
ou 30 ml em 1,5 litros).
POSOLOGIA
Para crianças (até 15 anos), pacientes muito magros (IMC<20) e protocolo para adrenal,
usar contraste só para preencher o estômago, quando radiologista achar necessário. Em
Grupo responsável pela elaboração:
Rogério Aparecido de Lima, Josias dos santos Ferreira, Antonio Carlos Matheus, Diogo Carnicelli, José Ricardo Ravetta, Ricardo Alexandre Bernandes,
Maria Clara de Paiva, Mª Ercília Stefano, Larissa M. Rodrigues, Daniel Lahan Martins
Responsável pela área Data: 15/03/2016 CCIH Data: 15/03/2016 SST Data: 15/03/2016
Nome: Dr. Sergio San Juan Dertkigil Nome: Dr. Luís Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama
POSOLOGIA
1litro ou 1,5 litros desta solução.
FORMA DE ADMINISTRAÇÃO
200 ml (1 copo) a cada 10 minutos. Cuidado para não deixar passar muito tempo entre o
final da ingestão do contraste VO e a realização do exame.
Os últimos 200 ml devem ser ingeridos imediatamente antes de iniciar o exame (na sala da
TC).
NÃO FAZER
Em pacientes obstruídos, com sonda nasogástrica com alto débito, vômitos incoercíveis,
em Uro -TC ou Angio - TC.
OBSERVAÇÃO:
Respeitar a diluição de 2% de contraste em relação ao volume da solução
glicosada 5%, solução fisiológica 0,9% ou água filtrada. Não deve ser usada
água destilada;
O volume para criança é: 30ml/Kg.
O residente da tomografia deve entregar a prescrição para a enfermagem. A prescrição é
utilizada pela enfermagem para preparo do contraste e deve ser encaminhada junto com o
contraste preparado para administração na sala ou na unidade de internação.
ENFERMAGEM DA TOMOGRAFIA
O enfermeiro ou o técnico de enfermagem da tomografia deve conferir a prescrição e
preparar o contraste iodado:
Higienizar as mãos;
Aspirar o conteúdo do frasco (conforme dosagem prescrita) com técnica asséptica;
Colocar o conteúdo aspirado em bolsa de solução prescrita;
Conectar equipo específico para administração de dietas enterais (equipo azul),
protegendo a extremidade distal;
Identificar rótulo padrão, com letra legível, contendo:
o Nome do paciente, HC e leito;
o Volume da solução;
o Tipo e quantidade do contraste iodado;
o Via;
o Hora de preparo;
o Tempo de administração;
o Assinatura de quem preparou;
o Hora de início da infusão e
o Nome de quem instalou.
OBSERVAÇÕES
Quando houver atrasos no início do exame, deve-se aumentar o intervalo entre as
ingestões para 15 minutos, insistindo na necessidade de distender o estômago
imediatamente antes do exame (1 ou 2 copos na sala).
Grupo responsável pela elaboração:
Rogério Aparecido de Lima, Josias dos santos Ferreira, Antonio Carlos Matheus, Diogo Carnicelli, José Ricardo Ravetta, Ricardo Alexandre Bernandes,
Maria Clara de Paiva, Mª Ercília Stefano, Larissa M. Rodrigues, Daniel Lahan Martins
Responsável pela área Data: 15/03/2016 CCIH Data: 15/03/2016 SST Data: 15/03/2016
Nome: Dr. Sergio San Juan Dertkigil Nome: Dr. Luís Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama
Paciente com SNG ou SNE e impossibilitado de ingerir o contraste, este deve ser
administrado pela sonda.
Dor na FID, lesões de cólon direito: aumentar o volume para 1,5 L e o tempo de ingestão
para 90 minutos, antes de colocar o paciente em sala.
Tumores pélvicos não colônicos: aumentar o tempo de ingestão para 2 horas e o volume
para 1,5L.
Nunca dar contraste iodado VO quando o exame for vascular, pesquisa de litíase urinária
ou biliar (coledocolitíase).
INDICAÇÃO
Em tumores pélvicos/retais, somente em casos selecionados (discutir com o assistente
cada caso, individualmente).
PREPARO
Meio de contraste iodado, na mesma diluição usada por via oral.
POSOLOGIA
250 mL.
FORMA DE ADMINISTRAÇÃO
Por meio de sonda retal apropriada.
NÃO FAZER
Em imunodeprimidos e transplantados.
Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter
secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Utilizar dosímetro individual e equipamentos de proteção radiológica.
OBJETIVO
Padronização da orientação para exame contrastado.
ABRANGÊNCIA
Assistência de enfermagem no serviço de Tomografia, Raio X contrastados e Angiografia
EXIGÊNCIAS E JUSTIFICATIVAS:
A orientação deve ser realizada por um profissional da enfermagem a todos os pacientes
que irão realizar exames com ou sem contraste. Deverá ser respondida pelo paciente ou
responsável, se o responsável/representante não souber todas as informações, deverá
retornar com até 3 dias de antecedência da data do exame.
DOCUMENTOS RELACIONADOS
Impresso padronizado pela instituição. O documento possui TRÊS etapas:
I. Pré-exame;
II. Intra-exame;
III. Pós-exame.
No preenchimento do impresso assinalar com “X” os itens questionados. O paciente
ambulatorial leva consigo o questionário e o traz no dia do exame.
ETAPAS DO IMPRESSO
I. Identificação:
Nome Idade:
HC: Peso:
Procedimento:_______________________________________
VII. Preparo de urgência: deve ser realizado quando o paciente tem antecedente
alérgico e necessita do exame e não tem tempo suficiente para realizar preparo de
rotina.
VIII. Uso de contraste: deve ser assinalado pelo funcionário após administração de
contraste e colocar o lote.
X. Acesso Venoso
a. Explicar ao paciente sobre a punção.
b. Puncionar acesso venoso de acordo com o protocolo do exame.
c. Anotar o membro puncionado o número do cateter.
d. Anotar se for necessário sobre o acesso venoso (frágil, pérvio e se tem a
necessidade de diminuir o fluxo durante a injeção de contraste)
e. Circular na figura do impresso a veia que foi puncionada.
a. Manual
b. Bomba injetora: fluxo
c. O técnico ou tecnólogo deverá carimbar a realização do exame e colcar o
número do CRTR
XII. Observações
a. Reação alérgica ao contraste: observar após administração de contraste
sinais e sintomas de alergia: como tosse, espirros etc. Realizar anotação em
sala e informar para equipe de enfermagem e médico que vai observar o
paciente no pós contraste.
b. Extravasamento de contraste: anotar em sala sobre extravasamento e o
que foi realizado para o evento adverso. (anotar por quanto tempo
acompanhou a injeção do contraste)
c. Outras intercorrências: anotar se o paciente apresentou alguma
intercorrências como: náuseas, vômitos e outros.
OBJETIVO
Padronização dos passos para a manipulação da injetora de contraste na tomografia
ABRANGÊNCIA
Assistência de Enfermagem no serviço de Tomografia Computadorizada
DOCUMENTOS RELACIONADOS
Lavagem básica das mãos (ccih.pdf)
Higienização das mãos com soluções alcoólicas (ccih.pdf)
Botões manuais
Tocar no triângulo para selecionar o tipo de fase desejada (test inject, contraste,
solução salina, pausa);
Tocar em qualquer bloco programável (como Flow Rate ou volume). O bloco ficará
preto. Um teclado numérico e uma janela de intervalo de parâmetros serão
exibidos;
Digitar o fluxo (flow rate) ou volume desejado. Pressionar Enter para bloquear o
valor, pressionar (<<) para editar ou Cancel para restaurar o valor original, se um
erro foi cometido;
Se duas ou mais fases forem necessárias, tocar no ícone abaixo da primeira fase
da injeção e repetir o mesmo procedimento;
Quando a programação do protocolo estiver concluída, pressionar o botão Lock
Protocol. Isso permite, também, armar a partir da cabeça da injetora;
Após ter preenchido as respectivas seringas com contraste e solução salina,
pressionar o botão “arm” na tela principal para armar a injetora;
Para armazenar protocolos na memória da injetora tocar em “store”, localizado no
canto direito superior da tela principal. Um teclado alfanumérico será exibido com
um cursor piscante no bloco de título;
Digitar o nome desejado para o protocolo. Utilizar a tecla de seta para retroceder e
apagar caracteres individuais ou a tecla “clear” para apagar;
Para recuperar protocolos, pressionar “Recall” na tela principal;
Para iniciar a injeção de contraste acionar o botão amarelo;
Para interromper a injeção acionar o botão vermelho.
ENFERMAGEM
TROCA DO SISTEMA
Colocar a cabeça da seringa para baixo.
Girar as seringas com um quarto de volta e retirar em movimento único.
Proceder à limpeza se necessário.
Seguir POP de preenchimento
TECNÓLOGO/TÉCNICO EM RADIOLOGIA
TECNÓLOGO/TÉCNICO EM RADIOLOGIA
Assim que o aparelho é calibrado fica disponível na tela o painel de identificação do
paciente que deve ser preenchido da seguinte forma:
ID: colocar o número do HC sem zero e sem traço;
LAST NAME: colocar o nome do paciente inteiro sem abreviações;
DOB dd-mm-yyyy: colocar a data de nascimento do paciente com dia, mês e ano
com quatro dígitos e separados por ponto;
SEX: sexo do paciente (masculino ou feminino);
BODY REGION: colocar o exame a ser realizado.
Os demais campos devem ser mantidos em branco, abaixo uma ilustração da tela de
registro.
TECNÓLOGO/TÉCNICO EM RADIOLOGIA
Após registrar o paciente o desenho do boneco, abaixo na tela, será liberado.
Clique na região do boneco correspondente ao exame a ser realizado, aparecerá ao lado
uma lista de protocolos pré-determinados, veja imagem abaixo.
Clique em sheet format na coluna direita do destaque acima para definir o layout
com a quantidade de imagens do filme;
Clique na coluna superior do destaque acima em Fuji para imprimir em filme ou Pix
print Canon para imprimir em papel;
Clique em FILMING do destaque acima para concretizar a impressão.
Com o botão direito do mouse, corra a imagem até onde deseja iniciar a sequência
ser transferida;
Clique em START, na barra vertical do lado direito da imagem;
Com o botão direito do mouse corra a imagem até onde deseja terminar a
sequência a ser transferida;
Clique em END, na barra vertical do lado direito da imagem ;
Clique SLICE THICKNESS para selecionar a espessura de corte desejada;
Clique em LOCK NUMBER para selecionar a quantidade de imagens desejada;
Clique em LOCK INTERVAL para selecionar o espaçamento entre as imagens;
Clique em TRANFER;
Clique em PIXSERVER.PIXSERVER;
CLIQUE OK.
TECNÓLOGO/TÉCNICO EM RADIOLOGIA
Na Workstation Local (Aquilion), computador de aquisição:
Clique no ícone UTILITY, no menu à esquerda da tela;
Clique MAINTENANCE UTILITY;
Clique WARM-UP;
Clique OK. A parte rotacional do gatry ficará girando e em alguns segundos estará
pronto para iniciar o aquecimento.
Pressione START;
Todo o processo de calibração durará aproximadamente dez minutos, ao término
estará pronto para uso.
TECNÓLOGO/TÉCNICO EM RADIOLOGIA
Na Workstation Local (Aquilion), computador de aquisição:
Clique no ícone UTILITY;
Clique SHUTDOWN;
Clique OK, quando a mensagem abaixo aparecer no monitor.
NOÇÕES GERAIS
FASES DO EXAME
O tempo terá como ponto zero o início da administração endovenosa de meio de
contraste (ou seja, começa a contar o tempo a partir do início da injeção).
Sem contraste: antes do contraste endovenoso.
Arterial vaso: 25 segundos (para estudos angiográficos).
Arterial parênquima: 30 segundos.
Portal/Córtico-medular: 70 segundos.
Venosa/Nefrográfica: 90segundos.
Equilíbrio: 180 segundos.
Excretora: 5 minutos ou mais. Ver necessidade de fases tardias (retardos) nas
uropatias obstrutivas.
Tardia: variável, de acordo com o contexto do exame.
POSICIONAMENTO E CUIDADOS
RETIRAR ARTEFATOS METÁLICOS
Observar se o paciente retirou todos os artefatos metálicos. Caso o paciente
utilize cânula de traqueostomia metálica, o médico da tomografia ou da
especialidade responsável pelo paciente deve substituir por cânula plástica, de 2
a 3 números maiores que a metálica, para tomografia de pescoço, coluna cervical
e tórax. Preferencialmente o paciente deverá utilizar o avental do hospital para
evitar possíveis artefatos em suas roupas.
POSICIONAMENTO
Posicionar o paciente na mesa de exames em decúbito dorsal (supino), com os
pés direcionados para o gantry, e com os membros superiores (MMSS) elevados
acima da cabeça, com o auxílio do suporte de MMSS como demonstrado na
imagem acima, orientar o paciente para realizar a apneia inspiratória que será
solicitado durante a realização do exame.
O laser central deverá incidir no plano mediano do paciente, já o laser lateral
deverá estar centrado lateralmente à estrutura. O laser transverso que indica o
início da aquisição, e que também é utilizado para orientar se o paciente está
corretamente alinhado transversalmente, em exames de abdome estará incidindo
5 cm acima do apêndice xifoide, e em exames de tórax o laser transverso deverá
estar posicionado 5 cm acima da cabeça da clavícula, como demonstrado nas
figuras abaixo.
Após registrar os dados pessoais do paciente, clicar no retângulo que está sobre
a área de interesse do boneco, o exame sendo de abdome clicar na região
abdominal se o exame for de tórax clicar na região torácica, veja a representação
abaixo. Aparecerão, ao lado do boneco, os protocolos de exames referentes à
região selecionada.
ABDOME LITÍASE
AB - PIELONEFRITE (64)
POSICIONAMENTO E CUIDADOS
POSICIONAMENTO
Observar se o paciente retirou todos os artefatos metálicos e orientar o paciente
para não se movimentar durante a realização do exame. Preferencialmente o
paciente deverá utilizar o avental do hospital para evitar possíveis artefatos em
suas roupas.
PUNHO E MÃO: Nos exames de punho e mão o paciente deverá ser posicionado
em decúbito ventral e com o membro de interesse acima da cabeça e em
pronação, posicionado no centro da mesa e sem desvio ulnar. O laser transverso
que indica o início da aquisição deverá estar posicionado 5 cm acima da
articulação do punho.
Veja as ilustrações abaixo.
OBSERVAÇÕES
Manter o paciente muito bem posicionado, o mais simétrico possível,
sempre na mesma posição anatômica, sem rotação;
Tomar muito cuidado com o FOV (não cortar partes moles);
Membros inferiores: fazer sempre bilateral;
Membros superiores: fazer sempre unilateral;
Caixa torácica: fazer desde C7 até a última costela;
Bacia: fazer desde a margem superior da crista ilíaca até a margem inferior
do ísquio.
PROCEDIMENTO
Fazer cortes axiais de 1,0 mm da região de interesse;
Volume OSSO (volume janela óssea);
Volume PM (volume janela partes moles);
Volume C/C (volume janela partes moles pós-contraste);
Enviar ao PACS e para a VÍTREA somente os volumes (não enviar
reconstruções MPR ou 3D);
Manter os pacientes bem posicionados, o mais simétrico possível e sem
rotação;
Não cortar partes moles no FOV;
Fazer sempre MMII bilateral;
Fazer MMSS unilateral;
Fazer CAIXA TORÀCICA desde C7 até a última costela;
Fazer BACIA desde a margem superior da crista ilíaca até a margem
inferior do ísquio;
Sempre tirar talas gessadas;
Grupo responsável pela elaboração:
Rogério Aparecido de Lima, Josias dos santos Ferreira, Antonio Carlos Matheus, Diogo Carnicelli, José Ricardo Ravetta, Ricardo Alexandre Bernandes,
Maria Clara de Paiva, Mª Ercília Stefano, Larissa M. Rodrigues, Daniel Lahan Martins
Responsável pela área Data: 15/03/2016 CCIH Data: 15/03/2016 SST Data: 15/03/2016
Nome: Dr. Sergio San Juan Dertkigil Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
ORIENTAÇÕES GERAIS
FOV 430 mm
Espessura 3,0 mm (volume osso)
Incremento 3,0 mm (volume osso)
Adquirir imagens dos dois joelhos, em repouso e em contração, iniciando
acima da patela até abaixo da tuberosidade anterior da tíbia.
Imagens unilaterais com zoom de 3.54
Para combinar imagens: Post Proc – Combine images (1/1/0)
PROCEDIMENTO
MEDIDAS
Ângulo patelofemoral lateral
o Combinar melhor corte da patela e melhor corte da tróclea:
TA-GT
o Combinar melhor corte dos côndilos e melhor corte da tuberosidade:
FILMES
Filme 1 – Dois joelhos em repouso (axial, janela óssea).
Filme 2 – Medidas do joelho direito, em repouso e contraído.
PROTOCOLO DE NEURORRADIOLOGIA
CABEÇA: Após posicionar o paciente, direcionar o laser transverso, o qual indica o início
da aquisição no final da mandíbula do paciente, como na imagem abaixo.
CABEÇA-PESCOÇO
Orientações Gerais:
Palato duro é o orientador nas reconstruções dos exames de face e seios da face;
Nervo óptico é o orientador nas reconstruções dos exames de órbita;
Ventrículo da laringe é o orientador nas reconstruções dos exames de pescoço.
FACE
FOV:
Volume incluindo a região supra-orbitária (até o final do seio frontal) até o final da
mandíbula;
Nas malformações / deformidades, incluir toda face e calota craniana.
CONTRASTE:
NÃO: trauma, deformidades.
COM:
o Cefaloceles;
o Tumores:
Fazer fase pré-contraste;
Apenas CEC de pele pode ser feito protocolo de face; todas as demais
neoplasias de cabeça-pescoço, o protocolo deve ser pescoço (para o
estadiamento completo);
Grupo responsável pela elaboração:
Rogério Aparecido de Lima, Josias dos Santos Ferreira, Antonio Carlos Matheus, Diogo Carnicelli, José Ricardo Ravetta, Ricardo Alexandre
Bernandes, Maria Clara de Paiva, Mª Ercília Stefano, Larissa M. Rodrigues, Daniel Lahan Martins, Daniel Miranda
Responsável pela área Data: 15/03/2016 CCIH Data: 15/03/2016 SST Data: 15/03/2016
Nome: Dr. Sergio San Juan Dertkigil Nome: Dr. Luís Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama
RECONSTRUÇÕES
FILTRO BONE
o Espessura 3,0 mm
o Planos: axial, coronal e sagital
o Exames com contraste, reconstruir no filtro partes moles (antes e após
contraste)
3D BONE:
o Frontal e oblíquas;
o Particularidades:
Deformidades: incluir 3D superficial;
Craniossinostose: incluir todas as suturas da calota;
Cefaloceles: documentar o defeito ósseo interno.
SEIOS DA FACE
FOV:
Volume incluindo todos os seios paranasais.
CONTRASTE
Não: rotina;
Com (necessária avaliação do médico):
o Processos inflamatórios complicados (empiema, abscesso, celulite).
RECONSTRUÇÕES
Filtro bone
o Espessura 2,0 mm;
o Planos: axial, coronal e sagital;
o Exames com contraste, reconstruir no filtro partes moles (antes e após
contraste).
ÓRBITA
FOV:
Volume incluindo a órbita.
CONTRASTE
COM:
o Sempre fazer fase pré-contraste;
o Hemangiomas e varizes: fazer fase adicional com Valsalva (pós-contraste).
SEM:
o Doença de Graves (já diagnosticado, em acompanhamento – se suspeita,
fazer contraste);
o Trauma fazer protocolo de face.
RECONSTRUÇÕES
PARTES MOLES:
o Espessura 2,0 mm;
o Planos: Pré e pós-contraste: axial, coronal e sagital.
TRAUMA
ORIENTAÇÕES GERAIS
Palato duro é o orientador nas reconstruções dos exames de face e seios da face.
FOV:
Volume incluindo toda a face e crânio, do início da mandíbula até o final da calota
craniana.
CONTRASTE
Sem contraste.
RECONSTRUÇÕES
FILTRO STANDART (Janela partes moles):
o Espessura 3,0 mm x intervalo 3,0 mm;
o Planos: axial, coronal e sagital;
o Incluir apenas a face (mandíbula até final da órbita).
MANDÍBULA
FOV:
Volume incluindo desde o côndilo até a extremidade caudal da mandíbula.
Exceção: Dental Scan - verificar se mandíbula e/ou maxila e incluir apenas a arcada
dentária.
CONTRASTE
SEM: ROTINA
COM: Apenas injetar quando lesões agressivas com ruptura de cortical
(osteomielite, neoplasias óssea).
RECONSTRUÇÕES
FILTRO BONE
o Espessura 2,0 mm
o Planos: axial, sagital e coronal
OSSOS TEMPORAIS
FOV
Volume incluindo as mastoides.
CONTRASTE
SEM: ROTINA
COM: Mastoidite / Otite complicadas: Abscesso retroauricular, extensão
intracraniana.
Suspeita de trombose do seio sigmóide.
RECONSTRUÇÕES
FILTRO BONE
o Espessura 1,0 mm
o Planos: axial, sagital e coronal
PESCOÇO
FOV
Volume da base do crânio até mediastino superior
Manobras (obrigatórias):
Tumores de cavidade oral: bochechas insufladas
Tumores hipofaringe: valsalva
Tumores laringe: valsalva (e fonação se necessário)
CONTRASTE
COM: ROTINA
o Fazer fase tardia quando hemangioma / linfangioma
o Lesões císticas: fazer fase pré-contraste
o Tumor de parótida (fase pré e pós 30seg, 90seg e 5 min)
SEM
o Estadiamento de tumores tireoide (folicular e papilífero)
RECONSTRUÇÕES
FILTRO PARTES MOLES
o Axial 3,0 mm
o Sagital e coronal: 5,0 mm
o Adicionais
o Tumores de rino e orofaringe: coronal 3,0 mm (no local)
o Tumores de laringe: axial e coronal 1,0 mm na laringe
o Quando realizou valsalva: axial 3,0 mm do osso hioide até cricóide
CRÂNIO
RECONSTRUÇÕES
Filtro partes moles (pré e pós-contraste)
o Axial 3,0 mm;
o Sagital e coronal: 5,0 mm;
o Trauma: axial, coronal e sagital 3,0mm.
CISTERNOGRAFIA
FOV
Volume igual seios da face
Grupo responsável pela elaboração:
Rogério Aparecido de Lima, Josias dos Santos Ferreira, Antonio Carlos Matheus, Diogo Carnicelli, José Ricardo Ravetta, Ricardo Alexandre
Bernandes, Maria Clara de Paiva, Mª Ercília Stefano, Larissa M. Rodrigues, Daniel Lahan Martins, Daniel Miranda
Responsável pela área Data: 15/03/2016 CCIH Data: 15/03/2016 SST Data: 15/03/2016
Nome: Dr. Sergio San Juan Dertkigil Nome: Dr. Luís Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama
CONTRASTE
Sempre fazer aquisição antes e após a injeção de contraste intratecal
RECONSTRUÇÃO
Sem contraste: reconstrução 1 mm filtro bone coronal
Após contraste: reconstrução 1 mm filtro bone coronal e 1mm partes moles coronal
SELA TÚRCICA
RECONSTRUÇÕES
COLUNA
POSICIONAMENTO:
COLUNA CERVICAL
Observar se o paciente retirou todos os artefatos metálicos. Caso o paciente utilize cânula
de traqueostomia metálica, o médico da tomografia ou da especialidade responsável pelo
paciente deve substituir por cânula plástica, de 2 a 3 números maiores que a metálica,
para tomografia de pescoço, coluna cervical e tórax.
Posicionar o paciente em decúbito dorsal com a cabeça encaixada na cabeceira de crânio
e fixada com a fita de velcro. Os MMSS ao lado do corpo com os ombros o mais relaxado
possível.
O laser lateral deve ser posicionado na direção do fomare auditivo externo, o laser
mediano centralizado e o laser que indica o início da aquisição deverá estar posicionado
na cabeça da clavícula.
FOV
Volume de todo o seguimento solicitado (cervical, torácico ou lombar)
CONTRASTE
SEM: rotina
COM: apenas neoplasias e infeccioso (osteomielite / discite)
RECONSTRUÇÕES
Filtro bone
Axial (bloco), sagital e coronal: 3,0 mm
Filtro partes moles
Espaços discais: 3,0 mm (todos os espaços daquele segmento)
TRAUMA:
Axial, sagital e coronal: 2,0 mm (bloco – filtro bone)
Espaços discais (3,0 mm)
Grupo responsável pela elaboração:
Rogério Aparecido de Lima, Josias dos Santos Ferreira, Antonio Carlos Matheus, Diogo Carnicelli, José Ricardo Ravetta, Ricardo Alexandre
Bernandes, Maria Clara de Paiva, Mª Ercília Stefano, Larissa M. Rodrigues, Daniel Lahan Martins, Daniel Miranda
Responsável pela área Data: 15/03/2016 CCIH Data: 15/03/2016 SST Data: 15/03/2016
Nome: Dr. Sergio San Juan Dertkigil Nome: Dr. Luís Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama
CONTRASTE:
3 planos pré e pós-contraste (3,0 mm – partes moles)
LIMPEZA E DESINFECÇÃO
A mesa de exame, superfícies de contato com o paciente, equipamentos e avental
pumblífero devem ser limpos e desinfetados com biguanida ao término do plantão e
sempre que houver presença de material orgânico.
ENFERMAGEM
Providenciar RX e tomografia anterior.
Higienizar as mãos.
Posicionar paciente paramentado com camisola a posição será de acordo com a área a
ser puncionada (ventral, dorsal, lateral).
Auxiliar durante a biópsia.
Anotar em livro, encaminhar material ao laboratório até 16 h se for anatomopatológico, ou
ao laboratório de micro qualquer hora do dia.
Providenciar RX após 1 e 2 horas pós-biópsia.
Deixar paciente em observação.
Alta ou encaminhar para UER para acompanhamento com a cirurgia torácica.
MIELOGRAFIA
ENFERMAGEM
Conferir pesquisa alérgica e preparo do paciente.
Puncionar veia para hidratação.
Montar mesa com:
Luva;
Bandeja contendo: (1 pinça,1 cúpula , campo fenestrado e gases);
Antisséptico;
Agulha 40 x 12;
Agulha 10 x 5;
2 seringas 10 ml;
Agulha 0,70 x 88 mm / 226 x 3 /²;
Lidocaína 2% s/n;
Contraste para mielo (Iopamiron);
Máscara e gorro;
1 ampola de diazepan.
Higienizar as mãos.
Posicionar paciente sentado e tronco para frente ou decúbito lateral, com MMII
flexionados (posição fetal).
Auxiliar o médico no procedimento.
Deixar o paciente nesta posição de 20 a 30 minutos e após encaminhar para sala de
exames.
Realizar hidratação e, após 2 horas, alta com orientação:
Repouso relativo por 12h;
Hidratação oral;
Não dirigir por 24h;
Se cefaleia e vômito procurar UER.
MIELOGRAFIA / CISTERNOGRAFIA
DEFINIÇÃO
A cisternografia consiste еm um exame radiológico cujo principal objetivo é a avaliação de
fístulas liquóricas. O procedimento da cisternografia assemelha-se ao da mielografia.
A mielografia baseia-se na introdução de uma agulha no interior do espaço subaracnóide
espinhal (procedimento conhecido como punção lombar), administrando-se então uma
substância de contraste, a fim de torná-la visível aos exames radiográficos ou tomografias
computadorizadas.
Para a realização do exame, o paciente normalmente é posicionado de lado com as
pernas flexionadas ou sentado. Realiza-se uma antissepsia e eventual anestesia no local
onde será feita a punção lombar. Em sequencia, introduz-se o contraste no interior do
espaço subaracnóide. Normalmente o paciente é colocado sobre uma mesa que pode
girar ou inclinar para fazer o contraste fluir em direção à cabeça ou aos pés, dependendo
da região que se deseja examinar. Em seguida, são feitas radiografias da coluna, que
podem ser complementadas com a tomografia computadorizada.
INDICAÇÃO DE MIELOGRAFIA
A mielografia é realizada para detectar várias lesões que podem estar presentes dentro
do canal espinhal ou podem estar salientando-se para o interior do canal.
Estas lesões incluem, mais comumente, tumores malignos ou benignos, cistos e núcleo
pulposo herniado (herniação da porção interna de um disco espinhal). Se houver
patologias a mielografia serve para distinguir a extensão, o tamanho e o nível da lesão. O
outro aspecto importante da mielografia é a capacidade de determinar se existem
múltiplas lesões. O uso mais comum das mielografias é para estudo de herniações
ENFERMAGEM
Material:
Contraste iopamiron;
2 seringas de 10 ml;
2 agulhas 40 x 12;
1 agulha 13 x 4,5;
Xilocaina 2% s/u;
Luva estéril;
Agulha de punção;
Máscara;
Grupo responsável pela elaboração:
Rogério Aparecido de Lima, Josias dos Santos Ferreira, Antonio Carlos Matheus, Diogo Carnicelli, José Ricardo Ravetta, Ricardo Alexandre
Bernandes, Maria Clara de Paiva, Mª Ercília Stefano, Larissa M. Rodrigues, Daniel Lahan Martins, Daniel Miranda
Responsável pela área Data: 15/03/2016 CCIH Data: 15/03/2016 SST Data: 15/03/2016
Nome: Dr. Sergio San Juan Dertkigil Nome: Dr. Luís Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama
Após exame:
Paciente deve permanecer 2 horas no mínimo para hidratação correta;
Após hidratação verificar se o paciente não está com cefaleia e orientá-lo a
permanecer em repouso relativo nas próximas 24 horas com ingestão líquida;
Se apresentar cefaleia, náuseas vômitos procurar a UER.
LIMPEZA E DESINFECÇÃO
A mesa de exame, superfícies de contato com o paciente, equipamentos e avental
pumblífero devem ser limpos e desinfetados com Biguanida ao término do plantão e
sempre que houver presença de material orgânico.
CONDUTA
Em função da sua alta prevalência, comumente transtornos depressivos são avaliados na
UER. O paciente com depressão pode vir a UER procurando tratamento específico para o
quadro ou este transtorno pode ser identificado como comorbidade em paciente que
procurou o serviço por outra causa.
O tratamento de transtornos depressivos costuma durar meses / anos e preferencialmente
não deve ser iniciado na UER. Casos leves podem ser encaminhados para tratamento
específico, mesmo sem avaliação psiquiátrica. Casos mais graves ou quando se julga
haver algum risco, devem ser avaliados pela psiquiatria.
O principal intuito da avaliação psiquiátrica de pacientes deprimidos na UER é identificar
condições que possam colocar o paciente em risco imediato, como ideação / risco de
suicídio, sintomas psicóticos e autonegligência grave. Muitas vezes faz-se necessária a
Grupo responsável pela elaboração:
Rogério Aparecido de Lima, Josias dos Santos Ferreira, Antonio Carlos Matheus, Diogo Carnicelli, José Ricardo Ravetta, Ricardo Alexandre
Bernandes, Maria Clara de Paiva, Mª Ercília Stefano, Larissa M. Rodrigues, Daniel Lahan Martins, Daniel Miranda
Responsável pela área Data: 15/03/2016 CCIH Data: 15/03/2016 SST Data: 15/03/2016
Nome: Dr. Sergio San Juan Dertkigil Nome: Dr. Luís Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama
DEFINIÇÃO
É um exame que possibilita a visualização não invasiva das paredes e luz das artérias
coronárias, sendo possível também à avaliação das placas ateroscleróticas e a detecção
de obstrução nas artérias coronárias.
INDICAÇÃO
Pacientes com quadro clínico sugestivo de angina
Pacientes com teste de isquemia duvidoso ou resultado conflitante com a suspeita
clínica.
Suspeita de anomalia congênita
Avaliação de pacientes com insuficiência cardíaca de início recente- para descartar
a presença de doença coronariana.
FUNÇÃO
A angiotomografia complementa a informação obtida pelos exames que pesquisam
isquemia como o teste de esforço e cintilografia.
Realização do exame:
Para realização do exame é necessário que o paciente faça pesquisa alérgica, seguindo
todas as orientações para exame contrastado.
Dia do exame:
Realizar checagem do preparo orientado
Comunicar médico se o paciente for asmático grave
Aferir pressão arterial e frequência cardíaca;
Puncionar veia em membro superior direito sempre que possível com cateter nº18
Seguir prescrição médica de betabloqueador (propanolol) via oral, se a FC estiver
acima de 70bpm, antes de colocar paciente para realizar exame.
Encaminhar paciente para realizar exame
Explicar ao paciente todos os passos do exame e orientar sobre respiração;
Colocar em decúbito dorsal
Realizar limpeza da pele com álcool a 70% para colocação dos eletrodos
Colocar os eletrodos nas seguintes posições:
o 1º região de úmero direito/escápula
o 2º região de úmero esquerdo /escápula
o 3º borda inferior do gradil costal esquerdo
Conectar monitor cardíaco do aparelho muttislice 64 canais, acoplar cabo ao
tomógrafo;
Indicação
Indica-se nos casos de colonoscopia óptica incompleta por falta de colaboração ou
intolerância do doente, tortuosidade do cólon, aderências pós-cirúrgicas e hérnias.
Também é indicado para avaliação do cólon proximal, carcinoma colo retal obstrutivo,
carcinoma colo retal sincrônico, bem como nos casos de estenose devido à radioterapia ou
colite isquêmica. Outra indicação seria para detecção / rastreamento de pólipos colo retais.
Preparo do paciente
Pesquisa alérgica;
Entregar impresso com orientações para preparo intestinal:
Antevéspera do exame:
Véspera do exame
PODE TOMAR:
Chá, café, suco, refrigerante;
Gatorade e similares;
Caldo de sopa coado no pano de prato (Não bater no liquidificador);
Gelatina;
Suspiro;
Picolé de fruta sem leite
Água à vontade (mínimo de 2 litros ao dia);
PROIBIDO TOMAR:
Leite, e seus derivados (iogurte, Danone, etc.)
Sucos com soja (mesmo que de frutas);
Obs: se o exame for pela manhã: o manitol deverá ser ingerido na véspera do exame das 20h00
às 21h30.
Se o exame for à tarde: o manitol deverá ser ingerido no dia do exame das 06h00 às 07h30.
Iniciar o preparo com MANITOL.* Coloque numa jarra o conteúdo de 2 frascos de manitol (250 ml)
acrescente 500 ml de água, ou suco de cor clara (laranja ou limão) coado, sem açúcar. Beba um copo
a cada 10 minutos até terminar o volume. Caminhar após a ingestão do manitol.
O processo de limpeza intestinal demora cerca de 3 horas. Seu intestino estará preparado para o
exame quando suas fezes estiverem líquidas, sem resíduos, cor amarelo-claro, como urina (xixi).
O paciente não poderá dirigir após o exame e deverá vir com acompanhante. Seguir corretamente as
orientações, pois serão fundamentais para o sucesso do exame. Trazer sacola para guardar roupa
No dia do exame
Conferir pesquisa alérgica;
Conferir preparo intestinal e questionar sobre efeito satisfatório;
Explicar procedimento;
Paramentar o paciente com camisola e retirar peças íntimas;
Puncionar acesso venoso;
Posicionar paciente na mesa para exame para abdome;
Fazer imagem para médico radiologista avaliar presença de resíduo;
Instalar escopolamina, conforme prescrição;
Adaptar pera de insuflação de esfigmomanômetro esterilizada em cateter foley de 2
vias e entregar para o médico executor;
Posicionar paciente decúbito lateral esquerdo, para que o medico instale o cateter
por via retal, insufle o cuff e administre ar pelo reto, conforme a tolerância do
paciente;
Posicionar decúbito ventral para adquirir as imagens;
Posicionar o paciente em região dorsal, insuflar mais ar, se necessário, e adquire
imagens Neste momento pode ser injetado contraste endovenoso a critério médico;
Esvaziar o cuff e retirar o cateter retal, recompor o paciente e encaminha-lo ao
sanitário;
Se for administrado contraste, observar sinais e sintomas de reações adversas;
Dispensar o paciente com orientações sobre condutas:
o Em caso de dor e cólica, para adulto, tomar dimeticona de 30 a 40 gotas;
o Caminhar para estimular eliminação de flatos;
o Resultados de exame
ANEXOS
NORMAS, PORTARIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS QUE EMBASAM O
FUNCIONAMENTO DA ÁREA
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA ÁREA
TABELA DE TEMPORALIDADE DOS DOCUMENTOS