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APOSTILA
INTRODUÇÃO A
ENGENHARIA DE SEGURANÇA
NO TRABALHO
ILHA SOLTEIRA
AGOSTO / 2013
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
SUMÁRIO
CAPITULO 1 - ASPECTOS HUMANOS, SOCIAIS E ECONÔMICOS DA ENGENHARIA ...6
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
LISTA DE FIGURAS
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
1.1 – INTRODUÇÃO
Na América Latina observa-se que os governos utilizam como principal recurso para sair
da etapa de subdesenvolvimento um acelerado processo de industrialização em curto prazo.
Embora este processo de industrialização traga inegáveis benefícios econômicos, traduzidos em
progressivos aumentos da renda per capita e daí, melhores níveis de vida para a população desses
países, é necessário se considerar conjuntamente com esses positivos benefícios econômicos, a
agressão constante a que está exposto o homem em seus meios de trabalho e sua comunidade. De
outra forma, deve entender-se que é antieconômico buscar o desenvolvimento industrial de um
país, sem resolver as conseqüências sanitárias e sociais que este traz consigo. Obtém-se um
resultado final negativo, quando se verifica que o custo das enfermidades e acidentes, superam
os novos bens produzidos.
A engenharia de Segurança deve ter como responsabilidade primária a prevenção de
doenças ocupacionais (ou profissionais) e acidentes no trabalho. O pessoal médico complementa
a ação preventiva e de controle, nessas áreas específicas.
É matéria fundamental estudar o binômio homem-ambiente de trabalho, reconhecendo,
avaliando e controlando os riscos que possam afetar a saúde dos trabalhadores. Nesse sentido, ao
considerar-se a prevenção e redução de riscos para a saúde dos trabalhadores deve praticar-se o
princípio estabelecido pela OIT ao declarar que: “Segurança e Higiene no trabalho são conceitos
individuais e deverão ser tratados como dois aspectos de um mesmo problema, isto é, o da
proteção dos trabalhadores.
Indubitavelmente, os programas de proteção para a saúde dos trabalhadores devem
condicionar-se a serem planejados levando em conta não só a prevenção de acidentes e doenças
profissionais, mas também a proteção, fomento e conservação da saúde no sentido mais amplo
como definido pela OMS: “A saúde é um estado de completo bem estar físico, mental e social, e
não somente a ausência de afecções ou enfermidades”. Logo, a responsabilidade pela vida e
saúde dos trabalhadores está ligada ao trinômio Estado-Empresa-Trabalhador, já que os efeitos
sobre a saúde se manifestam nesses três componentes.
ASPECTO SOCIAL: Para ilustrar o efeito dos acidentes de trabalho sobre a sociedade,
um exemplo é dado a seguir. Supondo que um homem viva até os 60 anos, trabalhando dos 15
aos 50 anos (35 anos de trabalho). Quando criança ou aposentado sua produtividade é negativa,
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Supondo que este indivíduo sofresse um acidente de trabalho aos 30 anos diminuindo sua
produção para 5 unidades produtivas / ano, o saldo final seria:
Destacam-se ainda outros problemas sociais decorrentes dos acidentes de trabalho, tais
como: desemprego, a delinqüência, a mendicância, etc.
ASPECTO HUMANO: Para avaliar os danos causados ao ser humano devido aos
acidentes de trabalho faz-se a seguinte pergunta: - Quanto vale a vida de um homem?. São
muitos os acidentes que levam a morte ou deixam seqüelas que impossibilitam ou dificultam o
retorno do homem ao trabalho, tendo como conseqüência a desestruturação do ambiente familiar,
onde tais infortúnios repercutem por tempo indeterminado. Lembra-se aqui que o "homem é a
maior riqueza de uma nação".
ASPECTO ECONÔMICO: O acidente de trabalho reduz significativamente a produção
de uma empresa, além de representar uma fonte de gastos como: remédios, transporte, médico,
etc. O prejuízo econômico decorre da paralisação do trabalho por tempo indeterminado, devido a
impossibilidade de substituição do acidentado por um elemento treinado para aquele tipo de
trabalho e, ainda, a influência psicológica negativa que atinge os demais trabalhadores e que
interfere no ritmo normal do trabalho, levando sempre a uma grande queda da produção. O
trabalhador também sofre com este prejuízo, apesar da assistência e indenizações recebidas
através da Previdência Social, pois isto não lhe garante necessariamente o mesmo padrão de vida
mantido até a então. Aqui se encontra um bom motivo para se investir na prevenção de acidentes
de trabalho.
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
ocupacionais, suas causas e efeitos, levam a desenvolver técnicas de prevenção que junto podem
produzir um maior bem-estar do trabalhador, e daí, um aumento da produção.
O controle das doenças ocupacionais compete primariamente ao pessoal de engenharia
que, ao determinar a magnitude dos riscos, conhecer a toxicologia das substâncias químicas e os
efeitos sobre a saúde dos demais fatores que acondicionam o ambiente de trabalho, estão em
posição adequada para aplicar os diversos métodos e equipamentos de controle. O pessoal
médico ajuda, para um melhor êxito, o controle das ditas doenças por meio de exames médicos
pré-admissionais, periódicos e de diagnóstico precoce, pela seleção e colocação dos operários de
acordo com suas habilidades e adequação pessoal, pela educação e ensino de hábitos de higiene
pessoal. Além disso, é necessário contar com a cooperação das gerências e dos trabalhadores
para assegurar um contínuo interesse, supervisão, inspeção e manutenção das práticas de
controle.
Em geral, o controle dos riscos para a saúde dos trabalhadores obedece a uma série de
princípios básicos. Na maioria dos casos um eficiente controle se pode obter ao aplicar uma
combinação de medidas e em sua aplicação o denominador comum vem a ser a educação
sanitária; fica implícito considerar também a boa operação e melhor manutenção dos
componentes mecânicos selecionados.
Entre os princípios básicos utilizados na redução dos riscos industriais, tem-se: ventilação
geral, ventilação local exaustora, substituição de materiais, mudança de operações e/ou
processos, término de operações, divisão de operações, equipe de pessoal, manutenção, ordem e
limpeza
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
As formas universais de sua prevenção, uma vez conhecidas as causas mediante a análise
e investigação dos acidentes são:
Esta supõe uma inspeção e revisão cuidadosa das
condições inseguras. Além disso, implica numa revisão
dos processos e operações que contribuem ao
Engenharia
melhoramento da produção. Nesse aspecto é interessante
notar a importância que tem as sugestões do pessoal
mais experimentado.
Isto implica o conhecimento das regras de
segurança, análise de função, o treinamento e
desempenho da função, instruções sobre primeiros
Treinamento e educação socorros e prevenção de incêndios, conferências aos
supervisores, a educação profissional, a propaganda por
meio de cartazes, sinais, avisos e quadros de segurança,
concursos e campanhas organizadas, publicações, etc.
Constituem um último recurso e não são bem
aceitos. O problema não consiste em achar um culpado,
mas modificar os atos inseguros e atitudes inseguras do
Medidas disciplinares
pessoal, por meio de treinamento e propaganda para
evitar acidentes. Em outras palavras, é fundamental criar
a mentalidade de segurança entre o pessoal.
Verifica-se que segurança não é somente um problema pessoal (humano), mas que
implica em engenharia, planejamento, produção, estatísticas, conhecimento das leis de
compensações e a habilidade de vender o programa à gerência e aos trabalhadores.
1.5 - HISTÓRICO
No Mundo
9 Século XVI - George Bauer - levantamento sobre doenças e acidentes em trabalhadores
de minas de ouro e prata (1556).
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
9 1700 - Médico Bernardino Ramazzini - livro “De Morbis Artificum Diatriba” - relaciona
cerca de 50 atividades profissionais com doenças - considerado o “Pai da Medicina do
Trabalho”.
9 1760 - Início da Revolução Industrial (Inglaterra):
- Mulheres e crianças trabalhando em ambiente sem condições sanitárias (higiene
em geral).
- Máquinas inseguras, ruidosas, iluminação e ventilação deficientes, etc.
- Inexistência de limites por horas de trabalho → acidentes.
Estas condições no início da revolução industrial causavam doenças até contagiosas.
Diante desse quadro dramático, cria-se no Parlamento Britânico uma comissão de inquérito - Sir.
Robert Peel.
No Brasil
9 Século XIX - engenhos de açúcar e café.
9 1889 - 630 fábricas e 54000 empregados.
9 1907 - 3200 fábricas - 150000 empregados. (1o Rio de Janeiro, 2 o São Paulo).
9 1907, 1912, 1917, 1920 - greves por melhores condições de trabalho.
9 1918 - 1 a lei sobre acidentes no trabalho. DL No 3724 de 15/01/1918.
9 1919 - Marca a presença dos 1as indústrias Americanas. As greves culminam no código
sanitário de São Paulo. Lei 13.493 de 05/03/1919 - alterações no DL 3724
9 1923 - Inspetoria de higiene industrial e profissional - Ministério do Interior e Justiça
(DL. 16300).
9 1934 - Inspetoria de higiene e segurança do trabalho - MTIC (Ministério do trabalho,
indústria e comércio) - 2a lei de acidentes do trabalho. Lei 24.637 de 10/07/1934 -
alterações no DL 3724.
9 1941 - Surge a ABPA - Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes
9 1942 - Divisão de higiene e segurança do trabalho.
9 1943 - CLT - DL. 5452 de 01/05/43 - capítulo V - higiene e segurança do trabalho.
- Guerra Mundial influencia na Industrialização (CSN, Petrobrás)
9 1944 - DL. 7036/ M.T. de 10/11/44 - lei de acidentes - SESI. Revoga a lei 3724
9 1949 -Standart Oil (fábrica) - cria 1o Serviço de Previdência de Acidentes.
9 Década de 50:
- II Congresso Pan-americano de Medicina do Trabalho.
- I Congresso Nacional de CIPAS.
- 1953 - Portaria 155 - regulamenta CIPAS - Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes.
9 Década de 60:
- CONPAT - Congresso Nacional de Prevenção de Acidentes.
- 1963 - criada a Fundacentro - subordinada a secretaria de segurança e medicina do
trabalho do M.T.
- 1967 - nova lei de acidentes do trabalho. Lei 293 de 28/02/67 revoga o DL 7036
(1944). Lei 5316 de 14/09/67 - Seguro de acidentes não permanecerá só no campo
privado.
- 1968 - Portaria 32 - CIPA’s.
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
9 Década de 70:
- 1972 - Portaria 3237 - Segurança, higiene e medicina do trabalho.
- 1975 - Portaria 3460 - Segurança e medicina do trabalho.
- 1976 - Lei de Acidentes No 6367 de 19/10/76 (DL. 79037 de 24/12/76). Revoga a
lei 5316. O seguro é feito obrigatoriamente pelo INPS.
- 1977 - Lei 6514 - revisão do capítulo V, título II da CLT. (DL 5452)
- 1978 - Lei No 83080 - Substitui e cancela 79037 (24/12/76)
- 1978 - Regulamentada a Lei 6514 - Portaria 3214 / MTb /78
9 Década de 80:
- 1983 - Portaria No 6 de 09/03/83 SSMT - MT - Alterações da 3214. Alterações da
Nrs 1, 2, 3 e 6.
- 1988 - Portaria No 3067 de 12/04/88 - MT - Aprovação das normas
regulamentadoras rurais - Segurança e Higiene do trabalho rural (art. 13 da lei
5889 de 08/06/73).
9 Década de 90:
- 1991 - Lei 8213 - determina que o INSS cobre de empresas culpadas por acidentes
de trabalho os benefícios pagos aos acidentados.
- 1992 – Criação da FENATEST – Federação Nacional dos Técnicos de Segurança
do Trabalho.
9 Anos 2000:
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Operários mortos 62
Incapacitados permanentemente 350
Incapacitados temporariamente 7600
Total 8012
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Empregados 150000
Acidentes 19732
Mortes 55
BRASIL
EM SÃO PAULO
BRASIL
Mortes 4360
SÃO PAULO
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Mortes 1234
BRASIL
SÃO PAULO
Mortes 1231
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Fonte: INSS/RIAS/SUB/CAT/DATAPREV.
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Fonte:
INSS/RIAS/SUB/CAT/DATAPREV.
Ano 2000
Fonte: INSS/RIAS/SUB/CAT/DATAPREV.
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Ano 2001
CENTRO-
16.317 2.710 731 19.758
OESTE
Fonte: INSS/RIAS/SUB/CAT/DATAPREV.
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a) NACIONAL:
Fonte: OIT/MPAS
b) INTERNACIONAL:
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Fonte: OIT/MPAS
Os dados sobre a classificação de países pela taxa acidentes de trabalho fatais não são
muito confiáveis, pois os dados não são completos. Não se dispõe de dados de países potenciais
como, por exemplo, a China. Outros tantos, como Índia e Paquistão, possuem dados parciais e ou
referentes a apenas um tipo de atividade. Comparando-se as tabelas do MPAS com as da ILO,
nota-se que alguns dados não tem o mesmo valor (Observação retirada do site:
www.areaseg.com.br).
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Fonte: OIT/MPAS
Pontos a considerar:
* India - dados relativos à mineração e exploração de pedreiras.
* Paquistão - dados relativos à mineração e exploração de pedreiras.
* El Salvador - segundo o site da ILO a taxa é de 36,6 em 1998.
* Singapura - o site da ILO, não mostra dados de 1998. Mostra 15,6 para 1997.
* Malasia - o site da ILO, mostra 15,1 para a Malásia em 1998.
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
9,49% 1º Socorros
Assistência Médica
Sem Informações
27,58%
62,93%
Acidentes Anuais
100,00%
90,00%
80,00%
70,00%
60,00%
50,00% Ac. Típico
40,00% Ac. Trajeto
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
19871988198919901991199219931994199519961997199819992000
Período
2.2 - ACIDENTE
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
1) Acidente típico,
3) Doenças profissionais.
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
F) ACIDENTES DE TRÂNSITO,
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
05.11-8 Pesca 3
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
64.20-3 Telecomunicações 2
Em seus itens, a NR-4 regulamenta o serviço destes profissionais, suas relações com o
empregador e empregados. O objetivo desse profissional é levar ao trabalhador os
conhecimentos necessários a prevenção de acidentes.
Nem sempre, porém estas empresas mantêm estes serviços especializados na prevenção
de acidentes, o que acaba redundando em total ignorância das normas de segurança. A falta
desses profissionais no mercado de trabalho, segundo alegam, acarreta a inobservância destas
normas e os benefícios.
É difícil o contato direto do engenheiro com todos os trabalhadores. Ciente disto, o
legislativo que editou a CLT e a portaria 3214/78, determina o seguinte:
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Tec. Seg. 1 1 1 2 1
Trab.
Eng. Seg. 1* 1 1*
Trab.
1
Aux. Enf. 1 1 1
Trab.
1*
Enf. Trab.
Médico Trab 1* 1* 1 1*
2 Tec. Seg. 1 1 2 5 1
Trab.
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Eng. Seg. 1* 1 1 1*
Trab.
Aux. Enf. 1 1 1 1
Trab.
1
Enf. Trab.
Médico Trab 1* 1* 1 1
Tec. Seg. 1 2 3 4 6 8 3
Trab.
Eng. Seg. 1* 1 1 2 1
Trab.
3 Aux. Enf. 1 2 1 1
Trab.
1
Enf. Trab.
Médico Trab 1* 1 1 3 1
Tec. Seg. 1 2 3 4 5 8 10 3
Trab.
Eng. Seg. 1* 1* 1 1 2 3 1
Trab.
4 Aux. Enf. 1 1 2 1 1
Trab.
1
Enf. Trab.
Médico Trab 1* 1* 1 1 2 3 1
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
DIMENSIONAMENTO DA CIPA
QUADRO I
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
* As atividades econômicas integrantes dos grupos estão especificadas por CNAE nos
QUADROS II e III.
* Nos grupos C-18 e C-18a constituir CIPA por estabelecimento a partir de 70 trabalhadores e
quando o estabelecimento possuir menos de 70 trabalhadores observar o dimensionamento
descrito na NR 18 - subitem 18.33.1.
QUADRO II
Agrupamento de setores econômicos pela Classificação Nacional de Atividades Econômicas -
CNAE, para dimensionamento de CIPA
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QUADRO III
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‐ O ambiente.
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
‐ O grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada na tabela I;
‐ O número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do
círculo;
‐ A intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve
ser representada por tamanhos proporcionalmente diferentes de círculos.
3) Depois de discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, deverá
ser afixado em cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os
trabalhadores.
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
poderão
contribuir para a
ocorrência de
acidentes
Objetivos
No local citado acima são desenvolvidas atividades de ensino, bem como serviços de
usinagem, montagem de equipamentos, soldagem, entre outras.
Área da Oficina
Riscos Físicos
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Riscos Químicos
Riscos Ergonômicos
Riscos de acidentes
Iluminação inadequada;
Ronaldo Mascoli
A seguir são listados os equipamentos de proteção (individual e coletiva) que devem ser
utilizados por questão de segurança:
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Óculos;
Aventais de amianto;
Luvas de amianto;
Perneiras;
Mangotes;
Protetor auricular;
Máscara respiratória;
Ventiladores.
Características do ambiente
9 Ventiladores suficientes;
9 Iluminação Insuficiente;
Área de Soldagem
Atividades exercidas
Soldagem;
Pinturas.
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Características do ambiente
Exaustores;
Ventiladores;
Iluminação insuficiente;
Janelas;
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Solventes;
Thinner;
Graxas;
Aditivos.
Riscos Ergonômicos
Óculos;
Protetor auricular;
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Luvas:
Aventais;
Máscaras respiratórias.
Almoxarifado
Atividades exercidas
Características do Ambiente
Iluminação inadequada;
Ventilação precária;
Limpeza precária;
Mobiliário precário.
Riscos Físicos
Calor;
Riscos Químicos
Tintas;
Solventes;
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Gasolina;
Óleos;
Poeira;
Graxa.
Riscos Ergonômicos
Riscos de Acidentes
Materiais cortantes;
Iluminação inadequada.
Luvas;
Aventais;
Máscara respiratória.
Régua;
Esquadro;
Paquímetro.
Atividades exercidas
Projetos;
Uso de computador
Características do Ambiente
Iluminação insuficiente;
Ar condicionado.
Riscos Ergonômicos
Iluminação insuficiente.
Área da Oficina
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Ergonômicos
Riscos de acidentes
Iluminação inadequada;
Área de Soldagem
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Solventes;
Thinner;
Graxas;
Aditivos.
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Riscos Ergonômicos
Almoxarifado
Riscos Físicos
Calor;
Riscos Químicos
Tintas;
Solventes;
Gasolina;
Óleos;
Poeira;
Graxa.
Riscos Ergonômicos
Riscos de Acidentes
Materiais cortantes;
Iluminação inadequada
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
F) ACIDENTES DE TRÂNSITO:
Os acidentes ocorridos com veículos automotivos podem ser colocados entre os de maior
número de acidentes de trajeto.
Direção Defensiva: é dirigir de modo que se evitem acidentes, apesar das ações incorretas de
terceiros e condições adversas.
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Figura 2 – Embriaguez
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
OBS.: Não se deve esquecer que, por menos lesão que sofra o trabalhador, nada paga as dores, o
sofrimento e angústia, até o diagnóstico da lesão. Ansiedades e incertezas acompanham o
trabalhador até a sua volta ao serviço, pois a aposentadoria por incapacidade nunca se busca.
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
No Mundo:
Leis mais humanas que davam soluções mais práticas ao problema foram aparecendo. Em
1884, na Alemanha, instituiu-se a assistência médica às vítimas de acidentes de trabalho. Após a
guerra de 1914, surgiu a idéia da readaptação. Mais tarde, apareceram as instituições
previdenciárias.
No Brasil:
A primeira lei sobre o assunto foi a de 1919, e cuidava apenas da assistência médica e da
indenização. O DL. 7036 de 1944, foi a primeira norma legal a atender o acidentado em seus três
aspectos: assistência, indenização e reabilitação.
O DL. 293/67 cuidou apenas da assistência médica, deixando para a CLT, a reabilitação e
prevenção do acidente de trabalho, com as alterações previstas no DL. 229/67.
A lei 5316/67 restabeleceu em parte as conquistas, atendendo inclusive a prevenção de
acidentes e a reabilitação profissional dos acidentados.
OBS.: Cobrança é prevista na lei 8213 de 1991. Ela determina que o INSS cobre de empresas
culpadas por acidentes de trabalho os benefícios pagos a acidentados.
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
B) NORMAS REGULAMENTADORAS:
O artigo 200 estabelece algumas normas sobre a segurança em geral, mas seu capítulo
determina a regulamentação de toda a matéria, o que foi feito pela Portaria 3214, que estabelece
as 28 NRs, as quais, resumidamente, estabelecem o seguinte:
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
grau máximo, como o 4° agente periculoso, sendo controvertido legalmente tal enquadramento,
na medida em que não existe lei autorizadora para tal.
NR17 - Ergonomia: Visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptaçào das condições
de trabalho às condições psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. A fundamentação legal, ordinária e
específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 198 e 199 da CLT.
NR18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção: Estabelece
diretrizes de ordem administrativa, de planejamento de organização, que objetivem a
implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas
condições e no meio ambiente de trabalho na industria da construção civil. A fundamentação
legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200
inciso I da CLT.
NR19 - Explosivos: Estabelece as disposições regulamentadoras acerca do depósito,
manuseio e transporte de explosivos, objetivando a proteção da saúde e integridade física dos
trabalhadores em seus ambientes de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que
dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso II da CLT.
NR20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis: Estabelece as disposições regulamentares
acerca do armazenamento, manuseio e transporte de líquidos combustíveis e inflamáveis,
objetivando a proteção da saúde e a integridade física dos trabalhadores m seus ambientes de
trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à
existência desta NR, é o artigo 200 inciso II da CLT.
NR21 - Trabalho a Céu Aberto: Tipifica as medidas prevencionistas relacionadas com a
prevenção de acidentes nas atividades desenvolvidas a céu aberto, tais como, em minas ao ar
livre e em pedreiras. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento
jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso IV da CLT.
NR22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração: Estabelece métodos de segurança
a serem observados pelas empresas que desemvolvam trabalhos subterrâneos de modo a
proporcionar a seus empregados satisfatórias condições de Segurança e Medicina do Trabalho. A
fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR,
são os artigos 293 a 301 e o artigo 200 inciso III, todos da CLT.
NR23 - Proteção Contra Incêndios: Estabelece as medidas de proteção contra Incêndios,
estabelece as medidas de proteção contra incêndio que devem dispor os locais de trabalho,
visando à prevenção da saúde e da integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal,
ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso
IV da CLT.
81
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
83
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
CAPÍTULO 3 – LEGISLAÇÃO
85
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Doloso : Premeditação
Imprudência: excesso na conduta (motorista
atropela com muita velocidade)
Negligência: descaso na conduta (cirurgião
CRIME Culposo
que esquece alguma coisa no corpo do
paciente.
Imperícia: desqualificação de conduta.
Culposo: o fato é previsível, mas o sujeito não é.
1) B.O.
2) Portaria
3) Exame do instrumento do crime
4) Exame do local (com levantamento de cadáver) - trabalho realizado pela polícia técnica
5) Exame necroscópico
6) Oitiva de testemunhas, presenciais e dos integrantes da CIPA
7) Oitiva do empregador ou gerente
8) Relatório do Delegado
Prazo de conclusão do inquérito é de 10 dias. Os demais inquéritos são de 30 dias.
87
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
88
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
CAPÍTULO 4 - NORMALIZAÇÃO
É o processo de estabelecer e de aplicar regras a fim de realizar uma ordem num dado
domínio para o benefício e com o concurso de todos os interessados e, em particular, para a
obtenção de uma ótima economia de conjunto, respeitando as exigências funcionais e de
segurança.
Norma: documento elaborado e aprovado segundo procedimentos preestabelecidos,
resultante do consenso dos interessados, contendo prescrições que visam obter:
a) Economia geral em termos de esforço humano, energia, materiais e outros meios
necessários à produção;
b) Proteção dos interesses dos consumidores, através de qualidade adequada de bens e
serviços;
c) Segurança de bens e pessoas;
d) Uniformidade de meios de expressão e comunicação entre as partes interessadas.
Brasil – ABNT
EUA - ASTM, ANSI, ASME
Alemanha - DIN
E uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como F6rum Nacional de
Normalizac;ao - UNICO - através da Resolução n.o 07 do CONMETRO, de 24.08.1992.
a) Sócios:
Mantenedores: pessoas físicas ou jurídicas
Coletivos: pessoas jurídicas
Individuais: pessoas físicas
Entidades associadas: de fins não lucrativos que prestem serviços a ABNT.
b) Comitês Brasileiros:
O Comitê Brasileiro (ABNT/CB) e um 6rgao da estrutura da ABNT com Superintendente
eleito pelos s6cios da ABNT, nele inscritos, com mandato de 2 anos, permitidas duas reeleicões.
Comitê Brasileiro (CB) e Organismo de Normalização Setorial (ONS): são os 6rgaos que
fazem o planejamento, a coordenação e 0 controle das atividades de normalização. São os
núcleos operacionais da ABNT com o comprometimento de elaborar normas e mante-las
atualizadas.
91
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
c) Marca de Conformidade:
CERTIFICACAO
E um conjunto de atividades desenvolvidas por um organismo independente da relação
comercial com o objetivo de atestar publicamente, por escrito, que determinado produto,
processo ou serviço esta em conformidade com os requisitos especificados. Estes requisitos
podem ser: nacionais, estrangeiros ou internacionais.
As atividades de certificação podem envolver: analise de documentação,
auditorias/inspeções na empresa, coleta e ensaios de produtos, no mercado e/ou na fabrica, com o
objetivo de avaliar a conformidade e sua manutenção.
Marcas e Certificados de Conformidade da ABNT são indispensáveis na elevação do
nível de qualidade dos produtos, serviços e sistemas de gestão.
E um conjunto de atividades desenvolvidas por um organismo independente da relação
comercial com o objetivo de atestar publicamente, por escrito, que determinado produto,
processo ou serviço esta em conformidade com os requisitos especificados. Estes requisitos
podem ser: nacionais, estrangeiros ou internacionais.
As atividades de certificação podem envolver: analise de documentação,
auditorias/inspeções na empresa, coleta e ensaios de produtos, no mercado e/ou na fabrica, com o
objetivo de avaliar a conformidade e sua manutenção.
Marcas e Certificados de Conformidade da ABNT são indispensáveis na elevação do
nível de qualidade dos produtos, serviços e sistemas de gestão.
Ambiental de Empresa, que atesta a conformidade de seu sistema em relação aos requisitos da
norma em referência.
93
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
(International Acreditation Forum) para certificar Sistemas da Qualidade (ISO 9000) e Sistemas
de Gestão Ambiental (ISO 14001) e diversos produtos e serviços.
d) Formas de Comunicação:
- Normas Técnicas;
- Boletim;
- Informativo Periódico;
- Atos de reuniões das Comissões Técnicas (Membros).
É economicamente útil?
Exceção: interesse geral (Ex.: segurança)
94
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Comitê Brasileiro
Texto Base
Comissão de Estudo
Modificações
Organizar a Matéria Aprovada
Projeto de Norma (NB-0)
Comitê Brasileiro
Correções - Encaminhar a Secretaria
Executiva (ou Comissão de Estudos
Secretaria Executiva
Estudo, Corrigir, Votar ou
Devolver
Aprovada
Numerada
Publicada
95
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
i. Elementos Preliminares:
- Cabeçalho
- Sumário
- Rodapé
- Margem
ii. Texto:
Seções, Alíneas, Sub-alíneas, Figuras, Tabelas, Notas e Anexos
Capítulo - Seção primária.
97
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
98
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Figura 6 - Grupo de lesões
Ou seja, para cada Lesão incapacitante, acontecem 29 lesões menores e 300 acidentes
sem lesões.
99
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Por seu lado, a CIPA como os elementos recebidos do departamento de segurança, deverá
proceder à elaboração da ficha de análise de acidente e do quadro de estatística de acidentes e os
encaminhará ao órgão local do MTb - DRT (art. 8o, port. 32 de 29/11/68).
OBS.: Quando o acidente de trabalho for fatal, deverá haver comunicação do fato a
autoridade policial para a instauração do respectivo inquérito.
100
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
101
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Ex.: Se uma determinada fábrica "A", no ano que passou ocorreram 10 acidentes com
perda de tempo, sendo que foram trabalhadas 200.000 horas-homens durante o ano, aplicando a
fórmula tem-se:
10 x106
CF = = 50,00
2 x105
OBS.: O CF deve ser computado até a segunda casa decimal.
Significa que durante o ano os trabalhadores da fábrica "A" sofreram lesões que
provocam perda de tempo à razão de 50, por cada milhão de horas trabalhadas. O CF indica a
freqüência (quantidade de acidentes), mas não a gravidade.
102
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Isto significa que o tempo perdido devido aos acidentes ocorridos na fábrica "A", no ano
passado, foi de 1000 dias para cada 1.000.000 horas trabalhadas. Supondo que cada trabalhador,
trabalhou 2000 horas por ano, a média de tempo perdido foi de 2 dias por homem por ano.
É óbvio, que quando figura uma incapacidade permanente, como por exemplo, perda de
um dedo, perda de um olho, a perda real de tempo enquanto a lesão cicatriza, não constitui uma
medida exata da gravidade. Para acurar tal problema adota-se a chamada tabela de dias
debitados.
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
104
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
CG T
IAG = =
CF N
Onde:
T = Tempo computado por acidentado
N = Numero de acidentados com perda de tempo
105
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
No de
No de CG
Acidentes S/
Setor Empreg. H N Dp Dd T CF (X104) IAG Prioridade
Lesões
____________ ___
1 20 9600 1 900 900 104 9,4 900 1o
2 50 24000 9 5 50 1800 1850 208 7,7 370 3o
___
3 50 24000 1 1 500 500 42 2,1 500 2o
____
4 40 19200 26 2 15 15 104 0,08 8 5o
5 40 19200 24 3 20 100 120 156 0,6 40 4o
Total 200 96000 60 12 85 3300 3385
Conclusões:
1) O sistema convencional de análise tem um caráter puramente estatístico e está baseado
em fatos ocorridos (acidentes), sendo os índices daí retirados, de discutível representatividade
para o estabelecimento de ações de controle que reflitam coerentemente a potencialidade dos
riscos presentes em cada ambiente de trabalho.
2) Esta baixa representatividade reside no procedimento convencional, que "mistura" o
fato (acidente) e seu efeito (lesão), atribuindo índices básicos (coeficiente de freqüência e
106
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
gravidade) que refletem claramente essa mistura, pecando igualmente nesse aspecto qualquer
combinação dos mesmos.
Ressalta-se, imediatamente que, uma vez que essa consciência é assumida, não devemos
simplesmente nos despojar do sistema convencional e de seus índices. Apenas, tenha-se em
mente suas limitações.
Baseado neste fato que se introduziu a Engenharia de Segurança de Sistemas, onde se
detectam riscos potenciais e se promovem ações antes que ocorra o acidente (evento
catastrófico).
107
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
De acordo com uma investigação de Frank Bird Jr. (Controle de danos), numa indústria
metalúrgica americana (Lukens Steel Company), a partir de uma análise de 90000 acidentes após
um período de mais de 7 anos, em 1966, chegou à seguinte proporção:
129
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
CASO MODELO
Custo dos danos à propriedade (proporção de Bird)
Lesões incapacitantes 71
Acidentes com danos à propriedade (71 x 35.500
500)
Média de acidentes por dia (35.500/(50 142
sem.)/(5 dias)
US$ 325.545,00 por milhão de horas-homem trabalhas (Bird - 1959) - dado
conseguido por investigação.
130
US$ 1.263.518,35
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Proporção - 6,1 : 1
OBS.: A proporção entre os custos indiretos (não segurados) e os diretos (segurados) de 6,1:1,
tem por objetivo dar uma idéia de como cada empresa pode estimar os seus custos individuais.
Certamente, a proporção 6,1:1 do modelo, não será mais significativa do que a proporção de 4:1
de Heinrich.
James A. Fletcher (Canadá - 1970) propôs controle total de perdas através de práticas
administrativas e segurança de sistemas. Quatro aspectos básicos do “Controle de Danos”.
Informação, investigação, análise e revisão do processo.
Custos indiretos (não segurados): parcela que engloba as despesas, geralmente não
atribuíveis aos acidentes, mas que é conseqüência indireta dos mesmos. Exemplos:
o Salários pagos durante o tempo perdido por outros trabalhadores que não o acidentado;
o Salários pagos ao trabalhador acidentado não coberto pelo INSS;
o Salários adicionais pagos por trabalho em horas extras;
o Despesas com treinamento do substituto do acidentado;
o Diminuição da eficiência do acidentado ao retornar ao trabalho;
o Custo de material ou equipamento danificado no acidente.
131
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
132
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
8.1 - INTRODUÇÃO:
Para que haja fogo deve haver a união de três elementos: calor, oxigênio e combustível.
Se anularmos qualquer destes elementos o fogo deixará de existir.
Calor é traduzido pela temperatura elevada de um corpo. Três são os processos de
transmissão do calor.
a) Irradiação: é o processo que ocorre através de raios caloríferos.
b) Condução: é o processo de transmissão de calor de átomo para átomo, de moléculas a
moléculas, num mesmo corpo ou de corpo a corpo se juntos um ao outro.
c) Convecção: é o processo de transmissão de calor por intermédio de massas gasosas ou
líquidos aquecidos.
8.2 - INCÊNDIO:
Incêndio pode ser definido como sendo um fogo intenso que se propaga produzindo
destruição.
133
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
134
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
b) Extintor de Pó Químico : é para ser usado nos fogos das classes B e C. Nos
incêndios classe D será utilizado o extintor tipo “Químico seco”, porém o pó químico será
especial para cada material.
Usa-se nas mesmas condições do extintor de CO2 , não devendo ser aplicado em
instalações elétricas se as mesmas forem sensíveis (material eletrônico). Seu uso é indicado em
automóveis.
c) Extintor Tipo “Espuma” (soda - ácido) : é para ser usado nos fogos de classes A
e B. É condutor de eletricidade e atua por resfriamento e abafamento.
135
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
1 - dez partes de ar, uma parte de LGE + água), de média expansão (200: 1), de alta expansão
(1000 : 1). A espuma de aeroporto é a de baixa expansão.
e) Outros :
- O método de abafamento por meio de areia (balde de areia) poderá ser usada
como variante nos fogos das classes “B” e “D”.
- O método de abafamento por meio de limalha de ferro fundido poderá ser usado
como variante nos fogos classe D.
- Água, poderá ser usada para extinguir os começos de fogo de classe A.
136
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
9.1 - DEFINIÇÃO
Ventilador
SALA Pe
Ar externo Ar viciado
Ps
Ps <Pe
Figura 9 - insuflação natural e exaustão mecânica
137
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Ventilador Ventilador
SALA Pe
Ar externo Ar viciado
Ps
Filtros de
Ar
Figura 10 - insuflação e exaustão mecânica
RESUMO
ELEMENTO INSUFLAMENTO EXAUSTÃO
Pressão interna Mais fácil controle Menos difícil controle
Pureza do ar que entra Existe Não existe
Efeito direcional do ar O ar é lançado O ar é aspirado
Custo Geralmente maior Geralmente menor
9.3 - PROPRIEDADES DO AR
Ptotal = PE + PC
139
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
p1 V12 p2 V22
Z1+ Z2 +
PE 2g PE 2g
+ = + + ΔP
PE1 PC1 PE 2 PC 2
Onde:
Pe = peso específico
Essa perda de energia é decorrente de uma soma de perdas, ou seja:
- Perda por atrito (entre o fluido e as paredes e, entre as camadas do fluido)
- Perda devido a singularidade (cotovelos, contrações, expansões, trechos retos, etc).
f .L.ρ .V 2
ΔP = [ N / m2 ]
DH 2
Ou:
f .L.ρ .V 2
ΔP = [ m.c.a ]
DH 2 g
Onde:
f = fator de atrito adimensional
L = comprimento de trecho reto (m)
DH = diâmetro hidráulico (m) DH = (4.A/P)
A = área da seção e, P = perímetros
ρ = densidade do fluido (Kg / m3 )
V = velocidade do fluido (m/s)
g = aceleração da gravidade
Δ P = perda de carga (N/m2 ou m.c.a)
140
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO:
Exemplo 6.1
Qual devera ser o suprimento de ar para diluição de odores corporais em uma sala
onde se encontram 15 pessoas adultas sentadas, trabalhando? A sala mede 5 m x 8,4 m x 3
m.
Solução
Volume da sala: 5 x 8,4 x 3=126m3
Taxa de ocupação: 126/15=8,4 m3/pessoa
Exigência de suprimento: aproximadamente 0,34m3/min/pessoa x 15 pessoas = 5,1 m3/min=180
cfm
Exemplo 6.2
Um recinto mede 5m x12m x 3m e nele trabalham, em regime de atividade moderada, 12
pessoas. Calcular o suprimento de ar para remover odores e eventuais fumaças de cigarro.
Solução:
Usaremos a curva D do gráfico da fig. 6.9
Volume do ar no recinto : V= 5x12x3=180m3 = 6,354 cfm
Volume de recinto por pessoa: 6,354/12=525 cfm
141
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Com este valor, vemos pela curva D da fig 6.9 que serão necessários 10 cfm por pessoa,
portanto, um total de 10 x (12 pessoas) =120 cfm de ar exterior.
Exemplo 6.3
Para o caso do exemplo 6.2, admitamos que se trata de trabalho moderado e o local seja
uma oficina. Suponhamos 10 renovações por hora (oficina), portanto com duração de 6min cada:
6,354 cf x 10 = 63,540 cf/hora
Ou 63,540/60=1.059 cfm=30m3/min
142
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Exemplo 6.4
Deseja-se realizar uma instalação de ventilação com exaustão mecânica (ventilação
induzida) em uma sala de uma indústria onde trabalham 22 funcionários (escritório, sala
de contabilidade, por exemplo).
A sala mede 20 m x 8 m x 3,50 m (pé direito = 3,50 m).
A entrada do ar se faz por janelas amplas em uma das extremidades. A remoção do ar
se fará com dois ventiladores axiais na parede oposta. Determinar a vazão necessária à
obtenção de um razoável nível de conforto. Suponhamos que 40% das pessoas fumem.
S = 8 m x 3,20 - 25,6 m3
143
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Tabela 1 - tabela 6.2 - Renovações de ar recomendadas
Tabela 2 - tabela 6.3 - Renovators de ar recomendadas (American Society of heating and air conditioning
engineering, Guide and date book)
Como a velocidade ambiente esta compreendida entre os valores entre 1,5 e 10 m/min,
podemos considerar a vazão aceitável.
A vazão em m3/min será: 5.600 - 60 = 93,3 m3 /min
Usando dois ventiladores, cada um deverá ler capacidade de ordem de 50 m3/min. O
catálogo da Metalúrgica Venti Silva Ltda., por exemplo, indica ventilador axial Mod. E 40
T6P, com Q = 55 m3 /min, pressão estática: 7 mm H2O, diâm. 400 mm, motor trifãsico
220/380 V ou monofásico 110/220 V, N = 1/4 HP.
2º Processo: baseado no número de m³/h de ar por pessoa.
Pela Tabela 6.5 temos:
Não fumantes: 0,60 x 22 pessoas x 13 m³/h = 171,6 m³/h.
Fumantes: 0,40 x 22 pessoas x 68 m³/h = 598,4 m³/h.
Total = 770,0 m³/h.
Velocidade de escoamento: V=(Q/S)=770,0 / 25,6 = 30 m/h = 0,5 m/min.
144
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
M3/pessoa/hora Porcentagem de
Local
pessoas fumando
Recomendável Mínima
Escritórios 25 17 Baixa
Escritórios 50 25 Grande
Sala de diretores 85 50 Muito grande
Restaurantes 25-35 20 Considerável
Salas de reunião 85 50 Muito grande
Salas de reunião 35 25 Baixa
Salas de aula 50 40 Nenhuma
145
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Tabela 4 - tabela 6.9 - Movimentação de ar aceitavel sobre o trabalhador
TAXA DE VENTILAÇÃO:
146
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
EXEMPLO: 8.3
Num processo, libera-se 0,045lb/min de um solvente para o qual o VDC=150 ppm e cujo
Pmol =58,4 lb. Qual a taxa de ventilação para que se obedeça ao valor da VDC(Ventilation
Design Concentration)?
Solução:
Pmol = 58,4 lb(acetona)
VDC(valor tabelado) = 150 ppm
G = 0,045 lib/min (taxa de geração da substancia)
Aplicando a formula:
Q = G*[(387/Pmol)*(106/VDC)]
Vazão de ar a ser insuflado: Q = 0,045*[(387/58,4)*(106/250)]=150 cfm.
147
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
FATORES IMPORTANTES:
1) O poluente gerado não dever estar presente em quantidade que exceda a que pode ser
diluída com um adequado volume de ar.
2) A distância entre o trabalhador e a fonte emissora do poluente deve garantir que as
concentrações médias não sejam superiores ao TLV.
3) A toxidade do poluente deve ser baixa. TLV ≤ 100 PPM (substância altamente tóxica),
100 < TLV ≤ 500 PPM (substância moderadamente tóxica), TLV > 500 PPM (substância
levemente tóxica).
4) A taxa de geração (emissão) do poluente deve ser uniforme.
148
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
1) Escolher a saída de exaustão o mais próxima possível das fontes contaminantes, a fim
de se obter o benefício da ventilação local.
2) A fim de tornar eficiente a diluição, a saída exaustora e o suprimento de ar devem ser
locados de tal modo que o ar empregado na ventilação passe através da zona de contaminação.
3) A movimentação geral do ar no recinto deverá manter a fonte poluente entre o
operador e a saída de exaustão.
4) Num sistema contaminado (insuflamento de ar mais exaustão) é preferido com um
moderado excesso de exaustão se houver áreas contíguas ocupadas, e com um moderado excesso
de insuflamento se não houver tais áreas.
5) Evitar-se a recirculação do ar exaurido. Descarga de ar sempre acima do telhado.
Ausência de janelas ou outras entradas próximas à saída de descarga.
Quando duas ou mais substâncias estão presentes, o efeito combinado deve ser levado em
considerado. Assim, na ausência de informação contrária, os efeitos de diferentes riscos devem
ser considerados aditivos, isto é:
C1 C C C
+ 2 + 3 + .... + n ≥ 1,0
TLV1 TLV2 TLV3 TLVn
149
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
150
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
.
Q
Em um ambiente ventilado com uma taxa de ventilação , onde uma substância está à
razão de G (lb./min) ou pints/h, a concentração dessa substância no ambiente irá variar com o
.
tempo, tendo em vista a taxa de geração G e a taxa de ventilação Q . Assim, num certo intervalo
de tempo será introduzida no ambiente uma certa massa de ar limpo, fazendo com que a
concentração dessa substância mude com o tempo nesse ambiente.
Se admitirmos que a substância ao ser gerada é misturada instantaneamente com o
volume total de ar do espaço, temos que a variação da concentração com o tempo pode ser dada
por:
Taxa de Volume de ar
Concentração
Geração de diluição
. .
Variação da dK G K. Q G − K. Q
concentração = − =
como o tempo dt V V V
Volume do
ambiente
∫ G − K.Q ∫
K
G
[1 − e −Q( t−t0 )/ V ] + K 0 .e −Q( t−t0 )/ v
t
dK dt
. = =0 K= .
t0 V
K0 Q
151
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
⎡ . ⎤
V ⎢ G − Q .K0 ⎥
t = . ln
Q ⎢⎣ G − Q. K ⎥⎦
.
G ⎡ ⎤
K= . [1 − e −Q.t / V ] V ⎢ G ⎥
t = . ln
Q ⎢⎣ G − Q. K ⎥⎦
.
Q
Isto é, pelo gráfico, se num ambiente cuja concentração de uma substância é zero (K0 =
0), começarmos a emitir essa substância a uma taxa de geração G, por exemplo, em lb./min e se
.
esse ambiente for ventilado a uma taxa de ventilação Q , por exemplo, em pés3/min, a
concentração irá crescer com o tempo de acordo com a expressão anterior, tendendo a atingir o
.
valor máximo G/ Q para um tempo infinito.
2o Caso: É o caso onde existe uma concentração inicial no ambiente (K0 ≠ 0) e não existe mais
.
geração de poluentes ( G = 0).
. V K0
K = K 0 . e − Q.t / V t= . ln
Q K
152
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
⎡ Q .t / V ⎤
.
G ⎢⎣1 − e ⎥⎦
K max = .
⎡
Q e .t / V − e Q.t / V ⎤
. .
− Q
⎢⎣ ⎥⎦
Onde:
t = tempo de geração
t’ = tempo de ventilação sem geração
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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
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