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entre A&Z
Mauricio Perondi
Gislei D. R. Lazzarotto
Tanise Baptista de Medeiros
Wesley Ferreira de Carvalho
(Organizadores)
PORTO ALEGRE
2020
Copyright © Editora CirKula LTDA, 2020.
1° edição - 2020
Editora CirKula
Av. Osvaldo Aranha, 522 - Loja 1 - Bomfim
Porto Alegre - RS - CEP: 90035-190
e-mail: editora@cirkula.com.br
Loja Virtual: www.livrariacirkula.com.br
CONSELHO EDITORIAL
Mauro Meirelles
Jussara Reis Prá
José Rogério Lopes
César Alessandro Sagrillo Figueiredo
CONSELHO CIENTÍFICO
Alejandro Frigerio (Argentina)
André Luiz da Silva (Brasil)
Antonio David Cattani (Brasil)
Arnaud Sales (Canadá)
Cíntia Inês Boll (Brasil)
Daniel Gustavo Mocelin (Brasil)
Dominique Maingueneau (França)
Estela Maris Giordani (Brasil)
Hermógenes Saviani Filho (Brasil)
Hilario Wynarczyk (Argentina)
Jaqueline Moll (Brasil)
José Rogério Lopes (Brasil)
Ileizi Luciana Fiorelli Silva (Brasil)
Leandro Raizer (Brasil)
Luís Fernando Santos Corrêa da Silva (Brasil)
Lygia Costa (Brasil)
Maria Regina Momesso (Brasil)
Marie Jane Soares Carvalho (Brasil)
Mauro Meirelles (Brasil)
Simone L. Sperhacke (Brasil)
Silvio Roberto Taffarel (Brasil)
Stefania Capone (França)
Thiago Ingrassia Pereira (Brasil)
Wrana Panizzi (Brasil)
Zilá Bernd (Brasil)
13 O que é o CIESS?
15 Apresentação
21 18 anos
25 Abandono Escolar
30 Acolhimento Institucional I
34 Acolhimento Institucional II
38 Adolescer
42 Alegria
Sumário
46 Alerta
50 Amiga
52 Amora
63 Caneta
72 Cibercultura
80 Corpo
84 Corre
87 Cotas
93 Cotas-Ruptura
97 COVID-19
102 Cozinhar
108 Cuidado
116 Defensoria
118 Deficiência
122 Denúncia
128 Droga
153 Embolamento
162 Escuta
164 Esquecer
172 Etnia
177 Experimentar
180 Família
185 Feminismo
194 Flor
201 Frau
203 Funk
207 Futuro
218 Gênero
222 Genocídio
226 Geração
231 Homossexualidade
234 Horário
238 Imagem
255 Juventudes
267 Kit
270 Ladaia
273 Liberdade
282 Marielle
287 Masculinidades I
290 Masculinidades II
295 Maternar
303 Memes
309 Mimimi
313 Morte(s)
317 Movimentos
321 Namorar I
326 Namorar II
330 NASK
333 Negritude
336 Ocupar
340 Paraisópolis
347 Performatividade
350 Poder
353 Poetizar
355 Profissionalização
365 Queer
368 Quilombo
372 Raça
376 Racializar
381 Recortar-se
385 Resistir
388 Rua
393 Ruralidades
405 Slam
409 Social
410 Sora/Sor
413 Testemunho
417 Trabalhar
421 Trabalho
426 Transgeneridades
431 Universidade
440 Vida
443 Voz
448 WhatsApp
453 X da questão
457 Yuppie
460 Zoeira
Juventudes: entre A & Z
O que é o CIESS?
Contato
Av. Paulo Gama, s/nº Prédio 12201
CEP 90046-900 Porto Alegre RS Brasil
E-mail: ciess@ufrgs.br
Coordenadoras/es de Projetos
Aline Cunha Giancarla Brunetto
Karine Santos Magda Oliveira
Maria do Carmo Maurício Perondi
Oriana Hadler Wagner Machado
Colaboradoras/es
Ana Claudia Godinho Alex Vidal
Bruna Rossi Koerich Camila Barbieri Chiapetti
Carmem M. Craidy Gislei D. R. Lazzarotto
Bolsistas
Adriene Maciel
Anna Luiza Oliveira
Gabriela Castro de Azevedo
Jéssica Souza
Ketlin Agassis
Lays Ieglle
Laura Becker
Mariéli Lapinski
Monique Padilha
Henrique Luis Engel
Matheus Cirino
Tanise Medeiros
Thayná Ramos
Vanderson Soares
14 Vitória Lopez
Juventudes: entre A & Z
Apresentação
[Juventudes e letras: a proposta pluriversa de
escrever com jovens]
Gislei D. R. Lazzarotto
Pesquisadora colaboradora no Centro Interdisciplinar de Educação
Social e Socioeducação - CIESS da Faculdade de Educação/UFRGS.
Maurício Perondi
Professor da Faculdade de Educação/UFRGS, Área de Educação
Social/Departamento de Estudos Especializados, membro do
Observatório da Socioeducação CIESS/UFRGS, membro do PPSC/
CIESS/UFRGS.
E-mail: mauricioperondirs@gmail.com
20
Juventudes: entre A & Z
18 anos
Amanda Cappellari
Psicóloga (UNISC), Mestre em Psicologia Social e Institucional
(UFRGS), doutoranda em Psicologia Social e Institucional (UFRGS).
E-mail: amanda.cappellari@gmail.com
24
Juventudes: entre A & Z
Abandono Escolar
ao afirmar que, “na real, a escola não é pra mim”, ratifica o fato
de não estar aprendendo nada, por também considerar que
a experiência escolar não pertence a ele. Entretanto, quan-
do conseguiu aprender, em outro espaço escolar, passou a
gostar de disciplinas. O cotidiano de vulnerabilidade social
favorece a exposição da juventude à violência, pois se confi-
gura por meio de carências de ordem educacional e cultural,
que contribuem com o agravamento dos problemas que a
juventude enfrenta na atualidade. A falta de alternativas de
lazer e de ambientes escolares incentivadores são exemplos
de fatores que contribuem para o desenvolvimento dessa
carência (GADEA et Al., 2017, p. 268). Portanto, o abandono
escolar de adolescentes não pode ser percebido por meio
de relações de causa e consequência, pois resulta de uma
multiplicidade de significados e sentidos que as vivências
que motivaram tal abandono representam para esses jovens
em seus mundos de vida.
Referências
BASTOS, S. C. M. “Na escola, o cara tinha que ficá quieto,
olhando pro quadro e escrevendo. na rua, eu fazia o que
eu queria”: fenômenos representativos de adolescentes
em conflito com a lei sobre as Aulas de Língua Materna,
Escolarização e Abandono Escolar, Brasil. [Dissertação de
Mestrado]. São Leopoldo: Unisinos, 2019.
GADEA, C. A. et Al. Trajetórias de jovens em situação de vul-
nerabilidade social: sobre a realidade juvenil, violência inter-
subjetiva e políticas para jovens em Porto Alegre – RS. So-
ciologias, Ano 19, n. 45, pp. 258-299, 2017.
HALL, S. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções
culturais do nosso tempo. Educação e Realidade, v. 2, n. 22,
pp. 15-46, 1997.
28
Juventudes: entre A & Z
29
Juventudes: entre A & Z
Acolhimento Institucional I
Amanda Cappellari
Psicóloga (UNISC), Mestre em Psicologia Social e Institucional
(UFRGS), Doutoranda em Psicologia Social e Institucional (UFRGS).
E-mail: amanda.cappellari@gmail.com
32
Juventudes: entre A & Z
Referências
CONSELHO Nacional de Assistência Social (CNAS). Orienta-
ções Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e
Adolescentes. Brasília, 2009.
HILST, H. Em frase de destaque na exposição Ocupação
Hilda Hilst, no Itaú Cultural. 2015.
LISPECTOR, C. A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro:
Rocco, 1998.
SAFATLE, V. Quando as ruas queimam: Manifesto pela
Emergência. São Paulo: Editora n-1, 2016.
33
Juventudes: entre A & Z
Acolhimento Institucional II
Tatiane de Oliveira
Educadora Social, Licenciada em Educação Física (Feevale) e Espe-
cialista em Educação (IFSUL).
E-mail: tatiolive90@gmail.com
Essa escrita inicia com a fala da Educanda V.S., pois foi a par-
tir dela que importantes reflexões sobre a vida de crianças e
adolescentes em acolhimento institucional passaram a fazer
parte dos meus dias. V.S é uma adolescente de 14 anos, tímida,
meiga e que quase nunca fala de seus sentimentos. Lembro-
-me bem do dia em que estávamos somente nós duas na sala
dos adolescentes no Serviço de Convivência e Fortalecimento
de Vínculos (SCFV) e ela manifestou a vontade de caminhar na
rua. Eu a olhei e disse que sim, que seria possível. Ela abriu um
sorriso e envergonhada disse que era somente no SCFV que
ela e seus colegas em acolhimento tinham a possibilidade de
sair andando pela rua, pois iam da Casa Lar para o SCFV e para
escola de micro-ônibus. Assim, a conversa começou a fluir e co-
meçamos falar sobre sua rotina, atividades, objetivos, quando
ela disse - referindo-se a equipe da Casa Lar -: “Dizem que nós
temos tudo no lar, mas a gente não tem a nossa família perto
e nem a liberdade de caminhar na rua” (V.S.). Essa afirmação
me pegou desprevenida, fiquei por um instante sem reação
e refletindo sobre isso. Em seguida falei que a compreendia,
mas que lá ela estava protegida e em segurança. No final do
dia segui para casa pensando no que V.S havia dito. O acolhi-
34 mento institucional ocorre sempre que os direitos reconheci-
Juventudes: entre A & Z
37
Juventudes: entre A & Z
Adolescer
Referências
BRASIL. Institui o Estatuto da Juventude e dispõe sobre
os direitos dos jovens, os princípios e diretrizes das polí-
ticas públicas de juventude e o Sistema Nacional de Ju-
ventude – SINAJUVE. Lei Nº 12.852, de 5 de agosto de 2013.
41
Juventudes: entre A & Z
Alegria
Quem tá alegre?!
Ah, quem tá alegre vai bem mais longe.
(Endrius Rodrigues - Jovem do Centro da
Juventude Restinga)
Referências
GENESINI, A. P. Percursos entre Afectos e Corpos: a criação
de arquivos de experiência através de encontros narra-
tivos com a juventude. [Dissertação de Mestrado]. Porto
Alegre: UFRGS, 2018.
PRADO, A. Poesia Reunida. São Paulo: Arx, 2002, p. 11.
SILVA, C. V. Corpo e pensamento: alianças conceituais en-
tre Deleuze e Espinosa. Campinas: Unicamp, 2013.
45
Juventudes: entre A & Z
Alerta
Referências
ZUBOFF, S. Big Other: capitalismo de vigilância e perspec-
tivas para uma civilização da informação In: BRUNO, F.;
CARDOSO, B.; KANASHIRO, M.; GUILHON, L.; MELGAÇO, L.
(Orgs.) Tecnopolíticas da vigilância: perspectivas da mar-
gem. São Paulo: Boitempo, 2018
AGAMBEN, G. Homo Sacer. O poder soberano e a vida
nua. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2007.
ORWELL, G. 1984. São Paulo, Companhia das Letras, 2019.
49
Juventudes: entre A & Z
Amiga
51
Juventudes: entre A & Z
Amora
Sthefany Lacerda
Graduanda em Psicologia na Universidade Federal de Pelotas - UFPel.
E-mail: sthefanylaccc@gmail.com.
54
Juventudes: entre A & Z
Cara professora,
Este era para ser o trabalho final da disciplina, mas acabou ga-
nhando o formato de carta, que é como eu melhor me expres-
so. Vou falar de um tema que tratamos bem rápido em aula:
a branquitude. E vou aproveitar para lhe escrever sobre algu-
mas coisas que me incomodaram no semestre. Espero que a
senhora entenda. E entenda também meu modo de escrever.
Tentei usar as referências, mas isso é sempre uma dificuldade
de fazer certinho como as regras mandam. A senhora falou em
aula sobre o texto da Maria Aparecida Bento (Branqueamento
e branquitude no Brasil). Um texto que me ajudou a me olhar
e tentar ver quando eu tinha me percebido enquanto uma
pessoa que tinha raça também. Me descobri branca muito
tarde, preciso dizer. Quando já estava na faculdade: tipo com
20 anos. Antes, eu só assistia a essas discussões sobre as cotas
e não entendia. Eu achava que quem se esforçava era quem
tinha chances. Minha mãe e meu pai sempre disseram isso:
“se tu te esforçar tu vai conseguir ter uma vida boa”. Aí veio a
universidade. E as cotas. Entrei pelas cotas de escola pública.
Não entendia por que tinha para negros e indígenas. Ouvi das
minhas professoras do colégio que cota era mimimi de quem
não se esforçava. Por que eu lhe escrevo? Preciso te dizer que
fiquei incomodada com o que a senhora disse em aula: “Tem
que fazer por merecer para estar na faculdade! Tem gente que
55
Juventudes: entre A & Z
Referências
BENTO, M. A. S. Branqueamento e branquitude no Brasil. In:
CARONE, I.; BENTO, M. A. S. Psicologia social do racismo:
estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Pe-
trópolis: Vozes, 2002. Pp. 25-58.
58
Juventudes: entre A & Z
Professora,
Vou ser franca e dizer que nós (alunas/os) temos ouvido que
as professoras/es têm achado difícil trabalhar depois que as
ações afirmativas foram instituídas. Tem alunas/os brancas/
os que dizem em tom de crítica e sem medo de que agora só
se fala em raça. São expressões dos privilégios da brancura.
Se queremos ser antirracistas, precisamos como diz Louren-
60
Juventudes: entre A & Z
Referências
CARDOSO, L. Branquitude acrítica e crítica: a supremacia racial
e o branco antirracista. Revista Latinoamericana de Cien-
cias Sociales, Niñez y Juventud, v. 8, n. 1, pp. 607-630, 2010.
SCHUCMAN, L. V. Branquitude e poder: revisitando o “medo
branco” no século XXI. Revista da Associação Brasileira de
Pesquisadores/as Negros/as, v. 6, n. 13, pp. 134-147, 2014.
SCHUMAHER, S. Branquitude para além do incômodo. Femi-
nismo Negro. Blog Partida Feminista. Rio de Janeiro. 13 de
junho de 2017. Disponível em: https://partidanet.wordpress.
com/2017/06/13/branquitude-para-alem-do-incomodo/
CARREIRA, D. O lugar dos sujeitos brancos na luta antirracis-
ta. SUR, v. 15, n. 28, pp. 127-137, 2018.
62
Juventudes: entre A & Z
Caneta
66
Juventudes: entre A & Z
Referências
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Lei 14.227/2013. Institui
o Programa de Oportunidades e Direitos. Assembleia Legis-
lativo do Rio Grande do Sul: 15 de abril de 2013.
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Termo de Referência.
Contratação de Organização Não Governamental para Pres-
tação de Serviço Técnico e Especializado de Consultoria Des-
tinada a Implantar, Manter e Institucionalizar Centros da Ju-
70 ventude no Rio Grande do Sul. Março de 2016.
Juventudes: entre A & Z
https://pod.rs.gov.br/inicial
https://www.facebook.com/agorapod/
71
Juventudes: entre A & Z
Cibercultura
Referências
CASTELLS, M. Redes de indignação e esperança: movimen-
tos sociais na era da internet. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.
LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
SANTOS, E. Pesquisa-formação na cibercultura. Santo Tir-
so: Whitebooks, 2014.
75
Juventudes: entre A & Z
Camilla Burhalde
Natural de Porto Alegre, 25 anos, integrante do grupo de assistên-
cia jurídica e psicossocial a adolescentes em conflito com a lei e
acadêmicas da Escola de Direito da Pontifícia Universidade Católi-
ca do Rio Grande do Sul – PUCRS.
E-mail: camillaburhalde@hotmail.com
Referências
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA). Brasília, 1990.
AUTOR DESCONHECIDO. Juventude Criminalizada. Floria-
nópolis: Insular, 2013.
GOUVEIA STUDZINSKI, N. Fatores de Vulnerabilidade que In-
fluenciam a Conduta Infracional na Adolescência: uma Revi-
são. Revista Brasileira de Adolescência e Conflitualidade,
n. 15, pp. 62-69, 2016.
TEIXEIRA, M. L. T. Medida socioeducativa. In: LAZZAROTTO,
G. D. R. et Al. Medida Socioeducativa: entre A&Z. Porto
Alegre: UFRGS: Evangraf, 2014. Pp.167-169.
79
Juventudes: entre A & Z
Corpo
Daniela Policarpo
Graduada em Ciências Jurídicas e Sociais pela PUCRS, estudante
de Psicologia na UFRGS, mãe do Lorenzo e do Valentin e estagiária
no CIESS.
E-mail: d.policarpo@yahoo.com.br
Referências
DELEUZE, G. Lógica do sentido. São Paulo: Perspectiva, 2015.
SOARES, E. A Carne. São Paulo: Red Bull Station, 2015.
83
Juventudes: entre A & Z
Corre
Ryan Goldani
18 anos, Jovem atendido pelo Centro da Juventude Lomba do
Pinheiro.
86
Juventudes: entre A & Z
Cotas
Graziele M. Correa
Negra, cotista, mãe, graduanda de Fisioterapia, filha de Xangô e
Oxum.
Jéssica P. da Silva
Mulher negra, cotista, graduanda em economia na UFRGS, mili-
tante do Levante Popular da Juventude.
Katiane M. Cezimbra
Lutadora do Abya Yala, parceira dos Povos Originários. Cotista Par-
da, Gremista e graduanda de História.
Liliana D. da Silva
Mulher negra, cotista, estudante de Psicologia na UFRGS.
Mayara S. Dadda
Estudante cotista, graduanda de Relações Internacionais, LGB-
TQ++. PET Conexões Políticas Públicas de Juventude – UFRGS.
E-mail: petconexoesppj@gmail.com
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de cotas para o ensino
superior. 2012. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/
cotas/perguntas-frequentes.html>.
91
Juventudes: entre A & Z
92
Juventudes: entre A & Z
Cotas-Ruptura
96
Juventudes: entre A & Z
COVID-19
Referências
BRASIL, Conselho Nacional de Saúde. Recomendação CNS
n. 18, de 26 de mar. 2020. Brasil, 2020.
FIOCRUZ, Fundação Oswaldo Cruz. COVID-19: Perguntas e
respostas. Brasil, 17 de Março de 2020. Disponível em: <ht-
tps://portal.fiocruz.br/pergunta/por-que-doenca-causada-
-pelo-novo-virus-recebeu-o-nome-de-covid-19>.
GLOBO.COM. Prefeito de Milão admite erro por ter apoia-
do campanha para cidade não parar no início da pan-
demia de coronavírus na Itália. 27 de Março de 2020. Dis-
ponível em: <https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/
noticia/2020/03/27/prefeito-de-milao-admite-erro-por-ter-
-apoiado-campanha-para-cidade-nao-parar-no-inicio-da-
-pandemia-de-coronavirus-na-italia.ghtml>.
TESINI, B. L. Coronavírus e Síndromes respiratórias agudas
(COVID-19, MERS e SARS) - Infecções. In. Manual MSD Versão
Saúde para a Família. Disponível em: <https://www.msdma-
nuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/v%C3%ADrus-
-respirat%C3%B3rios/coronav%C3%ADrus-e-s%C3%ADn-
dromes-respirat%C3%B3rias-agudas-covid-19,-mers-e-sars>.
UOL. OMS admite erro e diz que risco global do coronaví-
rus é alto. Roma, 27 de Janeiro de 2020. Disponível em: < ht-
tps://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/ansa/2020/01/27/
oms-admite-erro-e-diz-que-risco-global-do-coronavirus-e-
-alto.htm>.
101
Juventudes: entre A & Z
Cozinhar
Franciele Reche
Professora de gastronomia, apaixonada pela educação.
E-mail: franciellemos@gmail.com
Nostazinha
exigências,
vai pelo amor,
cuidado,
pela arte
e a vontade
de querer mudar o mundo
pela comida.
e como aquela música
que fala sobre tempo e morada,
as memórias frescas
e o pão quente sobre a mesa.
abro as gavetas,
vejo facas, fouets e colheres
lembro dos sabores,
de amores,
e do prazer
de crescer em uma cozinha
vendo aquela que até hoje zela
pelo sorriso de barriga cheia
da família em volta da mesa.
a gastronomia,
que me dá a certeza,
todososdias
de que com ela,
posso fazer lembranças
conexões
e a vida
ser eterna.
a cozinha
que fez a casa, ser o lar
o lugar para amar
não importa se aqui,
não importa se pra lá. 105
Juventudes: entre A & Z
Referências
BICA, K. O. O Ato de cozinhar. Oficina de escrever so-
bre cozinhar. Formação para Auxiliar de Cozinha, Porto
Alegre: 2019.
BENCK, J. V. (2019). Cozinhar é uma ponte da metrópole.
Oficina de escrever sobre cozinhar. Formação para Auxiliar
de Cozinha, Porto Alegre: 2019.
BUENO, E. Cozinhar me acalma. Oficina de escrever so-
bre cozinhar. Formação para Auxiliar de Cozinha, Porto
Alegre: 2019.
CASTRO, R. Comida não é apenas matar a fome é sentir
coisas novas. Oficina de escrever sobre cozinhar. Forma-
ção para Auxiliar de Cozinha, Porto Alegre: 2019.
FERREIRA, K. Cozinhar é se sentir livre. Oficina de escre-
ver sobre cozinhar. Formação para Auxiliar de Cozinha,
Porto Alegre: 2019.
FLORES, G. Cosinhar movimenta o mundo. Oficina de
escrever sobre cozinhar. Formação para Auxiliar de Co-
zinha, Porto Alegre: 2019.
LATORRE, D. Cozinhar me ajuda a melhorar. Oficina de
escrever sobre cozinhar. Formação para Auxiliar de Co-
zinha, Porto Alegre: 2019.
MARQUES, I. Cozinhar desperta sentimentos. Oficina
de escrever sobre cozinhar. Formação para Auxiliar de
Cozinha, Porto Alegre: 2019.
MUZYKANT, T. Nostazinha. Oficina de escrever sobre
cozinhar. Formação para Auxiliar de Cozinha, Porto
Alegre: 2019.
106
Juventudes: entre A & Z
107
Juventudes: entre A & Z
Cuidado
Laura Becker
Estudante de Pedagogia, bolsista do Programa de Prestação de
Serviços à Comunidade, orientadora no setor Fio da Meada.
E-mail: laura.becker@ufrgs.br
Lays Ieggle
Estudante de Pedagogia, bolsista do Programa de Prestação de
Serviço à Comunidade, orientadora no Ateliê de Jogos Pedagógi-
cos, coordenadora do cursinho popular Emancipa-Colaí.
E-mail: lays.ieggle@ufrgs.br
Referências
AMBROGI, I. H. Reflexões sobre os usos do espaço como ga-
rantia para a criação de meninos e meninas pequenas. Pro-
-Posições, v. 22, n. 2 pp. 63-73, 2011.
DAYRELL, J. A escola como espaço sociocultural. In: DAYRELL,
J. (Org.). Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo
Horizonte: Ed. UFMG, 1999.
FREIRE, P. Educação como prática da Liberdade. Rio de Ja-
neiro: Paz e Terra, 1983.
LARROSA, J. B. Notas sobre a experiência e o saber de expe-
riência. Revista Brasileira de Educação, n. 19, p. 20-28, 2002.
VIDAL, A.; FREITAS, J.; OLIVEIRA, M. Medida de Prestação de
Serviços à Comunidade: responsabilização, educação e li-
berdade. In: CRAIDY, C. M.; SZUCHMAN, K. (Orgs.). Socioe-
ducação: fundamentos e práticas. Porto Alegre: Evangraf,
2015. Pp. 176-186.
111
Juventudes: entre A & Z
Culturas juvenis
Maurício Perondi
Professor da Faculdade de Educação/UFRGS, Área de Educação So-
cial/Departamento de Estudos Especializados, membro do Obser-
vatório da Socioeducação/CIESS/UFRGS, membro do PPSC/CIESS/
UFRGS.
E-mail: mauricioperondirs@gmail.com
Referências
DAYRELL, Juarez; CARRANO, Paulo. Juventude e Ensino Mé-
dio: quem é este aluno que chega à escola. In: DAYRELL,
J.; CARRANO, P.; MAIA, C. L. (Orgs.). Juventude e Ensino
Médio: diálogo, sujeitos, currículos. Belo Horizonte: Ed.
UFMG, 2014.
FEIXA, C. De jóvenes, bandas y tribus. Barcelona: Ariel, 2006.
115
Juventudes: entre A & Z
Defensoria
117
Juventudes: entre A & Z
Deficiência
Raquel Guerreiro
Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social
e Institucional da UFRGS e mulher com deficiência.
E-mail: quelpapel@hotmail.com
Leandro Peratz
Aluno do 4º semestre da Graduação em Psicologia na UFRGS e
pessoa com deficiência física.
E-mail: leandroperatz62@gmail.com
Referências
DIAS, A. Por uma genealogia do capacitismo: da eugenia es-
tatal à narrativa capacitista social. In: Anais do II Simpósio In-
ternacional de Estudos sobre Deficiência. São Paulo, 2013.
DINIZ, D. O que é deficiência? São Paulo: Brasiliense, 2007.
MELLO, A. G. Deficiência, incapacidade e vulnerabilidade: do
capacitismo ou a preeminência capacitista e biomédica do
Comitê de Ética em Pesquisa da UFSC. Ciência & Saúde Co-
letiva, v. 21, n. 10, pp. 3265-3276, 2016.
121
Juventudes: entre A & Z
Denúncia
Moara Curubeto
Estudante de Direito do G10 - Grupo de Assessoria à Juven-
tude Criminalizada.
E-mail: moaracurubeto@gmail.com
123
Juventudes: entre A & Z
Direitos Humanos
Maurício Perondi
Professor da Faculdade de Educação/UFRGS, Área de Educação
Social/Departamento de Estudos Especializados, membro do
Observatório da Socioeducação CIESS/UFRGS, membro do PPSC/
CIESS/UFRGS.
E-mail: mauricioperondirs@gmail.com
Referências
FLORES, Joaquin Herrera. A (Re) invenção dos direitos hu-
manos. Florianópolis: Fundação Boiteaux, 2009.
PERONDI, Maurício; SCHERER, Giovane A. Juventudes e Di-
reitos Humanos. In. ARTICULAÇÃO PARA O MONITORAMEN-
TO DOS DIREITOS HUMANOS NO BRASIL. Direitos Humanos
no Brasil: informe da sociedade civil sobre a situação dos
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-e-empresas-se-reunem-pelos-direitos-de-criancas-e-ado-
lescentes. Acesso em: 11/01/2020.
127
Juventudes: entre A & Z
Droga
Paula Filippon
Enfermeira da área de saúde mental, interessada por pessoas e
suas histórias, atualmente trabalhando no Hospital de Clínicas de
Porto Alegre.
E-mail: paulafilippon@gmail.com
Referências
ARAUJO, T. Almanaque das drogas. São Paulo: Leya, 2014.
CARNEIRO, H. Drogas: a história do proibicionismo. São
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LHO FEDERAL DE PSICOLOGIA - CFP (Org.). Drogas, Direitos
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131
Juventudes: entre A & Z
Educação - Escolarização
Referências
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CHARLOT, B. Da relação com o saber: elementos para uma
134 teoria. Porto Alegre, ARTMED, 2000.
Juventudes: entre A & Z
135
Juventudes: entre A & Z
Referências
BRASIL. Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Altera
as Leis nos 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabe-
lece as diretrizes e bases da educação nacional, e 11.494,
de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manu-
tenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valo-
rização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das
Leis do Trabalho CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452,
de 1o de maio de 1943, e o Decreto-Lei no 236, de 28 de
fevereiro de 1967; revoga a Lei no 11.161, de 5 de agosto de
2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de
Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Brasília, 2017.
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ção e a questão do currículo na formação integrada – ensi-
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Editora UFF, 2011. Pp. 25-55.
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de jovens e adultos no Brasil. Cadernos CEDES, v. 21, n. 55,
pp. 58-77, 2001.
FRIGOTTO, G. Juventude, trabalho e educação: o presente e
o futuro interditados em suspenso. In: TIRIBA, L.; CIAVATTA,
M. (Orgs.) Trabalho e educação de jovens e adultos. Bra-
sília: Liber Livro e Editora UFF, 2011. Pp. 19-38. 139
Juventudes: entre A & Z
Educação Social
Karine Santos
Professora da Faculdade de Educação - UFRGS.
E-mail: karinesan@gmail.com
Referências
ADAMS, T.; SANTOS, K. Pedagogía Social: Sus paradigmas,
prácticas y nuevos escenarios. In: SEVERO, J. R.; POSSE-
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aquí y ahora. In: KRICHESKY, M. (Org.). Pedagogía Social
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la inclusión y el derecho a la educación. Cuadernos de
Trabajo, n. 2. Buenos Aires: UNIPE – Editorial Universitaria,
2011. Pp. 9-21.
CARIDE, J. A. La pedagogía social en España. In: NUÑEZ, V. La
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la Pedagogía Social. Barcelona: Gedisa, 2002. Pp. 81-112.
CASTEL, R. As metamorfoses da questão social: uma crô-
nica do salário. Rio de Janeiro: Vozes, 2013.
HIDALGO, À. J. La Pedagogía Social bajo una mirada
comparativa internacional: anàlisis de la perspectiva
académica, formativa y profesional. [Tese de Doutora-
144 do]. Barcelona: Universitat Autònoma de Barcelona, 2017.
Juventudes: entre A & Z
145
Juventudes: entre A & Z
Educadora(or) Social
Karine Santos
Professora da Faculdade de Educação - UFRGS.
E-mail: karinesan@gmail.com
Referências
BAULI, R. A. Educador social no Brasil: profissionalização
e normatização. [Tese de Doutorado]. Maringá: UEM, 2018.
BAYS, I. A educação social e a autonomia de adolescentes
em medida protetiva: uma concepção freireana no aco-
lhimento institucional. [Dissertação de Mestrado], Caxias
do Sul: UCS, 2019.
CAMORS, J. El educador social en Uruguay: aspectos his-
tóricos y fundamentos teóricos que explican la construc-
ción de la figura profesional. Montevideo: Editorial Grupo
Magro, 2014.
DIAS, S. Educadoras e Educadores Sociais de Porto Alegre
em busca de reconhecimento. [Dissertação de Mestrado].
Porto Alegre: PUCRS, 2018. 151
Juventudes: entre A & Z
152
Juventudes: entre A & Z
Embolamento
Marcelli Cipriani
Mestre em Ciências Sociais e Bacharel em Direito pela PUCRS. Ba-
charel em Ciências Sociais pela UFRGS.
E-mail: marcellicipriani@hotmail.com
156
Juventudes: entre A & Z
Ensino Médio
Referências
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DAYRELL, J.; CARRANO, P.; MAIA, C. L. Juventude e Ensino
Médio: Sujeitos e Currículos em Diálogo. Belo Horizonte:
UFMG, 2014. Pp. 53-73.
BRASIL. Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novembro
de 2009. Acrescenta § 3º ao art. 76 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias para reduzir, anualmente, a par-
tir do exercício de 2009, o percentual da Desvinculação das
Receitas da União (...). Emenda Constitucional Nº 59. Brasí-
lia, 12 nov. 2009.
160
Juventudes: entre A & Z
161
Juventudes: entre A & Z
Escuta
Ariane Oliveira
Artista e pesquisadora pelo PPGAV/UFRGS, trabalha com agen-
ciamentos coletivos de afetação, através da escuta, do cuidado
e da arte.
E-mail: arianebfoliveira@gmail.com
163
Juventudes: entre A & Z
Esquecer
Oi queridos.
Beijos e abraços,
Alice.
De: Gabriel
Assunto: contato
167
Juventudes: entre A & Z
Estatuto da Juventude
Referências
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre
o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras provi-
dências. Diário Oficial da União: Brasília, DF, 16 jul. 1990.
BRASIL. Lei nº 12.852, de 5 de agosto de 2013. Institui o
Estatuto da Juventude e dispõe sobre os direitos dos jovens,
os princípios e diretrizes das políticas públicas de juventude
e o Sistema Nacional de Juventude - SINAJUVE. Diário Oficial
da União: Brasília, DF, 06 ago. 2013.
CASTRO, E. G., MACEDO, S. C. Estatuto da Criança e Adoles-
cente e Estatuto da Juventude: interfaces, complementarie-
dade, desafios e diferenças. Revista Direito e Práxis, v. 10, n.
2, pp. 1214-1238, 2019.
FREITAS, F. S. Pelo Direito à vida segura: um estudo sobre a
mobilização negra pela aprovação do Estatuto da Juventude
no Congresso Nacional. Revista Direito e Práxis, v. 10, n. 2,
pp. 1335-1355, 2019.
NOVAES, R. C. R.; CARA, D. T.; SILVA, D. M., PAPA, F. C. (Orgs.).
Política Nacional de Juventude: diretrizes e perspecti-
vas. São Paulo: Conselho Nacional de Juventude/ Fundação
Friedrich Ebert, 2006. 171
Juventudes: entre A & Z
Etnia
Nina Lewkowicz
Graduada em Psicologia pela UFRGS. Residente em Saúde Mental
Coletiva – UFRGS.
E-mail: nina.lewkowicz@gmail.com
Julia Landgraf
Graduada em Psicologia pela UFCSPA. Mestranda em Antropolo-
gia Social – UFRGS.
Rejane Nunes
Psicóloga Kaingang – Graduada na UFRGS.
175
Juventudes: entre A & Z
Referências
IBGE. Censo Demográfico 2010. Características da popu-
lação e dos domicílios: resultados do universo. Rio de Ja-
neiro: IBGE, 2011.
KOPENAWA, D.; ALBERT, B. A queda do céu: palavras de um
xamã yanomami. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
MUNANGA, K. Uma abordagem conceitual das noções de
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Seminário Nacional Relações Raciais e Educação / PE-
NESB. Rio de Janeiro, 2003.
SCHUCMAN, L. V. Aula proferida em Curso de Promotor@s
da Saúde da População Negra. Núcleo de Equidades em
Saúde, Área Técnica de Saúde da População Negra, Secreta-
ria Municipal de Saúde. Porto Alegre, 2019.
176
Juventudes: entre A & Z
Experimentar
Referências
DELEUZE, G. Lógica do sentido. São Paulo: Perspectiva,
2007.
FERREIRA, A. B. H. Dicionário Aurélio da Língua Portu-
guesa. Editora Positivo, 2010.
179
Juventudes: entre A & Z
Família
180
Juventudes: entre A & Z
#5 Família é desejo
Referências
KEHL, M. R. Em defesa da família tentacular. In: GROENIN-
GA, G.; PEREIRA, R. (Orgs.). D
ireito de família e psicanálise:
rumos a uma nova epistemologia. Rio de Janeiro: Imago,
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ROUDINESCO, E. A família em desordem. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editor, 2003.
184
Juventudes: entre A & Z
Feminismo
187
Juventudes: entre A & Z
Feminismo Negro
Coletivo candaces
Formado por estudantes e comunidade escolar, o Coletivo nasceu
na E.E.E.F Santa Luzia em 2018 como continuidade de oito anos de
trabalho voltado à pesquisa da História e Cultura Afro-brasileira,
partindo dos bens culturais da Vila Maria da Conceição. Assinam
este verbete: Ketlyn Caroline V. de Oliveira, Manoela T. Silva,
Nathieli O. Bairros, Gabrielli Vitória M. da Silva e Ana Caroli-
na S. da Silva, estudantes do Ensino Fundamental com conheci-
mentos em História e Cultura Afro-brasileira – UFRGS; Fernanda
Natyeli V. de Oliveira, Estudante do Ensino médio, com conhe-
cimentos em História e Cultura Afro-brasileira – UFRGS; Carla de
Moura, Professora da Rede Estadual/RS, Mestra em Ensino de His-
tória pelo PROFHISTÓRIA/UFRGS.
Porque quando um branco morre, vai pro jornal, vai pra re-
vista, vai pra tudo que é lugar. Já se é um negro, as pessoas
nem se perguntam o porquê que ele morreu.
K: E que feminismo negro não é só para as mulheres, tam-
bém são para os filhos delas pra defender eles de...
VG: De ir pro colégio tomar um paredão. De tu ta lá e falar
que tu é do tráfico. De tu usar uma roupa bagaceira e fala-
ram que tu é fumante, que tu é drogado, que tu te droga que
tu rouba, que tu é tudo!
K: E o Feminismo Negro é pra ajudar os negros
VG: A ser igual a todo mundo! Porque ninguém é melhor
do que ninguém! Branco é Branco! Negro é Negro! Mas os
negros sofrem e...
K: Sofrem mais que os brancos.
N: Por exemplo, vamos falar da morte da Marielle, porque isso
é importante de saber, gente. A morte da Marielle foi uma
coisa que chocou muito o Brasil, só que, tipo, foi uma coisa
velada, entendeu? Eles botaram embaixo do tapete. Eles es-
conderam! Não se passa mais hoje a morte dela na TV...
K: E ela morreu lutando pelos nossos direitos, dos negros.
N: Morreu lutando pelos nossos direitos e agora nós vamos
lutar por ela!
K: Vamos lutar para todos os negros né, porque a gente jun-
to, a gente somos um só!
(F.)
Eu sinto orgulho de ser preta
E ninguém tira isso
Da minha cabeça
Meu cabelo Black
Só reforça minha natureza
Sim já fui zoada
De cabelo duro e tal 189
Juventudes: entre A & Z
(K.)
Nas favelas
Negros morrem
Por desacato à autoridade,
Mas se é branco
Com dinheiro
Responde
Em liberdade
Tô pouco me lixando
Para o que esses brancos falam
Eles querem o nosso mal
E o fim da nossa raça!
(N.)
A triste realidade
É que o mundo perdido tá
Facção com facção
Seria melhor se juntar
Ao invés de brigar, claro
Por boca de fumo
Vamos lutar pra conquistar
O nosso lugar no mundo!
190
Juventudes: entre A & Z
(A. C.)
Novelas e mini-séries
Dão mau exemplo
Só tem negro em senzala
Na cozinha
E limpando a sala
Racismo tá em toda parte
Onde quer que cê vá
Comércio, supermercado
Transporte coletivo e pá
(Todas)
Basta! Chega!
Preconceito sai pra lá!
É os preto no topo
E do topo
Ninguém vai nos tirar
Pode até tentar
Mas no topo
Vamos continuar
É os preto no topo!
Referências
CARNEIRO, S. Enegrecer o Feminismo: A situação da
mulher negra na América Latina a partir de uma pers-
pectiva de gênero. Rio de Janeiro, 2011. Disponível em:
<http://arquivo.geledes.org.br/em-debate/sueli-carneiro/
17473-sueli-carneiro-enegrecer-o-feminismo-a-situacao-
-da-mulher-negra-na-america-latina-a-partir-de-uma-pers-
pectiva-de-genero
CRENSHAW, K. A urgência da Interseccionalidade. 2002.
Disponível em: <https://www.ted.com/talks/kimberle_
crenshaw_the_urgency_of_intersectionality?language=pt-
-br#t-698194>. Acesso em: 06/03/2018.
MOURA, C. As Marias da Conceição: Por um Ensino de His-
tória Situado, Interseccional e Decolonial. Porto Alegre:
UFRGS, 2018.
WALSH, C. (Org.). Pedagogías decoloniales: prácticas in-
surgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. [TOMO I]. Qui-
to-Ecuador: Ediciones Abya-Yala, 2013.
193
Juventudes: entre A & Z
Flor
196
Juventudes: entre A & Z
Referências
CASTRO, P. Panmela Castro (site oficial). 2016. Disponível em:
<https://panmelacastro.carbonmade.com/projects/6945312>.
CRENSHAW, K. A urgência da “interseccionalidade”. TED-
Women. 2016. Disponível em: <https://www.ted.com/talks/
kimberle_crenshaw_the_urgency_of_intersectionality?lan-
guage=pt- br>
RACIONAIS MC’s. Vida Loka Parte I. Composição Mano Bro-
wn. S ão Paulo: Cosa Nostra, 2002. [5min3seg].
197
Juventudes: entre A & Z
Frau (COM)
Emilly Franco
17 anos, estudante do último ano do Ensino Médio. Participa do
Trabalho Educativo da AMOVISA.
Ildo Vilarinho
Educador social, psicodramatista e professor de Filosofia e História.
João Amarante
Jovem participante do Trabalho Educativo da AMOVISA.
Rafael Dantas
Jovem participante do Trabalho Educativo da AMOVISA.
Referências
BRUHN, M. PesquisarCOM Jovens: intensidades e modos
de experimentar as juventudes no Trabalho Educativo.
[Dissertação de Mestrado]. Porto Alegre: UFRGS, 2019.
200
Juventudes: entre A & Z
Frau
202
Juventudes: entre A & Z
Funk
Carlos Palombini
Professor de Musicologia, UFMG; membro permanente do Progra-
ma de Pós-Graduação em Música, UNIRIO; bolsista de produtivi-
dade em pesquisa, CNPq.
E-mail: cpalombini@gmail.com
206
Juventudes: entre A & Z
Futuro
Aquilo que está por vir e que pode ser; Realidade a ser cons-
truída dentro de um campo de possibilidades; Tela branca a
ser pintada, de acordo com as tintas que cada um escolheu
no passado e escolhe no presente. O futuro não é só alguma
coisa que está por vir, mas também o que já passou, porque
tudo o que fizemos no passado, vamos pagar no futuro. Algo
inalcançável. Alguns dizem já estar escrito, outros afirmam
poder criá-lo. Ele está sempre um passo à nossa frente. Ele
pode ser esperança, ele pode ser medo, expectativa e decep-
ção. O futuro é um sonho. Ele ocupa tanto espaço em nossos
pensamentos, que as vezes esquecemos de viver. Futuro é
imaginação, é trabalho e construção. Futuro é como o hori-
zonte, você corre, navega e até nada, mas nunca o alcança.
A noção de “futuro” é vivenciada em todas os momentos da
vida, mas guarda uma relação ainda mais estreita com o pe-
207
Juventudes: entre A & Z
Referências
ELIAS. N. Sobre o tempo. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
KOERICH, B. R. Entre trajetórias, desejos e (im)possibilida-
des: projetos de futuro na socioeducação de meio aber-
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LECCARDI, C. Para um novo significado do futuro: mudança so-
cial, jovens e tempo. Tempo Social, v. 17, n. 2, pp. 35-57, 2005.
MASSON, L.; RESENDE, A. A presentificação do tempo na con-
temporaneidade. Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão
da UFG. Goiânia, 2005. Anais eletrônicos. Goiânia: UFG, 2005.
PAIS, J. M. Busca de si: expressividades e identidades juvenis. In:
ALMEIDA, M. I. M.; EUGENIO, F. (Orgs.). Culturas Jovens: novos
mapas do afeto. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 2006. Pp. 7-24.
PAIS, J. M. A esperança em gerações de futuro sombrio. Estu-
dos Avançados. v. 26, n. 75, pp. 267- 280, 2012.
210
Juventudes: entre A & Z
Garantia de Direitos
Referências
IPEA. Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Atlas da Vio-
lência 2019. Brasília: Rio de Janeiro: 2019. Disponível em:
<http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/rela-
torio_institucional/190605_atlas_da_violencia_2019.pdf>
214
Juventudes: entre A & Z
217
Juventudes: entre A & Z
Gênero
Marília Silveira
Professora universitária, feminista em formação.
E-mail: mariliasilveira.rs@gmail.com
221
Juventudes: entre A & Z
Genocídio
225
Juventudes: entre A & Z
Geração
Gislei Domingas
Adulta, psicóloga, analista institucional, professora aposentada da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Ele tem 22 anos. Ela tem 55 anos. Ele jovem, filho, sobri-
nho, neto, irmão. Ela adulta, irmã, sobrinha, tia, mãe e uma
sensação estranha. Foi filha e neta, mas já não se percebe
nesta condição desde que os avós, o pai e a mãe morre-
ram, passando a ocupar com seus irmãos o lugar da gera-
ção mais velha em relação a seus filhos e sobrinhos/as. En-
tre idades tão diferentes como se encontraram para esta
escrita? Teria sentido essas demarcações de idades e/ou
gerações para pensarmos nossas relações? A idade pode
ser um modo de organizar grupos etários e uma função
classificatória que se desdobra em posições na família e na
própria organização social mais ampla, constituindo o que
se espera de um/a jovem e de um/a adulto/a; do pai e da
mãe; do filho e da filha (MOTTA, 2004). Assim, se apresen-
tam padrões e expectativas em relação as posições ocu-
padas de gerações de uma família e as idades biossociais,
constituindo direitos e deveres admitidos e/ou contes-
tados nas relações cotidianas, nos estudos de diferentes
áreas de conhecimento e nas normas jurídicas oriundas do
Estado. Encontramos, por exemplo, normas e intervalos
226 de idade em estatutos da legislação brasileira que defi-
Juventudes: entre A & Z
229
Juventudes: entre A & Z
Referências
FEIXA, C.; LECCARDI, C. O conceito de geração nas teorias sobre
juventude. Sociedade e Estado, v. 25, n. 2, pp. 185-204, 2010.
MOTTA, A. B. Gênero, idades e gerações. Cadernos CRH, v.
17, n. 42, pp. 349-355, 2004.
MOTTA, A. B. A juvenilização atual das idades. Caderno Es-
paço Feminino, v. 25, n. 2 pp 11-24, 2012.
PILCHER, R. Os catadores de conchas. Rio de Janeiro: Ber-
trand Brasil, 2004.
230
Juventudes: entre A & Z
Homossexualidade
Horário
237
Juventudes: entre A & Z
Imagem
Liana Keller
Arte Educadora, Artista Visual e Estudante de Licenciatura em Ar-
tes Visuais na UFRGS.
E-mail: lianatrapo@gmail.com
240
Juventudes: entre A & Z
Claudia Penalvo
Pedagoga, acredita no diálogo, visando o fortalecimento de cultu-
ras. Mestra PPGEdu FURG e doutoranda PPGEC FURG.
E-mail: claudiapenalvo@gmail.com
243
Juventudes: entre A & Z
Justiça Restaurativa
Vitória Cherfên
Facilitadora e instrutora de Justiça Restaurativa e Círculos de
Construção de Paz.
E-mail: vitoriacherfen@gmail.com
Referências
PRANIS, K. Processos Circulares: teoria e prática. São Pau-
lo: Palas Athena, 2010.
BENJAMIN, W. O Narrador. Considerações sobre a obra de Niko-
lai Leskov. In: BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política.
[Obras escolhidas]. São Paulo: Brasiliense, 1987. Pp. 197-221.
ROSENBERG, M. B. Comunicação Não-Violenta: técnicas
para aprimorar relacionamentos pessoais e profissio-
nais. São Paulo: Agora, 2006.
ZEHR, H. Trocando as Lentes. São Paulo: Palas Athena, 2012.
247
Juventudes: entre A & Z
Justiça Juvenil
Referências
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PIOVESAN, F. Igualdade, Diferença e Direitos Humanos: pers-
pectivas regional e global. In: PIOVESAN, F.; SARMENTO, D.;
IKAWA, D. (Orgs.). Igualdade, Diferença e Direitos Huma-
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251
Juventudes: entre A & Z
Juvenicídio
Referências
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tidades desacreditadas. In: VALENZUELA, J. M/ (Coord.). Ju-
venicidio. Ayotzinapa y las vidas precárias em América
Latina y España. Barcelona & México: NED Ediciones, 2015.
254
Juventudes: entre A & Z
Juventudes
Maurício Perondi
Professor da Faculdade de Educação/UFRGS, Área de Educação
Social/Departamento de Estudos Especializados, membro do
Observatório da Socioeducação CIESS/UFRGS, membro do PPSC/
CIESS/UFRGS.
E-mail: mauricioperondirs@gmail.com
Referências
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tude no Contexto Brasileiro. In: FREITAS, M. V. (Org.). Juven-
tude e Adolescência no Brasil: referências conceituais.
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violência. In. ABRAMOVAY, M.; ANDRADE, E. R.; ESTEVES, L. C.
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KRAUSKOPF, D. La contrucción de políticas de juventud en
América Latina. Buenos Aires: CLACSO, 2000.
259
Juventudes: entre A & Z
Juventude Indígena
Juventude indígena
(tradução)
262
Juventudes: entre A & Z
263
Juventudes: entre A & Z
Na palavra corpo
Descolado/a, divertido/a,
Usa roupa bonitinha, é da moda.
Jovem incomoda.
Briga com os pequenos,
Jovem se acha.
Não se encaixa.
Jovem se esconde
E se acha.
Na palavra tempo
Na palavra trabalho
Na palavra escola
Dedo no celular.
Olhos na biblioteca.
EJA. DECA.
Pegar ônibus.
Ser parado.
Se identificar.
De noite tem que se cuidar.
Apertar o passo e voltar pro lar.
Na palavra vô
Juventude?
266
Juventudes: entre A & Z
Kit
Referências
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Panorama 2020. São Paulo: Centro de Informações sobre
Saúde e Álcool CISA, 2020.
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tatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
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leis/l8069.htm Acesso em 2 de maio de 2020.
DICIO. Dicionário Online de Português (2009-2020). Aces-
so em 4 de maio de 2020. Disponível em: https://www.dicio.
com.br/kit/
269
Juventudes: entre A & Z
Ladaia
O que é ladaia
Ladaia é como uma sombra,
Está em todos os lugares,
Em todos os momentos,
Esperando até que o sol finalmente surja,
Para emergir e te perseguir,
E te forçar
A retornar para a escuridão”.
272
Juventudes: entre A & Z
Liberdade
Vida em Transição
Referências
AZOMBO-MENDA, S; ENOBO KOSSO, M. Les Philosophes
Africains par les Textes. Paris: Editions Fernand Nathan, 1978.
FUNDAÇÃO CASA. Um aluno, uma professora e um poema:
todos vencedores. Out. 2019. Disponível em: <http://www.
fundacaocasa.sp.gov.br/View.aspx?title=um-aluno,-uma-
-professora-e-um-poema:-todos-vencedores&d=13014>.
GUSTIN, M. B. S. Das necessidades humanas aos direitos:
ensaio de sociologia e filosofia do direito. Belo Horizonte:
Del Rey, 1999.
PARKER, M.; FOURNIER, V.; REEDY, P. Dicionário de Alternati-
vas. São Paulo: Octavo, 2012.
VALÉRY, P. Regards sur le monde actuel. Fluctuations sur la
liberté I, 1938.
277
Juventudes: entre A & Z
Maioridade Penal
Referências
COSTA, A. P. M. Os adolescentes e seus direitos fundamen-
tais: da invisibilidade à indiferença. Porto Alegre: Livraria
do Advogado Editora, 2012.
MORAES, A. Direitos Fundamentais: Teoria Geral, comen-
tários dos arts. 1º à 5º da Constituição da República Fe-
derativa do Brasil, doutrina e jurisprudência. São Paulo:
Atlas, 1998.
ZH. Gaucha ZH Segurança - Estado é condenado a pagar
indenização a presos do Centra por más condições e super-
lotação. Lucas Abati. 08 de outubro de 2019.
281
Juventudes: entre A & Z
Marielle
Referências
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Letramento, 2018.
CIDADE, M. L. Nomes (Im)Próprios: Registro civil, norma
cisgênera e racionalidades do Sistema Judiciário. [Disser-
tação de Mestrado]. Rio de Janeiro: Universidade Federal do
Rio de Janeiro, 2016.
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Raciais: Referências Técnicas para Atuação de Psicólo-
gas(os). Brasília: CFP, 2017.
HALL, S. Da diáspora: identidades e mediações culturais.
Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.
LIMA, M. G. L. A inserção das mulheres negras no mundo
político eleitoral: uma análise sobre a sua representativi-
dade nas Assembleias Legislativas dos estados da Bahia e
São Paulo. [Dissertação de Mestrado]. São Paulo: USP, 2015.
285
Juventudes: entre A & Z
286
Juventudes: entre A & Z
Masculinidades I
Julio Sá
Educador e sociólogo. Presidente da OSC Ponto Gênero-São Leo-
poldo/RS. Consultor da micro empresa SUGÊNERO/POA.
E-mail: sugenero@gmail.com
Dicas de vídeos/documentários
“A Máscara em que Você Vive” – 2015. Documentário.
1h37min. EUA. Direção: Jennifer Siebel Newsom. Produção:
Jennifer Siebel Newsom, Jessica Congdon e Jessica Anthony.
“Precisamos falar com os homens” – Uma jornada pela
igualdade de gênero. – 2016. Documentário. 51minutos.
Brasil. Iniciativa: ONU Mulheres e Papo de Homem.
“O Silêncio dos Homens” – 2019. Documentário. 1h. Brasil.
Direção: Ian Leite e Luiza de Castro.
289
Juventudes: entre A & Z
Masculinidades II
293
Juventudes: entre A & Z
Referências
CONNELL, R. Gender and Power. Stanford: Stanford Univer-
sity Press, 1987.
CONNELL, R. Gênero em termos reais. São Paulo: Edito-
ra nVersos, 2016.
FELTRAN, G. S. Fronteiras de tensão: política e violência
nas periferias de São Paulo. São Paulo: Unesp, 2011.
HERITIER, F. Masculino y femenino II. Disolver la jierar-
quia. Buenos Aires: Fondo de Cultura Econômica, 2007.
LYRA, D. A República dos Meninos: juventude, tráfico e
virtude. Rio de Janeiro: Mauad X: FAPERJ, 2013.
MCDOWELL, L. Redundant Masculinities? Employment
Change and White Working Class Youth. Malden; Oxford;
Carlton: Blackwell, 2003.
MACHADO DA SILVA, L. A. Criminalidade Violenta: por uma
nova perspectiva de análise. Revista de Sociologia e Polí-
tica, n. 13, pp. 115–124, 1999.
MEDRADO, B.; LYRA, J. Por uma matriz feminista de gênero
para os estudos sobre homens e masculinidades. Revista de
Estudos Feministas, v. 16, n. 3, pp. 809–840, 2008.
PIMENTA, M. M. Masculinidades e sociabilidades: Compreen-
dendo o envolvimento de jovens com violência e criminali-
dade. Dilemas, v. 7, n. 3, pp. 701–730, 2014.
ZALUAR, A. Do dinheiro e dos homens no tráfico de drogas.
In: WESTPHAL, M. F.; BYDLOWSKI, C. (Orgs.). Violência e Ju-
ventude. São Paulo: HUCITEC, 2009. Pp. 162-194.
294
Juventudes: entre A & Z
Maternar
298
Juventudes: entre A & Z
Medida Socioeducativa
Referências
BRASIL. Lei Federal 8.069/1990. Estatuto da Criança e do
Adolescente. Brasília, 1990.
DICIONÁRIO DE SINÔNIMOS ONLINE. 2019. consulta rea-
lizada em 1º de outubro de 2019. Disponível em: https://
www.sinonimos.com.br/medida/.
302
Juventudes: entre A & Z
Memes
Lays Ieggle
Estudante de Pedagogia, bolsista do Programa de Prestação de
Serviço à Comunidade, orientadora no Ateliê de Jogos Pedagó-
gicos, coordenadora do cursinho popular Emancipa-Colaí.
E-mail: lays.ieggle@ufrgs.br
306
Juventudes: entre A & Z
308
Juventudes: entre A & Z
mimimi
312
Juventudes: entre A & Z
Morte(s)
Morte
[...]
Permita que eu fale, não as minhas cicatrizes
Elas são coadjuvantes, não, melhor, figurantes
Que nem devia tá aqui
Permita que eu fale, não as minhas cicatrizes
Tanta dor rouba nossa voz, sabe o que resta de nós?
[...]
Referências
EMICIDA. AmarElo. São Paulo: Laboratório Fantasma, 2019.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=PTD-
gP3BDPIU.
EVARISTO, C. Olhos d’água. Rio de Janeiro: Pallas, 2016.
FREIRE, P. A pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e
Terra, 1987.
316
Juventudes: entre A & Z
Movimentos
Referências
HOBSBAWN, E. A era dos extremos: o breve século XX
(1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
320
Juventudes: entre A & Z
Namorar I
Felipe Moraes
17 anos, estudante do Ensino Médio.
Gabriely Monteiro
16 anos, estudante do 1o ano do Ensino Médio no Colégio Protásio
Alves.
Sofia Rios
Estudante de Psicologia da PUCRS e bolsista do PET Saúde Inter-
profissionalidade
#2 Namorar é risco.
#4 Namorar é experiência.
Te traz autoconhecimento
e sabedoria.
Te faz aprender sobre o que pode
e o que não pode fazer.
Namorar te faz ser
uma pessoa melhor.
#9 Amor de busão
É quando tu vê
alguém interessante no ônibus
e imagina uma vida com a pessoa:
conhece,
se apaixona,
vai no cinema,
passeia no parque,
apresenta pros pais,
finalmente ficam noivos(as)...
e a pessoa desce do ônibus
na hora do casamento.
325
Juventudes: entre A & Z
Namorar II
Caroline Balbinot
Psicóloga graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, especialmente tomada pela temática das Juventudes.
NASK
Taylor Aguiar
17 anos. Jovem Aprendiz na empresa Constat pelo Programa de
Aprendizagem Profissional do Centro da Juventude Lomba do
Pinheiro.
330
Juventudes: entre A & Z
331
Juventudes: entre A & Z
Negritude
o movimento negro.
Conheceu Martin Luther King,
Nina Simone, Elza Soares,
Bezerra da Silva, Emicida...
Conheceu muitas outras pessoas negras que lutaram
e lutam por pessoas negras.
Conheceu os livros da Chimamanda.
Conheceu o livro Diário de uma favelada
escrito por Carolina Maria de Jesus.
Colocou pela primeira vez
um turbante na cabeça.
Visitou suas origens
através dos livros e da internet.
África!
Buscou por referências negras
na sua comunidade.
Se inseriu em um grupo de rap.
Fez letras e cantou o seu processo
de aquisição de uma consciência racial.
Se tornou referência no slam da sua cidade.
Se encontrou ao encontrar suas origens.
O batuque do tambor fez lembrar
das histórias que sua vó contava.
Ingressou na universidade federal
pela política de cotas.
Cota não é esmola!
Se viu mais uma vez como pessoa negra,
agora em um mundo totalmente branco.
Conheceu outras pessoas negras.
Se percebeu uma pessoa negra
com outas pessoas negras.
Se aquilombou.
Percebeu negritudes
334 com vivências diferentes.
Juventudes: entre A & Z
Percebeu negritudes
com vivências similares.
Trilhou um caminho lindo
no curso de serviço social.
Lutou, resistiu e se orgulhou.
Entrou com Racionais Mcs
na sua formatura.
Fez um discurso lindo sobre acesso
a oportunidades a pessoas negras
no nosso país na sua formatura.
Resistência!
Na sua cor,
nos seus traços,
na sua cultura,
no seu povo,
encontrou a negritude.
Referências
MOORE, C. Negro sou, negro ficarei. In: CÉSAIRE, A. Discurso
sobre a negritude. Belo Horizonte: Nandyala, 2010.
335
Juventudes: entre A & Z
Ocupar
Guilherme Balhego
Estudante de Pedagogia/UFRGS.
336
Juventudes: entre A & Z
Oficinas Socioeducativas
339
Juventudes: entre A & Z
Paraisópolis
Carlos Palombini
Professor de Musicologia, UFMG; membro permanente do pro-
grama de pós-graduação em música, UNIRIO; bolsista de produti-
vidade em pesquisa do CNPq.
E-mail: cpalombini@gmail.com
Referências
O primeiro parágrafo, sobre a Fazenda Morumbi, se baseia
no cruzamento de informações, às vezes contraditórias, ob-
tidas de documentos em linha. O segundo, sobre as origens
do baile, tem como fonte o vídeo “Como surgiu o baile da
DZ7” (13 ago. 2019, https://youtu.be/QH9pWluct3Q) e a
entrevista “MC Robs fala sobre o massacre no baile da DZ7”
(12 dez. 2019, https://globoplay.globo.com/v/8162039). O
terceiro, o quarto e o quinto parágrafos, sobre o massacre
e suas consequências, derivam de matérias da imprensa.
O excerto de Paul Sneed, no sexto parágrafo, provém de
matéria de Gabriela Ferreira, “Funk carioca vira tema de
livro internacional” (7 jan. 2020, https://kondzilla.com/m/
funk-carioca-vira-tema-de-livro-internacional). O excerto
de Vincent Rosenblatt, no sétimo parágrafo, foi extraído
da entrevista “Vincent na Chatuba” (27 dez. 2014, http://
www.proibidao.org/vincent-na-chatuba). Sobre o Baile da
Chatuba, ver: FACINA, A.; PALOMBINI, C. O Patrão e a Pa-
droeira: momentos de perigo na Penha, Rio de Janeiro.
Mana, v. 23, n. 2 pp. 341–70, 2017.
343
Juventudes: entre A & Z
Paternidade Preta
Hercules Marques
Nascido em 1998, cria da zona sul da cidade de São Paulo, escri-
tor e autor do livro de poesia “JOVEM PRETO REI - nascido para
vencer”. Mantém publicações de poesias e textos na Internet - @
jovempretorei. Trabalho baseado em disseminar o amor e poder
para o povo preto.
E-mail: jovempretorei@gmail.com
meus filhos,
eu nem sei quem vocês são mas
já amo vocês demais
e quando eu souber quem vocês são
meus filhos
eu vou fazer de tudo
pra ser um ótimo pai
346
Juventudes: entre A & Z
Performatividade
349
Juventudes: entre A & Z
Poder
Hercules Marques
Nascido em 1998, cria da zona sul da cidade de São Paulo, escri-
tor e autor do livro de poesia “JOVEM PRETO REI - nascido para
vencer”. Mantém publicações de poesias e textos na Internet - @
jovempretorei. Trabalho baseado em disseminar o amor e poder
para o povo preto.
E-mail: jovempretorei@gmail.com
eu me frustrava,
mas as professoras se frustravam mais
quando percebiam
que eu tirava as melhores notas da sala
lembro da prof° de português pegando a prova
e falando pros demais
“o Hercules deu sorte”
não, eu estudei pra caraca
350
Juventudes: entre A & Z
352
Juventudes: entre A & Z
Poetizar
Profissionalização
Vanessa Martins
Pedagoga empresarial de formação e educadora social da Funda-
ção Projeto Pescar, onde faz a gestão do programa na unidade
Procempa.
E-mail: vanessa.martins0924@gmail.com
358
Juventudes: entre A & Z
Projeto de Vida
Maurício Perondi
Professor da Faculdade de Educação/UFRGS, Área de Educação So-
cial/Departamento de Estudos Especializados, membro do Obser-
vatório da Socioeducação CIESS/UFRGS, membro do PPSC/CIESS/
UFRGS.
E-mail: mauricioperondirs@gmail.com
Referências
OBSERVATÓRIO DA JUVENTUDE DA UFMG. Fanzine – Proje-
to de Vida. UFMG, 2012.
PAIS, J. M. Ganchos, tachos e biscates: jovens, trabalho e
futuro. Porto: Ambar, 2001.
URTEAGA, M. La construcción juvenil de la realidad: jóve-
nes mexicanos contemporâneos. México D.F.: Casa Abierta
al Tiempo; Juan Pablos Editor, 2011.
364
Juventudes: entre A & Z
Queer
Referências
QUEBRADA, L. Mulher. Disponível em: https://www.letras.
mus.br/mc-linn-da-quebrada/mulher/. 2017.
COUTO JUNIOR, D. R.; OSWALD, M. L. M. B.; POCAHY, F. A. Gê-
nero, sexualidade e juventude(s): problematizações sobre
heteronormatividade e cotidiano escolar. Civitas, v. 18, p.
124, 2018.
PELÚCIO, L. O Cu (de) Preciado? Estratégias cucarachas para
não higienizar o queer no Brasil. Iberic@l: Revue d´études
ibériques et ibéro-américaines, v. 1, pp. 123-136, 2016.
PRECIADO, B. Multidões queer: notas para uma política dos
“anormais”. Estudos Feministas. v. 19, n. 1, pp. 11-20, 2011.
367
Juventudes: entre A & Z
Quilombo
Charlene C. Bandeira
Negra, quilombola, mãe, mulher. Vice-presidenta do Quilombo
Macanudos. Membro do Coletivo de Negras/os Macanudos e Qui-
lombola. Graduanda de Psicologia.
Marlete Oliveira
Filha de Leonice, pesquisadora, tutora, professora. Terapeuta
Ocupacional. Especialista em Saúde Mental, Mestranda em Psi-
cologia Social.
E-mail: marlete.oliveira1205@gmail.com
Referências
NASCIMENTO, A. Quilombismo: um conceito científico
emergente do processo histórico-cultural das massas afro-
-brasileiras. In: NASCIMENTO, A. Quilombismo: documen-
tos da militância pan-africanista. Petrópolis: Vozes, 1989.
Pp. 245-281.
371
Juventudes: entre A & Z
Raça
Luciana Rodrigues
Psicóloga, Professora Adjunta do Departamento de Psicologia So-
cial e Institucional da UFRGS.
E-mail: lurodrigues.psico@gmail.com
Referências
BELÉM, V. O cabelo de Lelê. Companhia Editora Nacional,
2007.
EVARISTO, C. Becos da Memória. Rio de Janeiro: Pallas, 2017.
GONZÁLES, L. Racismo e sexismo na cultura Brasileira. Re-
vista Ciências Sociais Hoje, pp. 223-244, 1984.
GONZÁLEZ, L. A categoria político-cultural de amefricanida-
de. Tempo Brasileiro, v. 92, n. 93, pp. 69-82, 1988.
HOOKS, b. Olhares Negros: raça e representação. São Pau-
lo: Elefante, 2019.
MUNANGA, K. As ambiguidades do racismo à brasileira. In:
KON, N.; SILVA, M. L.; ABUD, C. C. (Orgs.). O racismo e o negro
no Brasil: questões para a psicanálise. São Paulo: Perspec-
tiva, 2017. Pp. 33-44.
375
Juventudes: entre A & Z
Racializar
Não escolhi fazer isso, me foi dado. Mais cedo, disse que ia
partir na contramão do que se espera de um aluno preto de
psicologia, pois é isso que se espera: que eu fale pelo meu
povo, enquanto meus colegas brancos podem dissertar so-
bre qualquer coisa que eles queiram, ignorando totalmen-
te questões raciais, de etnia, de gênero e de classe. Se es-
pera também que, ao mesmo tempo que eu leia textos que
não dizem da minha realidade, eu produza trabalhos es-
critos que falem de mim. Eu sempre tenho que me colocar
nos meus trabalhos, sempre tenho que me expor. Queria
eu que o meu único esforço fosse falar pelo coletivo e ter
que ler e produzir tais textos. Entretanto, eu tenho que me
emprenhar de uma maneira quase que indescritível para
não me deixar capturar [talvez literalmente] pelas estatís-
ticas. Eu tenho 22 anos e permaneço vivo, não só conclui
o ensino médio como ingressei no ensino superior. Como
diz uma amiga minha, nós carregamos os sonhos daqueles
que não conseguiram chegar até aqui, nós carregamos os
sonhos daqueles que nos trouxeram até aqui. Isso cansa,
é um trabalho pesado. É solitário estar aqui. Ainda que eu
não esteja sozinho, mesmo tendo outros alunos negros,
tanto da graduação como da pós-graduação, é realmen-
te solitário estar aqui. Escurecendo, e o verbo “escurecer”
ou “enegrecer” deve ser lido como sinônimo de “elucidar”,
o que relatei até agora, hoje eu não falo pelo meu povo,
mas, antes de me direcionar aos demais, falo com e para o
meu povo - falo com os que estão e com os que não estão
mais aqui no Aiye (palavra da língua yorubá que, na mito-
logia yorubá, é a Terra ou o mundo físico, paralelo ao Orun,
mundo espiritual). Já que o objetivo deste verbete era falar
sobre juventude e negritude, nada mais justo que seja um
jovem negro escrevendo o que é ser jovem e negro, e que
seja assim em todos os espaços. Que se possa entender e
respeitar o que é lugar de fala. Entender de onde se fala 379
Juventudes: entre A & Z
Referências
MBEMBE, A. Crítica da Razão Negra. São Paulo: n-1 edi-
ções, 2018.
SCHUCMAN, L. Sim, nós somos racistas: estudo psicossocial
da branquitude paulistana. Psicologia & Sociedade, v. 26,
n. 1. pp. 83-94, 2014.
380
Juventudes: entre A & Z
Recortar-se
Grace Tanikado
Psicóloga. Doutora em Psicologia Social e Institucional/UFRGS.
E-mail: gtanikado@gmail.com
Referências
LEVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensa-
mento na era da informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 2010.
DUNKER, C. Automutilação, adolescentes e psicanálise.
Falando nisso 80. 2017. (6m44s). Disponível em: https://you-
tu.be/ngi_oZVXBWo. Acesso em 10/12/2019.
384
Juventudes: entre A & Z
Resistir
Referências
FREIRE, P. Pedagogia da Indignação. São Paulo: Unesp, 2001.
MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA.
Objetivos. 2019.
MANO PORTÃO. É Preciso Ter Fé. São Paulo. 2005. 387
Juventudes: entre A & Z
Rua
Referências
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem: proble-
mas fundamentais do método sociológico da linguagem.
São Paulo: Hucitec, 2006.
BASTOS, S. C. M. “Na escola, o cara tinha que ficá quieto,
olhando pro quadro e escrevendo. na rua, eu fazia o que
eu queria”: fenômenos representativos de adolescentes 391
Juventudes: entre A & Z
392
Juventudes: entre A & Z
Ruralidades
Caroline Navarini e Sá
Sou mulher, nascida em uma cidade de pequeno porte da região
sul do país, herdeira de campesinos e por acaso, psicóloga. Moro
atualmente em Porto Alegre, mas meu ar vem do interior.
E-mail: navarinicaroline@gmail.com
Referências
VALADARES, A. A.; FERREIRA, B.; LAMBAIS, G. B. R.; MARTINS,
L. R.; GALIZA, M. Os significados da permanência no campo:
vozes da juventude rural organizada. In: SILVA, E. R. C.; BO-
TELHO, R. U. Dimensões da experiência juvenil brasileira
e novos desafios às políticas públicas. Brasília: Ipea, 2016.
395
Juventudes: entre A & Z
Saúde Mental
Referências
BRASIL. Lei Federal 8080/1990. Dispõe sobre as condições
para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a orga-
nização e o funcionamento dos serviços correspondentes e
dá outras providências. Brasília, 1990.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégi-
ca e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Partici-
pativa e ao Controle Social. Óbitos por suicídio entre ado-
lescentes e jovens negros 2012 a 2016. Brasília: Ministério
da Saúde, 2018.
BRUM, E. O suicídio dos que não viram adultos nesse
mundo corroído. El País, São Paulo, 19 jun. 2018. Dispo-
nível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/06/18/opi-
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MBEMBE, A. Políticas da inimizade. Lisboa: Antígona: 2017.
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www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&vie-
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YASUI, S. Rupturas e encontros: desafios da Reforma Psi-
quiátrica Brasileira. [Tese de Doutorado]. Rio de Janeiro:
Fiocruz, 2006.
399
Juventudes: entre A & Z
Sexualidade
400
Juventudes: entre A & Z
401
Juventudes: entre A & Z
403
Juventudes: entre A & Z
Referências
CAMPOS, Yuri Silva. Uma proposta de uma escola do Rio
Grande do Sul. IEE Assis Chateaubrianddo turma B3, 2019.
QUEM SOMOS NÓS? Oficina Sexualidade: ensino médio
sob a gestão da professora Ana Cristina Flores de Paula
e Jovens das turmas B3 e B4 com Alexandra Farias, Áxel
Abdala, Cecília Pedroso, Diego Zimmer, Rafael Menezes,
Luana Melo, Luisa Leote, Isadora Florisbal, Daniel Lauer-
mann, Renan Marques, Sara Goethel, Yuri Campos, Willian
Ribeiro. Ashiley F. de Paula, Eduardo C. Mietlicki, Emanuele
C. Bueno, Erik S. Silva, Gabriel A. da Silva, Nathaly R. Mazui,
Mikael Duarte, Rafaela S. Ferreira, Raynara N. Dias, Ryan
Chaves, Roger Ferreira, Theo C. Amaral, Yasmim Lima, Na-
thália Cardias, Daiana Nunes, Mariana Sanguanini, Grac-
yelle Souza, Kailani Voges, Rhuan Cardoso, Jéssica Marrek,
Kimberly Marrek, Antônio Corrêa, Laura Vicente, Giovana
Guimarães, Nicolle Duarte, Brenda Valle, Gustavo Costa,
Jhonathan Dorneles, Yan Cardoso, Maitê Lopes, Milena Oli-
veira, Eduarda dos Anjos, Karine Menezes, Carolina Rosa.
Professora supervisora: Selma Aparecida da Silva Brenner.
IEE Assis Chateaubrianddo, 2019.
404
Juventudes: entre A & Z
Slam
407
Juventudes: entre A & Z
Social
409
Juventudes: entre A & Z
Sora/Sor
Albertina Câmara
Bacharel em Gastronomia; Estudante de Políticas Públicas. Educa-
dora Social no Centro da Juventude Lomba do Pinheiro.
Everton Silveira
Graduado em Ciências e em Matemática; Especialista em Psico-
pedagogia Institucional e em Metodologia do Ensino de Mate-
mática; Mestre em Letras; Doutorando em Serviço Social. Diretor
Pedagógico do Centro de Promoção da Criança e do Adolescente.
E-mail: evertonsilveira@ymail.com
412
Juventudes: entre A & Z
Testemunho
Referências
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bre no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Revan, 2003.
BATISTA, V. O tribunal de drogas e o tigre de papel. Revista
de Estudos Criminais, v. 1, n. 4, pp. 108-113, 2013.
BUTLER, J. Relatar a si mesmo: crítica da violência ética.
Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015a.
BUTLER, J. Quadros de guerra: quando a vida é passível
de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015b.
DUVERNAY (Criação e Direção). When they see us. Distribui-
ção: Netflix, maio/2019.
JESUS, C. M. O quarto de despejo: diário de uma favelada.
São Paulo: Ática, 2014.
KILOMBA, G. Memórias da Plantação: Episódios de Racis-
mo Cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.
416
Juventudes: entre A & Z
Trabalhar
Referências
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o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. Brasília, 1990.
BRASIL. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. De-
creto-Lei nº 5.452 de 1943.
BRASIL. Constituição Federal. Brasília, 1998.
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tivo – SINASE. Secretaria Especial dos Direitos Humanos.
Brasília: CONANDA, 2012.
420
Juventudes: entre A & Z
Trabalho
Referências
ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as meta-
morfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São
Paulo: Cortez, 1997.
ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho: ensaios sobre a afir-
mação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2002.
ANTUNES, R. O privilégio da servidão: o novo proletaria-
do de serviços na era digital. São Paulo: Boitempo, 2018.
BRASIL. Lei 13.429 de 31 de março de 2017. Altera dispo-
424 sitivos da Lei n o 6.019, de 3 de janeiro de 1974, que dispõe
Juventudes: entre A & Z
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Juventudes: entre A & Z
Transgeneridades
subestimado, abandonado,
morto e sepultado.
Em meus semelhantes,
encontro força, carinho e cuidado.
Por estes, desbravo o mundo.
Da minha história não sou passivo.
Saio fortalecido
através do coletivo.
Por muito tempo,
fui forçado a viver
uma vida que não era a minha.
Julgado e condenado.
Privado
de ser e obrigado
a uma identidade
que não me pertencia.
Afogado,
de mãos atadas, apagado.
Minha única esperança
era deixar para trás o passado.
E viver.
Preciso correr os riscos.
Preciso chegar à superfície,
tirar o mundo das costas e respirar.
Custe o que custar.
Eu não vou morrer.
Eu vou lutar.
Quem diria? Que hoje em dia
Eu ainda estou aqui.
Dia após dia luto contra um exército
de reis e de leões.
Enfim.
Não me venha com teus grilhões!
Já não sinto mais medo. 427
Juventudes: entre A & Z
e pré-noções
as emoções
e as mãos daqueles que andam comigo;
um amor, uma mãe, um amigo;
horizontes que se expandem
através dos olhos e dos corações,
se multiplicam em ações
e transformam a realidade.
Vem comigo, então
Atravessar essa tempestade
De tempos difíceis de ódio,
ignorância e violência,
Porque eu vou ser resistência!
430
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Universidade
Giovana de Andrade
Graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande
do Sul.
E-mail: giovanadandrade@gmail.com
que nos toca, que nos move e não pode de forma alguma
ser quantificada, objetivada e tomada como uma verdade
única. O saber da experiência é aquele que se dá no en-
contro da vida com o conhecimento, é o que dá sentido
àquilo que nos acontece. Quando a universidade se fecha
para os saberes de populações historicamente oprimidas,
como pessoas negras, indígenas, mulheres, LGBTs, pobres,
dentre outros, ela está integrando esse modo de governar
neoliberal em que importa pensar na universidade como
reprodutora de indivíduos padrão – como uma empresa
gera mercadorias-, sem considerar as experiências advin-
das destas vidas não são tidas como legítimas. O saber
acadêmico entra em choque com o saber da experiência,
porque o primeiro em sua forma dominante produtivista
e empreendedora de individualismo não pressupõe o se-
gundo que implica o tempo do encontro com a diferença
e o rompimento do silenciamento da falta de sentido do
que se aprender e para que. Boaventura de Sousa Santos,
em entrevista com Lorca (2018), considera que os conheci-
mentos rurais, urbanos, populares, das mulheres, ou seja,
saberes da experiência, ainda não são importantes para a
academia, porque a universidade não se descolonizou. A
aproximação da academia com pautas políticas e sociais
inclusivas cria um regime de visibilidade para esses co-
nhecimentos e modos de viver através de uma juventude
que se confronta com perguntas sobre o horizonte da so-
ciedade brasileira e que movimenta vozes e gritos. Entre
disciplinas, estágios, projetos de pesquisa, de extensão,
trabalhos de conclusão de curso, vivi a experiência de estar
com colegas jovens negros/as, da periferia, de baixa ren-
da que estão se apropriando e ocupando um espaço que
é seu por direito. Neste contexto e nesta convivência fui
ressignificando meu conhecimento e a posição que ocupo
na nossa sociedade, aprendendo sobre experiências de ou- 433
Juventudes: entre A & Z
Referências
BRASIL. Lei n.9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabe-
lece diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 1996.
LARROSA, J. Tremores: Escritos sobre experiência. Belo
Horizonte: Autêntica, 2014.
LORCA, J. Boaventura de Sousa Santos y los desafíos de la
universidad Bajo el asedio neoliberal. Página12, Buenos
Aires, 15 jun. 2018. Disponível em: https://www.pagina12.
com.ar/121728-bajo-el-asedio-neoliberal.
434
Juventudes: entre A & Z
Referências
ANUÁRIO BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Fórum
Brasileiro de Segurança Pública, São Paulo, 2016.
BRASIL. Lei 10.778, de 24 de novembro de 2003. Estabele-
ce a notificação compulsória, no território nacional, do caso
de violência contra a mulher que for atendida em serviços
de saúde públicos ou privados. Brasília, 2003.
438
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439
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Vida
Tatiane de Oliveira
Educadora Social, licenciada em Educação Física (Feevale) e espe-
cialista em Educação (IFSUL).
E-mail: tatiolive90@gmail.com
442
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Voz
Referências
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, 1988.
DJONGA; DOUG NOW; CHRIS MC. VOZ. In: DJONGA. Ladrão.
São Paulo: Ceia Entertainment, 2019. [MP3].
FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. 13ª Anuário
Brasileiro de Segurança Pública, Ano 13, 2019.
KANHANGA. Negra Jaque. Cabelo Crespo. Deus que Dan-
ça. Porto Alegre. ONErpm. 2017.
ROCK, E.; BROWN, M. Racionais MC’s. Voz Ativa. Racionais
MC’s. Escolha o seu caminho. São Paulo Zimbabwe Re-
cords, v. 1, 1992.
YUKA, M. Minha alma (a paz que eu não quero). O RAPPA.
Lado B Lado A. São Paulo: Warner Music Brasil, v. 1, 1999.
447
Juventudes: entre A & Z
Referências
KLEINA, N. A história do WhatsApp, o rei dos mensageiros.
Blog Tecmundo. 23/01/2018. Disponível em: https://www.
tecmundo.com.br/dispositivos-moveis/125894-historia-
-whatsapp-rei-mensageiros-video.htm.
MARQUES, J. Quem inventou o WhatsApp. Veja oito curiosida-
des sobre a história do app. Blog Techtudo. 17/01/2019. Dis- 451
Juventudes: entre A & Z
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Juventudes: entre A & Z
X da questão
cido pelo o que faz, mas o que faz pode não ser muito bom
para construir relações saudáveis, para ele e para os outros.
Vivências de silenciamentos de emoções e de inseguranças.
Regulação permanente das expressões ditas emocionais, ou
de “fraqueza”. Perda de qualquer condição de diálogo com
outra referência masculina. Tornar-se homem em um mundo
em que o homem heterossexual “é o centro” e não poder fa-
lhar pode ser trabalhoso, violento consigo e com os outros.
Mas a masculinidade não acaba somente nessa experiência.
Existem também os adolescentes e jovens afro-diaspóricos
do Brasil. Meninos que com 12 anos já vivenciaram relações
com a polícia – muitas vezes parados sem que nunca imagi-
nassem essa possibilidade para si. Muitos deles não chegam
aos 25 anos no território brasileiro. Adolescentes, jovens e
adultos convocados por se tornarem o centro, mas que não
poderão ser o centro, não dessa forma prescrita pela bran-
quitude e pela heteronormatividade. Quando digo branqui-
tude me refiro ao ato de tomar a experiência de uma pessoa
branca como extensível a todos, desconsiderando as marcas
estruturais de raça – e isso ganha o nome de racismo. Quan-
do digo heteronormatividade, digo que ser mulher, homos-
sexual ou transgênero carrega uma carga de discriminações
que chamamos de misogenia, homofobia e transfobia. Seres
que também se distanciam da humanidade branca por sua
expressão de gênero no mundo. Olhando para esse exemplo
da masculinidade percebemos os limites do reconhecimento.
Tornar-se homem, identificando-se com uma masculinidade
que não fala de afeto, que se mostra competitiva e que pelos
dois motivos pode ser violenta de forma bem direta já bas-
ta para vermos que ser introduzido em uma identidade não
é suficiente. E assim em parte respondemos a pergunta: por
que o reconhecimento não basta? Mas se a questão não se
trata de reconhecimento, poderíamos expandir o pensamen-
to, e perguntar: quem o humano pensa que é? E então, to- 455
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Referências
EVARISTO, C. Ponciá Vicêncio. Belo Horizonte: Mazza Edi-
ções, 2003.
KRENAK, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo:
Companhia das Letras, 2019.
NOGUEIRA, R. A ética da serenidade: O caminho da barca
e a medida da balança na filosofia de Amen-em-ope. [En-
saios Filosóficos, Volume VIII]. Dezembro/2013.
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Yuppie
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Zoeira
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