UFCD 3293 – Intervenção Pedagógica em Crianças com Necessidades
Educativas Específicas
A Educação Inclusiva
A 6 de julho de 2018 saiu o Decreto-Lei nº 54/2018, que estabelece o
regime jurídico da educação inclusiva, substituindo o Decreto-Lei nº
3/2008 da educação especial. Na prática, evidenciam-se duas alterações chave: o alargamento do universo de crianças abrangidas pelas medidas de apoio e a mudança do foco dos apoios, que passam a estar disponíveis para as/os profissionais de educação. E que medidas de suporte existem e a que crianças se podem aplicar? As medidas de suporte têm como finalidade a adequação às necessidades e potencialidades de todas e de cada uma das crianças e a garantia das condições da sua realização plena, promovendo a equidade e a igualdade de oportunidades. A criação de escolas inclusivas implica considerar dois princípios ou objetivos estruturantes das políticas públicas: a equidade e a inclusão. Assim, começamos por constatar que com a generalização do acesso à educação a todas as crianças, o Estado tem, regra geral, tentado através das políticas educativas promover a equidade e a inclusão. Sendo estes princípios encarados nas suas 4 dimensões: social, económica, cultural ou mesmo ambiental. Desta forma, através da Lei em vigor desde 2018, a intenção é alterar estes paradigmas limitadores da “tal educação para todos” e ir mais além. Observa e analisa a imagem e, aplicando os conceitos de EQUIDADE E INCLUSÃO, relaciona-a com a educação inclusiva que se pretende real e em vigor nas práticas educativas.