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Educar para a cidadania

Este tema é algo já muito debatido e considerado, o que não quer dizer
que em excelência de performance. Ao longo da formação na área da
educação são-nos apresentadas diversas maneiras de encarar a questão, mas
sempre uma única ideia, é determinante que assim seja (educar para a
cidadania). Ao longo do tempo, em períodos de componente corricular, ao nos
pronunciarmos acerca da construção da qualidade de vida, das formas como a
satisfação das necessidades elementares variam de cultura para cultura, que
mais uma vez surge a necessidade de reflexão acerca da temática.
Sabemos que cada criança é exclusiva, dispondo de distintas formas de
aprendizagem, interesses, experiências e motivações. Além disso, cada
criança reivindica de nós determinadas competências, a que devemos
responder com o corpo, a mente e a razão. Ao ampliarmos a educação a estes
módulos, aos valores que devem ser transmitidos, paralelamente à formação
no domínio das áreas curriculares, a escola não constitui nem pode pretendê-lo
ser a única instituição de formação. A formação passa por vários agentes, cada
um deles com uma importância particular. Já que não se pretende seres
automatizados, apenas com os conhecimentos referenciais, a escola tem que
ser adequada à contemporaneidade, à sociedade em que está instalada, tem
que ser congruente com os restantes agentes formativos. É nesta formação
que se encontram, ou deveriam encontrar, também os valores. O aprender a
ser, aprender a ter e a estar não depende da escola, mas do envolvimento com
a comunidade educativa, da qual fazem parte a família, agentes cooperativos,
do desportos e outras organizações que envolvem o ser em desenvolvimento.
É fundamental sim o saber académico, mas não é menos essencial a formação
ao nível pessoal e social. Estes dois tipos de formação não podem estar
indissociados, é imperativo que sejam áreas equidistantes, que promovam
cidadãos que reúnam um conjunto de valores (como a responsabilidade, a
participação, a solidariedade).
Assim, a menção que consta do relatório da UNESCO e que foi, mais do
que uma vez, citada nas aulas deverá imperar na nossa conduta educacional:
“aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros”.
16 de Janeiro de 2004

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