Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
POR COMPUTADOR
Felipe Biondo
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 2
MONTAGENS70
Desenvolvido pela equipe de Criações
Posicionamentos73 para o ensino a distância (CREAD)
Coordenadora e Designer Instrucional
Exemplo aplicado - Posicionamentos 75
Sabrina Maciel
Exemplo aplicado – Vista explodida 92 Diagramação, Ilustração e Alteração de
Imagem
Síntese97 Igor Zattera, Gustavo Cunha
Revisora
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 3
INTRODUÇÃO À
DISCIPLINA
Caros alunos! Gostaria de desejar a todos uma
excelente experiência durante a disciplina.
Espero que consigamos com este material aprender a fazer
modelamento 3D utilizando o software Solidworks. O software
escolhido é um dos principais utilizados para projeto 3D dis-
poníveis no mercado, mas independente do aplicativo escolhido
as ferramentas são muito semelhantes. Ao final da disciplina
espero que todos conheçam as principais ferramentas dos sof-
twares de projeto computacional. Com este ebook quero que
tenham a capacidade de aplicar os conhecimentos aprendidos
no desenvolvimento de projetos simples e complexos. Para
iniciar a disciplina farei uma breve evolução sobre a história do
desenho técnico evoluindo até os dias atuais, onde ferramentas
computacionais auxiliam projetistas e engenheiros a desenvolver
projetos de alta eficiência.
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 4
Desde a pré-história o homem utiliza o desenho como forma Foi preciso chegar ao século XVIII para que se criasse a
de comunicação, o desenho surgiu antes mesmo da escrita e geometria descritiva, (inicialmente usada na engenharia mi-
muitos autores defendem que ele é percussor até da linguagem litar), para que o desenho técnico perdesse toda a expressão
falada. As pinturas rupestres são provas de que os primeiros artística, tornando-se em uma linguagem técnica universal e
homens utilizavam o desenho para se comunicar e relatar seu sem ambiguidades.
cotidiano. Muito do que se sabe hoje dessas civilizações antigas
é devido a análise dos seus registros pictográficos.
O conhecimento destas normas é essencial aos que lidam A descrição poderia continuar… repare que estamos des-
com desenhos, pois sem elas terão grande dificuldade em in- crevendo um simples cubo com um furo vazado. O texto, além
terpretar toda a informação contida num desenho. Imagine um de longo difícil e provavelmente, no final da leitura, terão di-
cubo com um furo vazado numa das faces, agora tente descrever ficuldades em lembrar de todos os aspectos. Em um desenho
totalmente essa peça por forma leve em consideração que esta isso não acontece, o ditado “uma imagem vale mil palavras” é
forma imaginada por você deve ser produzida no japão. bem verdade nestes casos.
“…A Peça que quero fazer é um cubo. Tem de lado 100 O desenho técnico é uma ferramenta muito poderosa e
mm, ao centro de uma das faces existe um furo vazado, com evoluiu muito ao longo dos anos. Com toda a certeza há espaço
20 mm de diâmetro. Todas as peças que se afastem 0,1 mm para evoluir muito mais, prova disso são as constantes revisões
acima da cota nominal de 20 mm e 0,2 mm abaixo da mesma às normas de desenho, logo, é essencial manter-se atualizado
serão peças consideradas fora da tolerância e por isso não serão com as informações mais recentes sobre normas de desenho
consideradas operacionais. Em relação ao furo de 20 é tolerado técnico.
um desvio simétrico da cota nominal de um valor não superior
a 0,05mm. As faces do cubo devem ser controladas em termos Esta disciplina tem como objetivo ensinar a utilizar um
de forma, assim as tolerâncias de paralelismo entre as faces são software de modelamento 3D tendo como meta fazer o mo-
de 0,1 mm…”. delamento de peças e componentes, montagem de conjuntos
e detalhamento computacional. O software que será utilizado
nesta disciplina será o Solidworks, que é hoje um dos principais
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 6
softwares da computação gráfica, sendo utilizado por diversos b. Após adquirirmos os conhecimentos dos principais recursos,
profissionais, principalmente aos ligados a áreas como enge- será mostrado como fazer montagens dentro do Solidworks.
nharia e design. Nossa disciplina será apresentada da seguinte
maneira: c. Após conclusão faremos uma revisão sobre desenho técni-
co e aprenderemos como fazer o detalhamento das peças
1. Inicialmente começaremos com uma apresentação geral modeladas no Solidworks.
do software, onde mostrarei a localização dos principais
comandos e como é a disposição dos menus do Solidworks.
Começaremos com apenas uma apresentação básica, onde
os comandos serão vistos de forma aprofundada com o
discorrer da disciplina.
COMANDOS
BÁSICOS E
INTERFACE
CAD: do conceito às vantagens
A sigla, que em inglês significa “computer aided design” ou,
em português, “desenho assistido por computador”, tem por
trás uma das ferramentas mais utilizadas por arquitetos e pro-
jetistas com a finalidade de criar e representar, virtualmente,
os mais diversos ambientes e estruturas.
Um software CAD nada mais é do que um recurso com- podem proporcionar melhorias significativas, como:
putacional voltado para a elaboração e controle de desenhos
de estruturas durante a fase de projeto. Aumento da produtividade.
peças) ou sem conexão alguma. Esses comandos podem ser sólido. Como exemplos destes recursos podemos citar arre-
automáticos ou ajustados pelo usuário. dondamentos e chanfros.
Assim como uma montagem é feita de um número de O Solidworks mostra graficamente a estrutura dos re-
peças individuais, um modelo em Solidworks é também feito cursos do modelo através de uma janela especial chamada de
de elementos individuais. Esses elementos são chamados de Gerenciador de Recursos. O gerenciador de recursos permite
recursos. Quando você cria um modelo usando o Solidworks a completa edição de todo o processo de criação das mesmas.
você trabalha utilizando recursos, tais como: extrusões, cortes,
furos, nervuras, arredondamentos, chanfros e ângulos de saída. Nos capítulos subsequentes veremos mais detalhes sobre
À medida que os recursos são criados eles vão sendo aplicados o gerenciador de recursos. Para ilustrar o conceito de mode-
à peça modelada. Os recursos podem ser classificados como: lagem baseada em recursos, a peça da figura abaixo pode ser
esboço de recursos ou recursos aplicados. visualizada como uma coleção de diversos recursos – alguns
que adicionam materiais, como saliências cilíndricas, e outros
• Esboços de recursos: são gerados a partir de um desenho que removem materiais, como o furo cego.
em 2D também chamado de sketch. Geralmente um esboço é
transformado em um sólido através de extrusões, revoluções
ou varreduras.
A abordagem por revolução mostrada abaixo constrói a peça com uma peça do estoque de barras e removeria o material
como um recurso simples, de revolução. Um esboço simples usando uma série de cortes.
representando a seção transversal contém todas as informações
e dimensões necessárias para tornar a peça como um recurso.
Embora esta abordagem possa parecer muito eficiente, ter to-
das as informações do projeto contidas em um único recurso
limita a flexibilidade e pode tornar as alterações impraticáveis.
A interface do Solidworks
é a interface do próprio
Windows e se comporta da
mesma maneira que outras
aplicações para o sistema
operacional. As principais
regiões de trabalho estão
mostradas na figura ao lado.
Principais menus
Os menus dão acesso a todos os comandos que o software oferece, a figura abaixo mostra a localização dos menus do aplicativo.
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 16
• Na aba “ajuda” é possível encontrar tutoriais sobre todas as funcionalidades do software, qualquer necessidade que houver e não
estiver descrita no livro desta disciplina poderá ser encontrada neste menu.
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 18
Muitos comandos do Solidworks são executados por meio de menus do “property manager”. Os menus do “property manager”
ocupam a mesma posição na tela que a árvore de modelamento “ feature manager” e a substitui quando estiverem sendo usados.
No canto superior direito é possível confirmar ou declinar o que foi alterado no “property manager”.
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 20
As principais ferramentas utilizadas para fazer projetos dentro do Solidworks podem ser encontradas no menu superior,
onde podem ser vistos dois agrupamentos principais como mostrado na figura abaixo. Esses agrupamentos de ferramentas são
recursos e os esboços.
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 21
Síntese
MODELAGEM
SÓLIDA BÁSICA
Solidworks é usado em 35 das 50 empresas
mais inovadoras do mundo.
A quantidade de recursos e aplicações para os aplicativos
de CAD são as mais diversas, de modo que o valor para a
aquisição dessa solução pode variar bastante, dependendo da
necessidade do utilizador. Por isso, ao adotar essa tecnologia na
sua vida acadêmica e em seu trabalho, é preciso ter em mente
qual a sua necessidade quanto ao seu uso.
modelagem 3D, e quais os principais recursos oferecidos pelo A próxima etapa que deve ser realizada é a criação de um
software. esboço, que é o ato de criar um perfil bidimensional compos-
to pela geometria do modelo de arames. Os tipos comuns de
Exemplo Aplicado 1 – Ferramentas de esboço, geometria são linhas, arcos, círculos e elipses. Para criar um
ressalto extrudado e filete sketch, você deve escolher um plano no qual aplicar o esboço.
O sistema fornece três planos iniciais por padrão, sendo eles:
Iniciaremos nosso aprendizado pelo princípio básico que frontal, superior e direito.
é a criação de peças. As figuras abaixo ilustram passo a passo
como realizar este procedimento. Ao criar um novo esboço, o menu “inserir esboço” abre a
ferramenta de esboço no plano atualmente selecionado ou face
1º
do plano. Este comando também pode ser usado para editar um
esboço existente. Após clicar em “inserir esboço”, um plano de
referência ou uma face do plano deve ser selecionado. A origem
do sistema mostra os planos X, Y e Z e é uma boa referência
3º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 26
Quando muitos comandos do Solidworks estão ativos, um O Solidworks oferece uma rica variedade de ferramentas
símbolo ou um conjunto de símbolos aparece no canto supe- de esboços para a criação da geometria do perfil. Nesta lição,
rior direito da área de gráficos. Esta área é chamada canto de serão usados diversos formatos básicos.
confirmação. Quando um esboço está ativo, ou aberto, o canto
de confirmação exibe dois símbolos. Um lembra um esboço e
o outro é um “X” vermelho. Estes símbolos dão um lembre-
te visual de que você está ativo em um esboço. Clicando no
símbolo do esboço, ocorre a saída do mesmo e o salvamento
das alterações.
Continuando em nosso exemplo, a próxima etapa é criar um retângulo com as dimensões mostradas abaixo. Com o retân-
gulo criado selecionar o comando “dimensão inteligente” e definir os lados do retângulo.
4º
5º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 28
Com isso feito confirme o comando na esquina de confirmação (página 26). Vá para a aba recursos e selecione o comando
“ressalto / base extrudado”.
6º
7º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 29
Um novo recurso será utilizado, que é o comando de “filete”, ele é utilizado selecionado as arestas da caixa gerada.
8º
9º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 30
Para fazer um furo em nossa peça devemos seguir os passos indicados na sequência de figuras mostradas a seguir.
10º
11º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 31
12º
13º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 32
Com estes passos realizados temos a peça finalizada que pode ser vista na figura abaixo.
14º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 33
Para encerrar o processo de criação de uma peça devemos salvar o arquivo no local desejado como mostrado abaixo.
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 34
Exemplo Aplicado 2 – Padrão linear e circular Para melhor compreensão deste comando vamos utilizar o
de esboço exemplo mostrado na figura seguinte. Existem 12 furos iguais
e distribuídos igualmente em 360° na peça. Para não desenhar
O próximo recurso que aprenderemos é o padrão de esboço um a um, pode-se desenhar apenas 1 furo e utilizar a ferra-
linear ou circular, que é utilizado quando se faz necessária a menta de padrão de esboço circular mostrada anteriormente.
cópia de várias entidades iguais, seguindo um padrão de dis-
tribuição no desenho. O comando pode ser visto no menu de
esboços mostrado a seguir.
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 35
Siga o passo a passo mostrado abaixo para construir o esboço com “padrão de esboço”.
1º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 36
2º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 37
3º
4º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 38
5º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 39
6º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 40
1º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 42
2º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 43
3º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 44
4º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 45
5º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 46
6º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 47
7º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 48
8º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 49
9º
1º
3º
5º
4º
6º
Exemplo Aplicado 5 – Recurso de revolução Primeiramente crie um esboço fechado com uma linha de
centro.
O próximo comando que aprenderemos é o de revolução,
que consiste em um perfil girando em torno de um eixo, for-
1º
mando um corpo sólido. Esse recurso gira o material a ser
adicionado ou removido por meio de revolução de um ou mais
perfis ao redor de uma linha de centro. É possível criar bases/
ressaltos revolucionados, cortes revolucionados ou superfícies
revolucionadas. O recurso de revolução pode ser sólido ou uma
superfície.
2º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 54
3º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 55
4º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 56
5º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 57
Repita o comando filete na aresta interna e a peça estará • Espelhar: que é usado para espelhar corpos ou recursos tendo
finalizada. um plano ou face plana como referência.
1º
2º 3º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 59
4º 5º
Síntese
Exercícios
a) b)
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 64
c) d)
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 65
e) f)
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 66
a)
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 67
c) d)
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 68
a)
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 69
c) d)
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 70
MONTAGENS
Projetos integrados e sem erros exigem que
todos os componentes dentro de um conjunto
estejam em harmonia, desde projeto simples
a complexos.
Os principais recursos dentro do ambiente de montagem apresentados na barra superior, como pode ser visto na figura
abaixo. Nesta barra podemos fazer operações de inserir novos componentes, edição dos componentes já inseridos, definir posi-
cionamentos entre as peças, adicionar padrões de repetição de algum componente (geralmente usado para parafusos), podemos
movimentar peças, aplicar recursos nas montagem (como cortes e extrusões), fazer vistas explodidas dentre outros comandos.
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 73
É importante lembrar que quando alteramos peças dentro • Um posicionamento concêntrico força duas faces cilíndricas
das montagens, automaticamente elas são alteradas em seu a se tornarem concêntricas. As faces podem se mover ao
arquivo individual. longo do eixo comum, mas não podem ser movidas para
fora desse eixo.
Posicionamentos
Os posicionamentos permitidos dentro do Solidworks são
Dentro das montagens, a ferramenta mais utilizada são os mostrados na figura seguinte, que podem ser os padrão,
as de posicionamentos, que criam relacionamentos geométricos avançados e posicionamentos mecânicos. Todos são encontra-
entre os componentes das montagens. Quando adicionamos dos ao clicar na guia superior posicionar. Os posicionamentos
posicionamentos, definimos as direções permitidas para o avançados e mecânicos estão no mesmo local abaixo dos po-
movimento das peças, que podem ser lineares ou rotacionais. sicionamentos padrão.
Podemos mover um componente dentro de seus graus de liber-
dade, visualizando o comportamento da montagem. Alguns
exemplos são:
1º
Após isso vá na guia “inserir componentes” e selecione a peça base como mostrado abaixo:
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 77
2º
Após abrir a peça, clique diretamente no “OK”. Isso fará com que a peça se alinhe automaticamente a origem da montagem.
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 78
3º 4º
5º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 80
6º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 81
7º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 82
8º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 83
9º 10º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 84
11º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 85
12º 13º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 86
14º 15º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 87
16º 17º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 88
18º 19º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 89
20º 21º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 90
22º 23º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 91
24º 25º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 92
Para fazermos vistas explodidas dentro do Solidworks utilizaremos o exemplo construído anteriormente. Abra este arquivo
dentro do software e clique no botão da barra superior “vista explodida” como mostrado abaixo.
1º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 93
2º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 94
3º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 95
Após fazer estes procedimentos confirme e teremos uma vista explodida. Se quiser, também é possível colocar linhas de
rota para mostrar onde serão encaixadas cada uma das peças. Para fazer isso a vista explodida deve estar feita, após isso devemos
selecionar o comando “linha de rota” mostrado na Figura abaixo.
4º
5º
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 97
Síntese
Exercícios
a. Morsa pequena
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 99
c. Bomba d. Tripé
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 100
e. Morsa grande
f. Furador
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 101
DETALHAMENTO
Documento do projeto
Quando queremos ter uma riqueza maior de detalhes, e Para serem denominadas vistas principais, as projeções têm
colocar todas as informações necessárias para definir um pro- de ser obtidas em planos perpendiculares entre si e paralelos
jeto, utilizamos as vistas ortográficas. As projeções feitas em dois a dois, formando uma caixa. A figura a seguir mostra a
qualquer plano do 1º diedro seguem um princípio básico que peça circundada pelos seis planos principais, que posteriormente
determina que o objeto a ser representado deverá estar entre são rebatidos de modo a se transformarem em um único plano.
o observador e o plano de projeção, conforme mostra a figura Cada face se movimenta 90º em relação à outra.
abaixo.
A partir daí, considerando o objeto imóvel no espaço, o Os desenhos podem ser representados com ampliação ou
observador pode vê-lo por seis direções diferentes, obtendo seis redução proporcionais ao tamanho original da peça, sendo
vistas da peça. Ou seja, aplicando o princípio básico em seis assim, são utilizadas, geralmente, escalas padronizadas em
planos circundando a peça, obtemos, de acordo com as normas desenho técnico.
internacionais, as vistas principais no 1º diedro.
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 105
Os desenhos podem ser representados com ampliação ou redução proporcionais ao tamanho original da peça, sendo assim,
são utilizadas geralmente escalas padronizadas em desenho técnico.
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 106
• Quando não couber a cota e as setas entre as linhas de • A linha de chamada não deve tocar no detalhe que está
chamada, as setas devem ser colocadas fora da linha de sendo cotado.
chamada.
• A linha de chamada deve ultrapassar a linha de cota.
• Quando a cota não couber entre as linhas de chamada,
esta deve ser posicionada por fora da linha de chamada, • A cota deve ficar afastada em cerca de 10 mm do detalhe
preferencialmente do lado direito quando a cota for que está sendo cotado.
horizontal e acima quando a cota for vertical.
• As cotas em paralelo devem ficar distanciadas umas das
Nota: de maneira nenhuma deve-se reduzir a altura das outras em cerca de 10 mm.
letras e número, assim como também não se deve reduzir o
tamanho da seta, para que caibam entre as linhas de chamada. • As linhas de chamada podem se interceptar.
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 110
• Cotagem em série: é a cotagem em que todas as cotas da • Cotagem em coordenadas polares: este tipo de cotagem deve
peça dependem umas das outras. Neste tipo de cotagem não ser utilizada quando os detalhes a serem cotados estiverem
se deve colocar todas as cotas, deve-se deixar pelo menos todos a uma mesma distância do centro de uma circunfe-
um trecho da peça sem dimensão. rência. Deve conter o raio do arco que passa pelos centros
dos detalhes, o ângulo que referencia a posição do detalhe
na peça e a dimensão do detalhe.
• Cotagem mista: quando se apresentam cotas em paralelo • Cotagem de furo: a posição do furo deve ser cotada sempre
e em série. pelo seu centro, e o diâmetro, de preferência, na vista em
que se apresenta a seção circular, quando não for possível,
cota-se em outra vista, acrescentando-se o símbolo Ø antes
da dimensão.
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 112
• Quando as linhas de centro do arco estiverem represen- conhece uma das linhas de centro, o raio e o centro do arco,
tadas, pode-se omitir o símbolo R antes da dimensão. ou quando se conhece o centro e o raio do arco.
• Cotagem de furos concêntricos: para evitar poluição visual • Cotagem de superfícies esféricas: indicar o raio ou diâmetro
do desenho, deve-se cotar, no máximo, dois diâmetros na e a coordenada de centro.
vista, que apresentam seção do círculo.
Para modificar as configurações de cotagem no Solidworks, clique no menu configurações. Uma janela abrirá como apre-
sentado, clique no separador “propriedades do documento”. As informações sobre cotas, fontes, unidades e outras configurações
mencionadas para formatar o modelo estarão disponíveis nesse separador. Clicando nas demais opções será possível modifica-las.
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 116
A p ó s is s o, c l iq ue
em dimensões, esta aba
permite modificar todas as
configurações de desenho de
acordo com as preferências
do usuário.
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 117
Os formatos de folha seguem as dimensões mostradas a seguir. Caso a folha tenha tamanho superior ao formato A4, a folha
impressa deve ser dobrada como mostrado na mesma figura.
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 119
Para realizar o procedimento da mudança do tamanho de folha no software Solidworks, o seguinte passo a passo deve ser
realizado:
2. Selecione “Propriedades”.
3. A caixa de diálogo “propriedades da folha” permite algumas alterações no formato da página (ver página 120).
Também podem ser modificados as margens da folha para adicionar informações que acharem necessário, logos, legendas
dentre outras informações. Para fazer isso siga os passos abaixo.
3. A folha ficará editável. No canto superior direito, aparecerá o ícone de edição de folha.
4. É possível editar as margens, textos e criar padrões próprios utilizando as ferramentas de esboço (ver página 121).
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 120
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 121
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 122
Tipos de linhas
Para o bom entendimento do desenho técnico se faz necessário o uso de linhas específicas para cada aplicação, segundo a
norma ABNT 8403 existe uma tabela que designa cada linha para cada caso de uso. A figura seguinte mostra como modificar
as linhas.
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 123
3. O ambiente de detalhamento será aberto e na “Paleta de vistas” estarão disponíveis todas as vistas da peça.
Vistas auxiliares
1. Clique em Vista Auxiliar. Você pode usar linhas de esboço para dobragem. Neste
exemplo abaixo, para orientar corretamente a vista auxiliar,
2. Selecione uma aresta de referência (uma aresta que não adicione uma relação perpendicular entre a linha esboçada e
seja horizontal ou vertical, caso contrário criaria uma vista o eixo de furo temporário.
de projeção predefinida). A aresta de referência pode ser a
aresta de uma peça, um aresta de silhueta, um eixo ou uma
linha esboçada.
3. Esboce um círculo.
No Solidworks adiciona-se a uma vista de detalhe a um 4. Quando a vista estiver no local desejado, clique para co-
desenho para exibir uma parte de uma vista, geralmente em locá-la. Você pode editar as etiquetas da vista e modificar
escala ampliada. Esse detalhe pode ser uma vista ortográfica, a vista como necessário. Para remover os esboços impor-
uma vista não-plana (isométrica), uma vista de seção, uma vista tados para o desenho, excluá-os na árvore de projeto do
recortada, uma vista de montagem explodida ou uma outra “FeatureManager”.
vista de detalhe. A parte ampliada é contida por um esboço,
em geral um círculo ou outro contorno fechado. É possível
definir o fator de escala da vista de detalhes predeterminados.
Ele determina a escala da vista de detalhes como um fator da
vista-pai.
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 128
Cortes e seções
• Corte em desvio: tem-se neste caso vários planos paralelos secionando a peça. O desenho mostrado abaixo representa um corte
em desvio com três planos paralelos. Nem sempre é possível executar este tipo de corte, após algumas modificações nesta peça,
pode-se observar que esta já não pode ser cortada pelo plano em desvio F-G, uma vez que não foi possível desviar o plano
antes do detalhe que se gostaria de mostrar no corte, provocando uma vista deficiente. Desta forma, é necessário realizar dois
cortes totais, FF e EE.
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 131
• Meia vista / meio corte: deve ser utilizado apenas em peças simétricas, onde se representa, metade da peça em corte e a outra
metade em vista. As arestas invisíveis de ambos os lados devem ser evitadas a não ser que seja essencial para o entendimento
do desenho. Não é necessário indicar o traço do plano.
• Corte parcial: é representado na própria vista onde se encontra o detalhe que se quer mostrar. Geralmente não se indica o traço
do plano de corte, assemelha-se a uma peça quando quebrada e é limitado por uma linha de ruptura curta e pelo contorno da
peça. Geralmente é realizado nas peças que não devem ser cortadas longitudinalmente.
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 132
A diferença existente entre um corte e uma seção é que em No software Solidworks, seções e hachuras podem ser
uma representação em corte são representadas todas as arestas e criadas através do comando de vista de seção pelo corte de
contornos que se encontram no plano de corte e todas as aresta uma vista-pai por uma linha de seção. A vista de seção pode
e detalhes visíveis que se encontram após este plano, enquanto ser uma seção de corte reto ou uma seção em offset definida
que, em uma seção são representadas apenas as arestas e con- por uma linha de seção graduada. A linha de seção também
tornos visíveis que se encontram no plano de corte. pode conter arcos concêntricos.
Clicando sobre a área hachurada, a caixa de edição de ha- vista de desenho, não uma vista separada. Um perfil fechado,
chura é exibida. É possível escolher os parâmetros da hachura geralmente um spline, define a seção de corte parcial.
como material, estilo da linha e inclinação como mostrado a
seguir. O material é removido até uma profundidade especificada
para expor detalhes internos. Especifique a profundidade através
de um número ou selecionando uma geometria em uma vista
de desenho. Não é possível criar uma seção de corte parcial em
uma vista de detalhes, de seção ou de posição alternativa. Se
você criar uma seção de corte parcial em uma vista explodida,
não poderá recolher aquela vista.
Recorte parcial
Vista interrompida
Detalhamento de conjuntos de peças, como distância entre eixos, a posição dos furos na
base de uma máquina, uma tolerância geométrica. A posição
O detalhamento de conjuntos tem por objetivo fornecer do desenho de conjunto na folha deve ser a posição de funcio-
uma imagem da máquina ou dispositivo montado, permitindo namento da máquina.
uma visualização da posição ocupada pelas diversas peças que
compõem o conjunto e o seu funcionamento.
Vista explodida
Após levar a montagem para o ambiente de detalhamento 2D, abrir a aba “anotações”. Nesta aba estão as ferramentas para
adicionar informações ao nosso desenho. Clique no botão “Balão automático” e o software numerará automaticamente todas as
peças do conjunto. Quando for a mesma peça, ela aparecerá duas vezes com o mesmo número.
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 140
Após isso, o próximo passo é inserir uma tabela como todos os componentes da montagem, e as quantidades de cada um
deles. É possível adicionar em “Tabela geral” uma tabela totalmente editável, como número de linhas e colunas. Na figura se-
guinte foi utilizado o comando lista de materiais, com nome da peça (conforme salvo o arquivo de part 3D), a quantidade e um
campo vazio para adicionarmos uma descrição se assim quisermos.
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 141
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 142
Síntese
Exercícios
a) b)
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 144
c) e)
f)
d)
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 145
a)
c)
DESENHO MECÂNICO AUXILIADO
POR COMPUTADOR 146
Referências