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Metalomecanica
Metalomecanica
Esboço Histórico
Breve resenha histórica da evolução das indústrias metalúrgica e
metalomecânica
reve resenha histórica da evolução das indústrias metalúrgica e
metalomecânica
História da Metalurgia
História da Metalomecânica
História da Metalurgia
A era neolítica passou por um período intrinsecamente ligado à utilização e descoberta
dos metais.
O primeiro metal a ser usado (segundo alguns autores) foi o cobre. Este metal era já
conhecido pelas mais antigas civilizações, e já era utilizado em 9 000 AC (onde é
actualmente o norte do Iraque foi descoberto um colar de cobre que data de 8 700 AC).
Em 5 000 AC já era realizada a fusão e a refinação do cobre a partir de óxidos como a
malaquita e azurita.
Com o aperfeiçoamento da fusão do cobre surge o bronze, liga obtida a partir de uma
mistura de cobre e estanho. A sua utilização varia consoante a culturas, estando a idade
do bronze datada entre 2 000 AC e 700 AC. Tanto o bronze como o cobre eram
utilizados na manufactura de utensílios domésticos, moedas e armas.
Por fim, a idade do ferro. Existem indícios que levam a considerar que o primeiro ferro
utilizado era proveniente de meteoritos. A sua primeira utilização remonta a 4 000 AC,
situando-se na Suméria e no Egipto. Entre 3 000 e 2 000 AC foram aparecendo objectos
de ferro, cuja proveniência era distinta do ferro dos meteoritos (diferencia-se pela
ausência de níquel). O uso destes objectos está associado a rituais cerimoniais pois o seu
preço era muito elevado (mais que o ouro). Entre 700 e 500 AC ocorreu uma transição
no Oriente Médio, tendo as armas de bronze sido substituídas por armas de ferro.
As técnicas utilizadas para transformar os metais em objectos e utensílios eram
essencialmente manuais. No entanto em 3 500 AC foram encontradas em redor de Ur
armas de metal fundido e vazado.
A extracção do ferro começou por volta de 2 500 AC. Eram utilizados fornos primitivos
onde os óxidos de ferro eram aquecidos abaixo do seu ponto de fusão. Assim
conseguiam-se separar e retirar as impurezas (que possuem um menor ponto de fusão
deslocando-se para a superfície) e trabalhar na bigorna a esponja de ferro.
A produção do aço iniciou-se na Índia. O aço era obtido a partir da esponja de ferro
produzida num alto-forno que era trabalhada com um martelo para expelir os resíduos
(forjagem). A absorção do carbono era conseguida colocando a esponja trabalhada entre
placas de madeira num cadinho, que era isolado do ar e posto num forno coberto de
carvão vegetal (para que se dê a absorção do carbono).
Após a queda do império romano não houve grandes alterações na produção de metais.
Somente a partir do ano de 500 DC se começou a definir a metalurgia como uma
tecnologia para extrair metais.
A partir do séc. XVIII a metalurgia começa a ser descrita como uma ciência que estuda
os metais: a sua composição, características e propriedades. O objectivo da metalurgia é
não só fabricar como também perceber o porquê de determinados fenómenos ocorrerem
(por exemplo, o porquê do ferro quando aquecido até ao rubro e de seguida arrefecido
em água endurecer e se permanecesse toda uma noite colocado sobre brasas da forja se
tornava macio o fácil de deformar).
A inovação nesta área é contínua e influencia a sociedade em que vivemos assim como
o modo de vida que das populações. Hoje em dia é quase impossível imaginarmos a
nossa realidade sem a utilização de metais e suas ligas.
1
Produto de alto forno: ferro no estado natural, que contém cerca de 4,5 % de carbono e
impurezas
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História da Metalomecânica
Desde a pré-história que o Homem utiliza e desenvolve ferramentas para o auxiliar nas
suas tarefas. As primeiras ferramentas desenvolvidas datam da idade da pedra, onde o
Homem fabricava, para cada actividade, uma ferramenta diferente: raspadores, pontas e
arpões, serras, facas, brocas, etc.
Em 1250 nasceu o torno accionado por pedal, representando um grande avanço face ao
de accionamento por arco de violino pois permitia que ambas as mãos estivessem livres
para trabalhar as peças metálicas.
Nos finais do séc. XV, Leonardo da Vinci apresenta esboços de tornos, que não foram
construídos por falta de verbas mas serviram de orientação para desenvolvimentos
futuros, e no início do séc. XVI tinha já desenhado as principais máquinas utilizadas na
cunhagem das moedas, nomeadamente a laminadora e o balancé (em 1530 Cellini
constrói uma prensa de parafuso inspirada nos seus desenhos).
Revolução Industrial
Embora a máquina a vapor de James Watt tenha sido concebida em 1765, só por volta
de 1780 conseguiu construir uma máquina válida para fins industriais.
Foi a pedido de James Watt que, em 1775, John Wilkinson construiu uma mandriladora
tecnicamente mais avançada e possuidora de maior precisão, accionada, como as suas
antecessoras, por uma roda hidráulica.
Em 1897 constrói um torno para cilindrar que marcou uma nova etapa no fabrico de
máquinas-ferramentas, através da introdução de novos elementos, como a sua
construção totalmente metálica e a inclusão de guias planas de grande precisão para o
deslizamento do carro porta-ferramentas.
1817
A empresa americana Blis & Williams fabrica e comercializa as primeiras prensas excêntricas
1818
Ely Whitney desenvolve a 1ª fresadora (possuía uma armação em madeira suportada por 4
patas em ferro)
1830 - 1862
P. Huré constrói uma fresadora que serviu de referência para o desenvolvimento das actuais
fresadoras com sistema CNC
1850
Whitworth fabricou o 1º engenho de furar de coluna, accionado por transmissão de correia,
através de um conjunto de engrenagens cónicas
1860
Acontecimento muito importante para a evolução dos métodos de furar: o suíço Martignon
desenvolve uma broca helicoidal
Descrição
Descrição do Sector da Indútria Metalomecânica
Descrição do Sector da Indútria Metalomecânica
Subsectores
Processo Produtivo
Transformaçã o
Fundição
Corte
Maquinagem
Soldadura
Preparaçã o de Superfícies
Lixagem
Polimento
Desengorduramento
Decapagem
Protecções Temporárias
Tratamento de Superfícies
Revestimentos
Conversões
Transformações
Subsectores
O sector da metalurgia e da metalomecânica está dividido em 5 subsectores:
O processo de fabrico pode divergir entre as várias indústrias deste segmento consoante
o tipo de produto fabricado.
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Processo Produtivo
Genericamente, o seguinte esquema representa o processo produtivo de uma empresa
metalomecânica:
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Transformação
Fundição
Após se ter retirado a peça, corta-se o gito[1] e separa-se a areia mecanicamente por
granalhagem (só no caso de fundição com moldação em areia).
O arrefecimento da peça pode ser feito ao ar ou em banhos de óleo.
Na moldação em areia é necessário preparar a areia do molde e o modelo, que pode ser
fabricado em madeira, plástico ou metal. Para fabricar o molde de areia coloca-se o
modelo no interior de uma caixa de fundição (em metal ou madeira). O molde é de
seguida envolvido com a areia, enchendo-se por completo a caixa de fundição. A areia é
prensada de forma a compactar a estrutura. Retira-se o modelo e introduz-se um macho
(reproduz a estrutura interior da peça) de areia com aglomerantes orgânicos. A caixa é
por fim fechada.
Uma vez solidificado, a caixa é aberta e a peça retira-se do seu interior. O gito á cortado
e a areia aderente ao metal é retirada por granalhagem.
Fundição em Coquilha
Após o metal ser vazado, deixa-se solidificar e de seguida abre-se o conjunto retirando-
se a peça. Por último cortam-se os gitos.
O molde é constituído por duas peças que fecham hermeticamente uma sobre a outra no
momento do vazamento, estando revestidas no seu interior com uma solução
desmoldante (reduz a aderência da peça às paredes do molde).
Existem dois tipos de máquinas de fundição por injecção: câmara quente e câmara fria.
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Corte
Por corte entende-se a obtenção de uma peça extraída de uma chapa ou peça metálica,
segundo um determinado contorno.
No corte de chapa a peça tem uma forma convexa. Para um contorno recto pode-se
utilizar a guilhotina ou prensa de corte. Para contornos mais complexos existem outros
sistemas de corte, nomeadamente o oxicorte, o corte por laser, por plasma e por jactos
de água.
Guilhotina
O seu modo de funcionamento é muito simples: uma lâmina desce de encontro a outra
lâmina (a contra lâmina) e por cisalhamento a chapa metálica é cortada.
Prensa de Corte
Mediante a adaptação de um punção cortante a uma prensa é possível cortar peças com
formas ligeiramente complexas.
Serra de Corte
Na operação de serrar é arrancado material da peça a maquinar com uma fita metálica
(ou disco de corte) provida de dentes (serra) e dotada de movimento linear alternativo
(ou rotativo, no caso do disco) e de avanço em profundidade. Esta operação é realizada
com uma serra mecânica.
Oxicorte
O oxicorte é um método de corte que tem por base a oxidação dos metais. Neste
processo o metal é aquecido por uma chama até atingir o ponto de combustão. Neste
ponto é projectado um jacto de oxigénio com elevado grau de pureza (cerca de 99,5%)
que reage com o material, resultando no seccionamento do mesmo.
Avançando com o maçarico sobre o metal a cortar, cria-se uma fenda ao logo da peça.
Avançando com o maçarico sobre o metal a cortar, cria-se uma fenda ao logo da peça.
Os maçaricos podem ser de dois tipos (tanto para o corte manual como para o corte com
máquina)
1. Maçaricos de sucção com bico de pressão: a mistura dos gases é feita num tubo
misturador, chegando o gás já misturado ao bico
2. Maçaricos de sucção sem bico de pressão: a mistura dos gases é feita no bico de
pressão
No corte por laser são utilizadas máquinas com comandos numéricos para maximizar as
potencialidades de corte.
Este processo é utilizado para cortar diversos materiais, como por exemplo o bronze, o
aço inoxidável, o alumínio, o cobre, etc., com elevada precisão. Os materiais são
cortados pela acção de um jacto de água (que pode conter abrasivos) de elevada pressão,
que passa por um orifício de diâmetro reduzido, que pode elevar a velocidade do jacto
até 1000 m/s.
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Maquinagem
Dobragem
Este processo permite dobrar perfis e chapas de metal de forma a se poderem obter
peças com determinadas curvaturas.
Estampagem
Neste processo chapas finas são deformadas em peças côncavas, por prensagem. A
chapa é colocada sobre uma matriz com uma determinada forma e prensada por acção
de um punção
Calandragem
Enrolamento
É um processo através do qual se obrigam tubos a passar pelo meio de uma série de
cilindros enrolados sobre si para formar uma espiral ou apenas uma parte desta.
Estiramento
No estiramento a peça a maquinar é sujeita a uma força de tracção. Esta força irá
provocar uma deformação na peça de carácter definitivo. Este processo é realizado a
frio mas a temperatura sobe durante a maquinação da peça.
As máquinas utilizadas para este processo são as quinadoras e podem ser de dois tipos:
movimento ascendente ou movimento descendente, consoante o avental móvel seja o
inferior ou o superior, respectivamente.
Extrusão
Neste processo o material a maquinar é forçado a passar através de uma matriz aberta,
por acção de uma pressão elevada, tendo como resultado final a produção de materiais
com secções transversais constantes e com formas complexas.
Forjamento
Laminagem
Existem diversos processos de laminagem que diferem consoante o produto que se quer
obter: perfis, tubos, chapas entre outros.
Trefilagem
Este processo é realizado a frio mas durante o estiramento do metal a sua temperatura
aumenta.
São utilizadas substâncias lubrificantes que evitam situações de atrito que possam surgir
durante o processo.
Prensagem
Torneamento
As operações que podem ser realizadas num torno são: roscagem, corte, torneamento de
superfícies cónicas, torneamento de formas, torneamento de superfícies planas
(facejamento) e superfícies cilíndricas interiores.
Para realizar estas operações são utilizados óleos de corte, que facilitam a maquinagem
da peça.
Frezagem
Neste processo são utilizados óleos de corte (emulsões) para facilitar a maquinagem da
peça.
Furação
Este processo pode ser feito com uma máquina concebida especialmente para este fim
(engenho de furar) ou recorrendo a outras máquinas (torno ou fresadora).
Rectificação
Este processo tem por objectivo arrancar material da peça a maquinar para corrigir
deformações mais ou menos acentuadas e permite obter um melhor acabamento ao nível
da rugosidade e estado superficial da peça.
Esta operação é feita através da utilização de uma ferramenta redonda (mó rectificadora)
que possui a sua superfície granulada. A mó encontra-se montada num veio que lhe
atribui um movimento de rotação a alta velocidade. A operação é executada colocando a
peça a maquinar de encontro à mó do esmeril.
Durante este processo pode ser utilizada uma emulsão cujo objectivo é lubrificar,
arrefecer e arrastar as partículas que se desagregam do material.
Rebarbagem
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Soldadura
A soldadura tem por objectivo unir duas peças metálicas de modo permanente. Esta
união pode ser obtida recorrendo a duas técnicas: através da fusão das duas peças
metálicas na zona de contacto ou adicionando um material (solda) na zona a unir.
Neste processo utiliza-se um fio eléctrodo consumível nu, que é fundido por um arco
eléctrico envolto num gás inerte, no caso da soldadura MIG, e quimicamente activo, no
caso da soldadura MAG. A alimentação do fio eléctrodo é contínua (automática).
Utiliza-se um eléctrodo de tungsténio não consumível , sendo a soldadura feita por arco
eléctrico sob um gás inerte, podendo ser utilizado, ou não, um segundo eléctrodo
consumível.
Soldadura Oxiacetilénica
Neste processo utiliza-se um maçarico onde uma mistura de acetileno e oxigénio entra
em combustão e por acção do seu calor provoca a fusão dos metais a soldar. Pode-se
utilizar um metal de adição que, por norma, é da mesma natureza da peça a soldar.
Neste processo a fusão do metal das peças a soldar consegue-se aplicando uma
diferença de potencial entre a peça a soldar e um eléctrodo (consumível ou não). Forma-
se um arco eléctrico voltaico que atinge temperaturas na ordem dos 4000ºC. A
soldadura pode ser por fusão do próprio eléctrodo ou por eléctrodo não consumível.
São utilizados dois eléctrodos não consumíveis. A fusão ocorre apenas nos pontos de
contacto do eléctrodos por aquecimento (devido à passagem de uma corrente de
intensidade elevada) e pressão local das zonas das peças a unir.
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Preparação de Superfícies
Lixagem
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Polimento
O polimento é utilizado para conferir um acabamento mais fino e específico à peça após
esta ter passado por um processo de lixagem.
Esta operação é mais complexa que a sua precedente, existindo diversos métodos para
se conseguir um determinado acabamento. Os principais métodos de polimento são:
calcamento, mecânico, vibratório, electrolíticos e químicos.
Calcamento
Polimento mecânico
Através deste método podem ser utilizados diversos equipamentos para polir,
nomeadamente rodas de polimento, cintas de polimento e discos, onde são empregues
materiais diversos (cabedal, felpo, etc.), dependendo do metal, do acabamento
pretendido, da forma e dimensão da peça, etc; o polidor empregue é muito variado,
sendo o tripoli (utilizado para metais não ferrosos) e a alumina (utilizada para metais
ferrosos e alumínio) os mais utilizados; o polimento pode ser manual, semi-automático
ou automático.
Polimento vibratório
Polimento electrolítico
Polimento químico
Neste processo as peças são mergulhadas em soluções ácidas que se encontram a uma
temperatura específica (varia entre 20ºC e 95ºC); este método é muito eficaz no
tratamento de peças com contornos e/ou relevos muito acentuados
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Desengorduramento
Este processo tem como objectivo limpar totalmente a superfície das peças de gorduras,
óleos, lubrificantes, resíduos de polimento, poeiras, resíduos de soldadura, etc. O
desengorduramento é feito obrigatoriamente sempre que a peça metálica passe por um
processo de revestimento da sua superfície. Assim, o tratamento e o método de
desengorduramento utilizado dependem do estado da peça, do material e de tratamentos
subsequentes.
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Decapagem
Este processo tem por objectivo eliminar os óxidos que se formam na superfície das
peças metálicas para que os tratamentos posteriores (por exemplo, a aplicação de um
revestimento) tenham uma aderência perfeita e homogénea.
Protecções Temporárias
A aplicação das protecções temporárias pode ser feita utilizando diversas substâncias,
tais como óleos, solventes, termoadesivos, etc., sendo aplicadas com pincel, por imersão
ou pulverização ou sob a forma de filme.
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Tratamento de Superfícies
No primeiro método o material utilizado para depositar na superfície das peças não
reage quimicamente (ou reage muito pouco) com o material de que a peça é constituída.
Por último, e conforme o nome sugere, a peça sofre transformações estruturais que
podem ser induzidas por vários métodos.
Revestimentos
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Conversões
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Transformações Estruturais
Por tratamento térmico superficial (ex.: operações de têmpera efectuadas com chama,
por plasma, com laser ou por indução
Por tratamento mecânico superficial (ex.: granalhagem)
Por implantação iónica (ex.: implantação de crómio e cobalto)
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[1] Metal que solidifica nos canais de alimentação do molde e no canal que permite a
saída do ar
Relevância
Relevância do sector no contexto nacional
Distribuição Geográfica
O gráfico que se segue apresenta a distribuição deste sector de actividade por Portugal
Continental:
Já dentro de cada região (Norte, Centro e Lisboa) a distribuição dos vários subsectores
está representada nos seguintes gráficos:
Conforme se pode observar o subsector predominante em qualquer uma das regiões é
subsector das indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos.
Repartição de Vendas
Fabricação de
Fabricação de
Fabricação de Produtos Fabricação de
Produtos Metálicos,
Máquinas e Automóveis, Outro Material de
excepto Máquinas e
Equipamentos, n.e. Reboques e Semi- Transporte
Equipamentos
Reboques
Construçã
oe
Estruturas reparação
Veículos
de 5774702 Moldes 375309 2199863 de 209010
Automóvei
construção 20 metálicos 469 716 embarcaçõ 628
s
metálicas es, excepto
de recreio
e desporto
Fabricação
Componen
e
Equipamento tes e
reparação
Outros não acessórios
de
produtos 2990211 doméstico 275616 para 1386737 194402
material
metálicos, 75 para 957 veículos 407 222
circulante
n.e. refrigeração automóvei
para
e ventilação s e seus
caminhos-
motores
de-ferro
Portas, Carroçari
janelas e as, Aeronaves
2571131 Electrodomés 246712 1062325 108323
elementos reboques e e veículos
81 ticos 126 43 590
similares semi- espaciais
em metal reboques
Fonte: INE
Comércio Externo
Importação de Bens
(milhões de €)
Riscos Mecânicos
Principais riscos mecânicos decorrentes da utilização geral de máquinas e
respectivas medidas de prevenção
Riscos Associados a Máquinas Específicas
Riscos, condições perigosas e medidas de prevenção associados a máquinas
comummente utilizadas na indústria metalomecânica
Riscos Associados à Soldadura
Principais riscos associados à tarefa de soldadura e respectivas medidas de
prevenção
Riscos Associados à Preparação de Superfícies
Principais riscos e condições perigosas existentes nos processos de preparação
de superfícies e respectivas medidas de prevenção
Riscos Associados a Pequenas Fundições
Principais riscos e condições perigosas existentes nas fundições das indústrias
metalomecânicas e respectivas medidas de prevenção
Riscos Mecânicos
Principais riscos mecânicos decorrentes da utilização geral de máquinas e respectivas medidas
de prevenção
Principais Riscos
Localização dos Riscos Decorrentes de Acções Mecânicas
Medidas de Prevenção
Recomendações Gerais
Normas Básicas de Segurança
Operações de Manutenção
Utilização de Protectores
Dispositivos de Segurança e Protecção
Principais Riscos
Os principais riscos mecânicos a que estão expostos os
trabalhadores quando maquinam peças metálicas são:
Agarramento, enrolamento, arrastamento, aprisionamento
Corte, corte por cisalhamento
Golpe ou decepamento
Esmagamento
Choque ou impacto
Abrasão ou fricção
Ejecção de fluidos e elevada pressão
Projecção de objectos
Perda de estabilidade
Perfuração, picadela
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Acção de Puncionamento
Acção de Corte
Acção de Cisalhamento
Aplicação de uma força numa lâmina com o objectivo de aparar uma peça
metálica.
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Medidas de Prevenção
Recomendações Gerais
Só devem ser adquiridas e colocadas em funcionamento as máquinas que cumpram os
requisitos mínimos de segurança e saúde (máquinas com marcação CE)
Os sistemas de comando das máquinas devem ser bem visíveis, estar claramente
identificados e equipados com um comando à distância (sempre que seja possível),
posicionados e acessíveis fora da zona perigosa da máquina e possuir um sistema de
paragem de emergência acessível e devidamente identificado (este deve completar o
comando de paragem manual)
A colocação da máquina ou equipamento em funcionamento só deve ser possível por
acção voluntária do operador; uma manobra não intencional nunca deve provocar
uma situação perigosa (o comando de arranque deve estar protegido contra o toque
inadvertido)
A ordem de paragem da máquina tem que ter prioridade sobre a ordem de arranque
Os dispositivos de segurança e protecção da máquina devem ser robustos e
solidamente fixos; devem ser concebidos de forma a poderem ser desmontados para
que se possa aceder à zona perigosa ou equipamento sem gerar riscos adicionais; a
sua colocação não pode ocasionar riscos complementares e devem facilitar a
observação do ciclo de trabalho
Os órgãos de transmissão, correias, engrenagens, polias, etc., devem estar
devidamente protegidos ou isolados
As zonas das máquinas onde existam riscos mecânicos e onde não haja uma
intervenção por parte do operador devem possuir protecções eficazes (ex.: protecções
fixas)
Todas as máquinas devem estar correctamente fixas ou estáveis no pavimento
Todas as máquinas devem ser mantidas num perfeito estado de conservação, limpas e
oleadas
A máquina dever ser manipulada sem distracções e de acordo com as regras de
segurança estabelecidas
A iluminação dos locais de trabalho e de manutenção deve ser suficiente e em função
das exigências da tarefa
Devem existir dispositivos de alerta que devem ser facilmente percebidos (se sonoros,
devem-se sobrepor ao ruído da máquina e ambiente) e a sua interpretação deve ser
imediata e sem ambiguidade
Todas as zonas perigosas das máquinas devem estar devidamente sinalizadas e
identificadas
As máquinas devem ser alvo de manutenções periódicas no sentido de se verificar o
seu funcionamento seguro, e de inspecções adicionais sempre que sejam feitas
alterações na máquina, haja um acidente ou por falta de uso prolongado
A manutenção da máquina dever ser feita de preferência com o equipamento parado;
sempre que tal não seja possível devem ser tomadas medidas de prevenção em
conformidade com a situação
Todos os trabalhadores que tenham de operar uma máquina devem receber formação
adequada, que deve abordar os riscos a que estão expostos, as zonas perigosas da
máquina e as condições seguras de operar a máquina
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Normas Básicas de Segurança
Todos os trabalhadores devem utilizar os equipamentos de protecção individual
adequados:
luvas adequadas ao trabalho a realizar (ter especial atenção ao manusear peças com
arestas vivas)
Não utilizar acessórios durante o trabalho: anéis pulseiras, brincos, colares, etc.
Os cabelos compridos devem ser usados sempre presos e protegidos por uma
touca, chapéu ou similar
Durante o Trabalho
Durante a maquinação das peças o operador deve manter as mãos afastadas da
ferramenta da máquina; para trabalhos que se realizem em ciclos automáticos, nunca
se devem apoiar as mãos na mesa da máquina
Todas as tarefas de verificação, ajuste, etc., devem ser realizadas com a máquina
parada, especialmente as que se seguem:
Afastar-se ou abandonar o posto de trabalho (mesmo que seja por um breve
momento)
Medir e calibrar
Verificar o trabalho (acabamento da peça)
Ajustar os elementos de protecção
Direccionar o líquido de refrigeração, óleos de corte, etc.
Limpar e/ou olear
Colocar a peça a trabalhar na máquina
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Operações de Manutenção
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Utilização de Protectores
Os protectores são elementos que podem ser colocados nas máquinas com
o objectivo de proteger o trabalhador de uma determinada zona perigosa
através da interposição de uma barreira material. Estes podem ter várias
designações, consoante a sua construção: tampa, porta, resguardo, etc.
Fixos: são utilizados para proteger zonas de máquinas que não necessitam de
intervenção diária por parte do operador; caracterizam-se por ser necessário utilizar
uma ferramenta para os retirar ou remover e, aquando da sua remoção, o movimento
perigoso não cessar; são utilizados, por ex., no acesso a órgão de transmissão, polias
correias, etc.
Móveis: são colocados em zonas perigosas onde o acesso por parte do operador é
elevado; caracterizam-se por estarem solidários com a máquina através de uma
dobradiça, calhas ou veios, sem haver a necessidade de utilizar uma ferramenta para
os retirar; a estes protectores deve estar sempre associado um dispositivo de paragem
(dispositivo de encravamento com ou sem sistema de bloqueio)
Reguláveis: são protectores fixos ou móveis que permitem variar a sua dimensão (na
sua totalidade ou apenas uma parte ou partes reguláveis)
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É utilizado para impedir que o operador possa executar o seu trabalho junto
das zonas perigosas com a máquina, ou elementos perigosos da máquina,
em funcionamento.
Fresadoras e Tornos
Riscos e Condições Perigosas
Medidas de Prevenção
Prensas e Quinadoras
Riscos e Condições Perigosas
Medidas de Prevenção
Esmeris
Riscos e Condições Perigosas
Medidas de Prevenção
Engenhos de Furar
Riscos e Condições Perigosas
Medidas de Prevenção
Fresadoras e Tornos
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Prensas e Quinadoras
Intervenções de manutenção
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Esmeris
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Engenhos de Furar
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Medidas de Prevenção
Fresadoras e Tornos
Equipar as máquinas com sistemas de protecção:
No caso do torno, protecções em policarbonato da bucha e do carro
longitudinal, protecção móvel articulada com suporte na zona
posterior do torno e com dispositivo de encravamento simples e
protecção posterior em chapa
No caso da fresadora, protecção da ferramenta em policarbonato
(pousada na mesa e fechada com dispositivo de encravamento ou
móvel com dispositivo de encravamento)
Remoção da chave de fixação dos grampos após aperto (trabalhos com o torno)
Limpeza da máquina com o equipamento desligado
Fixar sempre no contraponto peças de longa dimensão
Nunca utilizar ar comprimido para limpar a máquina ou as roupas; utilizar escovas ou
escovilhões ou sistemas de aspiração
Não remover as limalhas directamente com as mãos, utilizar ferramentas adequadas
Antes de colocar a máquina em funcionamento verificar o aperto das peças e colocar
as protecções accionar o STOP de emergência caso se verifique alguma anomalia no
funcionamento da máquina
Utilizar os EPI´s disponibilizados:
- luvas de protecção sempre que se justifique (ex.: manusear a peça trabalhada, fixar a
peça na máquina, etc.)
Nunca operar a máquina para além dos limites estabelecidos pelo fabricante
Nunca operar estas máquinas sob o efeito de álcool ou medicamentos que possam
alterar as condições físicas e de alerta
Colocar uma bacia de retenção na parte inferior da máquina para recolha dos resíduos
do óleo de corte e limalhas
As peças em bruto e as maquinadas devem ser empilhadas e arrumadas de forma
estável, segura e ordenada; utilizar contentores adequados para as peças de menor
dimensão
Organizar correctamente o lay-out das máquinas: estas não devem ser colocadas
alinhadas umas em frente às outras (pode haver projecção de material para outros
operadores)
Delimitar os postos de trabalho através de marcações e caso haja a necessidade de
estarem vários postos de trabalho muito próximos, colocar painéis protectores
Sinalizar o posto de trabalho com a obrigatoriedade de utilizar calçado, auriculares e
óculos de segurança
Disponibilizar meios de extinção adequados, nomeadamente extintores
Disponibilizar carros elevatórios para o transporte de peças (matéria-prima ou
elementos das máquinas)
Formar os trabalhadores para um correcto manuseamento das cargas e adopção de
posturas de trabalho adequadas
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Esmeris
Dotar os postos de trabalho com um sistemas de aspiração localizada
As condutas de aspiração devem possuir um detector de faíscas para se evitarem
possíveis explosões
Antes de iniciar o trabalho o operador deve verificar se a mó se encontra
correctamente montada (se se encontra bem fixa), se não apresenta sinais de desgaste
ou mau estado (rachada ou partida)
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Prensas e Quinadoras
Formação e informação dos trabalhadores no sentido de utilizarem a máquina de
acordo com as recomendações do fabricante, de utilizarem as quinadoras e as prensas
dentro das condições de segurança e limites de força, com os dispositivos de
segurança activos e correctamente colocados, na correcta utilização das mãos e dos
esbarros frontais e posteriores; a deixar as ferramentas sempre fechadas após desligar
a máquina (na ausência de ferramentas deixar um bloco de segurança entre os
aventais
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Engenhos de Furar
A broca do engenho de furar deve estar protegida com um protector telescópico ou
móvel (este último é mais eficaz); o protector deve ser incolor e resistente ao choque
(ex.: policarbonato) e deve ter associado um dispositivo de encravamento
Os órgãos de transmissão devem estar protegidos com protecções telescópicas com
dispositivo de encravamento associado
A máquina deve possuir um dispositivo de paragem de emergência
Deve-se evitar colocar esta máquina junto a paredes ou em cantos (aumenta o ruído
por elas produzido)
O posto de trabalho deve possuir iluminação localizada e a iluminação ambiente deve
ser adequada às necessidades do local e das tarefas a desempenhar
Sempre que se revele necessário devem ser instalados dispositivos de aspiração
localizada (para evitar o contacto com névoas de óleo mineral)
Ligar as máquinas e equipamentos eléctricos à terra e proteger o circuito eléctrico com
disjuntores; o quadro eléctrico deve ser conservado em bom estado, sem humidade e
protegido de poeiras e outros resíduos
Proteger os cabos eléctricos contra cortes ou danos provocados por limalhas ou
ferramentas
roupa de trabalho adequada (fato de trabalho com elásticos nas pontas das mangas)
luvas (unicamente para colocar e manusear a peça e retirar a broca da máquina)
óculos de protecção
auriculares devidamente dimensionados (após ter sido realizada uma avaliação de
ruído)
botas com biqueira de aço (sempre que sejam manuseadas cargas pesadas)
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Medidas de Prevenção
As medidas de prevenção apresentadas referem algumas das regras de prevenção mais
importantes que devem ser adoptadas nos postos de soldadura.
Manter a zona livre de materiais e objectos combustíveis (caso não seja possível, os
materiais combustíveis devem estar protegidos por outros que sejam resistentes ao
fogo)
Selar ou tapar todas as aberturas, ranhuras, etc., do pavimento, tecto e paredes com
materiais não combustíveis (ex.: sacos de areia, terra húmida, tecidos resistentes ao
fogo, placas metálicas, etc.)
Criar uma zona de segurança que impeça que as partículas incandescentes produzidas
durante o processo possam atingir outros trabalhadores (através de biombos, cortinas,
etc.)
Avental de couro
Óculos e/ou viseira com filtros de protecção adequados às radiações emitidas (não
utilizar lentes de contacto ao realizar tarefas de soldadura) (os óculos devem oferecer
protecção contra o contacto dos olhos com fumos resultantes da soldadura)
Formar e informar os trabalhadores acerca dos riscos a que estão expostos e sobre o
métodos de trabalho seguros que devem adoptar
Formar os trabalhadores para um correcto manuseamento das cargas e adopção de
posturas de trabalho adequadas
Após a conclusão do trabalho devem ser feitas inspecções regulares ao local para se
detectarem eventuais zonas ou pontos quentes, fumo ou odor a queimado com o
objectivo de detectar possíveis focos de incêndio (muitas vezes os incêndios têm inicio
após algum tempo de combustão lenta)
Os trabalhadores não devem utilizar roupas de trabalho nem luvas que estejam
contaminadas com gorduras (óleos, lubrificantes, etc.) (a gordura em contacto com
concentrações elevadas de oxigénio inflama facilmente)
Os maçaricos nunca devem ser acesos com fósforos (estando a válvula do acetileno
aberta pode-se formar uma atmosfera explosiva em volta da mão onde está o fósforo);
a melhor forma para acender um maçarico é utilizar uma chama piloto
Neste processo de soldadura o equipamento deve estar dotado de um dispositivo anti-
retorno de chama (deve ser instalado na conduta de tomada de gases antes do
redutor ou na mangueira do bico de chama); as tubagens de oxigénio também devem
ser equipadas com este dispositivo
O trabalho de soldagem deve ser suspenso sempre que o maçarico fique
anormalmente quente
Caso uma garrafa de gás de acetileno aqueça espontaneamente, deve-se fechar a sua
válvula de segurança e regar com água fria até que a temperatura volte ao normal
(assim que a água deixe de evaporar)
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Decapagem Física
Medidas de Prevençã o
Desengorduramento
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Decapagem Química
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Decapagem Física
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Medidas de Prevenção
As medidas de prevenção a adoptar têm como princípios eliminar o risco, confinar o
risco, integrar a segurança na concepção do projecto, dotar os trabalhadores de
conhecimentos adequados e organizar e melhorar os métodos e espaços de trabalho.
Uma vez que os riscos associados aos vários processos são idênticos (apesar dos
métodos serem distintos) as medidas de prevenção dos vários processos são
apresentadas em conjunto.
Os principais riscos e
às industrias metalúrgicas.
Medidas de Prevenção
Roupa de trabalho adequada (para trabalhos junto a fontes emissoras de calor, como
por ex. fornos, usar fato completo que proporcione isolamento térmico e seja em
material ignífugo)
Protecção da face e dos olhos (para os trabalhadores dos fornos, vazamento, etc., ou
seja, que possam estar expostos a situações de deslumbramento, as lentes dos óculos
ou o material das viseiras devem ser de material adequado)
Luvas de protecção