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ESTRATÉGIA VESTIBULARES – ATOMÍSTICA

EXTENSIVO 2022
Atomística
CPF 23014910805

Domine os modelos atômicos e a caracterização das partículas que


formam os átomos.

Prof. Prazeres

AULA 00

24 DE DEZEMBRO DE 2020

AULA 00 – ATOMÍSTICA 1

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Sumário
INTRODUÇÃO 4

Metodologia 4

Cronograma de Aulas 4

Apresentação Pessoal 4

1. BREVE HISTÓRIA DA QUÍMICA 6

2. MODELOS ATÔMICOS 10

2.1 Modelo Atômico de Dalton. 10

2.2 Modelo Atômico de Thomson. 13

2.3 Modelo Atômico de Rutherford. 16

2.4 Modelo Atômico de Rutherford-Bohr ou Bohr. 22


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3. PARTÍCULAS SUBATÔMICAS 32

3.1 Características das partículas subatômicas 32

3.1 Semelhanças Atômicas 38

4. DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA 42

4.1 Distribuição Eletrônica Em Subníveis De Energia. 42

4.2 Distribuição Eletrônica Em Orbitais. 48

4.3 Números Quânticos. 51

5. QUESTÕES FUNDAMENTAIS 53

6. JÁ CAIU NA FUVEST 54

7. JÁ CAIU NOS PRINCIPAIS VESTIBULARES 55

Modelos Atômicos 55

Partículas Subatômicas 59

Distribuição Eletrônica 63

Números Quânticos 65

8. GABARITO SEM COMENTÁRIOS 67

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9. RESOLUÇÕES DAS QUESTÕES FUNDAMENTAIS 68

10. QUESTÕES RESOLVIDAS E COMENTADAS 68

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS DAS AULAS 94

12. REFERÊNCIAS ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.


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Introdução

Metodologia
A metodologia aplicada na construção das aulas consiste nas partes principais da sua
aprendizagem: desenvolvimento completo dos conteúdos + questões anteriores das provas + resolução
detalhada de todas as questões apresentadas.

Teoria com linguagem direta


METODOLOGIA Já Caiu
e objetiva

Aprovação!!! Resolução de
Já Caiu Nos Principais
todas as Gabarito
Vestibulares
questões
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Cronograma de Aulas

O curso extensivo de Química foi dividido em maior quantidade de aulas para que você possa
desenvolver um melhor aprendizado de maneira contínua. Lembre-se sempre que para ocorrer
aprendizado o seu estudo tem que ser organizado em:

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Estudo
contínuo

Aprendizado

Revisão
contínua

Acompanhe o cronograma de aulas de Química dividido em aula e tópico na plataforma do curso


online de Estratégia Vestibulares.
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O cronograma foi elaborado de uma forma que pudesse mesclar os estudos da Química Geral,
Físico-Química e Química Orgânica, periodicamente. Dessa forma, evita-se um período longo de intervalos
de estudos entre as áreas de Química. Inicialmente, destacam-se diversos assuntos da Química Geral, pois
estes são fundamentos básicos para diversas áreas.

O curso extensivo de Química foi dividido em:

Aula 00 - Atomística Aula 17 - Propriedades Coligativas

Aula 01 - Substâncias e Misturas Aula 18 - Cinética Química

Aula 02 - Teoria Atômico-Molecular (TAM) Aula 19 - Termoquímica

Aula 03 - Cálculo Estequiométrico Aula 20 - Equilíbrio Químico

Aula 04 - Tabela Periódica Aula 21 - Propriedades físicas dos compostos


orgânicos

Aula 05 - Ligações Químicas Aula 22 - Equilíbrio Iônico – parte I

Aula 06 - Molécula: geometria e interações Aula 23 - Isomeria

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Aula 07 - Funções inorgânicas Aula 24 - Equilíbrio Iônico – parte II

Aula 08 - Química Orgânica: fundamentos Aula 25 - Reações Orgânicas – parte I

Aula 09 - Fundamentos da oxirredução Aula 26 - Gases

Aula 10 - Hidrocarbonetos Aula 27 - Reações Orgânicas – parte II

Aula 11 - Reações Inorgânicas Aula 28 - Eletroquímica

Aula 12 - Funções Orgânicas: oxigenadas Aula 29 - Polímeros

Aula 13 - Funções Orgânicas: nitrogenadas Aula 30 - Química Nuclear

Aula 14 - Demais Funções Orgânicas Aula 31 - Tecnologias dos compostos orgânicos


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Aula 15 - Soluções – parte 1 Aula 32 - Química Ambiental

Aula 16 - Soluções – parte 2

Apresentação Pessoal
Vestibulando, aqui quem vos fala é o autor Gabriel Prazeres (Professor Prazeres) formado pela
Universidade de Brasília em licenciatura e bacharel, sendo coautor de dois livros didáticos para o ensino
médio além de cursos online com videoaulas. Há 10 anos preparo vestibulandos para os principais
vestibulares do país.

Venho, há anos, entendendo histórias de aflições e comemorando conquistas, partindo do


princípio de que o segredo para o sucesso é ter acesso a informações claras que direcionam na formação
dos conteúdos e o feedback do aprendizado.

1. Breve História da Química


Antes mesmo de existir a Química, a ciência do estudo empírico sobre a matéria e suas
transformações, já existia o processo investigativo sobre as composições e transformações da matéria. Os
primeiros registros históricos dessa investigação são dos filósofos pré-Socráticos.

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A Terra está parada em relação ao sol ou se movimenta ao redor dele?

Como seria uma argumentação filosófica dos pré-Socráticos sobre esse tema? Eles
não embasavam a argumentação na comprovação experimental ou matemática, mas sim
na reflexão e na analogia. Alguns filósofos responderiam:

- A Terra não pode estar se movimentando porque os pássaros não conseguiriam guiar seus voos;

- Se a Terra se movimenta o tempo todo, então não deveria parar de ventar;

- Se a Terra faz curva em seu movimento, deveríamos ser, continuamente, empurrados para fora
do planeta.

Esses são alguns exemplos das analogias das reflexões daquela época, os quais não possuem os
fundamentos científicos atuais: experimentação, elaboração de hipóteses, criação de regras ou leis,
elaboração de teoria e construção de modelos. A partir do desenvolvimento de novas tecnologias, novas
observações foram feitas, o que levou a concluir que a Terra se movimenta ao redor do sol.

Os filósofos pré-Socráticos são classificados em dois blocos: teoria atomística e teoria dos
elementos.

A teoria atomística acreditava que a matéria era formada de pequenos corpos indivisíveis
denominado átomos (do grego, a:não e tomo: divisível, portanto átomo: não divisível). Segundo ela, os
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átomos apresentavam cor, tamanho e formatos diferentes. Por exemplo, uma corrente de ferro deve ser
formada de átomos com formato de foice que se entrelaçam entre si, enquanto a água líquida deve ser
formada de átomos com formato esférico que deslizam uma sobre as outras. Acreditavam, também, que
a matéria é formada de corpo cheio e corpo vazio, ou seja, era formada de átomo e espaço vazio. Os
principais difusores da teoria atomística eram Demócrito e Leucipo.

A teoria dos elementos buscava o princípio formador de todas as coisas. Alguns filósofos
acreditavam em um elemento primordial, enquanto alguns acreditavam em mais de um elemento.

O elemento que os filósofos buscavam pode ser entendido como um princípio de todas as coisas,
e não como elemento químico – tipo de átomo. Portanto, eles buscavam lógicas que pudessem explicar
todas as transformações observadas.

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Filósofos Teoria dos Elementos Tales de Mileto Água


pré-Socráticos
Anaxímenes Ar

Heráclito de Éfeso Fogo

Empédocles Ar, água, fogo e terra

Aristóteles Ar, água, fogo, terra e éter.

Teoria Atomística Demócrito e Leucipo Átomo

Aristóteles revolucionou a concepção da teoria dos elementos, pois ele conseguiu argumentar
sobre a transformações entre os próprios elementos. O elemento água poderia se tornar o elemento fogo
que, por sua vez, poderia se tornar o elemento ar e assim por diante. Todos os elementos estavam
mergulhados no princípio da existência ou quintessência chamado éter.
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Figura 1 - Transformação dos elementos por Aristóteles [Fonte: Shutterstock - adaptado].

A alquimia é um período muito importante para a construção da


Química como Ciência. Não se sabe ao certo a idade de início e fim desse
período, estima-se que durou entre os séculos III a.C. e XV. Os alquimistas
seguiam as concepções da teoria dos elementos. Acreditavam que os
metais proviam de outros astros: o ouro veio do Sol, a prata da Lua, o
ferro de Marte e o cobre de Vênus.

Os alquimistas foram responsáveis por desenvolver inúmeras


técnicas, substâncias e utensílios utilizados até hoje, tais como a
destilação, a centrifugação, a decantação, a filtração, o ácido nítrico, o Figura 2 – vidraria. [Fonte: Freeimages].
ácido sulfúrico, o hidróxido de sódio, o cloreto de sódio, o sabão, o bico
de Bunsen, etc. Os alquimistas procuravam, incessantemente, dois materiais: o elixir da longa vida e a
pedra filosofal. O elixir da longa vida é um remédio milagroso que cura todas as enfermidades, enquanto
que a pedra filosofal é um material capaz de transmutar metais em ouro.

Dentro do período da alquimia existiu uma teoria interessante chamada teoria do flogisto ou
flogístico desenvolvida pelo químico e médico alemão George Ernest Stahl (1660-1734). Essa teoria
explicava o princípio da combustibilidade das substâncias. Segundo ela, a presença de flogisto em algum
material é critério exclusivo para torná-lo combustível.
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A calcinação, queima, de metais é de fundamental importância para o entendimento dessa teoria.


A massa de uma palha de aço queimada é maior que a massa da palha de aço antes da reação. Stahl
explicava que a massa do material obtido após a transformação é maior, porque houve liberação do
flogisto. Quanto mais flogisto um metal conseguir liberar, maior será a sua massa, pois o flogisto é o
princípio do fogo e atribui leveza ao material. A reação de calcinação de um metal é representada por
Stahl por:

Metal 'cal' flogisto

A cal não sofre queima porque já aconteceu toda a liberação de flogisto. O flogisto apresenta peso
negativo, o que contribui para o aumento de massa da cal. O termo cal é, atualmente, substituído por
óxido.

Desde 1669, quando o termo flogisto surgiu pela primeira vez por Becher, muitos pesquisadores
tentavam refutar ou isolar esse princípio. Destaca-se o trabalho do químico Antoine Laurent Lavoisier
(1743-1794) que conseguiu refutar essa teoria.

Lavoisier é considerado o pai da Química moderna devido aos seus estudos sistemáticos com
utilização de balanças. O principal trabalho de Lavoisier foi a lei da conservação das massas ou Lei de
Lavoisier. Lavoisier, ao repetir o experimento de descoberta do gás oxigênio elaborada por Joseph
Priestley, percebeu que a massa do sistema fechado se conservava durante a reação de calcinação do
mercúrio. Portanto, a teoria do flogisto foi anulada. O mistério do aumento da massa da calcinação dos
metais tinha sido revelado.

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Metal Oxigênio Óxido

A soma das massas do metal e do oxigênio é igual a


massa do óxido formado. Mais detalhes sobre a lei da
conservação da massa serão apresentados na aula de leis
ponderais. A partir da elaboração da lei de Lavoisier e estudos
de outros cientistas da época, surge o livro escrito por Lavoisier
intitulado Tratado Elementar da Química. Esse livro apresenta
classificações e nomenclaturas de compostos químicos.

Anteriormente a Lavoisier, Robert Boyle já publicava


suas intervenções contra as ideias alquimistas, como em seu
livro O Químico Cético:

"marinheiros da frota de Társis de Salomão, que


trouxeram para casa... não somente ouro, prata e marfim, mas
também pavões e macacos", e que qualquer uma de suas
teorias "são como as penas de pavão... muito coloridas, mas
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não são sólidas ou úteis, ou, como macacos, que possuem uma Figura 3 - Tratado Elementar da Química. Livro
escrito por Lavoisier e considerado a primeira
aparência racional, mas que é manchada por alguma bobagem obra de química. [Fonte: Wikipedia
ou outra que os fazem parecer ridículos".

Portanto, os trabalhos elaborados, principalmente por Boyle e por Lavoisier, fundamentaram a


ciência empírica experimental Química, que apresenta como pareceres obrigatórios: experimentação,
elaboração de teoria, criação de leis e regras e construção de modelos.

2. Modelos Atômicos
A seguir serão apresentados os principais modelos atômicos exigidos nos vestibulares. Para cada
modelo atômico elaborado, existiram descobertas anteriores que ajudaram em sua construção. Portanto,
antes de cada modelo atômico, iremos apresentar a seção ‘premissa’ que embasa o modelo elaborado.

2.1 Modelo Atômico de Dalton.


Premissa:

- Leis Ponderais: série de leis que provam, em uma reação química, a conservação das massas e a
existência da proporção mínima, em massa, entre as substâncias participantes.

Modelo atômico de Dalton:

Entre 1803 e 1808, o químico, meteorologista e físico inglês John Dalton (6 de setembro de 1766
– 27 de julho de 1844) elaborou uma teoria atômica que pudesse estar de acordo com as leis ponderais
descobertas.

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Postulados da Teoria atômica de Dalton

A matéria é formada por partículas indivisíveis e indestrutíveis denominadas átomos.

Átomos de um mesmo elemento químico apresentam mesma massa, tamanho e forma.

A combinação de átomos iguais formam substâncias simples, e a combinação de átomos


diferentes formam substâncias compostas.

Dalton conhecia cerca de 50 elementos químicos, aos quais representou por símbolos. A
simbologia dos elementos químicos que usamos atualmente deriva do latim e foi desenvolvida por
Berzelius somente em 1810.
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Figura 4 - Legenda dos elementos químicos criado por Dalton. Perceba que alguns materiais que hoje são substâncias para Dalton eram átomos,
por exemplo soda (hidróxido de sódio) e cal (“lime” que é óxido de cálcio) [Fonte: Wikipedia].

O modelo atômico de Dalton ficou conhecido como bola de bilhar.

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Átomo:
- indivisível
- esférico
- maciço

Figura 5 - modelo atômico de Dalton: bola de bilhar [Fonte: shutterstock].

Em 1826, o modelo atômico de Dalton foi reconhecido pelo rei da Inglaterra, entregando-
lhe a Medalha Real.

Figura 6 - Assinatura de John Dalton [fonte: Wikipedia].


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Peso atômico é o mesmo que massa atômica?

Em 1804, John Dalton atribui aos elementos químicos uma qualidade que ele denominou de “peso
atômico”. Naquela época surgiram várias ideias em relação a quantização da massa dos átomos, ora
chamado de peso atômico e ora chamado de peso equivalente. A utilização desses dois termos era
confuso até para os químicos da época.

Em 1860, no congresso de Karlsruhe na Alemanha foi discutido sobre a necessidade de uniformizar


o termo peso atômico ou peso equivalente. Stanislao Cannizzaro apresentou uma definição clara sobre
peso atômico e, a partir daquele momento, muitos químicos preferiram utilizar esse termo.

Atualmente, sabe-se o termo peso não é o mesmo que massa. O peso de um objeto leva em
consideração a massa do objeto e a aceleração da gravidade que ele está submetido. Portanto, ao estudar
o modelo atômico de Dalton e ler ‘peso’ entenda que, atualmente, devemos substituir por massa.

Atualmente:

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PESO MASSA
• É uma grandeza vetorial, que • É uma grandeza escalar positiva.
apresenta intensidade, direção e • Unidades: quilograma (kg),
sentido. grama (g), libra (lb) etc.
• peso (P) = massa (m) x aceleração de
gravidade (g)
• Unidade mais utilizada: Newton (N)

2.2 Modelo Atômico de Thomson.


Premissa:

- Tales de Mileto percebeu, em VI a.C., que uma pena sofria atração por âmbar, quando esta era
previamente esfregada com lã.

- Du Fay, em 1733, classificou os materiais em dois grupos: corpos condutores de eletricidade e


corpos isolantes.

- Benjamin Franklin, em 1746, rotulou em positivo e negativo os corpos que se atraem ou repelem.
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- Luigi Galvani, em 1786, elaborou a teoria da eletricidade animal, a qual somente os seres vivos
eram capazes de produzir eletricidade.

- Alessandro Volta, em 1799, produziu uma pilha de discos de zincos e cobres, separados por feltros
embebidos com solução aquosa salina, capaz de produzir eletricidade.

Figura 7 - pilha construída por Volta em exposição no Templo Voltiano, na cidade de Como na Itália [fonte: Wikipedia].

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- Oersted, em 1820, descobriu o eletromagnetismo através de uma corrente elétrica em uma


agulha.

Modelo atômico de Thomson:

- William Crookes, em 1856, elaborou um equipamento denominado ampola de Crookes ou tubo


de raios catódicos que emitia descargas elétricas em ampolas de vidro contendo gases à baixa pressão,
0,01 atm.

Ao ligar o equipamento à uma elevada voltagem, cerca de 10000 V, observa-se um raio luminoso
saindo do polo negativo (cátodo) em direção ao polo positivo (ânodo). Por isso, esse feixe luminoso foi
denominado raios catódicos. O feixe luminoso apresenta cor distinta para cada gás. A partir desse
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experimento, Crookes elaborou novos experimentos, obtendo novas conclusões.

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Esses raios catódicos saem de uma placa metálica e entram em outra. Portanto, sem conseguir
enxergar alguma partícula, afirma-se:

O átomo é divisível em partículas, que possuem carga negativa.

A partir das contribuições de Crookes, Joseph John Thomson (18 de dezembro de 1856 – 30 de
agosto de 1940) elaborou um modelo de átomo que unisse todas as novas concepções da eletricidade.

Modelo atômico de Thomson

Em 1897, ao perceber que a propriedades dos raios catódicos se aplicava para todos os gases
testados, Thomson nomeou os raios catódicos de elétrons e elaborou um modelo atômico denominado

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pudim com ameixas (também denominado pudim com passas ou pudim de passas). Nesse modelo, os
elétrons estão mergulhados em um fluido de carga positiva.

Figura 8 - Pudim com passas [fonte: Shutterstock - adaptado].

A partir do modelo atômico pudim com passas, é possível explicar os fenômenos elétricos tais
como eletricidade, eletrização por fricção, formação de íons, etc. Em 1906, Thomson recebe o prêmio
Nobel de Física pela descoberta dos elétrons e em 1940 foi enterrado em Abadia de Westminster, perto
de Isaac Newton.
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Figura 9 - Assinatura de Thomson [fonte: Wikipedia].

Originalmente, o nome do modelo atômico elaborado por Thomson foi plum pudding, cuja
tradução em português é pudim com ameixas. Ainda é um mistério do porquê a tradução em português
mais encontrada é pudim de passas. Dois equívocos em uma só tradução: ‘passas’ e ‘de’. Pudim de passas,
certamente, é diferente de pudim com passas. Analogamente, pudim de limão e pudim com limão são
mais fáceis de serem imaginados; pudim com limão é um pudim de massa qualquer em que foi colocado
um pouco de limão, enquanto o pudim de limão apresenta limão em toda sua constituição. Nessa aula,
com todo respeito à Thomson, iremos adotar o nome de seu modelo atômico por modelo pudim com
passa em virtude de sua maior utilização nas provas de vestibulares. Désolé, Thomson! *Desculpe, Thomson! [em
francês]

2.3 Modelo Atômico de Rutherford.


Premissas

- Goldstein, em 1886, adaptou o tubo de raios catódicos fazendo canais (buracos) na placa metálica
do catodo. Ele percebeu que, por esses buracos, passavam raios positivos que se propagavam em direção
oposta aos raios catódicos, por isso foram denominados de raios anódicos ou raios canais ou raios
positivos. Curiosamente, essa descoberta aconteceu quase 10 anos antes da proposta do modelo atômico
por Thomson.

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- Röentgen, em 1895, observou que a parte externa do tubo de raios catódicos emitia radiações
que conseguiam sensibilizar (manchar) chapas fotográficas. Porém, Röentgen não conseguira identificar
que tipo de radiação era aquela, o que levou a chamar de raios X. Em 1901, Röentgen foi agraciado com
o prêmio Nobel de física e, em 2004, com o nome do elemento químico roentgênio (número atômico
111), descoberto pela equipe internacional liderada por Peter Armbruster e Sigurd Hofmann.
Posteriormente a descoberta da radiação, cientistas perceberam que a exposição aos raios-X causava
vermelhidão na pele, úlceras e necrose, em casos mais graves.

Figura 10 - Imagem do raio-X da mão de Anna Bertha Ludwig, esposa de Röentgen, tirada em 22 de dezembro de 1895 [Fonte: Wikipedia].
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- Becquerel, em 1896, percebeu que o sal duplo de urânio, na ausência de luz solar ou
aquecimento, sensibilizava um filme fotográfico.

- Marie Curie e Pierre Curie, em 1898, descobriram novos elementos químicos que emitiam
radiações: polônio e rádio. Marie descobriu que as radiações emitidas pelos elementos independiam de
estado físico, de temperatura, de pressão e da natureza das ligações, ou seja, era uma propriedade do
próprio átomo. Esse fenômeno foi, por ela, chamado de radioatividade. Marie Curie foi a primeira mulher
a ser admitida como professora na Universidade de Paris e a primeira pessoa e única mulher a receber
dois prêmios Nobel: Nobel de Física em 1903 e Nobel de Química em 1911.

- Rutherford e Kaufmann, em 1898, realizaram um experimento que identificava três tipos de


emissões radioativas. Essas radiações emitidas por uma amostra radioativa propagavam-se pelo espaço
entre uma placa positiva e uma negativa. Analogamente:

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Radiação alfa
• Partícula de massa elevada e carga
positiva.

Radiação beta
• Partícula de pequena massa e carga
negativa.

Radiação gama
• Onda eletromagnética (energia) e não
possui
carga e nem massa.

Figura 11 - a radiação alfa é atraída pela placa negativa, a


radiação beta é atraída pela placa positiva e a radiação gama
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não sofre interferência pelas placas [fonte: Shutterstock].

Esse experimento prova que o átomo é divisível em partículas positivas e negativas e fundamenta
Rutherford para a elaboração de seu modelo atômico.

Modelo atômico de Rutherford.

Em 1906, o neozelandês Ernest Rutherford (30 de agosto de 1871 – 19 de outubro de 1937)


realizou o seu famoso experimento: bombardeamento da lâmina de ouro. Ele colocou uma amostra de
polônio, emissor de partículas alfa, em um pequeno orifício de bloco de chumbo, capaz de deixar a
radiação sair, somente, pelo orifício. As partículas alfas emitidas pelo polônio são direcionadas para uma
finíssima placa de ouro de 0,1 μm ou 0,00001 cm de profundidade. Atrás da placa de ouro, um anteparo
de sulfeto de zinco (ZnS) que é fluorescente quando em contato com a radiação.

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Figura 12 - Ilustração do experimento do bombardeamento da lâmina de ouro realizado por Rutherford [Fonte: Shutterstock - editado].

Imagem Observação Conclusão

A maior parte das partículas alfa atravessa, sem


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A A maior parte do átomo é vazio.


desvio, a lâmina de ouro.

Uma pequena quantidade de partículas alfa


B Existe uma pequena região positiva.
atravessa, com desvio, a lâmina de ouro.

Uma pequeníssima quantidade de partículas alfa


C não atravessa a lâmina de ouro, uma a cada oito Existe uma pequena região densa.
mil.

O modelo atômico vigente na época era o pudim com passas, porém esse experimento não
conseguiria ser explicado por esse modelo. O comportamento previsto para o átomo, utilizando o modelo
de Thomson, indica que o átomo, por ser formado por um fluido positivo mais elétrons, deveria ser
atravessado por todas as partículas alfa. Para o modelo de Thomson, não seria possível a reflexão das
partículas observadas. Portanto, esse modelo estava errado.

Rutherford disse: “Foi o acontecimento mais incrível de minha vida. Era quase tão incrível
quanto atirar uma granada de quinze polegadas contra uma folha de papel de seda e a
granada voltar e nos atingir.”

Rutherford sabia que enquanto 1 partícula sofria deflexão pelo núcleo, as 7999 outras partículas
atravessavam como se não existisse nada na frente. Portanto, em 1911, Rutherford elaborou um modelo
em que o átomo é dividido em duas partes: núcleo e eletrosfera. Em que o núcleo, cerca de 10 mil a 100
mil vezes menor que o átomo, concentra, praticamente, toda a massa do átomo. A eletrosfera consiste
da maior parte do átomo, onde se encontram os elétrons.

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A interpretação comparativa do experimento do bombardeamento da lâmina de ouro aplicado aos


modelos atômicos de Thomson e Rutherford são apresentados por:
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Figura 13 - Interpretação do experimento do bombardeamento da lâmina de ouro por partículas alfa segundo os modelos de Thomson e
Rutherford [fonte: wikipedia].

Somente o modelo de átomo descontínuo de Rutherford seria capaz de explicar as três


observações das partículas alfa no experimento: o atravessar sem desvio, o atravessar com desvio e a
deflexão.

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Figura 14 - interpretação do experimento do bombardeamento da lâmina de ouro pelo modelo atômico de Rutherford [fonte: Shutterstock].
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O modelo atômico elaborado por Rutherford


foi denominado sistema planetário, sendo dividido
em duas partes: núcleo e eletrosfera.

- Núcleo: formado por próton(s).

- Eletrosfera: formado por elétron(s).

Figura 15 - modelo atômico de Rutherford [fonte: shutterstock -


adaptado].

O modelo sistema planetário é capaz de explicar tudo que os modelos anteriores (Dalton e
Thomson) explicavam mais os baseamentos e as aplicações da radioatividade. Porém, Rutherford ao
elaborar seu modelo já previa a existência de dois problemas segundo a física clássica:

1º problema – repulsão dos prótons no núcleo do átomo. Como as partículas positivas se repelem,
logo os prótons iriam se repelir e desintegrar o núcleo atômico. Rutherford previa a solução para esse
problema e imaginava que no núcleo deveriam existir partícula sem carga, que seriam responsáveis por
apaziguar a repulsão entre os prótons. Essa hipótese foi confirmada, em 1932, por seu aluno James
Chadwick.

2º problema – movimento espiralado dos elétrons. Segundo a física clássica, toda partícula elétrica
em movimento circular gera um campo magnético, ou seja, uma partícula elétrica converte energia
cinética em onda eletromagnética. Portanto, o movimento cinético do elétron sofreria decréscimo até a
colisão com o núcleo. Para esse problema, nem Rutherford e nenhum cientista da época (Nernst, Planck,

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Marie Curie, Poincaré, Einstein, de Broglie, etc.) conseguiram encontrar uma explicação ou elaborar um
outro modelo.

1 Walther Nernst
2 Robert Goldschmidt
3 Max Planck
4 Marcel Brillouin
5 Heinrich Rubens
6 Ernest Solvay
7 Arnold Sommerfeld
8 Hendrik Lorentz (presidente)
9 Frederick Lindemann
10 Maurice de Broglie
11 Martin Knudsen
12 Emil Warburg
13 Jean Baptiste Perrin
14 Friedrich Hasenöhrl
15 Georges Hostelet
16 Edouard Herzen
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Figura 16 - Conferência de Solvay em 1911 - tema: teoria da radiação e dos quanta [fonte:
wikipedia].
17 James Hopwood Jeans
18 Wilhelm Wien
19 Ernest Rutherford
20 Marie Curie
21 Henri Poincaré
22 Heike Kamerlingh Onnes
23 Albert Einstein
24 Paul Langevin

Figura 17 - identificação dos cientistas presentes na conferência de Solvay em 1911 [fonte:


Wikipedia].

Ernest Rutherford recebeu o prêmio Nobel de Química em 1908, antes de seus estudos sobre
modelo atômico, por suas contribuições sobre os estudos das desintegrações dos elementos e a química
das substâncias radioativas. Além de outros 8 prêmios, o pai da física nuclear recebeu a homenagem do
emprego de seu nome no elemento químico rutherfórdio (Z=104), em 1964, pelo grupo soviético Instituto
Nuclear de Dubna.

2.4 Modelo Atômico de Rutherford-Bohr ou Bohr.


Premissas

- Isaac Newton, no início do século XVII, ao observar a luz solar atravessar um prisma, concluiu que
a luz é um espectro contínuo, pois a separação entre as cores de um arco-íris é imperceptível.

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- Bunsen, em 1855, percebeu que uma sustância, quando exposta a chamas, emite luz
característica de espectro descontínuo. Cada elemento químico apresenta um espectro descontínuo
como uma impressão digital.
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Figura 18 - Espectros do sol e vários elementos químicos [Fonte: Shutterstock].

A luz solar apresenta espectro contínuo, enquanto os elementos emitem raias espectrais, que
compõem um espectro descontínuo. O somatório de todos os feixes emitidos por um elemento, ao entrar
em contato com nossos olhos, são observados por uma cor majoritária. A luz emitida pelo lítio apresenta
coloração vermelha, enquanto a luz emitida pelo bário é amarela.

Figura 19 - Teste da chama [fonte: Shutterstock - adaptado].

Por que um objeto possui aquela cor?

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Por que enxergamos a cor do batom da figura ao lado


sendo rosa? Será que ele tem átomos ou moléculas rosas? Não!
Átomos e moléculas não possuem cor.

Para os objetos que não emitem luz, o que acontece é que


todo material tem um espectro de absorção. A luz incidida sobre
essa pessoa é branca, que corresponde ao somatório de todas as
cores. Essa luz branca é parcialmente absorvida pelos
componentes do batom. Vemos esse batom rosa por que o
somatório das cores que ele não absorve é rosa, ou seja, o
espectro verde, azul, amarelo foi todo absorvido, enquanto as
nuances de vermelho e rosa foram refletidas. Figura 20 - batom rosa [fonte: unsplash].

Se expuséssemos a pessoa do batom rosa à uma luz monocromática (luz só de cor única) de
coloração verde, veríamos o batom de cor preta. Porque o espectro do verde seria absorvido. Quando
todas as cores expostas são absorvidas, observamos um objeto de cor preta, porém ao absorver objetos
de cor branca é porque nenhuma cor foi capturada. Se a pessoa fosse iluminada por uma lâmpada de luz
monocromática rosa, continuaríamos enxergando o batom de cor rosa.

Para o gás hidrogênio, temos os dois espectros seguintes:


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O espectro de absorção do gás hidrogênio vemos todas as cores que essa substância consegue
absorver do espectro visível, enquanto o espectro de emissão vemos todas as cores que ele não absorve,
logo emite ou reflete.

- Planck, em 1900, descobriu que a energia é descontínua, determinada por pacotes de energia
denominados quantum. Cada quantum equivale a uma quantidade de energia, que é proporcional à
frequência.

𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝑙𝑢𝑧 (𝑐) = 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑜𝑛𝑑𝑎 (𝜆) ∙ 𝑓𝑟𝑒𝑞𝑢ê𝑛𝑐𝑖𝑎(𝑓)

𝑐 = 𝜆∙𝑓

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𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 (𝐸) = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑃𝑙𝑎𝑛𝑐𝑘(ℎ) ∙ 𝑓𝑟𝑒𝑞𝑢ê𝑛𝑐𝑖𝑎(𝑓)

𝐸 =ℎ∙𝑓

- Chadwick, em 1932, observou as partículas que eram emitidas por átomos e não eram desviadas
por campos elétricos, sendo denominadas de nêutrons.

Modelo atômico de Rutherford-Bohr ou Bohr.

O físico dinamarquês Niels Bohr (7 de outubro de 1885 – 18 de novembro de 1962), aluno de


Rutherford, relacionou a energia de absorção e emissão dos elementos à energia dos elétrons. A partir do
modelo de Rutherford, Bohr propôs algumas alterações, por isso esse modelo por ser conhecido de duas
formas: modelo atômico de Rutherford-Bohr ou modelo atômico de Bohr.

Os postulados de Bohr são:

Cada órbita circular


O elétron assume o valor de
apresenta um valor de
O átomo é divido em órbitas energia da camada eletrônica
energia constante
circulares. que ocupa, portanto assume
caracterizando uma camada
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o estado estacionário.
eletrônica ou nível de energia.

Um elétron ao absorver Quando um elétron retorna


energia, necessariamente, para uma camada mais
muda para uma camada mais interna (de menor energia), é
externa, que apresenta maior liberado uma onda
energia. Essa transição é eletromagnética referente a
chamada de salto quântico e diferença de energia entre as
define o estado excitado. camadas.

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Figura 21 - Salto quântico de um elétron [fonte: Shutterstock].

Como funciona o filtro solar? Bronzeamento ou queimadura?

A radiação solar ultravioleta é dividida em três


segmentos UVA, UVB e UVC, sendo que somente a UVA e
UVB atravessam a camada de ozônio. Essas radiações são
energias que quando absorvidas pela célula humana
podem formar células cancerígenas. O mecanismo de
proteção do nosso corpo é a síntese, dentre outros
compostos, da melanina. A melanina tem a função de
absorver as radiações ultravioletas que chegam a pele,
protegendo as demais células.

Figura 22 - exposição solar [fonte: unsplash].

Um indivíduo exposto ao sol pode apresentar uma


quantidade em excesso de radiação, sendo necessário a
ação de um filtro solar. O filtro solar, assim como a
melanina, absorve o UVA e UVB. Um dos componentes
utilizados nos filtros solares é a benzofenona (C13H10O),
C13H10O

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cuja presença de duplas conjugadas (ligações duplas


separadas por uma ligação simples) é um dos critérios
imprescindíveis na absorção do UV.

Um indício de descuido na proteção solar é a vermelhidão que a pele pode apresentar após a
exposição solar. Bronzeamento é diferente de queimadura. Tons vermelhos indicam queimadura, e não
bronzeamento.

Os filtros solares são vendidos de acordo


com os valores de FPS, sendo os mais vendidos os
FPS 30 e 50. O que significa esse valor? O FPS 30
significa que o filtro solar aumenta o tempo de
exposição solar em 30 vezes. Por exemplo, um
indivíduo, sem filtro solar, demora 30 minutos
para aparecer os primeiros tons avermelhados de
queimadura. Porém, ao utilizar o FPS 30, ele se
protege da exposição solar por 900 minutos (30 x
30 = 900 minutos = 15 horas). Você deve estar
achando um absurdo esse valor. Esse valor de 900
minutos é desconsiderando a absorção e
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eliminação do filtro solar em sua pele. Utilizar um Figura 23 - Filtro solar FPS 15 [fonte: pixabay].
filtro solar, exposto ao sol, dentro do carro com o
ar condicionado ligado é diferente de utilizar o
filtro solar jogando futebol na praia, porque o seu
corpo absorverá e eliminará essas substâncias em
taxas diferentes.

Com aumento de 180 mil casos por ano, 33 % de todos os diagnósticos de câncer são de câncer de
pele, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer). Fique atento às mudanças de cor, de formato, de
tamanho ou até mesmo sangramento de pinta ou sinal. Os lugares mais comuns são nas pernas de
mulheres, tronco de homens e pescoço e rosto de ambos os sexos. Portanto, consulte um dermatologista
para que ele(a) avalie o fator de proteção solar adequado ao tempo de exposição solar e você possa ficar
precavido do câncer de pele, o maior índice de câncer do mundo.

(UEM PR/2017)
A partir do famoso experimento de Rutherford sobre o bombardeamento de radiação alfa sobre
uma fina lâmina de ouro, assinale a(s) alternativa(s) correta(s), ou seja, aquela(s) que apresenta(m)
conclusão(ões) acertada(s) sobre resultados obtidos no referido experimento.

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01. O experimento de Rutherford confirma que o átomo apresenta a configuração de uma


esfera rígida.
02. A maior parte da radiação alfa atravessa a lâmina de ouro sem sofrer desvios de
trajetória, pois é eletromagnética e não possui massa.
04. O átomo é constituído por duas regiões distintas: o núcleo e a eletrosfera.
08. Nos núcleos dos átomos são encontrados prótons e elétrons.
16. O volume do núcleo atômico é milhares de vezes menor que o volume atômico; no
entanto, mais de 99% da massa de um átomo se encontra no núcleo.
Comentários:
01. Errado. Rutherford ao realizar o experimento do bombardeamento da lâmina de ouro
por partículas alfa conclui que o átomo é dividido em duas regiões: núcleo e eletrosfera.
02. Errado. A radiação alfa é a radiação de maior massa e carga positiva, portanto, não é
eletromagnética.
04. Certo. Rutherford elaborou seu modelo atômico que explicasse a deflexão e o atravessar
das partículas alfa pela lâmina de ouro. A conclusão para esse experimento é que o átomo é
descontínuo, sendo formado de duas regiões: núcleo e eletrosfera.
08. Errado. Os elétrons são encontrados na eletrosfera, porque o átomo apresenta um
núcleo, que é uma pequena região positiva.
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16. Certo. A maior parte da massa de um átomo se encontra no núcleo do átomo. A massa
de um elétron é 1826 vezes menor que a massa de um próton
Gabarito: “20”

(PUC SP/2016)
Dado: espectro eletromagnético

O espectro de emissão do hidrogênio apresenta uma série de linhas na região do ultravioleta, do


visível e no infravermelho próximo, como ilustra a figura a seguir.

AULA 00 – ATOMÍSTICA 28

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Niels Bohr, físico dinamarquês, sugeriu que o espectro de emissão do hidrogênio está relacionado
às transições do elétron em determinadas camadas. Bohr calculou a energia das camadas da
eletrosfera do átomo de hidrogênio, representadas no diagrama de energia a seguir. Além disso,
associou as transições eletrônicas entre a camada dois e as camadas de maior energia às quatro
linhas observadas na região do visível do espectro do hidrogênio.
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Um aluno encontrou um resumo sobre o modelo atômico elaborado por Bohr e o espectro de
emissão atômico do hidrogênio contendo algumas afirmações.
I. A emissão de um fóton de luz decorre da transição de um elétron de uma camada de maior
energia para uma camada de menor energia.
II. As transições das camadas 2, 3, 4, 5 e 6 para a camada 1 correspondem às transições de maior
energia e se encontram na região do infravermelho do espectro.
III. Se a transição 3 → 2 corresponde a uma emissão de cor vermelha, a transição 4 → 2 está
associada a uma emissão violeta e a 5 → 2 está associada a uma emissão verde.
Pode-se afirmar que está(ão) correta(s)

a) I, somente.
b) I e II, somente.
c) I e III, somente.
d) II e III, somente.
Comentários:

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I. Certo. As transições eletrônicas de camadas mais externas para camadas mais internas liberam
energia na forma de onda eletromagnética.
II. Errado. (Esse item é interdisciplinar. Para resolver esse item é necessário saber alguns
fundamentos que serão estudados na aula de física sobre Ondulatória. Caso você não tenha
conhecimento sobre esse assunto, não se desespere e anote em sua programação de estudo para
retornar nessa questão depois que estudar esse assunto de física. Don’t worry, we have a plan! ;
))
Sabendo das equações:
ℎ∙𝑐
𝐸 =ℎ∙𝑓, 𝑐 =𝜆∙𝑓, 𝜆= e 𝐸 = 𝑞 ∙ 𝑉.
𝐸

Legenda:
E = energia, h = constante de Planck, f = frequência, c = velocidade da luz, 𝜆 = comprimento de
onda, q = a carga elétrica do elétron e V = potencial elétrico.
Portanto, para a transição da segunda camada (E2) para a primeira camada (E1), temos:
∆E= E2-E1= - 3,4 - (-13,6) = 10,2 V
𝐸 = 𝑞 ∙ 𝑉 = 1,6 ∙ 10 − 19 ∙ (−10,2) = 16,32 ∙ 10 − 19 J =
ℎ ∙ 𝑐 6,6 ∙ 10−34 ∙ 3 ∙ 108
𝜆= = = 1,21 ∙ 10−7 = 121𝑛𝑚
𝐸 16,32 ∙ 10−19
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Ou seja, o valor de 121 nm corresponde ao valor da energia do ultravioleta, tornando-o o item


errado.
III. Errado. Se a transição 4 para 2 é de cor violeta, então a transição 5 para 2 possui maior
energia que a primeira. Segundo o espectro de energia, a transição 5 para 2 possui maior energia
que a luz violeta, portanto, corresponde ao espectro não visível ultravioleta.
Gabarito: “A”

(UEM PR/2015)
Sobre os principais fundamentos da teoria atômica de Dalton, assinale a(s) alternativa(s)
correta(s).
01. A massa fixa de um elemento pode combinar-se com massas múltiplas de outro
elemento para formar substâncias diferentes.
02. O átomo é semelhante a uma massa gelatinosa carregada positivamente, tendo cargas
negativas espalhadas nessa massa.
04. A carga positiva de um átomo não está distribuída por todo o átomo, mas concentrada
na região central.
08. Existem vários tipos de átomos e cada um constitui um elemento químico. Átomos de
um mesmo elemento químico são idênticos, particularmente em seu peso.
16. Toda matéria é composta por átomos, que são partículas indivisíveis e não podem ser
criados ou destruídos.
Comentários:

AULA 00 – ATOMÍSTICA 30

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01. Certo. Segundo Dalton, cada elemento é identificado por sua massa. Cada elemento
químico é identificado por sua massa, logo, cada substância apresenta uma proporção fixa de massa.
Ao mudar a proporção de massa entre elementos de uma substância, forma-se uma nova
substância.
Por exemplo, adota-se uma reação entre carbono e oxigênio. Essa combinação pode formar
diferentes substâncias:
carbono + oxigênio → monóxido de carbono
carbono + oxigênio → dióxido de carbono
Porém, cada reação apresenta uma proporção FIXA de massa. O item faz referência a obter
produtos diferentes a partir de mesmas substâncias simples. Quem desenvolveu essa noção foi
Dalton dentro do tópico de Leis Ponderais.
02. Errado. O átomo de Dalton é esférico, maciço e indivisível, portanto, não apresenta
cargas.
04. Errado. O modelo atômico bola de bilhar não apresenta partículas subatômicas,
portanto não possui cargas positivas ou negativas.
08. Certo. Os elementos químicos apresentam massa e tamanho distintos.
16. Certo. Para Dalton, os átomos são indivisíveis.
Gabarito: “25”
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(UNIFOR CE/2014 - adaptado)


A descoberta do átomo representou um importante passo para o homem no reconhecimento dos
materiais e suas propriedades e o estabelecimento do modelo atômico atual foi uma construção
científica de diversos autores: Leucipo\Demócrito; Dalton, Thomson, Rutherford\Bohr, entre
outros.
A figura abaixo apresenta o modelo atômico (de Thomson) que contribuiu significativamente para
o estabelecimento do conceito de átomo moderno, pois este defendia que:

a) A divisibilidade do átomo em uma massa positiva e partículas negativas denominadas elétrons.


b) A divisibilidade do átomo em uma massa neutra composta por cargas negativas
denominadas elétrons.
c) A existência de um átomo negativo e indivisível
d) O átomo era divisível em partículas negativas conhecidas como prótons
e)O átomo era formado somente por uma massa de elétrons positivos inseridos em uma matriz
negativa.

AULA 00 – ATOMÍSTICA 31

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Comentários:
a) Certo. O modelo atômico de Thomson conhecido como pudim com passas apresenta elétrons
de carga negativa mergulhados em um fluido positivo.
b) Errado. Os elétrons possuem carga negativa, portanto há a necessidade de existir carga
positiva dentro do átomo.
c) Errado. O átomo apresenta carga neutra provocada pelo somatório da carga positiva do fluido
e negativa do elétron.
d) Errado. O elétron apresenta carga negativa e o átomo de Thomson não possui próton.
e)Errado. Os elétrons apresentam carga negativa em um átomo de fluido positivo.
Gabarito: “A”

3. Partículas Subatômicas

3.1 Características das partículas subatômicas


O átomo é constituído de duas regiões: núcleo e eletrosfera, os quais são formados por partículas
subatômicas.
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Partículas
Prótons
positivas
Núcleo
Partículas
Nêutrons
Átomo sem carga

Partículas
Eletrosfera Elétrons
negativas

Elemento químico é o conjunto de átomos que apresentam o mesmo número atômico (Z). O
número atômico corresponde ao número de prótons de um átomo. Portanto, o elemento químico (“tipo
de átomo”) é identificado pela quantidade de cargas positivas, ou cargas nucleares, presentes no núcleo.

O número de massa (A) é determinado pelo somatório da quantidade de prótons e nêutrons.

A=Z+n

A: número de massa Z: número atômico n: número de nêutrons

O elemento carbono apresenta diversos átomos de carbono, por exemplo o carbono-12, o


carbono-13 e o carbono-14. Todos os átomos de carbono possuem o mesmo número de prótons (z=6),

AULA 00 – ATOMÍSTICA 32

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mas diferem pela quantidade de nêutrons. O carbono-12, carbono-13 e carbono-14 apresentam número
de massa igual a 12, a 13 e a 14, respectivamente. A massa de um átomo é determinada pela massa do
núcleo, pois a massa do elétron é cerca de 1826 vezes menor que a massa de um próton, contudo prótons
e nêutrons possuem massas semelhantes.

Em um átomo, ou átomo neutro, o número de cargas positivas é igual ao número de cargas


negativas. Por exemplo, o átomo de carbono neutro possui 6 prótons e 6 elétrons. Quando uma espécie
química apresenta desigualdade na quantidade de cargas positivas e negativas é denominada íon. O íon
pode ser classificado em cátion, espécie positiva, ou ânion, espécie negativa.

Cátion perde elétron(s).


íon
Ânion recebe elétron(s).

A quantidade de elétrons recebidos ou doados é indicado por monovalente, bivalente (divalente),


trivalente, tetravalente etc. Exemplos:

Íon
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Cátion Ânion

monovalente divalente trivalente monovalente biovalente trivalente

Na+ Ca2+ Al3+ F- O2- N3-


K+ Mg2+ Fe3+ Cl- S2- PO43-
NH4+ Fe2+ Au3+ NO3- CO32- BO33-

O átomo ou íon é representado de acordo com a notação química específica:

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A=Z+n
Átomo
nº Z = nº e-
Número de neutro
massa (A)
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Espécie Quantidade
química de elétrons Cátion:
nº Z > nº e-
íon
Ânion:
nº Z < nº e-

A seguir são apresentadas algumas espécies químicas, a fim de determinar o número de massa, de
prótons, de elétrons e de nêutrons das espécies seguintes.

Elemento 14 15 𝟐𝟕 𝟑+ 𝟏𝟗 −
6C 7N 𝟏𝟑𝑨𝒍 𝟗𝑭

Determinação
do número de A = 14 A = 15 A = 27 A = 19
massa

Determinação
do número de 6 prótons 7 prótons 13 prótons 9 prótons
prótons

AULA 00 – ATOMÍSTICA 34

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A=Z+n A=Z+n A=Z+n A=Z+n

Determinação 14 = 6 + n 15 = 7 + n 27 = 13 + n 19 = 9 + n
do número de
nêutrons n=8 n=8 n = 14 n = 10

8 nêutrons 8 nêutrons 14 nêutrons 10 nêutrons

Perdeu 3 elétrons
Ganhou 1 elétron
Determinação 6 prótons, 7 prótons, 13 prótons, teria 13
9 prótons, teria 9 elétrons, se
do número de logo 6 logo 7 elétrons, se fosse neutro.
fosse neutro.
elétrons elétrons elétrons
Portanto, 13 -3 = 10
Portanto, 9 + 1 = 10 elétrons.
elétrons.
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(FAMERP SP/2018)
O íon 40
20𝐶𝑎
2+
e o átomo 40
18𝐴𝑟 apresentam o mesmo número

a) de massa e de elétrons.
b) atômico e de elétrons.
c) de massa e de nêutrons.
d) atômico e de massa.
e)atômico e de nêutrons.
Comentários
40 2+
20𝐶𝑎 : possui número de massa 40, 20 prótons e perdeu dois elétrons.
A=Z+n
40 = 20 + n, logo n= 20. O cálcio apresenta 20 nêutrons.
Como perdeu dois elétrons, então possui 18 elétrons.
40
18𝐴𝑟 : possui número de massa 40 e 18 prótons.
A=Z+n
40 = 18 + n, logo n= 22. O cálcio apresenta 22 nêutrons.
Como o argônio apresentado no texto é um átomo neutro, ele apresenta 18 prótons e 18 elétrons.
Assim, os dois átomos apresentam o mesmo número de massa e de elétrons.
Gabarito: “A”.

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(UNESP SP/2016 - adaptado)


O ano de 2015 foi eleito como o Ano Internacional da Luz, devido à importância da luz para o
Universo e para a humanidade. A iluminação artificial, que garantiu a iluminação noturna, impactou
diretamente a qualidade de vida do homem e o desenvolvimento da civilização. A geração de luz
em uma lâmpada incandescente se deve ao aquecimento de seu filamento de tungstênio provocado
pela passagem de corrente elétrica, envolvendo temperaturas ao redor de 3 000 °C.
Algumas informações e propriedades do isótopo estável do tungstênio estão apresentadas na
tabela.

A partir das informações contidas na tabela, é correto afirmar que o átomo neutro de tungstênio
possui
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a) 73 elétrons.
b) 74 cargas nucleares.
c) 111 nêutrons.
d) 184 prótons.
e) 74 nêutrons.
Comentários
O tungstênio apresenta número atômico igual a 74, portanto apresenta 74 prótons e 74 elétrons,
em sua forma neutra.
A=Z+n
184 = 74 + n, logo n= 110. O tungstênio apresenta 110 nêutrons.
Portanto, o tungstênio apresentado possui 74 prótons, que são cargas nucleares, 110 nêutrons,
74 elétrons e número de massa 184.
Gabarito: “B”.

(UNESP SP/2015)
No ano de 2014, o Estado de São Paulo vive uma das maiores crises hídricas de sua história. A fim
de elevar o nível de água de seus reservatórios, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de
São Paulo (Sabesp) contratou a empresa ModClima para promover a indução de chuvas artificiais.
A técnica de indução adotada, chamada de bombardeamento de nuvens ou semeadura ou, ainda,
nucleação artificial, consiste no lançamento em nuvens de substâncias aglutinadoras que ajudam a
formar gotas de água.

AULA 00 – ATOMÍSTICA 36

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(http://exame.abril.com.br. Adaptado.)

Uma das substâncias aglutinadoras que pode ser utilizada para a nucleação artificial de nuvens é
o sal iodeto de prata, de fórmula AgI. Utilizando os dados fornecidos na Classificação Periódica dos
Elementos, é correto afirmar que o cátion e o ânion do iodeto de prata possuem, respectivamente,

a) 46 elétrons e 54 elétrons.
b) 48 elétrons e 53 prótons.
c) 46 prótons e 54 elétrons.
d) 47 elétrons e 53 elétrons.
e)47 prótons e 52 elétrons.
Comentários
Conforme a tabela periódica, sabe-se que a Ag apresenta 47 prótons e o I apresenta 53 prótons.
Portanto, Ag+: 46 elétrons, porque perdeu um elétron, e I-: 54 elétrons, porque ganhou um
elétron.
Gabarito: “A”.
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Quais as dimensões de um átomo?

O núcleo atômico é cerca de 10 mil a 100 mil vezes menor que o átomo. Se o átomo fosse do
tamanho do Maracanã, qual seria o tamanho do núcleo? O círculo central do campo? Uma bola de
futebol? Não! O núcleo teria o tamanho de uma bola de pingue-pongue ou o tamanho da cabeça de um
alfinete.

AULA 00 – ATOMÍSTICA 37

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Figura 25 - bola de pingue-pongue é


cerca de 10000 vezes menor que o
Figura 24 - Maracanã [fonte: flickr - adaptado]. estádio do Maracanã [fonte: flickr]
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3.1 Semelhanças Atômicas


Os átomos apresentam relações de semelhança que interferem em suas propriedades químicas e
físicas. Eles podem ser classificados em relação à semelhança de número de prótons, de número de massa,
de número de nêutrons e de número de elétrons.

Isótopos

Isótopos são espécies que apresentam o mesmo número de prótons, mas possuem número de
massa diferentes. Os isótopos apresentam as mesmas propriedades químicas, mas diferem em algumas
propriedades físicas (densidade, temperatura de fusão e ebulição).

Exemplos: Carbono-12 e carbono-14.

Observação: radioisótopos são isótopos que liberam radiação. Um elemento químico é


considerado radioativo quando o isótopo mais abundante é radioativo. O carbono-14 é radioativo, porém
o elemento carbono não é radioativo porque o isótopo mais abundante é o carbono-12, que não emite
radiação. Contudo, o elemento urânio é radioativo porque o isótopo mais abundante é o urânio-238, que
é radioativo.

Isótonos

Isótonos são espécies que apresentam o mesmo número de nêutrons, mas possuem número de
prótons diferentes. Os isótonos apresentam propriedades químicas e físicas diferentes.

Exemplos: Carbono-14 e nitrogênio-15. Ambos apresentam 8 nêutrons em seus núcleos atômicos,


sabendo que o número atômico do carbono e do nitrogênio é 6 e 7, respectivamente.

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Isóbaros

Isóbaros são espécies que apresentam o mesmo número de massa, mas possuem número de
prótons diferentes. Os isóbaros apresentam propriedades químicas e físicas diferentes.

Exemplos: Carbono-14 e nitrogênio-14. Ambos apresentam número de massa 14.

Isoeletrônicos

Isoeletrônicos são espécies que apresentam a mesma quantidade de elétrons, mas possuem
número de prótons diferentes. Os isoeletrônicos apresentam propriedades químicas e físicas diferentes.

Exemplos: 18Ar, 20Ca2+ e 17Cl-: todos apresentam 18 elétrons.

iguais em número de diferentes em número de

Isótopos Prótons Massa


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Isótonos Nêutrons Prótons

Isóbaros Massa Prótons

Isoeletrônicos Elétrons Prótons

(UFRR/2015)
Um determinado átomo 80X possui 40 nêutrons e é isótopo de Y que tem em sua estrutura 38
nêutrons. Sendo que, Y é isóbaro de Z, cujo cátion trivalente tem 35 elétrons. Através dessas
informações, determine, respectivamente, o número atômico de X, o número de massa de Y e o
número de nêutrons dos isótonos de Z.

a) 40, 68 e 46
b) 40, 98 e 40
c) 40, 78 e 46

AULA 00 – ATOMÍSTICA 39

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d) 40, 68 e 40
e)40, 78 e 40
Comentários
O segredo para a resolução de problemas desse tipo é a organização dos dados. Alguns
professores montam equações ou sistemas, porém será apresentado um método gráfico mais
prático e didático. Portanto, segue abaixo o passo a passo.
1º passo: escreva os elementos, as quantidades das partículas segundo a notação química e,
ligando por uma linha, circule as relações de semelhança atômica.

Segundo o texto, X e Y estão ligados pelo número de prótons porque são isótopos, enquanto Y e
Z estão ligados pelo número de massa porque são isóbaros.
2º passo: identifique os itens exigidos pela questão.
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3º passo: Complete os dados de cada elemento aplicando dois raciocínios: A = Z + n e calcule o


número de elétrons a partir do número de prótons.

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Gabarito: “E”.
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(Mackenzie SP/2013)
Sabendo-se que dois elementos químicos 6𝑥+8 3𝑥+20
3𝑥+3𝐴 e 2𝑥+8𝐵 são isóbaros, é correto afirmar que o
número de nêutrons de A e o número atômico de B são, respectivamente,
a) 15 e 32.
b) 32 e 16.
c) 15 e 17.
d) 20 e 18.
e) 17 e 16.
Comentários

6x + 8 = 3x +20
x=4
Elemento A: número de massa é igual a 32, número de prótons 15 e 17 nêutrons.
Elemento B: número de massa é igual a 32, número de prótons 16 e 16 nêutrons.
Gabarito: “E”.

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4. Distribuição Eletrônica
O modelo atômico de Bohr apresenta os elétrons organizados em níveis de energia ou camadas
eletrônicas. Utiliza-se números para indicar os níveis de energia e letras para indicar as camadas
eletrônicas.

Ordem Crescente de Energia

nível 1 ou nível 2 ou nível 3 ou nível 4 ou nível 5 ou nível 6 ou nível 7 ou


camada K camada L camada M camada N camada O camada P camada Q

Segundo os postulados do modelo de Bohr, a energia da camada corresponde à energia do elétron,


portanto, quanto mais externo o elétron estiver, mais energético. Existem infinitas camadas eletrônicas,
porém cada átomo apresenta uma força de atração característica, que consegue, ou não, reter um elétron
em um estado de energia. Na natureza, qualquer espécie química tende a manter o menor nível de
energia possível, ou seja, estabiliza-se. Não se conhecem átomos estáveis que consigam reter elétrons em
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níveis mais externos ao sétimo.

Sommerfeld, em 1916, descobriu que dentro dos níveis de energia existiam outras camadas de
energia, sendo chamadas, por ele, de subníveis de energia.

4.1 Distribuição Eletrônica Em Subníveis De Energia.


Assim como os níveis de energia, os subníveis diferem-se pela quantidade de energia. O nível de
energia de um elétron é determinado pela soma de sua energia potencial e de sua energia cinética. A
energia potencial de um elétron corresponde ao nível de energia da camada em que se encontra, de
acordo com o modelo atômico de Bohr. A energia cinética de um elétron está relacionada ao movimento
cinético do elétron no subnível. Cada nível apresenta o acréscimo de um subnível, conforme representado
abaixo.

nível 1 subnível s
nível 2 subnível s, p
nível 3 subnível s, p, d
nível 4 subnível s, p, d, f
nível 5 subnível s, p, d, f, g*
nível 6 subnível s, p, d, f, g*, h*
nível 7 subnível s, p, d, f, g*, h*, i*

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Os subníveis g, h e i apresentam elevada energia cinética, portanto jamais foram identificados


átomos estáveis que apresentam elétrons nesses subníveis. Atualmente, nenhum dos 118 elementos
químicos conhecidos apresenta elétron, em condição estável, em subníveis g, h ou i.

No próximo tópico iremos adicionar mais dois estados energéticos: magnético e spin. Por
enquanto, entenderemos a energia total de um elétron sendo descrita por: energia potencial (nível de
energia) + energia cinética (subnível).
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Inicialmente, a localização dos elétrons será entendida pela combinação do nível com o subnível,
tais como exemplo 1s, 2s, 3p, 3f, 5s etc. A quantidade de elétrons em cada subnível é representada
sobrescrito à letra do subnível, por exemplo, 1s2, 2s1, 3p6, 3f7 etc. A capacidade máxima de elétrons nos
subníveis s, p, d e f são, respectivamente: 2, 6, 10 e 14.

Para os subníveis 1s2, 2s1, 3p6, 3f7, leia-se:

- 1s2: tem-se dois elétrons na região s da primeira camada (ou nível 1).

- 2s1: tem-se um elétron na região s da segunda camada (ou nível 2).

- 3p6: tem-se seis elétrons na região p da terceira camada (ou nível 3).

AULA 00 – ATOMÍSTICA 43

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- 3f7: tem-se um elétron na região f da terceira camada (ou nível 3).

Linus Pauling construiu o diagrama de distribuição dos elétrons em ordem crescente de energia. A
distribuição eletrônica se inicia no subnível de menor energia 1s, que ao ser completado, os elétrons serão
distribuídos no subnível de energia seguinte e assim por diante.
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Exemplos de distribuição eletrônica no estado fundamental (estado de menor energia possível):

1H: 1s1

6C: 1s2 2s2 2p2

12Mg: 1s2 2s2 2p6 3s2

19K: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1

26Fe: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6

50Sn: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p2

58Ce: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2 4f2

A distribuição eletrônica do estado estável do magnésio (Z=12) é 1s2 2s2 2p6 3s2. Se um átomo de
magnésio apresentar alguma das seguintes distribuições eletrônicas:

12Mg: 1s2 2s2 2p6 3s1 3p1 ou 12Mg: 1s2 2s2 2p6 3s1 4s1 ou 12Mg: 1s2 2s2 2p6 3s1 5p1

Dizemos que o magnésio se encontra no estado excitado, pois o elétron absorveu energia
mudando de nível e/ou subnível.

Analisando a distribuição eletrônica

AULA 00 – ATOMÍSTICA 44

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A partir da distribuição eletrônica é possível aferir diversas informações: número de camadas


eletrônicas ocupadas, quantidade de elétrons por camada, número de elétrons na camada de valência
(última camada), subnível mais energético e subnível mais externo.

Análise da distribuição eletrônica de três elementos químicos: sódio (Z=11), Mn (Z= 25) e U (Z=92)
em diferentes critérios:

- Número de elétrons por camada eletrônica:


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- Identificação do subnível mais externo e mais energético:

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- Ordem energética x ordem geométrica:


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- Abreviação com cerne do gás nobre:

A abreviação da distribuição eletrônica pode ser realizada utilizando o cerne do gás nobre inferior
mais próximo.

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Distribuição eletrônica de íons

A partir dos átomos neutros, os elétrons são retirados da camada de valência e são adicionados
nos subníveis incompletos, conforme os exemplos abaixo:

Cátions Ânions

+: 1s2 2s2 2p6 3-: 1s2 2s2 2p6


11Na 7N

3+: 1s2 2s2 2p6 3-: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6
13Al 15P

2+: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 2-: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6
30Zn 16S

2+ [Rn] 5f4 - [Kr] 5s2 4d10 5p6


92U : 53I :
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A partir dos átomos abaixo, determine:


1H 6C 19K 26Fe 58Ce

a) o número de camadas eletrônicas.


b) o número de elétrons por camada.
c) a quantidade de elétrons na camada de valência.
d) o subnível mais externo.
e) o subnível mais energético.

Comentário:

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1H: 1s1 a) 1 camada


b) K:1
c) elétrons na camada de valência: 1 e-
d) subnível mais externo: 1s
e) subnível mais energético: 1s

6C: 1s2 2s2 2p2 a) 2 camadas


b) K: 2 L: 4
c) elétrons na camada de valência: 4 e-
d) subnível mais externo: 2p
e) subnível mais energético: 2p

19K: 1s 2s 2p6
2 2
a) 4 camadas
3s 3p 4s
2 6 1
b) K:2 L:8 M:8 N:1
c) elétrons na camada de valência: 1 e-
d) subnível mais externo: 4s
e) subnível mais energético: 4s
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26Fe: 1s 2s 2p
2 2 6
a) 4 camadas
3s 3p 4s 3d
2 6 2 6
b) K:2 L:8 M:14 N:2
c) elétrons na camada de valência: 2 e-
d) subnível mais externo: 4s
e) subnível mais energético: 3d

58Ce: 1s 2s
2 2
a) 6 camadas
2p6 3s2 3p6 4s2
3d10 4p6 5s2 b) K:2 L:8 M:18 N:20 O:8 P:2
4d10 5p6 6s2 4f2 c) elétrons na camada de valência: 2 e-
d) subnível mais externo: 6s
e) subnível mais energético: 4f

4.2 Distribuição Eletrônica Em Orbitais.


A partir do desenvolvimento dos fundamentos quânticos, atualmente entende-se o átomo em
uma perspectiva matemática. Dentro do nível de energia do átomo existe o subnível de energia; e dentro
desse subnível, existe o orbital.

Orbital é a região de maior probabilidade, acima de 90%, de encontrar um elétron. Cada orbital
suporta, no máximo, dois elétrons que rotacionam em torno de seus eixos em sentidos opostos. Quando
dois elétrons ocupam um mesmo orbital, as forças de atração magnética geradas pela rotação de cada

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um diminuem a repulsão eletrostática entre eles. O magnetismo gerado pelo spin (girar do elétron) de
um elétron é anulado pelo campo magnético do spin do outro elétron inserido no mesmo orbital. Mais
detalhes sobre formato do orbital e suas propriedades serão descritos na aula de introdução à orgânica.
Os orbitais são representados por bolas ou quadrados, sabendo que cada orbital suporta dois elétrons, a
quantidade de orbitais por subnível é:

Subnível Capacidade máxima de Número de orbitais Distribuição eletrônica, máxima, em


elétrons orbitais por subnível.

s 2 1

p 6 3

d 10 5
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f 14 7

Os elétrons de spins opostos são representados em setas contrárias dentro de um mesmo orbital.
Não existe uma regulamentação química que defina o sentido da seta e o sentido da rotação, por exemplo
a seta para cima não significa rotação horária ou anti-horária. Porém, todos os elétrons indicados com
seta para cima giram para um mesmo lado, consequentemente todos os elétrons indicados pela seta para
baixo giram para o lado oposto.

Portanto, a partir de dois princípios realiza-se a distribuição eletrônica em orbitais:

- Princípio de exclusão de Pauli: em um átomo, não existe um elétron que apresente o mesmo
estado quântico de outro. Entende-se estado quântico como a combinação de nível, subnível, orbital e
spin.

- Regra de Hund: a distribuição dos elétrons em um subnível deve ser feita de modo a obter a
maior quantidade de elétrons desemparelhados (isolados).

As distribuições eletrônicas, em orbitais, dos elementos alumínio, ferro e zinco são:

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Exceções na ordem da distribuição eletrônica de Linus Pauling.

Existem alguns elementos que se estabilizam provocando alterações na ordem da distribuição


eletrônica de Linus Pauling. Os vestibulares não cobram todos os casos de exceção da distribuição
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eletrônica, apenas os casos dos elementos que terminariam a distribuição, em ordem energética, em d4
e d 9.

Os orbitais apresentam a menor energia possível quando se encontram totalmente preenchidos


ou totalmente vazios. Em um mesmo subnível, quando todos os orbitais apresentam elétrons
desemparelhados, ocorre uma diminuição na energia, que seria uma pequena estabilizada. O elemento
cromo possui número atômico 24, portanto a sua distribuição eletrônica, em ordem energética, seria 1s 2
2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d4. Porém, o átomo de cromo apresenta maior estabilidade quando promove um
elétron, porque apresentará todos os elétrons do subnível d emparelhados.

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Os elementos que apresentam elétrons ocupando subníveis f e terminam em d 4 ou d9 não


promovem seus elétrons do subnível s para o subnível d, como mostrado acima. Isso ocorre devido a
blindagem do subnível f. Entende-se blindagem como uma barreira energética que atrapalha a promoção
dos elétrons. Portanto, as distribuições eletrônicas dos elementos tungstênio (W) e seabórgio (Sg)
terminam em d4 e as distribuições eletrônicas dos elementos ouro (Au) e roentgênio (Rg) terminam em
d 9.
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4.3 Números Quânticos.


O posicionamento de qualquer elétron em um átomo pode ser classificado a partir de um código
matemático chamado números quânticos. Os números quânticos descrevem os quatro estados de energia
de um elétron: quântico principal, quântico secundário (ou azimutal), magnético e spin. Não existem dois
elétrons, em um mesmo átomo, com os mesmos quatro números quânticos.

Número quântico principal (n)

O principal número quântico (n) indica o afastamento do elétron em relação ao núcleo, ou seja, a
camada que está posicionado.

Nível de energia: 1 2 3 4 5 6 7

Número quântico principal (n): 1 2 3 4 5 6 7

Número quântico secundário ou azimutal ( )

O número quântico secundário indica o subnível que o elétron está localizado. O valor matemático
é determinado por n-1.

Subnível: s p d f

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Número quântico secundário (): 0 1 2 3

Número quântico magnético (m ou m  )

O número quântico magnético indica o orbital onde se encontra o elétron no subnível. O código
matemático correspondente varia de - a + , sendo zero o orbital central do subnível.

Subnível: s p d f

Orbital:

Número
quântico
magnético
(m):
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Número quântico spin (s ou m s )

O número quântico spin representa o sentido de rotação do elétron em torno de seu próprio eixo,
podendo ser horário ou anti-horário.

rotação: em um sentido de rotação no sentido oposto de rotação

Número quântico spin (s): 1 1


+ −
2 2

Não existe atribuição numérica para horário ou anti-horário, cada questão do vestibular apresenta
a legenda a ser adotada para o primeiro elétron na distribuição eletrônica em orbitais.

A determinação numérica dos números quânticos pode ser utilizada para qualquer elétron em
um átomo ou íon. Considerando o valor de spin para o primeiro elétron no átomo sendo igual a
+1/2, responda aos itens:
Quais são os quatro números quânticos para o elétron mais energético do nitrogênio?

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Quais são os quatro números quânticos para o elétron mais energético do oxigênio?

Quais são os quatro números quânticos para o elétron mais energético do níquel?
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Quais são os quatro números quânticos para o elétron mais externo do vanádio?

5. Questões Fundamentais
I. Questão fundamental 01

Complete o quadro a seguir com as informações de número de massa, número atômico, número
de nêutrons e número de elétrons para cada espécie química.

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Na + Fe Xe He Pb 4+ S Br - Mn O 2-

A 23 56 207 32 81 55

Z 11 2 25 8

n 30 78 2 16 8

e- 54 78 36

II. Questão fundamental 02

Faça a distribuição eletrônica, em ordem energética, das seguintes espécies químicas:

a) 3Li
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b) 9F

c) 22Ti

d) 35Br

e) 3+
26Fe

f) +
47Ag

g) -
17C

6. Já Caiu Na Fuvest
1. (FUVEST/2000)
As espécies Fe2+ e Fe3+, provenientes de isótopos distintos do ferro, diferem entre si, quanto ao número
a) atômico e ao número de oxidação.
b) atômico e ao raio iônico.
c) de prótons e ao número de elétrons.
d) de elétrons e ao número de nêutrons.
e) de prótons e ao número de nêutrons.

2. (FUVEST/1998)

AULA 00 – ATOMÍSTICA 54

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Há exatos 100 anos, J.J. Thomson determinou, pela primeira vez, a relação entre a massa e a carga do
elétron, o que pode ser considerado como a descoberta do elétron. É reconhecida como uma
contribuição de Thomson ao modelo atômico,
a) o átomo ser indivisível.
b) a existência de partículas subatômicas
c) os elétrons ocuparem níveis discretos de energia.
d) os elétrons girarem em órbitas circulares ao redor do núcleo.
e) o átomo possuir um núcleo com carga positiva e uma eletrosfera.

7. Já Caiu Nos Principais Vestibulares

Modelos Atômicos
3. (UNIFOR CE/2018)
O modelo atômico de Rutherford foi fundamentado nas observações do experimento em que uma fina
lâmina de ouro (0,0001 mm de espessura) foi bombardeada com partículas alfa, emitidas pelo polônio
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(Po) contido no interior de um bloco de chumbo (Pb), provido de uma abertura estreita, para dar
passagem às partículas por ele emitidas. Envolvendo a lâmina de ouro (Au), foi colocada uma tela
protetora revestida de sulfeto de zinco, conforme figura abaixo.

Observando as cintilações na tela revestida de sulfeto de zinco, Rutherford verificou que muitas
partículas atravessavam a lâmina de ouro sem sofrer desvio e que poucas partículas sofriam desvio.
De acordo com o experimento de Rutherford, está correto o que se afirma em:
a) As partículas α sofrem desvio ao colidir com os núcleos dos átomos de Au.
b) As partículas α possuem carga elétrica negativa.
c) Partículas α sofrem desvio ao colidir com elétrons dos átomos de Au.
d) Na ilustração, não foram indicadas as partículas α que não atravessaram a lâmina de Au.
e) O tamanho do á tomo é cerca de 1.000 a 10.000 vezes maior que o seu núcleo.

4. (UFU MG/2017)
O texto faz referência às conclusões de Bohr ao explicar as dificuldades teóricas do modelo atômico
rutherfordiano.
A história do Modelo de Bohr

AULA 00 – ATOMÍSTICA 55

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1. Que a energia radiada não é emitida (ou absorvida) da maneira contínua admitida pela
eletrodinâmica clássica, mas apenas durante a passagem dos sistemas de um estado "estacionário"
para outro diferente.
2. Que o equilíbrio dinâmico dos sistemas nos estados estacionários é governado pelas leis da mecânica
clássica, não se verificando estas leis nas transições dos sistemas entre diferentes estados estacionários.
3. Que é homogênea a radiação emitida durante a transição de um sistema de um estado estacionário
para outro, e que a relação entre a frequência n e a quantidade total de energia emitida é dada por E =
h∙n, sendo h a constante de Planck.
4. Que os diferentes estados estacionários de um sistema simples constituído por um elétron que gira
em volta de um núcleo positivo são determinados pela condição de ser igual a um múltiplo inteiro de
h/2 a razão entre a energia total emitida durante a formação da configuração e a frequência de
revolução do elétron. Admitindo que a órbita do elétron é circular, esta hipótese equivale a supor que
o momento angular do elétron em torno do núcleo é igual a um múltiplo inteiro de h/2p.
5. Que o estado "permanente" de um sistema atômico - isto é, o estado no qual a energia emitida é
máxima - é determinado pela condição de ser igual a h/2p o momento angular de cada elétron em torno
do centro da sua órbita.
Disponível em: <https://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/fismod/mod06/m_s04.html>
Acesso em: 15 abr. 2017.

O problema que motivou Bohr a propor suas explicações e, consequentemente, seu modelo, baseou-se
em qual das seguintes considerações?
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a) O elétron acelerado irradia energia, estando sujeito a forças centrípetas que o levariam a
desenvolver órbitas espiraladas no sentido do núcleo.
b) A massa do átomo estava concentrada no núcleo e os elétrons girariam em torno dele em órbitas
distintas com a mesma energia.
c) As órbitas possuíam quantidade de energia fixa e os elétrons, ao passar de uma órbita menos
energética para uma órbita mais energética, emitiriam energia.
d) Os experimentos desenvolvidos no laboratório de Rutheford estavam incorretos e os elétrons
ficariam retidos na folha de ouro, sem atravessá-la.

5. (ENEM/2017)
Pesquisadores conseguiram estimular a absorção de energia luminosa em plantas graças ao uso de
nanotubos de carbono. Para isso, nanotubos de carbono “se inseriram” no interior dos cloroplastos por
uma montagem espontânea, através das membranas dos cloroplastos. Pigmentos da planta absorvem
as radiações luminosas, os elétrons são “excitados” e se deslocam no interior de membranas dos
cloroplastos, e a planta utiliza em seguida essa energia elétrica para a fabricação de açúcares. Os
nanotubos de carbono podem absorver comprimentos de onda habitualmente não utilizados pelos
cloroplastos, e os pesquisadores tiveram a ideia de utilizá-los como “antenas”, estimulando a conversão
de energia solar pelos cloroplastos, com o aumento do transporte de elétrons.
Nanotubos de carbono incrementam a fotossíntese de plantas.
Disponível em: http://lqes.iqm.unicamp.br. Acesso em: 14 nov. 2014 (adaptado).

O aumento da eficiência fotossintética ocorreu pelo fato de os nanotubos de carbono promoverem


diretamente a
a) utilização de água.

AULA 00 – ATOMÍSTICA 56

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b) absorção de fótons.
c) formação de gás oxigênio.
d) proliferação dos cloroplastos.
e) captação de dióxido de carbono.

6. (Unifacs BA/2016)

Um laser, utilizado contra rugas, vem se mostrando eficaz para amenizar marcas de queimaduras e
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atenuar a dor por elas produzidas. O tratamento está sendo aplicado por uma dermatologista de Miami,
Estados Unidos. Durante o tratamento, os tecidos das cicatrizes são praticamente retirados pela ação
do calor emitido, regenerando a pele. O alívio da dor ocorre após dias ou semanas depois de cada
sessão. O novo recurso disponível é um dos procedimentos do esforço para encontrar saídas contra
dores crônicas, condição que, segundo o Instituto Americano de Medicina, é o maior problema de saúde
pública do mundo.
A análise das informações do texto, sobre a aplicação do laser no tratamento da dor crônica e da figura,
permite corretamente inferir:
01. O laser é um emissor de radiação gama, γ, de alta energia eletromagnética.
02. A ação do calor é de vaporizar as células do tecido da cicatriz e promover a regeneração.
03. Ao passar do estado excitado para o metaestável, os elétrons absorvem energia no processo de
emissão de luz.
04. A luz de um flash sobre um íon de cromo, Cr3+, de um determinado laser constitui processo de
absorção de energia eletromagnética.
05. A energia de excitação do elétron é completamente transferida em emissão de luz durante o
retorno de elétrons ao estado fundamental.

7. (UEA AM/2016)
A proporção entre os volumes do núcleo e da eletrosfera do átomo foi estimada por
a) Rutherford, com base na incidência de partículas alfa em lâminas metálicas.
b) Rutherford, com base em seus estudos sobre raios catódicos.
c) Thomson, em seus experimentos com ampolas contendo gás rarefeito.

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d) Dalton, em seus estudos sobre proporções de reagentes em transformações químicas.


e) Dalton, em seus estudos sobre os gases componentes do ar.

8. (UEPG PR/2015)
Com relação às teorias atômicas, assinale o que for correto.
01. Thomson propôs que o átomo seria uma esfera de carga elétrica positiva, não maciça, incrustada
de cargas negativas.
02. Dalton propôs que os átomos são esferas rígidas indivisíveis, que não podem ser criados nem
destruídos.
04. Rutherford propôs um modelo de átomo conhecido como sistema planetário, onde os elétrons se
mantêm em movimento circular ao redor do núcleo.
08. Bohr propôs entre seus postulados que os elétrons se movem ao redor do núcleo atômico central
em órbitas específicas, com energias definidas.
16. O salto de elétrons de um nível energético para outro também está entre os postulados de Bohr.

9. (UECE/2015)
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Há cerca de dois mil e quinhentos anos, o filósofo grego Demócrito disse que se dividirmos a matéria
em pedacinhos, cada vez menores, chegaremos a grãozinhos indivisíveis, que são os átomos (a = não e
tomo = parte). Em 1897, o físico inglês Joseph Thompson (1856-1940) descobriu que os átomos eram
divisíveis: lá dentro havia o elétron, partícula com carga elétrica negativa. Em 1911, o neozelandês
Ernest Rutherford (1871-1937) mostrou que os átomos tinham uma região central compacta chamada
núcleo e que lá dentro encontravam-se os prótons, partículas com carga positiva.
Atente à figura a seguir, que representa o núcleo e a eletrosfera do átomo.

Com relação à figura acima, é correto afirmar que


a) o núcleo é muito pequeno, por isso, tem pouca massa se comparado à massa do átomo.
b) mais de 90% de toda a massa do átomo está na eletrosfera.
c) considerando as reais grandezas do núcleo e da eletrosfera do átomo, se comparadas às suas
representações na figura, o tamanho da eletrosfera está desproporcional ao tamanho do núcleo.
d) a massa do núcleo é bem maior do que a massa da eletrosfera, cuja relação fica em torno de 100
vezes.

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10. (Fac. de Ciências da Saúde de Barretos SP/2014)


O modelo atômico que considera como elemento químico o conjunto de partículas maciças,
indestrutíveis, de mesma massa e sem a presença de cargas elétricas é o de
a) Dalton.
b) Rutherford.
c) Demócrito.
d) Bohr.
e) Thomson.

Partículas Subatômicas
11. (FAMERP SP/2018)
O íon 𝟒𝟎
𝟐𝟎𝑪𝒂
𝟐+
e o átomo 𝟒𝟎
𝟏𝟖𝑨𝒓 apresentam o mesmo número

a) de massa e de elétrons.
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b) atômico e de elétrons.
c) de massa e de nêutrons.
d) atômico e de massa.
e) atômico e de nêutrons.

12. (UDESC SC/2018)


Após a realização de uma série de experimentos foi detectado um íon Q2–, que possui carga 2–,
possuindo assim número de elétrons igual a um gás nobre. O gás nobre em questão possui número
atômico 18 e número de massa 40.
Assinale a alternativa que contém, sequencialmente, o elemento Q e seu número atômico.
a) O elemento Q é o argônio e possui número atômico 18.
b) O elemento Q é o oxigênio e possui número atômico 8.
c) O elemento Q é o cloro e possui número atômico 17.
d) O elemento Q é o enxofre e possui número atômico 16.
e) O elemento Q é o enxofre e possui número atômico 18.

13. (UDESC SC/2016)


Na Inglaterra por volta de 1900, uma série de experimentos realizados por cientistas, como Sir Joseph
John Thompson (1856-1940) e Ernest Rutherford (1871-1937), estabeleceu um modelo do átomo que
serviu de base à teoria atômica. Atualmente, sabe-se que três partículas subatômicas são os

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constituintes da maior parte dos átomos: próton, nêutrons e elétrons. Desta forma, o átomo constituído
por 17 prótons, 18 nêutrons e 17 elétrons possui número atômico e número de massa,
sequencialmente, igual a:
a) 17 e 18
b) 34 e 52
c) 17 e 17
d) 17 e 35
e) 35 e 17

14. (UECE/2016)
Sobre o elemento químico hidrogênio, assinale a afirmação FALSA.
a) É o mais leve de todos os elementos.
b) Foi o primeiro a ser formado após o fenômeno Big Bang.
c) Pode ser obtido através de uma reação de metal com ácido concentrado.
d) Todos os seus átomos possuem prótons, nêutrons e elétrons.
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15. (UESPI/2011)
Considerando os dados a seguir, e que A e M são isóbaros, e M e Z são isótopos, determine os números
atômicos e de massa de cada um dos átomos.
3y+5 2x+2 4y
X+1A xM y+3Z

a) 14; 14; 12.


7A 6M 6Z

b) 12; 12; 10.


6A 5M 5Z

c) 14; 15; 15.


7A 7M 6Z

d) 13; 12; 12.


6A 6M 7Z

e) 11; 11; 12.


5A 6M 6Z

16. (UERJ/2014)
Uma forma de identificar a estabilidade de um átomo de qualquer elemento químico consiste em
relacionar seu número de prótons com seu número de nêutrons em um gráfico denominado diagrama
de estabilidade, mostrado a seguir.

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São considerados estáveis os átomos cuja interseção entre o número de prótons e o de nêutrons se
encontra dentro da zona de estabilidade mostrada no gráfico.
Verifica-se, com base no diagrama, que o menor número de massa de um isótopo estável de um metal
é igual a:
a) 2
b) 3
c) 6
d) 9
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17. (UERJ/2013)
A descoberta dos isótopos foi de grande importância para o conhecimento da estrutura atômica da
matéria.
Sabe-se, hoje, que os isótopos 54Fe e 56Fe têm, respectivamente, 28 e 30 nêutrons.
A razão entre as cargas elétricas dos núcleos dos isótopos 54Fe e 56Fe é igual a:
a) 0,5
b) 1,0
c) 1,5
d) 2,0

18. (FGV SP/2012)


A tabela seguinte apresenta dados referentes às espécies K, K+, Ca2+ e S2–.

Em relação a essas espécies, são feitas as seguintes afirmações:


I. K+ e Ca2+ são isótonos;
II. K e Ca2+ são isóbaros;

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III. K+ tem mais prótons que K;


IV. K+ e S2– têm o mesmo número de elétrons.
É correto apenas o que se afirma em
a) I e II.
b) I e III.
c) I e IV.
d) II e III.
e) II e IV.

19. (UFU MG/2011)


Há um grande medo nas pessoas em relação aos avanços das técnicas nucleares. Porém, áreas como a
medicina, a agricultura e particularmente a indústria farmacêutica são beneficiadas com o
desenvolvimento destas técnicas. A radioterapia, por exemplo, que teve sua origem na aplicação do
elemento rádio pelo casal Curie, para destruir células cancerosas, é hoje realizada com radioisótopos
do iodo, como o iodo-131, em terapia para eliminar lesões, identificadas nos radiodiagnósticos da
tireóide.
Fonte: http://www.cnen.gov.br/ensino/apostilas/aplica.pdf
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Sobre esse radioisótopo, assinale a alternativa correta.


a) A principal diferença entre radioisótopos do iodo, como o iodo-131 e o iodo-123, está no número
de prótons presentes no núcleo destes elementos.
b) O iodo-131 possui 77 nêutrons e seu número atômico é 53.
c) Sabendo que o iodo-131 é incorporado ao corpo do paciente através da ingestão de iodeto de
potássio (KI), pode-se afirmar que, neste composto, o número de oxidação do iodo é -1.
d) Os isótopos, que são átomos de diferentes elementos químicos, podem ser explicados a partir dos
postulados de Dalton sobre a teoria atômica.

20. (UFPR/2010)
Considere as seguintes afirmativas sobre dois elementos genéricos X e Y:
• X tem número de massa igual a 40;
• X é isóbaro de Y;
• Y tem número de nêutrons igual a 20.
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, o número atômico e a configuração eletrônica
para o cátion bivalente de Y.
a) 20 e 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2.
b) 18 e 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2.
c) 20 e 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 4p2.
d) 20 e 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6.

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e) 18 e 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6.

Distribuição Eletrônica
21. (UFPR/2017)
As propriedades das substâncias químicas podem ser previstas a partir das configurações eletrônicas
dos seus elementos. De posse do número atômico, pode-se fazer a distribuição eletrônica e localizar a
posição de um elemento na tabela periódica, ou mesmo prever as configurações dos seus íons.
Sendo o cálcio pertencente ao grupo dos alcalinos terrosos e possuindo número atômico Z = 20, a
configuração eletrônica do seu cátion bivalente é:
a) 1s2 2s2 2p6 3s2
b) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6
c) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2
d) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d2
e) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 4p2
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22. (ACAFE SC/2017)


Baseado nos conceitos sobre distribuição eletrônica, analise os itens a seguir.
24Cr = [Ar] 4s2 3d4
29Cu = [Ar] 4s2 3d9
2+ = [Ar] 4s2 3d4
26Fe

Assinale a alternativa correta.


a) Todos os itens estão incorretos.
b) Todos os itens estão corretos.
c) Apenas I e II estão corretos.
d) Apenas III está correto.

23. (UDESC SC/2017)


O quadro abaixo apresenta o número de prótons, nêutrons e elétrons de quatro espécies químicas.

Com base no quadro, analise as proposições.


I. A espécie I é um isótopo da espécie II

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II. A espécie II é o ânion C–


III. A espécie III tem distribuição eletrônica: [Ar]4s23d104p4
IV. A espécie IV é o cátion Li+
V. A espécie I é um átomo neutro
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas II, IV e V são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas III, IV e V são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas I, II e V são verdadeiras.

24. (IME RJ/2016)


Identifique a alternativa em que a configuração eletrônica da espécie química representada, em seu
estado fundamental, é dada por:
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a) Cu+
b) Sn2+
c) Cd
d) Ge2+
e) Zn+

25. (ESCS DF/2015)


Em 2013, o comércio internacional de minério de ferro foi de 1,23 bilhão de toneladas, dado que ilustra
claramente o fenômeno da globalização. Nesse cenário, o Brasil ocupa posição de destaque porque
possui a segunda maior reserva do planeta, em termos de ferro contido no minério. Os dois principais
minérios encontrados no Brasil são a hematita (Fe2O3) e a magnetita (Fe3O4). O ferro também é
comumente encontrado na siderita (FeCO3).

AULA 00 – ATOMÍSTICA 64

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No estado fundamental de energia, um átomo de ferro possui exatamente


a) seis elétrons em orbitais d.
b) seis elétrons em orbitais f.
c) seis elétrons em orbitais s.
d) dezoito elétrons em orbitais p.

26. (UFJF MG/2015)


O metal que dá origem ao íon metálico mais abundante no corpo humano tem, no estado fundamental,
a seguinte configuração eletrônica:
nível 1: completo; nível 2: completo; nível 3: 8 elétrons; nível 4: 2 elétrons
Esse metal é denominado:
a) ferro (Z=26).
b) silício (Z = 14).
c) cálcio (Z = 20).
d) magnésio (Z= 12).
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e) zinco (Z= 30).

27. (IFSP/2014)
Silício é um elemento químico utilizado para a fabricação dos chips, indispensáveis ao funcionamento
de praticamente todos os aparelhos eletrônicos. Esse elemento possui número atômico igual a 14.
Sendo assim, o número de elétrons da camada de valência do átomo de silício no estado fundamental
é
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.

Números Quânticos
28. (UECE/2017)
Na distribuição eletrônica do 38Sr88, o 17º par eletrônico possui os seguintes valores dos números
quânticos (principal, secundário, magnético e spin):
a) 4, 2, 0, –½ e +½.
b) 4, 1, +1, –½ e +½.

AULA 00 – ATOMÍSTICA 65

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c) 4, 1, 0, –½ e +½.
d) 4, 2, –1, –½ e +½.

29. (PUC Camp SP/2016)


Durante a fusão nuclear que ocorre no Sol, formam-se átomos de hélio 𝟒𝟐𝑯𝒆 . Esse átomo possui
a) 2 prótons e 2 nêutrons.
b) 2 prótons e 4 nêutrons.
c) 2 prótons e nenhum nêutron.
d) 4 prótons e 2 nêutrons.
e) 4 prótons e nenhum nêutron.

30. (UEG GO/2016)


De acordo com o modelo atômico atual, a disposição dos elétrons em torno do núcleo ocorre em
diferentes estados energéticos, os quais são caracterizados pelo número quântico principal e
secundário.
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Para o elétron mais energético do átomo de escândio no estado fundamental, os números quânticos
principal e secundário são respectivamente
a) 3e0
b) 3e2
c) 4e0
d) 4e2

31. (UFRR/2016)
Qual o número máximo de elétrons que podem estar presentes no nível quântico principal, n = 3?
a) 8
b) 18
c) 32
d) 2
e) 28

32. (UEPG PR/2015)


O número de elétrons do ânion X2– de um elemento X é igual ao número de elétrons do átomo neutro
de um gás nobre, esse átomo de gás nobre apresenta distribuição eletrônica igual a 1s 2 2s2 2p6 3s2 3p6
e número de massa 40. Diante disso, assinale o que for correto.
01. O número atômico do elemento X é 16.

AULA 00 – ATOMÍSTICA 66

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02. Para os átomos do elemento X, o número quântico secundário dos elétrons do subnível 2p é 2.
04. A eletrosfera dos átomos do elemento X está dividida em 3 camadas ou níveis com energias
definidas, onde se localizam os elétrons.
08. Átomos do elemento X perdem 2 elétrons para adquirir a configuração X 2–.

33. (UDESC SC/2013)


Assinale a alternativa correta sobre o modelo atômico atual.
a) O número de prótons é sempre igual ao número de nêutrons, em todos os átomos.
b) Os elétrons se comportam como partículas carregadas, girando ao redor do núcleo em órbitas
definidas.
c) A descrição probabilística de um elétron em um orbital p gera uma forma esférica em torno do
núcleo.
d) Orbital é a região mais provável de se encontrar o elétron a uma certa distância do núcleo.
e) Os átomos são formados pelas partículas elétrons, prótons e nêutrons, cujas massas são
semelhantes.
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8. Gabarito Sem Comentários

1. D 12. D 23. D
2. B 13. D 24. D
3. A 14. D 25. A
4. A 15. A 26. C
5. B 16. C 27. D
6. 04 17. B 28. C
7. A 18. C 29. A
8. 27 19. C 30. B
9. C 20. D 31. B
10. A 21. B 32. 05
11. A 22. A 33. D

AULA 00 – ATOMÍSTICA 67

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9. Resoluções Das Questões Fundamentais


I. Questão fundamental 01

Complete o quadro a seguir com as informações de número de massa, número atômico, número de
nêutrons e número de elétrons para cada espécie química.
Na + Fe Xe He Pb 4+ S Br - Mn O 2-
A 23 56 132 4 207 32 81 55 16
Z 11 26 54 2 82 16 35 25 8
n 12 30 78 2 125 16 46 30 8
e- 10 26 54 2 78 16 36 25 10

II. Questão fundamental 02

Faça a distribuição eletrônica, em ordem energética, das seguintes espécies químicas:


a) 3Li: 1s2 2s1
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b) 9F: 1s2 2s2 2p5


c) 22Ti: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d2
d) 35Br: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p5
e) 3+: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d5
26Fe

f) + 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 4d10 (lembre-se que a prata é exceção, terminaria em d9, logo
47Ag :

se transforma em d10).
g) - 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6
17C :

10. Questões Resolvidas e Comentadas


1. (FUVEST/2000)
As espécies Fe2+ e Fe3+, provenientes de isótopos distintos do ferro, diferem entre si, quanto ao
número

a) atômico e ao número de oxidação.

b) atômico e ao raio iônico.

c) de prótons e ao número de elétrons.


d) de elétrons e ao número de nêutrons.

e) de prótons e ao número de nêutrons.

AULA 00 – ATOMÍSTICA 68

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Comentários

a) Errado. Os dois átomos são do mesmo elemento químico, ferro, portanto possuem o mesmo
número de prótons, que é o número atômico.

b) Errado. Os dois átomos são do mesmo elemento químico, ferro, portanto possuem o mesmo
número de prótons, que é o número atômico.

c) Errado. Os dois átomos são do mesmo elemento químico, ferro, portanto possuem o mesmo
número de prótons.

d) Certo. O elemento ferro apresenta 26 prótons (vide tabela periódica disponível na prova do
vestibular), logo o átomo neutro de ferro apresenta 26 elétrons. O número de cargas positivas (prótons)
é igual ao número de cargas negativas (elétrons). O Fe2+ perdeu dois elétrons em relação ao átomo neutro
de ferro, assim o cátion bivalente de ferro possui 24 elétrons, enquanto o cátion trivalente de ferro (Fe 3+)
possui 23 elétrons. Segundo o texto, os átomos Fe2+ e Fe3+ são de isótopos diferentes, ou seja, possuem
números de massa distintos. O número de massa é calculado por A = Z + n. Os átomos de ferro apresentam
o mesmo número de prótons e diferentes número de massa, isso só será possível se apresentarem
quantidades diferentes de nêutrons.
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e) Errado. Os dois átomos são do mesmo elemento químico, ferro, portanto possuem o mesmo
número de prótons.
Gabarito: D

2. (FUVEST/1998)
Há exatos 100 anos, J.J. Thomson determinou, pela primeira vez, a relação entre a massa e a carga
do elétron, o que pode ser considerado como a descoberta do elétron. É reconhecida como uma
contribuição de Thomson ao modelo atômico,

a) o átomo ser indivisível.

b) a existência de partículas subatômicas

c) os elétrons ocuparem níveis discretos de energia.

d) os elétrons girarem em órbitas circulares ao redor do núcleo.

e) o átomo possuir um núcleo com carga positiva e uma eletrosfera.

Comentários

a) Errado. Dalton propôs o modelo atômico da bola de bilhar, que dizia que o átomo era esférico,
maciço e indivisível.

AULA 00 – ATOMÍSTICA 69

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b) Certo. O primeiro modelo atômico a propor partícula subatômico foi o modelo de Thomson com a
descoberta dos elétrons, partícula negativa que saia do cátodo na ampola de Crookes.

c) Errado. O modelo atômico de Bohr propunha os elétrons distribuídos em níveis de energia na


eletrosfera. O modelo de Thomson apresenta os elétrons imersos em um fluido positivo.

d) Errado. O modelo atômico de Bohr apresenta os elétrons em órbitas quantizadas de energia


(quantidade fixa de energia).

e) Errado. Apenas os modelos de Rutherford e Bohr apresentam núcleo e eletrosfera.


Gabarito: B

3. (UNIFOR CE/2018)
O modelo atômico de Rutherford foi fundamentado nas observações do experimento em que uma
fina lâmina de ouro (0,0001 mm de espessura) foi bombardeada com partículas alfa, emitidas pelo
polônio (Po) contido no interior de um bloco de chumbo (Pb), provido de uma abertura estreita, para
dar passagem às partículas por ele emitidas. Envolvendo a lâmina de ouro (Au), foi colocada uma tela
protetora revestida de sulfeto de zinco, conforme figura abaixo.
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Observando as cintilações na tela revestida de sulfeto de zinco, Rutherford verificou que muitas
partículas atravessavam a lâmina de ouro sem sofrer desvio e que poucas partículas sofriam desvio.

De acordo com o experimento de Rutherford, está correto o que se afirma em:

a) As partículas α sofrem desvio ao colidir com os núcleos dos átomos de Au.

b) As partículas α possuem carga elétrica negativa.

c) Partículas α sofrem desvio ao colidir com elétrons dos átomos de Au.

d) Na ilustração, não foram indicadas as partículas α que não atravessaram a lâmina de Au.

e) O tamanho do átomo é cerca de 1.000 a 10.000 vezes maior que o seu núcleo.

Comentários
a) Certo. O núcleo atômico é uma região de alta densidade e apresenta partículas unidas por forças
fortes. As partículas alfa e o núcleo atômico apresentam cargas positivas, logo se repelem. A partícula alfa
ao ser atirada em direção ao núcleo sofrerá desvio.

AULA 00 – ATOMÍSTICA 70

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b) Errado. As partículas alfa são atraídas por um campo elétrico negativo, logo são positivas. Elas são
formadas, somente, por dois prótons e dois nêutrons.
c) Errado. Os elétrons não repelem as partículas alfa, portanto não sofreriam desvio. Os elétrons
podem ser absorvidos pelas partículas alfa formando, assim, átomos de hélio.
d) Errado. No desenho as partículas que ricochetearam na placa foram indicadas.
e) Errado. O tamanho do átomo é cerva de 10000 a 100000 vezes maior que o núcleo atômico.
Gabarito: A

4. (UFU MG/2017)
O texto faz referência às conclusões de Bohr ao explicar as dificuldades teóricas do modelo atômico
rutherfordiano.

A história do Modelo de Bohr

1. Que a energia radiada não é emitida (ou absorvida) da maneira contínua admitida pela
eletrodinâmica clássica, mas apenas durante a passagem dos sistemas de um estado "estacionário"
para outro diferente.

2. Que o equilíbrio dinâmico dos sistemas nos estados estacionários é governado pelas leis da
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mecânica clássica, não se verificando estas leis nas transições dos sistemas entre diferentes estados
estacionários.

3. Que é homogênea a radiação emitida durante a transição de um sistema de um estado


estacionário para outro, e que a relação entre a frequência n e a quantidade total de energia emitida é
dada por E = h∙n, sendo h a constante de Planck.

4. Que os diferentes estados estacionários de um sistema simples constituído por um elétron que
gira em volta de um núcleo positivo são determinados pela condição de ser igual a um múltiplo inteiro
de h/2 a razão entre a energia total emitida durante a formação da configuração e a frequência de
revolução do elétron. Admitindo que a órbita do elétron é circular, esta hipótese equivale a supor que
o momento angular do elétron em torno do núcleo é igual a um múltiplo inteiro de h/2p.

5. Que o estado "permanente" de um sistema atômico - isto é, o estado no qual a energia emitida é
máxima - é determinado pela condição de ser igual a h/2p o momento angular de cada elétron em torno
do centro da sua órbita.

Disponível em: <https://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/fismod/mod06/m_s04.html>


Acesso em: 15 abr. 2017.

O problema que motivou Bohr a propor suas explicações e, consequentemente, seu modelo,
baseou-se em qual das seguintes considerações?
a) O elétron acelerado irradia energia, estando sujeito a forças centrípetas que o levariam a
desenvolver órbitas espiraladas no sentido do núcleo.

AULA 00 – ATOMÍSTICA 71

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ESTRATÉGIA VESTIBULARES – ATOMÍSTICA

b) A massa do átomo estava concentrada no núcleo e os elétrons girariam em torno dele em órbitas
distintas com a mesma energia.

c) As órbitas possuíam quantidade de energia fixa e os elétrons, ao passar de uma órbita menos
energética para uma órbita mais energética, emitiriam energia.

d) Os experimentos desenvolvidos no laboratório de Rutherford estavam incorretos e os elétrons


ficariam retidos na folha de ouro, sem atravessá-la.

Comentários
a) Certo. O modelo de Rutherford, modelo anterior ao de Bohr, apresentava dois problemas:
repulsão dos prótons no núcleo e o movimento espiralado dos elétrons em direção ao núcleo. Segundo a
física clássica, os elétrons irradiam energia de seu movimento cinético em onda eletromagnética
reproduzindo, portanto, o movimento espiralado do elétron.
b) Errado. Cada órbita circular apresenta uma energia específica.
c) Errado. Um elétron, ao mudar de uma camada mais interna (de menor energia) para uma camada
mais externa (de maior energia), absorve energia.
d) Errado. Os experimentos elaborados por Rutherford utilizavam partículas alfa que, segundo o
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modelo atômico de Thomson, deveriam atravessar livremente o átomo.


Gabarito: A

5. (ENEM/2017)
Pesquisadores conseguiram estimular a absorção de energia luminosa em plantas graças ao uso de
nanotubos de carbono. Para isso, nanotubos de carbono “se inseriram” no interior dos cloroplastos por
uma montagem espontânea, através das membranas dos cloroplastos. Pigmentos da planta absorvem
as radiações luminosas, os elétrons são “excitados” e se deslocam no interior de membranas dos
cloroplastos, e a planta utiliza em seguida essa energia elétrica para a fabricação de açúcares. Os
nanotubos de carbono podem absorver comprimentos de onda habitualmente não utilizados pelos
cloroplastos, e os pesquisadores tiveram a ideia de utilizá-los como “antenas”, estimulando a conversão
de energia solar pelos cloroplastos, com o aumento do transporte de elétrons.

Nanotubos de carbono incrementam a fotossíntese de plantas.


Disponível em: http://lqes.iqm.unicamp.br. Acesso em: 14 nov. 2014 (adaptado).

O aumento da eficiência fotossintética ocorreu pelo fato de os nanotubos de carbono promoverem


diretamente a

a) utilização de água.

b) absorção de fótons.

c) formação de gás oxigênio.

AULA 00 – ATOMÍSTICA 72

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d) proliferação dos cloroplastos.

e) captação de dióxido de carbono.

Comentários

A absorção de energia luminosa é o critério utilizado na tecnologia dos nanotubos, que é consequência
da excitação dos elétrons. Os elétrons absorvem energia saltando para níveis de maior energia. Assim, o
único item que correlaciona a absorção de energia pelos elétrons à energia é o item B, absorção de fótons.
Os fótons são entendidos como pacotes/frações de energia.
Gabarito: B

6. (Unifacs BA/2016)
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Um laser, utilizado contra rugas, vem se mostrando eficaz para amenizar marcas de queimaduras e
atenuar a dor por elas produzidas. O tratamento está sendo aplicado por uma dermatologista de Miami,
Estados Unidos. Durante o tratamento, os tecidos das cicatrizes são praticamente retirados pela ação
do calor emitido, regenerando a pele. O alívio da dor ocorre após dias ou semanas depois de cada
sessão. O novo recurso disponível é um dos procedimentos do esforço para encontrar saídas contra
dores crônicas, condição que, segundo o Instituto Americano de Medicina, é o maior problema de saúde
pública do mundo.

A análise das informações do texto, sobre a aplicação do laser no tratamento da dor crônica e da
figura, permite corretamente inferir:

01. O laser é um emissor de radiação gama, γ, de alta energia eletromagnética.

02. A ação do calor é de vaporizar as células do tecido da cicatriz e promover a regeneração.

03. Ao passar do estado excitado para o metaestável, os elétrons absorvem energia no processo de
emissão de luz.

04. A luz de um flash sobre um íon de cromo, Cr3+, de um determinado laser constitui processo de
absorção de energia eletromagnética.

AULA 00 – ATOMÍSTICA 73

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05. A energia de excitação do elétron é completamente transferida em emissão de luz durante o


retorno de elétrons ao estado fundamental.

Comentários

01. Errado. No texto só ocorre menção à luz e ao infravermelho (calor). A radiação gama não
corresponde à um fenômeno da eletrosfera, mas sim nuclear. Durante o procedimento, constata-se uma
transição na eletrosfera.

02. Errado. Não ocorre vaporização, mas sim reparação. A vaporização é a passagem do estado líquido
para o gasoso, portanto, não ocorre vaporização do tecido da pele.

03. Errado. A passagem de um estado de maior energia para um estado de energia de menor energia,
sempre ocorrerá liberação de energia, portanto os elétrons liberam energia no processo de emissão de
luz.

04. Certo. A liberação de luz, somente, foi possível devido à absorção de energia dos elétrons. Se não
houvesse absorção de energia, não haveria estado excitado e, consequentemente, não haveria liberação
de energia luminosa.
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05. Errado. O texto faz referência ao aquecimento realizado sobre a pele. O aquecimento é provocado
pela radiação infravermelho que é uma onda eletromagnética de frequência menor que o vermelho.
Portanto, a energia total absorvida corresponde à energia luminosa e ao infravermelho.
Gabarito: 04

7. (UEA AM/2016)
A proporção entre os volumes do núcleo e da eletrosfera do átomo foi estimada por

a) Rutherford, com base na incidência de partículas alfa em lâminas metálicas.

b) Rutherford, com base em seus estudos sobre raios catódicos.

c) Thomson, em seus experimentos com ampolas contendo gás rarefeito.

d) Dalton, em seus estudos sobre proporções de reagentes em transformações químicas.

e) Dalton, em seus estudos sobre os gases componentes do ar.

Comentários

Os modelos atômicos de Dalton e Thomson não apresentam núcleo e eletrosfera, portanto não
apresentavam a proporção volume do núcleo e da eletrosfera. Rutherford realizou o experimento do
bombardeamento da lâmina de oura através de partículas alfa. O experimento de raios catódicos foi
realizado por Thomson para a descoberta dos elétrons.

AULA 00 – ATOMÍSTICA 74

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Gabarito: A

8. (UEPG PR/2015)
Com relação às teorias atômicas, assinale o que for correto.

01. Thomson propôs que o átomo seria uma esfera de carga elétrica positiva, não maciça, incrustada
de cargas negativas.

02. Dalton propôs que os átomos são esferas rígidas indivisíveis, que não podem ser criados nem
destruídos.

04. Rutherford propôs um modelo de átomo conhecido como sistema planetário, onde os elétrons se
mantêm em movimento circular ao redor do núcleo.

08. Bohr propôs entre seus postulados que os elétrons se movem ao redor do núcleo atômico central
em órbitas específicas, com energias definidas.

16. O salto de elétrons de um nível energético para outro também está entre os postulados de Bohr.

Comentários
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01. Certo. O modelo de Thomson foi intitulado de pudim com passas, o qual apresentava elétrons
(carga negativa) mergulhados em um fluido de carga positiva.
02. Certo. Segundo o modelo atômico de Dalton intitulado bola de bilhar, o átomo era uma partícula
esférica, maciça e indestrutível.
04. Errado. Rutherford propôs o modelo atômico sistema planetário, o qual apresentava os elétrons
se movimentando ao redor de um núcleo. As órbitas circulares que os elétrons ocupam só foi estabelecida
pelo modelo atômico de Bohr.
08. Certo. O modelo atômico de Bohr propunha que os elétrons ocupavam órbitas quantizadas, ou
seja, estas apresentam quantidade fixa de energia e formato circular.
16. Certo. A partir dos espectros descontínuos de luz dos elementos, Bohr defende que o elétron pode
absorver ou emitir energia, consequentemente, mudando de camada eletrônica.
Gabarito: 27

9. (UECE/2015)
Há cerca de dois mil e quinhentos anos, o filósofo grego Demócrito disse que se dividirmos a matéria
em pedacinhos, cada vez menores, chegaremos a grãozinhos indivisíveis, que são os átomos (a = não e
tomo = parte). Em 1897, o físico inglês Joseph Thompson (1856-1940) descobriu que os átomos eram
divisíveis: lá dentro havia o elétron, partícula com carga elétrica negativa. Em 1911, o neozelandês
Ernest Rutherford (1871-1937) mostrou que os átomos tinham uma região central compacta chamada
núcleo e que lá dentro encontravam-se os prótons, partículas com carga positiva.

AULA 00 – ATOMÍSTICA 75

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Atente à figura a seguir, que representa o núcleo e a eletrosfera do átomo.

Com relação à figura acima, é correto afirmar que

a) o núcleo é muito pequeno, por isso, tem pouca massa se comparado à massa do átomo.

b) mais de 90% de toda a massa do átomo está na eletrosfera.

c) considerando as reais grandezas do núcleo e da eletrosfera do átomo, se comparadas às suas


representações na figura, o tamanho da eletrosfera está desproporcional ao tamanho do núcleo.

d) a massa do núcleo é bem maior do que a massa da eletrosfera, cuja relação fica em torno de 100
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vezes.

Comentários

A massa de um átomo está concentrada no núcleo, porque a massa de um elétron é cerca de 1826
vezes menor que do próton.

O tamanho do núcleo é de 10000 a 100000 vezes menor que o tamanho do átomo, ou seja, se o átomo
fosse o Maracanã, o núcleo seria uma bola de pingue-pongue ou a cabeça de um alfinete. Portanto, o
tamanho do núcleo na imagem acima deveria ser, consideravelmente, menor.
Gabarito: C

10. (Fac. de Ciências da Saúde de Barretos SP/2014)


O modelo atômico que considera como elemento químico o conjunto de partículas maciças,
indestrutíveis, de mesma massa e sem a presença de cargas elétricas é o de

a) Dalton.

b) Rutherford.

c) Demócrito.

d) Bohr.

e) Thomson.

AULA 00 – ATOMÍSTICA 76

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Comentários

O único modelo atômico que apresenta o átomo como indivisível é o modelo de Dalton, sendo o átomo
esférico, maciço e indivisível. Demócrito não apresenta modelo experimental atômico, apenas reflexões
sobre o assunto. No modelo de Thomson possui elétrons, no modelo de Rutherford apresenta prótons e
elétrons e no modelo de Bohr apresenta prótons, nêutrons e elétrons.
Gabarito: A

11. (FAMERP SP/2018)


O íon 𝟒𝟎
𝟐𝟎𝑪𝒂
𝟐+
e o átomo 𝟒𝟎
𝟏𝟖𝑨𝒓 apresentam o mesmo número

a) de massa e de elétrons.

b) atômico e de elétrons.

c) de massa e de nêutrons.

d) atômico e de massa.
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e) atômico e de nêutrons.

Comentários

O íon cálcio possui:

Número de massa Prótons Nêutrons elétrons


(A)

40 20 A=Z + n Se fosse neutro,


apresentaria 20
40= 20 + n
elétrons, porém possui
N = 20 18 elétrons porque
perdeu dois elétrons.

O íon argônio apresenta:

Número de massa Prótons Nêutrons elétrons


(A)

AULA 00 – ATOMÍSTICA 77

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40 18 A=Z + n Por ser um átomo


neutro, possui 18
40= 18 + n
prótons e 18 elétrons.
N = 22

Gabarito: A

12. (UDESC SC/2018)


Após a realização de uma série de experimentos foi detectado um íon Q 2–, que possui carga 2–,
possuindo assim número de elétrons igual a um gás nobre. O gás nobre em questão possui número
atômico 18 e número de massa 40.

Assinale a alternativa que contém, sequencialmente, o elemento Q e seu número atômico.

a) O elemento Q é o argônio e possui número atômico 18.

b) O elemento Q é o oxigênio e possui número atômico 8.


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c) O elemento Q é o cloro e possui número atômico 17.

d) O elemento Q é o enxofre e possui número atômico 16.

e) O elemento Q é o enxofre e possui número atômico 18.

Comentários

O gás nobre apresenta 18 prótons e 18 elétrons, portanto o ânion Q2- apresenta 18 elétrons. Sabendo
que o íon Q2- possui dois elétrons a mais que a quantidade de prótons, então apresenta 16 prótons. O
elemento químico é definido pela quantidade de prótons em seu núcleo que corresponde ao número
atômico, portanto, o elemento químico de número atômico 16 é o enxofre.
Gabarito: D

13. (UDESC SC/2016 - adaptado)


Na Inglaterra por volta de 1900, uma série de experimentos realizados por cientistas, como Sir
Joseph John Thompson (1856-1940) e Ernest Rutherford (1871-1937), estabeleceu um modelo do átomo
que serviu de base à teoria atômica. Atualmente, sabe-se que três partículas subatômicas são os
constituintes da maior parte dos átomos: próton, nêutrons e elétrons. Desta forma, o átomo constituído
por 17 prótons, 18 nêutrons e 17 elétrons possui número atômico e número de massa,
sequencialmente, igual a:

a) 17 e 18

AULA 00 – ATOMÍSTICA 78

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b) 34 e 52

c) 17 e 17

d) 17 e 35

e) 35 e 17

Comentários

Número de massa Prótons Nêutrons elétrons


(A)

A=Z + n 17 18 17

A = 17 + 18

A = 35
Gabarito: D
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14. (UECE/2016)
Sobre o elemento químico hidrogênio, assinale a afirmação FALSA.

a) É o mais leve de todos os elementos.

b) Foi o primeiro a ser formado após o fenômeno Big Bang.

c) Pode ser obtido através de uma reação de metal com ácido concentrado.

d) Todos os seus átomos possuem prótons, nêutrons e elétrons.

Comentários

a) Certo. O hidrogênio apresenta um próton e um elétron, portanto a massa de um próton é


praticamente igual à massa do átomo de hidrogênio.

b) Certo. O próton é formado por partículas menores que ele, portanto a fusão dessas partículas, ao
formar um próton, dá origem ao átomo de hidrogênio.

c) Certo. Os metais que são mais reativos os ácidos liberam gás hidrogênio. Exemplos desses metais:
metais alcalinos, alcalinoterrosos, alumínio, manganês, zinco, ferro, cobalto, níquel e chumbo.

d) Errado. O átomo de hidrogênio (1H) não possui nêutron em seu núcleo. O hidrogênio é formado
por 1 próton e 1 elétron.
Gabarito: D

AULA 00 – ATOMÍSTICA 79

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15. (UESPI/2011)
Considerando os dados a seguir, e que A e M são isóbaros, e M e Z são isótopos, determine os
números atômicos e de massa de cada um dos átomos.
3y+5 2x+2 4y
X+1A xM y+3Z

a) 14; 14; 12.


7A 6M 6Z

b) 12; 12; 10.


6A 5M 5Z

c) 14; 15; 15.


7A 7M 6Z

d) 13; 12; 12.


6A 6M 7Z

e) 11; 11; 12.


5A 6M 6Z

Comentários
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Portanto,

𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 1: 3𝑦 + 5 = 2𝑥 + 2

𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 2: 𝑦 + 3 = 𝑥
Substituindo (y+3) na equação 1, temos:

3𝑦 + 5 = 2(𝑦 + 3) + 2

3𝑦 + 5 = 2𝑦 + 6 + 2

𝑦=3
Assim, y +3 = x → 3 + 3 = x → x = 6.

Substituindo os valores encontrados nos átomos, temos:

AULA 00 – ATOMÍSTICA 80

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Gabarito: A

16. (UERJ/2014)
Uma forma de identificar a estabilidade de um átomo de qualquer elemento químico consiste em
relacionar seu número de prótons com seu número de nêutrons em um gráfico denominado diagrama
de estabilidade, mostrado a seguir.
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São considerados estáveis os átomos cuja interseção entre o número de prótons e o de nêutrons se
encontra dentro da zona de estabilidade mostrada no gráfico.

Verifica-se, com base no diagrama, que o menor número de massa de um isótopo estável de um
metal é igual a:

a) 2

b) 3

c) 6

d) 9

Comentários

Os elementos químicos são identificados pelos números atômicos, portanto, no gráfico apresentado
na questão temos cinco elementos químicos: hidrogênio, hélio, lítio, berílio e boro. Desses elementos
químicos, somente, lítio e berílio são metais.

Segundo o gráfico, para o elemento lítio (3 prótons), temos dois isótopos: um com 3 nêutrons e outro
com 4 nêutrons, e, consequentemente, apresentam números de massa iguais a 6 e 7, respectivamente.
Segundo o gráfico, para o elemento berílio (4 prótons), temos três isótopos: um com 4 nêutrons, outro
com 5 nêutrons e outro com 6 nêutrons, e, consequentemente, apresentam números de massa iguais a
8, 9 e 10, respectivamente.

AULA 00 – ATOMÍSTICA 81

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Portanto, o elemento metálico que apresenta o menor valor de número de massa é o 3Li6.
Gabarito: C

17. (UERJ/2013)
A descoberta dos isótopos foi de grande importância para o conhecimento da estrutura atômica da
matéria.

Sabe-se, hoje, que os isótopos 54Fe e 56Fe têm, respectivamente, 28 e 30 nêutrons.

A razão entre as cargas elétricas dos núcleos dos isótopos 54Fe e 56Fe é igual a:

a) 0,5

b) 1,0

c) 1,5

d) 2,0

Comentários
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Perceba que o comando da questão diz respeito à carga elétrica nuclear. NUCLEAR! O que possui carga
e se encontra no núcleo? O próton. Sabendo que os dois átomos de ferro são do mesmo elemento
químico, logo apresentam o mesmo número de prótons. Portanto, a razão entre os números de prótons
(cargas elétricas dos núcleos) é igual a 1.
Gabarito: B

18. (FGV SP/2012)


A tabela seguinte apresenta dados referentes às espécies K, K+, Ca2+ e S2–.

Em relação a essas espécies, são feitas as seguintes afirmações:

I. K+ e Ca2+ são isótonos;

II. K e Ca2+ são isóbaros;


III. K+ tem mais prótons que K;

IV. K+ e S2– têm o mesmo número de elétrons.

AULA 00 – ATOMÍSTICA 82

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É correto apenas o que se afirma em

a) I e II.

b) I e III.

c) I e IV.

d) II e III.

e) II e IV.

Comentários

I. Certo. Os íons K+ e Ca2+ possuem o mesmo número de nêutrons (22) e diferentes números
atômicos, deste modo são isótonos.

II. Errado. K+ apresenta número de massa igual a 41 (19 + 22), enquanto o número de massa do Ca 2+
é igual a 42, então esses íons não são isóbaros.

III. Errado. As duas espécies comparadas são do mesmo elemento químico, logo possuem o mesmo
número de prótons.
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IV. Certo. K+ apresenta 18 elétrons (19 elétrons, quando átomo neutro, menos 1 elétron) e o Ca 2+
apresenta 18 elétrons (20 elétrons, quando átomo neutro, menos 2 elétrons).
Gabarito: C

19. (UFU MG/2011)


Há um grande medo nas pessoas em relação aos avanços das técnicas nucleares. Porém, áreas como
a medicina, a agricultura e particularmente a indústria farmacêutica são beneficiadas com o
desenvolvimento destas técnicas. A radioterapia, por exemplo, que teve sua origem na aplicação do
elemento rádio pelo casal Curie, para destruir células cancerosas, é hoje realizada com radioisótopos
do iodo, como o iodo-131, em terapia para eliminar lesões, identificadas nos radiodiagnósticos da
tireóide.

Fonte: http://www.cnen.gov.br/ensino/apostilas/aplica.pdf

Sobre esse radioisótopo, assinale a alternativa correta.

a) A principal diferença entre radioisótopos do iodo, como o iodo-131 e o iodo-123, está no número
de prótons presentes no núcleo destes elementos.

b) O iodo-131 possui 77 nêutrons e seu número atômico é 53.

c) Sabendo que o iodo-131 é incorporado ao corpo do paciente através da ingestão de iodeto de


potássio (KI), pode-se afirmar que, neste composto, o número de oxidação do iodo é -1.

AULA 00 – ATOMÍSTICA 83

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d) Os isótopos, que são átomos de diferentes elementos químicos, podem ser explicados a partir dos
postulados de Dalton sobre a teoria atômica.

Comentários

a) Errado. O número atômico do elemento iodo é 53, portanto os isótopos iodo-131 e o iodo-123
possuem 78 e 70 nêutrons, respectivamente.

b) Errado. O iodo-131 possui 78 nêutrons.

c) Certo. O átomo de iodo recebe um elétron quando se liga ao átomo de potássio. Essa transferência
de elétrons produz dois íons: o ânion I- e o cátion K+. O número de oxidação de uma espécie química iônica
é igual a sua carga, portanto o nox (número de oxidação) do iodo quando ligado ao potássio é -1.

d) Errado. segundo Dalton, os átomos são indivisíveis e seus elementos químicos, eram identificados
por suas massas e tamanhos.
Gabarito: C

20. (UFPR/2010)
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Considere as seguintes afirmativas sobre dois elementos genéricos X e Y:

• X tem número de massa igual a 40;

• X é isóbaro de Y;

• Y tem número de nêutrons igual a 20.


Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, o número atômico e a configuração
eletrônica para o cátion bivalente de Y.

a) 20 e 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2.

b) 18 e 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2.

c) 20 e 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 4p2.

d) 20 e 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6.

e) 18 e 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6.

Comentários

AULA 00 – ATOMÍSTICA 84

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A = ZY + n, sendo Zy o número de prótons do átomo Y.

40 = ZY + 20

ZY = 20

Como ZY é um átomo neutro, então o número de prótons é igual ao número de elétrons.

A distribuição eletrônica de 20Y é 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2, portanto a distribuição eletrônica de seu cátion
bivalente (20Y2+) é 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6.
Gabarito: D
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21. (UFPR/2017)
As propriedades das substâncias químicas podem ser previstas a partir das configurações eletrônicas
dos seus elementos. De posse do número atômico, pode-se fazer a distribuição eletrônica e localizar a
posição de um elemento na tabela periódica, ou mesmo prever as configurações dos seus íons.

Sendo o cálcio pertencente ao grupo dos alcalinos terrosos e possuindo número atômico Z = 20, a
configuração eletrônica do seu cátion bivalente é:

a) 1s2 2s2 2p6 3s2

b) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6

c) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p64s2

d) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p64s23d2

e) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p64s24p2

Comentários

O cátion bivalente é a espécie química que apresenta dois elétrons a menos que o número de prótons.
Portanto,

20Ca é 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 e 20Ca


2+ é 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6.
Gabarito: B

AULA 00 – ATOMÍSTICA 85

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22. (ACAFE SC/2017)


Baseado nos conceitos sobre distribuição eletrônica, analise os itens a seguir.

I. 24Cr = [Ar] 4s2 3d4


II. 29Cu = [Ar] 4s2 3d9
III. 26Fe2+ = [Ar] 4s2 3d4
Assinale a alternativa correta.

a) Todos os itens estão incorretos.

b) Todos os itens estão corretos.

c) Apenas I e II estão corretos.

d) Apenas III está correto.

Comentários

Os elementos cromo e cobre correspondem a exceção da distribuição eletrônica d 4 e d9. Por questão
de aumentar a estabilidade do átomo, as configurações que terminariam em 4s 2 3d4 e 4s2 3d9 se
transformam em 4s1 3d5 e 4s1 3d10. Contudo, as configurações eletrônicas dos itens I e II estão erradas.
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Sabendo que o argônio possui número atômico igual a 18, o 26Fe apresenta a seguinte distribuição
eletrônica [Ar] 4s2 3d6, ao perder dois elétrons da camada de valência se torna [Ar] 3d6. Item III errado.
Gabarito: A

23. (UDESC SC/2017)


O quadro abaixo apresenta o número de prótons, nêutrons e elétrons de quatro espécies químicas.

Com base no quadro, analise as proposições.

I. A espécie I é um isótopo da espécie II.


II. A espécie II é o ânion Cl–.
III. A espécie III tem distribuição eletrônica: [Ar]4s23d104p4.
IV. A espécie IV é o cátion Li+.
V. A espécie I é um átomo neutro.
Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas II, IV e V são verdadeiras.

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b) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.

c) Somente as afirmativas III, IV e V são verdadeiras.

d) Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.

e) Somente as afirmativas I, II e V são verdadeiras.

Comentários
I. Errado. As espécies I e II não são isótopos porque possuem os números de prótons diferentes.
II. Certo. A espécie II possui mais elétrons do que prótons.
III. Certo. A espécie III possui 34 elétrons e tem distribuição eletrônica: [Ar]4s23d104p4.
IV. Certo. A espécie IV apresenta 3 prótons, logo é o elemento Lítio e possui 1 elétron a menos,
portanto é um cátion monovalente.
V. Errado. A espécie I não é um átomo neutro porque ocorre desigualdade no número de elétrons e
prótons.
Gabarito: D
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24. (IME RJ/2016)


Identifique a alternativa em que a configuração eletrônica da espécie química representada, em seu
estado fundamental, é dada por:

a) Cu+

b) Sn2+
c) Cd

d) Ge2+

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e) Zn+

Comentários

A configuração eletrônica da espécie química fornecida é [Ar] 4s2 3d10. Sabendo que o número atômico
do argônio é 18, a espécie possui 30 elétrons. A partir dos seguintes dados dos elementos químicos: 29Cu,
+ 2+ 2+ e Zn+ apresentam 28, 48, 48, 30 e 29 elétrons,
50Sn, 48Cd, 32Ge e 30Zn. As espécies Cu , Sn , Cd, Ge

respectivamente. Assim, a única configuração eletrônica permitida é para a espécie Ge2+.


Gabarito: D

25. (ESCS DF/2015)


Em 2013, o comércio internacional de minério de ferro foi de 1,23 bilhão de toneladas, dado que
ilustra claramente o fenômeno da globalização. Nesse cenário, o Brasil ocupa posição de destaque
porque possui a segunda maior reserva do planeta, em termos de ferro contido no minério. Os dois
principais minérios encontrados no Brasil são a hematita (Fe2O3) e a magnetita (Fe3O4). O ferro também
é comumente encontrado na siderita (FeCO3).
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No estado fundamental de energia, um átomo de ferro possui exatamente

a) seis elétrons em orbitais d.

b) seis elétrons em orbitais f.

c) seis elétrons em orbitais s.

d) dezoito elétrons em orbitais p.

Comentários

A distribuição eletrônica do ferro, em seu estado fundamental, é 1s 2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6 que
apresenta as seguintes características:

- 8 elétrons em orbitais s.

- 12 elétrons em orbitais p.

- 6 elétrons em orbitais d.

- 0 elétrons em orbitais f.
Gabarito: A

26. (UFJF MG/2015)


O metal que dá origem ao íon metálico mais abundante no corpo humano tem, no estado
fundamental, a seguinte configuração eletrônica:

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nível 1: completo; nível 2: completo; nível 3: 8 elétrons; nível 4: 2 elétrons

Esse metal é denominado:

a) ferro (Z=26).

b) silício (Z = 14).

c) cálcio (Z = 20).

d) magnésio (Z= 12).

e) zinco (Z= 30).

Comentários

Os 4 níveis completos da tabela periódica são:

Níveis Subníveis Número de elétrons por nível

1 1s2 2
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2 2s2 2p6 8

3 3s2 3p6 3d10 18

4 4s2 4p6 4d10 4f14 32

Segundo o elemento representado:

Nível 1: 2 elétrons
Nível 2: 8 elétrons

Nível 3: 8 elétrons

Nível 4: 2 elétrons

Total: 2+8+8+2 = 20 elétrons.

Resposta: átomo neutro de cálcio com 20 prótons.


Gabarito: C

27. (IFSP/2014)
Silício é um elemento químico utilizado para a fabricação dos chips, indispensáveis ao
funcionamento de praticamente todos os aparelhos eletrônicos. Esse elemento possui número atômico
igual a 14. Sendo assim, o número de elétrons da camada de valência do átomo de silício no estado
fundamental é

AULA 00 – ATOMÍSTICA 89

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a) 1.

b) 2.

c) 3.

d) 4.

e) 5.
Comentários

A distribuição eletrônica do átomo de silício (Z=14) é 1s2 2s2 2p6 3s2 3p2. Esse átomo apresenta dois
elétrons na primeira camada, 8 elétrons na segunda e 4 elétrons na terceira, sendo esta a última camada
(camada de valência).
Gabarito: D

28. (UECE/2017)
Na distribuição eletrônica do 38Sr88, o 17º par eletrônico possui os seguintes valores dos números
quânticos (principal, secundário, magnético e spin):
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a) 4, 2, 0, –½ e +½.

b) 4, 1, +1, –½ e +½.

c) 4, 1, 0, –½ e +½.

d) 4, 2, –1, –½ e +½.

Comentários

A distribuição eletrônica em orbitais do átomo de estrôncio

Identificando o 17º par:

O par eletrônico se encontra no quarto nível (n=4), no subnível p ( =1), no orbital do meio (m = 0) e
um elétron girando para o sentido horário e outro anti-horário (+1/2 ou -1/2 e vice-versa).
Resposta: 4, 1, 0, +1/2 e -1/2 ou 4, 1, 0, -1/2 e +1/2.
Gabarito: C

AULA 00 – ATOMÍSTICA 90

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29. (PUC Camp SP/2016)


Durante a fusão nuclear que ocorre no Sol, formam-se átomos de hélio 𝟒𝟐𝑯𝒆 . Esse átomo possui

a) 2 prótons e 2 nêutrons.

b) 2 prótons e 4 nêutrons.

c) 2 prótons e nenhum nêutron.

d) 4 prótons e 2 nêutrons.

e) 4 prótons e nenhum nêutron.

Comentários

O hélio apresenta número de massa igual a 4 e dois prótons.

A=Z+n

4=2+n
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n=2
Gabarito: A

30. (UEG GO/2016)


De acordo com o modelo atômico atual, a disposição dos elétrons em torno do núcleo ocorre em
diferentes estados energéticos, os quais são caracterizados pelo número quântico principal e
secundário.

Para o elétron mais energético do átomo de escândio no estado fundamental, os números quânticos
principal e secundário são respectivamente

a) 3 e 0

b) 3 e 2

c) 4 e 0

d) 4 e 2
Comentários

Para caracterizar os dois primeiros números quânticos não é necessário realizar a distribuição
eletrônica em orbitais. A distribuição eletrônica, em ordem energética, de níveis e subníveis para o
escândio ( Z=21) é 1s2 2s2 2p6 3s3 3p6 4s2 3d1. O elétron mais energético se encontra no nível 3 e subnível
d, ou seja, número quântico principal 3 (n=3) e número quântico secundário 2 ( =2).
Gabarito: B

AULA 00 – ATOMÍSTICA 91

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31. (UFRR/2016)
Qual o número máximo de elétrons que podem estar presentes no nível quântico principal, n = 3?

a) 8

b) 18

c) 32

d) 2

e) 28

Comentários

Níveis Subníveis Número de elétrons por nível

1 1s2 2

2 2s2 2p6 8
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3 3s2 3p6 3d10 18

4 4s2 4p6 4d10 4f14 32

5 5s2 5p6 5d10 5f14 32

6 6s2 6p6 6d10 18

7 7s2 7p6 8

O nível 3 completo apresenta os níveis 3s2 3p6 3d10 que somam 18 elétrons.
Gabarito: B

32. (UEPG PR/2015)


O número de elétrons do ânion X2– de um elemento X é igual ao número de elétrons do átomo
neutro de um gás nobre, esse átomo de gás nobre apresenta distribuição eletrônica igual a 1s 2 2s2 2p6
3s2 3p6 e número de massa 40. Diante disso, assinale o que for correto.

01. O número atômico do elemento X é 16.

02. Para os átomos do elemento X, o número quântico secundário dos elétrons do subnível 2p é 2.

04. A eletrosfera dos átomos do elemento X está dividida em 3 camadas ou níveis com energias
definidas, onde se localizam os elétrons.

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08. Átomos do elemento X perdem 2 elétrons para adquirir a configuração X 2–.

Comentários

O gás nobre citado no texto apresenta 18 elétrons, assim 18 prótons. O ânion X 2- possui dois elétrons
a mais que o número de prótons, portanto apresenta 18 elétrons e 16 prótons. Julgando os itens, temos:

01. Certo. A distribuição do elemento X neutro é 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4, logo, apresenta 16 prótons e 16
elétrons.

02. Errado. O número quântico secundário para subnível p é 1.

04. Certo. A distribuição eletrônica do elemento 16X é 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4.

08. Errado. Se os átomos X perdem elétrons devem possuir carga positiva, X 2+.
Gabarito: 05

33. (UDESC SC/2013)


Assinale a alternativa correta sobre o modelo atômico atual.
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a) O número de prótons é sempre igual ao número de nêutrons, em todos os átomos.

b) Os elétrons se comportam como partículas carregadas, girando ao redor do núcleo em órbitas


definidas.

c) A descrição probabilística de um elétron em um orbital p gera uma forma esférica em torno do


núcleo.

d) Orbital é a região mais provável de se encontrar o elétron a uma certa distância do núcleo.

e) Os átomos são formados pelas partículas elétrons, prótons e nêutrons, cujas massas são
semelhantes.
Comentários

a) Errado. Quanto maior o número de prótons, maior será a quantidade de nêutrons para diminuir a
repulsão eletrostática entre os prótons. A existência de isótopos comprova que o número de prótons
pode ser diferente do número de nêutrons. Exemplo: 6C12 e 6C14.

b) Errado. O modelo no modelo atômico atual o elétron não ocupa toda a órbita (camada eletrônica),
mas ocupa uma região que fica no nível de energia sendo chamada de orbital.

c) Errado. O orbital s apresenta formato esférico, enquanto o orbital p apresenta formato de halter.

d) Certo. Orbital é a região de maior probabilidade (acima de 90%) de encontrar o elétron dentro de
um subnível.

e) Errado. A massa do elétron é muito mais leve que a massa do próton e do nêutron.

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Gabarito: D

11. Considerações Finais das Aulas


Pronto! “O primeiro de muitos!” Parabéns!

Não deixe de revisar esse capítulo, posteriormente. Como fazer isso? Sugestão: aplique a revisão
1/15/30, ou seja, 1 dia, 15 dias e 30 dias. Após terminar a resolução, confira o Gabarito e compare com a
sua primeira resolução. Observe evoluções e reforce apontamentos nessa comparação. Esse passo é
muito importante para o seu aprendizado. Aprender é um processo contínuo e gradual.

“O começo é a metade do
todo”

Platão

13. Referências
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Figura 1 – Shutterstock. Disponível em < https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/light-


bulb-four-elements-fire-air-78710977?src=library >. Acesso em 06 de fevereiro de 2019.

Figura 2 – Free Images. Disponível em < https://pt.freeimages.com/photo/alchemic-vials-2-1143670


>. Acesso em 06 de fevereiro de 2019.

Figura 3 – Wikipedia. Disponível em < https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Lavoisier_-


_Trait%C3%A9_%C3%A9l%C3%A9mentaire_de_chimie,_1789_-_3895821_F.tif >. Acesso em 06 de
fevereiro de 2019.

Figura 4 – Wikipedia. Disponível em <


https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/41/Dalton%27s_symbols_of_the_elements._1806
_Wellcome_M0004592.jpg >. Acesso em 06 de fevereiro de 2019.

Figura 5 – Shutterstock. Disponível em <


https://www.shutterstock.com/pt/download/confirm/661937875?src=61sXPBGh8jLsmAqT_xVtXA-1-
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Figura 6 – Wikipedia. Disponível em <


https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/2c/John_Dalton_Signature_c1827.svg >. Acesso
em 07 de fevereiro de 2019.

Figura 7 – Wikipedia. Disponível em <


https://pt.wikipedia.org/wiki/Alessandro_Volta#/media/File:VoltaBattery.JPG >. Acesso em 06 de
fevereiro de 2019.

AULA 00 – ATOMÍSTICA 94

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Figura 8 – Shutterstock. Disponível em <


https://www.shutterstock.com/pt/download/confirm/518691688?src=LuCL_qBk93pSmtWnV6nBHA-1-
0&size=huge_jpg >. Acesso em 07 de fevereiro de 2019.

Figura 9 – Wikipedia. Disponível em <


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fevereiro de 2019.

Figura 10 – Wikipedia. Disponível em <


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Acesso em 07 de fevereiro de 2019.

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alpha-beta-gamma-rays-electric-495529042?src=library >. Acesso em 07 de fevereiro de 2019.

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2019.

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AULA 00 – ATOMÍSTICA 95

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Figura 20 – Unsplash. Disponível em < https://unsplash.com/photos/k8OCHhEymME >. Acesso em 08


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Acesso em 12 de fevereiro de 2019.

Bibliografia

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http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172014000400020 >. Acesso em 06 de
fevereiro de 2019.

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http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-08252017000200008 >. Acesso em
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Armando A. de Sousa e Brito. “FLOGISTO”, “CALÓRICO” & “ÉTER”. Disponível em <


http://www.scielo.mec.pt/pdf/ctm/v20n3-4/v20n3-4a08.pdf >. Acesso em 06 de fevereiro de 2019.

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h/22914-h.htm >. Acesso em 06 de fevereiro de 2019.

Câncer de pele. Disponível em < http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-


problemas/cancer-da-pele/64/ >. Acesso em 08 de fevereiro de 2019.

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