social do processo de insolvência. 2. Uma sociedade comercial por quotas está insolvente desde que o seu ativo seja inferior ao passivo, desde que nenhuma pessoa responda pessoal e ilimitadamente, por forma direta ou indireta. Comente. A afirmação é verdadeira. A lei prevê um conceito especial que já não se aplica a todos os devedores, mas apenas àqueles entes que estão circunscritos no critério especial do nº 2 do artigo 3º do CIRE. Trata-se, antes de mais, de pessoas coletivas e patrimónios autónomos por cujas dívidas nenhuma pessoa singular responda pessoal e limitadamente, direta ou indiretamente. A enquadrar nestas figuras temos, no caso, as sociedades por quotas (artigo 197º, nº3 do CSC). Este conceito especial de insolvência fica preenchido com a manifesta superioridade do passivo em relação ao ativo, avaliados segundo as normas contabilísticas aplicáveis. Porém, as regras não serão aplicáveis se o ativo exceder o passivo, com base em algum dos critérios enunciados nas alíneas a) a c) do nº 3 do artigo 3º. Assim, para efeitos de ativo e passivo são relevantes os elementos identificáveis, mesmo que não constem do balanço, apurados pelo seu justo valor (alínea a)). Quando o devedor for titular de uma empresa, a valorização baseia-se numa perspetiva de continuidade ou de liquidação, consoante o que se afigurar mais provável (alínea b)). Em terceiro lugar, para efeitos de apuramento do passivo, não devem ser consideradas as dívidas a ser pagas à custa de fundos distribuíveis ou do ativo restante depois de satisfeitos ou acautelados os direitos dos demais credores do devedor (alínea c)). Por último, o artigo 20º, nº 1, alínea h), atendendo à importância dos elementos de contabilidade da empresa para este efeito, acrescenta aos índices da situação de insolvência o atraso superior a 6 meses na aprovação e depósito das contas a que essas entidades eventualmente estejam obrigadas por força da lei. Em suma, parece lícito afirmar-se que a estes entes são aplicáveis alternativamente os dois conceitos de insolvência previstos nos nº 1 e 2 do artigo 3º. 3. Em caso de insolvência iminente de uma sociedade comercial por quotas, que deveres impendem sobre os gerentes e sobre os próprios sócios? O legislador equipara à situação de insolvência atual a situação de insolvência iminente, desde que o devedor se tenha apresentado à insolvência (artigo 3º, nº 4). 4. Diga quais são os institutos jurídico-processuais a que um devedor poderá recorrer para evitar a produção dos efeitos da declaração de insolvência de uma empresa. Diga quais são os institutos jurídico-processuais a que um credor poderá recorrer para evitar a produção dos efeitos da declaração de insolvência de uma empresa.
5. Os critérios sobre a insolvência que, como consequência da resolução em
benefício da massa insolvente, resultem para o terceiro de má fé são considerados como subordinados e todos os critérios subordinados resolúveis em benefício da massa insolvente. Comente. 6. Identifique e explicite os afloramentos de boa fé objetiva e subjetiva e consequências no instituto de exoneração do passivo restante.
Responsabilidade Tributária dos Sócios e Administradores de Empresas: Artigos 134 e 135 do CTN: Limitações da Responsabilidade das Pessoas Físicas por Dívidas Tributárias das Pessoas Jurídicas